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Contextualizada Fundamentos de Geologia Lucas Braga Pereira 01398850 Eng. Civil Imagine que você foi contratado por uma construtora para liderar uma equipe técnica que irá avaliar a viabilidade da construção de um túnel para implementação de um metro. O terreno onde será realizada a obra é constituído por arenitos intensamente deformados, intercalados com camada de argila. Além disso, trata-se de uma região de alto índice pluviométrico. Considerando essas informações, escreva um relatório de viabilidade para a construção da obra, que possa ser utilizada para nortear os trabalhos de sua equipe. 1-As características geológicas que influenciarão na segurança das escavações. As perfurações subterrâneas são campo de interação que atual os estudos da Engenharia Civil, Engenharia de Minas e Geologia. A definição do elemento sobre o qual se arquitetara é essencial para direcionar a construção, para suas exigências futuras de manutenção e riscos durante o uso. Os motivos de segurança divergem dependentemente da função da escavação, de sua vida útil como no caso de um túnel. Portanto, os problemas geológicos têm um grande impacto conforme a deformação da fundação podendo causar problemas de estabilidade depende da relação entre a resistência da fundação e o nível de tensão in situ. Os parâmetros propostos para a observação de rochas em escavações subterrâneas são: fazer leituras do maciço rochoso, interpretar corretamente as leituras, determinar fatores de estabilidade ou instabilidade e finalmente determinar a resistência do maciço rochoso. A resistência é igual à força necessária para quebrar a rocha, por isso sempre é necessário realizar testes de laboratório para determinar com mais precisão a resistência das rochas encontradas em escavações subterrâneas. No entanto, uma maneira fácil de fazer isso in loco é por meio de um bastão. Então, dando alguns golpes na face da rocha, você pode observar como ela se comporta. Se você consegue deformar uma rocha e se ela tem pouca resistência. Além dos parâmetros expressos, outras condições precisam ser analisadas, como a estrutura da rocha. A estrutura da rocha refere-se a qualquer tipo de ruptura, defeito ou fraqueza dentro da rocha. Eles podem ser próximos, ásperos ou lisos e ter diferentes inclinações. Portanto, a existência de estrutura rochosa é um dos principais motivos de escorregamento, que deve ser analisado criteriosamente durante o processo de escavação. Quando interagem, podem formar placas, blocos, cunhas ou pequenos pedaços de rocha. Escavação aberta significa criar aberturas aumentando o número de estruturas que as tornam instáveis. Ver como a estrutura da rocha se encaixa é uma maneira de analisá-la com mais precisão. Analisando os padrões de materiais existentes na estrutura, sejam eles abertos ou fechados. A detonação pode criar rachaduras, o que pode facilitar a quebra da rocha. Ao examinar escavações subterrâneas, deve-se atentar para a presença de água, superfícies de fratura e estruturas deslizantes. Verificando- se há água saindo das rochas, pois o fluxo de água reduz o atrito e os ajuda a deslizar facilmente. 2-Os métodos de investigação indireta do subsolo que deverão ser empregados. Método Geoelétrico: O processo geoelétrico por eletrorresistividade ou preceito eletrorresistivo é uma metodologia geofísico que admite examinar o meio em subsuperfície com base na diferença da propriedade elétrica de resistividade visível nos materiais geológicos ou geotécnicos diversos. Sucintamente, a metodologia deste método constitui-se em introduzir, através de uma fonte artificial e de eletrodos, uma corrente elétrica no terreno e verificar a diferença de potencial elétrico proporcionada. Depois de um tratamento e processamento de dados em softwares específicos, é viável estabelecer a resistividade e o comportamento geoelétrico da subsuperfície. As conclusões são expressas em forma de curvas, mapas, perfis ou seções que interpretativamente, fornecem dados de interesses geológico, geotécnico, geoambiental e hidrogeológico. Este processo pode ser aplicado em: construções de grandes obras civis (barragens, túneis e portos), áreas contaminadas e para construção de aterros sanitários. Perfil esquemático de um levantamento de dados pelo método da eletrorresistividade. O método é bastante procurado em estudos hidrogeofísica para definição e analise geológica e hidrogeológica de aquíferos. Destacam-se as informações que podem ser tratadas por este processo: o plano estático e a profundeza do subsolo, a direção do escoamento das águas subterrâneas, a presença de contatos petrológicos e estruturas geológicas (falhas / fraturas), dentre outras. As vantagens metodologias são a não invasão ao terreno, a flexibilidade e proporcional rapidez de execução, o intenso volume de dados obtidos em relativo pequeno espaço de tempo e a restrição de gasto e de tempo de serviço quando confrontado com outros métodos estabelecidos. Método do potencial espontâneo: Processo geofísico embasado na mensuração dos potenciais elétricos que são definidos entre dois eletrodos. Inicialmente, esta metodologia também foi chamada de SP, era utilizado especialmente na prospecção mineral, no entanto, seguidamente ele foi empregado ao meio ambiente, geologia de engenharia, perfilagens de poços, hidrogeologia e outros. Vale evidenciar ainda que esse processo se habitua a ser utilizado junto com outros a fim de que consiga haver uma ligação entre eles e para que o geólogo ou geofísico façam uma compreensão mais sensata da geofísica. Em vista disso, costuma ser colocado simultaneamente com os métodos de eletrorresistividade ou polarização induzida. Portanto, uma de suas finalidades está na análise geofísica em barragens e em estudos pertinentes a água subterrânea, para compreender como está o fluxo da água, onde ele está e se ele está ocorrendo. A figura mostra o mapeamento do Potencial Espontâneo (SP – sigla em inglês) para uma área com ocorrência de trincas e rachaduras na superfície do terreno (tons de amarelo a vermelho – possíveis áreas de recarga) e fluxos da água subterrânea (setas em vermelho). Referências Bibliográficas https://www.santaodila.com.br/santa-ajuda/construcao-civil/entenda-como-o- clima-pode-afetar-a-construcao-civil/ https://afonsofranca.com.br/sitenovo/category/noticias/page/2/ https://pt.estudyando.com/o-que-e-arenito-formacao-propriedades-e-tipos/ https://intergeo.org/metodos-de-investigacao-do-solo/ https://www.geoscan.com.br/blog/eletrorresistividade-o-que-e/ https://www.geoscan.com.br/blog/polarizacao-induzida/ https://www.santaodila.com.br/santa-ajuda/construcao-civil/entenda-como-o-clima-pode-afetar-a-construcao-civil/ https://www.santaodila.com.br/santa-ajuda/construcao-civil/entenda-como-o-clima-pode-afetar-a-construcao-civil/ https://afonsofranca.com.br/sitenovo/category/noticias/page/2/ https://pt.estudyando.com/o-que-e-arenito-formacao-propriedades-e-tipos/ https://intergeo.org/metodos-de-investigacao-do-solo/
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