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Introdução à Farmacotécnica

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AULA 01
Introdução da Farmacotécnica 
Prof. Higor Cartaxo@JessicaJulioti
@Cessetembro
@higor_cartaxo
•Aula 01: Introdução a Farmacotécnica
•Aula 02: Formas Farmacêuticas, Formas
Farmacêuticas Solidas e Semissólidas;
•Aula 03: Formas Farmacêuticas Líquidas
e Especiais/Diferenciadas;
•Aula 04: Cálculos Farmacotécnicos;
•Aula 05: Perguntas e Respostas
FARMACOTÉCNICA
 Farmacologia (melhor via de administração do medicamento, sucesso
terapêutico, a melhor forma de apresentação e, consequentemente, a
técnica envolvida no preparo);
 Química Farmacêutica e a farmacognosia – têm relação direta com a
produção de medicamento, uma vez que são responsáveis pela
obtenção e desenvolvimento dos princípios ativos.
INTRODUÇÃO A FARMACOTÉCNICA
DEFINIÇÃO
 Farmacotécnica é enfim a ciência responsável pelo desenvolvimento e
produção de medicamentos, levando-se em conta efeito terapêutico e a
estabilidade desejados, condições de acondicionamento, transporte e
armazenamento, bem como forma ideal de administração e
dispensação.
 Fármaco: substância ativa, insumo farmacêutico para modificar
um estado patológico em benefício da pessoa a qual se
administra o medicamento;
 Medicamento: produto farmacêutico tecnicamente obtido, que
contém um ou mais fármacos;
 Medicamento Magistral: medicamento preparado na farmácia
cuja prescrição estabelece a composição, forma farmacêutica e a
posologia.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
 Medicamento Oficinal: é um medicamento preparado na farmácia,
cuja fórmula está descrita nos compêndios oficiais;
 Especialidade Farmacêutica: produto farmacêutico industrializado
que pode ser:
• Medicamento de Referência: medicamento cuja patente expirou,
podendo ser reformulado;
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
• Medicamento Genérico: bioequivalente a um medicamento de
referência;
• Medicamento Similar: possui o mesmo princípio ativo, forma e
dose do medicamento referência.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
 Forma Farmacêutica: é a forma na qual o medicamento é
apresentado, podendo ser líquida, sólida, semissólida ou gasosa.
 Fórmula farmacêutica: composição do medicamento, considerando
a dose do fármaco e percentuais dos demais componentes.
 Dose: quantidade de fármaco suficiente para produzir efeito
terapêutico ideal.
 Posologia: frequência com que uma dose é administrada para
manter níveis plasmáticos terapêuticos.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Quanto a Farmacografia: forma de prescrição oficinais, magistrais,
e especialidades;
 Segundo o princípio ativo: alopáticos e homeopáticos;
 Quanto ao uso: externo e interno;
CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
 Quanto à via de administração: oral, injetável, intramuscular,
tópico, oftálmico, nasal, auricular, retal , vaginal;
 Quanto à forma física: líquido, plásticos ou semissólidos, sólidos,
gasosos.
CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
 Pesagem e/ou tomada de volume
 Trituração ou tamisação
 Caracteres organolépticos
 Ponto de fusão
 Avaliação do laudo de análise do fabricante/fornecedor
OPERAÇÕES BÁSICAS
CONTROLE DE QUALIDADE
 Adquirir matérias-primas de fornecedores confiáveis e
qualificados, criando meios e critérios para este procedimento;
 Implementar e supervisionar o controle de qualidade de acordo
com aspectos éticos e legais;
RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO 
RESPONSÁVEL TÉCNICO
 Avaliar prescrições médicas quanto a sua adequação, concentração,
compatibilidades, posologia e via de administração;
 Estipular as condições adequadas de manipulação, conservação,
transporte, dispensação e controle do produto;
 Elaborar procedimentos operacionais (POP´s), treinando e
qualificando o pessoal responsável para que estes sejam seguidos
com rigor;
Fazer a manutenção dos arquivos informatizados de documentação
correspondente a todas as etapas envolvidas no processo: laudos de
compra, certificados de análise de fornecedores e controle de qualidade,
relatórios de preparação de fórmulas, datas de entrada e saída, entre
outras;
Participar e viabilizar a participação de membros da equipe em programas
de qualificação continuada em todas as áreas pertinentes à produção,
incluindo: desenvolvimento de formulações, garantia e qualidade,
farmacovigilância, informática, entre outras;
Prestar atenção farmacêutica necessária aos pacientes, objetivando a
administração correta dos produtos.
Um receituário ou prescrição deve apresentar os seguintes requisitos:
 Identificação do médico, incluindo
 Identificação do paciente;
Data;
 Legibilidade da receita e concordância dos termos segundo DCB;
Dose do fármaco e indicação posológica.
CONFERÊNCIA DE FÓRMULAS
No que diz respeito às questões técnicas, a conferência da prescrição 
exigirá conhecimentos específicos relacionados a problemas de 
incompatibilidade, erro de dosagem.
 A pesagem de fármacos é um procedimento essencial;
 Princípio ativo no medicamento;
 Sem a garantia de uma proporção pré-definida e adequada do
fármaco;
 O medicamento perde seu valor terapêutico e a farmácia perde
sua credibilidade.
PESAGEM
 Erros acidentais mais comuns no processo de pesagem:
1. Falha na interpretação ou conversão das unidades. Ex:
miligramas(mg) por gramas(g).
2. Descuido na observância de fatores de conversão (Fc) sal-base(ex:
fluoxetina base PM = 309.33; fluoxetina cloridrato PM = 345.79 Fc =
1.12 309.33/345.79 * 100 = 89.46% Fc = 100/89.5 = 1.12)
3. Descuido na observação dos fatores de correção relacionados à
diluição aplicados a fármacos muito potentes (ex.: o hormônio T3 é
convenientemente diluído geometricamente 1: 100, logo deve-se
aplicar o fator 100)
4. Não observação de concentrações constantes nos laudos de
qualidade emitidos pelos fornecedores (ex.: vitamina E 50% deve-
se aplicar fator 2, no betacaroteno a 10% deve-se aplicar fator 10.
1. Acerto de prumo – nivelar;
2. Uso de recipientes leves ou compatíveis;
3. Tara da balança;
4. Tempo de estabilização de aproximadamente 15 minutos (para
balanças eletrônicas).
CUIDADOS NA PESAGEM
Princípios ativos: responsáveis pela ação farmacodinâmica propriamente
dita;
 Coadjuvantes: atuam na promoção da estabilidade ou biodisponibilidade;
 Veículos: em princípio são inertes e têm a função básica de veicular o
fármaco, ou seja, conduzi-lo pela via de administração escolhida em sua
devida proporção.
COMPONENTES DE FORMULAÇÃO
São componentes que integram os medicamentos com funções diversas.
 1.1. Coadjuvantes terapêuticos: geralmente se visa efeito
farmacodinâmico ou farmacocinético sinergismo, redução de efeitos
adversos.
Ex,.: carbidopa e ácido clavulânico, associados à levodopa e
penicilina aumentam a meia-vida destes por inibição metabólica.
COADJUVANTES FARMACÊUTICOS
 Alguns exemplos de coadjuvantes terapêuticos: queratolíticos,
emolientes, promotores de penetração cutânea, os molhantes, os
tampões, todos relacionados à eficácia de ação do fármaco.
 1.2. Coadjuvantes Técnicos
Possuem as mais variadas funções, podendo interferir nos
aspectos químicos, físicos, físico-químicos e biológicos da
formulação.
Entre eles: estabilizantes químicos reduzem a susceptibilidade de
um ou mais componentes da formulação a reações químicas
adversas.
No que diz respeito aos aspectos biológicos temos os coadjuvantes
envolvidos na resistência do medicamento frente à contaminação
microbiana e aqueles envolvidos nas propriedades organolépticas.
 1.2.1. Estabilizantes Químicos: antioxidantes, quelantes, tamponantes,
acidificantes e alcalinizantes.
a) Antioxidantes: previnir oxidação do princípio ativo ou do
medicamento como um todo: BHT, tocoferol, metabissulfito de
sódio;
b) Quelantes: evitam que catalisem um processo de oxidação. Ex.:
EDTA, ácido cítrico, ácido tartárico;
c) Tamponantes: são agentes que mantém o pH em uma faixa estreita
ótima de estabilidade. Os principais sistema tampão são: citrato de
sódio/ácido cítrico; fosfatos alcalinos, bicarbonatos/gás carbônico,etc;
d) Acidificantes: têm a função de baixar o pH para um valor compatível e
de maior estabilidade, especialmente frente à hidrólise. Podem ainda
conferir um sabor ácido agradável, acidulantes. Ex.: ácido cítrico, ácido
clorídrico, ácido tartárico, etc;
e) Alcalinizantes: possuem a função de elevar o pH. Ex.: hidróxido de
sódio, carbonato de sódio, citrato de sódio, amônia, trietanolamina,
fosfato disódico.
 1.2.2. Estabilizantes Físico-Químicos
Os coadjuvantes técnicos deste grupo exercem mudanças
quimicamente reversíveis na interação fármaco e veículo.
Ionização, protonação, a solvatação, alteração da constante
dielétrica, redução da tensão interfacial, efeitos de eletrólitos
sobre o potencial zeta. Os principais coadjuvantes desta classe
são: tensoativos (emulsificantes e molhantes), co-solventes e
solventes, acidulantes, alcalinizantes, eletrólitos, floculantes e
coagulantes.
a) Tensoativos, emulsificantes e molhantes: agentes que diminuem
a tensão interfacial entre duas fases de polaridades distintas. Os
emulsificantes são tensoativos utilizados na estabilização de
emulsões constituídos por líquidos imiscíveis. Ex.: lauril sulfato de
sódio, álcool acetílico, cetiol, estaratos, ésteres de sorbitano., Tween.
b) Alcalinizantes e acidificantes: além de garantir a estabilidade
química, promovem estabilidade física por promoção da dissolução
via ionização.
c) Eletrólitos, coagulantes e floculantes: atuam sobre as cargas
superficiais residuais de partículas sólidas ou amorfas, evitando a
sedimentação. Ex.: complexos e sais metálicos, polímeros hidrófilos.
 1.2.3. Estabilizantes Físicos
 são aqueles relacionados à estabilidade física do produto em
processo, tais como doadores de consistência (viscosidade,
espessantes e/ou agentes suspensores), agentes envolvidos na
coesão do pó (aglutinantes) e os agentes de revestimento ou
cobertura (plastificantes, formadores de películas, revestimento
entérico e revestimento de açúcar).
a) Viscosificantes, agentes suspensores e espessantes:
diminuem a fluidez ou conferem consistência. Ex.: viscosificante -
glicerina, propilenoglicol, trietanolamina; agentes suspensores –
CMC, Carbopol, natrosol, bentonita, Veegum, caolin, ágar, goma
guar, goma xantana; espessante – parafina, ceras, álccol
estearílico, álcool cetílico, Lanette N, Polawax;
b)Lubrificantes, deslizantes e antiaderentes: melhoram as
características reológicas do pó, uniformizando o peso de
comprimidos e cápsulas durante o processo de enchimento;
c) Lubrificantes: estearato de magnésio, de cálcio, de zinco, o
silicone, a parafina e o polietilenoglicol. Deslizantes – sílica
coloidal, amido de milho e talco. Antiaderentes o estearato de
magnésio e o talco;
d) Aglutinantes: são utilizados para garantir a coesão de
granulados e comprimidos. Ex.: gomas, ácido algínico, CMC,
etilcelulose, povidona, gelatina;
e) Agente de Cobertura: são agentes utilizados para revestir
comprimidos ou cápsulas a fim de conferir a estes proteção
adicional contra decomposição química ou sabores
desagradáveis. Pode ser cobertura de açúcar (glicose líquida,
sacarose), cobertura polimérica (hidroetilcelulose, metilcelulose,
hidroxipropilcelulose, hidroxiproprilmetilcelulose) e revestimentos
entéricos(etilcelulose, acetoftalato de celulose, goma laca 35%);
f) Desagregantes: são usados em comprimidos para promover sua
desintegração, facilitando a dispersão e absorção. Podem atuar
por ter mecanismos: intumescimento (celulose, alginato de sódio,
croscarmelose), por formação de canalículos (ex.: glicose, frutose,
lactose, sacarose, maltose) e por efervescência (bicarbonato de
sódio).
 1.2.4. Estabilizantes Biológicos – são os coadjuvantes utilizados
contra a proliferação microbiana.
a) Conservantes antimicrobianos: evitam proliferação de
microorganismos em geral (ex.: nipagin, nipazol, álcool benzílico,
cloreto de benzalcônio, clorobutanol);
b)Conservantes antifúngicos: utilizados na prevençaõ de
crescimento de fungos. Exemplos: butilparbeno, etilparabeno,
metilparabeno (Nipagin), propilparabeno (Nipazol), ácido
benzóico, benzoato de sódio.
 1.3. Agentes Corretivos
 Têm a função de modificar as propriedades organolépticas de
cor, sabor e aroma.
a) Corantes: amarelo de tartarazina, azul de metileno,
urucum;
b) Flavorizantes: menta, vanilina, essências de abacaxi,
hortelã, morango;
c) Edulcorantes: xarope, glicose, frutose, sorbitol, glicerina e
adoçantes, como a sacarina, aspartame, ciclamato.
 1.4. Veículos
São agentes carreadores do fármaco. Devem ser inertes e
inócuos. Têm a função de completar a forma de dosagem
aumentando o volume, possibilitar a quantificação da dose
certa de fármaco e permitir a administração do mesmo.
a) Veículos em forma líquidas: água destilada, etanol,
propilenoglicol, glicerina, óleos;
b) Veículos em formas plásticas: são as bases tais como:
géis, cremes, loções, pomadas, pastas, óleos diversos;
c) Veículos em formas sólidas: são os excipientes e
diluentes.
c.1) Excipientes e Diluentes: conjunto de componentes que não
são princípio ativo que compõem a fórmula. Função básica é a
de complementar o peso de formas sólidas. Ex.: amido, talco,
celulose microcristalina.
d) Veículos em formas gasosas: os Propelentes teriam a função
de veículo em formas gasosas, pois são agentes responsáveis
pelo desenvolvimento da pressão necessária em um frasco de
aerossol, permitindo a expulsão do produto quando a válvula é
acionada. Ex.: CO2 e CFC´s como diclorofluorometano.
@JessicaJulioti
@Cessetembro
@higor_cartaxo
O conteúdo desse curso foi oferecido pelo 
Centro Educacional Sete de Setembro 
em parceria com o Professor Higor Cartaxo
AULA 02
Formas Farmacêuticas, Formas Farmacêuticas Solidas 
e Semissólidas
@JessicaJulioti
@Cessetembro
@higor_cartaxo
Prof. Higor Cartaxo
•Aula 01: Introdução a Farmacotécnica
•Aula 02: Formas Farmacêuticas, Formas
Farmacêuticas Solidas e Semissólidas;
•Aula 03: Formas Farmacêuticas Líquidas
e Especiais/Diferenciadas;
•Aula 04: Cálculos Farmacotécnicos;
•Aula 05: Perguntas e Respostas
FARMACOTÉCNICA
FORMA FARMACÊUTICA
 Medicamento disposto para seu uso imediato, e resultante da
mistura de substancias adequadas e convenientes para
determinada finalidade terapêutica;
 É o estado final que as substancias medicinais apresentam depois
de submetidos a uma ou mais operações farmacêuticas executadas
com a finalidade de facilitar e administrar, visando um melhor efeito
terapêutico.
FORMA FARMACÊUTICA
 Os medicamentos não são administrados no seu estado puro ou
natural aos pacientes, mas sim como parte de uma formulação, ao
lado de uma ou mais substâncias (Adjuvantes (Coadjuvantes),
Veículo ou Excipiente) que desempenham várias funções
farmacêuticas.
 Os adjuvantes farmacêuticos tem por finalidade solubilizar,
suspender, espessar, diluir, emulsionar, estabilizar, preservar, colorir
e melhorar o sabor da mistura final, a fim de fornecer uma forma
farmacêutica agradável e eficiente.
 Podem existir várias formas farmacêuticas de um determinado 
princípio ativo. 
 Os Motivos são: 
• Proteger a substância durante o percurso pelo organismo;
• Garantir a presença no local de ação;
• Facilitar a ingestão da substância ativa;
 Influenciam na Escolha: 
• Vias de Administração 
• Velocidade (Tempo) de Ação
• Tipos de paciente 
 É a descrição quantitativa e qualitativa dos componentes que fazem
parte da forma farmacêutica.
 Fórmulas Oficinais
• São aquelas cuja fórmula e técnica se encontram inscritas e
descritas na Farmacopéia.
 Fórmulas Magistrais
• São aquelas cuja fórmula é da autoria do clínico, e que o
farmacêutico prepara seguindo essas prescrições.
Fórmulas Especializadas (Especialidades Farmacêuticas)
• São aquelas que se encontram já preparadas e embaladas, e que
se apresentam sob um nome de fantasia ou sob uma
denominação da substância ativa que entra na sua composição.
São normalmentepreparadas por laboratórios farmacêuticos.
Substância Ativa
• representa o componente da formulação responsável pelas ações
farmacológicas.
 No caso de haver mais de uma substância ativa, teremos:
Base:
• É a substância ativa com maior atividade farmacológica, quer pela
sua potência, quer pelo seu volume.
PRINCÍPIO ATIVO 
Adjuvante (Coadjuvante) Terapêutico:
• Outra (s) Substância (s) Ativa (s) que complementam a ação da
base.
Sinergismo
• Ação de uma droga na promoção ou no aumento da efetividade
de uma outra droga.
Capaz de aumentar em até 40% o efeito analgésico de substâncias
associadas.
Substâncias que suas propriedades visam estabilizar, conservar,
espessar o meio e favorecer a dissolução.
Visa também corrigir o produto final em suas propriedades
organolépticas (CORRETIVO).
• Edulcorantes;
• Aromatizantes e Flavorizantes;
• Corantes.
ADJUVANTE TÉCNICO 
 Todo componente de uma formulação que serve para dissolver,
suspender ou misturar-se homogeneamente com outros ingredientes
para facilitar sua administração ou tornar possível sua confecção.
VEÍCULO :
• Diz respeito a parte líquida da formulação na qual estão 
dissolvidos os demais componentes
EXCIPIENTE : 
• Ingrediente inerte, SÓLIDO, que misturado ao princípio ativo, 
servem para dar volume e peso ao medicamento. 
VEÍCULO OU EXCIPIENTE 
Sólidas
• Cápsulas, Comprimidos (orais e vaginais), Drágeas, Hóstias,
Implantes, Óvulos, Papéis, Pérolas, Pílulas, Pós, Supositórios.
Pastosas
• Cataplasma, Cremes, Pastas, Pomadas, Unguentos.
QUANTO A FORMA FÍSICA 
Líquidas 
• Suspensões, Emulsões, Xaropes, Enemas, Óleos medicinais, 
Alcoolatos, Alcoolaturas, Colutório, Linimentos, Poções, Tinturas. 
Gasosas 
• inalantes. 
 Especiais
• São aquelas formas farmacêuticas que, ou podem se apresentar
em mais do que uma forma física, ou se encontram num estado
da matéria diferente dos anteriores.
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS 
Formas farmacêuticas sólidas contendo princípios ativos
normalmente preparados com auxilio de adjuvantes farmacêuticos
adequados.
Os comprimidos podem variar em tamanho, forma, peso, dureza,
espessura, características de desintegração e em outros aspectos,
dependendo do uso a que se destinam e do método de fabricação
A maioria dos comprimidos é administrada pela via oral, também são
destinados à administração sublingual, bucal ou vaginal.
COMPRIMIDOS
 Vantagens
• Elegância na apresentação, fácil uso, portáveis
• Maior estabilidade em relação as outras formas
• Maior facilidade em administrar fármacos insolúveis em água
• Menor sensação de sabores e odores desagradáveis
Desvantagens
• Podem provocar irritação na mucosa gástrica
• Favorece a formação de complexos com os alimentos
 Comprimidos não revestidos: 
• Possuem camada única, ou múltiplas camadas dispostas
concentricamente ou paralelamente. Os primeiros resultam de
uma única compressão e os segundos de compressões
sucessivas efetuadas com partículas de diferentes
composições.
 DRÁGEAS - Comprimidos revestidos e drágeas: 
• São recobertos por uma ou mais camadas constituídas por
misturas de substâncias diversas, como resinas naturais. As
substâncias utilizadas para o revestimento são geralmente
aplicadas sob a forma de solução ou de suspensão em condições
que favoreçam a evaporação do veículo.
 Drágea : 
• Forma farmacêutica sólida cujo o núcleo é um comprimido que 
passou por um processo de revestimento com açúcar e corante. 
 Comprimidos de liberação Controlada ou modificada:
• São formas farmacêuticas que não liberam imediatamente todo o
fármaco, fazendo-o de forma gradual e contínua em diferentes
tempos e locais;
• são formulados para uma liberação lenta e gradual, controlando a
velocidade de absorção durante um determinado período de
tempo.
• São preparados com adjuvantes especiais ou por processos particulares,
ou recorrendo aos dois meios, simultaneamente, de modo a mundificar-
lhes a velocidade ou o local de liberação do ou dos princípios ativos.
 Siglas nos Medicamentos
• CR: Liberação Controlada, DEPOT: Ação Prolongada, DL:
Desagregação Lenta, DURILES: Desintegração Equilibrada , L: Lenta,
LP: Liberação Prolongada, OROS: Sistema Oral de Liberação
Osmótica, REPETABS: Tablete Duplo de Repetição, RETARD: Ação
Retardada, SPANDETS: Comprimido Especial de Liberação
Controlada, SR: Liberação Lenta.
COMPRIMIDOS LIBERAÇÃO CONTROLADA 
 Tipos:
 Liberação Sustentada
• manter constante a concentração plasmática do fármaco por um
período, geralmente, de 8 a 12 horas, intervalo de tempo maior
que a forma convencional
 Liberação Retardada (Revestimento entérico)
• As formas de liberação retardada prolongam o período de latência,
ou seja, o intervalo de tempo entre a administração e a detecção
do fármaco na corrente sanguínea.
1) proteger a mucosa gástrica da ação irritante do fármaco;
2) proteger o fármaco da destruição pelo suco gástrico;
3) proteger fármacos melhor absorvidos em regiões definidas do
intestino.
 Liberação repetida
• Possibilitam a manutenção do efeito terapêutico por um maior
período de tempo em relação a forma convencional, substituindo
uma nova administração do fármaco .
• ocorre a liberação de uma dose individual logo após a sua
administração, que se apresenta na camada mais externa do
comprimido, e uma segunda ou terceira doses liberadas de 4 a 6
horas após a ingestão
 Liberação Prolongada 
• São disponibilizadas duas doses do fármaco, a primeira, chamada
de dose inicial de liberação imediata, necessária para produzir o
efeito farmacológico desejado sem causar danos ao organismo. A
segunda, chamada dose de manutenção, é liberada de modo
gradual, com a finalidade de prolongar a extensão da resposta
farmacológica
 Comprimido Tamponado
• Comprimido revestido por uma película protetora de hidróxido de
alumínio ou hidróxido de magnésio, permitindo a utilização deste
medicamento por pessoas que sofram de gastrite ou úlcera.
 Comprimidos Efervescentes
• Comprimido não revestido em cuja composição existe geralmente
um ácido e um carbonato ou bicarbonato capaz de reagir
rapidamente em presença de água libertando gás carbônico.
Destina-se a ser dissolvido ou disperso em água antes da
administração.
COMPRIMIDOS - TIPOS 
 Comprimidos Mastigável e Sublingual
• Na maioria das vezes não são revestidos;
• A sua forma é estabelecida de tal modo que vai permitir a liberação
lenta e uma ação local ou libertação e absorção por via sublingual
ou pelas paredes da cavidade bucal;
• Desintegram suavemente na boca com ou sem mastigação, sendo
preparados por granulação úmida e compressão, utilizando-se
graus mínimos de dureza.
 Comprimido Vaginal
• Forma farmacêutica destinada à aplicação no canal vaginal;
• A libertação do princípio ativo é feita por desagregação do veículo
que é constituído por um pó higroscópico.
 São preparações de consistência sólida, constituídas por um
invólucro duro ou mole, de forma e capacidade variáveis, que contêm
uma quantidade de princípio ativo que normalmente se usa de uma
só vez.
 Tem forma cilíndrica ou ovóide e é formado por duas partes que se
encaixam, que devem ser soldadas e, se destinam a conter
substâncias medicinais sólidas, pastosas ou líquidas.
CÁPSULAS
 Geralmente o invólucro é feito de gelatina (cápsula dura) ou de
gelatina adicionada de emolientes como glicerina e sorbitol (cápsula
mole ou elástica), este pode ainda ser opaco ou transparente e
corado ou incolor.
 As cápsulas gelatinosas podem ser administradas por vias
diferentes da bucal preparando -se cápsulas para aplicação retal,
nasal e vaginal.
Vantagens
• libertam, rapidamente os medicamentos depois da ingestão
• mais fácil deglutição do que os comprimidos
• Possibilidade de desenvolvimento de Liberação Controlada
Desvantagens
• por ser de fácil abertura, algumas pessoas com dificuldade para
engolir cápsulas, acabam retirando o pó eengolindo, fazendo com
que muitas vezes seu efeito seja alterado.
 Cápsulas Duras
• São constituídas por duas partes cilíndricas, arredondadas nos
extremos, apresentando diâmetros e comprimentos diferentes. A
parte mais comprida serve para adicionar as substâncias
medicamentosas, e a outra atua como uma espécie de tampa na
qual se encaixa a primeira. O ajustamento das duas metades
consegue-se por simples ação mecânica, podendo proceder-se à
colagem das duas porções, mediante o emprego de soluções de
gelatina ou goma arábica.
• As cápsulas gelatinosas duras são consideradas, atualmente, uma
das melhores formas para acondicionar substâncias
medicamentosas, pois protegem contra a ação da luz, do ar e da
umidade, além disso, são facilmente administradas; possibilitam em
alguns casos a associação de substâncias normalmente
incompatíveis; impedem que se notam o sabor e o odor
desagradável dos fármacos; preparadas facilmente e com grande
precisão de dosagem (+ ou – 1%); ocupam pequeno volume;
conservam-se bem e a sua apresentação é atraente.
 Cápsulas Moles
• O invólucro é mais espesso que o das cápsulas duras. É
constituído por uma só parte que pode apresentar variadas
formas.
• Geralmente os invólucros são formados, cheios e fechados
durante um único ciclo de fabricação e na sua composição pode,
às vezes, figurar uma substância ativa.
• Líquidos podem ser incluídos diretamente, sólidos são
normalmente dissolvidos ou dispersos em excipientes apropriados
para obter uma solução ou dispersão de consistência pastosa.
 Cápsulas gastro-resistentes
• Podem ser duras ou moles.
• São preparadas com um invólucro que resiste à ação do suco
gástrico, sendo de queratina, quitina ou glúten.
 São múltiplas as razões de preparo
• O princípio ativo não deve ser digerido nem degradado no
estômago
• A substância medicamentosa só deve produzir o seu efeito
máximo no duodeno ou no jejuno.
 Cápsulas de liberação modificada
• Também podem ser dura ou mole. Seu conteúdo, ou invólucro, ou
ambos, contêm adjuvantes ou são preparados de tal modo que
são susceptíveis de modificar a velocidade ou o lugar de liberação
de substâncias medicamentosas.
 São preparações farmacêuticas pequenas de consistência firme,
sensivelmente esférica, e que se destinam a serem deglutidas sem
mastigar;
 Seu peso varia entre 0,1 e 0,5g;
 Podem ser Gastro-solúvel ou Gastro-resistente.
PÍLULAS 
Vantagens
• Mascaram o cheiro e sabor desagradável;
• Resistentes às alterações pela luz, umidade e ar;
• Podem ser revestidas para proteção dos agentes medicinais, para
promover desagregação no suco entérico.
 A especialidade médica que mais a utiliza é a ginecologia;
 São administradas por via oral.
 São constituídos por substâncias medicamentosas associadas a
açúcar e/ou adjuvantes, cujo conjunto tem aspecto homogêneo;
 São preparados umedecendo-se o pó ou mistura de pós desejada,
e passando a massa umedecida por uma tela para que produza os
grânulos no tamanho desejado;
 Podem ser revestidos ou efervescentes.
GRÂNULOS
Vantagens
• Os grãos constituintes não aderem entre si;
• Mais agradáveis de ingerir que os pós;
• A posologia é facilmente mantida;
• Podem ser envolvidos com revestimentos protetores, ao
contrário dos pós.
 As especialidades médicas que mais a utilizam são: a
gastroenterologia e a cardiologia;
 São administrados por via oral.
 Mistura de fármacos e/ou substâncias químicas finamente
divididas e na forma seca;
 Obtidos por pulverização de substâncias dessecadas à mais baixa
temperatura possível não devendo ultrapassar os 45ºC.
PÓS
 Pós para administração oral
• São geralmente administrados com ou em água ou outro líquido
apropriado. Podem também ser deglutidos diretamente.
Apresentam-se em embalagens unitárias, quer como preparações
multi dose.
 Pós-efervescentes
• Apresentam-se como os anteriores, porém contêm em sua
formulação substâncias ácidas e carbonatos ou bicarbonatos
(básicos) que reagem rapidamente na presença de água liberando
dióxido de carbono.
TIPOS 
 Pó para aplicação local
• São isentos de aglomeráveis palpáveis de partículas. Quando se
destinar especificamente a ser aplicado em ferida aberta
extensa ou em pele gravemente afetada, a preparação deve ser
estéril.
 Pó para preparação de medicamentos
• Parenterais, Suspensão, Solução
Vantagens
• Possui maior absorção gastro-intestinal
• Diminui o risco de irritações (Uso tópico)
Desvantagens
• Decomposição de materiais higroscópicos, deliqüescentes ou
aromáticos,
• Custos elevados na fabricação de doses uniformes e
individuais.
 As especialidades médicas que mais utilizam são a pediatria e a
geriatria.
-Balança analítica
-Phmetro
-Espátula de Inox
-Vidro de relógio
-Bastão de vidro
-Cálice graduado 
-Gral com pistilo
-Bicarbonato de sódio
-Carbonato de sódio
-Benzoato de sódio
-Sacarina
-Aroma de abacaxi
MATERIAL NECESSÁRIO:
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES/ AÇÕES
Formulação de pó efervescente
Bicarbonato de sódio............. 462mg/g
Carbonato de sódio................90mg/g
Ácido cítrico..........................438mg/g
Benzoato de sódio.................1 mg/g
Sacarina.................................1mg/g
Aroma Abacaxi qsp...............1g
Quantidade a ser preparada: 15g F.S.A.
1. Pesar as matérias-primas separadamente em vidro de relógio;
2. Em um grau iniciar triturando a sacarina, o Benzoato de sódio e posteriormente adicionar o
Ácido cítrico efetivando nova trituração;
3. Em outro grau triturar o Bicarbonato de sódio e o Carbonato de sódio e após pulverização
transferir para o grau contendo os demais componentes da formulação;
4. Adicionar o Aroma abacaxi e efetivar uma nova trituração até obter um pó homogêneo;
5. Após mistura dos pós, pesar para o sachet a quantidade de 5g;
6. Após fazer teste de dissolução, sabor em um copo de água mineral e verificar o Ph;
7. Rotular os demais sachet.
TÉCNICA DE PREPARAÇÃO
 São formas farmacêuticas destinadas à inserção em orifícios
corporais nos quais, amolecem, se dissolvem e exercem efeitos
sistêmicos ou localizados;
 São preparações farmacêuticas sólidas com formato adequado para
introdução no reto, devendo fundir à temperatura do organismo ou
dispersar em meio aquoso;
SUPOSITÓRIOS 
 Efeito Local 
• Anti-hemorroidas, Laxativos, fármacos adstringente, desinfetantes, 
anestésicos, anti-inflamatório. 
 Efeito Sistêmico
• Analgésicos, Antirreumáticos, Espasmódicos, Antiasmáticos, 
Expectorantes, Antieméticos, Antigripais
USOS
 Substituem as preparações que se administram por via 
gastrointestinal 
• fármacos irritantes, nauseosos, com cheiro e sabor desagradável 
 Há diversos princípios ativos que são melhor absorvidos por via retal 
do que por via oral
• Sais de cálcio, vitamina D, meticilina. 
 Substituem medicações parenterais, hipodérmicas e intramusculares 
• Quando os fármacos determinam reações locais ou quando 
influenciam no metabolismo muscular. 
 Substituem a administração endovenosa quando esta for arriscada,
ou o doente não tolerar injeções.
Desvantagem
• Desconforto terapêutico
 As especialidades médicas que mais utilizam os supositórios são a
pediatria e a geriatria;
 São preparações farmacêuticas sólidas, como formato adequado,
para a aplicação vaginal; devendo dispersar ou fundir à temperatura
do organismo;
 São preparações de forma ovóide com consistência sólida,
destinadas à serem introduzidos na vagina;
 São obtidos por incorporação de princípios medicamentosos em
excipientes hidrodispersíveis, como a glicerina gelatinada, e menos
vezes em excipientes lipofílicos.
ÓVULOS 
 Efeito Local
• Fármacos Adstringentes e Anti-infecciosos
Desvantagens
• Pode ocorrer irritação na mucosa vaginal;
• Pode ocorrer absorção de substâncias que deveriam agir apenas
no local de aplicação e o mesmo passa a agir sistematicamente
USOS
São preparações farmacêuticas sólidas, de formatovariados, contendo
substâncias aromatizantes, destinadas a dissolverem lentamente na cavidade
oral sendo de uso local ou sistêmicos;
São formas sólidas destinadas a se dissolverem lentamente na boca,
constituída por grande quantidade de açúcar e mucilagens associadas a
princípios medicamentosos.
PASTILHAS
Pastilhas Duras
• Destinada a se dissolver na cavidade bucal, compreendendo pelo
menos um princípio ativo, caracterizada em que ela compreende,
por outro lado, pelo menos um agente matricial permitindo
retardar a liberação do ou dos princípios ativos que permanece,
então, em contato prolongado com a esfera bucofaríngea, o
tempo de dissolução na cavidade bucal sendo de, pelo menos, 15
minutos.
TIPOS
 Pastilhas Gomosa
Usos 
• Tratamento Local e Sistêmico;
• A especialidades médicas que mais utiliza as pastilhas é a Pediatria e 
Geriatria. 
FORMAS FARMACÊUTICAS SEMI-SÓLIDAS 
@Cessetembro
 São preparações de consistência semi-sólidas, de aspecto
homogêneo, destinadas a serem aplicadas na pele ou em certas
mucosas, com a finalidade de exercerem uma ação local ou de
promoverem a penetração percutânea dos princípios
medicamentosos;
 As pomadas mantêm-se fixas no local de aplicação, devido a sua
adesividade, são agentes hidratantes muito eficazes e possibilitam
a máxima ação terapêutica do fármaco incorporado, se adaptam
as cavidades mucosas e a superfície da pele.
POMADAS
@Cessetembro
 É contra indicada em lesões agudas porque determinam uma
oclusão da pele e acabam diminuindo as trocas gasosas
cutâneas, acentuando o processo inflamatório.
 Pomadas propriamente ditas
• São constituídas por um excipiente de fase única no qual podem
ser dispersas as substâncias líquidas ou sólidas;
• O veículo é constituído por excipientes lipofílicos, sendo uma
pomada gordurosa.
 Pomadas hidrófobas
• Os excipientes mais vulgarmente utilizados são a vaselina,
parafina, óleos vegetais ou gorduras animais.
TIPOS
 Pomadas absorventes de água
• Os excipientes são os de uma pomada hidrófoba nos quais são
incorporados emulsionantes do tipo água – óleo, tais como a
lanolina, álcoois de lanolina, ésteres de sorbitano, monoglicerídeos
e álcoois gordos
 Pomadas hidrófilas
• Preparações cujos excipientes são miscíveis com água, como o
polietilenoglicóis.
 A principal via de administração é a Tópica;
 As especialidades médicas que mais as utilizam é a dermatologia,
oftalmologia.
 Pomadas de aplicação vaginal
• São pomadas mais ácidas, devido ao fato de o pH vaginal ser bem
menor, nos casos normais, que o pH cutâneo.
USOS
 Pomadas oftálmicas
• São preparações semi-sólidas, estéreis, destinadas a ser
aplicadas nas conjuntivas;
• Contêm uma ou várias substâncias medicamentosas dissolvidas
ou dispersas em excipiente apropriado, isentos de propriedades
irritantes para as conjuntivas.
 São emulsões semi-sólidas contendo substância medicamentosa, dissolvida
ou suspensa na fase aquosa ou oleosa. A maioria dos cremes são emulsões
de óleo em água, embora se preparem numerosos cremes de água em óleo.
 Na preparação de um creme (Água/Óleo ou Óleo/Água) a escolha do
emulgente é extremamente importante, pois o equilíbrio hidrófilo - lipófilo é
uma propriedade aditiva, podendo eleger dois ou mais emulsivos de sinal
contrário, desde que a mistura proporcione o EHL adequado a emulsão
água/óleo ou óleo/água.
POMADA CREMOSA OU CREMES 
@Cessetembro
 Os cremes óleo/água de emulgente de ânion ativo, apresentam geralmente
elevado poder de penetração na pele; tem propriedades umectantes que lhes
permitem atravessar a barreira lipídica cutânea que emulsionam. Já os de
emulgentes tensoativos não iônicos possuem uma penetração mais difícil e
fraca poder umectante;
 Os cremes água/óleo são menos penetrantes, possuem ação endodérmica ou
epidérmica usados como protetores cutâneos, e com o seu alto teor de água
não são desidratantes e espalham-se facilmente na pele, não são bem
tolerados pela epiderme, são emolientes, muito utilizados como veículos
para fármacos antissépticos e parasiticidas.
 A desvantagem é que possuem efeitos mais lentos e intensos que as
pomadas;
 Administração Tópica;
 As especialidades médicas que mais utiliza os Cremes são a Dermatologia
e Ginecologia.
CREMES
 Os géis são definidos como sistemas semi-sólidos composto por
dispersões de pequenas partículas inorgânicas ou de grandes
moléculas orgânicas, encerradas por um líquido;
 Os géis nos quais as macromoléculas se distribuem por todo o
líquido, de tal maneira que não há ligações aparentes entre elas e o
líquido, são conhecidos como géis monofásicos;
 Os géis são considerados dispersões coloidais porque contêm
partículas de dimensão coloidal.
POMADA GELEIA OU GEL
 Géis hidrófobos (óleo gel)
• São aqueles cujos excipientes são constituídos habitualmente por
parafina líquida adicionada de compostos polietilênicos, por óleos gordos
gelificados pelo óxido de silício coloidal ou por sabões de alumínio ou de
zinco.
 Géis hidrófilos (hidrogel)
• São aqueles cujos excipientes são habitualmente a água, a glicerina e o
propilenoglicol gelificados com auxílio de agentes geleficantes
apropriados, como o amido, os derivados de celulose, os polímeros
carboxivilínicos e os silicatos de magnésio-alumínio.
TIPOS
 Administração Tópica;
 A especialidade médica que mais utiliza os Géis é a Dermatologia.
GEL
 São preparações de aplicação cutânea que contém apreciável
quantidade de substâncias pulverulentas;
 A presença de elevadas concentrações de pós, torna as pastas
completamente diferentes das pomadas propriamente ditas, pois
apresentam um ligeiro efeito secante, absorvendo os exsudados
cutâneos, o que se deve à adsorção ou à capilaridade, não
causando congestão dos tecidos, como sucede com as pomadas;
 Os dermatologistas receitam-nos em doenças da pele que haja
tendência para a formação de crosta ou de vesículas.
POMADA PASTOSA OU PASTA 
 As pastas são utilizadas para ações estritamente epidérmicas, já
que o poder de penetração dos fármacos que transportam é
diminuto, são especialmente empregadas como veículo de
fármacos anti-sépticos e adstringentes;
 Podem também ser administradas em superfícies úmidas ou
molhadas.
PASTAS 
 De acordo com os excipientes utilizados em sua preparação, as
pastas podem ser divididas em dois grupos principais:
Pastas preparadas com excipientes hidrófilos:
• geles de pectina, de gelatina glicerinada, etc.;
Pastas preparadas com excipientes gordurosos:
• vaselina, parafina líquida, lanolina, ceras, banhas, etc...
Vantagens
• Podem ser aplicadas tanto em superfícies úmidas quanto
molhadas, já que apresentam poder de absorver secreções,
atuam como descongestionante, e apresentam ação refrescante,
pois há evaporação dos constituintes líquidos da pasta.
Desvantagem
• Menor atividade terapêutica, se comparada com as pomadas; 
• A especialidade médica que mais utiliza as Pastas é a 
Dermatologia. 
 São formas farmacêuticas constituídas por massas moles e úmidas
de matérias sólidas, podendo veicular substâncias medicamentosas;
 Podem apresentar diversos efeitos quando aplicadas sobre a
superfície cutânea;
 A vantagem da cataplasma é que ele apresenta capacidade
absorvente;
 A desvantagem é a grande possibilidade de contaminação por
microorganismos.
CATAPLASMAS 
 São pomadas mais resistentes que contém, além da base, uma
resina;
 São utilizados quando se pretende um maior tempo de atuação e
um efeito de proteção nas superfícies externas sem elasticidade;
 A vantagem é que o unguento sofre menos alterações que as
pomadas, além de conferir uma consistência maior.
POMADA RESINOSA OU UNGUENTO 
 Forma farmacêutica semi-sólida para aplicação externa. Consiste
de uma base adesiva contendo um ou mais princípios ativos
distribuídos em uma camada uniforme num suporte apropriado
feito de material sintético ou natural. Destinado a manter o princípioativo em contato com a pele, atuando como protetor ou como
agente queratolíticos;
 Formas farmacêuticas de consistência firme que amolecem quando
em contato com a superfície cutânea. Então, originam uma massa
plástica e adesiva que pode apresentar tão somente uma ação
protetora como também uma função terapêutica;
EMPLASTROS 
 Emprega-se com fim de proteção ou como excipiente de princípios
ativos que podem desempenhar suas funções na pele;
 Contêm: compostos de chumbo, cera, azeite, gorduras semi-sólidas
e água;
 Os emplastros diferem das pomadas, pela finalidade terapêutica a
que se destinam;
 Emplastros epidérmico
• Ação protetora ou anti-séptica (emplastros adesivos, de
mostarda);
 Emplastros endodérmicos
• Provocam um efeito sedativo, estimulante, adstringente
(emplastros de beladona, de chumbo, de ceras);
 Emplastros diadérmicos
• Ação sistemática.
 Quanto à forma de apresentação dos emplastros, divide-se em
dois grupos:
• Emplastros propriamente ditos: os que se apresentam em
cilindros podendo a massa adesivo estar ligada a materiais
elásticos;
• Esparadrapo: preparações constituídas por tecidos espessos de
algodão, pelica, recobertos numa das faces por um material
plástico.
@JessicaJulioti
@Cessetembro
@higor_cartaxo
O conteúdo desse curso foi oferecido pelo 
Centro Educacional Sete de Setembro 
em parceria com o Professor Higor Cartaxo
AULA 03
Formas Farmacêuticas Líquidas e 
Especiais/Diferenciadas
Prof. Higor Cartaxo@JessicaJulioti
@Cessetembro
@higor_cartaxo
•Aula 01: Introdução a Farmacotécnica
•Aula 02: Formas Farmacêuticas, Formas
Farmacêuticas Solidas e Semissólidas;
•Aula 03: Formas Farmacêuticas Líquidas
e Especiais/Diferenciadas;
•Aula 04: Cálculos Farmacotécnicos;
•Aula 05: Perguntas e Respostas
FARMACOTÉCNICA
FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS
 Forma farmacêutica líquida que contém partículas sólidas dispersas
em um veículo líquido, no qual as partículas não são solúveis;
 As suspensões são preparações geralmente líquidas, constituídas de
um ou vários princípios sólidos sob a forma de finas partículas em
meio dispersante;
SUSPENSÕES 
 As suspensões são muito utilizadas por via oral e também
suspensões para administração parenteral;
 Além das suspensões líquidas prontas, existem granulados ou pós
apresentados em saches, possibilitando a obtenção fácil.
SUSPENSÕES 
Vantagens:
• Melhoram a estabilidade de fármacos instáveis na forma de
solução mas estáveis na forma de suspensão (sal solúvel x
forma livre) (partículas insolúveis: menor contato do fármaco
com solvente) (antibióticos);
 partículas insolúveis têm menor capacidade de entrar em contato
com as papilas gustativas do que o fármaco em solução
 Exemplo: cloranfenicol solução é amargo; palmitato de
cloranfenicol suspensão é insípido;
 Forma farmacêutica líquida de fácil deglutição e indicada para
crianças e idosos que têm dificuldade de deglutir cápsulas e
comprimidos.
Vantagens (continuação): 
• Permite ajuste de dose pelo volume a ser administrado;
• Possibilidade de injeções intramusculares para liberação lenta e ação 
prolongada;
• Possibilidade de adição de edulcorantes, flavorizantes e corantes que 
melhoram a palatabilidade e os aspectos visuais das suspensões. 
Desvantagens: 
• partículas sofrem sedimentação (força da gravidade), exigindo agitação 
para a uniformização das partículas antes do uso. 
 SUSPENSÕES ORAIS(Enteral)
• Os fármacos devem sofrer dissolução nos fluídos no trato
gastrintestinal formando soluções que são absorvidas no intestino.
• É uma forma de apresentação que deixada em repouso deixa
visível partículas misturadas no líquido ou depositadas no fundo
do frasco.
TIPOS
 Antes da administração, o frasco com a suspensão deve ser bem
agitado para que as partículas se misturem com o líquido;
 A suspensão pode vir pronta da fábrica ou pode trazer apenas o
frasco com o pó e instruções para a sua preparação
(Extemporâneas);
 Medicamentos dispensados na forma de pó seco que devem ser
reconstituídos com água e agitados antes do uso.
 Indicação
• fármacos instáveis em solução e suspensão, estáveis na forma
de pó.
Vantagens
• mantém a estabilidade do fármaco até o momento do uso.
 Após reconstituição com água a suspensão é estável por alguns dias
(10 a 15 dias), que é o tempo necessário para o tratamento do
paciente.
 Suspensões extemporâneas 
Uso oral: 
• 2 frascos, um contendo o pó seco e o outro o veículo (água);
• Acrescentar o veículo no volume correto e agitar antes do uso; 
• Exemplos Comerciais: Amoxil® (amoxacilina), Keflex® 
(cefalexina), Omnipen® (ampicilina) 
 Suspensões extemporâneas 
 Injetável: 
• Frasco contendo pós seco para resuspensão e ampola com 
água estéril para injeção; 
• Esterilização do pó pode ser feita por radiação ionizante;
• Exemplos: Penicilina V + Procaína, Bezetacil®.
 Suspensões Injetáveis(Parenteral)
• Estéreis com partículas entre 1-10μm.
• Veículos: água (fármacos lipofílicos) e óleo vegetal (fármacos
hidrossolúveis)
 Vantagens
• partículas do fármaco têm dissolução lenta e ação prolongada,
 Desvantagem
• injeção dolorida (depósito).
TIPOS 
 A suspensão pode vir pronta da fábrica ou pode trazer o frasco com
o pó, diluente e instruções para a sua preparação;
 Antes da administração, o frasco com a suspensão deve ser bem
agitado para que as partículas se misturem com o líquido.
 Suspensões Tópicas
• Partículas com tamanho entre 1-10μm (pequenas) para evita
sensação de aspereza
Ação sobre a pele:
• Protetora (formação de filme protetor sobre a pele);
• Secante (partículas podem absorver secreções cutâneos).
 Suspensões Oftálmicas
• Estéreis, partículas com tamanho entre 1-10μm (pequenas) evita-
se a sensação de areia nos olhos.
Vantagens
• Ação prolongada
 Soluções
• São misturas homogêneas de duas ou mais substâncias,
resultando em um produto final com uma única fase, de aspecto
límpido.
 Solvente Maior quantidade
 Soluto Menor quantidade
 Contém uma ou mais substâncias ativas dissolvidas em água ou
em um sistema água-co-solvente. Podem conter adjuvantes
farmacotécnicos para prover maior estabilidade (antioxidantes,
conservantes) e ou palatabilidade (edulcorantes, flavorizantes ).
 Tipos de soluções:
• Sólido em Líquido
• Líquido em Líquido
Vantagens
• Rapidez de absorção no trato gastrointestinal (em relação às
cápsulas e comprimidos);
• Homogeneidade na dose (melhor que suspensão independe
de agitação);
Desvantagens
• Apresentam menor estabilidade físico-química e
microbiológica, do que as formas sólidas;
• A solubilização realça o sabor do fármaco, para princípios
ativos com sabor desagradável.
SACARÓLEOS LÍQUIDOS – XAROPE
 São preparações farmacêuticas aquosas e límpidas que contêm um
açúcar, como a sacarose em concentrações próxima da saturação,
formando uma solução hipertônica.
 Forma farmacêutica líquida resultante da mistura de água e açúcar,
podendo conter também flavorizantes/aromatizantes(morango,
framboesa).
 Preparação aquosa contendo açúcares que lhe dá uma consistência
própria, assegura a sua conservação e mascara as características
organolépticas desagradáveis de eventuais princípios ativos nelas
contido.
 Pode-se distinguir dois grandes grupos de xaropes:
Xaropes Simples
• aqueles que apresentam em sua constituição apenas açúcar e
água. Servem em geral como veículos para substâncias
medicamentosas.
Xaropes medicamentosos
• são os que contêm já algum fármaco incluído
Vantagens
• Possibilidade de correção de sabor (efeito edulcorante); 
• Boa conservação (formulação auto-preservante).
Desvantagens
• Restrição de uso em diabéticos.
XAROPE 
 São soluções alcóolicas medicamentosas edulcoradas com
sacarina ou glicóis;
 Apresentam-se claras, edulcoradas e flavorizadas.
ELIXIR
Vantagens
• Adequado para fármacos insolúveis em água, mas solúveis em
misturas hidroalcoólicas.Desvantagens
• Menos doce e menos viscoso que os xaropes.
• Alta graduação alcóolica varia de 15 a 50%.
 São formas farmacêutica para uso oral edulcorada isenta de
sacarose, podendo ser soluções ou dispersões farmacêuticas;
 Também conhecido como “ Xarope sem Açúcar ou Xarope para
Diabéticos ”;
 Sua formulação é composta de veículos aquosos , ou a base de
sorbitol 70 e até mesmo mistura de glicerina e água;
 Pode ser encontrado também na forma de dispersão coloidal de uso
interno edulcorada.
EDULITO
 Solução para Administração Oral
• Forma farmacêutica líquida límpida e homogênea, que contém um ou 
mais princípios ativos dissolvidos em um solvente adequado ou numa 
mistura de solventes miscíveis;
• São misturas homogêneas de duas ou mais substâncias, resultando em 
um produto final com uma única fase. 
Vantagens
• Rapidez de absorção no trato gastrointestinal;
• Homogeneidade na dosificação Flexibilidade de doses. 
Desvantagens
• Dificuldade de acondicionamento e transporte;
• Apresentam menor estabilidade físico-química e microbiológica,
do que as formas sólidas;
• A solubilização realça o sabor do fármaco, para princípios ativos
com sabor desagradável;
• Difícil acesso ao sistema de medida de volume uniforme.
 Apresentação
• Grandes volumes 
• Frascos de Vidro ou Plástico
• Flaconetes
 Pequenos volumes 
• Frasco conta-gotas
 Formas farmacêuticas líquidas isotônica com pH de 7,4 e estéreis;
 Acondicionados em frasco conta-gotas;
• Volume de 1 gota é suficiente para cobrir o olho
 Produção de lágrimas dificulta a absorção do princípio ativo;
 Se tiver que aplicar mais de 1 colírio dar um intervalo de 5 min entre 
os colírios;
SOLUÇÕES OFTÁLMICAS – COLIRIOS 
 Soluções otológicas
• Formas farmacêuticas líquidas isotônica com pH de 5 a 7,8 e
viscosas;
• Acondicionados em frasco conta-gotas.
 Usos:
• Frasco deve ser previamente aquecido entre as mãos;
• Após instilação, deve-se permitir que as gotas penetrem
profundamente, segurando o lóbulo da orelha para cima e para
trás.
 Forma farmacêutica líquida, isotônica, estéreis com pH variando de
6,4 a 9,0 a destinadas à administração nasal de fármacos para
ação local ou sistêmica.
 pH ideal é entre pH 5 a 7
• pH maior que 7 favorece o crescimento bacteriano
 As soluções nasais são destinadas ao tratamento de doenças do
nariz ou das vias respiratórias.
SOLUÇÕES NASAIS - ERRINOS 
 As soluções nasais são destinadas ao tratamento de doenças do
nariz ou das vias respiratórias;
 Seu emprego deve se limitar aos casos de absoluta necessidade,
pois seu uso abusivo e prolongado pode eliminar os benefícios de
sua utilização;
 As posologias prescritas (adulto, crianças) devem ser rigorosamente
respeitadas;
 As gotas nasais devem ser pingadas na cavidade nasal sem
introdução do conta-gotas no nariz.
 As soluções injetáveis são destinadas a ser administradas pela via
parenteral (injeções);
 São utilizadas quando se quer uma resposta rápida, quando a
substância ativa é inativada por outra via de administração ou quando
o medicamento causa repugnância ao paciente;
 Sua utilização requer cuidados de higiene e assepsia rigorosa para
evitar problemas de contaminação do produto e infecções graves ao
paciente;
SOLUÇÕES INJETÁVEIS 
 Emulsões são sistemas heterogêneos, de aspecto leitoso,
constituído por um líquido imiscível intimamente disperso num
outro líquido sob a forma de gotículas por ação de um agente
tensoativo (Agente Emulsivo).
Vantagens
• Destinadas tanto ao uso interno como ao uso externo;
• Possibilidade de mistura de substância imiscíveis;
• Influência na biodisponibilidade de fármacos.
EMULSÕES
• Formas farmacêuticas líquidas de fácil deglutição indicadas para
pacientes com dificuldade de engolir cápsulas e comprimidos;
• Fármaco na fase interna não tem contato com as papilas
gustativas, há possibilidade de adição de flavorizante e adoçantes
na Fase Externa para mascarar possível sabor e odor
desagradável;
• Emulsões têm gotículas com grande área superficial de exposição
melhorando a absorção de fármacos na pele e mucosa:
NANO>MICRO>EMULSÕES.
Desvantagens
• Baixa Estabilidade
 Forma farmacêutica líquida viscosa que se destina à aplicação tópica
sobre as gengivas e partes internas da boca , deve apresentar, além de
estabilidade adequada, sabor agradável;
 Formas farmacêuticas viscosas que visam o tratamento da gengiva e parte
interna da boca.
COLUTÓRIOS
 Veículos principais
• Glicerina , Propilenoglicol, Xarope
 Exemplos
• Colubiazol ®, Flogoral ®, hexamedine ® e preparações com
própolis e mel
 A forma de apresentação
• Frascos de plásticos;
• Spray.
 Enemas ou Clisteres;
 Usos: 
• Laxativa: Glicerina; Antiinflamatória: indometacina; Sedativa: 
Cloral hidratado; Adstringente: Tanino; 
 Duchas: Vaginais, nasais, uretrais, oculares e faríngeas. 
SOLUÇÕES CAVITÁRIAS
MATERIAL NECESSÁRIO:
-Balança analítica
-Banho Maria
-Vidro de relógio
-Espátula de Inox
-Gral de porcelana com pistilo
MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS: DIPIRONA SOLUÇÃO 
ORAL
-Cálice graduado com bastão de vidro
-Dipirona
-EDTA
-Agua purificada
-Metabissulfato de sódio
-Metilparabeno (Nipagim)
Formulação solução oral de dipirona 500mg/ml
Dipirona.........................................................500g
Metabissulfato...............................................0,1g
EDTA............................................................0,1g
Metilparabeno(Nipagim)...............................1,5g
Água destilada (purificada) q.s.p...................1000ml
Quantidade a ser preparada: 100ml F.S.A.
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES/ AÇÕES
1. Pesar as matérias-primas separadamente obedecendo aos pop de
pesagem;
2. Em um grau triturar o metabissulfito de sódio e o EDTA e
posteriormente adicionar Dipirona e efetivar uma nova trituração para
então solubiliza-los em uma parte de água destilada;
3. Transferir a solução para o cálice graduado;
TÉCNICA DE PREPARAÇÃO
4. Aquecer parte da água e dissolver o Metilparabeno esfriar e transferir para
cálice graduado;
5. Agitar vigorosamente com bastão de vidro e adicionar a água com agitação
para preparo da solução;
6. Completar o volume para 100 ml com restante da água destilada. verificar pH e
densidade;
7. Filtrar se necessário e acondicionar em frasco conta gotas (capacidade 10 ml) e
rotular adequadamente.
FORMAS FARMACÊUTICAS 
ESPECIAIS/DIFERENCIADAS 
 Denominam-se Formas Farmacêuticas Especiais aquelas que, ou
não se podem facilmente inserir num determinado grupo, ou que
tem inserção em mais de um grupo.
 É uma suspensão de partículas líquidas ou sólidas de tamanho tão
pequeno que flutuam temporariamente no ar ou noutros gases.
Embora existam aerossóis em estado natural, no campo médico
são obtidos através da nebulização de medicamentos líquidos.
• Um aparelho nebulizador serve para transformar uma
preparação líquida em aerossol;
• O aparelho nebulizador é composto por uma câmara de reserva
onde se introduz o líquido a nebulizar, uma câmara de
nebulização onde se gera o aerossol e uma fonte de energia
utilizada para esse fim.
AEROSSÓIS 
 Os aerossóis fazem a nebulização de substâncias ativas sobre a pele
ou mucosas acessíveis externamente (trato respiratório);
 Um aerossol compreende a dispersão de agentes farmacêuticos
ativos em um gás dentro de um cilindro ou recipiente pressurizado;
 Se caracterizam por constituírem um “nevoeiro não molhante”
formado por micro gotas (diâmetro compreendido entre 0,05 e 0,2
micrômetro);
 Formam uma suspensão coloidal, em que a fase contínua é o gás e a
fase dispersa é o líquido.
 São semelhantes aos aerossóis, mas o diâmetro da partícula é
maior (0,5 micrômetro), podem ser considerados “nevoeiros
molhantes
SPRAYS
 Recipiente fechado hermeticamente, destinado ao armazenamento de
líquidos estéreis para uso por via parenteral e cujoconteúdo é
utilizado em dose única.
 Fraco-ampola: Recipiente normalmente de formato tubular, para o
acondicionamento de medicamentos administrados por via parenteral,
lacrado com material flexível que deve ser perfurado para a
administração do medicamento
AMPOLAS
 São tubos de vidro ou plástico, colorido ou incolor, ou pequenos
frascos seladas, podem conter líquido ou pó.
• Servem para facilitar a esterilização e conservação do seu
conteúdo;
• O pó normalmente é utilizado na preparação extemporânea de
soluções ou suspensões injetáveis;
• O conteúdo poder ser aplicado via parenteral, oral ou tópico.
 Adesivos Transdérmico
• Sistema destinado a produzir um efeito sistêmico pela difusão
do(s) princípio(s) ativo(s) numa velocidade constante, por um
período de tempo prolongado.
 Filme
• Forma farmacêutica sólida que consiste de uma película fina e
alongada, contendo uma dose única de um ou mais princípios
ativos, com ou sem excipientes.
 Implantes
• Forma farmacêutica sólida estéril contendo um ou mais
princípios ativos e de tamanho e formato adequados para ser
inserido em um tecido do corpo, a fim de liberar o(s)
princípio(s) ativo(s) por um período prolongado de tempo. É
administrado por meio de um injetor especial adequado ou por
incisão cirúrgica.
 Forma farmacêutica sólida com forma variável dependendo do
molde de obtenção, derivada da ação de uma solução de álcali em
gorduras ou óleos de origem animal ou vegetal. Destinado à
aplicação na superfície cutânea.
SABONETE 
 O tipo de paciente tem estimulado a indústria farmacêutica a
diferenciar suas formas farmacêuticas e tornar seus medicamentos
mais “agradáveis” ao uso;
 As farmácia de manipulação também produzem formas diferentes
de administração;
 As farmácias de manipulação de Houston (Texas) aviam
medicamentos em formas farmacêuticas que vão do pirulito,
passando pelo sorvete, balas, chiclets, formulações transdérmicas e
outros, onde antifúngicos, antibacterianos e até anorexígenos são
utilizados em formas alternativas.
 O fato de dissolver lentamente na boca, torna a escolha certa para
fármacos que precisam ficar mais tempo em contato com a
mucosa, como por exemplo antifúgico para tratar candidíase oral
(nistatina) e o fluoreto de sódio, na prevenção de cárie oral;
 Devido a aparência e sabor agradável, se torna uma alternativa
eficiente para uso pediátrico.
PIRULITOS MEDICAMENTOSOS 
 Nos Estados Unidos, o primeiro medicamento industrializado
lançado como pirulito foi o Dimetapp;
 A forma farmacêutica bala possui vários diferenciais, como a bala de
Echinacea e Zinco, utilizada como preventivos de resfriados com a
ajuda da fitoterapia.
 Gomas e jujubas
• Forma farmacêutica a base de gelatina e glicerina, sendo utilizada
para a administração de medicamentos;
• Devido a aparência e o sabor agradável aumenta a adesão ao
tratamento.
 Goma de Mascar
• Forma farmacêutica sólida de dose única contendo um ou mais
princípios ativos, que consiste de material plástico insolúvel, doce
e saboroso. Quando mastigada, libera o princípio ativo na
cavidade oral.
 Chocolates terapêuticos
• É elaborado sem açúcar e sem lactose, sua base contem 54% de
cacau;
• Cada chocolate pesa cerca de 5 g e é possível incorporar até 2 g
de prícipio ativo;
• Os chocolates terapêuticos são excelentes veículos de ativos
porque mascaram o gosto amargo de alguns remédios, além de
possuirem os efeitos benéficos do cacau;
• Além de tudo saciam o desejo por doces, principalmente para
chocólatras.
 Gel transdérmico
• Microemulsão que facilita a permeabilidade do fármaco no local
de ação, tais como antinflamatórios, antieméticos, analgésicos,
entre outros;
• Além disso, pequenas doses são necessárias em comparação ao
medicamento via oral;
• E como o fármaco não passa pelo trato gastrointestinal, diminui
os efeitos adversos gástricos, facilitando o tratamento de uso
prolongado.
@JessicaJulioti
@Cessetembro
@higor_cartaxo
O conteúdo desse curso foi oferecido pelo 
Centro Educacional Sete de Setembro 
em parceria com o Professor Higor Cartaxo
AULA 04
Cálculos Farmacotécnicos
Prof. Higor Cartaxo@JessicaJulioti
@Cessetembro
@higor_cartaxo
•Aula 01: Introdução a Farmacotécnica
•Aula 02: Formas Farmacêuticas, Formas
Farmacêuticas Solidas e Semissólidas;
•Aula 03: Formas Farmacêuticas Líquidas
e Especiais/Diferenciadas;
•Aula 04: Cálculos Farmacotécnicos;
•Aula 05: Perguntas e Respostas
FARMACOTÉCNICA
 É muito utilizado para expressar concentrações em formulações
farmacêuticas.
 Por cento significa “ partes por 100” e tem símbolo %.
 Exemplo: 3% significa 3 partes em 100 partes totais.
Porcentagem
a) Porcentagem peso pó volume, % p/v: número de gramas de um
constituinte (soluto) em 100ml de uma preparação líquida (solução).
b) Porcentagem peso por peso, %p/p: número de gramas de um
constituinte em 100g de uma preparação.
c) Porcentagem volume por volume, % v/v: número de mililitros (ml) de
um constituinte em 100ml de uma preparação.
d) Miligramas por cento, mg%: número de miligramas de um constituinte
em 100g ou 100ml de uma preparação.
Expressão de concentrações em porcentagem
 Se 4g de ácido salicílico são dissolvidos em quantidade suficiente para
preparar 250ml de solução, qual a concentração em termos de
porcentagem p/v da solução?
Exemplo 1: 
 Para preparar 30g de um creme com colágeno a 5% p/p, qual a
quantidade de colágeno a ser pesada?
Exemplo 2:
 Quando se é confrontado com o problema de comparar duas ou
mais quantidades, o procedimento de razão e proporção
(conhecido como “regra de três”) é um bom método para se
utilizar e resolver o problema. Razão considera os tamanhos
relativos de dois números. É encontrado dividindo-se um número
com o qual ele está sendo comparado.
 Utilizando-se a razão e proporção, as duas razões sendo
comparadas devem ser escritas na mesma ordem e devem estar
nas mesmas unidades.
Regra de três (razão e proporção)
 Se em uma solução de hipossulfito de sódio, tenho 20g em 100ml,
quantas gramas de hipossulfito eu precisaria para preparar 20ml
de uma solução na mesma concentração?
Exemplo: 
 Para calcular a concentração de uma solução preparada através da
diluição de uma outra solução de concentração conhecida, uma
proporção pode ser empregada como a seguinte:
 Q1 X C1 = Q2 X C2
 Onde:
Q1 = quantidade conhecida
C1 = concentração conhecida
Q2 = quantidade final a ser obtida após a diluição
C2 = concentração final após diluição
Diluição de concentração
 Se 5ml de uma solução aquosa de furosemida 20% p/v for diluída
para 1oml, qual será a concentração final de furosemida?
Exemplos 1:
 O farmacêutico frequentemente usa quantidades de medidas como
densidade ou gravidade especifica quando se relaciona peso
(massa) e volume.
 A densidade é derivada da combinação de massa e volume.
 É definida como massa por unidade de volume de uma substância
em temperatura e pressão fixas.
 No sistema métrico internacional é expresso como (g/ml).
Densidade
 100ml da solução de lugol pesam 120g em mesmas condições de
temperatura e pressão, calcule a densidade.
Exemplo:
g►mg = multiplique por 1000
Ex.: 0,1g x 1000 = 100mg
mg►mcg = multiplique por 1000
Ex.: 1 mg x 1000 = 1000mcg
0,25mg x 1000 = 250mcg
g► mcg = multiplique por 1.000.000
Ex.: 1g x 1.000.000 = 1.000.000 mcg
mcg► mg = divida por 1.000
Ex.: 250 mcg / 1000 = 0,25mg
Interconversões (mais comuns em farmácia magistral):
mg► g = divida por 1.000
Ex.: 100mg / 1000 = 0,1g
mcg► g divida por 1.000.000
Ex.: 500 mcg x 1.000.000 = 0,0005g
Siga o mesmo raciocínio para outras conversões,observando a
tabela acima de equivalência. O aprendizado das interconvenções é
de importância capital a todos os farmacêuticos, manipuladores e
técnicos de laboratório da farmácia.
Para calcularmos a quantidade a ser pesada devemos fazer as
conversões de acordo com a fórmula.
mEq = (Peso Molecular/ valência)/1000
Cálculo de Miliequivalentes (mEq)
PM do Citrato de Potássio (C6H5K3O7. H2O) = 324
Eqg = 324/3(valência) = 108
mEq = 108/1000 = 0,108g = 108mg
20mEq de Citrato de Potássio corresponde a que quantidade de
Citrato de Potássio?
20 x 108 mg = 2160mg
Os produtos prescritos nestas unidades terão suas conversões
efetuadas utilizando-se uma regra de três simples.
Exemplo:
Unidades de Medidas – UI, UTR
Formulações com 5.000UTR de Thiomucase. Sabendo –se que 350.000
UTR ‘ s equivalem a 1g , devemos calcular
350.000 UTR – 1g
5.000 UTR – x
Onde X =
5000 x 1 ÷ 350.000 = 0.014g
Devemos pesar então 0,014g ou 14mg de Thiomucase.
Os cálculos em UI’s seguem o mesmo princípio.
Exemplo:
Atividade específica de uma droga contida numa quantidade determinada
de um padrão (medida de atividade ou potência da substância).
UI – Unidade Internacional
É bastante comum o médico ao final da formulação indicar a
quantidade de veículo suficiente para determinada quantidade.
Devemos então somar a quantidade total dos demais itens e
subtrair do total solicitado.
Exemplo: Creme
Uréia ................... 5g
Óleo de amêndoas ............. 10g
Creme base qsp .................. 50g.
Utilizaremos de veículo: 50 – (5 + 10) =35
Quantidade Suficiente para (qsp)
Cáscara Sagrada ..... 100mg
Espirulina .................. 200mg
Excipiente qsp .......... 500mg
Devemos utilizar de excipiente por cápsula: 500 – (100 + 200) = 
200
Resposta: 200mg de excipiente.
Exemplo: Cápsulas
Nos cálculos de pesagem de dosagem que precedem a pesagem de 
matérias primas durante a preparação da amostra, deve-se seguir as 
seguintes etapas:
• Análise Criteriosa
• Fator de equivalência
• Conversão de unidades
• Proporcionalidade
A análise da prescrição deve levar em conta usual, que é em geral o 
mais frequentemente usado em prescrições.
2. Cálculos de Pesagem
3.1) Uréia contendo 5% de umidade
Cada 100g contém 5g de água
Fc = 100 / 95 = 1,053
3.2) Aciclovir (PM = 225,2); Laudo = 5% de umidade
0,05 x 225,2 = 11,26
225,2 + 11,26 = 236,46
Fc = 236,46 / 225,2 = 1,05
1) Cálculo do Fator de Correção para matérias primas com
elevado teor de umidade ou hidratação
4.1) Considere um lote com 96% de teor
Fc = 100/96 = 1,0417
4.2) Calcule o Fator de Correção para Cloridrato de Ciprofloxacina
monohidratada, cujo teor determinado foi de 98% do valor rotulado.
FE = 1,16 / 0,98 = 1,18 (vide exercício 2.1)
2) Cálculo do Fator de Correção para Matérias Primas com
Potência abaixo de 100%
5.1) Hormônios T3 e T4 (Fator de diluição usual = 1: 1000)
Aplicar Fc = 1000
5.2) Triac, 9 ∞ - fluorhidrocortisona, cianocobalamina, vitamina D2,
digoxina, colchicina (Fator de diluição usual = 1:100)
Aplicar FC = 100
3) Cálculo do Fator de Correção para matérias primas com
elevada potência, que invariavelmente se encontram pré-
diluídas
5.3) Alprazolam, cloxazolam, clonazepam,cobamida, acetato de
ciproterona, deflazacort, etinilestradiol, sulfato de atropina, tartarato
de ergotamina, biotina (Fator de diluição usual = 1:10)
Aplicar Fc = 10
5.4) Lorazepam (Fator de Diluição = 1: 5)
Aplicar Fc = 5
MP disponível: Calcular percentual do mineral / PM
% metal = PM Quelato / PA metal x 100
Exemplo: Magnésio (Aspartato) : 9,8% de Mg/PM
Fc = 100/9,8 = 10,20
6) Cálculo do fator de Correção para Matérias Minerais
Quelato:
Questões de Cálculos
Regra de Três
Ureia ------------------------------------ 3%
Desonida ------------------------------ 0,05
Oleo de amêndoa doce ------------ 5%
Em loção quantidade suficiente para 60mL
Questão 1:
Questão 2:
Óleo de girassol -------------------------------- 10%
Óleo de melaleuca ----------------------------- 5%
Loção hidratante quantidade suficiente para 300mL
Questões de Cálculos
Fator de Correção
200ml de solução de clorhexidine digluconato
Clorhexidine ..................... 0,12%
Água destilada qsp ....... 200ml
Obs.: Concentração do clorhexidine digluconato
20%
Questão 1:
Cálculos para Cápsulas, Xaropes e Pomadas
Questão 1
Deflazacorte -------------- 6mg
Meloxican ----------------- 7,5 mg
Códeina -------------------- 20 mg
Médico pediu para 30 cápsulas
00 1000mg
0 500mg
1 320mg
2 240mg
3 180mg
4 100mg
Questão 2
60 cápsulas Prednisolona ---- 5mg;
Meloxicam ------------------------10mg
Ranitidina ------------------------- 150mg 
Cafeína ----------------------------100mg
Questão 3
90 cápsulas de caralluma fimbrita -----100mg 
Cha verde ----------------------------------- 100mg 
Fucus vesiculosus -------------------------150mg 
Questão 4
Preparar 120 ml de cetirizina 2,5mg/ml
Questão 5
Betametasona pomada 0,5mg/g preparar 60g
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