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Resumo túbulos renais-fisiologia

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Túbulos 1
🧡
Túbulos
Antes da urina ser excretada ela passa pelos processos de filtração glomerular, 
reabsorção tubular e secreção tubular.
Secreção é responsáveis por quantidades significativas de íons como potássio, 
íons hidrogênio e de outras substâncias. 
Reabsorção tubular
A reabsorção tubular é grande e seletiva. O processo de filtração glomerular e de 
reabsorção tubular é muito maior do que a excreção. Portanto, uma pequena mudança 
na filtração ou reabsorção é capaz de causar alteração grande na excreção. 
Todos os solutos do plasma são filtrados, exceto as proteínas ou substâncias 
ligadas nelas. 
As substâncias que não reabsorvidas como glicose e aminoácidos, não é presente na 
excreção. Já o cloreto, sódio e bicarbonato é reabsorvida, mas a sua quantidade varia 
e a ureia e a creatina não são reabsorvidas, sendo totalmente excretadas. Assim, é 
pelo controle de reabsorção de diferentes substâncias, os rins regulam a excreção dos 
solutos (eles são independente um dos outros) a característica usada para o controle é 
a composição do líquido corporal. 
Como é reabsorvida
Primeiro são transportadas através das membranas epiteliais tubulares para o líquido 
intersticial renal. Depois, as substâncias retornam ao sangue através dos capilares 
peritubulares (são transportadas por ultra filtração, que é medida por forças 
hidrostáticas e coloidosmóticas). 
Túbulos 2
Os solutos podem ser reabsorvidos através das células pela (via transcelular), ou entre 
as células movendo-se através das junções oclusivas e dos espaços intercelulales (via 
para celular). O sódio se move por ambas as vias, a água se move pelos espaços 
intercelulares e as substâncias disssolvidas nas céulas são reabsorvidas entre as 
células. 
Transportadores ativos primários: sódio-potássio ATPase, hidrogênio ATPase, 
hidrogênio-potássio ATPase e cálcio ATPase. Ex: Reabsorção de íons sódio 
através da membrana tubular proximal. (bomba de sódio e potássio) 
Transporte (reabsorção) ativa secundária: Duas ou mais substâncias interagem 
com uma proteína específica de membrana (molécula transportadora). A energia 
utilizada vem da energia que é liberada pela difusão facilitada simultânea de outra 
substância transportada a favor de seu gradiente. 
Túbulos 3
Pinocitose: invaginação de substâncias por meio de vesículas para dentro da 
célula. Ex: Reabsorção de proteínas no túbulo proximal. 
Transporte máximo de substâncias reabsorvidas ativamente: Quantidade máxima 
que as proteínas transportadoras e enzimas específicas conseguem fazer o 
transporte. O limiar é quando a substância começa é ser excretada sem atingir o 
máximo, isso acontece porque nem todos os néfrons tem o mesmo o mesmo 
transporte máximo para a mesma substância. Ex: excreção de glicose em pessoas 
com diabetes. Só tem limite máximo substâncias que se movem ativamente. 
Reabsorção ao longo do néfron
No túbulo proximal: A permeabilidade á água é sempre elevada e a água é 
reabsorvida tão rapidamente quanto os solutos (sódio, bicarbonato, potássio, 
glicose, aminoácido). Também a secreção de ácidos e bases (sais biliares, oxalato, 
etc)
Descendente fina: Permeável a água também.
Parte ascendente fina, ascendente espessa e alça de henle: Permeabilidade baixa 
de água, e grande gradiente osmótico. Ela tem a reabsorção aiva de sódio, cloreto 
e potássio, a parte fina tem a capacidade menor de reabsorção que a espessa. A 
parte espessa tem a movimentação de sódio por cotransportes (1Na, 1 K e 2Cl)
Túbulo distal, túbulo coletor e ducto coletor: A permeabilidade pode ser alta ou 
baixa, depende da ausência (baixa permeabilidade) ou presença (alta 
permeabilidade) de ADH. Túbulo distal tem a mácula densa que fornece o controle 
por feedback da filtração glomerular e do fluxo sanguíneo. Essa região reabsorve 
solutos e é conhecida como segmento de diluidor pois dilui o líquido tubular. 
Compõe também as células principais que reabsorvem sódio e secretam potássio. 
A intensidade da reabsorção é controlado por hormônios, especialmente pela 
aldosterona. O ducto coletor é permeável a ureia, e parte dela é reabsorvida, 
elevando a osmolaridade dessa região, e contribui para formar urina concentrada.
📢 O ADH é especial e representa o mecanismo importante para o controle do 
grau de diluição ou da concentração da urina.
Túbulos 4
Células do tipo A e células intercaladas tipo B: Apresentam transportadores de 
hidrogênio e de bicarbonato em lados opostos da membrana celular. O H é 
transportado ativamente para fora da célula no lado basolateral por hidrogênio-
ATPase e o bicarbonato é secretado no lúmen, eliminando o excesso de 
bicarbonato. Tem um papel fundamental na regulação ácido-base dos líquidos 
corporais. 
Túbulos 5
Reabsorção de solutos por difusão passiva
A reabsorção de cloreto ocorre por causa de gradiente de concentração de cloreto que 
se desenvolve quando a água é reabsorvida do túbulo por osmose, concentrando os 
íons no lúmen tubular. A ureia também pode ser reabsorvida passivamente do túbulo, 
mas em menor grau do que os íons, a água é reabsorvida e aumenta a concentração 
de ureia no lúmen tubular. Cerca da metade da ureia filtrada é reabsorvida, nos 
mamíferos cerca de 90% do nitrogênio gerado principalmente pelo fígado como produto 
do metabolismo de proteína, são excretadas pelo rim em forma de ureia. 
A creatinina também é produto de metabolismo, é excretada na urina, pois é uma 
molécula ainda maior que a ureia e quase nada é reabsorvido. 
OBS: O que determina se um soluto será concentrado no líquido tubular é o grau 
relativo da reabsorção desse soluto X reabsorção de água. Se mais água for absorvida, 
a substância ficará mais concentrada, se mais soluto for reabsorvida, a substância 
ficará mais diluída. 
Túbulos 6
OBS: A razão entre as concentrações de inulina no líquido tubular/plasma pode ser 
usada para medir a reabsorção de água pelos túbulos renais. A inulina não é secretada 
pelos túbulos.
Equilíbrio glomerutubular: Auxilia e evita a sobrecarga dos segmentos tubulares distais, 
quando o fluxo glomerular aumenta. Ele é uma segunda linha de defesa para 
amortecer os efeitos de alteração espontâneos do fluxo glomerular, sobre o debito 
urinário. 
Forças presentes no liquido capilar peritubular e intersticial renal
Essas forças controlam a filtração nos capilares glomerulares. Alteração da reabsorção 
capilar podem influenciar as pressões hidrostáticas do interstício renal e a reabsorção 
de água e de soluto pelos túbulos renais. A força líquida de reabsorção representa a 
soma das forças hidrostáticas e coloidosmóticas, que podem favorecer ou se opor á 
reabsorção pelos capilares peritubulares. As forças incluem:
A pressão hidrostática dos capilares peritubulares (Pc), que se opõe á reabsorção 
(são influenciadas pela pressão arterial e pelas resistências das arteríolas 
aferentes e eferentes)
Pressão hidrostática no interstício renal (Pif) fora dos capilares, que favorece a 
reabsorção
Pressão coloidosmótica das proteínas plasmáticas (osmotica), nos capilares 
peritubulares, que favorece a reabsorção
Pressão coloidosmótica das proteínas no interstício renal que se opõe á 
reabsorção. 
O fator que contribui para a alta intensidade de reabsorção de líquido nos capilares 
peritubulares é o grande coeficiente de filtração (Kf)
Túbulos 7
Pressão capilar = Pressão do sangue
O aumento da pressão coloidosmótica eleva a reabsorção dos capilares peritubulares. 
A pressão coloidosmótica dos capilares peritubulares é determinada pela pressão 
coloidosmótica plasmática sistêmica (das proteínas), aumentando a reabsorção. 
Quanto maior a fração de filtração, maior a fração de plasma filtrado e mais 
concentrada fica a proteína plasmática que permanece no capilar. A fação de 
filtração também incrementa a intensidade de reabsorção. Alguns vasosconstritures 
(angiotensina II) aumenta a reabsorção dos capilares peritubulares, pela diminuição 
do fluxo plasmático e aumento da filtração. Ou seja, quanto menor o fluxo,mas 
tempo ele fica no túbulo renal e mais é absorvido, sendo também filtrado mais.
O Kf permanece constante na maioria das condições fisiologicas, mas, quando ela 
aumenta, aumenta também a reabsorção e quando diminui, diminui também a 
reabsorção. 
Quando há redução da reabsorção capilar peritubular, acontece aumento da pressão 
hidrostática do liquido intersticial e tendência para que grades quantidades de soluto e 
Túbulos 8
água vazem de volta para o lúmen tubular, reduzindo a reabsorção efetiva, pois o 
liquído que é reabsorvido, volta para o tubulo. 
Quando aumenta a reabsorção capilar peritubular, tendem a reduzir a pressão 
hidrostática do liquido intersticial e eleva a pressão coloidosmótica do liquido 
intersticial. Essas forças movimentam o liquido para fora do tubulo e para o interstício, 
sendo então o retorno de liquido reduzido e a reabsorção efetiva aumenta. 
📢 As forças que aumentam a reabsorção dos capilares peritubulares também 
elevam a reabsorção dos túbulos renais. De forma inversa, alterações 
hemodinâmicas, que inibem a reabsorção dos capilares peritubulares, 
também inibem a reabsorção tubular de água e de soluto.
Mecanismos de natriurese e diurese pressóricas
O discreto aumento do fluxo glomerular, contribui para o efeito da pressão arterial 
elevada sobre o débito urinário. Quando a autorregulação do FG está alterada, 
aumentos da pressão arterial podem produzir aumentos bem maiores do FG. Outro 
fator que contribui para a diurese é a formação reduzida de angiotensina II, ocorre 
então a reabsorção tubular de sódio diminuída que ocorre quando a pressão arterial 
está aumentada.
Aldosterona: Regulador importante da reabsorção de sódio e da secreção de K e H 
pelos túbulos renais. O primeiro sitio tubular é o conjunto das células do túbulo 
coletor cortical. Aumenta a reabsorção de Na por bomba de Na-K. Ausencia de 
aldosterona causa excesso de K e perda de Na, já o excesso de aldosterona, 
causa retenção de Na e perca de K. Sendo a aldosterona mais importante para 
regular a concentração de K.
Angiotensina II: Aumenta a reabsorção de sódio e água, sendo o hormônio de 
retenção de sódio mais potente do nosso corpo. A formação aumenta da 
angiotensina II auxilia o retorno da pressão sanguínea e o volume extracelular ao 
níveis normais pelo aumento da reabsorção de sódio dos túbulos. Ela eleva a 
secreção de aldosterona, contrai as arteríolas eferente e estimula diretamente a 
reabsorção do sódio em túbulos proximais.
ADH: Controlam a reabsorção da água na região distal do túbulo, ela forma 
aquaporina 2 que agrupam e se fundem á membrana da célula formando canais 
Túbulos 9
para a água, permitindo a difusão rápida de água para as céulas. As aquaporinas 3 
e 4 são formadas pelo ADH que também formam vias para a água saia mais 
rápida. Quando ADH diminui, as aquaporinas 2 voltam para o citoplasma da célula. 
Peptídeo netriurético arterial (PNA)
Níveis aumentados desse peptídeo inibem a reabsorção de sódio e água pelos túbulos 
renais, também inibem a secreção de renina e a formação de angiotensina II. Essa 
reabsorção diminuida, aumenta a excreção urinário que auxilia a retornar o volume 
Túbulos 10
sanguíneo ao normal. Os PNA ficam aumentados na insuficiência cardíaca congestiva, 
e quando estão aumentados eles ajudam a diminuir a retenção de sódio e água na 
insuficiência cardíaca. 
Hormônio paratireoide: Aumentam a reabsorção do cálcio, sendo um dos 
hormônios do cálcio mais importantes. Eleva a reabsorção no túbulo distal e alça 
de henle, também inibe o fosfato no túbulo proximal e a reabsorção de magnésio 
na alça de henle. 
Ativação do sistema nervoso simpático
Se intensa ela diminui a excreção de sódio e água, reduzindo assim a FG. Se a 
ativação é baixa, ela minui a excreção de sódio também mais porque tem uma maior 
reabsorção. Isso acontece por causa da ativação dos receptores alfa-adrenérgicos nas 
células epiteliais. 
A estimulação do sistema nervoso simpátco aumenta a liberação de renina e formação 
de angiotensina II, por isso tem os efeitos de diminuir a excreção renal do sódio. 
Métodos de depuração para quantificar a função renal
A depuração renal de uma substância é o volume de plasma que é completamente 
depurado da substância pelos rins por unidade de tempo. A depuração renal pode ser 
usada para quantificar a intensidade com que o sangue flui pelos rins. A depuração de 
inulina pode ser usada para estimar a FG. Se uma substância é filtrada livremente, não 
é reabsorvida nem excretada pelo túbulo, a taxa com que essa substância é secretada 
na urina é igual a taxa da filtração da substância pelos rins.
A depuração de creatinina fornece estimativa razoável da FG, medindo a concentração 
plasmática.
📢 A fração de filtração é calculada a partir da FG dividida pelo FPR (filtração 
plasmática renal).
Se a excreção da substância for menor do que a carga filtrada da substância, parte 
da substância deverá ter sido reabsorvida pelos túbulos renais. 
Túbulos 11
Referência
Livro renal guyton filtração e túbulos capítulo 28.

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