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PROJETO_ESTAGIO_EM_GESTÇAO_VICTOR_REVISADO_20_02_2014 doc x

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Universidade Estadual do Ceará – UECE Faculdade de Educação de Itapipoca – FACEDI Licenciatura em Pedagogia Componente Curricular: Est. Super. I em gestão escolar Profª: Maria Zenilda Costa
Débora Sousa
Victor Rafael
Sergio Teixeira
Thalita Rodrigues
Alan Diego
	
Gestão Participativa: A comunidade vivenciando a Escola.
Aproximação dos pais com o Ensino de Matemática
Itapipoca - CE 2014
DÉBORA SOUSA
VICTOR RAFAEL
SERGIO TEIXEIRA
THALITA RODRIGUES
ALAN DIEGO
Gestão Participativa: A comunidade vivenciando a Escola.
Aproximação dos pais com o Ensino de Matemática
Projeto sujeito à aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado I Gestão Educacional da Faculdade de Educação de Itapipoca FACEDI - UECE.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.....................................................................................................4
OBJETIVO GERAL..............................................................................................6
OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................6
MARCO TEÓRICO...............................................................................................7
METODOLOGIA:....	......................................................13
CRONOCRAMA...................................................................................................15
REFERENCIAS....................................................................................................16
INTRODUÇÃO
Este trabalho será desenvolvido no Centro Educacional Maria Magalhães Viana Azevedo, na sede do município. Onde conhecemos todo núcleo gestor, professores, funcionários e alunos. Buscamos ao longo de nossas visitas, conhecermos um pouco mais da realidade de uma escola modelo de tempo integral, onde se é trabalhado o ensino fundamental I e II, durante o período em que tivemos inserido dentro da escola, percebemos muitos aspectos importantes que devem ser colocados como questão de pesquisa, pois a experiência de se conhecer mais a fundo a realidade a que esta inserida uma instituição de ensino. Com isso podemos conhecer de perto quais são as dificuldades de professores e gestores na articulação da relação escola-comunidade e o quão precário se torna a aprendizagem do aluno quando a sua vida escolar não é acompanhada pelos pais . Com esse projeto almejamos esta busca pela participação dos pais em todos os eventos da escola seja nas reuniões escolares, ou eventos formativos, fazendo com que os pais percebam a importância de sua participação durante a vida escolar de seus filhos, embora, a realidade em que os pais estão inseridos seja em sua maioria trabalhadores. Mais independentemente disto queremos trazer a família para escola e assim mostrarmos o reflexo de uma gestão participativa.
A participação dos pais na vida escolar de seus filhos é muito importante, sobretudo por se trata do futuro deles. Nas escolas podemos perceber que uma das maiores queixa de professores e diretores e a carência dos pais nas escolas, principalmente em reuniões escolares, acredita-se que alguns pais acham que o dever de educar seus filhos é único e exclusivo da escola. Mesmo sabendo que a mediação da relação entre alunos, familiares e escola faz parte do trabalho diário da equipe de ensino, muitas vezes, junto com os alunos, não conseguimos sensibilizar os pais para esta importante tarefa, que perde espaço para rotinas diárias como trabalho e afazeres domésticos. Por esse motivo é comum observar a reduzida presença dos pais ou responsáveis (tios, avos, entre outros), nos chamados pelo diretor e mesmo nos eventos desportivos promovidos pela escola.
Na escola em questão existem reuniões, onde a participação dos pais é muito precária, dificultando assim o trabalho da gestão, pois necessitam da participação de todos para que seja realizada uma boa gestão. Assim para a formação de um bom aluno, a família é tão ou mais importante do que a escola. Afinal, a educação não se resume ao ensino formal, mas ao desenvolvimento integral, o que inclui os valores morais, as atitudes, o equilíbrio emocional, entre outros fatores.
Através da relação e a participação dos pais na escola, podemos fazer com que a gestão escolar seja democrática e participativa, uma vez que terá os pais ativamente participando de tudo que será realizado na escola, optando e dando opiniões juntamente com o corpo docente das tomadas de decisão da escola. Para isso é necessário identificar as condições de cada família, para então negociar: de acordo com seus limites e possibilidades, a melhor ação conjunta.
OBJETIVOS
Objetivo geral
Realizar momentos onde a comunidade possa participar ativamente das atividades de formação mostrando assim os reflexos de uma Gestão participativa, e como isso pode ser satisfatório para a realidade escolar. 		
OBJETIVOS ESPECÍFICOS	
· Realização de uma Oficina com o intuito de um momento formativo.
· Proporcionar a interação dos pais e corpo escolar por meio da utilização do jogo “MATERIAL DOURADO”;
· Apresentação do jogo em questão aos pais, incentivando-os a utilização deste material no cotidiano dos seus filhos. 
· Inserir os pais na troca de experiência da aprendizagem matemática dos filhos em interação com o grupo gestor e professores
· Incentivar a Gestão Escolar a Proporcionar momentos de formação com os pais, no intuito de atraí-los para o cotidiano escolar.
MARCO TEÓRICO
A teoria do déficit cultural
De acordo com Ribeiro e Andrade (2006), estudos realizados na década de 1950, até hoje, tem determinado as ideias que a escola tem em relação à culpa das famílias menos favorecidas socialmente pelo fracasso na aprendizagem das crianças. Os estudos da década de 1980, entretanto, que analisaram as representações das famílias dos alunos sobre a escola pública, descontrói a ideologia da desvantagem social das crianças provenientes dos grupos sociais menos favorecidos. Essas pesquisas revelam que o estudo é muito valorizado pelas famílias e é uma importante ferramenta para que as famílias menos favorecidas melhorem suas condições de vida.
Na relação com a escola os pais apresentam comportamentos passivos e conformistas e não apresentam atitudes contrárias às situações de exclusão. Segundo os autores, é importante que a escola obtenha periodicamente uma avaliação dos pais para ter condições de perceber em que aspectos necessitam refazer suas ações para lidar com tantos desafios.
Os estudos realizados mostram que o modelo de relação da escola com a família ainda dá ênfase às tarefas que os pais deveriam fazer e não fazem, considerando que todas as famílias funcionam em um mesmo ritmo. Algumas famílias apresentam dificuldades em acompanhar o ritmo da escola, quando os filhos entram precocemente no mundo do trabalho pra ajudar a família. Desse modo, os alunos não organizam o seu dia em torno das tarefas escolares, ao contrario de outras crianças que tem um acompanhamento mais de perto em suas tarefas.
Os estudos mostram que essas famílias em condições de acompanhar as tarefas dos filhos, culpam as outras famílias pelo fracasso e atraso, confirmando que são diferentes dos outros. O que faz a escola em suas reuniões, para promover o debate sobre essas ideias e construir outras formas de pensar e agir diante dessas diferenças entre as famílias? Esses estudos observam que os pais avaliam as reuniões como sendo muitas vezes “chatas, cansativas e demoradas, gerando desinteresse na maioria” (2006, p. 390).
Por essa razão, é preciso pensar e agir com a escola, na propostade encontros com os pais que promovam outras temáticas, fora dos modelos comumente praticados. Também na formação de professores, é preciso que a relação família-escola seja aprofundada, a fim de que também essa temática esteja presente no cotidiano dos planejamentos dos professores. Muitos estudiosos da educação sugerem que os professores poderiam preparar informações sobre o desenvolvimento dos alunos, a ser apresentado nas reuniões e organizar instrumentos para coletar informações sobre a situação familiar da criança para ser incorporada nas atividades pedagógicas. 
Programas de Governo para incentivar as políticas de participação das famílias nas escolas
A escola já lida com diferentes políticas para aproximar a família na escola, com atividades culturais em horários diferenciados: Mais Educação, Escola Aberta, Escola que protege (da violência), Pro-jovem, Brasil Alfabetizado, Saúde e prevenção nas escolas (drogas, gravidez etc), Movimento de organização das famílias pela educação de qualidade, Pró-Conselho etc.
Entre os diverso programas e as politicas estabelecidas pelo governo e o ministério de educação (MEC), mostram que na ultima década tem se intensificado nas escolas inúmeros incentivos visando atender as mais diversas faces/ problemas que a mesma dispõe, seja no aspecto social ou familiar. Percebe se que que o foco destas politicas é de tentar identificar os pormenores que fazem parte da vida de milhares de estudantes pelo Brasil.
É notório que em cada programa existe características especificas que abordam as problemáticas vivenciadas nas comunidades das grandes e pequenas cidades, dos desafios que as escolas das regiões periféricas enfrentam, desafios estes que podemos classificar como: evasão, altos índices de repetência, alunos fora de faixa, entre outros. Podemos ver exemplo disso nos programas MAIS EDUCAÇÃO e ESCOLA ABERTA. O primeiro visa fazer do espaço escolar um ambiente onde o aluno possa permanecer o maior tempo possível, dando lhe mais espaço e buscando contribuir mais ativamente na formação dos alunos utilizando espaços que são bem familiar. O segundo busca repensar a escola como um espaço alternativo, onde se possa desenvolver atividades paralelas, como incentivo a cultura, esporte e lazer.
A algo que precisa ser pensado por nos que fazemos a educação no Brasil, politicas como estas demostram uma acentuada melhora nos índices educacionais, mas isso ainda não e tudo , é necessário se pensar além do que estabelecido. Nas universidades, os cursos de formação de professores, nas secretarias de educação, enfim todos juntos devemos buscar refletir sobre nossas ações, e como elas tendem a contribuir de maneira mais eficaz na formação de milhares de crianças, jovens e adolescente que fazem parte ainda de um triste quadro de fracassos na aprendizagem.
Das diretrizes elaboradas no plano de metas para orientar o Plano de Desenvolvimento das escolas (PDE), destacamos a orientação em integrar os programas da educação aos programas de saúde, esporte e cultura, promovendo a escola como espaço de convivência das famílias, articulada a outros equipamentos culturais da cidade. Percebemos que a escola sozinha não consegue realizar a tarefa que é exigida pela sociedade. Recai sobre a escola muitas responsabilidades educativas que antes era de responsabilidade das famílias. 
Quando há sucesso na aprendizagem, as famílias se sentem coparticipantes do sucesso. Do contrario, quando há o fracasso, escola e família se excluem mutuamente. Uma das reações das famílias carentes é o distanciamento da escola. De que modo a escola poderia agir para que houvesse uma reação diferente dessas famílias. A proposta de trazer para os encontros com os pais outras temáticas que não seja a discussão sobre as responsabilidades pelo fracasso ou o sucesso na aprendizagem dos filhos é uma iniciativa desse projeto. Não há receita pronta. É preciso pensar e agir com a escola e com as famílias para encontrar novos caminhos de valorização do trabalho do professor e ao mesmo tempo valorização das famílias.
Cada vez mais as redes de escolas públicas buscam, por diferentes formas, aproximar-se das famílias de seus alunos, conhecer suas condições de vida e envolvê-las na produção de bons resultados educacionais. Projetos, ideias e práticas inovadoras, como a visita domiciliar da história, nascem nos gabinetes das Secretarias, nas salas de aula e até em iniciativas isoladas de professores. Desta forma existem hoje diversos estudos que impulsionam professores a buscarem metodologias que possam trazer os pais aos espaços escolares, tendo como princípio motivador o processo de ensino aprendizado dos seus filhos. A participação das famílias na vida escolar de seus filhos, sobretudo nos primeiros anos do ensino fundamental, é destacada como estratégia importante de apoio à aprendizagem e como fio condutor de um modelo não salvador mas relevante no ensino de crianças e jovens da educação básica. Assim antes de mais nada é necessário entender a realidade e o espaço social a que está inserido os alunos destas escolas, seu cenário político, econômico, cultural o professor deve ter uma postura investigativa no aspecto de conhecer estas famílias e de como a escola pode desenvolver meios de comunicação com a família e consequentemente trocando experiências, neste processo de interação entre ambas as partes.
Definindo os termos
Escola: Parte do sistema público de ensino que é responsável primário pela educação escolar. Segundo a LDB (1996), a educação escolar tem como objetivo, no ensino fundamental, “a formação básica do cidadão compreendida como: I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social” .Família: aqui utiliza-se o conceito amplo de família, no sentido de quem exerce as funções de cuidados básicos de higiene, saúde, alimentação, orientação e afeto, mesmo sem laços de consanguinidade.
No mundo familiar as crianças são filhos; no mundo escolar elas são alunos. A passagem de filho a aluno não é uma operação automática e, dependendo da distância entre o universo familiar e o escolar, ela pode ser traumática. Dentro da escola, o responsável direto pela condução dos alunos é o professor, um adulto que também passou por um processo de formação para alcançar a condição de profissional da educação. As crianças que chegam à escola são membros-dependentes de um núcleo familiar que lhes dá um nome e um lugar no mundo. Os professores, conectados ou não com o lugar social deste aluno, têm como principal função garantir o direito educacional de cada menino e menina, guiando-se pelas diretrizes do sistema/estabelecimento de ensino com o qual tem vínculo de trabalho. O conjunto de professores, funcionários, coordenadores pedagógicos, diretores escolares e familiares configura uma comunidade escolar, que tem funções deliberativas sobre vários aspectos do projeto da escola. Neste aspecto a relação família e escola se estabelece desde o momento em que a criança é matriculada na mesma criando um vínculo que se interliga nas mais diversas áreas. Por isso cabe aos sistemas de ensino o estabelecimento de programas e políticas que ajudem as escolas a interagir com as famílias, apoiando assim o processo desenvolvido pelos professores junto aos alunos.
Ao final dos anos 1950, pesquisas internacionais apontaram o peso da origem social dos alunos em seus próprios destinos escolares, passou-se a investigar o que impossibilitava as famílias populares de terem filhos com resultados satisfatórios na escola, foi então que surgiu a teoria do déficitcultural, que mostrou que a população desfavorecida socialmente tinha também uma desvantagem no desempenho escolar.
Assim as famílias são culpabilizadas pelo fracasso escolar dos filhos, sendo este decorrente de pobreza, baixo grau de escolaridade dos pais e desestrutura familiar .
Andrade (2000) revela que os pais valorizam a escolarização por perceberem que esta é o principal meio de ascensão social. No entanto, os pais apresentam um comportamento passivo e conformista, tendo dificuldade de se posicionarem criticamente.
Oliveira (1999) afirma que as reuniões de pais e mestres, ou as destinadas à entrega de boletins, em que os assuntos versam sobre comportamento e baixo rendimento escolar, acontecem de forma que as pessoas envolvidas apenas legitimam relações sociais existentes, havendo, de um lado, a cobrança dos professores e, do outro, o afastamento dos familiares.
Segundo Perez (2000) as reuniões funcionam como mecanismo de controle, avaliação, comparação e julgamento do desempenho dos pais. No entanto, de acordo com Cruz (1997), estes não percebem seu caráter de intimidação, nem mesmo quando são repreendidos publicamente. Portanto, como afirmam outros autores (Cruz, 1997; Perez, 2000; Sigolo & Lollato, 2001), o fórum instituído na escola para o encontro com as famílias não parece estar cumprindo sua função.
A verdadeira democratização da educação tem mais a ver com a capacidade que a Escola tem em acolher no seu seio, sem gerar exclusão ou discriminação por insucesso escolar, a enorme diversidade social e cultural, que a lei passou a determinar (Sousa, 2000, p.2).
No entanto, Chechia (2002) observou em seu estudo que tanto pais de alunos com sucesso, quanto os daqueles com insucesso escolar relataram tentativas de ajudar os filhos nas tarefas, mesmo mostrando muitas dificuldades em executar essa função. Lahire (1997) também afirma que este acompanhamento não garante o sucesso escolar. Sendo assim, não se pode afirmar que a cobrança de auxílio dos pais nas tarefas seja relevante, uma vez que não parece determinar o sucesso dos filhos, além do que eles mostram grandes dificuldades e constrangimentos decorrentes dessa expectativa da escola.
A escola, por sua vez, parece se relacionar com as famílias prioritariamente no sentido de uma exigência de complementaridade, com relação a suas expectativas e através da atribuição de responsabilidade aos alunos, por suas próprias dificuldades. Não parece haver um movimento sistemático no sentido de se buscar compreender a realidade vivida pelos alunos e suas famílias. Assim, a escola complementa, através da assunção de um papel social estereotipado, em que a hierarquização do saber é mantida, a postura submissa e não verdadeiramente participativa dos pais. Assim visamos desenvolver junto a escola uma sintonia em que a família e a comunidade escolar possam usufruir de atividades em que o principal beneficiado sejam os alunos e que esse reflexo possa se estender as famílias que fazem parte da comunidade escolar.
A gestão escolar, predeterminações legais, deve ser pautada pelo princípio e pelo método democrático e participativo, uma vez que, a participação é o principal meio de assegurar a gestão democrática possibilitando o envolvimento de todos os integrantes da escola no processo de tomadas de decisões, porem, não é essa a realidade evidenciada na escola.
Um teste sobre a realidade da democracia na escola e em toda a sociedade pode decorrer da seguinte pergunta:
A melhor maneira de provar em que medida a realidade de uma sociedade “democrática” está de acordo com os seus ideais não consistiria em medir as chances de acesso aos instrumentos institucionalizados de ascensão social e de salvação cultural que ela concede aos indivíduos das diferentes classes sociais? (BOURDIEU, 1998, p. 64)
BOURDIEU, P. Escritos de educação. Org. Maria Alice Nogueira e Afrânio Catani. Petrópolis: Vozes, 1998. Sobre gestão participativa acrescenta Lück:
A participação, em seu sentido pleno, caracteriza-se por uma força de atuação consistente pela qual os membros da escola reconhecem e assumem seu poder de exercer influência na dinâmica dessa unidade social, de sua cultura e dos seus resultados. Esse poder seria resultante de sua competência e vontade de compreender, decidir e agir em torno de questões que lhe dizem respeito (Lück, 1998).
LÜCK, Heloísa. A dimensão participativa da gestão escolar. Gestão em Rede, Brasília, n. 9, p. 13-17, ago. 1998. 
METODOLOGIA E ATIVIDADES
Existem hoje poucos projetos na escola no sentido de fazer com que se torne, mas frequente a vinda dos pais e sua consequente participação nas reuniões e atividades da mesma, tendo em vista que a realidade destes pais de alunos que são de uma região periférica e também da região interiorana, e que a participação dos mesmos na vida estudantil dos seus filhos é imprescindível. Iremos desenvolver junto à escola um momento formativo, com os pais e comunidade em geral. 
Com o objetivo de conhecermos a realidade mais a fundo dos pais e proporciona-los a pensar com a escola sobre a aprendizagem matemática de seus filhos, entregaremos aos filhos um fanzine interativo para que possam entregar-lhes a seus pais, dias anteriores a execução do projeto na escola. Será um fanzine incluindo desafios matemáticos charges que poderão nós informar sobre onde os pais das crianças trabalham, a disponibilidade de participarem das atividades propostas em nosso estagio, além de avaliarmos a aproximação dos pais com a disciplina de matemática. Para isso faremos um novo retorno a escola Maria Magalhães para fazer uma sondagem dos materiais dourados existente na escola e disponibilidade da escola ceder com o objetivo de realizarmos a atividade final do projeto de estagio. E junto com o professor, realizaremos um estudo com o objetivo de desenvolver posteriormente estratégias que possam ser viáveis destacar nos fanzine interativo, a contribuição do professor de sala será de forma indispensável para o êxito desta atividade pois ele melhor do que ninguém conhece a realidade de sala de aula, e também contaremos com a contribuição dele na elaboração do fazine que será muito importante com intuito de formação, oportunizando a partir dai que ele possa em outras oportunidades trabalhar com os seus alunos em sala de aula.
A confecção do fazine será feita na Faculdade de Educação de Itapipoca - FACEDI, na sala do LAPEN contara com a participação de toda a equipe, pós visita a escola e o colhimento de informações sobre os pais e alunos entorno das problemáticas envolvendo o ensino de matemática, tais como problemas do cotidiano dos pais que envolvam a quatro operações.
REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE FINAL
Desenvolvimento de uma tarde formativa voltadas para os pais e todo núcleo gestor, através de uma oficina com o jogo “MATERIAL DOURADO” visando a apropriação por parte deste sobre o conhecimento que este jogo pode proporcionar no conhecimento das quatro operações, e o quanto isto pode contribuir para o desenvolvimento cognitivo do aluno. 
Realizaremos uma oficina cujo o tema será o jogo “MATERIAL DOURADO”, isso se Dara em dois momentos: Primeiro momento será distribuído copias do texto aos participantes da oficina, no intuito da realização do estudo do texto apresentando o material aos participantes. No segundo momento será a pratica em si, será feira a distribuição dos participantes em equipe onde serão propostas questões do cotidiano das crianças, como por exemplo o troco recebido na mercearia, compras de bolinhas de gude, resolução das atividades escolares e etc. E cada membro será distribuído em cada equipe acompanhara o desenvolvimento das questões propostas.
Através desta ação pretendemos encurtar alguns caminhos que ainda torna distante a integração da família na escola, alguns tabus que necessitam ser superados por gestores e pais, partindo do principio que não há uma receita pronta ali a ser aplicada, mas o intuito é só de juntos somarmos coordenadores, direção e escola em geral, no sentido determos em momentos que oportunizemexperiências lúdicas onde a escola seja a matriz acolhedora e geradora de praticas.
	Após esta etapa de aplicação na escola é necessário fazermos um rastreamento ou acompanhamento de como a escola pode ter dado continuidade a estes momentos se estendendo até mesmos a outras áreas são projetos a qual nos também podemos estar colaborando junto à escola. E esta iniciativa de se estender a outras áreas, tem direta participação dos professores que juntos podemos ver idéias onde esta integração fique bem mas próxima, uma vez que eles são os principais articuladores destas atividades dentro da escola, e também por que não dizer fora dela.
CROMOGRAMA 
APRESENTAÇÃO DO PROJETO
O projeto Gestão Participativa: a comunidade vivenciando a escola – Aproximação dos pais com o Ensino de Matemática, tem como objetivo proporcionar um momento formativo englobando pais, gestores, estagiários e professores no momento de formação. 
· Confecção do Fazine na faculdade de Educação de Itapipoca – FACEDI, Momento este que sucedera uma visita a escola no sentido de colhimento de informação relacionadas ao Ensino de Matemática.
· Entrega do Fazine aos alunos na escola para serem entregues aos pais. E o convite a participação da oficina de “Material Dourado”
Terceiro
Momento
ATIVIDADE FINAL
· Realização da Oficina que será realizada na escola com a participação dos gestores, estagiários, professores e pais. Realizaremos uma oficina cujo o tema será o jogo “MATERIAL DOURADO”, isso se Dara de duas formas: Primeiro será distribuído copias do texto aos participantes da oficina, no intuito da realização do estudo do texto apresentando o material aos participantes. No segundo será a pratica em si, será feira a distribuição dos participantes em equipe onde serão propostas questões do cotidiano.
· Finalização da atividade, com elaboração do relatório que será entregue a prof° responsável pelo Estagio e outro a escola.
Segundo
Momento
Primeiro Momento
RECURSOS A SEREM UTILIZADOS:
1 Apresentação do Projeto na e Escola. (TODA A EQUIPE)
· Data show 
· Computador 
2 Confecção do Fanzine no LAPEN FACEDI.( TODA A EQUIPE)
· folha de papel a4
· tesoura 
· cola
· revistas e livros
· grampeador
· lápis e canetas 
· régua 
(a distribuição dos fazines na escola será feita por todos os membros da equipe).
 3 Realização da atividade final na escola ( toda a equipe)
Recursos Humanos.
· famílias 
· gestores 
· docentes
· estagiários 
Materiais Utilizados
· textos impressos 
REFERENCIAS BIBIOGRAFICAS:
LÜCK, Heloísa. A dimensão participativa da gestão escolar. Gestão em Rede, Brasília, n. 9, p. 13-17, ago. 1998.
BOURDIEU, P. Escritos de educação. Org. Maria Alice Nogueira e Afrânio Catani. Petrópolis: Vozes, 1998.
Bernard Lahire; Tradução: Pascoal Carvalho: A transmissão familiar da ordem desigual das coisas Sociologia, Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Vol. XXI, 2011, pág.13-22.
CHECHIA, V. A. e ANDRADE, A. S. (2002) “Representação dos pais sobre o desempenho escolar dos filhos”. IN: SEMINÁRIO DE PESQUISA, V, Ribeirão Preto, SP, TOMO II, LIVRO DE ARTIGOS, p. 207-219
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