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TCC texto final Educação Patrimônial

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EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
								
						
RESUMO
O presente artigo tem o intuito de mostrar a importância da Educação Patrimonial em nossas vidas, tanto em relação ao conhecimento quanto ao cuidado desses bens. Para atingir o resultado esperado, foi feita uma persistente pesquisa bibliográfica, sempre procurando sanar todas as dúvidas e problemas em relação ao conhecimento de patrimônios. A pesquisa teve como objetivo principal, ajudar no processo de aprendizagem do aluno, mostrando a importância que tem a disciplina de Educação Patrimonial em relação a elaboração e ao conhecimento que o aluno deve ter sobre o seu passado histórico e no sentimento de pertencimento, buscou-se nesse trabalho mostrar que não é complicado a elaboração de projetos para o conhecimento e o cuidado do nosso patrimônio cultural artístico. Foi constatado que a sociedade nada mais é do que o resultado da educação dessa mesma sociedade, ou seja, tudo começa e termina na educação. Uma das melhores maneiras de aplicar um projeto que se alcance resultados satisfatórios, seria a inclusão desse conhecimento desde as séries inicias, como por exemplo no ensino fundamental, que por sua vez contém várias ferramentas pedagógicas, para aplicar exercícios teóricos, e também exercícios práticos, sempre com a finalidade de expandir o conhecimento dos jovens. 
Palavras-chaves: Educação Patrimonial; conhecimento, educação; sociedade.
1 INTRODUÇÃO
	A Educação Patrimonial, tem como função apresentar e ensinar sobre a preservação dos patrimônios culturais, uma vez que somente o método de ensino verbal não está atingindo os objetivos desejados. Há tempos que está evidente o descaso com o patrimônio cultural nacional em todos os seus aspectos, sejam elas de ordem material ou imaterial. É perceptível o desinteresse da população em relação à importância da história cultural do nosso passado, e o abandono desses patrimônios em várias cidades históricas Brasileiras. Então fica a problematização de como a Educação Patrimonial, pode contribuir para uma melhoria no ensinamento sobre o tema, a preservação e o cuidado dos patrimônios culturais brasileiros.
	 Por isso há uma necessidade de realizar trabalhos sociais e projetos que envolvam a sociedade de uma forma geral, atingindo todos os tipos de públicos, pelo fato de ser uma herança cultural e usufruída por todos. Para ter um resultado eficaz, deve ser feito palestras sobre a importância da preservação do patrimônio cultural, também organizar passeios para lugares onde se consiga abranger o problema e transmitir sobre a importância do patrimônio e o cuidado com ele. Para repassar a comunidade, o projeto deve ter em seu conteúdo conhecimentos sobre os bens culturais, instituições que cuidam e fiscalizam os patrimônios culturais, valores que levaram os bens a serem protegidos, e a importância do entendimento e a preservação dos patrimônios. Mostrar que a Educação Patrimonial, é importante para que se possa ter um conhecimento maior dos patrimônios culturais, elaborar projetos, que estimulem a vontade de aprendizagem, e a relação das pessoas com os patrimônios históricos culturais, criar relações entre a comunidade e os seus filhos, para que juntos possam adquirir um aprendizado único e bem mais proveitoso, são alguns dos principais objetivos dessa pesquisa.
	Também há a necessidade de descrever aspectos sobre o tema Educação Patrimonial, transparecendo a importância da inserção desse ensino desde cedo, para que as crianças possam crescer sabendo sobre a sua herança cultural, assim expandindo o conhecimento, apresentando, ensinando e conscientizando a todos sobre a importância da preservação dos patrimônios culturais. Um item que é de suma importância, a elaboração de projetos que envolvam a comunidade local, em relação ao patrimônio cultural brasileiro. Apresentar fatores para a melhoria no ensinamento desde cedo sobre o tema, visando um processo de valorização, preservação, conhecimento e juntamente a isso aplicar iniciativas de projetos que envolvam a comunidade local, com o intuito de conseguir uma fixação maior e mais proveitosa na aprendizagem sobre os patrimônios culturais brasileiro. O tema pesquisado é de grande importância, pois nele envolve aspectos para a formação e o conhecimento do individuo, o porquê da importância de ensinar os alunos desde cedo, mostrando tanto nas aulas teóricas, como nas aulas praticas, um pouco mais sobre a herança dos nossos antepassados. O trabalho também irá fazer com que não somente os alunos, mas também a comunidade, consigam realizar uma reflexão sobre o assunto, por isso vai ser de grande importância levar a comunidade para o âmbito dessa aprendizagem, aprendendo paralelamente com os alunos. 
	Então começar a elaborar passeios para lugares como (Muito espaço entre as palavras) museus e fazendo com que o governo juntamente com as escolas crie e auxilie em projetos, de inserção da sociedade na aprendizagem sobre o patrimônio histórico brasileiro. Como por exemplo, fazer uma listagem de todos os lugares da região que contenham uma parte da história cultural e promover passeios até esses locais. Então se torna extremamente necessário fazer visitas a esses locais e durante os passeios explicar sobre o local: quando e o porque surgiu, ressaltando a importância dele para a sociedade, o cuidado que devemos ter e a responsabilidade de cuidar desses patrimônios.
	Fazer com que se tenha uma interação juntamente com uma participação ativa dos alunos, sempre incentivando as perguntas e sanando as dúvidas e logo após fazer aplicações de trabalhos para os alunos sobre como foi a experiência do passeio, o que achou dos patrimônios e a importância do cuidado deles.
2 EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
Atualmente são compreendidos como patrimônios culturais elementos que vão desde construções de valores históricos a manifestações culturais, pratos típicos, danças e costumes em geral. A atual Constituição Federal Brasileira em relação ao Patrimônio Cultural colocou no seu artigo 216 Da Cultura: 
Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I - as formas de expressão; I - as formas de expressão; II - os modos de criar, fazer e viver; II - os modos de criar, fazer e viver; III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico”. (CONSTITUIÇÃO FEDERAL BRASILEIRA, art. 216)
 	Por isso é preciso educar e este é um processo permanente, de descobertas que se iniciam já nos primeiros dias de vida. Segundo Horta Educação Patrimonial é:
O que é, afinal, a Educação Patrimonial? Trata-se de um processo permanente e sistemático de trabalho educacional centrado no Patrimônio Cultural como fonte primária de conhecimento e enriquecimento individual e coletivo. A partir da experiência e do contato direto com as evidências e manifestações da cultura, em todos os seus múltiplos aspectos, sentidos e significados, o trabalho da Educação Patrimonial busca levar as crianças e adultos a um processo ativo de conhecimento, apropriação e valorização de sua herança cultural, capacitando-os para um melhor usufruto destes bens, e propiciando a geração e a produção de novos conhecimentos, num processo contínuo de criação cultural. (HORTA, 2006, p. 6)
 O Patrimônio Histórico Cultural, por ser um assunto que envolva passados que se refletem no presente, e é um tema muito recente para a sociedade, junto com a importância de mantermos vivos nossos bens patrimoniais. Os patrimônios culturais imateriais estão relacionados aos saberes, às crenças e às práticas. Assim considera-se os bens imateriais: Os conhecimentos enraizados no cotidiano das comunidades; manifestações, musicais,plásticas, cênicas e lúdicas e o entretenimento, além de mercados, feiras, santuários, praças e demais espaços onde se concentram e se reproduzem práticas culturais. O patrimônio material é formado por um conjunto de bens culturais como por exemplo bens imóveis que são: núcleos urbanos, sítios arqueológicos e paisagísticos e bens individuais. E os móveis: coleções arqueológicas, acervos de museus, documentos escritos, videográficos, fotográficos e cinematográficos. Observe o que diz Belloto com relação aos arquivos públicos:
Os arquivos públicos existem com a função precípua de recolher, custodiar, preservar e organizar fundos documentais originados na área governamental, transferindo-lhes informações de modo a servir ao administrador, ao cidadão e ao historiador. Mas, para além dessa competência, que justifica e alimenta sua criação e desenvolvimento, cumpre-lhe ainda uma atividade que, embora secundária, é a que melhor pode desenhar os seus contornos sociais, dando-lhe projeção na comunidade, trazendo-lhe a necessária dimensão popular e cultural que reforça e mantém o seu objetivo primeiro. Trata-se de seus serviços editoriais, de difusão cultural e de assistência educativa. (BELLOTTO, 2006, p. 227)
Para a preservação desses bens culturais, foi criado o Instituto do patrimônio histórico e artístico nacional (IPHAN), uma instituição que foi fundada em 1937 por grandes intelectuais da época como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Lúcio Costa, Carlos Drummond e Afonso Arinos. Ficou responsável por cuidar e fiscalizar os Patrimônios históricos brasileiros. Quem fiscaliza e cuida é o CEDUC[footnoteRef:1], este órgão fica responsável também pelo apoio aos educadores dedicados ao patrimônio cultural, tanto na sociedade quanto em Estados e Municípios. [1: Coordenação de Educação Patrimonial que fica em Brasília, que faz a divulgação das informações e das ações que são realizadas em todo o país voltado para a educação patrimonial] 
Ainda que seja lei, a preservação do Patrimônio Cultural se encontra bastante falho, pelo simples fato de muitas pessoas não reconhecerem este Patrimônio como parte do seu passado, por isso a importância da educação patrimonial nas escolas. É imprescindível que os profissionais da escola insistam nessa educação para, aos poucos, irem conscientizando a comunidade em geral.
É de suma importância a proteção dos patrimônios, museus, monumentos históricos, patrimônios naturais, orais, para a própria preservação e entendimento do nosso passado e assim evitar a destruição das riquezas arqueológicas, históricas, artísticas, naturais de nossos antepassados. A memória em si, abrange diversos conceitos dos mais variados tanto científicos como experimentais, e que tem seu siginificado (significado) apresentado como uma retenção de ideias, imagens, expressões e conhecimentos adquiridos, anteriormente, reportando-se às lembranças. Segundo Manoel Luiz Salgado Guimarães, 
A semântica do termo já nos sugere uma relação com um tempo que nos antecede, e com o qual estabelecemos relações mediadas através de objetos que acreditamos pertencer a uma herança coletiva. Assim, esses objetos que acreditamos pertencer a um patrimônio de uma coletividade, e hoje até mesmo da humanidade, estabelecem nexos de pertencimento, metaforizam relações imaginadas e que parecem adquirir materialidade a partir da presença desse conjunto de monumentos. O termo patrimônio supõe, portanto, uma relação com o tempo e com o seu transcurso. Em outras palavras, refletir sobre o patrimônio significa igualmente pensar nas formas sociais de culturalização do tempo, próprias a toda e qualquer sociedade humana. (GUIMARÃES, 2008, p.19). 
A importância em se relatar os fatos ou mesmo objetos históricos como pertencentes as pessoas a uma sociedade e mesmo até a uma geração. Atravéz (Através) disso é estabelecido um vinculo com a educação, determinando o sentido de pertencimento coletivo dos bens patrimoniais. Como estamos cuidando e aprendendo com os relatos deixados por nossos antepassados, vamos aprendendo e deixando também um pedaço de nossa história, do momento, período que estamos vivendo, crescendo, desenvolvendo e evoluindo cada dia mais e tudo isso será repassado, estudado e também produtivo para o ensino das próximas gerações. 
Por isso deve-se fazer uma educação patrimonial, não somente na teoria, mas sim também tendo aulas práticas de ensino e preservação. Começar desde cedo com esse ensinamento, para ter um resultado bastante positivo em relação ao conhecimento, para que então o patrimônio histórico cultural vá se tornando aos poucos parte da vida do aluno, que por sua vez vai repassando esse conhecimento para outras pessoas, sobre a importância de sabermos sempre mais sobre nossa história cultural, consequentemente o desenvolvimento como pessoa será totalmente voltado para um âmbito mais cultural, sendo importante sempre a interação com o que deixaram de herança, para ser observado e estudado, como por exemplo: os museus, sítios arqueológicos, construções antigas da cidade, imagens e até mesmo vídeos, são muito importantes para o conhecimento do nosso passado histórico cultural.
As instituições que atuam nas áreas de preservação do patrimônio cultural devem promover uma política de divulgação de suas atividades e de esclarecimento de suas práticas e instrumentos de ação a fim de estabelecer amplos canais de comunicação com todos os segmentos da sociedade, de modo claro e direto (O DIREITO À MEMÓRIA apud ALMEIDA, 2007)
A realização de projetos para o conhecimento do nosso patrimônio cultural é de grande importância, porque “(...) a escola cumpre muito precária e limitadamente uma de suas funções principais, que é a de formar cidadãos com uma base cultural comum, e onde o hábito de consumo de bens culturais é incrivelmente restrito”. Fonseca (2005, p. 43) segundo Fonseca, para aprendizagem do aluno, acaba sendo evidente a falta de uma educação adequada, por isso que está ocorrendo esse descuido e uma péssima preservação dos patrimônios e aos poucos está sendo esquecido e quase nunca mencionado na aplicação de matéria, por isso a importância de um ensino mais dinâmico e participativo, para que se crie e amplie o conhecimento e um pensamento desenvolvido e amplo. É preciso compreender que só é possível entender a nossa história cultural por meio desses patrimônios históricos culturais do nosso País. 
Em relação à educação patrimonial na prática, podem também ser feitos passeios em vários pontos da cidade em que se tenha uma historia cultural, para mostrar, um exemplo são os museus e vários locais que contenham um grande acervo histórico e além de levar somente as crianças os pais também poderão ir junto para acompanhar a aprendizagem e assim facilita muito a aprendizagem, indo até lugares onde apresente-se obras deixadas por nossos antepassados, em que seu espaço e seu acervo podem ser explorados de diversas maneiras, facilitando a aprendizagem do aluno. E um dos objetivos mais importante é a Contribuição para a formação continuada dos alunos e dos professores, colocando conceitos, perspectivas, com experiências dos professores, e mostrando sobre os bens tombados para que despertem nos alunos e crianças um novo olhar sobre a área urbana para que conheçam um pouco da história e também da cidade, e saber valorizar a memória histórica da cidade, além de desenvolverem conhecimentos sobre as diferenças relacionadas com a cultura, raça, tradições, religiões e aos poucos aprendendo o conceito de responsabilidade social e inserindo também a comunidade no processo de construção e execução da preservação dos bens patrimoniais, sendo eles materiais e imateriais e sempre estimular para que se tenha uma troca de experiências com outras pessoas, para cada vez mais ir se aprofundando, e buscando o conhecimento.
Antes de mais nada, é preciso lembrar que o documento de arquivo tem como traço característico o fato de ser produzido de forma natural e rotineira,por imperativos de ordem prática, sem qualquer intenção de se transformar em fonte para a história. No âmbito do funcionamento de uma instituição, com efeito, não resulta de um gesto especial de atribuição de sentido, como ocorre com os documentos de museu; ao contrário, tem caráter evidencial congênito, isto é, nasce para servir de instrumento ou prova de determinadas ações e é alheio a um eventual uso secundário que dele se possa fazer. (CAMARGO, 2003, p. 1)
A Educação Patrimonial é um processo de Educação centrado no patrimônio cultural em que trabalha para agregar valores e comportamentos que permitam conhecer, valorizar e preservar os bens. Outro aspecto que deve ser considerado é que a preservação do patrimônio cultural passa necessariamente pelo reconhecimento do patrimônio como referencial para a identidade do grupo e do indivíduo em um determinado tempo e espaço e que são parte de uma grande diversidade, resultado das relações, em que cultura, ciência e tecnologia em cada momento histórico, são construídas e reconstruídas pela ação do homem, produzindo conhecimento e cultura. Por isso se torna de extrema importância a conservação do documento como prova ou evidência de uma ação. O instrumental e o uso de pesquisa, segundo Camargo (2003), não podem ser separados, pelo simples fato de perderem a sua autenticidade. O fato de o documento de arquivo ser prova ou evidência de uma ação e em sua grande parte escrito, torna a sua exploração ainda mais interessante para atividades educacionais. Bellotto ainda nos diz:
(Espaço a mais)
Entende-se por arquivo: 1.Conjunto de documentos que independentemente da natureza ou do suporte, são reunidos por acumulação ao longo das atividades de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas. 2. Entidade administrativa responsável pela custódia, pelo tratamento documental e pela utilização dos arquivos sob sua jurisdição. 3. Edifício em que são guardados os arquivos. 4. Móvel destinado à guarda de documentos. 5. Em processo de dados, conjunto de dados relacionados, tratados como uma totalidade. (BELLOTTO, CAMARGO, 1996, p. 5)
O aprendizado se torna grande no que se pode obter trabalhando com documentos de arquivo escritos, relacionados a construção de saberes históricos e de cidadania, já que os documentos por si só refletem a administração pública de uma cidade, estado ou país, e envolvendo cidadãos e o governo com os direitos e deveres de cada um. Luporini (2002) reflete sobre as possíveis aplicações no desenvolvimento de projetos sendo eles o uso dos documentos históricos e linguagens.
No ensino de história a Educação Patrimonial procura melhorar a formação de pessoas capazes de conhecer a sua própria história cultural. No ambiente escolar, ao ser trabalhado sobre o patrimônio histórico está sendo aplicado um (muito espaço entre as palavras) conhecimento assim tendo em vista uma melhor, valorização e preservação desses bens culturais, sejam eles de natureza materiais ou imateriais. E é de suma importância a aplicações de ações educativas para que o individuo tenha um conhecimento e acabe sendo diferenciado, onde seja possível ver, a própria cultura, a própria história e as próprias práticas a própria vida e, com isso, construindo a sua identidade cultural. 
Ao definirmos a política cultural como Cidadania Cultural e a cultura como direito, estamos operando com os dois sentidos da cultura: como um fato ao qual temos direito como agentes ou sujeitos históricos; como um valor ao qual todos têm direito numa sociedade de classes que exclui uma parte de seus cidadãos do direito à criação e à fruição das obras de pensamento e das obras de arte. (CHAUÍ, 1992, p. 39)
Desta forma a preservação e valorização desses bens culturais, acaba realizando a aproximação entre os agentes responsáveis pela preservação (IPHAN) e os pesquisadores (os que estudam o patrimônio) assim estabelecendo uma necessária (ver espaço entre as palavras) troca de conhecimentos com sociedade em geral. No ambiente escolar há uma possibilidade de discorrimento dessas ideias de preservação e valorização. (Ver espaço entre o ponto e a palavra)Assim ficando mais claro o conceito sobre o patrimônio.
A metodologia da Educação Patrimonial surgiu para que haja planejamento e uma aplicação nos programas didáticos nos museus. O desenvolvimento desse método de ensino para o trabalho nas escolas é uma excelente e recente proposta, em que o objeto de estudo está relacionado diretamente dentro das comunidades. 
Um dos maiores problemas de trabalhar com a questão do Patrimônio é fazer o esclarecimento do que realmente é o patrimônio cultural, pois a imagem que foi construída desses patrimônios está representada ao longo dos anos na política de Patrimônio conduzida pelo Estado. A imagem que foi construída pela política de patrimônio conduzida pelo Estado está longe de refletir a diversidade, tanto a atual com a do passado. 
Por isso, os projetos e as ações sobre a Educação Patrimonial, devem estar imersoS em uma aprendizado que não agregue somente um conhecimento superficial e sim com a finalidade que a educação seja aplicada de forma que se obtenha resultados imediatos porém duradouros. Há diversas formas de se trabalhar com o patrimônio cultural, tanto em sala de aula quanto na comunidade, assim promovendo todas as disciplinas do Currículo escolar, porque (ver espaço entre as palavras) a Educação Patrimonial passa por várias partes do conhecimento. 
Pode-se definir pesquisa como o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos”. Dessa maneira, o processo de pesquisa é divido em etapas, para que cada uma possa buscar soluções, na qual, de forma conjunta, se chegue à solução do problema de pesquisa. Serão abordados os aspectos que constituem a importância do brincar; o tempo; o espaço e o papel do educador (VYGOTSKY, 1998).
	
A Educação Patrimonial é muito importante para o conhecimento dos patrimônios, por isso é de grande importância começar o ensinamento desde pequeno, ou seja, já nos primeiros anos de escola da criança, e não somente da criança em si, mas também desenvolver projetos que envolvam o indivíduo e todos ao seu redor, para que possam ter uma ideia bem mais abrangente sobre o cuidado o conhecimento e a preservação do patrimônio cultural Brasileiro. As escolas sofrem com uma grande falta de material didático para que os professores possam trabalhar as questões referentes ao patrimônio cultural, em sala de aula, pois poucos educadores estão preocupados em alcançar esse determinado público de leitores (comunidade e escola, do Ensino Fundamental e Médio). O conhecimento gerado dentro da universidade é útil para poucos. Por isso a necessidade dessa integração entre Escola, Universidade e Comunidade, isto é, ensino, pesquisa e extensão, pois não resolveria o problema se o conhecimento criado na Universidade ficar só de domínio privado. Segundo Horta
a (Esse “a”) não deveria ser maiúsculo ?” proposta metodológica para o desenvolvimento das ações educacionais voltadas para o uso e a apropriação dos bens culturais foi introduzida, em termos conceituais e práticos, a partir do 1° Seminário realizado em 1983, no Museu Imperial, em Petrópolis, RJ, inspirando-se no trabalho pedagógico desenvolvido na Inglaterra sob designação de Heritage Education”. Desde então, o trabalho de educação patrimonial, principalmente nos museus, tende a crescer e se expandir por todo o país. (HORTA et al., 2006, p. 5)
	Uma sugestão para a Ciência é a importância dos bens culturais seria levar no âmbito escolar, os alunos e os pais para passeios em lugares de um grande conteúdo histórico cultural. Um exemplo seria a Casa da Memória que é um centro de documentação e pesquisa que tem como atribuições a pesquisa, preservação e conservação dos documentos referente à história de Curitiba e do Paraná. A Casa da Memória desde a sua fundação passou por vários lugares, no início funcionou em um sobrado em 12 de maio de 1981 e foi somente em 1985, se instalou noSolar dos Guimarães, na Rua 13 de Maio e sua sede definitiva foi inaugurada em 2000 e no atual endereço funciona também a Diretoria de Patrimônio Histórico e Cultural da Fundação Cultural de Curitiba. O mais interessante sobre a Casa da Memória é que grande parte do seu conteúdo foi alimentado por pesquisas, doações da comunidade e aquisições feitas por meio de leis de incentivo à cultura. É composto por documentação manuscrita, fotografias em papel, mapas, livros etc. O material é classificado, catalogado e adaptado para disponibilização do (ver espaço entre as palavras) público em geral.
	Outro lugar é o Memorial de Curitiba que é um espaço moderno, criado para ter atividades culturais variadas, tendo em seu conteúdo exposições e apresentações musicais, que está totalmente voltado para a exposição da história da cidade. O Memorial foi criado e projetado em vigas metálicas, cobertura e laterais de vidro transparente. Inaugurado em 1996, o edifício, que tem projeto arquitetônico inspirado no pinheiro paranaense. Transformou-se num destacado centro cultural da cidade e tem o intuito de promover a Educação Patrimonial por meio de ações realizadas em diferentes roteiros, a abrir o livre acesso da comunidade à Arte e ao Patrimônio, assim como colaborando com o processo de integração cultural, valorização da memória e construção do conhecimento dos bens patrimoniais.
	Para realizar passeios outro lugar de rica memória histórica cultural é o Memorial Ucraniano que fica no parque Tingui em céu aberto, fica localizado na região de Curitiba, e em seu espaço tem a réplica da antiga capela de São Miguel, com sua cúpula dourada, toda feita de madeira. Inaugurado em 26 de outubro de 1995, em homenagem ao centenário da chegada dos imigrantes, e o memorial é um tributo à contribuição desse povo à cultura do Estado.
 Outro patrimônio que apresenta um vasto conteúdo histórico é o Museu da Fotografia, que foi o primeiro do gênero no Brasil e o segundo da América Latina. Em sua totalidade contém mil e quinhentas imagens, assinadas por grandes nomes da fotografia brasileira como Sebastião Salgado, German Lorca, Bóris Kossoy entre outros.
	O Museu da Gravura da cidade de Curitiba (Ver espaço entre as palavras) foi Inaugurado em 1989, é relacionado a Arte (Ver espaço entre as palavras) e possui um acervo de mais de cinco mil obras de artistas brasileiros e estrangeiros. Em seu acervo constam criações de Picasso, Louise Bourgeois, Joel Shapiro, Brice Marden, Andy Warhol, Kiki Smith, Isabel Pons, Oswaldo Goeldi, Valtércio Caldas, Calasans Neto, Amilcar de Castro, Cildo Meireles, Antonio Dias, Anna Bella Geiger, Tomie Otake, Daniel Senise, Mira Schendel, Luiz Carlos de Andrade Lima, Poty Lazzarotto, Uiara Bartira, Denise Roman, entre outros.
	Relacionado a arte temos a Gibiteca de Curitiba, que atende vários tipos de públicos tanto eles ilustradores, ou amantes de quadrinhos, que acabem se encontrando, conhecendo, aprendendo e trocando conhecimentos em um centro cultural efervescente e dinâmico. O local possui mais de 32 mil títulos relacionados a quadrinhos dos mais variados tipos, além disso o local dispõe de outras iniciativas, entre elas oficinas de criação, exposições, palestras. Um dos aspectos indispensáveis do local, além de seu rico conteúdo, é a troca de saberes e fazeres de vários tipos pessoas. Dessa forma a história cultural do local sempre ficará para as futuras gerações
	Continuando no contexto de memoriais, há também Memorial da Imigração Polonesa que possui uma área verde de 46 mil m2 e se descreve como um museu ao ar livre, composto por sete casas construídas com troncos de pinheiros encaixados, típicas da imigração polonesa. As casas abrigam um museu de móveis e utensílios domésticos utilizados pelos imigrantes, em sua totalidade há também espaços para eventos e exposições, em que são realizadas varia festas como a ‘Swieconka” que são típicas das tradições polonesas, e que representa a benção dos alimentos, esses eventos acabam promovendo um conhecimento e uma aproximação com sua arte, crenças e seus hábitos, através de quiosques destinados a venda de artesanatos e produtos típicos
	Um dos maiores acervos culturais que se encontra na cidade de Curitiba é o Museu Oscar Niemeyer (MON), abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional, com aproximadamente 7 mil obras nas áreas de artes visuais, arquitetura e design. Que em sua totalidade conta com um espaço de cerca de 35 mil metros quadrados de área construída e mais de 17 mil metros quadrados de área para exposições. O vasto conhecimento cultural que o local contém é extremamente importante como parte da nossa identidade e história. Inaugurado em 22 de novembro de 2002, uma curiosidade é que o museu foi batizado pelo renomado arquiteto e o autor do projeto. O Museu Oscar Niemeyer possui os setores Educativo, Planejamento Cultural, Acervo e Conservação, Documentação e Referência, Gestão Museológica, Comunicação, Jurídico e Evento.
	O acesso a esses lugares facilita o conhecimento e aprendizagem desse tema, segundo Ana Carmen Jara Casco( ANO) , “ações educativas têm sido desenvolvidas pela sociedade, aparecem como iniciativas de grupos que assim entendem ser seu papel ou que resolvem ocupar o vazio deixado pela ausência de uma ação efetiva do Estado (municípios,Governos estaduais e governo federal) neste campo”. Em relação as leis, elas existem para serem cumpridas. Por isso basta saber se o órgão de preservação do patrimônio consegue fiscalizar todo o Brasil. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Este artigo procurou mostrar como apresentar, explorar e valorizar o patrimônio cultural brasileiro, tendo como base as informações conceituais e práticas, além das diversas abordagens do tema. Esse campo de (Ver espaço entre as palavras) estudo tem uma importância significativa e busca reconhecer que a Educação Patrimonial resgata uma relação de cuidado da comunidade pelo patrimônio. Assim, manifesta-se um processo de aproximação da população com o patrimônio, a memória, a cultura de forma agradável e prazerosa. As formas de abordagem e introdução da Educação Patrimonial na sala de aula ou na comunidade podem ser abertas e aplicada a grupos de qualquer idade tendo como base de estudo desde museus até sítios culturais entre outros vários bens culturais tanto materiais como imateriais(Faltou o ponto)
.Dessa forma fica necessária a promoção dessa educação, pois assim consegue-se um direcionamento aos estudantes relacionado a conceitos de Patrimônio e sua importância. Somente através do reconhecimento da identidade cultural que se passa a valorizar e preservar. Porém, é de suma importância, antes de realizar uma inserção desse conhecimento aos estudantes, deve-se haver uma preparação para inserir os professores nesta prática, trabalhando os principais conceitos relativos ao tema, em um processo simples, porém eficaz. A Educação Patrimonial pode e deve ser incluída na grade escolar, desenvolvendo uma relação escolar com o resgate e preservação do Patrimônio Cultural. Assim a instituição educacional desenvolve uma responsabilidade em aplicar uma educação com a definição onde a educação patrimonial na escola apareça como uma ferramenta para a aproximação da comunidade com a sua história cultural. Sempre com o intuito de atingir as necessidades de uma comunidade escolar, como igualdade e respeito à multiplicidade cultural, à diversidade e ao meio ambiente.
 A pesquisa do tema foi produzida para motivar os professores do ensino básico a desenvolver um trabalho de educação patrimonial na sua escola, com o intuito de realmente fazer uma apresentação e informar a população a respeito do patrimônio cultural de sua comunidade. Dessa maneira, consegue-se um resultado mais proveitoso relacionado a conscientização da população e sobre a importância de seus bens na construção de uma memória coletiva e, a preservação de suas riquezas culturais. No entanto, o patrimônio cultural ainda se encontra vulnerável. A noção de modernidade condena o “velho e antiquado”à decadência; a memória caiu no esquecimento. Assim dificultando as lembranças das tradições dos tachados de “cafona” e “antiquado”
Na atualidade, o ser humano é tratado como objeto, os idosos são isolados da convivência em sociedade. Já nas comunidades indígenas, é valorizada a figura do ancião, pois ele é o detentor do saber, o mantenedor da memória, o responsável pela transmissão das manifestações culturais de geração para geração, isto é, uma pessoa que exala experiência. Portanto, necessitamos de uma mudança de mentalidade e para isso justificamos a importância da Educação Patrimonial, tanto no âmbito escolar, mas também na sociedade, apresentando e ensinando sobre os nossos patrimônios históricos culturais, pois tudo isso, faz parte de quem somos como individuo, recorrentemente mostrando como adquirir sempre mais conhecimento, e como valorizar e cuidar da nossa herança deixada para nós, para que seja preservada com o maior acervo possível para as próximas gerações. 
Por fim, a partir dessa breve análise e das considerações esboçadas é possível vislumbrar um futuro positivo e promissor na área de Educação Patrimonial sendo ela de natureza material e imaterial. É certo que é uma área em desenvolvimento e apresenta, portanto, muitas lacunas a serem preenchidas, espaço para novas propostas, sugestões para incrementar e aperfeiçoar os programas existentes. Por isso essas ideias são bastante uteis para as contribuições vindas do desempenho de trabalhos na área de Educação Patrimonial, influenciando os indivíduos na instituição escolar abrangendo a sociedade de uma forma geral.
REFERÊNCIAS
FONSECA, Maria Cecília Londres. O Patrimônio em processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil. 2. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Editora UFRJ; MinC – Iphan, 2005.
HORTA, M. L. P., GRUNBERG, E., MONTEIRO, A. Q. Guia Básico de Educação Patrimonial. Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Museu Imperial, 1999.
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