Logo Passei Direto
Buscar

2DA PARTE DIGITAL - Roberta Blanco Muñoz

Ferramentas de estudo

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

UNIVERSIDAD NACIONAL DE CORDOBA
FACULTAD DE CIENCIAS DE LA COMUNICACION
Centro de Estudiantes FCC
@cecc_fcc @arcillalabisagra
@ArcillaBisagra
TEORIAS DE LA 
COMUNICACION i
SEGUNDA PARTE
Admin
Texto tecleado
CONTINUACION UNIDAD 3
_
_
p
e
rs
o
n
a
je
 
p
o
rt
a
d
a
 
D
iá
lo
g
o
 c
on
 l
a 
ob
ra
 d
e 
A
n
to
n
io
 
P
as
qu
al
i 
D
r.
Je
sú
s
M
ar
ía
 A
g
u
ir
re
 s
.j.
 
P
ág
.4
 
P
as
qu
al
i y
 la
 c
o
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 
h
u
m
a
n
a
 
A
nd
ré
s 
C
añ
iz
al
ez
 
P
ág
.9
 
A
n
to
n
io
 P
as
qu
al
i: 
T
od
a 
un
a 
vi
da
 p
ro
m
o
vi
e
n
d
o
 e
l S
er
vi
ci
o 
P
úb
lic
o 
de
 R
a
d
io
te
le
vi
si
ó
n
 
E
liz
ab
et
h 
S
af
ar
 
P
ág
. 1
3 
A
n
to
n
io
 P
as
qu
al
i: 
la
 v
ig
e
n
ci
a
 
de
 s
u 
p
e
n
sa
m
ie
n
to
 c
ua
re
nt
a 
añ
os
 d
es
pu
és
 
M
ig
d
a
lia
 P
in
ed
a 
de
 A
lc
áz
ar
 
P
ág
. 1
8 
o 
p
ro
ta
g
o
n
is
m
o
 d
e 
A
n
to
n
io
 
P
as
qu
al
i n
a 
p
e
sq
u
is
a
-d
e
n
ú
n
ci
a
 
e 
su
a 
in
flu
e
n
ci
a
 s
ob
re
 a
 E
sc
ol
a 
L
a
tin
o
-a
m
e
ri
ca
n
a
 d
e 
C
o
m
u
n
ic
a
cá
o
 
A
na
 P
au
la
 S
ilv
a 
La
de
ira
 C
os
ta
 
M
ar
ia
 A
lic
e 
C
a
m
p
a
g
n
o
li 
O
tr
e 
P
ág
.2
1 
P
as
qu
al
i y
 la
s 
lim
ita
ci
o
n
e
s 
de
l 
id
io
m
a
 
Ja
iro
 L
ug
o 
P
ág
. 2
5 
E
lo
gi
o 
de
l 
pe
ns
ar
 
T
an
iu
s 
K
ar
am
 C
ár
de
na
s 
P
ág
.2
9 
R
ád
io
 C
om
un
it
ár
ia
 
1
;
l
,
~
d
a
.
d
e
~
~
~
Q
l
'
I
C
l
8
f
a
m
 
~
"
"
-
<
:
'
=
-
=
-
"
"
=
-
:
:
"
-
:
=
"
"
:
:
'
~
:
-
"
~
'
:
.
:
:
'
~
~
-
~
 
-
-
~
'
-
'
-
-
-
_
.
~
-
'
~
~
'
-
.
-
A
g-
re
si
on
ü 
B
 la
 li
be
rt
ad
 d
e 
ex
pr
es
ió
n 
ee
 M
é-J
ti(
O 
_
_
_
_
w
~
.
_
~
,
.,_
._
._
,_
~
 
-
.
_
.
_
.
,
-
.
-
-
.
,
,
-
-
.
~
 
-
-
_
.
_
'
~
.
"
-
-
.
-
_
.
'
-
_
.
~
 
D
"
=
=
=
~
:
;
;
 
s:
""
-,,
,"-
;s
.:=
:; 
~~
;:
~~
~;
::
 
P
en
sa
r l
a 
lib
e
rt
a
d
 
de
sd
e 
10
5 
m
e
d
io
s 
y 
la
 
d
e
m
o
cr
a
ci
a
 
K
at
ya
 A
rc
e 
R
ud
ón
 
P
ág
.3
4 
R
ád
io
 C
o
m
u
n
itá
ri
a
 
C
ic
ili
a 
M
. K
ro
h
lin
g
 
P
er
uz
zo
 
M
a
rc
e
lo
 d
e 
O
liv
e
ir
a
 
V
o
lp
a
to
 
P
ág
.3
9 
A
gr
es
io
ne
s 
a 
la
 li
b
e
rt
a
d
 
de
 e
xp
re
si
ón
 e
n 
M
é
xi
co
 
B
ris
a
S
ol
ís
V
e
n
tu
ra
 e
 
lñ
ig
o
 P
rie
to
 
B
e
g
u
ir
is
tá
in
 
P
ág
.4
3 
C
hi
le
: 
av
an
ce
s 
si
g
n
ifi
ca
tiv
o
s 
de
 la
 
dé
ca
da
 
Lu
cí
a 
C
as
te
lló
n 
A
g
u
a
yo
 
O
sc
ar
 J
a
ra
m
ill
o
 
P
ág
. 
aldelgado
Log-Chasqui
aldelgado
Texto escrito a máquina
No. 109 - Marzo 2010
aldelgado
Nota adhesiva
Marked definida por aldelgado
I 
te
 
I 1m 
s 
e
n
sa
yo
s 
La
 a
g
en
d
a 
te
m
éñ
ca
 <
:H
gi
ta
t 
-
~
_
.
,
-
•.¿
~
=
:
-
-
....
....
._
_
.-
.
 
-
-
"
'
-
E
,
,
:
-
-
'
~
'
-
L
ib
e
rt
a
d
 d
e 
e
xp
re
si
ó
n
 e
 
in
fo
rm
a
ci
ó
n
 
P
ab
lo
 M
a
rt
ín
e
z 
C
o
u
si
n
o
u
 
A
u
ro
ra
 l
a
b
io
 
B
er
na
l 
P
ág
. 5
3 
D
e
co
n
st
ru
cc
ió
n
 
de
 l
a 
lib
e
rt
a
d
 d
e 
e
xp
re
si
ó
n
 
V
íc
to
r 
S
ilv
a 
E
ch
e
to
 
~
i
ó
n
 d
e 
Ia
ti
lM
rU
td
 
P
ág
.5
8 
el
e e
xp
re
sl
ón
: 
Ill
n:
:h
iv
os
. y
 
es
ta
d
os
d
e 
fi
l)
(c
ep
ci
G
n
 
-
-
-
_
.
-
_
.
_
,
-
~
~
~
 
""
""
,,0
:"'
:"'
""
""
11
-=
H
;\)
nd
ur
a$
:
 
E
l j
)
~
n
o
d
¡
S
o
m
o
 d
E
' i
nv
es
tl
gi
ll
dó
-n
 
da
 s
us
 p
ri
m
er
os
-p
as
os
 
--
,-
''
'-
--
''
-'
--
-'
­
La
 a
g
e
n
d
a
 t
e
m
á
ti
ca
 
d
ig
it
a
l d
e 
la
 p
re
ns
a 
la
tin
o
a
m
e
ri
ca
n
a
 
D
r.
 F
ra
nc
is
co
 
C
am
po
s 
Li
c.
 D
ia
na
 R
iv
er
a 
U
c.
Je
n
n
y 
Y
ag
ua
ch
e 
Pá
g.
64
 
A
ná
lis
is
 
ep
is
te
m
ol
óg
ic
o 
de
 
la
si
nv
es
tig
ac
io
ne
se
n 
co
m
un
ic
ac
ió
n 
de
 
m
as
as
 M
gt
. 
B
re
nd
a 
D
i 
P
ao
lo
 
Pá
g.
 6
9 
P
o
si
ci
o
n
a
m
ie
n
to
 
p
ro
fe
si
o
n
a
l y
 t
e
ch
o
 
de
 c
ri
st
al
 d
e 
la
s 
p
e
ri
o
d
is
ta
s 
en
 
A
rg
e
n
ti
n
a
 
A
le
ja
n
d
ra
 B
us
to
 
Pá
g.
 7
2 
H
o
n
d
u
ra
s,
 e
l 
p
e
ri
o
d
is
m
o
 d
e 
in
ve
st
ig
a
ci
ó
n
 d
a 
su
s 
p
ri
m
e
ro
s 
pa
so
s 
Ju
an
 R
am
ón
 D
u
rá
n
 
Pá
g.
 7
8 
B
ib
lio
g
ra
fí
a
 
E
ns
ay
o 
fo
to
g
rá
fi
co
 
A
ct
iv
id
a
d
e
s 
de
l 
C
IE
S
P
A
L 
La
 e
sp
e
ci
a
liz
a
ci
ó
n
 
en
 c
o
n
te
n
id
o
s 
pa
ra
 
W
eb
, g
a
ra
n
tí
a
 d
e 
m
e
jo
r 
p
e
ri
o
d
is
m
o
 
In
ve
st
ig
a
ci
ó
n
 e
n 
la
 
co
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 y
 
p
e
ri
o
d
is
m
o
 d
e 
in
ve
st
ig
a
ci
ó
n
 lV
';:3
rfn
 
P
ág
<8
5 
Lo
s 
m
e
d
io
s 
no
 
re
fle
ja
n
 l
a 
re
a
lid
a
d
 
si
no
 u
na
 
co
n
st
ru
cc
ió
n
 d
e 
el
la
 
E
nt
re
vi
st
a 
de
 R
aú
l 
S
al
va
do
r 
a 
D
ia
na
 
C
az
au
x 
P
ág
.8
9 
-
~
 
~
r
F
s
~
t
.
\
L
 
-
.
. 
e
. 
~
~
~
d
i
o
l
'
l
~
 h
. Q
\'!
":
l1
:m
:i3
ci
¿
:lI
 
Y
o
~
'
m
Q
k
.
.
m
"
 ó
ej
l"
'l
'¡
;'
.5
':
:j
.9
~I
":
' 
;
;
~
"
'
~
~
~
~
 <
iit
!'"
e'
tI:
iif
I' 
:
~
;
¡
~
i
 
e
n
tr
e
vi
st
a
 
97
 
10
0 
10
1 
P
as
q
u
al
i
 
y 
la
 c
o
m
u
n
ic
ac
ió
n
 h
u
m
an
a
 
A
n
d
ré
s 
C
a
ñ
iz
á
le
z 
V
en
ez
ol
an
o,
 i
n
ve
st
ig
a
d
o
r 
de
l 
C
e
n
tr
o
 d
e 
In
ve
st
ig
a
ci
ó
n
 d
e 
la
 C
o
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 d
e 
la
 U
C
A
B
 (C
IC
-U
C
A
B
) 
y 
co
o
rd
in
a
d
o
r 
a
ca
d
é
m
ic
o
 d
el
 
P
ro
g
ra
m
a
 d
e 
E
st
ud
io
s 
A
va
nz
ad
os
 e
n 
L
ib
e
rt
a
d
 d
e 
E
xp
re
si
ón
 y
 D
e
re
ch
o
 a
 la
 I
n
fo
rm
a
ci
ó
n
.
 
a
ca
n
iz
a
lg
iu
ca
b
.e
d
u
.v
e
 
tL
a
ta
re
a
de
li
nt
el
ec
tu
al
co
nt
em
po
rá
ne
o,
 d
e 
re
co
nd
uc
ir
a
di
m
en
si
on
es
 h
um
an
as
y 
es
pi
rit
ua
le
s 
po
rc
io
ne
ss
ie
m
pr
e 
m
ás
gr
an
de
sy
 
ta
ng
en
ci
al
es
de
lq
ue
ha
ce
rt
éc
ni
co
, 
no
tie
ne
en
 
rig
or
pr
ec
ed
en
te
 e
n
el
de
ve
ni
rh
is
tó
ric
o
de
l 
ho
m
br
e.
 
A
nt
on
io
 P
as
qu
al
i, 
Lo
s 
in
te
le
ct
ua
le
s 
ye
lle
n
g
u
a
je
 
au
di
ov
is
ua
l, 
19
58
. 
T
 al co
m
o 
lo
 
ha
 s
eñ
al
ad
o 
Je
sú
s 
M
ar
ía
 A
gu
ir
re
 
(1
99
6)
, 
un
 g
ra
n 
a
p
o
rt
e
 d
e 
A
n
to
n
io
 P
as
qu
al
i a
l 
pe
ns
am
ie
nt
o 
co
m
un
ic
ac
io
na
l d
e 
V
en
ez
ue
la
 y
 d
e 
A
m
ér
ic
a 
La
tin
a 
ha
 
es
ta
do
 
en
 
un
a 
su
er
te
 
de
 
hu
m
an
iz
ac
ió
n 
de
l 
pr
oc
es
o 
co
m
u
n
ic
a
tiv
o
. 
E
n 
bu
en
a 
m
ed
id
a,
 l
a 
in
flu
e
n
ci
a
 t
ec
no
cr
át
ic
a 
de
 l
os
 e
st
ud
io
s 
de
 
co
m
un
ic
ac
ió
n 
no
rt
ea
m
er
ic
an
os
 d
e
la
s
pr
im
er
as
dé
ca
da
s 
de
l 
pa
sa
do
 
si
gl
o 
X
X
 c
ol
oc
ab
a 
la
 d
is
cu
si
ón
 
so
br
e 
el
 
pr
oc
es
o 
co
m
un
ic
at
iv
o 
en
 u
n 
pl
an
o 
ne
ta
m
en
te
 t
éc
ni
co
, 
so
sl
ay
an
do
la
co
nd
ic
ió
n 
hu
m
an
a
y
es
pi
rit
ua
l,
en
pa
la
br
as
 
de
l 
p
ro
p
io
 
P
as
qu
al
i, 
de
 
lo
 
co
n
ce
rn
ie
n
te
 
a 
la
 
co
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 s
oc
ia
l. 
T
al
 t
e
n
d
e
n
ci
a
 l
le
vó
 a
 p
en
sa
r 
la
 
co
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 s
oc
ia
l 
co
m
o 
un
 a
su
nt
o 
n
e
ta
m
e
n
te
 d
e 
m
ed
io
s 
m
as
iv
os
 y
a
 c
o
n
fu
n
d
ir
, 
ta
m
b
ié
n
 e
n 
el
 t
er
re
no
 
in
te
le
ct
ua
l, 
lo
 q
ue
 o
cu
rr
e 
en
 la
 c
om
un
ic
ac
ió
n,
 g
ra
ci
as
 a
 
la
 c
on
di
ci
ón
 h
um
an
a,
 c
on
 la
 e
xt
en
si
ón
 t
éc
ni
ca
 d
e 
la
 e
ra
 
m
od
er
na
, 
es
pe
ci
al
m
en
te
 e
n 
el
 c
am
po
 d
e 
lo
 a
ud
io
vi
su
al
. 
P
or
 s
u 
pa
rt
e,
 a
l 
an
al
iz
ar
 e
l 
ca
m
bi
o 
de
 p
ar
ad
ig
m
a 
qu
e 
e
m
e
rg
ió
 
de
sd
e 
A
m
ér
ic
a 
La
tin
a 
pa
ra
 
a
b
o
rd
a
rel
 
fe
n
ó
m
e
n
o
 c
om
un
ic
ac
io
na
l, 
M
ig
da
lia
 P
in
ed
a 
(2
00
1:
 2
0)
 
so
st
ie
ne
 
qu
e 
P
as
qu
al
i 
"c
on
 
su
s 
p
la
n
te
a
m
ie
n
to
s 
fil
os
óf
ic
os
 s
ob
re
 la
 c
om
un
ic
ac
ió
n 
ay
ud
ó 
a 
d
e
lim
ita
r e
st
e 
fe
n
ó
m
e
n
o
 c
om
o 
co
m
p
a
rt
ir
 o
 p
on
er
 e
n 
co
m
ún
'; 
hi
zo
 u
n 
a
p
o
rt
e
 s
in
gu
la
r 
en
 la
 r
eg
ió
n,
 q
ue
 a
yu
dó
 a
 q
ue
 l
o 
qu
e 
en
te
nd
em
os
 c
om
o 
co
m
un
ic
ac
ió
n 
so
ci
al
, y
 
po
r 
ta
n
to
 
hu
m
an
a,
 
se
 
de
sl
in
da
ra
 
"c
o
m
p
le
ta
m
e
n
te
 
de
 
lo
s 
pr
oc
es
os
 
un
ila
te
ra
le
s 
a 
tr
av
és
 
de
 
lo
s 
m
ed
io
s 
m
as
iv
os
";
 g
ra
ci
as
 a
 e
st
e 
e
n
fo
q
u
e
 
p
o
d
e
m
o
s 
u
b
ic
a
r 
a 
lo
s 
m
ed
io
s 
m
as
iv
os
 e
n 
el
 t
e
rr
e
n
o
 d
e 
la
 
in
fo
rm
a
ci
ó
n
 y
/o
 l
a 
d
ifu
si
ó
n
, 
m
ie
nt
ra
s 
qu
e 
la
 
co
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 
qu
ed
a 
re
se
rv
ad
a 
"a
 
la
s 
ex
pe
rie
nc
ia
s 
hu
m
an
as
 d
e 
in
te
rc
am
bi
ar
, 
co
m
p
a
rt
ir
 y
 
co
ns
ab
er
 e
n 
ig
u
a
ld
a
d
 d
e 
co
nd
ic
io
ne
s"
 
(P
in
ed
a,
 
20
01
: 
20
).
 
C
on
 
P
as
qu
al
i, 
p
e
rs
o
n
a
je
 
9 
co
m
o 
se
 s
os
tie
ne
 
en
 
un
 
e
st
u
d
io
 
de
 
su
 o
br
a,
 
no
s 
as
om
am
os
 a
 "l
a 
u
to
p
ía
 c
o
m
u
n
ic
a
ci
o
n
a
l 
qu
e 
ve
nd
rí
a 
a 
re
in
st
al
ar
la
lib
re
ci
rc
ul
ac
ió
n 
de
ls
ab
er
do
nd
e 
só
lo
se
no
s 
ac
os
tu
m
br
a 
a 
es
cu
ch
ar
 
la
s 
vo
ce
s 
d
o
m
in
a
n
te
s 
de
 
la
 
u
n
id
im
e
n
si
o
n
a
lid
a
d
 
co
m
u
n
ic
a
ci
o
n
a
l"
 (
D
e 
lo
s 
R
ey
es
, 
20
03
: 6
0)
. 
P
ar
a
A
gu
irr
e 
(1
99
6:
36
)e
la
p
o
rt
e
de
P
as
qu
al
ie
n
el
pl
an
o 
e
p
is
te
m
o
ló
g
ic
o
 y
 é
tic
o
 a
nt
e 
la
 m
a
ss
co
m
m
u
n
ic
a
ti
o
n
 s
e 
co
m
p
re
n
d
e
 
a 
la
 
lu
z 
de
l 
"i
m
p
e
ra
ti
vo
 
ca
te
g
ó
ri
co
 
de
 
re
hu
rn
an
lz
ar
" 
A
 p
a
rt
ir
 d
e 
es
ta
 id
ea
 m
u
y 
cl
ar
a,
 q
ue
 e
st
á 
pr
es
en
te
 e
n 
la
 o
br
a 
de
 P
as
qu
al
i, 
ta
l 
co
m
o 
lo
 a
p
u
n
ta
 
A
g
u
ir
re
 
co
m
o 
un
a 
es
pe
ci
e 
de
 
le
it
 
m
o
ti
v,
 
es
 
qu
e 
re
vi
sa
re
m
os
 
la
s 
d
is
tin
ci
o
n
e
s 
qu
e 
ha
 
m
ar
ca
do
 
el
 
e
st
u
d
io
so
 
ve
ne
zo
la
no
 
al
 
an
al
iz
ar
 
lo
s 
pr
oc
es
os
 
de
 
in
fo
rm
a
ci
ó
n
 
y 
co
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
, 
en
 
do
s 
de
 
su
s 
lib
ro
s 
in
di
sp
en
sa
bl
es
: 
C
o
m
p
re
n
d
e
r 
la
 
co
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 
y 
C
o
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 
y 
cu
lt
u
ra
 
de
 
m
as
as
. 
E
l 
se
g
u
n
d
o
 
es
 
co
n
si
d
e
ra
d
o
 u
n 
cl
ás
ic
o 
de
l 
a
p
o
rt
e
 l
a
tin
o
a
m
e
ri
ca
n
o
 e
n 
pe
rs
pe
ct
iv
a 
cr
íti
ca
, 
m
ie
n
tr
a
s 
qu
e 
el
 
p
ri
m
e
ro
 
p
u
e
d
e
 
ca
ta
lo
ga
rs
e 
co
m
o 
"s
u 
ob
ra
 
te
ór
ic
a 
m
ás
 
re
le
va
nt
e"
 
(A
gu
irr
e,
 1
99
6:
 3
6)
. 
In
fo
rm
a
ci
ó
n
 y
 c
o
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 
E
n
su
ob
ra
 c
lá
si
ca
, C
om
un
ic
ac
ió
n 
y 
C
ul
tu
ra
 d
e 
M
as
as
, c
uy
a 
pr
im
er
a 
ed
ic
ió
n 
da
ta
 d
e 
19
63
, P
as
qu
al
i y
a 
co
lo
ca
 c
la
ra
s 
d
is
tin
ci
o
n
e
s 
en
 
re
la
ci
ón
 
a 
la
 
in
fo
rm
a
ci
ó
n
 
y 
la
 
co
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
, 
a
su
m
ie
n
d
o
 a
 e
st
a 
ú
lt
im
a
 
co
m
o 
un
a 
co
n
d
ic
ió
n
 n
e
ta
m
e
n
te
 h
um
an
a.
 D
e 
es
a 
fo
rm
a,
 s
os
tie
ne
 
qu
e 
la
 in
fo
rm
a
ci
ó
n
 e
s 
un
a 
re
la
ci
ón
 u
ni
la
te
ra
l 
de
l 
sa
be
r 
en
tr
e 
un
 e
m
is
or
 i
n
st
itu
ci
o
n
a
liz
a
d
o
 (
m
e
d
io
 m
as
iv
o)
 y
 u
n 
re
ce
pt
or
-m
as
a;
 b
aj
o 
d
ic
h
o
 e
sq
ue
m
a 
-o
b
vi
a
m
e
n
te
-
no
 
ha
y 
p
o
si
b
ili
d
a
d
 d
e 
d
iá
lo
g
o
 y
 s
e 
d
ilu
ye
 la
 in
te
rl
o
cu
ci
ó
n
 
co
m
o 
ca
ra
ct
er
ís
tic
a 
de
l 
fe
n
ó
m
e
n
o
. 
D
e 
es
ta
 fo
rm
a,
 n
os
 
en
co
nt
ra
m
os
 a
nt
e 
un
 a
ge
nt
e 
pa
si
vo
 e
n 
la
 r
ec
ep
ci
ón
 d
e 
lo
s 
m
en
sa
je
s 
qu
e 
se
 e
m
ite
n
 p
or
 l
os
 m
ed
io
s 
de
 d
ifu
si
ón
 
m
as
iv
a,
 q
ue
 
es
 u
na
 i
de
a 
fu
er
za
 
m
u
y 
pr
es
en
te
 e
n 
el
 
an
ál
is
is
 c
rí
tic
o
 q
ue
 
e
m
e
rg
ió
 e
n 
A
m
ér
ic
a 
La
tin
a 
co
n 
n
o
ta
b
le
 
in
flu
e
n
ci
a
 
de
 
la
 
E
sc
ue
la
 
de
 
F
ra
nk
fu
rt
. 
La
 
pa
si
vi
da
d 
de
l 
re
ce
pt
or
, 
en
 e
st
a 
de
si
gu
al
 r
el
ac
ió
n 
qu
e 
em
an
a 
de
 l
os
 p
ro
ce
so
s 
in
fo
rm
at
iv
os
, 
es
tá
 a
co
m
pa
ña
da
 
de
 u
n 
p
o
d
e
r e
n 
el
 la
do
 d
el
 e
m
is
or
, q
ui
en
 e
je
rc
e 
co
nt
ro
l y
 
se
le
cc
ió
n 
en
 e
l u
so
 d
e 
m
en
sa
je
s 
y 
m
ed
io
s,
 d
ic
h
o
 p
od
er
 
se
 e
xt
ie
n
d
e
 h
as
ta
 l
a 
in
te
rf
e
re
n
ci
a
 d
e 
lo
s 
m
en
sa
je
s 
de
 
re
to
rn
o
 
qu
e,
 
e
ve
n
tu
a
lm
e
n
te
, 
p
ro
vi
e
n
e
n
 
de
 
lo
s 
re
ce
pt
or
es
 (
P
as
qu
al
i, 
19
80
b)
. C
om
o 
bi
en
 l
o 
ha
 s
eñ
al
ad
o 
a
lg
a
 D
ra
gn
ic
, l
a 
in
fo
rm
a
ci
ó
n
 "p
od
rí
a 
co
nc
eb
irs
e 
co
m
o 
la
 
to
da
 u
ni
da
d 
de
l s
ab
er
 q
ue
 p
ue
da
 s
er
 a
pr
op
ia
da
 p
ar
a 
su
 
tr
an
sm
is
ió
n 
y 
qu
e 
pu
ed
e 
lle
ga
r 
al
 r
ec
ep
to
r 
si
n 
im
p
o
rt
a
r 
el
 c
an
al
 o
 l
os
 m
e
d
io
s 
u
til
iz
a
d
o
s 
pa
ra
 a
lc
an
za
r 
es
e 
fi
n
" 
(1
99
4:
 1
40
).
 
D
e 
es
a 
fo
rm
a,
 
lo
s 
fe
n
ó
m
e
n
o
s 
in
fo
rm
a
tiv
o
s 
es
tá
n 
d
e
te
rm
in
a
d
o
s 
po
r 
la
 m
ed
ia
ci
ón
 t
ec
no
ló
gi
ca
 e
n 
fu
n
ci
ó
n
 
de
 c
ie
rt
o
s 
m
en
sa
je
s,
 d
e 
ac
ue
rd
o 
co
n 
ne
ce
si
da
de
s 
o 
in
te
re
se
s 
ec
on
óm
ic
os
, 
po
lít
ic
os
, 
id
e
o
ló
g
ic
o
s,
 e
tc
. 
m
u
y 
co
nc
re
to
s.
La
co
m
un
ic
ac
ió
n,
 p
or
el
co
nt
ra
rio
,c
om
pr
en
de
 
la
 r
el
ac
ió
n 
p
e
rm
a
n
e
n
te
 c
om
o 
cr
ea
ci
ón
 y
 r
ec
re
ac
ió
n 
de
l 
le
n
g
u
a
je
 y
 c
u
a
lq
u
ie
r 
fo
rm
a 
si
m
bó
lic
a 
en
tr
e 
lo
s 
su
je
to
s 
so
ci
al
es
, 
m
ás
 a
llá
 
de
 
to
d
a
 t
éc
ni
ca
 
es
pe
ci
al
iz
ad
a.
 
El
 
fe
n
ó
m
e
n
o
 in
fo
rm
a
tiv
o
 s
e
da
 c
om
o 
fa
se
 re
pr
od
uc
tiv
a 
de
 
un
 d
is
cu
rs
o 
p
re
vi
a
m
e
n
te
 e
st
a
b
le
ci
d
o
 s
ob
re
 l
a 
ba
se
 d
e 
un
a 
di
vi
si
ón
 t
e
m
p
o
ra
l 
en
tr
e 
su
je
to
s 
em
is
or
es
 y
 s
uj
et
os
 
re
ce
pt
or
es
 c
on
 c
o
n
d
ic
io
n
e
s 
de
si
gu
al
es
 d
e 
re
la
ci
ón
; 
en
 
ta
n
to
 
la
 
co
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 
es
 
un
a 
ca
ra
ct
er
ís
tic
a 
a
n
tr
o
p
o
m
ó
rf
ic
a
 y
 
cu
ltu
ra
l 
de
 
to
d
o
 
se
r 
h
u
m
a
n
o
, 
es
 
co
n
st
itu
tiv
a
 y
 c
on
su
st
an
ci
al
 a
l s
uj
et
o 
po
r 
el
 s
ol
o 
he
ch
o 
de
 s
er
 h
o
m
b
re
 e
 im
pl
ic
a 
la
 s
im
ul
ta
ne
id
ad
 e
n 
ca
da
 s
uj
et
o 
pa
ra
 s
er
 e
m
is
o
r 
y 
re
ce
pt
or
. 
E
l s
er
 h
u
m
a
n
o
 p
ue
de
 e
st
ar
 
m
ás
 o
 
m
en
os
 
in
fo
rm
a
d
o
, 
o 
es
ta
r 
d
e
si
n
fo
rm
a
d
o
; 
en
 
ca
m
bi
o,
 n
o 
pu
ed
e 
de
ja
r 
de
 c
om
un
ic
ar
se
: n
o 
es
un
 d
es
eo
 
in
vo
lu
n
ta
ri
o
 n
i 
un
a 
p
o
si
b
ili
d
a
d
 
qu
e 
d
e
p
e
n
d
a
 d
e 
la
 
té
cn
ic
a,
 s
in
o 
un
a 
p
a
rt
e
 o
b
je
tiv
a
 y
 p
ro
p
ia
 d
e 
la
 v
id
a 
en
 
so
ci
ed
ad
 (
Ló
pe
z 
V
en
er
on
i, 
19
89
).
 
P
ar
a 
P
as
qu
al
i, 
e
n
tr
e
ta
n
to
, 
la
 
in
fo
rm
a
ci
ó
n
 
es
 "
to
d
o
 
pr
oc
es
o 
de
 
en
ví
o 
u
n
id
ir
e
cc
io
n
a
l 
o 
b
id
ir
e
cc
io
n
a
l 
dein
fo
rm
a
ci
ó
n
-o
rd
e
n
 a
 lo
s 
re
ce
pt
or
es
 p
re
di
sp
ue
st
os
 p
ar
a 
un
a 
d
e
co
d
ifi
ca
ci
ó
n
-i
n
te
rp
re
ta
ci
ó
n
 e
xc
lu
ye
nt
e,
 y
 p
ar
a 
de
se
nc
ad
en
ar
 r
es
pu
es
ta
s 
pr
og
ra
m
ad
as
" 
(1
98
0a
: 5
0)
. A
 
es
te
 
pr
oc
es
o,
 
qu
e 
el
 
a
u
to
r 
le
 
as
ig
na
 
un
 
pe
so
 
pr
og
ra
m
át
ic
o,
 c
o
n
tr
a
p
o
n
e
 la
 c
om
un
ic
ac
ió
n:
 
"P
or
 c
o
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 o
 r
el
ac
ió
n 
co
m
u
n
ic
a
ci
o
n
a
l 
en
te
nd
em
os
 a
q
u
e
lla
 q
ue
 s
e 
pr
od
uc
e 
(y
 s
up
on
e 
a 
la
 v
ez
)u
na
 in
te
ra
cc
ió
n 
bi
un
ív
oc
a 
de
l t
ip
o 
de
l c
on
­
sa
be
r,
lo
 c
ua
l s
ól
o 
es
po
si
bl
e 
cu
a
n
d
o
 e
nt
re
 lo
s 
do
s 
po
lo
s 
de
 l
a 
e
st
ru
ct
u
ra
 r
e
la
ci
o
n
a
l 
(t
ra
ns
m
is
or
­
re
ce
pt
or
) 
rig
e 
un
a 
le
y 
de
 
b
iv
a
le
n
ci
a
: 
to
d
o
 
tr
a
n
sm
is
o
r 
pu
ed
e 
se
r 
re
ce
pt
or
 
pu
ed
e 
se
r 
tr
a
sm
is
o
r"
 (P
as
qu
al
i, 
79
80
b:
 4
9)
. 
E
n
si
nc
ro
ní
a
co
n 
lo
qu
e 
se
de
ba
tía
en
to
nc
es
,p
or
e
je
m
p
lo
 
en
 
el
 
se
no
 
de
 
la
 
C
om
is
ió
n 
M
ac
B
rid
e,
 
qu
e 
lu
e
g
o
 
de
se
m
bo
ca
rí
a 
en
 
el
 
in
fo
rm
e
 
U
n 
so
lo
 
m
u
n
d
o
, 
vo
ce
s 
m
ú
lt
ip
le
s 
(U
N
E
S
C
O
, 
19
80
),
 p
ro
ce
so
 e
n 
el
 c
ua
l 
P
as
qu
al
i 
hi
zo
 a
po
rt
es
, 
n
u
e
st
ro
 a
u
to
r 
se
 r
e
m
ite
 a
 l
a 
ra
íz
 l
at
in
a 
co
m
ú
n
 
qu
e 
tie
n
e
n
 
la
s 
pa
la
br
as
 
co
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 
y 
co
m
u
n
id
a
d
, 
pa
ra
 r
ef
er
irs
e 
a 
la
 e
st
re
ch
a 
re
la
ci
ón
 e
n
tr
e
 
"c
om
un
ic
ar
se
" 
y 
"e
st
ar
 e
n 
co
m
u
n
id
a
d
': 
La
 p
o
si
b
ili
d
a
d
 d
e 
co
m
un
ic
ar
se
 e
nt
re
 l
os
 s
er
es
 h
um
an
os
, 
a 
nu
es
tr
o 
ju
ic
io
, 
es
 lo
 q
ue
 p
u
e
d
e
 e
xp
lic
a
r 
la
 v
id
a 
en
 s
oc
ie
da
d 
qu
e 
no
s 
ca
ra
ct
er
iz
a.
 P
ar
a 
P
as
qu
al
i, 
se
/e
st
á 
en
 c
o
m
u
n
id
a
d
"p
o
rq
u
e
 
se
 p
on
e 
"a
lg
o 
en
 c
o
m
ú
n
" a
 tr
av
és
 d
e 
la
 "c
om
un
ic
ac
ió
n"
; 
es
e 
"p
o
n
e
r 
en
 
co
m
ú
n
" 
a
d
q
u
ie
re
 
rá
p
id
a
m
e
n
te
 
un
a 
co
n
d
ic
ió
n
 
ét
ic
a 
y 
po
lít
ic
a,
 
h
a
b
la
m
o
s 
en
to
nc
es
 
de
 
de
re
ch
os
 
y 
de
be
re
s,
 
bi
en
es
 
y 
se
rv
ic
io
s,
 c
re
en
ci
as
 y
 
fo
rm
as
 d
e 
vi
da
. "
T
od
o 
lo
 q
ue
 c
on
st
itu
ye
 la
 e
se
nc
ia
 d
e 
la
 
co
nv
iv
en
ci
a,
 d
e 
la
 c
o
m
u
n
id
a
d
 y
 la
 s
oc
ia
bi
lid
ad
 h
um
an
a 
pa
sa
 p
or
 la
 c
ap
ac
id
ad
 p
re
vi
a 
de
 c
om
un
ic
ar
se
 y
 d
e
p
e
n
d
e
 
de
l 
m
od
o,
 f
or
m
a 
y 
co
nd
ic
io
ne
s 
de
 d
ic
ha
 c
om
un
ic
ac
ió
n"
 
la
 p
e
rs
o
n
a
je
 
(P
as
qu
al
i,
19
80
a:
44
).
D
e
es
a
fo
rm
a 
d
e
b
e
m
o
s
e
n
te
n
d
e
ra
 
la
 
co
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 
co
m
o 
in
g
re
d
ie
n
te
 
es
en
ci
al
 
en
 
la
 
co
n
fo
rm
a
ci
ó
n
 d
e 
la
 e
st
ru
ct
u
ra
 s
oc
ia
l: 
d
o
n
d
e
 n
o 
ha
y 
co
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 n
o 
pu
ed
e 
fo
rm
ar
se
 n
in
g
u
n
a
 e
st
ru
ct
u
ra
 
so
ci
al
. C
om
o 
ha
 s
os
te
ni
do
 e
l a
ut
or
, 
pa
ra
 q
ue
 e
l h
o
m
b
re
 
al
ca
nc
e
su
co
nd
ic
ió
n
de
"a
ni
m
al
 p
o
lít
ic
o
"
(e
st
o
es
,d
e
se
r 
co
n
vi
vi
e
n
te
 e
n 
un
a 
po
lis
 o
 c
iu
da
d)
, e
l r
eq
ui
si
to
 e
s
qu
e 
se
 
po
ng
a 
en
 a
ct
o 
o 
en
 p
rá
ct
ic
a 
su
vi
rt
ua
lid
ad
 c
om
un
ic
at
iv
a,
 
o 
p
o
si
b
ili
d
a
d
 d
e 
sa
be
r-
de
l 
o
tr
o
-
y 
de
 h
ac
er
 s
ab
er
 d
e 
él
 
(P
as
qu
al
i, 
19
80
a:
44
).
 
S
o
st
e
n
ía
m
o
s 
al
 
in
ic
io
 
q
u
e
 
la
 
d
is
ti
n
ci
ó
n
 
e
n
tr
e
 
in
fo
rm
a
ci
ó
n
 y
 c
o
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 h
a 
e
st
a
d
o
 p
re
se
n
te
 e
n 
la
 
re
fle
xi
ó
n
 d
e 
P
as
qu
al
i d
es
de
 s
us
 o
rí
g
e
n
e
s 
ac
ad
ém
ic
os
. 
E
n 
su
 l
ib
ro
 c
lá
si
co
, 
C
o
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 y
 c
u
ltu
ra
 d
e 
m
as
as
, 
P
as
qu
al
i 
p
la
n
te
a
 
q
u
e
 
la
 
co
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 
es
 
el
 
in
te
rc
a
m
b
io
 b
iu
n
ív
o
co
 d
el
 s
ab
er
 e
n
tr
e
 u
n 
e
m
is
o
r 
y 
un
 
re
ce
p
to
r,
 d
o
n
d
e
 r
ig
e 
la
 b
iv
a
le
n
ci
a
: t
o
d
o
 e
m
is
o
r 
p
u
e
d
e
 
se
r 
re
ce
p
to
r 
y 
to
d
o
 
re
ce
p
to
r 
e
m
is
o
r.
 
D
e 
es
ta
 
co
n
ce
p
tu
a
liz
a
ci
ó
n
 
d
e
ri
va
, 
e
n
to
n
ce
s,
 
q
u
e
 
la
 
co
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 e
s 
"d
ia
ló
g
ic
a
",
 q
u
e
 u
na
 c
a
ra
ct
e
rí
st
ic
a
 
cl
av
e 
es
 l
a 
"a
lt
e
ri
d
a
d
" 
en
 
la
 m
e
d
id
a
 e
n 
q
u
e
 e
n 
la
 
co
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 s
e 
da
 u
n 
re
co
n
o
ci
m
ie
n
to
 d
el
 o
tr
o
, 
q
u
e
 
en
 e
st
as
 a
cc
io
ne
s 
de
 r
e
ci
p
ro
ci
d
a
d
 y
 b
ila
te
ra
lid
a
d
 e
n
tr
e
 
e
m
is
o
r y
 r
e
ce
p
to
r 
el
 in
te
rc
a
m
b
io
 d
e 
ro
le
s,
 e
n
tr
e
 é
st
os
, 
p
u
e
d
e
 s
er
 i
n
m
e
d
ia
ta
, 
al
 i
g
u
a
l 
q
u
e
 e
l 
in
te
rc
a
m
b
io
 d
e 
m
en
sa
je
s 
y 
-f
in
a
lm
e
n
te
-
q
u
e
 e
l 
re
to
rn
o
 (
el
 l
la
m
a
d
o
 
fe
ed
ba
ck
) e
s 
ig
u
a
lm
e
n
te
 d
ir
e
ct
o
 y
 s
im
u
ltá
n
e
o
 e
n
tr
e
 la
s 
p
a
rt
e
s 
(P
as
qu
al
i, 
1
9
8
0
b
).
 
La
 
co
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 
e
fe
ct
iv
a
m
e
n
te
 e
s 
h
u
m
a
n
a
 p
ar
a 
p
o
d
e
r 
p
ro
d
u
ci
rs
e
 e
n 
d
ic
h
o
s 
té
rm
in
o
s,
 
y 
m
al
 
lla
m
a
m
o
s 
m
e
d
io
s 
de
 
co
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 
so
ci
al
 
a 
la
 
e
st
ru
ct
u
ra
 
té
cn
ic
a
 
q
u
e
 
p
e
rm
it
e
 u
na
 d
if
u
si
ó
n
 i
n
fo
rm
a
ti
va
, 
e
fe
ct
iv
a
m
e
n
te
 e
n 
té
rm
in
o
s 
m
as
iv
os
 y
 p
o
r 
ta
n
to
 c
on
 
n
o
ta
b
le
 i
m
p
a
ct
o
 
so
ci
al
, 
pe
ro
 d
e
fi
n
it
iv
a
m
e
n
te
 e
n 
fo
rm
a
 u
n
id
ir
e
cc
io
n
a
l 
y 
as
im
ét
ri
ca
. 
A
ce
rc
a
 d
e
 lo
s 
ca
n
a
le
s 
E
n 
su
 li
b
ro
 C
om
pr
en
de
r l
a 
C
om
un
ic
ac
ió
n,
 c
uy
a 
pr
im
er
a 
e
d
ic
ió
n
 e
s 
de
 1
97
8,
 A
n
to
n
io
 P
as
qu
al
i a
bo
rd
a 
el
 a
su
n
to
 
de
 la
 tr
an
sm
is
ió
n 
de
 lo
s 
m
en
sa
je
s 
a 
tr
av
és
 d
e 
lo
s 
m
ed
io
s 
m
as
iv
os
, 
y 
ra
tif
ic
a 
lo
 
qu
e 
ya
 
ha
bí
a 
se
ña
la
do
 
en
 
C
om
un
ic
ac
ió
n 
y 
C
ul
tu
ra
 
de
 M
as
as
, 
en
 
el
 
se
n
tid
o
 d
e 
d
is
ti
n
g
u
ir
 l
os
 p
ro
ce
so
s 
co
m
u
n
ic
a
tiv
o
s,
 p
ro
p
io
s 
de
 l
a 
co
n
d
ic
ió
n
 h
um
an
a,
 d
e 
aq
ue
llo
s 
m
ec
an
is
m
os
 d
e 
di
fu
si
ón
 
as
oc
ia
do
s 
a 
lo
s 
m
e
d
io
s 
m
as
iv
os
 
y 
a 
lo
s 
pr
oc
es
os
 
in
fo
rm
a
tiv
o
s.
 D
es
ar
ro
lla
 e
n 
el
 t
e
xt
o
 d
e 
19
78
 la
 id
ea
 d
e 
lo
s 
ca
na
le
s 
ar
tif
ic
ia
le
s 
y 
ap
ar
at
os
 c
om
o 
ex
te
ns
ió
n 
de
 l
a 
ca
pa
ci
da
d 
hu
m
an
a 
de
 c
om
un
ic
ar
se
. 
D
e
b
id
o
 a
 la
 p
op
ul
ar
iz
ac
ió
n 
de
 l
os
 c
an
al
es
 a
rt
ifi
ci
al
es
 y
 
ap
ar
at
os
,l
a
so
ci
ed
ad
es
tá
en
 p
re
se
nc
ia
de
 m
en
sa
je
s
qu
e 
so
n 
tr
a
n
sm
iti
d
o
s 
p
ú
b
lic
a
m
e
n
te
, 
si
n 
la
 p
re
se
nc
ia
 d
e 
un
 
co
n
ju
n
to
 d
e 
re
ce
pt
or
es
 l
im
it
a
d
o
 y
 d
e
fi
n
id
o
 d
e 
m
o
d
o
 
pe
rs
on
al
; a
 tr
av
és
 d
e 
m
ed
io
s 
té
cn
ic
os
 (
co
m
o 
la
 te
le
vi
si
ón
 
y/
o
 l
a 
ra
di
o)
, 
qu
e 
P
as
qu
al
i 
ub
ic
a 
co
m
o 
ap
ar
at
os
 q
ue
 
ex
tie
nd
en
 la
 c
ap
ac
id
ad
 h
um
an
a 
na
tu
ra
l d
e 
co
m
un
ic
ar
se
 
y
e
n
 e
se
 s
en
tid
o 
so
n 
"a
m
pl
ia
do
re
s 
ytr
an
sp
or
ta
do
re
s"
; e
l 
pr
oc
es
o 
oc
ur
re
 d
e 
fo
rm
a 
in
di
re
ct
a,
 p
ue
s 
es
to
s 
ca
na
le
s 
ar
tif
ic
ia
le
s 
p
o
si
b
ili
ta
n
 l
a 
tr
an
sm
is
ió
n 
de
 l
os
 m
en
sa
je
s 
o
b
vi
a
n
d
o
 la
 tr
ad
ic
io
na
l 
re
la
ci
ón
 t
ie
m
po
-e
sp
ac
io
, 
y 
es
 a
l 
m
is
m
o 
ti
e
m
p
o
 u
n 
pr
oc
es
o 
un
ila
te
ra
l, 
co
m
o 
ya
 h
em
os
 
di
ch
o 
si
n 
po
si
bi
lid
ad
 d
e 
re
sp
ue
st
a
de
l e
m
is
or
. F
in
al
m
en
te
, 
es
ta
 c
ap
ac
id
ad
 t
éc
ni
ca
 d
e 
am
pl
ia
ci
ón
 y
 t
ra
n
sp
o
rt
a
ci
ó
n
 
co
lo
ca
 e
l m
en
sa
je
 e
nt
re
 u
n 
p
ú
b
lic
o
 d
is
pe
rs
o.
 
P
ar
a 
P
as
qu
al
i, 
un
 c
an
al
 e
s 
cu
al
qu
ie
r 
pr
oc
es
o 
co
nd
uc
tu
al
, 
fís
ic
o,
 q
uí
m
ic
o 
o 
he
rt
zi
an
o,
 u
til
iz
ad
o 
co
m
o 
so
po
rt
e 
pa
ra
 
tr
a
n
sp
o
rt
a
r 
m
en
sa
je
s 
de
 
cu
al
qu
ie
r 
na
tu
ra
le
za
 
d
e
b
id
a
m
e
n
te
 c
od
ifi
ca
do
s.
 L
ue
go
 d
is
tin
gu
e 
en
tr
e 
ca
na
le
s 
na
tu
ra
le
s 
y 
ca
na
le
s 
ar
tif
ic
ia
le
s,
 
lo
s 
pr
im
er
os
 
so
n 
lo
s 
ór
ga
no
s 
de
 l
a 
se
ns
ib
ili
da
d 
de
l 
cu
er
po
 
hu
m
an
o,
 t
al
es
 
Pr
oc
es
o 
de
 la
 c
om
un
ica
ció
n
 
I 
E
m
is
o
r 
I 
>
M
en
sa
je
 
>I
R
e
ce
P
lo
r
L
I
 
l
-
­
<
~
-
-
'
 
M
ed
io
/M
eS
 
·C
an
al
es
 a
rt
ifi
ci
al
es
 
• A
pa
ra
to
s 
qu
e 
ex
tie
nd
en
 
un
a 
ca
pa
ci
da
d 
hu
m
an
a 
na
tu
ra
l 
R
et
ro
al
im
en
ta
ci
ó
n
/f
ee
d
-b
ac
k 
p
e
rs
o
n
a
je
 
11
 
co
m
o 
vi
st
a,
 o
íd
o,
 h
ab
la
 y
 t
a
ct
o
, 
en
 t
a
n
to
 q
ue
 c
u
a
n
d
o
 
ha
bl
am
os
 d
e 
lo
s 
se
gu
nd
os
, 
se
 tr
at
a 
de
 c
ua
lq
ui
er
 a
pa
ra
to
 
ca
pa
z 
de
 c
od
ifi
ca
r,
 t
ra
n
sp
o
rt
a
r 
y 
de
co
di
fic
ar
 u
n 
m
en
sa
je
 
po
r 
si
st
em
as
 n
o 
na
tu
ra
le
s 
de
 c
od
ifi
ca
ci
ón
. S
eg
ui
da
m
en
te
 
es
ta
bl
ec
e 
la
s
po
si
bl
es
 c
on
ex
io
ne
s 
en
tr
e 
có
di
go
s 
y 
ca
na
le
s;
 
si
 s
on
 e
st
ri
ct
a
m
e
n
te
 n
at
ur
al
es
, 
es
ta
m
os
 a
nt
e 
el
 d
iá
lo
g
o
 
pe
rs
on
a 
a 
pe
rs
on
a,
 e
n 
el
 c
ua
l 
ha
y 
un
 u
so
 d
e 
un
 c
ó
d
ig
o
 
n
a
tu
ra
l 
(i
d
io
m
a
) 
p
o
r 
un
 
ca
na
l 
n
a
tu
ra
l 
(h
ab
la
);
 
si
 s
on
 
m
ix
to
s,
 c
ód
ig
os
 y
 c
an
al
es
 n
at
ur
al
es
-a
rt
ifi
ci
al
es
, 
se
 tr
at
a 
po
r 
e
je
m
p
lo
 d
e 
un
 m
en
sa
je
 c
ap
ta
do
 d
ir
e
ct
a
m
e
n
te
 p
or
 lo
s 
se
nt
id
os
 
na
tu
ra
le
s,
 
pe
ro
 
tr
a
n
sm
it
id
o
 
p
o
r 
ca
na
le
s 
ar
tif
ic
ia
le
s.
 C
om
o 
ya
 h
em
os
 s
os
te
ni
do
, 
P
as
qu
al
iin
si
st
e 
en
 
re
sa
lta
r 
la
 c
o
n
d
ic
ió
n
 h
um
an
a 
de
 l
a 
co
m
un
ic
ac
ió
n 
so
ci
al
, 
la
 c
ua
l 
no
 d
eb
e 
co
n
fu
n
d
ir
se
 c
on
 l
a 
m
er
a 
ex
is
te
nc
ia
 y
 
pr
ee
m
in
en
ci
a 
ac
tu
al
 d
e 
m
ed
io
s 
m
as
iv
os
, p
ue
s 
és
to
s,
 p
or
 
su
s
co
nd
ic
io
ne
s 
té
cn
ic
as
, n
at
ur
al
ez
a 
id
e
o
ló
g
ic
o
-p
o
lít
ic
a
 y
 
su
 
e
st
ru
ct
u
ra
 
e
co
n
ó
m
ic
a
, 
ti
e
n
d
e
n
 
a 
ne
ga
r 
la
 
co
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 s
oc
ia
l. 
S
eg
ún
 P
as
qu
al
i, 
la
 c
o
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 s
oc
ia
l 
no
 e
s 
el
 m
e
d
io
 
de
 c
o
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
, 
ni
 
p
u
e
d
e
 s
er
 c
o
n
fu
n
d
id
a
 c
on
 
la
s 
te
cn
o
lo
g
ía
s 
de
 
tr
a
n
sm
is
ió
n
 
de
 
in
fo
rm
a
ci
ó
n
. 
"L
a 
e
xp
re
si
ó
n
 
m
e
d
io
s 
de
 c
o
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 c
o
n
n
o
ta
 a
q
u
e
llo
s 
ca
na
le
s 
a
rt
ifi
ci
a
le
s 
de
 t
ra
n
sm
is
ió
n
 q
ue
 e
l 
h
o
m
b
re
 h
a 
in
ve
n
ta
d
o
 p
ar
a 
en
vi
ar
 a
 u
n 
re
ce
pt
or
 (
en
 fo
rm
a 
cu
al
ita
tiv
a 
y 
n
u
m
é
ri
ca
m
e
n
te
 
ef
ic
az
) 
m
en
sa
je
s 
si
g
n
ifi
ca
n
te
s 
de
 
cu
a
lq
u
ie
r 
n
a
tu
ra
le
za
 
y 
ex
pr
es
ad
os
 
en
 
cu
a
lq
u
ie
r 
si
m
b
o
lo
g
ía
" 
(P
as
qu
al
i, 
19
80
a:
 5
4-
55
).
 D
e 
es
a 
fo
rm
a
, 
un
 
m
e
d
io
 
m
a
si
vo
 
de
 
in
fo
rm
a
ci
ó
n
 
"t
ra
n
sp
o
rt
a
': 
m
a
te
ri
a
lm
e
n
te
, 
si
gn
os
 p
re
vi
a
m
e
n
te
 c
o
n
ve
n
id
o
s 
en
 u
n 
co
n
te
xt
o
 s
im
b
ó
lic
o
 q
ue
 a
nt
ec
ed
e,
 c
o
m
o
 ta
l, 
a 
la
 e
le
cc
ió
n 
de
l 
m
e
d
io
 
co
m
u
n
ic
a
n
te
. 
Es
 
de
ci
r,
 
un
a 
tr
a
n
sm
is
ió
n
 
a
rt
ifi
ci
a
l 
es
tá
 p
re
ce
d
id
a
 p
o
r 
la
 c
o
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 h
u
m
a
n
a
 
qu
e 
p
ro
d
u
ce
 u
n 
co
n
te
xt
o
 s
im
b
ó
lic
o
 p
ar
a 
qu
e 
el
 m
en
sa
je
 
no
 s
ol
o 
se
a
re
ci
bi
do
, s
in
o 
d
e
co
d
ifi
ca
d
o
 (
P
as
qu
al
i,
19
80
a)
. 
Lo
 p
la
n
te
a
d
o
 p
o
r 
P
as
qu
al
i, 
en
 t
o
rn
o
 a
 la
 c
o
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 
h
u
m
a
n
a
, 
ha
 
te
n
id
o
 
ec
o 
en
 
la
 
co
m
u
n
id
a
d
 
de
l 
p
e
n
sa
m
ie
n
to
 
la
ti
n
o
a
m
e
ri
ca
n
o
 
de
 
co
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
, 
en
 
p
e
rs
p
e
ct
iv
a
 c
rí
tic
a.
 D
eb
e 
d
e
sl
in
d
a
rs
e
 l
a 
co
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 
co
m
o
 c
a
p
a
ci
d
a
d
 i
n
h
e
re
n
te
 a
l 
se
r 
h
u
m
a
n
o
 d
e 
la
 i
de
a,
 
b
a
st
a
n
te
 p
o
p
u
la
ri
za
d
a
 p
o
r 
ci
er
to
, 
de
 h
a
b
la
r 
de
 m
e
d
io
s 
de
 
co
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
, 
cu
a
n
d
o
 
en
 
re
al
id
ad
 
es
ta
m
os
 
en
 
pr
es
en
ci
a 
de
 m
ed
io
s 
de
 in
fo
rm
a
ci
ó
n
 y
/o
 d
ifu
si
ó
n
 m
as
iv
a.
 
S
is
e
po
st
ul
a 
qu
e 
la
co
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
 e
st
á
d
e
te
rm
in
a
d
a
 p
o
r 
a
q
u
e
llo
 t
ra
n
sm
iti
d
o
, 
re
ci
b
id
o
 u
 o
p
e
ra
d
o
 a
 tr
av
és
 d
e 
lo
s 
m
e
d
io
s 
m
as
iv
os
 y
 s
i r
es
er
va
m
os
 p
ar
a 
lo
s 
pe
ri
od
is
ta
s,
 lo
s 
je
fe
s 
de
 p
re
ns
a,
 l
os
 p
u
b
lic
is
ta
s 
o 
lo
s 
p
ro
d
u
ct
o
re
s 
de
 
ra
di
o,
 t
e
le
vi
si
ó
n
 y
 c
in
e 
la
 a
ct
iv
id
a
d
 d
e 
co
m
u
n
ic
a
d
o
re
s 
o 
co
m
u
n
ic
a
d
o
re
s 
so
ci
al
es
, c
ae
m
os
 e
n 
un
 g
ra
ve
 p
ro
b
le
m
a
 
de
 
e
xc
lu
si
ó
n
, 
ya
 
qu
e 
es
ta
rí
am
os
 
d
ic
ie
n
d
o
 
qu
e 
p
rá
ct
ic
a
m
e
n
te
 
el
 
99
,9
 
p
o
r 
ci
e
n
to
 
de
 
la
 
p
o
b
la
ci
ó
n
 
m
u
n
d
ia
l 
(q
ue
 n
o 
m
a
n
e
ja
 n
i 
el
 p
e
ri
o
d
is
m
o
, 
ni
 n
in
g
u
n
a
 
ot
ra
 t
éc
ni
ca
 i
n
fo
rm
a
tiv
a
 e
sp
ec
ia
liz
ad
a 
y 
d
e
fi
n
it
iv
a
m
e
n
te
 
no
 t
ie
n
e
 a
cc
es
o 
a 
lo
s 
m
e
d
io
s 
m
as
iv
os
, 
m
ás
 q
u
e
 c
o
m
o
 
es
pe
ct
ad
or
a)
, n
o 
so
lo
 q
ue
da
 v
ed
ad
a 
de
 la
 p
o
si
b
ili
d
a
d
 d
e 
se
r 
co
m
u
n
ic
a
d
o
ra
, 
si
no
 
ta
m
b
ié
n
 q
u
e
d
a
 l
it
e
ra
lm
e
n
te
 
in
co
m
u
n
ic
a
d
a
 o
, 
en
 t
o
d
o
 c
as
o,
 s
uj
et
a 
a 
lo
 q
u
e
 u
no
s 
cu
an
to
s 
m
an
ej
en
 a
 tr
av
és
 d
e 
lo
s 
m
ed
io
s 
(L
óp
ez
V
en
er
on
i, 
19
89
).
 
La
u
b
ic
a
ci
ó
n
de
la
co
m
u
n
ic
a
ci
ó
n
en
 e
lc
a
m
p
o
 e
st
ri
ct
o
de
 
lo
s 
se
re
s 
hu
m
an
os
, 
p
o
r 
o
tr
o
 la
do
 y
 c
on
 e
llo
 f
in
al
iz
am
os
, 
no
 
co
n
st
it
u
yó
 
un
a 
lim
it
a
n
te
 
pa
ra
 
qu
e 
P
as
qu
al
i 
de
sa
rr
ol
la
ra
 
p
a
ra
le
la
m
e
n
te
 u
na
 
cr
íti
ca
 
so
ci
al
 
de
 
lo
s 
m
e
d
io
s 
m
as
iv
os
, t
al
 c
o
m
o
 lo
 p
re
ci
sa
 A
g
u
ir
re
 (
19
96
).
 P
ar
a 
P
as
qu
al
i r
es
ul
ta
 in
su
fic
ie
n
te
 u
na
 c
la
si
fic
ac
ió
n 
in
ge
nu
a 
de
 
lo
s 
m
e
d
io
s 
se
gú
n 
su
 b
as
e 
m
a
te
ri
a
l 
o 
m
e
d
io
 t
é
cn
ic
o
 
em
pl
ea
do
, y
 e
s 
p
o
r e
sa
 ra
zó
n 
qu
e 
en
fa
tiza 
la
 im
p
o
rt
a
n
ci
a
 
de
 
lle
va
r 
a
d
e
la
n
te
, 
de
sd
e 
la
 
in
te
le
ct
u
a
lid
a
d
 
y 
la
 
ac
ad
em
ia
, "
un
 e
sf
ue
rz
o 
de
 c
o
m
p
re
n
si
ó
n
 d
el
 p
ro
b
le
m
a
 
au
di
ov
is
ua
l':
 y
e
n
 p
a
rt
ic
u
la
r d
es
de
 e
l "
in
st
a
n
te
 m
is
m
o
 e
n 
qu
e 
la
 im
a
g
e
n
 h
a 
p
re
te
n
d
id
o
 s
u
b
st
itu
ir
se
 a
 la
 p
al
ab
ra
" 
(A
gu
irr
e,
 1
99
6:
36
-3
7)
. A
ju
ic
io
de
P
as
qu
al
i,
y
ta
l 
co
m
o
lo
 
si
n
te
tiz
a
 
A
g
u
ir
re
, 
a 
p
a
rt
ir
 d
el
 
m
o
m
e
n
to
 e
n 
qu
e 
lo
s 
"n
ue
vo
s 
m
as
s-
m
ed
ia
 v
is
ua
le
s 
ha
n 
re
ba
sa
do
 e
l m
ar
co
 d
el
 
si
m
p
le
 p
la
n
te
a
m
ie
n
to
 l
in
g
ü
ís
ti
co
" 
pa
ra
 i
n
co
rp
o
ra
r 
"la
 
pe
rs
pe
ct
iv
a 
so
ci
al
"l
a 
re
fle
xi
ón
 d
e 
ta
le
s 
m
ed
io
s 
se
bi
fu
rc
a 
en
 u
na
 d
ic
o
to
m
ía
 c
at
eg
or
ia
l. 
Es
 d
ec
ir 
qu
e 
ca
be
 u
n 
d
o
b
le
 
a
ce
rc
a
m
ie
n
to
 a
l h
ec
ho
 c
o
m
u
n
ic
a
ci
o
n
a
l s
eg
ún
 s
e
a
b
o
rd
e
 
co
m
o
 "
p
ro
b
le
m
a
 d
e 
se
m
án
tic
a 
y 
es
té
tic
a 
p
o
r 
un
 l
ad
o"
 y
 
co
m
o
 "
cu
es
tió
n 
y 
pr
ax
is
 p
ar
a 
la
s 
ci
en
ci
as
 s
oc
ia
le
s 
p
o
r 
el
 
o
tr
o
" (
A
gu
irr
e,
 1
99
6:
 3
6-
37
).
 ~
i
 
Bi
bl
io
gr
af
í~
i 
. 
A
gu
irr
e,
 J
es
ús
 M
ar
ía
 (
19
96
) 
D
el
a 
pr
ác
tic
a 
pe
ri
od
ís
tic
a 
a
la
 
in
ve
st
ig
ac
ió
n 
co
m
un
ic
ac
io
na
l:
 
hi
to
s 
de
l 
pe
ns
am
ie
nt
o 
ve
ne
zo
la
no
 s
ob
re
 c
om
un
ic
ac
ió
n 
so
ci
al
y 
cu
ltu
ra
 d
e 
m
as
as
. C
ar
ac
as
: 
U
ni
ve
rs
id
ad
 
C
at
ól
ic
a 
A
nd
ré
s 
B
el
lo
 y
 F
un
da
ci
ón
 P
ol
ar
. 
D
e 
lo
s 
Re
ye
s,
 D
av
id
 (
20
03
) 
"A
nt
on
io
 P
as
qu
al
i 
y 
la
 u
to
pí
a 
co
rn
un
ic
ac
io
na
l"
 
En
: 
C
om
un
ic
ac
ió
n.
 
Es
tu
di
os
 
Ve
ne
zo
la
no
s 
de
C
om
un
ic
ac
ió
n,
 A
ño
29
, N
a 
12
4,
56
-6
3.
 
D
ra
gn
ic
, a
lg
a 
(1
99
4)
 D
ic
ci
on
ar
io
 d
e 
C
om
un
ic
ac
ió
n 
So
ci
al
. 
C
ar
ac
as
: P
an
a
po
. 
Ló
pe
z 
V
en
er
an
i, 
Lu
is
 (
19
89
) 
E
le
m
en
to
s 
pa
ra
un
a
cr
íti
ca
 d
e 
la
ci
en
ci
a 
de
la
C
om
un
ic
ac
ió
n.
 M
éx
ic
o:
 T
ril
la
s.
 
P
as
qu
al
i, 
A
nt
on
io
 (
19
80
a)
 C
om
pr
en
de
r 
la
 c
om
un
ic
ac
ió
n.
 
C
ar
ac
as
: M
on
te
Á
vi
la
E
di
to
re
s.
2d
a
E
di
ci
ón
. 
P
as
qu
al
i, 
A
nt
on
io
 (
19
80
b)
 
C
om
un
ic
ac
ió
n 
y 
cu
ltu
ra
 d
e 
m
as
as
. C
ar
ac
as
: M
on
te
Á
vi
la
E
di
to
re
s.
 5
ta
E
di
ci
ón
. 
P
in
ed
a 
de
A
lc
áz
ar
,M
ig
da
lia
(2
00
1)
"L
as
te
or
ía
s
cl
ás
ic
as
de
 
la
 c
om
un
ic
ac
ió
n:
 b
al
an
ce
 d
e 
su
s 
ap
or
te
s 
y 
lim
ita
ci
on
es
a 
la
lu
z
de
l s
ig
lo
X
X
I':
 E
n:
 O
pc
ió
n,
 A
ño
 
17
, N
a
36
, 1
1-
29
. 
U
N
ES
C
O
 
(1
98
0)
 
U
n 
so
lo
 
m
un
do
, 
vo
ce
s 
m
úl
tip
le
s.
 
C
om
un
ic
ac
ió
n 
e 
in
fo
rm
ac
ió
n 
en
 n
ue
st
ro
 ti
em
po
. 
M
éx
ic
o:
 U
N
E
S
C
O
/F
on
do
 d
e 
C
ul
tu
ra
 E
co
nó
m
ic
a.
 
12
 
p
e
rs
o
n
a
je
 
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:: 
C
ol
ec
tiv
o 
de
 T
ra
ba
jo
 P
er
io
di
sm
o 
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
¿E
xt
en
si
ón
 o
 c
om
un
ic
ac
ió
n?
Pa
ul
o 
Fr
ei
re
 
Pr
im
er
 a
pa
rta
do
 d
el
 c
ap
itu
lo
 I
II
 d
e 
¿E
xt
en
sió
n
 
o
 
Co
m
un
ic
ac
ió
n?
 
La
 
co
nc
ie
nt
iza
ci
ón
 e
n
 e
l 
m
ed
io
 r
ur
al
, 
19
73
 E
d.
 S
ig
lo
 X
XI
 y
 T
ie
rr
a 
N
ue
va
.*
D
es
de
 l
as
 p
rim
er
as
 p
ág
in
as
 d
e
 e
st
e 
en
sa
yo
, 
he
m
os
 i
ns
is
tid
o
 s
ob
re
 e
st
a 
ob
vi
ed
ad
: 
el
 h
om
br
e,
 c
om
o 
un
 s
er
 d
e 
re
la
ci
on
es
, 
de
sa
fia
do
 p
or
 la
 n
at
ur
al
ez
a,
 
la
 tr
as
fo
rm
a 
co
n 
su
 tr
ab
aj
o;
 e
l r
es
ul
ta
do
 
de
 e
st
a 
tra
sf
or
m
ac
ió
n,
 q
ue
 s
e 
se
pa
ra
 d
el
 
ho
m
br
e.
 c
on
st
itu
ye
 e
l m
un
do
. E
l m
un
do
 
de
 l
a 
cu
ltu
ra
, 
qu
e 
se
 p
ro
lo
ng
a 
en
 e
l 
m
un
do
 d
e 
la
 h
is
to
ria
. 
 
 E
st
e 
m
un
do
, 
ex
cl
us
iv
o 
de
l 
ho
m
br
e,
 
co
n
 e
l 
cu
al
 “
lle
na
”
 l
os
 e
sp
ac
io
s 
ge
og
rá
fic
os
, 
es
 l
la
m
ad
o
 p
or
 E
du
ar
do
 
N
ic
ol
, 
co
m
o
 v
im
os
 e
n
 e
l 
ca
pi
tu
lo
 
an
te
rio
r,
 
“e
st
ru
ct
ur
a
 
ve
rti
ca
l”
,
 
en
 
re
la
ci
ón
 c
on
 la
 “
es
tru
ct
ur
a 
ho
riz
on
ta
l”
. 
La
 “
es
tru
ct
ur
a 
ve
rti
ca
l”
, e
l m
un
do
 so
ci
al
 
y 
hu
m
an
o,
 n
o 
ex
is
tir
ía
, c
om
o 
ta
l, 
si
 n
o 
fu
es
e 
un
 m
un
do
 d
e
 c
om
un
ic
ac
io
ne
s, 
fu
er
a
 d
el
 c
ua
l,
 s
er
ía
 i
m
po
si
bl
e
 e
l 
co
no
ci
m
ie
nt
o 
hu
m
an
o.
 
 
 
La
 
in
te
rs
ub
je
tiv
id
ad
,
 
o
 
la
 
in
te
rc
om
un
ic
ac
ió
n,
 e
s 
la
 c
ar
ac
te
rís
tic
a 
pr
im
or
di
al
 d
e 
es
te
 m
un
do
 c
ul
tu
ra
l 
e 
hi
st
ór
ic
o.
 
 
Po
r 
lo
 ta
nt
o,
 la
 fu
nc
ió
n 
gn
os
eo
ló
gi
ca
, 
po
r e
st
o 
m
is
m
o,
 n
o 
te
rm
in
a 
en
 e
l o
bj
et
o 
co
no
ci
do
. 
Po
r 
la
 i
nt
er
su
bj
et
iv
id
ad
, 
se
 
es
ta
bl
ec
e 
la
 c
om
un
ic
ac
ió
n 
en
tre
 s
uj
et
os
, 
a 
pr
op
ós
ito
 d
el
 o
bj
et
o.
 
 
 
 É
st
a
 e
s 
la
 r
az
ón
 p
or
 l
a
 c
ua
l, 
es
tu
di
an
do
 
la
s
 
tre
s
 
re
la
ci
on
es
 
co
ns
tit
ut
iv
as
 
de
l
 
co
no
ci
m
ie
nt
o,
 
la
 
gn
os
eo
ló
gi
ca
, 
la
 l
óg
ic
a 
y 
la
 h
is
tó
ric
a,
 
* 
¿E
xt
en
sió
n
 
o
 
C
om
un
ic
ac
ió
n?
 
La
 
co
nc
ie
nt
iza
ci
ón
 e
n 
el
 m
ed
io
 ru
ra
l, 
es
 u
n 
en
sa
yo
 
ap
ro
xi
m
at
or
io
 q
ue
 F
re
ire
 r
ea
liz
ó
 s
ob
re
 e
l 
pr
ob
le
m
a 
de
 la
 c
om
un
ic
ac
ió
n 
en
tre
 e
l t
éc
ni
co
 y
 
el
 c
am
pe
si
no
. 
Ed
ua
rd
o
 N
ic
ol
1 
ag
re
ga
 u
na
 c
ua
rta
, 
fu
nd
am
en
ta
l, 
in
di
sp
en
sa
bl
e,
 p
ar
a 
el
 a
ct
o 
co
m
un
ic
at
iv
o,
 
qu
e
 
es
 
la
 
re
la
ci
ón
 
di
al
óg
ic
a.
 
 
 
 N
o 
ha
y 
pe
ns
am
ie
nt
o 
ai
sl
ad
o,
 a
sí
 
co
m
o 
no
 h
ay
 h
om
br
e 
ai
sl
ad
o.
 
 
 T
od
o 
ac
to
 d
e 
pe
ns
ar
 e
xi
ge
 u
n 
su
je
to
 
qu
e
 p
ie
ns
a,
 u
n
 o
bj
et
o
 p
en
sa
do
, 
qu
e 
m
ed
ia
tiz
a 
el
 p
rim
er
 s
uj
et
o 
de
l s
eg
un
do
, 
y 
la
 c
om
un
ic
ac
ió
n 
en
tre
 a
m
bo
s,
 q
ue
 s
e 
da
 a
 tr
av
és
 d
e 
si
gn
os
 li
ng
üí
st
ic
os
. 
 
 E
l 
m
un
do
 h
um
an
o 
es
 u
n 
m
un
do
 d
e 
co
m
un
ic
ac
ió
n.
 
 
 
 C
ue
rp
o
 c
on
ci
en
te
 (
co
nc
ie
nc
ia
 
in
te
nc
io
na
da
 a
l m
un
do
, a
 la
 re
al
id
ad
), 
el
 
ho
m
br
e 
ac
tú
a,
 p
ie
ns
a 
y 
ha
bl
a 
so
br
e 
la
 
re
al
id
ad
, q
ue
 e
l l
a 
m
ed
ia
ci
ón
 e
nt
re
 é
l y
 
ot
ro
s 
ho
m
br
es
, 
qu
e
 t
am
bi
én
 a
ct
úa
n,
 
pi
en
sa
n 
y 
ha
bl
an
. 
 
 
N
ic
ol
 a
fir
m
a 
qu
e 
la
 f
un
ci
ón
 d
el
 
pe
ns
am
ie
nt
o 
no
 d
eb
er
ía
 d
es
ig
na
rs
e 
po
r 
un
 s
us
ta
nt
iv
o,
 s
in
o
 p
or
 u
n
 v
er
bo
 
tr
an
si
tiv
o2
.
 
 
Ta
l 
ve
z,
 r
ig
ur
os
am
en
te
 p
od
ría
m
os
 
de
ci
r 
qu
e
 e
l 
ve
rb
o
 q
ue
 d
es
ig
na
 e
l 
pe
ns
am
ie
nt
o,
 
m
ás
 
qu
e
 
pu
ra
m
en
te
 
tra
ns
iti
vo
,
 
de
be
ría
 
se
r
 
un
o
 
qu
e 
co
m
pr
en
di
es
e,
 c
om
o 
ré
gi
m
en
 s
in
tá
tic
o,
 
el
 o
bj
et
o 
de
 la
 a
cc
ió
n 
y 
un
 c
om
pl
em
en
to
 
de
 c
om
pa
ñí
a.
 
 
 D
e 
es
te
 m
od
o,
 m
ás
 a
llá
 d
el
 s
uj
et
o 
pe
ns
an
te
, 
de
l 
ob
je
to
 p
en
sa
do
, 
ha
br
ía
, 
co
m
o 
ex
ig
en
ci
a(ta
n 
ne
ce
sa
ria
 c
om
o 
la
 
de
l 
pr
im
er
 s
uj
et
o 
y 
la
 d
el
 o
bj
et
o)
, 
la
 
pr
es
en
ci
a 
de
 o
tro
s 
su
je
to
s 
pe
ns
an
te
s, 
re
pr
es
en
ta
do
s 
po
r 
el
 c
om
pl
em
en
to
 d
e 
co
m
pa
ñí
a.
 S
er
ía
 u
n 
ve
rb
o 
“c
o-
su
bj
et
iv
o-
ob
je
tiv
o”
, 
cu
ya
 a
cc
ió
n 
in
ci
de
nt
e 
en
 e
l 
ob
je
to
,
 
se
ría
 
po
r
 
es
to
 
m
is
m
o,
 
co
pa
rti
ci
pa
tiv
a.
 
 
 E
l 
su
je
to
 p
en
sa
nt
e 
no
 p
ue
de
 p
en
sa
r 
so
lo
:
 
no
 
pu
ed
e
 
pe
ns
ar
 
si
n
 
la
 
co
pa
rti
ci
pa
ci
ón
 d
e 
ot
ro
s 
su
je
to
s,
 e
n 
el
 
ac
to
 d
e 
pe
ns
ar
, s
ob
re
 e
l o
bj
et
o.
 N
o 
ha
y 
un
 “
pi
en
so
”
 s
in
o
 “
pe
ns
am
os
”.
Es
 e
l 
1 
Ed
ua
rd
o 
N
ic
ol
, 
Lo
s 
pr
in
ci
pi
os
 d
e 
la
 c
ie
nc
ia
, 
Fo
nd
o 
de
 C
ul
tu
ra
 E
co
nó
m
ic
a,
 M
éx
ic
o,
 1
96
5
2 o
p.
 c
it.
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:: 
C
ol
ec
tiv
o 
de
 T
ra
ba
jo
 P
er
io
di
sm
o 
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
“p
en
sa
m
os
” 
qu
e 
es
ta
bl
ec
e 
el
 “
pi
en
so
”,
 y
 
no
 a
l c
on
tra
rio
. 
 
Es
ta
 c
op
ar
tic
ip
ac
ió
n 
de
 lo
s 
su
je
to
s, 
en
 
el
 a
ct
o
 d
e
 p
en
sa
r,
 s
e
 d
a
 e
n
 l
a 
co
m
un
ic
ac
ió
n.
 E
l 
ob
je
to
, 
po
r
 e
st
o 
m
is
m
o,
 n
o
 e
s 
la
 i
nc
id
en
ci
a 
fin
al
 d
el
 
pe
ns
am
ie
nt
o
 d
e
 u
n
 s
uj
et
o,
 s
in
o
 l
a 
m
ed
ia
tiz
ac
ió
n 
de
 la
 c
om
un
ic
ac
ió
n.
 
 
 D
e 
ah
í 
qu
e,
 c
om
o 
co
nt
en
id
o 
de
 la
 
co
m
un
ic
ac
ió
n,
 
no
 
pu
ed
e
 
se
r 
co
m
un
ic
ad
o 
de
 u
n 
su
je
to
 a
 o
tro
. 
 
 S
i e
l s
uj
et
o 
“A
” 
no
 p
ue
de
 te
ne
r 
en
 e
l 
ob
je
to
, 
el
 t
ér
m
in
o 
de
 s
u 
pe
ns
am
ie
nt
o,
 
si
no
 q
ue
 é
st
e 
es
 la
 m
ed
ia
ci
ón
 e
nt
re
 é
l y
 
“B
”,
 e
n
 c
om
un
ic
ac
ió
n,
 n
o
 p
ue
de
, 
ig
ua
lm
en
te
, t
ra
sf
or
m
ar
 a
l s
uj
et
o 
“B
” 
en
 
in
ci
de
nc
ia
 d
ep
os
ita
ria
 d
el
 c
on
te
ni
do
 d
el
 
ob
je
to
, s
ob
re
 e
l c
ua
l p
ie
ns
a.
 S
i a
sí
 fu
es
e 
-y
 c
ua
nd
o
 a
sí
 e
s-
 n
o
 h
ab
ría
, 
ni
 h
ay
 
co
m
un
ic
ac
ió
n.
 S
im
pl
em
en
te
, 
un
 s
uj
et
o 
es
ta
ría
 (o
 e
st
á)
 tr
as
fo
rm
an
do
, a
l o
tro
, e
n 
pa
ci
en
te
 d
e 
su
s c
om
un
ic
ad
os
.3 
 
 
 L
a
 c
om
un
ic
ac
ió
n
 i
m
pl
ic
a
 u
na
 
re
ci
pr
oc
id
ad
, q
ue
 n
o 
pu
ed
e 
ro
m
pe
rs
e.
 
 
 N
o
 e
s
 p
os
ib
le
, 
po
r 
lo
 t
an
to
, 
co
m
pr
en
de
r e
l p
en
sa
m
ie
nt
o,
 fu
er
a 
de
 s
u 
do
bl
e
 
fu
nc
ió
n:
 
co
gn
oc
iti
va
 
y 
co
m
un
ic
at
iv
a.
 
 
 E
st
a 
fu
nc
ió
n,
 a
 s
u 
ve
z,
 n
o 
es
 la
 m
er
a 
ex
te
ns
ió
n 
de
l c
on
te
ni
do
 s
ig
ni
fic
an
te
 d
el
 
si
gn
ifi
ca
do
, 
ob
je
to
 d
el
 p
en
sa
r 
y
 d
el
 
co
no
ce
r. 
 C
om
un
ic
ar
 e
s 
co
m
un
ic
ar
se
 e
n 
to
rn
o 
al
 
si
gn
ifi
ca
do
 s
ig
ni
fic
an
te
. D
e 
es
ta
 fo
rm
a,
 
en
 l
a
 c
om
un
ic
ac
ió
n,
 n
o
 h
ay
 s
uj
et
os
 
pa
si
vo
s.
 L
os
 s
uj
et
os
, 
co
-in
te
nc
io
na
do
s 
al
 o
bj
et
o 
de
 s
u 
pe
ns
ar
, s
e 
co
m
un
ic
an
 s
u 
co
nt
en
id
o.
 
3 
En
 e
st
e 
se
nt
id
o,
 l
os
 c
om
un
ic
ad
os
 s
on
 l
os
 
“s
ig
ni
fic
ad
os
”,
 q
ue
 a
l a
go
ta
rs
e 
en
 s
u 
di
na
m
is
m
o 
pr
op
io
, 
se
 tr
as
fo
rm
an
 e
n 
co
nt
en
id
os
 e
st
át
ic
os
, 
cr
is
ta
liz
ad
os
. 
C
on
te
ni
do
s 
qu
e,
 a
 m
an
er
a
 d
e 
pe
tri
fic
ac
io
ne
s,
 u
n 
su
je
to
 d
ep
os
ita
 e
n 
lo
s 
ot
ro
s, 
qu
e 
de
ja
n
 i
nm
ed
ia
ta
m
en
te
 d
e 
pe
ns
ar
, 
po
r 
lo
 
m
en
os
 e
n 
fo
rm
a 
co
rr
ec
ta
. É
st
a 
es
 la
 fo
rm
a 
típ
ic
a 
en
 q
ue
 e
l 
ed
uc
ad
or
 a
ct
úa
 d
en
tro
 d
e
 l
a 
co
nc
ep
ci
ón
 d
e
 e
du
ca
ci
ón
, 
qu
e
 i
ró
ni
ca
m
en
te
, 
lla
m
am
os
 “
ba
nc
ar
ia
”.
 
 
Lo
 q
ue
 c
ar
ac
te
riz
a 
a 
la
 c
om
un
ic
ac
ió
n 
es
 q
ue
 e
lla
 e
s 
di
al
og
o,
 a
sí
 c
om
o
 e
l 
di
ál
og
o 
es
 c
om
un
ic
at
iv
o.
 
 
 E
n 
re
la
ci
ón
 d
ia
ló
gi
ca
-c
om
un
ic
at
iv
a,
 
lo
s 
su
je
to
s 
in
te
rlo
cu
to
re
s 
se
 e
xp
re
sa
n,
 
co
m
o 
ya
 v
im
os
, 
a 
tra
vé
s 
de
 u
n 
m
is
m
o 
si
st
em
a 
de
 si
gn
os
 li
ng
üí
st
ic
os
. 
 
 P
ar
a 
qu
e 
el
 a
ct
o 
co
m
un
ic
at
iv
o 
es
a 
ef
ic
ie
nt
e,
 e
s
 i
nd
is
pe
ns
ab
le
 q
ue
 l
os
 
su
je
to
s,
 r
ec
íp
ro
ca
m
en
te
 c
om
un
ic
an
te
s, 
es
té
n 
de
 a
cu
er
do
. E
st
o 
es
, l
a 
ex
pr
es
ió
n 
ve
rb
al
 d
e 
un
o 
de
 lo
s 
su
je
to
s,
 ti
en
e 
qu
e 
se
r 
pe
rc
ib
id
a,
 d
en
tro
 d
e
 u
n
 c
ua
dr
o 
si
gn
ifi
ca
tiv
o 
co
m
ún
, p
or
 e
l o
tro
 su
je
to
. 
 
 S
i n
o 
ha
y 
ac
ue
rd
o 
en
 to
rn
o 
a 
si
gn
os
, 
co
m
o
 
ex
pr
es
io
ne
s
 
de
l
 
ob
je
to
 
si
gn
ifi
ca
do
,
 
no
 
pu
ed
e
 
ha
be
r 
co
m
pr
eh
en
si
ón
 e
nt
re
 lo
s 
su
je
to
s,
 lo
 q
ue
 
im
po
si
bi
lit
a
 l
a
 c
om
un
ic
ac
ió
n.
 E
nt
re
 
co
m
pr
en
si
ón
,
 
in
te
lig
ib
ili
da
d
 
y 
co
m
un
ic
ac
ió
n,
 n
o 
ha
y 
se
pa
ra
ci
ón
, c
om
o 
si
 c
on
st
itu
ye
se
n 
m
om
en
to
s 
di
st
in
to
s 
de
l 
m
is
m
o 
pr
oc
es
o 
o 
de
l 
m
is
m
o 
ac
to
. 
Es
 
m
ás
, 
in
te
lig
ib
ili
da
d 
y 
co
m
un
ic
ac
ió
n 
se
 
da
n 
si
m
ul
tá
ne
am
en
te
. 
 
 S
i 
es
ta
m
os
, 
o 
no
 a
dv
er
tid
os
 d
e 
es
ta
 
ve
rd
ad
 c
ie
nt
ífi
ca
, 
ha
rá
 q
ue
 t
om
em
os
, 
se
ria
m
en
te
, 
en
 c
ue
nt
a,
 o
 n
o,
 n
ue
st
ra
s 
re
la
ci
on
es
 
co
n
 
lo
s
 
ca
m
pe
si
no
s, 
cu
al
qu
ie
ra
 s
ea
 n
ue
st
ro
 q
ue
ha
ce
r 
co
n 
el
lo
s. 
 E
n 
re
la
ci
ón
 a
 u
n 
he
ch
o 
-la
 c
os
ec
ha
, p
or
 
ej
em
pl
o-
 p
od
re
m
os
 u
sa
r 
un
 s
is
te
m
a 
si
m
bó
lic
o
 
in
in
te
lig
ib
le
 
pa
ra
 
el
lo
s. 
N
ue
st
ro
 
le
ng
ua
je
 
té
cn
ic
o,
 
qu
e
 
se
 
ex
pr
es
a
 e
n
 u
n
 u
ni
ve
rs
o
 d
e
 s
ig
no
s 
lin
gü
ís
tic
os
 p
ro
pi
os
, 
pu
ed
e
 n
o
 s
er
 
co
m
pr
en
di
do
 
po
r
 
el
lo
s,
 
co
m
o
 
el
 
si
gn
ifi
ca
nt
e
 d
el
 s
ig
ni
fic
ad
o,
 s
ob
re
 e
l 
cu
al
 h
ab
la
m
os
. 
 
D
e 
ah
í 
qu
e 
la
s 
ch
ar
la
s 
se
 c
on
si
de
re
n,
 
ca
da
 
ve
z
 
m
en
os
,
 
co
m
o
 
m
ét
od
o 
ef
ic
ie
nt
e.
 E
l d
iá
lo
go
 p
ro
bl
em
at
iz
ad
or
 s
e 
co
ns
id
er
a 
aq
uí
 a
ún
 m
ás
 in
di
sp
en
sa
bl
e,
 
pa
ra
 d
is
m
in
ui
r 
la
 d
is
ta
nc
ia
 e
nt
re
 l
a 
ex
pr
es
ió
n 
si
gn
ifi
ca
tiv
a 
de
l 
té
cn
ic
o 
y 
la
 
pe
rc
ep
ci
ón
 q
ue
 d
e 
es
ta
 e
xp
re
si
ón
 te
ng
a 
el
 c
am
pe
si
no
. 
Y
 e
st
o 
só
lo
 s
e 
da
 e
n 
la
 
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:: 
C
ol
ec
tiv
o 
de
 T
ra
ba
jo
 P
er
io
di
sm
o 
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
co
m
un
ic
ac
ió
n
 e
 i
nt
er
co
m
un
ic
ac
ió
n
 d
e 
lo
s 
su
je
to
s 
pe
ns
an
te
s,
 a
 p
ro
pó
si
to
 d
e 
lo
 
pe
ns
ad
o,
 p
er
o
 n
un
ca
 a
 t
ra
vé
s 
de
 l
a 
ex
te
ns
ió
n 
de
l p
en
sa
m
ie
nt
o 
de
 u
n 
su
je
to
, 
ha
st
a 
el
 o
tro
. 
 
 E
s 
in
di
sp
en
sa
bl
e 
se
ña
la
r 
la
 n
ec
es
id
ad
 
qu
e 
tie
ne
 e
l a
gr
ón
om
o 
de
 re
al
iz
ar
 s
er
io
s 
es
tu
di
os
 d
e 
na
tu
ra
le
za
 se
m
án
tic
a.
 
 
 S
ól
o 
se
 c
om
un
ic
a 
lo
 in
te
lig
ib
le
 e
n 
la
 
m
ed
id
a 
en
 q
ue
 e
s c
om
un
ic
ab
le
. 
 
 
N
o 
es
 p
os
ib
le
 l
a 
co
m
pr
en
si
ón
 d
el
 
si
gn
ifi
ca
do
 a
 q
ue
 u
n 
suje
to
 ll
eg
ó,
 s
i, 
al
 
ex
pr
es
ar
lo
, 
su
 s
ig
ni
fic
ac
ió
n
 n
o
 e
s 
co
m
pr
en
si
bl
e 
pa
ra
 e
l o
tro
 su
je
to
. 
 
La
 b
ús
qu
ed
a 
de
l c
on
oc
im
ie
nt
o,
 q
ue
 se
 
re
du
ce
 a
 u
na
 m
er
a
 r
el
ac
ió
n
 s
uj
et
o 
co
gn
oc
en
te
-o
bj
et
o 
co
gn
oc
ib
le
, y
 r
om
pe
 
la
 
“e
st
ru
ct
ur
a
 
di
al
óg
ic
a”
 
de
l 
co
no
ci
m
ie
nt
o,
 e
st
á
 e
qu
iv
oc
ad
a,
 p
or
 
im
po
rta
nt
e 
qu
e 
se
a 
su
 tr
ad
ic
ió
n.
 
 
 
 E
qu
iv
oc
ad
a
 t
am
bi
én
 e
st
a
 l
a 
co
nc
ep
ci
ón
 s
eg
ún
 l
a
 c
ua
l 
qu
eh
ac
er
 
ed
uc
at
iv
o 
es
 u
n 
ac
to
 d
e 
tra
sm
is
ió
n 
o 
de
 
ex
te
ns
ió
n,
 si
st
em
át
ic
a,
 d
e 
un
 sa
be
r. 
 L
a 
ed
uc
ac
ió
n,
 p
or
 e
l c
on
tra
rio
, n
o 
es
 la
 
tra
sf
er
en
ci
a 
de
 e
st
e 
sa
be
r-
qu
e 
lo
 to
rn
a 
ca
si
 
“m
ue
rto
”-
,
 
es
 
si
tu
ac
ió
n 
gn
os
eo
ló
gi
ca
, 
en
 s
us
 s
en
tid
o
 m
ás
 
am
pl
io
. 
 L
a 
ta
re
a 
de
l e
du
ca
do
r, 
po
r t
an
to
, n
o 
es
 
co
lo
ca
rs
e
 c
om
o
 s
uj
et
o
 c
on
gn
oc
en
te
, 
fr
en
te
 a
 u
n
 o
bj
et
o
 c
on
gn
ac
ib
le
 p
ar
a,
 
de
sp
ué
s 
de
 c
on
oc
er
lo
, 
ha
bl
ar
 s
ob
re
 é
l 
di
sc
ur
si
va
m
en
te
 a
 s
us
 e
du
ca
nd
os
, c
uy
o 
pa
pe
l 
se
ría
 e
l 
de
 a
rc
hi
va
do
re
s 
de
 s
us
 
co
m
un
ic
ad
os
.
 
 L
a 
co
m
un
ic
ac
ió
n
 e
s 
ed
uc
ac
ió
n,
 e
s 
di
al
og
o,
 4 
en
 la
 m
ed
id
a 
en
 q
ue
 n
o 
es
 
tra
sf
er
en
ci
a 
de
 s
ab
er
, s
in
o 
en
cu
en
tro
 d
e 
su
je
to
s 
in
te
rlo
cu
to
re
s,
 q
ue
 b
us
ca
n
 l
a 
si
gn
ifi
ca
ci
ón
 d
e 
lo
s s
ig
ni
fic
ad
os
. 
 
In
te
re
sa
n 
al
gu
na
s 
co
ns
id
er
ac
io
ne
s 
qu
e 
ha
ce
 U
rb
an
5 
al
 c
la
si
fic
ar
 l
os
 a
ct
os
 
co
m
un
ic
at
iv
os
. 
4 V
ol
ve
re
m
os
 so
br
e 
es
te
 p
un
to
 e
n 
la
 ú
lti
m
a 
pa
rte
 
de
 e
st
e 
ca
pi
tu
lo
. 
5 
C
ita
do
 p
or
 A
da
m
 S
ch
af
f,
 In
tro
du
cc
ió
n 
a 
la
 
se
m
án
tic
a,
 F
on
do
 d
e
 c
ul
tu
ra
 E
co
nó
m
ic
a,
 
M
éx
ic
o,
 1
96
6,
 p
. 1
29
. 
 
Se
gú
n 
el
 a
ut
or
, e
st
os
 d
at
os
 s
e 
re
al
iz
an
 
en
 d
os
 p
la
no
s 
fu
nd
am
en
ta
le
s:
 u
no
, 
es
 
qu
e
 e
l 
ob
je
to
 d
e
 l
a
 c
om
un
ic
ac
ió
n 
pe
rte
ne
ce
 a
l 
do
m
in
io
 d
e 
lo
 e
m
oc
io
na
l; 
ot
ro
 ,
 e
n
 q
ue
 e
l 
ac
to
 c
om
un
ic
a 
co
no
ci
m
ie
nt
o,
 o
 e
st
ad
o 
m
en
ta
l. 
 E
n 
el
 p
rim
er
 c
as
o 
(q
ue
 n
o 
no
s 
in
te
re
sa
 
en
 e
st
e 
es
tu
di
o)
, 
la
 c
om
un
ic
ac
ió
n,
 q
ue
 
se
 d
a
 a
 n
iv
el
 e
m
oc
io
na
l,
 2
pe
ra
 p
or
 
co
nt
ag
io
”,
 c
om
o 
se
ña
la
 S
ch
af
f6 .
 E
s 
un
a 
co
m
un
ic
ac
ió
n
 e
n
 l
a 
cu
al
 u
no
 d
e 
lo
s 
su
je
to
s,
 p
or
 u
n
 l
ad
o,
 a
dv
ie
rte
 c
ie
rto
 
es
ta
do
 e
m
oc
io
na
l 
en
 e
l 
ot
ro
: 
m
ie
do
, 
al
eg
ría
, o
di
o,
 e
tc
., 
pu
di
en
do
 c
on
ta
gi
ar
se
 
de
 t
al
 e
st
ad
o,
 y
 c
on
oc
er
, 
en
 l
o
 q
ue
 
ex
pr
es
a,
 e
l e
st
ad
o 
re
fe
rid
o.
 
 
N
o
 
ex
is
te
,
 
en
 
es
te
 
tip
o
 
de
 
co
m
un
ic
ac
ió
n,
 q
ue
 s
e 
re
al
iz
a 
ta
m
bi
én
 a
 
ni
va
l a
ni
m
al
, l
a 
“a
dm
ira
ci
ón
” 
de
l o
bj
et
o 
po
r
 p
ar
te
 d
e
 l
os
 s
uj
et
os
 
de
 
la
 
co
m
un
ic
ac
ió
n7
.
 
La
 “
ad
m
ira
ci
ón
”
 d
el
 o
bj
et
o
 d
e
 l
a 
co
m
un
ic
ac
ió
n,
 q
ue
 s
e 
ex
pr
es
a 
a 
tra
vé
s 
de
 s
ig
no
s 
lin
gü
ís
tic
os
, 
se
 d
a
 e
n
 e
l 
se
gu
nd
o
 t
ip
o
 d
e
 c
om
un
ic
ac
ió
n,
 q
ue
 
U
rb
an
 d
is
tin
gu
e.
 
 
En
 é
st
e,
 la
 c
om
un
ic
ac
ió
n 
se
 v
er
ifi
ca
 
en
tre
 s
uj
et
os
, 
so
br
e
 a
lg
o
 q
ue
 l
os
 
m
ed
ia
tiz
a,
 y
 q
ue
 s
e 
“o
fr
ec
e”
 a
 e
llo
s, 
co
m
o 
he
ch
o 
co
gn
os
ci
bl
e.
 
 
 E
st
e 
al
go
 q
ue
 m
ed
ia
tiz
a 
lo
s 
su
je
to
s 
in
te
rlo
cu
to
re
s,
 p
ue
de
 s
er
 ta
nt
o 
un
 h
ec
ho
 
co
nc
re
to
 (l
a 
si
em
br
e 
y 
su
s 
té
cn
ic
as
 p
or
 
ej
em
pl
o)
, c
om
o 
un
 te
or
em
a 
m
at
em
át
ic
o.
 
En
 a
m
bo
s
 c
as
os
, 
la
 c
om
un
ic
ac
ió
n 
ve
rd
ad
er
a
 
no
 
es
 
tra
sf
er
en
ci
a,
 
o 
tra
sm
is
ió
n
 d
el
 c
on
oc
im
ie
nt
o,
 d
e
 u
n 
su
je
to
 a
 o
tro
, s
in
o 
su
 c
op
ar
tic
ip
ac
ió
n 
en
 
el
 a
ct
o 
de
 c
om
pr
en
de
r 
la
 s
ig
ni
fic
ac
ió
n 
6 I
bi
d.
 
7 
 E
l 
ca
rá
ct
er
 f
ue
rte
m
en
te
 e
m
oc
io
na
l 
de
 l
a 
co
m
un
ic
ac
ió
n,
 e
n 
es
te
 c
as
o,
 im
pi
de
 q
ue
 e
l s
uj
et
o 
qu
e 
lo
 e
xp
re
sa
 s
e 
al
ej
e 
de
 s
í 
m
is
m
o 
y 
de
 s
u 
pr
op
io
 e
st
ad
o,
 p
ar
a 
ve
rs
e,
 p
ar
a 
“v
er
lo
”,
 p
ar
a 
“a
d-
m
ira
r-
lo
”.
 D
ifi
cu
lta
, 
ig
ua
lm
en
te
, 
la
 m
is
m
a 
op
er
ac
ió
n
 e
n
 s
u
 i
nt
er
lo
cu
to
r,
 q
ue
 d
e 
és
ta
 o
 
aq
ue
lla
 m
an
er
a,
 s
e
 e
nc
ue
nt
ra
 i
ns
er
to
 e
n
 l
a 
si
tu
ac
ió
n
 e
m
oc
io
na
l.
 E
s
 d
ifí
ci
l 
qu
e
 a
m
bo
s 
te
ng
an
 c
on
oc
im
ie
nt
o,
 e
n 
el
 e
sta
do
 e
xp
re
sa
do
, 
de
l o
bj
et
o 
en
 to
rn
o 
de
l c
ua
l s
e 
in
te
rc
om
un
ic
an
. 
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:: 
C
ol
ec
tiv
o 
de
 T
ra
ba
jo
 P
er
io
di
sm
o 
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
de
l 
si
gn
ifi
ca
do
. 
Es
 u
na
 c
om
un
ic
ac
ió
n,
 
qu
e 
se
 h
ac
e 
cr
íti
ca
m
en
te
. 
 
La
 c
om
un
ic
ac
ió
n 
a 
ni
ve
l 
em
oc
io
na
l, 
pu
ed
e 
re
al
iz
ar
se
 ta
nt
o 
en
tre
 su
je
to
 “
A
” 
y 
el
 su
je
to
 “
B
”,
 c
om
o 
fr
en
te
 c
om
o 
fr
en
te
 a
 
un
a
 m
ul
tit
ud
, 
en
tre
 é
st
a
 y
 u
n
 l
íd
er
 
ca
ris
m
át
ic
o.
 S
e 
ca
rá
ct
er
 fu
nd
am
en
ta
l, 
es
 
se
r 
ac
rít
ic
a.
 E
n
 e
l 
ca
so
 a
nt
er
io
r,
 l
a 
co
m
un
ic
ac
ió
n 
im
pl
ic
a 
la
 c
om
pr
en
si
ón
, 
po
r 
lo
s 
su
je
to
s 
in
te
rc
om
un
ic
an
te
s,
 d
el
 
co
nt
en
id
o 
so
br
e 
el
 c
ua
l, 
o 
a 
pr
op
ós
ito
 
de
l 
cu
al
, 
es
 e
st
ab
le
ce
 l
a
 r
el
ac
ió
n 
co
m
un
ic
at
iv
a.
 
 
Y
, 
co
m
o 
se
ña
la
m
os
 e
n 
la
s 
pr
im
er
as
 
pa
gi
na
s 
de
 e
st
e 
ca
pi
tu
lo
, e
n 
es
te
 n
iv
el
 la
 
co
m
un
ic
ac
ió
n
 
es
 
es
en
ci
al
m
en
te
 
lin
gü
ís
tic
a.
 
 
 T
al
 h
ec
ho
, 
irr
ec
us
ab
le
, 
no
s 
pl
an
te
a 
pr
ob
le
m
as
 d
e 
re
al
 im
po
rta
nc
ia
, 
qu
e 
no
 
de
be
n
 o
lv
id
ar
se
, 
ni
 t
am
po
co
 m
en
os
 
pr
ec
ia
rs
e.
 
 
 P
od
ría
n
 r
ed
uc
irs
e
 a
l 
si
gu
ie
nt
e:
 l
a 
co
m
un
ic
ac
ió
n
 e
fic
ie
nt
e 
ex
ig
e 
qu
e 
lo
s 
su
je
to
s
 
in
te
rlo
cu
to
re
s
 
in
ci
da
n
 
su
 
“a
dm
ira
ci
ón
” 
so
br
e 
el
 m
is
m
o
 o
bj
et
o,
 
qu
e
 l
o
 e
xp
re
se
n
 a
 t
ra
vé
s 
de
 s
ig
no
s 
lin
gü
ís
tic
os
, 
pe
rte
ne
ci
en
te
s 
al
 u
ni
ve
rs
o 
co
m
ún
 
a
 
am
bo
s,
 
pa
ra
 
qu
e
 
as
í 
co
m
pr
en
da
n
 d
e 
m
an
er
a 
se
m
ej
an
te
, 
el
 
ob
je
to
 d
e 
la
 c
om
un
ic
ac
ió
n.
 
 E
n 
es
ta
 c
om
un
ic
ac
ió
n,
 q
ue
 s
e 
ha
ce
 p
or
 
m
ed
io
 d
e 
pa
la
br
as
, 
no
 p
ue
de
 r
om
pe
rs
e 
la
 
re
la
ci
ón
 p
en
sa
m
ie
nt
o-
le
ng
ua
je
-
co
nt
ex
to
 o
 re
al
id
ad
. 
 
N
o 
ha
y 
pe
ns
am
ie
nt
o 
qu
e 
es
té
 re
fe
rid
o 
a 
la
 r
ea
lid
ad
, 
di
re
ct
a 
o 
in
di
re
ct
am
en
te
 
m
ar
ca
do
 p
or
 e
lla
, p
or
 lo
 c
ua
l e
l l
en
gu
aj
e 
qu
e 
lo
 e
xp
re
sa
 n
o 
pu
ed
e 
es
ta
r e
xe
nt
o 
de
 
es
ta
s m
ar
ca
s. 
 
Q
ue
da
 c
la
ro
 e
l 
eq
ui
vo
co
 al 
cu
al
 n
os
 
pu
ed
e
 
co
nd
uc
ir
 
el
 
co
nc
ep
to
 
de
 
ex
te
ns
ió
n-
-.
 E
xt
en
de
r 
un
 c
on
oc
im
ie
nt
o 
té
cn
ic
o,
 h
as
ta
 l
os
 c
am
pe
si
no
s,
 e
n
 l
a 
lu
ga
r d
e 
8p
or
 la
 c
om
un
ic
ac
ió
n 
ef
ic
ie
nt
e)
 
ha
ce
r 
de
l 
he
ch
o
 c
on
cr
et
o,
 a
l 
cu
al
 s
e 
re
fie
ra
 e
l 
co
no
ci
m
ie
nt
o
 (
ex
pr
es
o
 p
or
 
si
gn
os
 
lin
gü
ís
tic
os
),
 
ob
je
to
 
de
 
la
 
co
m
pr
en
si
ón
 m
ut
ua
 d
e 
lo
s c
am
pe
si
no
s y
 
lo
s a
gr
ón
om
os
. 
 S
ól
o 
as
í s
e 
da
 la
 c
om
un
ic
ac
ió
n 
ef
ic
az
, 
y 
so
la
m
en
te
 a
 tr
av
és
 d
e 
el
la
 p
ue
de
 e
l 
ag
ró
no
m
o 
ej
er
ce
r 
co
n 
éx
ito
 s
u 
tra
ba
jo
, 
qu
e
 
se
rá
 
co
pa
rti
ci
pa
do
 
po
r
 
lo
s 
ca
m
pe
si
no
s. 
 
V
ea
m
os
 a
ho
ra
, 
ot
ro
 a
sp
ec
to
 d
e 
ig
ua
l 
im
po
rta
nc
ia
 p
ro
bl
em
át
ic
a 
en
 e
l 
ca
m
po
 
de
 la
 c
om
un
ic
ac
ió
n,
 q
ue
 e
l 
ag
ró
no
m
o-
ed
uc
ad
or
 d
eb
e 
to
m
ar
 e
n 
co
ns
id
er
ac
ió
n.
 
N
o 
ha
y 
po
si
bi
lid
ad
 d
e 
qu
e 
ex
is
ta
 u
na
 
re
la
ci
ón
 c
om
un
ic
at
iv
a,
 s
i 
en
tre
 l
os
 
su
je
to
s 
in
te
rlo
cu
to
re
s 
no
 s
e 
es
ta
bl
ec
e 
la
 
co
m
pr
en
si
ón
 d
el
 si
gn
ifi
ca
do
 d
el
 si
gn
o8
. 
 
 E
l 
si
gn
o
 d
eb
e
 t
en
er
 e
l 
m
is
m
o 
si
gn
ifi
ca
do
 p
ar
a
 l
os
 s
uj
et
os
 q
ue
 s
e 
co
m
un
ic
an
, s
in
o 
la
 c
om
un
ic
ac
ió
n 
no
 e
s 
vi
ab
le
 e
nt
re
 a
m
bo
s,
 p
or
 f
al
ta
 d
e 
co
m
pr
es
ió
n 
in
di
sp
en
sa
bl
e.
 
 
 C
on
si
de
ra
nd
o
 e
st
e
 a
sp
ec
to
, 
A
da
m
 
Sc
ha
ff
9 
ad
m
ite
 d
os
 t
ip
os
 d
is
tin
to
s 
de
 
co
m
un
ic
ac
ió
n:
 u
na
 q
ue
 s
e 
ce
nt
ra
 e
n 
lo
s 
si
gn
ifi
ca
do
s;
 o
tra
 c
uy
o
 c
on
te
ni
do
 s
on
 
co
nv
ic
ci
on
es
. 
 
En
 la
 c
om
un
ic
ac
ió
n 
cu
yo
 c
on
te
ni
do
 
so
n
 
co
nv
ic
ci
on
es
,
 
ad
em
ás
 
de
 
la
 
co
m
pr
es
ió
n 
si
gn
ifi
ca
nt
e 
de
 lo
s 
si
gn
os
, 
ex
is
te
 e
l p
ro
bl
em
a 
de
 la
 a
dh
es
ió
n,
 o
 n
o 
ad
he
si
ón
, a
 la
 c
on
vi
cc
ió
n 
ex
pr
es
ad
a 
po
r 
un
a 
de
 lo
s s
uj
et
os
 c
om
un
ic
an
te
s. 
 
 L
a 
co
m
pr
es
ió
n
 s
ig
ni
fic
an
te
 d
e 
lo
s 
si
gn
os
, 
a 
su
 v
ez
, 
ex
ig
e 
qu
e 
lo
s 
su
je
to
s 
de
 l
a 
co
m
un
ic
ac
ió
n
 s
ea
n
 c
ap
ac
es
 d
e 
re
co
ns
tit
ui
r,
 e
n 
sí
 m
is
m
os
, 
el
 p
ro
ce
so
 
8 
Es
to
 o
cu
rr
e
 c
on
 m
uc
ha
 f
re
cu
en
ci
a
 e
nt
re
 
br
as
ile
ño
s
 r
ec
ié
n
 l
le
ga
do
s
 a
 C
hi
le
, 
y
 l
os
 
ch
ile
no
s.
 L
a 
se
m
ej
an
za
 d
e 
si
gn
os
 li
ng
üí
st
ic
os
, 
de
sd
e 
el
 p
un
to
 d
e 
vi
st
a 
or
to
gr
áf
ic
o,
 y
 a
 v
ec
es
 
pr
os
ód
ic
o,
 n
o
 c
or
re
sp
on
de
 c
on
 t
od
o,
 a
 s
u 
si
gn
ifi
ca
do
. E
n 
el
 le
ng
ua
je
 c
ot
id
ia
no
, p
ar
a 
un
a 
se
ño
ra
 b
ra
si
le
ña
 “
bo
ta
r 
la
 m
es
a”
 (e
n 
po
rtu
gu
és
: 
bo
ta
r a
 m
es
a)
 e
s 
se
rv
ir 
la
 m
es
a;
 p
ar
a 
un
a 
se
ño
ra
 
ch
ile
na
 e
s 
de
ja
r c
ae
r l
a 
m
es
a 
al
 s
ue
lo
. S
i s
e 
di
ce
 
a 
un
 n
iñ
o 
ch
ile
no
, r
ec
ié
n 
lle
ga
do
 a
l B
ra
si
l: 
“M
eu
 
fil
ho
, 
po
de
s 
tir
ar
 o
 l
iv
ro
” 
(“
M
i 
hi
jo
, 
pu
ed
es
 
al
ca
nz
ar
 a
l 
lib
ro
”)
, 
en
 c
as
te
lla
no
: 
M
i 
hi
jo
, 
pu
ed
es
 ti
ra
r a
l l
ib
ro
, p
ro
ba
bl
em
en
te
 lo
 la
nz
ar
á 
al
 
su
el
o.
 
9 A
da
m
 A
ch
af
f, 
O
p.
 c
it.
, p
. 1
64
. 
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:: 
C
ol
ec
tiv
o 
de
 T
ra
ba
jo
 P
er
io
di
sm
o 
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
di
ná
m
ic
o
 e
n
 q
ue
 s
e
 c
on
st
itu
ye
 l
a 
co
nv
ic
ci
ón
 e
xp
re
sa
da
 p
or
 a
m
bo
s,
 a
 
tra
vé
s d
e 
lo
s s
ig
no
s l
in
gü
ís
tic
os
. 
 
Pu
ed
o 
en
te
nd
er
 e
l 
si
gn
ifi
ca
do
 d
e 
lo
s 
si
gn
os
 li
ng
üí
st
ic
os
 d
e 
un
 c
am
pe
si
no
 d
el
 
no
rd
es
te
 b
ra
si
le
ño
, 
qu
e 
m
e 
di
ga
 c
on
 
ab
so
lu
ta
 c
on
vi
cc
ió
n,
 q
ue
 c
ur
a
 l
as
 
he
rid
as
 
in
fe
ct
ad
as
 
de
 
su
 
ga
na
do
, 
re
za
nd
o 
so
br
e 
lo
s 
ra
st
ro
s 
qu
e 
és
te
 v
a 
de
ja
nd
o 
en
 e
l l
la
no
. 
 
D
es
de
 lu
eg
o,
 c
om
o 
af
irm
am
os
 a
rr
ib
a,
 
el
 e
nt
en
di
m
ie
nt
o 
de
l 
si
gn
ifi
ca
do
 d
e 
lo
s 
si
gn
os
 l
in
gü
ís
tic
os
 d
e 
es
te
 c
am
pe
si
no
, 
im
pl
ic
a 
la
 c
om
pr
es
ió
n 
de
l 
co
nt
ex
to
 e
n 
qu
e 
se
 g
en
er
a 
es
a 
co
nv
ic
ci
ón
 q
ue
 s
e 
ex
pr
es
ó 
po
r m
ed
io
 d
e 
lo
s s
ig
no
s. 
 
N
o 
ob
st
an
te
, 
la
 c
om
pr
en
si
ón
 d
e 
lo
s 
si
gn
os
,
 
y
 
de
l
 
co
nt
ex
to
,
 
no
 
so
n 
su
fic
ie
nt
es
 p
ar
a 
qu
e
 y
o
 c
om
pa
rta
 l
a 
co
nv
ic
ci
ón
. 
 
 P
ue
s
 b
ie
n,
 a
l 
no
 c
om
pa
rti
r 
la
 
co
nv
ic
ci
ón
, 
o
 l
a 
cr
ee
nc
ia
 m
ág
ic
a,
 d
e 
es
te
 c
am
pe
si
no
, i
nv
al
id
o 
lo
 q
ue
 h
ay
 e
n 
el
la
 d
e 
“t
eo
ría
”,
 o
 p
se
ud
o-
ci
en
ci
a,
 q
ue
 
ab
ar
ca
 
to
do
 
el
 
co
nj
un
to
 
de
 
“c
on
oc
im
ie
nt
os
 té
cn
ic
os
”.
 
 P
er
o 
lo
 q
ue
 n
o 
se
 p
ue
de
 o
lv
id
ar
 e
s q
ue
, 
lo
 q
ue
 c
on
st
itu
ye
, 
pa
ra
 n
os
ot
ro
s 
en
 
co
nt
ra
po
si
ci
ón
 a
 la
 c
re
en
ci
a 
m
ág
ic
a 
de
l 
ca
m
pe
si
no
,
 
el
 
do
m
in
io
 
de
 
lo
s 
si
gn
ifi
ca
do
s
 
(e
n
 
el
 
se
nt
id
o
 
aq
uí
 
es
tu
di
ad
o,
 y
 q
ue
 l
e
 d
a
 S
ch
af
f)
, 
es
 
co
ns
id
er
ad
o 
po
r e
l c
am
pe
si
no
 c
om
o 
un
a 
co
nt
ra
di
cc
ió
n 
a 
su
 “
ci
en
ci
a”
. 
 
 E
n
 e
st
e
 c
as
o,
 l
a
 c
on
vi
cc
ió
n
 d
el
 
ca
m
pe
si
no
,
 
de
 
ca
rá
ct
er
 
m
ág
ic
o,
 
co
nv
ic
ci
ón
 e
nt
or
no
 a
 s
us
 t
éc
ni
ca
s 
in
ci
pi
en
te
s
 
y
 
em
pí
ric
as
,
 
ch
oc
a,
 
ne
ce
sa
ria
m
en
te
, 
co
n 
lo
s 
“s
ig
ni
fic
ad
os
” 
té
cn
ic
os
 d
e 
lo
s a
gr
ón
om
os
. 
 
D
e 
ah
í 
qu
e 
la
 r
el
ac
ió
n 
de
l 
ag
ró
no
m
o 
co
n
 
lo
s
 
ca
m
pe
si
no
s,
 
de
 
or
de
n 
si
st
em
át
ic
a
 
y
 
pr
og
ra
m
ad
a,
 
de
be
 
re
al
iz
ar
se
 e
n
 s
itu
ac
ió
n
 g
no
se
ol
óg
ic
a,
 
po
r t
an
to
, d
ia
ló
gi
ca
 y
 c
om
un
ic
at
iv
a.
 
 
A
ún
 c
ua
nd
o 
es
tu
vi
és
em
os
 d
e 
ac
ue
rd
o 
–q
ue
 n
o
 e
s 
el
 c
as
o-
 c
on
 l
a
 a
cc
ió
n 
“e
xt
en
si
va
” 
de
l c
on
oc
im
ie
nt
o,
 e
n 
qu
e 
un
 
su
je
to
 lo
 ll
ev
a 
al
 o
tro
 (q
ue
 d
ej
a 
po
r e
st
o 
m
is
m
o,
 d
e 
se
r 
su
je
to
),
 s
er
ía
 n
ec
es
ar
io
, 
no
 s
ol
am
en
te
 q
ue
 lo
s 
si
gn
os
 tu
vi
es
en
 e
l 
m
is
m
o 
si
gn
ifi
ca
do
, s
in
o 
ta
m
bi
én
, q
ue
 e
l 
co
nt
en
id
o
 d
el
 c
on
oc
im
ie
nt
o
 e
xt
en
di
do
 
se
 o
rig
in
as
e 
en
 u
n 
te
rr
en
o 
co
m
ún
 a
 lo
s 
po
lo
s d
e 
la
 re
la
ci
ón
. 
 
C
om
o 
és
ta
 n
o 
es
 la
 s
itu
ac
ió
n 
co
nc
re
ta
 
en
tre
 
no
so
tro
s,
 
la
 
te
nd
en
ci
a
 
de
l 
ex
te
ns
io
ni
sm
o 
es
 c
ae
r, 
fá
ci
lm
en
te
, e
n 
el
 
us
o
 d
e
 t
éc
ni
ca
s 
de
 p
ro
pa
ga
nd
a,
 d
e 
pe
rs
ua
si
ón
, 
en
 e
l 
va
st
o 
se
ct
or
 q
ue
 s
e 
lla
m
a
 “
m
ed
io
s
 d
e
 c
om
un
ic
ac
ió
n
 d
e 
m
as
as
”.
 
 E
n 
úl
tim
o 
an
ál
is
is
, s
on
 c
om
un
ic
ad
os
 a
 
la
s m
as
as
, a
 tr
av
és
 d
e 
cu
ya
s t
éc
ni
ca
s s
on
 
co
nd
uc
id
as
 y
 m
an
ip
ul
ad
as
, 
y 
si
n 
es
ta
r 
co
m
pr
om
et
id
as
 
co
n
 
el
 
pr
oc
es
o 
ed
uc
at
iv
o-
lib
er
ad
or
.
 E
st
a 
ad
ve
rte
nc
ia
 s
ól
ose
 d
iri
ge
 a
 q
ui
en
 
se
 s
irv
e
 d
e
 e
st
os
 p
ro
ce
di
m
ie
nt
os
, 
eq
ui
vo
ca
da
m
en
te
, 
y
 
no
 p
or
 
ot
ra
s 
ra
zo
ne
s. 
 
U
no
 d
e 
lo
s 
m
ot
iv
os
 d
el
 e
qu
iv
oc
o 
s 
qu
e,
 f
re
nt
e 
a 
la
s 
pr
im
er
as
 d
ifi
cu
lta
de
s 
pa
ra
 
la
 
co
m
un
ic
ac
ió
n
 
co
n
 
lo
s 
ca
m
pe
si
no
s,
 n
o 
pe
rc
ib
en
 q
ue
 é
st
as
 s
e 
de
be
n,
 e
nt
re
 o
tra
s 
co
sa
s,
 a
 q
ue
 e
l 
pr
oc
es
o
 d
e 
co
m
un
ic
ac
ió
n
 h
um
an
o
 n
o 
pu
ed
e
 
es
ta
r
 
ex
en
to
 
de
 
lo
s 
co
nd
ic
io
na
m
ie
nt
os
 so
ci
o-
cu
ltu
ra
le
s. 
 
 E
nt
on
ce
s,
 e
n
 l
ug
ar
 d
e 
to
m
ar
lo
 e
n 
cu
en
ta
,
 
y
 
re
fle
xi
on
ar
 
so
br
e
 
lo
s 
co
nd
ic
io
na
m
ie
nt
os
 s
oc
io
-c
ul
tu
ra
le
s 
de
 
lo
s 
ca
m
pe
si
no
s,
 q
ue
 n
o 
so
n 
lo
s 
su
yo
s, 
si
m
pl
ifi
ca
n
 l
a
 c
ue
st
ió
n
 y
 c
on
cl
uy
en
 
(c
om
o
 
af
irm
am
os
 
an
te
rio
rm
en
te
) 
af
irm
an
do
 su
 in
ca
pa
ci
da
d 
di
al
óg
ic
a.
 
 D
e 
ah
í, 
a 
lo
s 
ac
to
s 
de
 in
va
si
ón
 c
ul
tu
ra
l 
y 
de
 m
an
ip
ul
ac
ió
n,
 h
ay
 u
n 
so
lo
 p
as
o,
 
qu
e 
ya
 e
st
á 
pr
ác
tic
am
en
te
 d
ad
o.
 
 
A
lg
o 
de
 in
di
sc
ut
ib
le
 im
po
rta
nc
ia
 p
ar
a 
el
 
tra
ba
jo
 
de
l
 
ed
uc
ad
or
,
 
en
 
su
s 
re
la
ci
on
es
 c
on
 lo
s 
ca
m
pe
si
no
s,
 d
eb
e 
se
r 
co
ns
id
er
ad
o
 
en
 
el
 
pr
oc
es
o
 
de
 
co
m
un
ic
ac
ió
n.
 
 
 Q
ue
re
m
os
 r
ef
er
irn
os
 a
 c
ie
rta
s 
m
an
ife
st
ac
io
ne
s,
 
ah
or
a
 
de
 
ca
rá
ct
er
 
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:: 
C
ol
ec
tiv
o 
de
 T
ra
ba
jo
 P
er
io
di
sm
o 
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
na
tu
ra
l, 
cu
ya
 e
xi
st
en
ci
a 
no
 d
ep
en
de
 d
el
 
ho
m
br
e,
 s
in
o 
de
l c
ar
ác
te
r s
oc
io
-c
ul
tu
ra
l, 
qu
e 
se
 c
on
st
itu
ye
n
 e
n
 e
l 
pr
oc
es
o
 d
e 
co
m
un
ic
ac
ió
n.
 
 
 A
m
ba
s
 f
un
ci
on
an
 d
en
tro
 d
e
 l
as
 
re
la
ci
on
es
 
de
 c
om
un
ic
ac
ió
n,
 
co
m
o 
si
gn
os
 q
ue
 a
pu
nt
an
 h
ac
ia
. 
Po
r 
es
to
 
m
is
m
o,
 s
on
 in
di
ca
do
re
s 
o 
an
un
ci
os
 d
e 
al
go
. 
 
La
 re
la
ci
ón
 d
e 
ca
us
a 
y 
ef
ec
to
, q
ue
 lo
s 
ca
m
pe
si
on
es
 p
ue
de
n
 d
es
cr
ib
ir
 e
nt
re
 
al
gu
no
s 
de
 e
st
os
 si
gn
os
 –
na
tu
ra
le
s 
o 
no
- 
y 
ci
er
to
 h
ec
ho
s,
 n
o 
es
 s
ie
m
pr
e 
la
 m
is
m
a 
pa
ra
 e
l 
ag
ró
no
m
o,
 q
ue
 t
am
bi
én
 l
os
 
ca
pt
a.
 
 E
n 
cu
al
qu
ie
ra
 d
e 
lo
s c
as
os
, s
ea
 fr
en
te
 a
 
in
di
ca
do
re
s
 n
at
ur
al
es
, 
o
 i
nd
ic
ad
or
es
 
so
ci
o-
cu
ltu
ra
le
s,
 la
 c
om
un
ic
ac
ió
n 
en
tre
 
el
 a
gr
ón
om
o 
y 
lo
s 
ca
m
pe
si
no
s 
pu
ed
e 
ro
m
pe
rs
e,
 s
i 
aq
ue
l,
 i
na
dv
er
tid
am
en
te
, 
as
um
e
 
po
si
ci
on
es
 
co
ns
id
er
ad
as
 
ne
ga
tiv
as
, d
en
tro
 d
e 
lo
s 
lim
ite
s 
de
 c
ad
a 
un
o 
de
 e
st
os
 in
di
ca
do
re
s. 
 P
or
 ú
lti
m
o,
 n
os
 p
ar
ec
en
 in
di
sp
en
sa
bl
es
 
al
gu
na
s 
co
ns
id
er
ac
io
ne
s 
fin
al
es
, e
n 
es
te
 
ca
pi
tu
lo
, 
a
 p
ro
pó
si
to
 d
e
 d
el
 a
sp
ec
to
 
hu
m
an
is
ta
 e
n
 q
ue
 d
eb
e 
in
sp
ira
rs
e 
el
 
tra
ba
jo
 d
e 
co
m
un
ic
ac
ió
n,
 e
n 
un
 p
ro
ce
so
 
de
 r
ef
or
m
a 
ag
ra
ria
, 
en
tre
 t
éc
ni
co
s 
y 
ca
m
pe
si
no
s. 
 
 A
sp
ec
to
 h
um
an
is
ta
 d
e
 c
ar
ác
te
r 
co
nc
re
to
, r
ig
ur
os
am
en
te
 c
ie
nt
ífi
co
 y
 n
o 
ab
st
ra
ct
o.
H
um
an
is
m
o 
qu
e 
no
 se
 n
ut
re
 d
e 
la
 v
is
ió
n 
de
 u
n 
ho
m
br
e 
id
ea
l, 
fu
er
a 
de
l m
un
do
, d
e 
un
 p
er
fil
 d
el
 h
om
br
e 
fa
br
ic
ad
o 
po
r 
la
 
im
ag
in
ac
ió
n,
 p
or
 m
ej
or
 i
nt
en
ci
on
ad
o 
qu
e 
es
té
 q
ui
en
 lo
 im
ag
in
a.
 
 
 H
um
an
is
m
o
 q
ue
, 
no
 i
nc
lu
ye
 l
a 
bú
sq
ue
da
 d
e
 c
on
cr
et
iz
ac
ió
n
 d
e
 u
n 
m
od
el
o 
in
te
m
po
ra
l, 
un
a 
es
pe
ci
e 
de
 id
ea
 
o 
de
 m
ito
, a
l c
ua
l e
l h
om
br
e 
co
nc
re
to
 se
 
al
ie
na
. 
H
um
an
is
m
o 
qu
e,
 n
o 
te
ni
en
do
 u
na
 v
is
ió
n 
cr
iti
ca
 d
el
 h
om
br
e 
co
nc
re
to
, p
re
te
nd
e 
un
 
se
rá
 
pa
ra
 é
l 
qu
e,
 t
rá
gi
ca
m
en
te
 e
stá
 
si
en
do
 u
na
 fo
rm
a 
de
 c
as
i n
o 
se
r. 
 P
or
 e
l c
on
tra
rio
, e
l h
um
an
is
m
o 
qu
e 
se
 
im
po
ne
 a
l 
tra
ba
jo
 d
e
 c
om
un
ic
ac
ió
n,
 
en
tre
 t
éc
ni
co
s 
y
 c
am
pe
si
no
s,
 e
n
 e
l 
pr
oc
es
o 
de
 r
ef
or
m
a 
ag
ra
ria
, 
se
 b
as
a 
en
 
la
 c
ie
nc
ia
, n
o 
en
 la
 “
do
xa
”,
 n
o 
en
 2
m
e 
gu
st
ar
ía
 q
ue
 f
ue
se
”,
 o
 e
n
 g
es
to
s 
pu
ra
m
en
te
 h
um
an
ita
rio
s. 
 
Es
 u
n 
hu
m
an
is
m
o 
qu
e,
 p
re
te
nd
ie
nd
o 
ve
rd
ad
er
am
en
te
 la
 h
um
an
iz
ac
ió
n 
de
 lo
s 
ho
m
br
es
,
 
re
ch
az
a
 
to
da
 
fo
rm
a
 
de
 
m
an
ip
ul
ac
ió
n,
 e
n
 l
a 
m
ed
id
a 
qu
e 
es
ta
 
co
nt
ra
di
ce
 su
 li
be
ra
ci
ón
. 
 
 H
um
an
is
m
o
 q
ue
, 
vi
ni
en
do
 d
e
 l
os
 
ho
m
br
es
 e
n
 e
l 
m
un
do
, 
en
 e
l 
tie
m
po
, 
“s
um
er
gi
do
s”
 e
n
 l
a 
re
al
id
ad
, 
só
lo
 e
s 
ve
rd
ad
er
o,
 e
n 
cu
an
to
 s
e 
da
 e
n 
la
 a
cc
ió
n 
tra
sf
or
m
ad
or
a 
de
 la
s 
es
tru
ct
ur
as
 d
on
de
 
se
 e
nc
ue
nt
ra
n
 “
co
si
fic
ad
os
”,
 o
 c
as
i 
“c
os
ifi
ca
do
s”
. 
 
H
um
an
is
m
o 
qu
e,
 r
ec
ha
za
nd
o 
ta
nt
o 
la
 
de
se
sp
er
ac
ió
n
 
co
m
o
 
el
 
op
tim
is
m
o 
in
ge
nu
o,
 e
s 
es
pe
ra
nz
ad
am
en
te
 c
rít
ic
o.
 Y
 
su
 e
sp
er
an
za
 c
rit
ic
a 
se
 b
as
a 
en
 u
na
 
cr
ee
nc
ia
, 
ta
m
bi
én
 c
rit
ic
a:
 l
os
 h
om
br
es
 
pu
ed
en
 h
ac
er
 y
 r
eh
ac
er
 l
as
 c
os
as
, 
pu
ed
en
 tr
as
fo
rm
ar
 e
l 
m
un
do
. 
C
re
en
ci
a 
do
nd
e,
 h
ac
ie
nd
o 
y 
re
ha
ci
en
do
 la
s 
co
sa
s 
y 
tra
sf
or
m
an
do
 a
l 
m
un
do
, 
lo
s 
ho
m
br
es
 
pu
ed
en
 s
up
er
ar
 s
u
 s
itu
ac
ió
n
 e
n
 q
ue
 
es
tá
n 
si
en
do
 u
n 
ca
si
 n
o 
se
r,
 y
 p
as
an
 a
 
se
r 
un
 e
st
ar
 s
ie
nd
o 
en
 b
ús
qu
ed
a 
de
 se
r 
m
ás
. 
Es
 e
n 
es
te
 h
um
an
is
m
o 
ci
en
tíf
ic
o 
do
nd
e 
de
be
 a
po
ya
rs
e 
la
 a
cc
ió
n 
co
m
un
ic
at
iv
a 
de
l a
gr
ón
om
o-
ed
uc
ad
or
. 
 
Po
r 
to
do
 e
st
o,
 u
na
 v
ez
 m
ás
, 
es
ta
m
os
 
ob
lig
ad
os
 a
 n
eg
ar
, a
l t
ér
m
in
o 
ex
te
ns
ió
n,
 
y
 a
 s
u
 d
er
iv
ad
o,
 e
xt
en
si
on
al
is
m
o,
 l
as
 
co
nn
ot
ac
io
ne
s
 
de
l
 
qu
eh
ac
er
 
ve
rd
ad
er
am
en
te
 
ed
uc
at
iv
o,
 
qu
e
 
se
 
en
cu
en
tra
 
en
 
el
 
co
nc
ep
to
 
de
 
co
m
un
ic
ac
ió
n.
 
 
 P
or
 l
o 
ta
nt
o,
 a
 l
a 
pr
eg
un
ta
 q
ue
 d
a 
tit
ul
o,
 n
o 
só
lo
 a
 l
a 
pr
im
er
a 
pa
rte
 d
el
 
pr
es
en
ta
 c
ap
itu
lo
, 
si
no
 a
 e
st
e 
en
sa
yo
, 
¿E
xt
en
si
ón
 
o
 
C
om
un
ic
ac
ió
n?
, 
re
sp
on
de
m
os
,
 
ne
ga
tiv
am
en
te
 
a
 
la
 
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:: 
C
ol
ec
tiv
o 
de
 T
ra
ba
jo
 P
er
io
di
sm
o 
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
:::
ex
te
ns
ió
n,
 y
 a
fir
m
at
iv
am
en
te
 a
 l
a 
co
m
un
ic
ac
ió
n.
 
Admin
Texto tecleado
UNIDAD 4
*3
*53*
*54*
*13*
*15*
 
1 
W
al
te
r 
B
en
ja
m
in
 
L
a 
o
b
ra
 d
e 
ar
te
 e
n
 la
 é
p
o
ca
 d
e 
su
 r
ep
ro
d
u
ct
ib
ili
d
ad
 t
éc
n
ic
a 
 
Pu
bl
ic
ad
o 
en
 B
E
N
JA
M
IN
, W
al
te
r 
D
iscu
rs
os
 I
nt
er
ru
m
pi
do
s 
I,
 T
au
ru
s,
 B
ue
no
s 
A
ir
es
, 1
98
9.
 
 «E
n 
un
 t
ie
m
po
 m
uy
 d
is
ti
nt
o 
de
l 
nu
es
tr
o,
 y
 p
or
 h
om
br
es
 c
uy
o 
po
de
r 
de
 a
cc
ió
n 
so
br
e 
la
s 
co
sa
s 
er
a 
in
si
gn
if
ic
an
te
 
co
m
pa
ra
do
 c
on
 e
l q
ue
 n
os
ot
ro
s 
po
se
em
os
, f
ue
ro
n 
in
st
itu
id
as
 n
ue
st
ra
s 
B
el
la
s 
A
rt
es
 y
 f
ij
ad
os
 s
us
 ti
po
s 
y 
us
os
. P
er
o 
el
 
ac
re
ce
nt
am
ie
nt
o 
so
rp
re
nd
en
te
 d
e 
nu
es
tr
os
 m
ed
io
s,
 l
a 
fl
ex
ib
ili
da
d 
y 
la
 p
re
ci
si
ón
 q
ue
 é
st
os
 a
lc
an
za
n,
 l
as
 i
de
as
 y
 c
os
-
tu
m
br
es
 q
ue
 i
nt
ro
du
ce
n,
 n
os
 a
se
gu
ra
n 
re
sp
ec
to
 d
e 
ca
m
bi
os
 p
ró
xi
m
os
 y
 p
ro
fu
nd
os
 e
n 
la
 a
nt
ig
ua
 i
nd
us
tr
ia
 d
e 
lo
 B
e-
ll
o.
 E
n 
to
da
s 
la
s 
ar
te
s 
ha
y 
un
a 
pa
rt
e 
fí
si
ca
 q
ue
 n
o 
pu
ed
e 
se
r 
tr
at
ad
a 
co
m
o 
an
ta
ño
, q
ue
 n
o 
pu
ed
e 
su
st
ra
er
se
 a
 l
a 
ac
o-
m
et
iv
id
ad
 d
el
 c
on
oc
im
ie
nt
o 
y 
la
 f
ue
rz
a 
m
od
er
no
s.
 N
i 
la
 m
at
er
ia
, n
i 
el
 e
sp
ac
io
, n
i 
el
 t
ie
m
po
 s
on
, d
es
de
 h
ac
e 
ve
in
te
 
añ
os
, l
o 
qu
e 
ha
n 
ve
ni
do
 s
ie
nd
o 
de
sd
e 
si
em
pr
e.
 E
s 
pr
ec
is
o 
co
nt
ar
 c
on
 q
ue
 n
ov
ed
ad
es
 ta
n 
gr
an
de
s 
tr
an
sf
or
m
en
 to
da
 la
 
té
cn
ic
a 
de
 l
as
 a
rt
es
 y
 o
pe
re
n 
po
r 
ta
nt
o 
so
br
e 
la
 i
nv
en
tiv
a,
 l
le
ga
nd
o 
qu
iz
ás
 h
as
ta
 a
 m
od
if
ic
ar
 d
e 
un
a 
m
an
er
a 
m
ar
av
i-
llo
sa
 la
 n
oc
ió
n 
m
is
m
a 
de
l a
rt
e.
» 
 
P
A
U
L
 V
A
L
É
R
Y
, P
iè
ce
s 
su
r 
l'a
rt
 (
 «
L
a 
co
nq
uê
te
 d
e 
l'u
bi
qu
it
é»
).
 
 
P
ró
lo
g
o
 
 C
ua
nd
o 
M
ar
x 
em
pr
en
di
ó 
el
 a
ná
lis
is
 d
e 
la
 p
ro
du
cc
ió
n 
ca
pi
ta
lis
ta
 e
st
ab
a 
és
ta
 e
n 
su
s 
co
m
ie
nz
os
. 
M
ar
x 
or
ie
nt
ab
a 
su
 e
m
pe
ño
 d
e 
m
od
o 
qu
e 
co
br
as
e 
va
lo
r 
de
 p
ro
nó
st
ic
o.
 S
e 
re
m
on
tó
 h
as
ta
 l
as
 r
el
ac
io
ne
s 
fu
nd
am
en
ta
le
s 
de
 d
ic
ha
 p
ro
du
cc
ió
n 
y 
la
s 
ex
pu
so
 d
e 
ta
l 
gu
is
a 
qu
e 
re
su
lta
ra
 d
e 
el
la
s 
lo
 q
ue
 e
n 
el
 f
ut
ur
o 
pu
di
er
a 
es
pe
ra
rs
e 
de
l 
ca
pi
ta
lis
m
o.
 Y
 r
es
ul
tó
 q
ue
 n
o 
só
lo
 c
ab
ía
 e
sp
er
ar
 d
e 
él
 u
na
 e
xp
lo
ta
ci
ón
 c
re
ci
en
te
-
m
en
te
 a
gu
di
za
da
 d
e 
lo
s 
pr
ol
et
ar
io
s,
 s
in
o 
ad
em
ás
 e
l 
es
ta
bl
ec
im
ie
nt
o 
de
 c
on
di
ci
on
es
 q
ue
 p
os
ib
ili
ta
n 
su
 
pr
op
ia
 a
bo
lic
ió
n.
 
L
a 
tr
an
sf
or
m
ac
ió
n 
de
 l
a 
su
pe
re
st
ru
ct
ur
a,
 q
ue
 o
cu
rr
e 
m
uc
ho
 m
ás
 le
nt
am
en
te
 q
ue
 la
 d
e 
la
 in
fr
ae
s-
tr
uc
tu
ra
, h
a 
ne
ce
si
ta
do
 m
ás
 d
e 
m
ed
io
 s
ig
lo
 p
ar
a 
ha
ce
r 
vi
ge
nt
e 
en
 to
do
s 
lo
s 
ca
m
po
s 
de
 la
 c
ul
tu
ra
 e
l c
am
-
bi
o 
de
 la
s 
co
nd
ic
io
ne
s 
de
 p
ro
du
cc
ió
n.
 E
n 
qu
é 
fo
rm
a 
su
ce
di
ó,
 e
s 
al
go
 q
ue
 s
ól
o 
ho
y 
pu
ed
e 
in
di
ca
rs
e.
 P
er
o 
de
 e
sa
s 
in
di
ca
ci
on
es
 d
eb
em
os
 r
eq
ue
ri
r 
de
te
rm
in
ad
os
 p
ro
nó
st
ic
os
. 
P
oc
o 
co
rr
es
po
nd
er
án
 a
 t
al
es
 r
eq
ui
si
-
to
s 
la
s 
te
si
s 
so
br
e 
el
 a
rt
e 
de
l 
pr
ol
et
ar
ia
do
 d
es
pu
és
 d
e 
su
 t
om
a 
de
l 
po
de
r;
 m
uc
ho
 m
en
os
 t
od
av
ía
 a
lg
un
as
 
so
br
e 
el
 d
e 
la
 s
oc
ie
da
d 
si
n 
cl
as
es
; 
m
ás
 e
n 
ca
m
bi
o 
un
as
 t
es
is
 a
ce
rc
a 
de
 la
s 
te
nd
en
ci
as
 e
vo
lu
ti
va
s 
de
l a
rt
e 
ba
jo
 la
s 
ac
tu
al
es
 c
on
di
ci
on
es
 d
e 
pr
od
uc
ci
ón
. S
u 
di
al
éc
tic
a 
no
 e
s 
m
en
os
 p
er
ce
pt
ib
le
 e
n 
la
 s
up
er
es
tr
uc
tu
ra
 
qu
e 
en
 la
 e
co
no
m
ía
. P
or
 e
so
 s
er
ía
 u
n 
er
ro
r 
m
en
os
pr
ec
ia
r 
su
 v
al
or
 c
om
ba
tiv
o.
 D
ic
ha
s 
te
si
s 
de
ja
n 
de
 la
do
 
un
a 
se
ri
e 
de
 c
on
ce
pt
os
 h
er
ed
ad
os
 (
co
m
o 
cr
ea
ci
ón
 y
 g
en
ia
li
da
d,
 p
er
en
ni
da
d 
y 
m
is
te
ri
o)
, c
uy
a 
ap
li
ca
ci
ón
 
in
co
nt
ro
la
da
, y
 p
or
 e
l m
om
en
to
 d
if
íc
ilm
en
te
 c
on
tr
ol
ab
le
, l
le
va
 a
 la
 e
la
bo
ra
ci
ón
 d
el
 m
at
er
ia
l f
ác
tic
o 
en
 e
l 
se
nt
id
o 
fa
sc
is
ta
. L
os
 c
on
ce
pt
os
 q
ue
 s
eg
ui
da
m
en
te
 i
nt
ro
du
ci
m
os
 p
or
 v
ez
 p
ri
m
er
a 
en
 l
a 
te
or
ía
 d
el
 a
rt
e 
se
 
di
st
in
gu
en
 d
e 
lo
s 
us
ua
le
s 
en
 q
ue
 r
es
ul
ta
n 
po
r 
co
m
pl
et
o 
in
út
ile
s 
pa
ra
 l
os
 f
in
es
 d
el
 f
as
ci
sm
o.
 P
or
 e
l 
co
n-
tr
ar
io
 s
on
 u
til
iz
ab
le
s 
pa
ra
 la
 f
or
m
ac
ió
n 
de
 e
xi
ge
nc
ia
s 
re
vo
lu
ci
on
ar
ia
s 
en
 la
 p
ol
íti
ca
 a
rt
ís
tic
a.
 
 
1 
 L
a 
ob
ra
 d
e 
ar
te
 h
a 
si
do
 s
ie
m
pr
e 
fu
nd
am
en
ta
lm
en
te
 s
us
ce
pt
ib
le
 d
e 
re
pr
od
uc
ci
ón
. 
L
o 
qu
e 
lo
s 
ho
m
br
es
 h
ab
ía
n 
he
ch
o,
 p
od
ía
 s
er
 im
ita
do
 p
or
 lo
s 
ho
m
br
es
. L
os
 a
lu
m
no
s 
ha
n 
he
ch
o 
co
pi
as
 c
om
o 
ej
er
ci
-
ci
o 
ar
tís
tic
o,
 lo
s 
m
ae
st
ro
s 
la
s 
ha
ce
n 
pa
ra
 d
if
un
di
r 
la
s 
ob
ra
s,
 y
 f
in
al
m
en
te
 c
op
ia
n 
ta
m
bi
én
 te
rc
er
os
 a
ns
io
-
 
2 
so
s 
de
 g
an
an
ci
as
. 
Fr
en
te
 a
 t
od
o 
el
lo
, 
la
 r
ep
ro
du
cc
ió
n 
té
cn
ic
a 
de
 l
a 
ob
ra
 d
e 
ar
te
 e
s 
al
go
 n
ue
vo
 q
ue
 s
e 
im
po
ne
 e
n 
la
 h
is
to
ri
a 
in
te
rm
ite
nt
em
en
te
, a
 e
m
pe
llo
ne
s 
m
uy
 d
is
ta
nt
es
 u
no
s 
de
 o
tr
os
, p
er
o 
co
n 
in
te
ns
id
ad
 
cr
ec
ie
nt
e.
 L
os
 g
ri
eg
os
 s
ól
o 
co
no
cí
an
 d
os
 p
ro
ce
di
m
ie
nt
os
 d
e 
re
pr
od
uc
ci
ón
 t
éc
ni
ca
: 
fu
nd
ir
 y
 a
cu
ña
r.
 
B
ro
nc
es
, 
te
rr
ac
ot
as
 y
 m
on
ed
as
 e
ra
n 
la
s 
ún
ic
as
 o
br
as
 a
rt
ís
tic
as
 q
ue
 p
ud
ie
ro
n 
re
pr
od
uc
ir
 e
n 
m
as
a.
 T
od
as
 
la
s 
re
st
an
te
s 
er
an
 i
rr
ep
et
ib
le
s 
y 
no
 s
e 
pr
es
ta
ba
n 
a 
re
pr
od
uc
ci
ón
 t
éc
ni
ca
 a
lg
un
a.
 L
a 
xi
lo
gr
af
ía
 h
iz
o 
qu
e 
po
r 
pr
im
er
a 
ve
z 
se
 r
ep
ro
du
je
se
 t
éc
ni
ca
m
en
te
 e
l d
ib
uj
o,
 m
uc
ho
 ti
em
po
 a
nt
es
 d
e 
qu
e 
po
r 
m
ed
io
 d
e 
la
 im
-
pr
en
ta
 s
e 
hi
ci
es
e 
lo
 m
is
m
o 
co
n 
la
 e
sc
ri
tu
ra
. S
on
 c
on
oc
id
as
 la
s 
m
od
if
ic
ac
io
ne
s 
en
or
m
es
 q
ue
 e
n 
la
 li
te
ra
-
tu
ra
 p
ro
vo
có
 l
a 
im
pr
en
ta
, e
st
o 
es
, l
a 
re
pr
od
uc
tib
ili
da
d 
té
cn
ic
a 
de
 l
a 
es
cr
it
ur
a.
 P
er
o 
a 
pe
sa
r 
de
 s
u 
im
po
r-
ta
nc
ia
, n
o 
re
pr
es
en
ta
n 
m
ás
 q
ue
 u
n 
ca
so
 e
sp
ec
ia
l d
el
 f
en
óm
en
o 
qu
e 
aq
uí
 c
on
si
de
ra
m
os
 a
 e
sc
al
a 
de
 h
is
to
-
ri
a 
un
iv
er
sa
l. 
E
n 
el
 c
ur
so
 d
e 
la
 E
da
d 
M
ed
ia
 s
e 
añ
ad
en
 a
 l
a 
xi
lo
gr
af
ía
 e
l 
gr
ab
ad
o 
en
 c
ob
re
 y
 e
l 
ag
ua
fu
er
-
te
, a
sí
 c
om
o 
la
 li
to
gr
af
ía
 a
 c
om
ie
nz
os
 d
el
 s
ig
lo
 d
ie
ci
nu
ev
e.
 
C
on
 l
a 
li
to
gr
af
ía
, 
la
 t
éc
ni
ca
 d
e 
la
 r
ep
ro
du
cc
ió
n 
al
ca
nz
a 
un
 g
ra
do
 f
un
da
m
en
ta
lm
en
te
 n
ue
vo
. 
E
1 
pr
oc
ed
im
ie
nt
o,
 m
uc
ho
 m
ás
 p
re
ci
so
, 
qu
e 
di
st
in
gu
e 
la
 t
ra
ns
po
si
ci
ón
 d
el
 d
ib
uj
o 
so
br
e 
un
a 
pi
ed
ra
 d
e 
su
 
in
ci
si
ón
 e
n 
ta
co
 d
e 
m
ad
er
a 
o 
de
 s
u 
gr
ab
ad
o 
al
 a
gu
af
ue
rt
e 
en
 u
na
 p
la
nc
ha
 d
e 
co
br
e,
 d
io
 p
orp
ri
m
er
a 
ve
z 
al
 a
rt
e 
gr
áf
ic
o 
no
 s
ól
o 
la
 p
os
ib
ili
da
d 
de
 p
on
er
 m
as
iv
am
en
te
 (
co
m
o 
an
te
s)
 s
us
 p
ro
du
ct
os
 e
n 
el
 m
er
ca
do
, 
si
no
 a
de
m
ás
 la
 d
e 
po
ne
rl
os
 e
n 
fi
gu
ra
ci
on
es
 c
ad
a 
dí
a 
nu
ev
as
. L
a 
lit
og
ra
fí
a 
ca
pa
ci
tó
 a
l d
ib
uj
o 
pa
ra
 a
co
m
-
pa
ña
r,
 i
lu
st
rá
nd
ol
a,
 l
a 
vi
da
 d
ia
ri
a.
 C
om
en
zó
 e
nt
on
ce
s 
a 
ir
 a
l 
pa
so
 c
on
 l
a 
im
pr
en
ta
. 
P
er
o 
en
 e
st
os
 c
o-
m
ie
nz
os
 f
ue
 a
ve
nt
aj
ad
o 
po
r 
la
 f
ot
og
ra
fí
a 
po
co
s 
de
ce
ni
os
 d
es
pu
és
 d
e 
qu
e 
se
 i
nv
en
ta
ra
 l
a 
im
pr
es
ió
n 
lit
o-
gr
áf
ic
a.
 E
n 
el
 p
ro
ce
so
 d
e 
la
 r
ep
ro
du
cc
ió
n 
pl
ás
tic
a,
 l
a 
m
an
o 
se
 d
es
ca
rg
a 
po
r 
pr
im
er
a 
ve
z 
de
 l
as
 i
nc
um
-
be
nc
ia
s 
ar
tís
ti
ca
s 
m
ás
 i
m
po
rt
an
te
s 
qu
e 
en
 a
de
la
nt
e 
va
n 
a 
co
nc
er
ni
r 
ún
ic
am
en
te
 a
l 
oj
o 
qu
e 
m
ir
a 
po
r 
el
 
ob
je
tiv
o.
 E
l 
oj
o 
es
 m
ás
 r
áp
id
o 
ca
pt
an
do
 q
ue
 l
a 
m
an
o 
di
bu
ja
nd
o;
 p
or
 e
so
 s
e 
ha
 a
pr
es
ur
ad
o 
ta
nt
ís
im
o 
el
 
pr
oc
es
o 
de
 l
a 
re
pr
od
uc
ci
ón
 p
lá
st
ic
a 
qu
e 
ya
 p
ue
de
 i
r 
a 
pa
so
 c
on
 l
a 
pa
la
br
a 
ha
bl
ad
a.
 A
1 
ro
da
r 
en
 e
l 
es
tu
-
di
o,
 e
l 
op
er
ad
or
 d
e 
ci
ne
 f
ija
 l
as
 i
m
ág
en
es
 c
on
 l
a 
m
is
m
a 
ve
lo
ci
da
d 
co
n 
la
 q
ue
 e
l 
ac
to
r 
ha
bl
a.
 E
n 
la
 l
ito
-
gr
af
ía
 s
e 
es
co
nd
ía
 v
ir
tu
al
m
en
te
 e
l p
er
ió
di
co
 i
lu
st
ra
do
 y
 e
n 
la
 f
ot
og
ra
fí
a 
el
 c
in
e 
so
no
ro
. L
a 
re
pr
od
uc
ci
ón
 
té
cn
ic
a 
de
l 
so
ni
do
 f
ue
 e
m
pr
es
a 
ac
om
et
id
a 
a 
fi
na
le
s 
de
l 
si
gl
o 
pa
sa
do
. T
od
os
 e
st
os
 e
sf
ue
rz
os
 c
on
ve
rg
en
-
te
s 
hi
ci
er
on
 p
re
vi
si
bl
e 
un
a 
si
tu
ac
ió
n 
qu
e 
Pa
ul
 V
al
ér
y 
ca
ra
ct
er
iz
a 
co
n 
la
 f
ra
se
 s
ig
ui
en
te
: 
«I
gu
al
 q
ue
 e
l 
ag
ua
, e
l 
ga
s 
y 
la
 c
or
ri
en
te
 e
lé
ct
ri
ca
 v
ie
ne
n 
a 
nu
es
tr
as
 c
as
as
, 
pa
ra
 s
er
vi
rn
os
, 
de
sd
e 
le
jo
s 
y 
po
r 
m
ed
io
 d
e 
un
a 
m
an
ip
ul
ac
ió
n 
ca
si
 im
pe
rc
ep
ti
bl
e,
 a
sí
 e
st
am
os
 ta
m
bi
én
 p
ro
vi
st
os
 d
e 
im
ág
en
es
 y
 d
e 
se
ri
es
 d
e 
so
ni
do
s 
qu
e 
ac
ud
en
 a
 u
n 
pe
qu
eñ
o 
to
qu
e,
 c
as
i 
a 
un
 s
ig
no
, y
 q
ue
 d
el
 m
is
m
o 
m
od
o 
no
s 
ab
an
do
na
n»
1 .
 H
ac
ia
 1
90
0 
la
 r
ep
ro
du
cc
ió
n 
té
cn
ic
a 
ha
bí
a 
al
ca
nz
ad
o 
un
 s
ta
nd
ar
d 
en
 e
l 
qu
e 
no
 s
ól
o 
co
m
en
za
ba
 a
 c
on
ve
rt
ir
 e
n 
te
m
a 
pr
op
io
 l
a 
to
ta
lid
ad
 d
e 
la
s 
ob
ra
s 
de
 a
rt
e 
he
re
da
da
s 
(s
om
et
ie
nd
o 
ad
em
ás
 s
u 
fu
nc
ió
n 
a 
m
od
if
ic
ac
io
ne
s 
ho
nd
ís
im
as
),
 s
in
o 
qu
e 
ta
m
bi
én
 c
on
qu
is
ta
ba
 u
n 
pu
es
to
 e
sp
ec
íf
ic
o 
en
tr
e 
lo
s 
pr
oc
ed
im
ie
nt
os
 a
rt
ís
tic
os
. 
N
ad
a 
re
su
lta
 m
ás
 in
st
ru
ct
iv
o 
pa
ra
 e
l e
st
ud
io
 d
e 
es
e 
st
an
da
rd
 q
ue
 r
ef
er
ir
 d
os
 m
an
if
es
ta
ci
on
es
 d
is
tin
ta
s,
 la
 
re
pr
od
uc
ci
ón
 d
e 
la
 o
br
a 
ar
tís
ti
ca
 y
 e
l c
in
e,
 a
l a
rt
e 
en
 s
u 
fi
gu
ra
 tr
ad
ic
io
na
l. 
 
2 
 In
cl
us
o 
en
 l
a 
re
pr
od
uc
ci
ón
 m
ej
or
 a
ca
ba
da
 f
al
ta
 a
lg
o:
 e
l 
aq
uí
 y
 a
ho
ra
 d
e 
la
 o
br
a 
de
 a
rt
e,
 s
u 
ex
is
-
te
nc
ia
 i
rr
ep
et
ib
le
 e
n 
el
 l
ug
ar
 e
n 
qu
e 
se
 e
nc
ue
nt
ra
. E
n 
di
ch
a 
ex
is
te
nc
ia
 s
in
gu
la
r,
 y
 e
n 
ni
ng
un
a 
ot
ra
 c
os
a,
 
se
 r
ea
liz
ó 
la
 h
is
to
ri
a 
a 
la
 q
ue
 h
a 
es
ta
do
 s
om
et
id
a 
en
 e
l 
cu
rs
o 
de
 s
u 
pe
rd
ur
ac
ió
n.
 T
am
bi
én
 c
ue
nt
an
 l
as
 
al
te
ra
ci
on
es
 q
ue
 h
ay
a 
pa
de
ci
do
 e
n 
su
 e
st
ru
ct
ur
a 
fí
si
ca
 a
 l
o 
la
rg
o 
de
l 
tie
m
po
, 
as
í 
co
m
o 
su
s 
ev
en
tu
al
es
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
P
au
l V
al
er
y,
 P
iè
ce
s 
su
r 
l'a
rt
, P
ar
ís
, 1
93
4.
 
 
3 
ca
m
bi
os
 d
e 
pr
op
ie
ta
ri
o2
. 
N
o 
po
de
m
os
 s
eg
ui
r 
el
 r
as
tr
o 
de
 l
as
 p
ri
m
er
as
 m
ás
 q
ue
 p
or
 m
ed
io
 d
e 
an
ál
is
is
 
fí
si
co
s 
o 
qu
ím
ic
os
 i
m
pr
ac
tic
ab
le
s 
so
br
e 
un
a 
re
pr
od
uc
ci
ón
; 
el
 d
e 
lo
s 
se
gu
nd
os
 e
s 
te
m
a 
de
 u
na
 t
ra
di
ci
ón
 
cu
ya
 b
ús
qu
ed
a 
ha
 d
e 
pa
rt
ir
 d
el
 lu
ga
r 
de
 o
ri
ge
n 
de
 la
 o
br
a.
 
E
l 
aq
uí
 y
 a
ho
ra
 d
el
 o
ri
gi
na
l 
co
ns
tit
uy
e 
el
 c
on
ce
pt
o 
de
 s
u 
au
te
nt
ic
id
ad
. L
os
 a
ná
li
si
s 
qu
ím
ic
os
 d
e 
la
 p
át
in
a 
de
 u
n 
br
on
ce
 f
av
or
ec
er
án
 q
ue
 s
e 
fi
je
 s
i 
es
 a
ut
én
tic
o;
 c
or
re
sp
on
di
en
te
m
en
te
, 
la
 c
om
pr
ob
ac
ió
n 
de
 q
ue
 u
n 
de
te
rm
in
ad
o 
m
an
us
cr
it
o 
m
ed
ie
va
l 
pr
oc
ed
e 
de
 u
n 
ar
ch
iv
o 
de
l 
si
gl
o 
X
V
 f
av
or
ec
er
á 
la
 f
ij
ac
ió
n 
de
 s
u 
au
te
nt
ic
id
ad
. E
l á
m
bi
to
 e
nt
er
o 
de
 la
 a
ut
en
tic
id
ad
 s
e 
su
st
ra
e 
a 
la
 r
ep
ro
du
ct
ib
ili
da
d 
té
cn
ic
a 
—
y 
de
s-
de
 l
ue
go
 q
ue
 n
o 
só
lo
 a
 l
a 
té
cn
ic
a—
3 .
 C
ar
a 
a 
la
 r
ep
ro
du
cc
ió
n 
m
an
ua
l, 
qu
e 
no
rm
al
m
en
te
 e
s 
ca
ta
lo
ga
da
 
co
m
o 
fa
ls
if
ic
ac
ió
n,
 lo
 a
ut
én
tic
o 
co
ns
er
va
 s
u 
au
to
ri
da
d 
pl
en
a,
 m
ie
nt
ra
s 
qu
e 
no
 o
cu
rr
e 
lo
 m
is
m
o 
ca
ra
 a
 la
 
re
pr
od
uc
ci
ón
 té
cn
ic
a.
 L
a 
ra
zó
n 
es
 d
ob
le
. E
n 
pr
im
er
 lu
ga
r,
 la
 r
ep
ro
du
cc
ió
n 
té
cn
ic
a 
se
 a
cr
ed
it
a 
co
m
o 
m
ás
 
in
de
pe
nd
ie
nt
e 
qu
e 
la
 m
an
ua
l r
es
pe
ct
o 
de
l o
ri
gi
na
l. 
E
n 
la
 f
ot
og
ra
fí
a,
 p
or
 e
je
m
pl
o,
 p
ue
de
n 
re
sa
lta
r 
as
pe
c-
to
s 
de
l 
or
ig
in
al
 a
cc
es
ib
le
s 
ún
ic
am
en
te
 a
 u
na
 l
en
te
 m
an
ej
ad
a 
a 
pr
op
io
 a
nt
oj
o 
co
n 
el
 f
in
 d
e 
se
le
cc
io
na
r 
di
ve
rs
os
 p
un
to
s 
de
 v
is
ta
, 
in
ac
ce
si
bl
es
 e
n 
ca
m
bi
o 
pa
ra
 e
l 
oj
o 
hu
m
an
o.
 O
 c
on
 a
yu
da
 d
e 
ci
er
to
s 
pr
oc
ed
i-
m
ie
nt
os
, 
co
m
o 
la
 a
m
pl
ia
ci
ón
 o
 e
l 
re
ta
rd
ad
or
, 
re
te
nd
rá
 i
m
ág
en
es
 q
ue
 s
e 
le
 e
sc
ap
an
 s
in
 m
ás
 a
 l
a 
óp
ti
ca
 
hu
m
an
a.
 A
de
m
ás
, p
ue
de
 p
on
er
 la
 c
op
ia
 d
el
 o
ri
gi
na
l e
n 
si
tu
ac
io
ne
s 
in
as
eq
ui
bl
es
 p
ar
a 
és
te
. S
ob
re
 to
do
 le
 
po
si
bi
lit
a 
sa
lir
 a
l 
en
cu
en
tr
o 
de
 s
u 
de
st
in
at
ar
io
, y
a 
se
a 
en
 f
or
na
 d
e 
fo
to
gr
af
ía
 o
 e
n 
la
 d
e 
di
sc
o 
gr
am
of
ón
i-
co
. L
a 
ca
te
dr
al
 d
ej
a 
su
 e
m
pl
az
am
ie
nt
o 
pa
ra
 e
nc
on
tr
ar
 a
co
gi
da
 e
n 
el
 e
st
ud
io
 d
e 
un
 a
fi
ci
on
ad
o 
al
 a
rt
e;
 l
a 
ob
ra
 c
or
al
, q
ue
 f
ue
 e
je
cu
ta
da
 e
n 
un
a 
sa
la
 o
 a
l a
ir
e 
lib
re
, p
ue
de
 e
sc
uc
ha
rs
e 
en
 u
na
 h
ab
ita
ci
ón
. 
L
as
 c
ir
cu
ns
ta
nc
ia
s 
en
 q
ue
 s
e 
po
ng
a 
al
 p
ro
du
ct
o 
de
 l
a 
re
pr
od
uc
ci
ón
 d
e 
un
a 
ob
ra
 d
e 
ar
te
, 
qu
iz
ás
 
de
je
n 
in
ta
ct
a 
la
 c
on
si
st
en
ci
a 
de
 é
st
a,
 p
er
o 
en
 c
ua
lq
ui
er
 c
as
o 
de
pr
ec
ia
n 
su
 a
qu
í y
 a
ho
ra
. A
un
qu
e 
en
 m
od
o 
al
gu
no
 v
al
ga
 e
st
o 
só
lo
 p
ar
a 
un
a 
ob
ra
 a
rt
ís
tic
a,
 s
in
o 
qu
e 
pa
re
ja
m
en
te
 v
al
e 
tam
bi
én
, p
or
 e
je
m
pl
o,
 p
ar
a 
un
 
pa
is
aj
e 
qu
e 
en
 e
l 
ci
ne
 t
ra
ns
cu
rr
e 
an
te
 e
l 
es
pe
ct
ad
or
. S
in
 e
m
ba
rg
o,
 e
l 
pr
oc
es
o 
aq
ue
ja
 e
n 
el
 o
bj
et
o 
de
 a
rt
e 
un
a 
m
éd
ul
a 
se
ns
ib
il
ís
im
a 
qu
e 
ni
ng
ún
 o
bj
et
o 
na
tu
ra
l p
os
ee
 e
n 
gr
ad
o 
ta
n 
vu
ln
er
ab
le
. S
e 
tr
at
a 
de
 s
u 
au
te
n-
tic
id
ad
. L
a 
au
te
nt
ic
id
ad
 d
e 
un
a 
co
sa
 e
s 
la
 c
if
ra
 d
e 
to
do
 lo
 q
ue
 d
es
de
 e
l o
ri
ge
n 
pu
ed
e 
tr
an
sm
iti
rs
e 
en
 e
lla
 
de
sd
e 
su
 d
ur
ac
ió
n 
m
at
er
ia
l h
as
ta
 s
u 
te
st
if
ic
ac
ió
n 
hi
st
ór
ic
a.
 C
om
o 
es
ta
 ú
lti
m
a 
se
 f
un
da
 e
n 
la
 p
ri
m
er
a,
 q
ue
 
a 
su
 v
ez
 s
e 
le
 e
sc
ap
a 
al
 h
om
br
e 
en
 la
 r
ep
ro
du
cc
ió
n,
 p
or
 e
so
 s
e 
ta
m
ba
le
a 
en
 é
st
a 
la
 te
st
if
ic
ac
ió
n 
hi
st
ór
ic
a 
de
 la
 c
os
a.
 C
la
ro
 q
ue
 s
ól
o 
el
la
; p
er
o 
lo
 q
ue
 s
e 
ta
m
ba
le
a 
de
 ta
l s
ue
rt
e 
es
 s
u 
pr
op
ia
 a
ut
or
id
ad
 4
. 
R
es
um
ie
nd
o 
to
da
s 
es
ta
s 
de
fi
ci
en
ci
as
 e
n 
el
 c
on
ce
pt
o 
de
 a
ur
a,
 p
od
re
m
os
 d
ec
ir
: 
en
 l
a 
ép
oc
a 
de
 l
a 
re
pr
od
uc
ci
ón
 té
cn
ic
a 
de
 la
 o
br
a 
de
 a
rt
e 
lo
 q
ue
 s
e 
at
ro
fi
a 
es
 e
l a
ur
a 
de
 é
st
a.
 E
1 
pr
oc
es
o 
es
 s
in
to
m
át
ic
o;
 s
u 
si
gn
if
ic
ac
ió
n 
se
ña
la
 p
or
 e
nc
im
a 
de
l 
ám
bi
to
 a
rt
ís
tic
o.
 C
on
fo
rm
e 
a 
un
a 
fo
rm
ul
ac
ió
n 
ge
ne
ra
l: 
la
 t
éc
ni
ca
 
re
pr
od
uc
tiv
a 
de
sv
in
cu
la
 l
o 
re
pr
od
uc
id
o 
de
l 
ám
bi
to
 d
e 
la
 t
ra
di
ci
ón
. 
A
l 
m
ul
tip
lic
ar
 l
as
 r
ep
ro
du
cc
io
ne
s 
po
ne
 s
u 
pr
es
en
ci
a 
m
as
iv
a 
en
 e
l l
ug
ar
 d
e 
un
a 
pr
es
en
ci
a 
ir
re
pe
tib
le
. Y
 c
on
fi
er
e 
ac
tu
al
id
ad
 a
 lo
 r
ep
ro
du
ci
-
do
 a
l 
pe
rm
iti
rl
e 
sa
lir
, d
es
de
 s
u 
si
tu
ac
ió
n 
re
sp
ec
ti
va
, a
l 
en
cu
en
tr
o 
de
 c
ad
a 
de
st
in
at
ar
io
. A
m
bo
s 
pr
oc
es
os
 
co
nd
uc
en
 a
 u
na
 f
ue
rt
e 
co
nm
oc
ió
n 
de
 l
o 
tr
an
sm
iti
do
, a
 u
na
 c
on
m
oc
ió
n 
de
 l
a 
tr
ad
ic
ió
n,
 q
ue
 e
s 
el
 r
ev
er
so
 
de
 l
a 
ac
tu
al
 c
ri
si
s 
y 
de
 l
a 
re
no
va
ci
ón
 d
e 
la
 h
um
an
id
ad
. 
E
st
án
 a
de
m
ás
 e
n 
es
tr
ec
ha
 r
el
ac
ió
n 
co
n 
lo
s 
m
o-
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
C
la
ro
 q
ue
 l
a 
hi
st
or
ia
 d
e 
un
a 
ob
ra
 d
e 
ar
te
 a
ba
rc
a 
m
ás
 e
le
m
en
to
s:
 l
a 
hi
st
or
ia
 d
e 
M
on
a 
L
is
a 
po
r 
ej
em
pl
o,
 a
ba
rc
a 
el
 t
ip
o 
y 
nú
-
m
er
o 
de
 c
op
ia
s 
qu
e 
se
 h
an
 h
ec
ho
 d
e 
el
la
 e
n 
lo
s 
si
gl
os
 d
ie
ci
si
et
e,
 d
ie
ci
oc
ho
 y
 d
ie
ci
nu
ev
e.
 
3 
P
re
ci
sa
m
en
te
 p
or
qu
e 
la
 a
ut
en
ti
ci
da
d 
no
 e
s 
su
sc
ep
ti
bl
e 
de
 q
ue
 s
e 
la
 r
ep
ro
du
zc
a,
 d
et
er
m
in
ad
os
 p
ro
ce
di
m
ie
nt
os
 r
ep
ro
du
ct
iv
os
 
té
cn
ic
os
 p
or
 c
ie
rt
o 
ha
n 
pe
rm
iti
do
 a
l 
in
fi
ltr
ar
se
 i
nt
en
sa
m
en
te
, 
di
fe
re
nc
ia
r 
y 
gr
ad
ua
r 
la
 a
ut
en
tic
id
ad
 m
is
m
a.
 E
la
bo
ra
r 
es
as
 
di
st
in
ci
on
es
 h
a 
si
do
 u
na
 f
un
ci
ón
 im
po
rt
an
te
 d
el
 c
om
er
ci
o 
de
l a
rt
e.
 P
od
rí
am
os
 d
ec
ir
 q
ue
 e
l i
nv
en
to
 d
e 
la
 x
il
og
ra
fí
a 
at
ac
ó 
en
 
su
 r
aí
z 
la
 c
ua
li
da
d 
de
 l
o 
au
té
nt
ic
o,
 a
nt
es
 d
es
de
 l
ue
go
 d
e 
qu
e 
hu
bi
es
e 
de
sa
rr
ol
la
do
 s
u 
úl
tim
o 
es
pl
en
do
r.
 L
a 
im
ag
en
 d
e 
un
a 
vi
rg
en
 m
ed
ie
va
l 
no
 e
ra
 a
ut
én
ti
ca
 e
n 
el
 t
ie
m
po
 e
n 
qu
e 
fu
e 
he
ch
a;
 l
o 
fu
e 
si
en
do
 e
n 
el
 c
ur
so
 d
e 
lo
s 
si
gl
os
 s
ig
ui
en
te
s,
 y
 m
ás
 
ex
ub
er
an
te
m
en
te
 q
ue
 n
un
ca
 e
n 
el
 s
ig
lo
 p
as
ad
o.
 
4 
L
a 
re
pr
es
en
ta
ci
ón
 d
e 
F
au
st
o 
m
ás
 p
ro
vi
nc
ia
na
 y
 p
ob
re
to
na
 a
ve
nt
aj
ar
á 
si
em
pr
e 
a 
un
a 
pe
lí
cu
la
 s
ob
re
 l
a 
m
is
m
a 
ob
ra
, p
or
qu
e 
en
 c
ua
lq
ui
er
 c
as
o 
le
 h
ac
e 
la
 c
om
pe
te
nc
ia
 i
de
al
 a
l 
es
tr
en
o 
en
 W
ei
m
ar
. 
T
od
a 
la
 s
us
ta
nc
ia
 t
ra
di
ci
on
al
 q
ue
 n
os
 r
ec
ue
rd
an
 l
as
 
ca
nd
il
ej
as
 (
qu
e 
en
 M
ef
is
tó
fe
le
s 
se
 e
sc
on
de
 J
oh
an
n 
H
ei
nr
ic
h 
M
er
ck
, u
n 
am
ig
o 
de
 j
uv
en
tu
d 
de
 G
oe
th
e,
 y
 o
tr
as
 c
os
as
 p
ar
ec
i-
da
s)
, r
es
ul
ta
 in
út
il 
en
 la
 p
an
ta
lla
. 
 
4 
vi
m
ie
nt
os
 d
e 
m
as
as
 d
e 
nu
es
tr
os
 d
ía
s.
 S
u 
ag
en
te
 m
ás
 p
od
er
os
o 
es
 e
l 
ci
ne
. L
a 
im
po
rt
an
ci
a 
so
ci
al
 d
e 
és
te
 
no
 e
s 
im
ag
in
ab
le
 i
nc
lu
so
 e
n 
su
 f
or
m
a 
m
ás
 p
os
iti
va
, y
 p
re
ci
sa
m
en
te
 e
n 
el
la
, s
in
 e
st
e 
ot
ro
 l
ad
o 
su
yo
 d
es
-
tr
uc
tiv
o,
 c
at
ár
ti
co
: 
la
 l
iq
ui
da
ci
ón
 d
el
 v
al
or
 d
e 
la
 t
ra
di
ci
ón
 e
n 
la
 h
er
en
ci
a 
cu
ltu
ra
l. 
E
st
e 
fe
nó
m
en
o 
es
 s
o-
br
e 
to
do
 p
er
ce
pt
ib
le
 e
n 
la
s 
gr
an
de
s 
pe
lí
cu
la
s 
hi
st
ór
ic
as
. 
E
s 
és
te
 u
n 
te
rr
en
o 
en
 e
l 
qu
e 
co
ns
ta
nt
em
en
te
 
to
m
a 
po
si
ci
on
es
. 
Y
 c
ua
nd
o 
A
be
l 
G
an
ce
 p
ro
cl
am
ó 
co
n 
en
tu
si
as
m
o 
en
 1
92
7:
 «
S
ha
ke
sp
ea
re
, R
em
br
an
dt
, 
B
ee
th
ov
en
, 
ha
rá
n 
ci
ne
...
 T
od
as
 l
as
 l
ey
en
da
s,
 t
od
a 
la
 m
ito
lo
gí
a 
y 
to
do
s 
lo
s 
m
ito
s,
 t
od
os
 l
os
 f
un
da
do
re
s 
de
 r
el
ig
io
ne
s 
y 
to
da
s 
la
s 
re
lig
io
ne
s 
in
cl
us
o.
.. 
es
pe
ra
n 
su
 r
es
ur
re
cc
ió
n 
lu
m
in
os
a,
 y
 l
os
 h
ér
oe
s 
se
 a
pe
lo
to
-
na
n,
 p
ar
a 
en
tr
ar
, a
nt
e 
nu
es
tr
as
 p
ue
rt
as
»5
 , 
no
s 
es
ta
ba
 in
vi
ta
nd
o,
 s
in
 s
ab
er
lo
, a
 u
na
 li
qu
id
ac
ió
n 
ge
ne
ra
l. 
 
3 
 D
en
tr
o 
de
 g
ra
nd
es
 e
sp
ac
io
s 
hi
st
ór
ic
os
 d
e 
tie
m
po
 s
e 
m
od
if
ic
an
, 
ju
nt
o 
co
n 
to
da
 l
a 
ex
is
te
nc
ia
 d
e 
la
s 
co
le
ct
iv
id
ad
es
 h
um
an
as
, 
el
 m
od
o 
y 
m
an
er
a 
de
 s
u 
pe
rc
ep
ci
ón
 s
en
so
ri
al
. 
D
ic
ho
s 
m
od
o 
y 
m
an
er
a 
en
 
qu
e 
es
a 
pe
rc
ep
ci
ón
 s
e 
or
ga
ni
za
, e
l m
ed
io
 e
n 
el
 q
ue
 a
co
nt
ec
en
, e
st
án
 c
on
di
ci
on
ad
os
 n
o 
so
lo
 n
at
ur
al
, s
in
o 
ta
m
bi
én
 h
is
tó
ri
ca
m
en
te
. E
l t
ie
m
po
 d
e 
la
 I
nv
as
ió
n 
de
 lo
s 
B
ár
ba
ro
s,
 e
n 
el
 c
ua
l s
ur
gi
er
on
 la
 in
du
st
ri
a 
ar
tí
s-
tic
a 
de
l 
B
aj
o 
Im
pe
ri
o 
y 
el
 G
én
es
is
 d
e 
V
ie
na
,*
 t
ra
jo
 c
on
si
go
 a
de
m
ás
 d
e 
un
 a
rt
e 
di
st
in
to
 d
el
 a
nt
ig
uo
 u
na
 
pe
rc
ep
ci
6n
 t
am
bi
én
 d
is
tin
ta
. 
L
os
 e
ru
di
to
s 
de
 l
a 
es
cu
el
a 
vi
en
es
a,
 R
ie
ge
l 
y 
W
ic
kh
of
f,
 h
os
til
es
 a
l 
pe
so
 d
e 
la
 t
ra
di
ci
ón
 c
lá
si
ca
 q
ue
 s
ep
ul
tó
 a
qu
el
 a
rt
e,
 s
on
 l
os
 p
ri
m
er
os
 e
n 
da
r 
co
n 
la
 o
cu
rr
en
ci
a 
de
 s
ac
ar
 d
e 
él
 c
on
-
cl
us
io
ne
s 
ac
er
ca
 d
e 
la
 o
rg
an
iz
ac
ió
n 
de
 la
 p
er
ce
pc
ió
n 
en
 e
l t
ie
m
po
 e
n 
qu
e 
tu
vo
 v
ig
en
ci
a.
 P
or
 s
ob
re
sa
lie
n-
te
s 
qu
e 
fu
er
an
 s
us
 c
on
oc
im
ie
nt
os
, 
su
 l
im
ita
ci
ón
 e
st
uv
o 
en
 q
ue
 n
ue
st
ro
s 
in
ve
st
ig
ad
or
es
 s
e 
co
nt
en
ta
ro
n 
co
n 
in
di
ca
r 
la
 s
ig
na
tu
ra
 f
or
m
al
 p
ro
pi
a 
de
 l
a 
pe
rc
ep
ci
ón
 en 
la
 é
po
ca
 d
el
 B
aj
o 
Im
pe
ri
o.
 N
o 
in
te
nt
ar
on
 
(q
ui
zá
s 
ni
 s
iq
ui
er
a 
po
dí
an
 e
sp
er
ar
lo
) 
po
ne
r 
de
 m
an
if
ie
st
o 
la
s 
tr
an
sf
or
m
ac
io
ne
s 
so
ci
al
es
 q
ue
 h
al
la
ro
n 
ex
pr
es
ió
n 
en
 e
so
s 
ca
m
bi
os
 d
e 
la
 s
en
si
bi
lid
ad
. E
n 
la
 a
ct
ua
lid
ad
 s
on
 m
ás
 f
av
or
ab
le
s 
la
s 
co
nd
ic
io
ne
s 
pa
ra
 
un
 a
tis
bo
 c
or
re
sp
on
di
en
te
. Y
 s
i l
as
 m
od
if
ic
ac
io
ne
s 
en
 e
l m
ed
io
 d
e 
la
 p
er
ce
pc
ió
n 
so
n 
su
sc
ep
tib
le
s 
de
 q
ue
 
no
so
tr
os
, 
su
s 
co
et
án
eo
s,
 l
as
 e
nt
en
da
m
os
 c
om
o 
de
sm
or
on
am
ie
nt
o 
de
l 
au
ra
, 
sí
 q
ue
 p
od
re
m
os
 p
on
er
 d
e 
bu
lto
 s
us
 c
on
di
ci
on
am
ie
nt
os
 s
oc
ia
le
s.
 
C
on
vi
en
e 
ilu
st
ra
r 
el
 c
on
ce
pt
o 
de
 a
ur
a,
 q
ue
 m
ás
 a
rr
ib
a 
he
m
os
 p
ro
pu
es
to
 p
ar
a 
te
m
as
 h
is
tó
ri
co
s,
 e
n 
el
 c
on
ce
pt
o 
de
 u
n 
au
ra
 d
e 
ob
je
to
s 
na
tu
ra
le
s.
 D
ef
in
ir
em
os
 e
st
a 
úl
ti
m
a 
co
m
o 
la
 m
an
if
es
ta
ci
ón
 i
rr
ep
et
ib
le
 
de
 u
na
 le
ja
ní
a 
(p
or
 c
er
ca
na
 q
ue
 p
ue
da
 e
st
ar
).
 D
es
ca
ns
ar
 e
n 
un
 a
ta
rd
ec
er
 d
e 
ve
ra
no
 y
 s
eg
ui
r 
co
n 
la
 m
ir
a-
da
 u
na
 c
or
di
lle
ra
 e
n 
el
 h
or
iz
on
te
 o
 u
na
 r
am
a 
qu
e 
ar
ro
ja
 s
u 
so
m
br
a 
so
br
e 
el
 q
ue
 r
ep
os
a,
 e
so
 e
s 
as
pi
ra
r 
el
 
au
ra
 d
e 
es
as
 m
on
ta
ña
s,
 d
e 
es
a 
ra
m
a.
 D
e 
la
 m
an
o 
de
 e
st
a 
de
sc
ri
pc
ió
n 
es
 f
ác
il 
ha
ce
r 
un
a 
ca
la
 e
n 
lo
s 
co
n-
di
ci
on
am
ie
nt
os
 s
oc
ia
le
s 
de
l 
ac
tu
al
 d
es
m
or
on
am
ie
nt
o 
de
l 
au
ra
. 
E
st
ri
ba
 é
st
e 
en
 d
os
 c
ir
cu
ns
ta
nc
ia
s 
qu
e 
a 
su
 v
ez
 d
ep
en
de
n 
de
 la
 im
po
rt
an
ci
a 
cr
ec
ie
nt
e 
de
 la
s 
m
as
as
 e
n 
la
 v
id
a 
de
 h
oy
. A
 s
ab
er
: a
ce
rc
ar
 e
sp
ac
ia
l y
 
hu
m
an
am
en
te
 l
as
 c
os
as
 e
s 
un
a 
as
pi
ra
ci
ón
 d
e 
la
s 
m
as
as
 a
ct
ua
le
s6
 
ta
n 
ap
as
io
na
da
 c
om
o 
su
 t
en
de
nc
ia
 a
 
su
pe
ra
r 
la
 s
in
gu
la
ri
da
d 
de
 c
ad
a 
da
to
 a
co
gi
en
do
 s
u 
re
pr
od
uc
ci
ón
. C
ad
a 
dí
a 
co
br
a 
un
a 
vi
ge
nc
ia
 m
ás
 i
rr
e-
cu
sa
bl
e 
la
 n
ec
es
id
ad
 d
e 
ad
ue
ña
rs
e 
de
 lo
s 
ob
je
to
s 
en
 la
 m
ás
 p
ró
xi
m
a 
de
 la
s 
ce
rc
an
ía
s,
 e
n 
la
 im
ag
en
, m
ás
 
bi
en
 e
n 
la
 c
op
ia
, e
n 
la
 r
ep
ro
du
cc
ió
n.
 Y
 la
 r
ep
ro
du
cc
ió
n,
 t
al
 y
 c
om
o 
la
 a
pr
es
ta
n 
lo
s 
pe
ri
ód
ic
os
 il
us
tr
ad
os
 
y 
lo
s 
no
tic
ia
ri
os
, 
se
 d
is
tin
gu
e 
in
eq
uí
vo
ca
m
en
te
 d
e 
la
 i
m
ag
en
. 
E
n 
és
ta
, 
la
 s
in
gu
la
ri
da
d 
y 
la
 p
er
du
ra
ci
ón
 
es
tá
n 
im
br
ic
ad
as
 u
na
 e
n 
ot
ra
 d
e 
m
an
er
a 
ta
n 
es
tr
ec
ha
 c
om
o 
lo
 e
st
án
 e
n 
aq
ué
lla
 l
a 
fu
ga
ci
da
d 
y 
la
 p
os
ib
le
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
A
be
l G
an
ce
, «
L
e 
te
m
ps
 d
e 
l'i
m
ag
e 
es
t v
en
u»
 (
L
'a
rt
 c
in
ém
at
og
ra
ph
iq
ue
, I
I)
, P
ar
ís
, 1
92
7.
 
* 
E
l W
ie
ne
r 
G
en
es
is
 e
s 
un
a 
gl
os
a 
po
ét
ic
a 
de
l G
én
es
is
 b
íb
li
co
, c
om
pu
es
ta
 p
or
 u
n 
m
on
je
 a
us
tr
ía
co
 h
ac
ia
 1
07
0 
(N
. d
el
 T
.)
. 
6 
A
ce
rc
ar
 l
as
 c
os
as
 h
um
an
am
en
te
 a
 l
as
 m
as
as
, p
ue
de
 s
ig
ni
fi
ca
r 
qu
e 
se
 h
ac
e 
ca
so
 o
m
is
o 
de
 s
u 
fu
nc
ió
n 
so
ci
al
. N
ad
a 
ga
ra
nt
iz
a 
qu
e 
un
 r
et
ra
ti
st
a 
ac
tu
al
, 
al
 p
in
ta
r 
a 
un
 c
ir
uj
an
o 
cé
le
br
e 
de
sa
yu
na
nd
o 
en
 e
l 
ci
rc
ul
o 
fa
m
ili
ar
, 
ac
ie
rt
e 
su
 f
un
ci
ón
 s
oc
ia
l 
co
n 
m
ay
or
 p
re
ci
si
6n
 q
ue
 u
n 
pi
nt
or
 d
el
 s
ig
lo
 d
ie
ci
sé
is
 q
ue
 e
xp
on
e 
al
 p
úb
lic
o 
lo
s 
m
éd
ic
os
 d
e 
su
 t
ie
m
po
 r
ep
re
se
nt
at
iv
am
en
te
, t
al
 
y 
co
m
o 
lo
 h
ac
e,
 p
or
 e
je
m
pl
o,
 R
em
br
an
dt
 e
n 
L
a 
le
cc
ió
n 
de
 a
na
to
m
ía
. 
 
5 
re
pe
tic
ió
n.
 Q
ui
ta
rl
e 
su
 e
nv
ol
tu
ra
 a
 c
ad
a 
ob
je
to
, t
ri
tu
ra
r 
su
 a
ur
a,
 e
s 
la
 s
ig
na
tu
ra
 d
e 
un
a 
pe
rc
ep
ci
ón
 c
uy
o 
se
nt
id
o 
pa
ra
 l
o 
ig
ua
l 
en
 e
l 
m
un
do
 h
a 
cr
ec
id
o 
ta
nt
o 
qu
e 
in
cl
us
o,
 p
or
 m
ed
io
 d
e 
la
 r
ep
ro
du
cc
ió
n,
 l
e 
ga
na
 
te
rr
en
o 
a 
lo
 i
rr
ep
et
ib
le
. 
Se
 d
en
ot
a 
as
í 
en
 e
l 
ám
bi
to
 p
lá
st
ic
o 
lo
 q
ue
 e
n 
el
 á
m
bi
to
 d
e 
la
 t
eo
rí
a 
ad
ve
rt
im
os
 
co
m
o 
un
 a
um
en
to
 d
e 
la
 i
m
po
rt
an
ci
a 
de
 l
a 
es
ta
dí
st
ic
a.
 L
a 
or
ie
nt
ac
ió
n 
de
 l
a 
re
al
id
ad
 a
 l
as
 m
as
as
 y
 d
e 
és
-
ta
s 
a 
la
 r
ea
lid
ad
 e
s 
un
 p
ro
ce
so
 d
e 
al
ca
nc
e 
ili
m
ita
do
 t
an
to
 p
ar
a 
el
 p
en
sa
m
ie
nt
o 
co
m
o 
pa
ra
 l
a 
co
nt
em
pl
a-
ci
ón
. 
 
4 
 L
a 
un
ic
id
ad
 d
e 
la
 o
br
a 
de
 a
rt
e 
se
 i
de
nt
if
ic
a 
co
n 
su
 e
ns
am
bl
am
ie
nt
o 
en
 e
l 
co
nt
ex
to
 d
e 
la
 t
ra
di
-
ci
ón
. E
sa
 t
ra
di
ci
ón
 e
s 
de
sd
e 
lu
eg
o 
al
go
 m
uy
 v
iv
o,
 a
lg
o 
ex
tr
ao
rd
in
ar
ia
m
en
te
 c
am
bi
an
te
. U
na
 e
st
at
ua
 a
n-
tig
ua
 d
e 
V
en
us
, p
or
 e
je
m
pl
o,
 e
st
ab
a 
en
 u
n 
co
nt
ex
to
 tr
ad
ic
io
na
l e
nt
re
 lo
s 
gr
ie
go
s,
 q
ue
 h
ac
ía
n 
de
 e
ll
a 
ob
-
je
to
 d
e 
cu
lto
, 
y 
en
 o
tr
o 
en
tr
e 
lo
s 
cl
ér
ig
os
 m
ed
ie
va
le
s 
qu
e 
la
 m
ir
ab
an
 c
om
o 
un
 í
do
lo
 m
al
éf
ic
o.
 P
er
o 
a 
un
os
 y
 a
 o
tr
os
 s
e 
le
s 
en
fr
en
ta
ba
 d
e 
ig
ua
l m
od
o 
su
 u
ni
ci
da
d,
 o
 d
ic
ho
 c
on
 o
tr
o 
té
rm
in
o:
 s
u 
au
ra
. L
a 
ín
do
le
 
or
ig
in
al
 d
el
 e
ns
am
bl
am
ie
nt
o 
de
 la
 o
br
a 
de
 a
rt
e 
en
 e
l c
on
te
xt
o 
de
 la
 tr
ad
ic
ió
n 
en
co
nt
ró
 s
u 
ex
pr
es
ió
n 
en
 e
l 
cu
lto
. L
as
 o
br
as
 a
rt
ís
ti
ca
s 
m
ás
 a
nt
ig
ua
s 
sa
be
m
os
 q
ue
 s
ur
gi
er
on
 a
l 
se
rv
ic
io
 d
e 
un
 r
itu
al
 p
ri
m
er
o 
m
ág
ic
o,
 
lu
eg
o 
re
lig
io
so
. E
s 
de
 d
ec
is
iv
a 
im
po
rt
an
ci
a 
qu
e 
el
 m
od
o 
au
rá
-t
ic
o 
de
 e
xi
st
en
ci
a 
de
 la
 o
br
a 
de
 a
rt
e 
ja
m
ás
 
se
 d
es
lig
ue
 d
e 
la
 f
un
ci
ón
 r
itu
al
7 .
 C
on
 o
tr
as
 p
al
ab
ra
s:
 e
l v
al
or
 ú
ni
co
 d
e 
la
 a
ut
én
ti
ca
 o
br
a 
ar
tí
st
ic
a 
se
 f
un
da
 
en
 e
l 
ri
tu
al
 e
n 
el
 q
ue
 tu
vo
 s
u 
pr
im
er
 y
 o
ri
gi
na
l v
al
or
 ú
til
. D
ic
ha
 f
un
da
m
en
ta
ci
ón
 e
st
ar
á 
to
do
 lo
 m
ed
ia
da
 
qu
e 
se
 q
ui
er
a,
 p
er
o 
in
cl
us
o 
en
 l
as
 f
or
m
as
 m
ás
 p
ro
fa
na
s 
de
l 
se
rv
ic
io
 a
 l
a 
be
lle
za
 r
es
ul
ta
 p
er
ce
pt
ib
le
 e
n 
cu
an
to
 r
it
ua
l 
se
cu
la
ri
za
do
8 .
 E
st
e 
se
rv
ic
io
 p
ro
fa
no
, q
ue
 s
e 
fo
rm
ó 
en
 e
l 
R
en
ac
im
ie
nt
o 
pa
ra
 s
eg
ui
r 
vi
ge
nt
e 
po
r 
tr
es
 s
ig
lo
s,
 h
a 
pe
rm
iti
do
, 
al
 t
ra
ns
cu
rr
ir
 e
se
 p
la
zo
 y
 a
 l
a 
pr
im
er
a 
co
nm
oc
ió
n 
gr
av
e 
qu
e 
le
 a
lc
an
za
ra
, 
re
co
no
ce
r 
co
n 
to
da
 c
la
ri
da
d 
ta
le
s 
fu
nd
am
en
to
s.
 A
l 
ir
ru
m
pi
r 
el
 p
ri
m
er
 m
ed
io
 d
e 
re
pr
od
uc
ci
ón
 d
e 
ve
ra
s 
re
vo
lu
ci
on
ar
io
, 
a 
sa
be
r 
la
 f
ot
og
ra
fí
a 
(a
 u
n 
tie
m
po
 c
on
 e
l 
de
sp
un
te
 d
el
 s
oc
ia
lis
m
o)
, e
l 
ar
te
 s
in
ti
ó 
la
 p
ro
-
xi
m
id
add
e 
la
 c
ri
si
s 
(q
ue
 d
es
pu
és
 d
e 
ot
ro
s 
ci
en
 a
ño
s 
re
su
lt
a 
in
ne
ga
bl
e)
, 
y 
re
ac
ci
on
ó 
co
n 
la
 t
eo
rí
a 
de
 
«l
'a
rt
 p
ou
r 
l'a
rt
»,
 e
st
o 
es
, c
on
 u
na
 t
eo
lo
gí
a 
de
l 
ar
te
. D
e 
el
la
 p
ro
ce
di
ó 
ul
te
ri
or
m
en
te
 n
i m
ás
 n
i m
en
os
 q
ue
 
un
a 
te
ol
og
ía
 n
eg
at
iv
a 
en
 f
ig
ur
a 
de
 l
a 
id
ea
 d
e 
un
 a
rt
e 
«p
ur
o»
 q
ue
 r
ec
ha
za
 n
o 
só
lo
 c
ua
lq
ui
er
 f
un
ci
ón
 s
o-
ci
al
, 
si
no
 a
de
m
ás
 t
od
a 
de
te
rm
in
ac
ió
n 
po
r 
m
ed
io
 d
e 
un
 c
on
te
ni
do
 o
bj
et
ua
l. 
(E
n 
la
 p
oe
sí
a,
 M
al
la
rm
é 
ha
 
si
do
 e
l p
ri
m
er
o 
en
 a
lc
an
za
r 
es
a 
po
si
ci
ón
.)
 
H
ac
er
 j
us
ti
ci
a 
a 
es
ta
 s
er
ie
 d
e 
he
ch
os
 r
es
ul
ta
 i
nd
is
pe
ns
ab
le
 p
ar
a 
un
a 
ca
vi
la
ci
ón
 q
ue
 t
ie
ne
 q
ue
 
ha
bé
rs
el
as
 c
on
 l
a 
ob
ra
 d
e 
ar
te
 e
n 
la
 é
po
ca
 d
e 
su
 r
ep
ro
du
cc
ió
n 
té
cn
ic
a.
 E
so
s 
he
ch
os
 p
re
pa
ra
n 
un
 a
ti
sb
o 
de
ci
si
vo
 e
n 
nu
es
tr
o 
te
m
a:
 p
or
 p
ri
m
er
a 
ve
z 
en
 la
 h
is
to
ri
a 
un
iv
er
sa
l, 
la
 r
ep
ro
du
ct
ib
ili
da
d 
té
cn
ic
a 
em
an
ci
pa
 
a 
la
 o
br
a 
ar
tí
st
ic
a 
de
 s
u 
ex
is
te
nc
ia
 p
ar
as
ita
ri
a 
en
 u
n 
ri
tu
al
. L
a 
ob
ra
 d
e 
ar
te
 r
ep
ro
du
ci
da
 s
e 
co
nv
ie
rt
e,
 e
n 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
L
a 
de
fi
ni
ci
ón
 d
el
 a
ur
a 
co
m
o 
«l
a 
m
an
if
es
ta
ci
ón
 i
rr
ep
et
ib
le
 d
e 
un
a 
le
ja
ní
a 
(p
or
 c
er
ca
na
 q
ue
 p
ue
da
 e
st
ar
)»
 n
o 
re
pr
es
en
ta
 o
tr
a 
co
sa
 q
ue
 l
a 
fo
rm
ul
ac
ió
n 
de
l 
va
lo
r 
cu
ltu
al
 d
e 
la
 o
br
a 
ar
tís
ti
ca
 e
n 
ca
te
go
rí
as
 d
e 
pe
rc
ep
ci
ón
 e
sp
ac
ia
l–
te
m
po
ra
l. 
L
ej
an
ía
 e
s 
lo
 
co
nt
ra
ri
o 
qu
e 
ce
rc
an
ía
. L
o 
es
en
ci
al
m
en
te
 l
ej
an
o 
es
 l
o 
in
ap
ro
-x
im
ab
le
. Y
 s
er
lo
 e
s 
de
 h
ec
ho
 u
na
 c
ua
li
da
d 
ca
pi
ta
l 
de
 l
a 
im
a-
ge
n 
cu
lt
ua
l. 
P
or
 p
ro
pi
a 
na
tu
ra
le
za
 s
ig
ue
 s
ie
nd
o 
«l
ej
an
ía
, p
or
 c
er
ca
na
 q
ue
 p
ue
da
 e
st
ar
».
 U
na
 v
ez
 a
pa
re
ci
da
 c
on
se
rv
a 
su
 le
ja
-
ní
a 
a 
la
 c
ua
l e
n 
na
da
 p
er
ju
di
ca
 la
 c
er
ca
ní
a 
qu
e 
pu
ed
a 
lo
gr
ar
se
 d
e 
su
 m
at
er
ia
. 
8 
A
 m
ed
id
a 
qu
e 
se
 s
ec
ul
ar
iz
a 
el
 v
al
or
 c
ul
tu
al
 d
e 
la
 i
m
ag
en
 n
os
 r
ep
re
se
nt
ar
em
os
 c
on
 m
ay
or
 in
de
te
rm
in
ac
i6
n 
el
 s
us
tr
at
o 
dé
 s
u 
si
ng
ul
ar
id
ad
. L
a 
si
ng
ul
ar
id
ad
 e
m
pí
ri
ca
 d
el
 a
rt
is
ta
 o
 d
e 
su
 a
ct
iv
id
ad
 a
rt
ís
ti
ca
 d
es
pl
az
a 
ca
da
 v
ez
 m
ás
 e
n 
la
 m
en
te
 d
el
 e
sp
ec
-
ta
do
r 
a 
la
 s
in
gu
la
ri
da
d 
de
 la
s 
m
an
if
es
ta
ci
on
es
 q
ue
 im
pe
ra
n 
en
 la
 im
ag
en
 c
ul
tu
al
. C
la
ro
 q
ue
 n
un
ca
 e
nt
er
am
en
te
; e
l c
on
ce
pt
o 
de
 a
ut
en
tic
id
ad
 j
am
ás
 d
ej
a 
de
 te
nd
er
 a
 s
er
 m
ás
 q
ue
 u
na
 a
dj
ud
ic
ac
ió
n 
de
 o
ri
ge
n.
 (
L
o 
cu
al
 s
e 
po
ne
 e
sp
ec
ia
lm
en
te
 e
n 
cl
ar
o 
en
 
el
 c
ol
ec
ci
on
is
ta
, q
ue
 s
ie
m
pr
e 
ti
en
e 
al
go
 d
e 
ad
or
ad
or
 d
e 
fe
ti
ch
es
 y
 q
ue
 p
or
 la
 p
os
es
ió
n 
de
 la
 o
br
a 
de
 a
rt
e 
pa
rt
ic
ip
a 
de
 s
u 
vi
r-
tu
d 
cu
ltu
al
.)
 P
er
o 
a 
pe
sa
r 
de
 t
od
o 
la
 f
un
ci
ón
 d
el
 c
on
ce
pt
o 
de
 lo
 a
ut
én
tic
o 
si
gu
e 
si
en
do
 te
rm
in
an
te
 e
n 
la
 te
or
ía
 d
el
 a
rt
e:
 c
on
 
la
 s
ec
ul
ar
iz
ac
ió
n 
de
 e
st
e 
úl
tim
o 
la
 a
ut
en
tic
id
ad
 (
en
 e
l s
en
tid
o 
de
 a
dj
ud
ic
ac
ió
n 
de
 o
ri
ge
n)
 s
us
tit
uy
e 
al
 v
al
or
 c
ul
tu
al
. 
 
6 
m
ed
id
a 
si
em
pr
e 
cr
ec
ie
nt
e,
 e
n 
re
pr
od
uc
ci
ón
 d
e 
un
a 
ob
ra
 a
rt
ís
tic
a 
di
sp
ue
st
a 
pa
ra
 s
er
 r
ep
ro
du
ci
da
9 .
 D
e 
la
 
pl
ac
a 
fo
to
gr
áf
ic
a,
 p
or
 e
je
m
pl
o,
 s
on
 p
os
ib
le
s 
m
uc
ha
s 
co
pi
as
; 
pr
eg
un
ta
rs
e 
po
r 
la
 c
op
ia
 a
ut
én
tic
a 
no
 t
en
-
dr
ía
 s
en
tid
o 
al
gu
no
. P
er
o 
en
 e
l m
is
m
o 
in
st
an
te
 e
n 
qu
e 
la
 n
or
m
a 
de
 la
 a
ut
en
tic
id
ad
 f
ra
ca
sa
 e
n 
la
 p
ro
du
c-
ci
ón
 a
rt
ís
tic
a,
 s
e 
tr
as
to
rn
a 
la
 f
un
ci
ón
 í
nt
eg
ra
 d
el
 a
rt
e.
 E
n 
lu
ga
r 
de
 s
u 
fu
nd
am
en
ta
ci
ón
 e
n 
un
 r
it
ua
l a
pa
re
-
ce
 s
u 
fu
nd
am
en
ta
ci
ón
 e
n 
un
a 
pr
ax
is
 d
is
tin
ta
, a
 s
ab
er
 e
n 
la
 p
ol
ít
ic
a.
 
 
5 
 L
a 
re
ce
pc
ió
n 
de
 l
as
 o
br
as
 d
e 
ar
te
 s
uc
ed
e 
ba
jo
 d
iv
er
so
s 
ac
en
to
s 
en
tr
e 
lo
s 
cu
al
es
 h
ay
 d
os
 q
ue
 d
es
-
ta
ca
n 
po
r 
su
 p
ol
ar
id
ad
. U
no
 d
e 
es
os
 a
ce
nt
os
 r
es
id
e 
en
 e
l v
al
or
 c
ul
tu
al
, e
l o
tr
o 
en
 e
l v
al
or
 e
xh
ib
iti
vo
 d
e 
la
 
ob
ra
 a
rt
ís
ti
ca
10
. 
L
a 
pr
od
uc
ci
ón
 a
rt
ís
ti
ca
 c
om
ie
nz
a 
co
n 
he
ch
ur
as
 q
ue
 e
st
án
 a
l 
se
rv
ic
io
 d
el
 c
ul
to
. 
Pr
es
u-
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
E
n 
la
s 
ob
ra
s 
ci
ne
m
at
og
rá
fi
ca
s 
la
 p
os
ib
ili
da
d 
de
 r
ep
ro
du
cc
ió
n 
té
cn
ic
a 
de
l 
pr
od
uc
to
 n
o 
es
, 
co
m
o 
po
r 
ej
em
pl
o 
en
 l
as
 o
br
as
 
lit
er
ar
ia
s 
o 
pi
ct
6r
ic
as
, u
na
 c
on
di
ci
ón
 e
xt
rí
ns
ec
a 
de
 s
u 
di
fu
si
ón
 m
as
iv
a.
 Y
a 
qu
e 
se
 f
un
da
 d
e 
m
an
er
a 
in
m
ed
ia
ta
 e
n 
la
 t
éc
ni
ca
 
de
 s
u 
pr
od
uc
ci
ón
. E
st
a 
no
 s
ól
o 
po
si
bi
lit
a 
di
re
ct
am
en
te
 l
a 
di
fu
si
ón
 m
as
iv
a 
de
 l
as
 p
el
íc
ul
as
, s
in
o 
qu
e 
m
ás
 b
ie
n 
la
 i
m
po
ne
 n
i 
m
ás
 n
i 
m
en
os
 q
ue
 p
or
 l
a 
fu
er
za
. Y
 l
a 
im
po
ne
 p
or
qu
e 
la
 p
ro
du
cc
ió
n 
de
 u
na
 p
el
íc
ul
a 
es
 t
an
 c
ar
a 
qu
e 
un
 p
ar
ti
cu
la
r 
qu
e,
 p
on
-
ga
m
os
 p
or
 c
as
o 
po
dr
ía
 p
er
m
it
ir
se
 e
l l
uj
o 
de
 u
n 
cu
ad
ro
, n
o 
po
dr
á 
en
 c
am
bi
o 
pe
rm
it
ir
se
 e
l d
e 
un
a 
pe
líc
ul
a.
 E
n 
19
27
 s
e 
ca
lc
u-
ló
 q
ue
 u
na
 p
el
íc
ul
a 
de
 la
rg
o 
m
et
ra
je
, p
ar
a 
se
r 
re
nt
ab
le
, t
en
ía
 q
ue
 c
on
se
gu
ir
 u
n 
pú
bl
ic
o 
de
 n
ue
ve
 m
ill
on
es
 d
e 
pe
rs
on
as
. B
ie
n 
es
 v
er
da
d 
qu
e 
el
 c
in
e 
so
no
ro
 t
ra
jo
 c
on
si
go
 p
or
 d
e 
pr
on
to
 u
n 
m
ov
im
ie
nt
o 
de
 r
et
ro
ce
si
ón
. S
u 
pú
bl
ic
o 
qu
ed
ab
a 
lim
ita
do
 p
or
 
la
s 
fr
on
te
ra
s 
lin
gü
ís
ti
ca
s,
 lo
 c
ua
l o
cu
rr
ía
 a
l m
is
m
o 
ti
em
po
 q
ue
 e
l f
as
ci
sm
o 
su
br
ay
ab
a 
lo
s 
in
te
re
se
s 
na
ci
on
al
es
. P
er
o 
m
ás
 im
-
po
rt
an
te
 q
ue
 r
eg
is
tr
ar
 e
st
e 
re
tr
oc
es
o,
 a
te
nu
ad
o 
po
r 
lo
 d
em
ás
 c
on
 lo
s 
do
bl
aj
es
, s
er
á 
qu
e 
no
s 
pe
rc
at
em
os
 d
e 
su
 c
on
ex
i6
n 
co
n 
el
 f
as
ci
sm
o.
 A
m
bo
s 
fe
n6
m
en
os
 s
on
 s
im
ul
tá
ne
os
 y
 s
e 
ap
oy
an
 e
n 
la
 c
ri
si
s 
ec
on
óm
ic
a.
 L
as
 m
is
m
as
 p
er
tu
rb
ac
io
ne
s 
qu
e,
 e
n 
un
a 
vi
si
6n
 d
e 
co
nj
un
to
, l
le
va
ro
n 
a 
in
te
nt
ar
 m
an
te
ne
r 
co
n 
pú
bl
ic
a 
vi
ol
en
ci
a 
la
s 
co
nd
ic
io
ne
s 
ex
is
te
nt
es
 d
e 
la
 p
ro
pi
ed
ad
, h
an
 
lle
va
do
 t
am
bi
én
 a
 u
n 
ca
pi
ta
l 
ci
ne
m
at
og
rá
fi
co
, 
am
en
az
ad
o 
po
r 
la
 c
ri
si
s,
 a
 a
ce
le
ra
r 
lo
s 
pr
ep
ar
at
ivos
 d
el
 c
in
e 
so
no
ro
. 
L
a 
in
-
tr
od
uc
ci
ón
 d
e 
pe
líc
ul
as
 h
ab
la
da
s 
ca
us
ó 
en
 s
eg
ui
da
 u
n 
al
iv
io
 t
em
po
ra
l. 
Y
 n
o 
só
lo
 p
or
qu
e 
in
du
cí
a 
de
 n
ue
vo
 a
 l
as
 m
as
as
 a
 i
r 
al
 c
in
e,
 s
in
o 
ad
em
ás
 p
or
qu
e 
co
ns
eg
uí
a 
la
 s
ol
id
ar
id
ad
 d
e 
ca
pi
ta
le
s 
nu
ev
os
 p
ro
ce
de
nt
es
 d
e 
la
 in
du
st
ri
a 
el
éc
tr
ic
a.
 
C
on
si
de
ra
do
 d
es
de
 f
ue
ra
, e
l c
in
e 
so
no
ro
 h
a 
fa
vo
re
ci
do
 in
te
re
se
s 
na
ci
on
al
es
; p
er
o 
co
ns
id
er
ad
o 
de
sd
e 
de
nt
ro
, h
a 
in
te
rn
ac
io
na
-
liz
ad
o 
m
ás
 q
ue
 a
nt
es
 la
 p
ro
du
cc
ió
n 
ci
ne
m
at
og
rá
fi
ca
. 
10
 E
st
a 
po
la
ri
da
d 
no
 c
ob
ra
rá
 j
am
ás
 s
u 
de
re
ch
o 
en
 e
l 
id
ea
li
sm
o,
 c
uy
o 
co
nc
ep
to
 d
e 
be
ll
ez
a 
in
cl
uy
e 
a 
és
ta
 p
or
 p
ri
nc
ip
io
 c
om
o 
in
di
vi
sa
 (
y 
po
r 
co
ns
ig
ui
en
te
 l
a 
ex
cl
uy
e 
en
 t
an
to
 q
ue
 d
iv
id
id
a)
. C
on
 t
od
o 
se
 a
nu
nc
ia
 e
n 
H
eg
el
 t
an
 c
la
ra
m
en
te
 c
om
o 
re
su
lta
 
im
ag
in
ab
le
 e
n 
la
s 
ba
rr
er
as
 d
el
 id
ea
lis
m
o.
 E
n 
la
s 
L
ec
ci
on
es
 d
e 
F
il
os
of
ía
 d
e 
la
 H
is
to
ri
a 
se
 d
ic
e 
as
í: 
«I
m
ág
en
es
 te
ní
am
os
 d
es
-
de
 h
ac
e 
la
rg
o 
ti
em
po
: 
la
 p
ie
da
d 
ne
ce
si
tó
 d
e 
el
la
s 
m
uy
 t
em
pr
an
o 
pa
ra
 s
us
 d
ev
oc
io
ne
s,
 p
er
o 
no
 p
re
ci
sa
ba
 d
e 
im
ág
en
es
 b
e-
ll
as
, q
ue
 e
n 
es
te
 v
as
o 
er
an
 i
nc
lu
so
 p
er
tu
rb
ad
or
as
. E
n 
un
a 
im
ag
en
 b
el
la
 h
ay
 ta
m
bi
én
 u
n 
el
em
en
to
 e
xt
er
io
r 
pr
es
en
te
, p
er
o 
en
 
ta
nt
o 
qu
e 
es
 b
el
la
 s
u 
es
pí
ri
tu
 h
ab
la
 a
l h
om
br
e;
 y
 e
n 
la
 d
ev
oc
ió
n 
es
 e
se
nc
ia
l l
a 
re
la
ci
ón
 p
ar
a 
co
n 
un
a 
co
sa
, y
a 
qu
e 
se
 tr
at
a 
no
 
m
ás
 q
ue
 d
e 
un
 e
nm
oh
ec
im
ie
nt
o 
de
l 
al
m
a.
.. 
E
l 
ar
te
 b
el
lo
 h
a 
su
rg
id
o 
en
 l
a 
Ig
le
si
a.
.. 
au
nq
ue
...
 e
l 
ar
te
 p
ro
ce
da
 d
el
 p
ri
nc
ip
io
 
de
l 
ar
te
» 
(G
eo
rg
 F
ri
ed
ri
ch
 W
ilh
el
m
 H
eg
el
, W
er
ke
, B
er
lín
 y
 L
ei
pz
ig
, 1
83
2,
 v
ol
. I
X
, p
ág
. 4
14
).
 U
n 
pa
sa
je
 e
n 
la
s 
L
ec
ci
on
es
 
so
br
e 
E
st
ét
ic
a 
in
di
ca
 q
ue
 H
eg
el
 r
as
tr
eó
 a
qu
í 
un
 p
ro
bl
em
a:
 «
E
st
am
os
 p
or
 e
nc
im
a 
de
 r
en
di
r 
un
 c
ul
to
 d
iv
in
o 
a 
la
s 
ob
ra
s 
de
 
ar
te
, d
e 
po
de
r 
ad
or
ar
la
s;
 la
 im
pr
es
ió
n 
qu
e 
no
s 
ha
ce
n 
es
 d
e 
ín
do
le
 m
ás
 c
ir
cu
ns
pe
ct
a,
 y
 lo
 q
ue
 p
ro
vo
ca
n 
en
 n
os
ot
ro
s 
ne
ce
si
ta
 
de
 u
na
 p
ie
dr
a 
de
 to
qu
e 
su
pe
ri
or
» 
(G
eo
rg
 F
ri
ed
ri
ch
 W
ilh
el
m
 H
eg
el
, l
. c
. , 
vo
l. 
X
, p
ág
. 1
4)
. 
E
l 
tr
án
si
to
 d
el
 p
ri
m
er
 m
od
o 
de
 r
ec
ep
ci
ón
 a
rt
ís
ti
ca
 a
l 
se
gu
nd
o 
de
te
rm
in
a 
el
 d
ec
ur
so
 h
is
tó
ri
co
 d
e 
la
 r
ec
ep
ci
ón
 a
rt
ís
ti
ca
 e
n 
ge
ne
ra
l. 
N
o 
ob
st
an
te
 p
od
rí
am
os
 p
on
er
 d
e 
bu
lt
o 
un
a 
ci
er
ta
 o
sc
il
a-
ci
6n
 e
nt
re
 a
m
bo
s 
m
od
os
 r
ec
ep
ti
vo
s 
po
r 
pr
in
ci
pi
o 
pa
ra
 c
a-
da
 o
br
a 
de
 a
rt
e.
 A
sí
, p
or
 e
je
m
pl
o,
 p
ar
a 
la
 V
ir
ge
n 
Si
xt
in
a .
 D
es
de
 la
 in
ve
st
ig
ac
ió
n 
de
 H
ub
er
t G
ri
m
m
e 
sa
be
m
os
 q
ue
 o
ri
gi
na
l-
m
en
te
 f
ue
 p
in
ta
da
 p
ar
a 
fi
ne
s 
de
 e
xp
os
ic
ió
n.
 P
ar
a 
su
s 
tr
ab
aj
os
 l
e 
im
pu
ls
ó 
a 
G
ri
m
m
e 
la
 s
ig
ui
en
te
 p
re
gu
nt
a:
 ¿
po
r 
qu
é 
en
 e
l 
pr
im
er
 p
la
no
 d
el
 c
ua
dr
o 
es
e 
po
rt
an
te
 d
e 
m
ad
er
a 
so
br
e 
el
 q
ue
 s
e 
ap
oy
an
 l
os
 d
os
 a
ng
el
ot
es
? 
¿C
om
o 
pu
do
 u
n 
R
af
ae
l, 
si
gu
ió
 
pr
eg
un
tá
nd
os
e 
G
ri
m
m
e,
 a
do
rn
ar
 e
l 
ci
el
o 
co
n 
un
 p
ar
 d
e 
po
rt
an
te
s?
 D
e 
la
 i
nv
es
ti
ga
ci
ón
 r
es
ul
tó
 q
ue
 l
a 
V
ir
ge
n 
Si
xt
in
a 
ha
bí
a 
si
do
 e
nc
ar
ga
da
 c
on
 m
ot
iv
o 
de
 l
a 
ca
pi
lla
 a
rd
ie
nt
e 
pú
bl
ic
a 
de
l P
ap
a 
Si
xt
o.
 D
ic
ha
 c
er
em
on
ia
 p
on
tif
ic
ia
 te
ni
a 
lu
ga
r 
en
 u
na
 c
a-
pi
lla
 la
te
ra
l d
e 
la
 b
as
íli
ca
 d
e 
S
an
 P
ed
ro
. E
n 
el
 f
on
do
 a
 m
od
o 
de
 n
ic
ho
 d
e 
es
a 
ca
pi
ll
a 
se
 in
st
al
ó,
 a
po
ya
do
 s
ob
re
 e
l f
ér
et
ro
, e
l 
cu
ad
ro
 d
e 
R
af
ae
l. 
L
o 
qu
e 
R
af
ae
l 
re
pr
es
en
ta
 e
n 
él
 e
s 
la
 V
ir
ge
n 
ac
er
cá
nd
os
e 
en
tr
e 
nu
be
s 
al
 f
ér
et
ro
 p
ap
al
 d
es
de
 e
l 
fo
nd
o 
de
l 
ni
ch
o 
de
lim
ita
do
 p
or
 d
os
 p
or
ta
nt
es
 v
er
de
s.
 E
l 
so
br
es
al
ie
nt
e 
va
lo
r 
ex
hi
bi
tiv
o 
de
l 
cu
ad
ro
 d
e 
R
af
ae
l 
en
co
nt
ró
 s
u 
ut
ili
za
ci
6n
 
en
 l
os
 f
un
er
al
es
 d
el
 P
ap
a 
Si
xt
o.
 P
oc
o 
tie
m
po
 d
es
pu
és
 v
in
o 
a 
pa
ra
r 
el
 c
ua
dr
o 
al
 a
lt
ar
 m
ay
or
 d
e 
un
 m
on
as
te
ri
o 
de
 P
ia
ce
nz
a.
 
L
a 
ra
zó
n 
de
 e
st
e 
ex
ili
o 
es
tá
 e
n 
el
 r
it
ua
l r
om
an
o 
qu
e 
pr
oh
ib
e 
of
re
ce
r 
al
 c
ul
to
 e
n 
un
 a
lt
ar
 m
ay
or
 im
ág
en
es
 q
ue
 h
ay
an
 s
id
o 
ex
-
pu
es
ta
s 
en
 c
el
eb
ra
ci
on
es
 f
un
er
ar
ia
s.
 H
as
ta
 c
ie
rt
o 
pu
nt
o 
di
ch
a 
pr
es
cr
ip
ci
ón
 d
ep
re
ci
ab
a 
la
 o
br
a 
de
 R
af
ae
l. 
P
ar
a 
co
ns
eg
ui
r 
si
n 
 
7 
m
im
os
 q
ue
 e
s 
m
ás
 im
po
rt
an
te
 q
ue
 d
ic
ha
s 
he
ch
ur
as
 e
st
én
 p
re
se
nt
es
 y
 m
en
os
 q
ue
 s
ea
n 
vi
st
as
. E
l a
lc
e 
qu
e 
el
 h
om
br
e 
de
 l
a 
E
da
d 
de
 P
ie
dr
a 
di
bu
ja
 e
n 
la
s 
pa
re
de
s 
de
 s
u 
cu
ev
a 
es
 u
n 
in
st
ru
m
en
to
 m
ág
ic
o.
 C
la
ro
 q
ue
 
lo
 e
xh
ib
e 
an
te
 s
us
 c
on
gé
ne
re
s;
 p
er
o 
es
tá
 s
ob
re
 t
od
o 
de
st
in
ad
o 
a 
lo
s 
es
pí
ri
tu
s.
 H
oy
 n
os
 p
ar
ec
e 
qu
e 
el
 
va
lo
r 
cu
lt
ua
l e
m
pu
ja
 a
 la
 o
br
a 
de
 a
rt
e 
a 
m
an
te
ne
rs
e 
oc
ul
ta
: c
ie
rt
as
 e
st
at
ua
s 
de
 d
io
se
s 
só
lo
 s
on
 a
cc
es
ib
le
s 
a 
lo
s 
sa
ce
rd
ot
es
 e
n 
la
 «
ce
ll
a»
. C
ie
rt
as
 i
m
ág
en
es
 d
e 
V
ír
ge
ne
s 
pe
rm
an
ec
en
 c
as
i t
od
o 
el
 a
ño
 e
nc
ub
ie
rt
as
, y
 
de
te
rm
in
ad
as
 e
sc
ul
tu
ra
s 
de
 c
at
ed
ra
le
s 
m
ed
ie
va
le
s 
no
 s
on
 v
is
ib
le
s 
pa
ra
 e
l 
es
pe
ct
ad
or
 q
ue
 p
is
a 
el
 s
an
to
 
su
el
o.
 A
 m
ed
id
a 
qu
e 
la
s 
ej
er
ci
ta
ci
on
es
 a
rt
ís
ti
ca
s 
se
 e
m
an
ci
pa
n 
de
l r
eg
az
o 
ri
tu
al
, a
um
en
ta
n 
la
s 
oc
as
io
ne
s 
de
 e
xh
ib
ic
ió
n 
de
 s
us
 p
ro
du
ct
os
. 
L
a 
ca
pa
ci
da
d 
ex
hi
bi
tiv
a 
de
 u
n 
re
tr
at
o 
de
 m
ed
io
 c
ue
rp
o,
 q
ue
 p
ue
de
 e
n-
vi
ar
se
 d
e 
aq
uí
 p
ar
a 
al
lá
, e
s 
m
ay
or
 q
ue
 la
 d
e 
la
 e
st
at
ua
 d
e 
un
 d
io
s,
 c
uy
o 
pu
es
to
 f
ijo
 e
s 
el
 in
te
ri
or
 d
el
 te
m
-
pl
o.
 Y
 s
i 
qu
iz
ás
 l
a 
ca
pa
ci
da
d 
ex
hi
bi
tiv
a 
de
 u
na
 m
is
a 
no
 e
s 
de
 p
or
 s
í 
m
en
or
 q
ue
 l
a 
de
 u
na
 s
in
fo
ní
a,
 l
a 
si
nf
on
ía
 h
a 
su
rg
id
o 
en
 u
n 
tie
m
po
 e
n 
el
 q
ue
 s
u 
ex
hi
bi
ci
ón
 p
ro
m
et
ía
 s
er
 m
ay
or
 q
ue
 la
 d
e 
un
a 
m
is
a.
 
C
on
 l
os
 d
iv
er
so
s 
m
ét
od
os
 d
e 
su
 r
ep
ro
du
cc
ió
n 
té
cn
ic
a 
ha
n 
cr
ec
id
o 
en
 g
ra
do
 ta
n 
fu
er
te
 la
s 
po
si
bi
-
li
da
de
s 
de
 e
xh
ib
ic
ió
n 
de
 l
a 
ob
ra
 d
e 
ar
te
, 
qu
e 
el
 cor
ri
m
ie
nt
o 
cu
an
tit
at
iv
o 
en
tr
e 
su
s 
do
s 
po
lo
s 
se
 t
or
na
, 
co
m
o 
en
 lo
s 
tie
m
po
s 
pr
im
iti
vo
s,
 e
n 
un
a 
m
od
if
ic
ac
ió
n 
cu
al
ita
tiv
a 
de
 s
u 
na
tu
ra
le
za
. A
 s
ab
er
, e
n 
lo
s 
tie
m
-
po
s 
pr
im
iti
vo
s,
 y
 a
 c
au
sa
 d
e 
la
 p
re
po
nd
er
an
ci
a 
ab
so
lu
ta
 d
e 
su
 v
al
or
 c
ul
tu
al
, f
ue
 e
n 
pr
im
er
a 
lí
ne
a 
un
 in
s-
tr
um
en
to
 d
e 
m
ag
ia
 q
ue
 s
ól
o 
m
ás
 t
ar
de
 s
e 
re
co
no
ci
ó 
en
 c
ie
rt
o 
m
od
o 
co
m
o 
ob
ra
 a
rt
ís
tic
a;
 y
 h
oy
 l
a 
pr
e-
po
nd
er
an
ci
a 
ab
so
lu
ta
 d
e 
su
 v
al
or
 e
xh
ib
iti
vo
 h
ac
e 
de
 e
lla
 u
na
 h
ec
hu
ra
 c
on
 f
un
ci
on
es
 p
or
 e
nt
er
o 
nu
ev
as
 
en
tr
e 
la
s 
cu
al
es
 l
a 
ar
tí
st
ic
a 
—
la
 q
ue
 n
os
 e
s 
co
ns
ci
en
te
—
 s
e 
de
st
ac
a 
co
m
o 
la
 q
ue
 m
ás
 t
ar
de
 t
al
 v
ez
 s
e 
re
co
no
zc
a 
en
 c
ua
nt
o 
ac
ce
so
ri
a1
1 .
 P
or
 lo
 m
en
os
 e
s 
se
gu
ro
 q
ue
 a
ct
ua
lm
en
te
 la
 f
ot
og
ra
fí
a 
y 
ad
em
ás
 e
l c
in
e 
pr
op
or
ci
on
an
 la
s 
ap
lic
ac
io
ne
s 
m
ás
 ú
til
es
 d
e 
es
e 
co
no
ci
m
ie
nt
o.
 
 
6 
 E
n 
la
 f
ot
og
ra
fí
a,
 e
l 
va
lo
r 
ex
hi
bi
tiv
o 
co
m
ie
nz
a 
a 
re
pr
im
ir
 e
n 
to
da
 l
a 
lí
ne
a 
al
 v
al
or
 c
ul
tu
al
. 
P
er
o 
és
te
 n
o 
ce
de
 s
in
 r
es
is
te
nc
ia
. 
O
cu
pa
 u
na
 ú
lti
m
a 
tr
in
ch
er
a 
qu
e 
es
 e
l 
ro
st
ro
 h
um
an
o.
 E
n 
m
od
o 
al
gu
no
 e
s 
ca
su
al
 q
ue
 e
n 
lo
s 
al
bo
re
s 
de
 l
a 
fo
to
gr
af
ía
 e
l 
re
tr
at
o 
oc
up
e 
un
 p
ue
st
o 
ce
nt
ra
l. 
E
l 
va
lo
r 
cu
ltu
al
 d
e 
la
 i
m
a-
ge
n 
tie
ne
 s
u 
úl
tim
o 
re
fu
gi
o 
en
 e
l c
ul
to
 a
l r
ec
ue
rd
o 
de
 lo
s 
se
re
s 
qu
er
id
os
, l
ej
an
os
 o
 d
es
ap
ar
ec
id
os
. E
n 
la
s 
pr
im
er
as
 f
ot
og
ra
fí
as
 v
ib
ra
 p
or
 v
ez
 p
os
tr
er
a 
el
 a
ur
a 
en
 l
a 
ex
pr
es
ió
n 
fu
ga
z 
de
 u
na
 c
ar
a 
hu
m
an
a.
 Y
 e
st
o 
es
 
lo
 q
ue
 c
on
st
it
uy
e 
su
 b
el
le
za
 m
el
an
có
lic
a 
e 
in
co
m
pa
ra
bl
e.
 P
er
o 
cu
an
do
 e
l h
om
br
e 
se
 r
et
ir
a 
de
 la
 f
ot
og
ra
-
fí
a,
 s
e 
op
on
e 
en
to
nc
es
, 
su
pe
rá
nd
ol
o,
 e
l 
va
lo
r 
ex
hi
bi
tiv
o 
al
 c
ul
tu
al
. 
A
tg
et
 e
s 
su
m
am
en
te
 i
m
po
rt
an
te
 p
or
 
ha
be
r 
lo
ca
liz
ad
o 
es
te
 p
ro
ce
so
 a
l 
re
te
ne
r 
ha
ci
a 
19
00
 la
s 
ca
lle
s 
de
 P
ar
ís
 e
n 
as
pe
ct
os
 v
ac
ío
s 
de
 g
en
te
. C
on
 
m
uc
ha
 r
az
ón
 s
e 
ha
 d
ic
ho
 d
e 
él
 q
ue
 l
as
 f
ot
og
ra
fi
ó 
co
m
o 
si
 f
ue
se
n 
el
 l
ug
ar
 d
el
 c
ri
m
en
. 
Po
rq
ue
 t
am
bi
én
 
és
te
 e
st
á 
va
cí
o 
y 
se
 l
e 
fo
to
gr
af
ía
 a
 c
au
sa
 d
e 
lo
s 
in
di
ci
os
. C
on
 A
tg
et
 c
om
ie
nz
an
 l
as
 p
la
ca
s 
fo
to
gr
áf
ic
as
 a
 
co
nv
er
tir
se
 e
n 
pr
ue
ba
s 
en
 e
l p
ro
ce
so
 h
is
tó
ri
co
. Y
 a
sí
 e
s 
co
m
o 
se
 f
or
m
a 
su
 s
ec
re
ta
 s
ig
ni
fi
ca
ci
ón
 h
is
tó
ri
ca
. 
E
xi
ge
n 
un
a 
re
ce
pc
ió
n 
en
 u
n 
se
nt
id
o 
de
te
rm
in
ad
o.
 L
a 
co
nt
em
pl
ac
ió
n 
de
 v
ue
lo
s 
pr
op
io
s 
no
 r
es
ul
ta
 m
uy
 
ad
ec
ua
da
. P
ue
st
o 
qu
e 
in
qu
ie
ta
n 
ha
st
a 
ta
l 
pu
nt
o 
a 
qu
ie
n 
la
s 
m
ir
a,
 q
ue
 p
ar
a 
ir
 h
ac
ia
 e
lla
s 
si
en
te
 te
ne
r 
qu
e 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
em
ba
rg
o 
un
 p
re
ci
o 
ad
ec
ua
do
, s
e 
de
ci
di
ó 
la
 C
ur
ia
 a
 t
ol
er
ar
 t
ác
it
am
en
te
 e
l 
cu
ad
ro
 e
n 
un
 a
lt
ar
 m
ay
or
. P
er
o 
pa
ra
 e
vi
ta
r 
el
 e
s-
cá
nd
al
o 
lo
 e
nv
ió
 a
 la
 c
om
un
id
ad
 d
e 
un
a 
ci
ud
ad
 d
e 
pr
ov
in
ci
a 
ap
ar
ta
da
. 
11
 B
re
ch
t 
di
sp
on
e 
re
fl
ex
io
ne
s 
an
ál
og
as
 a
 o
tr
o 
ni
ve
l: 
«C
ua
nd
o 
un
a 
ob
ra
 a
rt
ís
ti
ca
 s
e 
tr
an
sf
or
m
a 
en
 m
er
ca
nc
ía
, 
el
 c
on
ce
pt
o 
de
 
ob
ra
 d
e 
ar
te
 n
o 
re
su
lt
a 
ya
 s
os
te
ni
bl
e 
en
 c
ua
nt
o 
a 
la
 c
os
a 
qu
e 
su
rg
e.
 T
en
em
os
 e
nt
on
ce
s 
cu
id
ad
os
a 
y 
pr
ud
en
te
m
en
te
 p
er
o 
si
n 
ni
ng
ún
 m
ie
do
, q
ue
 d
ej
ar
 d
e 
la
do
 d
ic
ho
 c
on
ce
pt
o,
 s
i e
s 
qu
e 
no
 q
ue
re
m
os
 l
iq
ui
da
r 
es
a 
co
sa
. H
ay
 q
ue
 a
tr
av
es
ar
 e
sa
 f
as
e 
y 
si
n 
re
ti
ce
nc
ia
s.
 N
o 
se
 t
ra
ta
 d
e 
un
a 
de
sv
ia
ci
ón
 g
ra
tu
it
a 
de
l c
am
in
o 
re
ct
o,
 s
in
o 
qu
e 
lo
 q
ue
 e
n 
es
te
 c
as
o 
oc
ur
re
 c
on
 la
 c
os
a 
la
 m
o-
di
fi
ca
 f
un
da
m
en
ta
lm
en
te
 y
 b
or
ra
 s
u 
pa
sa
do
 h
as
ta
 ta
l p
un
to
 q
ue
, s
i s
e 
ac
ep
ta
se
 d
e 
nu
ev
o 
el
 a
nt
ig
uo
 c
on
ce
pt
o 
(y
 s
e 
le
 a
ce
pt
a-
rá
, ¿
po
r 
qu
é 
no
?)
, y
a 
no
 p
ro
vo
ca
rí
a 
ni
ng
ún
 r
ec
ue
rd
o 
de
 a
qu
el
la
 c
os
a 
qu
e 
an
ta
ño
 d
es
ig
na
ra
s 
(B
er
to
lt 
B
re
ch
t, 
D
er
 D
re
ig
ro
s-
ch
en
pr
oz
es
s )
. 
 
8 
bu
sc
ar
 u
n 
de
te
rm
in
ad
o 
ca
m
in
o.
 S
im
ul
tá
ne
am
en
te
 lo
s 
pe
ri
ód
ic
os
 il
us
tr
ad
os
 e
m
pi
ez
an
 a
 p
re
se
nt
ar
le
 s
eñ
a-
le
s 
in
di
ca
do
ra
s.
 A
ce
rt
ad
as
 o
 e
rr
ón
ea
s,
 d
a 
lo
 m
is
m
o.
 P
or
 p
ri
m
er
a 
ve
z 
so
n 
en
 e
so
s 
pe
ri
ód
ic
os
 o
bl
ig
ad
os
 
lo
s 
pi
es
 d
e 
la
s 
fo
to
gr
af
ía
s.
 Y
 c
la
ro
 e
st
á 
qu
e 
és
to
s 
tie
ne
n 
un
 c
ar
ác
te
r 
m
uy
 d
is
tin
to
 a
l d
el
 tí
tu
lo
 d
e 
un
 c
ua
-
dr
o.
 E
l 
qu
e 
m
ir
a 
un
a 
re
vi
st
a 
ilu
st
ra
da
 r
ec
ib
e 
de
 l
os
 p
ie
s 
de
 s
us
 i
m
ág
en
es
 u
na
s 
di
re
ct
iv
as
 q
ue
 e
n 
el
 c
in
e 
se
 h
ar
án
 m
ás
 p
re
ci
sa
s 
e 
im
pe
ri
os
as
, y
a 
qu
e 
la
 c
om
pr
en
si
ón
 d
e 
ca
da
 im
ag
en
 a
pa
re
ce
 p
re
sc
ri
ta
 p
or
 la
 s
er
ie
 
de
 to
da
s 
la
s 
im
ág
en
es
 p
re
ce
de
nt
es
. 
 
7 
 A
be
rr
an
te
 y
 e
nm
ar
añ
ad
a 
se
 n
os
 a
nt
oj
a 
ho
y 
la
 d
is
pu
ta
 s
in
 c
ua
rt
el
 q
ue
 a
l c
or
re
r 
el
 s
ig
lo
 d
ie
ci
nu
ev
e 
m
an
tu
vi
er
on
 l
a 
fo
to
gr
af
ía
 y
 l
a 
pi
nt
ur
a 
en
 c
ua
nt
o 
al
 v
al
or
 a
rt
ís
tic
o 
de
 s
us
 p
ro
du
ct
os
. P
er
o 
no
 p
on
dr
em
os
 
en
 c
ue
st
ió
n 
su
 i
m
po
rt
an
ci
a,
 s
in
o 
qu
e 
m
ás
 b
ie
n 
po
dr
ía
m
os
 s
ub
ra
ya
rl
a.
 D
e 
he
ch
o 
es
a 
di
sp
ut
a 
er
a 
ex
pr
e-
si
ón
 d
e 
un
 tr
as
to
rn
o 
en
 la
 h
is
to
ri
a 
un
iv
er
sa
l d
el
 q
ue
 n
in
gu
no
 d
e 
lo
s 
do
s 
co
nt
en
di
en
te
s 
er
a 
co
ns
ci
en
te
. L
a 
ép
oc
a 
de
 s
u 
re
pr
od
uc
tib
ili
da
d 
té
cn
ic
a 
de
sl
ig
ó 
al
 a
rt
e 
de
 s
u 
fu
nd
am
en
to
 c
ul
tu
al
: 
y 
el
 h
al
o 
de
 s
u 
au
to
no
-
m
ía
 s
e 
ex
ti
ng
ui
ó 
pa
ra
 s
ie
m
pr
e.
 S
e 
pr
od
uj
o 
en
to
nc
es
 u
na
 m
od
if
ic
ac
ió
n 
en
 l
a 
fu
nc
ió
n 
ar
tí
st
ic
a 
qu
e 
ca
yó
 
fu
er
a 
de
l c
am
po
 d
e 
vi
si
ón
 d
el
 s
ig
lo
. E
 in
cl
us
o 
se
 le
 h
a 
es
ca
pa
do
 d
ur
an
te
 ti
em
po
 a
l s
ig
lo
 v
ei
nt
e,
 q
ue
 e
s 
el
 
qu
e 
ha
 v
iv
id
o 
el
 d
es
ar
ro
llo
 d
el
 c
in
e.
 
E
n 
va
no
 s
e 
ap
lic
ó 
po
r 
de
 p
ro
nt
o 
m
uc
ha
 a
gu
de
za
 p
ar
a 
de
ci
di
r 
si
 la
 f
ot
og
ra
fí
a 
es
 u
n 
ar
te
 (
si
n 
pl
an
-
te
ar
se
 l
a 
cu
es
ti
ón
 p
re
vi
a 
so
br
esi
 l
a 
in
ve
nc
ió
n 
de
 l
a 
pr
im
er
a 
no
 m
od
if
ic
ab
a 
po
r 
en
te
ro
 e
l 
ca
rá
ct
er
 d
el
 
se
gu
nd
o)
. E
n 
se
gu
id
a 
se
 e
nc
ar
ga
ro
n 
lo
s 
te
ór
ic
os
 d
el
 c
in
e 
de
 h
ac
er
 e
l c
or
re
sp
on
di
en
te
 y
 p
re
ci
pi
ta
do
 p
la
n-
te
am
ie
nt
o.
 P
er
o 
la
s 
di
fi
cu
lta
de
s 
qu
e 
la
 f
ot
og
ra
fí
a 
de
pa
ró
 a
 l
a 
es
té
tic
a 
tr
ad
ic
io
na
l 
fu
er
on
 j
ue
go
 d
e 
ni
ño
s 
co
m
pa
ra
da
s 
co
n 
la
s 
qu
e 
ag
ua
rd
ab
an
 a
 e
st
a 
úl
tim
a 
en
 e
l c
in
e.
 D
e 
ah
í e
sa
 c
ie
ga
 v
eh
em
en
ci
a 
qu
e 
ca
ra
ct
er
i-
za
 l
os
 c
om
ie
nz
os
 d
e 
la
 t
eo
rí
a 
ci
ne
m
at
og
rá
fi
ca
. A
be
l 
G
an
ce
, p
or
 e
je
m
pl
o,
 c
om
pa
ra
 e
l 
ci
ne
 c
on
 l
os
 j
er
o-
gl
íf
ic
os
: 
«H
en
os
 a
qu
í, 
en
 c
on
se
cu
en
ci
a 
de
 u
n 
pr
od
ig
io
so
 r
et
ro
ce
so
, o
tr
a 
ve
z 
en
 e
l n
iv
el
 d
e 
ex
pr
es
ió
n 
de
 
lo
s 
eg
ip
ci
os
...
 E
1 
le
ng
ua
je
 d
e 
la
s 
im
ág
en
es
 n
o 
es
tá
 to
da
ví
a 
a 
pu
nt
o,
 p
or
qu
e 
no
so
tr
os
 n
o 
es
ta
m
os
 a
ún
 h
ec
ho
s 
pa
ra
 e
lla
s.
 N
o 
ha
y 
po
r 
ah
or
a 
su
fi
ci
en
te
 r
es
pe
to
, 
su
fi
ci
en
te
 c
ul
to
 p
or
 l
o 
qu
e 
ex
pr
es
an
»1
2 .
 T
am
bi
én
 S
év
er
in
–M
ar
s 
es
cr
ib
e:
 «
¿Q
ué
 o
tr
o 
ar
te
 t
uv
o 
un
 s
ue
ño
 
m
ás
 a
lti
vo
...
 a
 l
a 
ve
z 
m
ás
 p
oé
ti
co
 y
 m
ás
 r
ea
l?
 C
on
si
de
ra
do
 d
es
de
 e
st
e 
pu
nt
o 
de
 v
is
ta
 r
ep
re
se
nt
ar
ía
 e
l 
ci
ne
 u
n 
m
ed
io
 in
co
m
pa
ra
bl
e 
de
 e
xp
re
si
ón
, y
 e
n 
su
 a
tm
ós
fe
ra
 d
eb
ie
ra
n 
m
ov
er
se
 ú
ni
ca
m
en
te
 p
er
so
na
s 
de
l 
m
ás
 n
ob
le
 p
en
sa
m
ie
nt
o 
y 
en
 l
os
 m
om
en
to
s 
m
ás
 p
er
fe
ct
os
 y
 m
is
te
ri
os
os
 d
e 
su
 c
ar
re
ra
»1
3 .
 P
or
 s
u 
pa
rt
e,
 
A
le
xa
nd
re
 A
rn
ou
x 
co
nc
lu
ye
 u
na
 f
an
ta
sí
a 
so
br
e 
el
 c
in
e 
m
ud
o 
co
n 
ta
m
añ
a 
pr
eg
un
ta
: «
T
od
os
 lo
s 
té
rm
in
os
 
au
da
ce
s 
qu
e 
ac
ab
am
os
 d
e 
em
pl
ea
r,
 ¿
no
 d
ef
in
en
 a
l 
fi
n 
y 
al
 c
ab
o 
la
 o
ra
ci
ón
?»
14
. R
es
ul
ta
 m
uy
 i
ns
tr
uc
ti
vo
 
ve
r 
có
m
o,
 o
bl
ig
ad
os
 p
or
 s
u 
em
pe
ño
 e
n 
en
sa
m
bl
ar
 e
l 
ci
ne
 e
n 
el
 a
rt
e,
 e
so
s 
te
ór
ic
os
 p
on
en
 e
n 
su
 in
te
rp
re
-
ta
ci
ón
, y
 p
or
 c
ie
rt
o 
si
n 
re
pa
ro
 d
e 
ni
ng
ún
 ti
po
, e
le
m
en
to
s 
cu
ltu
al
es
. Y
 s
in
 e
m
ba
rg
o,
 c
ua
nd
o 
se
 p
ub
lic
ar
on
 
es
ta
s 
es
pe
cu
la
ci
on
es
 y
a 
ex
is
ti
an
 o
br
as
 c
om
o 
L
a 
op
in
ió
n 
pú
bl
ic
a 
y 
L
a 
qu
im
er
a 
de
l o
ro
. L
o 
cu
al
 n
o 
im
pi
-
de
 a
 A
be
l 
G
an
ce
 a
du
ci
r 
la
 c
om
pa
ra
ci
ón
 c
on
 l
os
 j
er
og
lí
fi
co
s 
y 
a 
S
év
er
in
-M
ar
s 
ha
bl
ar
 d
el
 c
in
e 
co
m
o 
po
-
dr
ía
 h
ab
la
rs
e 
de
 l
as
 p
in
tu
ra
s 
de
 F
ra
 A
ng
él
ic
o.
 E
s 
si
gn
if
ic
at
iv
o 
qu
e 
au
to
re
s 
es
pe
ci
al
m
en
te
 r
ea
cc
io
na
ri
os
 
bu
sq
ue
n 
ho
y 
la
 i
m
po
rt
an
ci
a 
de
l 
ci
ne
 e
n 
la
 m
is
m
a 
di
re
cc
ió
n,
 s
i 
no
 e
n 
lo
 s
ac
ra
l, 
si
 d
es
de
 l
ue
go
 e
n 
lo
 s
o-
br
en
at
ur
al
. C
on
 m
ot
iv
o 
de
 la
 r
ea
liz
ac
ió
n 
de
 R
ei
nh
ar
dt
 d
el
 S
ue
ño
 d
e 
un
a 
no
ch
e 
de
 v
er
an
o 
af
ir
m
a 
W
er
fe
l 
qu
e 
no
 c
ab
e 
du
da
 d
e 
qu
e 
la
 c
op
ia
 e
st
ér
il 
de
l 
m
un
do
 e
xt
er
io
r 
co
n 
su
s 
ca
lle
s,
 s
us
 i
nt
er
io
re
s,
 s
us
 e
st
ac
io
-
ne
s,
 s
us
 r
es
ta
ur
an
te
s,
 s
us
 a
ut
os
 y
 s
us
 p
la
ya
s 
es
 l
o 
qu
e 
ha
st
a 
ah
or
a 
ha
 o
bs
tr
ui
do
 e
l 
ca
m
in
o 
pa
ra
 q
ue
 e
l 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12
 A
be
l G
an
ce
, 1
. c
., 
pá
gs
. 1
00
-1
01
 
13
 S
év
er
in
-M
ar
s,
 c
it
. p
or
 A
be
l G
an
ce
, 1
. c
., 
pá
g.
 1
00
. 
14
 A
le
xa
nd
re
 A
rn
ou
x,
 C
in
ém
a,
 P
ar
ís
, 1
92
9,
 p
ág
. 2
8.
 
 
9 
ci
ne
 a
sc
ie
nd
a 
al
 r
ei
no
 d
el
 a
rt
e.
 «
E
l 
ci
ne
 n
o 
ha
 c
ap
ta
do
 t
od
av
ía
 s
u 
ve
rd
ad
er
o 
se
nt
id
o,
 s
us
 p
os
ib
ili
da
de
s 
re
al
es
...
 E
st
as
 c
on
si
st
en
 e
n 
su
 c
ap
ac
id
ad
 s
in
gu
la
rí
si
m
a 
pa
ra
 e
xp
re
sa
r,
 c
on
 m
ed
io
s 
na
tu
ra
le
s 
y 
co
n 
un
a 
fu
er
za
 d
e 
co
nv
ic
ci
ón
 in
co
m
pa
ra
bl
e,
 lo
 q
ui
m
ér
ic
o,
 lo
 m
ar
av
ill
os
o,
 lo
 s
ob
re
na
tu
ra
l»
15
. 
 
8 
 E
n 
de
fi
ni
tiv
a,
 e
l 
ac
to
r 
de
 t
ea
tr
o 
pr
es
en
ta
 é
l 
m
is
m
o 
en
 p
er
so
na
 a
l 
pú
bl
ic
o 
su
 e
je
cu
ci
ón
 a
rt
ís
ti
ca
; 
po
r 
el
 c
on
tr
ar
io
, l
a 
de
l 
ac
to
r 
de
 c
in
e 
es
 p
re
se
nt
ad
a 
po
r 
m
ed
io
 d
e 
to
do
 u
n 
m
ec
an
is
m
o.
 E
st
o 
úl
ti
m
o 
ti
en
e 
do
s 
co
ns
ec
ue
nc
ia
s.
 E
1 
m
ec
an
is
m
o 
qu
e 
po
ne
 a
nt
e 
el
 p
úb
li
co
 l
a 
ej
ec
uc
ió
n 
de
l 
ac
to
r 
ci
ne
m
at
og
rá
fi
co
 n
o 
es
tá
 a
te
ni
do
 a
 r
es
pe
ta
rl
a 
en
 s
u 
to
ta
lid
ad
. 
B
aj
o 
la
 g
uí
a 
de
l 
cá
m
ar
a 
va
 t
om
an
do
 p
os
ic
io
ne
s 
a 
su
 r
es
pe
ct
o.
 
E
st
a 
se
ri
e 
de
 p
os
ic
io
ne
s,
 q
ue
 e
l m
on
ta
do
r 
co
m
po
ne
 c
on
 e
l m
at
er
ia
l q
ue
 s
e 
le
 e
nt
re
ga
, c
on
st
itu
ye
 la
 p
el
í-
cu
la
 m
on
ta
da
 p
or
 c
om
pl
et
o.
 L
a 
cu
al
 a
ba
rc
a 
un
 c
ie
rt
o 
nú
m
er
o 
de
 m
om
en
to
s 
di
ná
m
ic
os
 q
ue
 e
n 
cu
an
to
 
ta
le
s 
tie
ne
n 
qu
e 
se
rl
e 
co
no
ci
do
s 
a 
la
 c
ám
ar
a 
(p
ar
a 
no
 h
ab
la
r 
de
 e
nf
oq
ue
s 
es
pe
ci
al
es
 o
 d
e 
gr
an
de
s 
pl
a-
no
s)
. 
L
a 
ac
tu
ac
ió
n 
de
l 
ac
to
r 
es
tá
 s
om
et
id
a 
po
r 
ta
nt
o 
a 
un
a 
se
ri
e 
de
 t
es
ts
 ó
pt
ic
os
. 
Y
 é
st
a 
es
 l
a 
pr
im
er
a 
co
ns
ec
ue
nc
ia
 d
e 
qu
e 
su
 tr
ab
aj
o 
se
 e
xh
ib
a 
po
r 
m
ed
io
 d
e 
un
 m
ec
an
is
m
o.
 L
a 
se
gu
nd
a 
co
ns
ec
ue
nc
ia
 e
st
ri
ba
 
en
 q
ue
 e
st
e 
ac
to
r,
 p
ue
st
o 
qu
e 
no
 e
s 
él
 m
is
m
o 
qu
ie
n 
pr
es
en
ta
 a
 lo
s 
es
pe
ct
ad
or
es
 s
u 
ej
ec
uc
ió
n,
 s
e 
ve
 m
er
-
m
ad
o 
en
 l
a 
po
si
bi
lid
ad
, 
re
se
rv
ad
a 
al
 a
ct
or
 d
e 
te
at
ro
, 
de
 a
co
m
od
ar
 s
u 
ac
tu
ac
ió
n 
al
 p
úb
lic
o 
du
ra
nt
e 
la
 
fu
nc
ió
n.
 E
1 
es
pe
ct
ad
or
 s
e 
en
cu
en
tr
a 
pu
es
 e
n 
la
 a
ct
itu
d 
de
l 
ex
pe
rt
o 
qu
e 
em
ite
 u
n 
di
ct
am
en
 s
in
 q
ue
 p
ar
a 
el
lo
 l
e 
es
to
rb
e 
ni
ng
ún
 t
ip
o 
de
 c
on
ta
ct
o 
pe
rs
on
al
 c
on
 e
l 
ar
tis
ta
. S
e 
co
m
pe
ne
tr
a 
co
n 
el
 a
ct
or
 s
ól
o 
en
 t
an
to
 
qu
e 
se
 c
om
pe
ne
tr
a 
co
n 
el
 a
pa
ra
to
. A
do
pt
a 
su
 a
ct
itu
d:
 h
ac
e 
te
st
16
. y
 n
o 
es
 é
st
a 
un
a 
ac
tit
ud
 a
 l
a 
qu
e 
pu
e-
da
n 
so
m
et
er
se
 v
al
or
es
 c
ul
tu
al
es
. 
 
9 
 A
l c
in
e 
le
 im
po
rt
a 
m
en
os
 q
ue
 e
l a
ct
or
 r
ep
re
se
nt
e 
an
te
 e
l p
úb
lic
o 
un
 p
er
so
na
je
; l
o 
qu
e 
le
 im
po
rt
a 
es
 q
ue
 s
e 
re
pr
es
en
te
 a
 s
í 
m
is
m
o 
an
te
 e
l 
m
ec
an
is
m
o.
 P
ir
an
de
llo
 h
a 
si
do
 u
no
 d
e 
lo
s 
pr
im
er
os
 e
n 
da
r 
co
n 
es
te
 c
am
bi
o 
qu
e 
lo
s 
te
st
s 
im
po
ne
n 
al
 a
ct
or
. 
L
as
 a
dv
er
te
nc
ia
s 
qu
e 
ha
ce
 a
 e
st
e 
re
sp
ec
to
 e
n 
su
 n
ov
el
a 
S
e 
ru
ed
a 
qu
ed
an
 p
er
ju
di
ca
da
s,
 p
er
o 
só
lo
 u
n 
po
co
, 
al
 l
im
ita
rs
e 
a 
de
st
ac
ar
 e
l 
la
don
eg
at
iv
o 
de
l 
as
un
to
. 
M
e-
no
s 
aú
n 
le
s 
da
ña
 q
ue
 s
e 
re
fi
er
an
 ú
ni
ca
m
en
te
 a
l c
in
e 
m
ud
o.
 P
ue
st
o 
qu
e 
el
 c
in
e 
so
no
ro
 n
o 
ha
 in
tr
od
uc
id
o 
en
 e
st
e 
or
de
n 
ni
ng
un
a 
al
te
ra
ci
ón
 f
un
da
m
en
ta
l. 
Si
gu
e 
si
en
do
 d
ec
is
iv
o 
re
pr
es
en
ta
r 
pa
ra
 u
n 
ap
ar
at
o 
—
o 
en
 
el
 c
as
o 
de
l 
ci
ne
 s
on
or
o 
pa
ra
 d
os
. 
«E
l 
ac
to
r 
de
 c
in
e»
, 
es
cr
ib
e 
Pi
ra
nd
el
lo
, 
«s
e 
si
en
te
 c
om
o 
en
 e
l 
ex
il
io
. 
E
xi
lia
do
 n
o 
só
lo
 d
e 
la
 e
sc
en
a,
 s
in
o 
de
 s
u 
pr
op
ia
 p
er
so
na
. C
on
 u
n 
os
cu
ro
 m
al
es
ta
r 
pe
rc
ib
e 
el
 v
ac
ío
 in
ex
-
pl
ic
ab
le
 d
eb
id
o 
a 
qu
e 
su
 c
ue
rp
o 
se
 c
on
vi
er
te
 e
n 
un
 s
ín
to
m
a 
de
 d
ef
ic
ie
nc
ia
 q
ue
 s
e 
vo
la
til
iz
a 
y 
al
 q
ue
 s
e 
ex
po
lia
 d
e 
su
 r
ea
lid
ad
, 
de
 s
u 
vi
da
, 
de
 s
u 
vo
z 
y 
de
 l
os
 r
ui
do
s 
qu
e 
pr
od
uc
e 
al
 m
ov
er
se
, t
ra
ns
fo
rm
án
do
se
 
en
to
nc
es
 e
n 
un
a 
im
ag
en
 m
ud
a 
qu
e 
ti
em
bl
a 
en
 l
a 
pa
nt
al
la
 u
n 
in
st
an
te
 y
 q
ue
 d
es
ap
ar
ec
e 
en
se
gu
id
a 
qu
e-
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15
 F
R
A
N
Z
 W
E
R
FE
L
, 
«E
in
 S
om
m
er
na
ch
ts
tr
au
m
. 
E
in
 F
il
m
 n
ac
h 
Sh
ak
es
pe
ar
e 
vo
n 
R
ei
nh
ar
dt
»,
 N
eu
es
 W
ie
ne
r 
Jo
ur
na
l , 
15
 d
e 
no
vi
em
br
e 
de
 1
93
5.
 
16
 «
E
I 
ci
ne
...
 d
a 
(o
 p
od
rí
a 
da
r)
 i
nf
or
m
ac
io
ne
s 
m
uy
 ú
ti
le
s 
po
r 
su
 d
et
al
le
 s
ob
re
 a
cc
io
ne
s 
hu
m
an
as
...
 N
o 
ha
y 
m
ot
iv
ac
io
ne
s 
de
 
ca
rá
ct
er
, 
la
 v
id
a 
in
te
ri
or
 d
e 
la
s 
pe
rs
on
as
 j
am
ás
 e
s 
ca
us
a 
pr
im
or
di
al
 y
 r
ar
as
 v
ec
es
 r
es
ul
ta
do
 c
ap
it
al
 d
e 
la
 a
cc
ió
n»
 (
B
er
to
ld
 
B
re
tc
h,
 l
. 
c.
).
 L
a 
am
pl
ia
ci
ón
 p
or
 m
ed
io
 d
el
 m
ec
an
is
m
o 
ci
ne
m
at
og
rá
fi
co
 d
el
 c
am
po
 s
om
et
id
o 
a 
lo
s 
te
st
s 
co
rr
es
po
nd
e 
a 
la
 
ex
tr
ao
rd
in
ar
ia
 a
m
pl
ia
ci
ón
 q
ue
 d
e 
es
e 
ca
m
po
 «
te
st
ab
le
» 
tr
ae
n 
co
ns
ig
o 
pa
ra
 e
l 
in
di
vi
du
o 
la
s 
ci
rc
un
st
an
ci
as
 e
co
nó
m
ic
as
. 
C
on
st
an
te
m
en
te
 e
st
á 
au
m
en
ta
nd
o 
la
 i
m
po
rt
an
ci
a 
de
 l
as
 p
ru
eb
as
 d
e 
ap
tit
ud
 p
ro
fe
si
on
al
. E
n 
el
la
s 
lo
 q
ue
 s
e 
ve
nt
ila
 s
on
 c
on
-
se
cu
en
ci
as
 d
e 
la
 e
je
cu
ci
ón
 d
el
 i
nd
iv
id
uo
. E
l 
ro
da
je
 d
e 
un
a 
pe
líc
ul
a 
y 
la
s 
pr
ue
ba
s 
de
 a
pt
itu
d 
pr
of
es
io
na
l s
e 
de
sa
rr
ol
la
n 
an
te
 
un
 g
re
m
io
 d
e 
es
pe
ci
al
is
ta
s.
 E
l 
di
re
ct
or
 e
n 
el
 e
st
ud
io
 d
e 
ci
ne
 o
cu
pa
 e
xa
ct
am
en
te
 e
l 
pu
es
to
 d
el
 d
ir
ec
to
r 
ex
pe
ri
m
en
ta
l 
en
 l
as
 
pr
ue
ba
s 
a 
qu
e 
no
s 
re
fe
ri
m
os
. 
 
10
 
da
m
en
te
...
 L
a 
pe
qu
eñ
a 
m
áq
ui
na
 r
ep
re
se
nt
a 
an
te
 e
l 
pú
bl
ic
o 
su
 s
om
br
a,
 p
er
o 
él
 ti
en
e 
qu
e 
co
nt
en
ta
rs
e 
co
n 
re
pr
es
en
ta
r 
an
te
 l
a 
m
áq
ui
na
»1
7 .
 H
e 
aq
uí
 u
n 
es
ta
do
 d
e 
co
sa
s 
qu
e 
po
dr
ía
m
os
 c
ar
ac
te
ri
za
r 
as
í: 
po
r 
pr
im
er
a 
ve
z—
y 
es
to
 e
s 
ob
ra
 d
el
 c
in
e—
ll
eg
a 
el
 h
om
br
e 
a 
la
 s
it
ua
ci
ón
 d
e 
te
ne
r 
qu
e 
ac
tu
ar
 c
on
 t
od
a 
su
 p
er
so
na
 
vi
va
, p
er
o 
re
nu
nc
ia
nd
o 
a 
su
 a
ur
a.
 P
or
qu
e 
el
 a
ur
a 
es
tá
 li
ga
da
 a
 s
u 
aq
uí
 y
 a
ho
ra
. D
el
 a
ur
a 
no
 h
ay
 c
op
ia
. L
a 
qu
e 
ro
de
a 
a 
M
ac
be
th
 e
n 
es
ce
na
 e
s 
in
se
pa
ra
bl
e 
de
 l
a 
qu
e,
 p
ar
a 
un
 p
úb
lic
o 
vi
vo
, r
on
da
 a
l a
ct
or
 q
ue
 le
 r
e-
pr
es
en
ta
. 
L
o 
pe
cu
lia
r 
de
l 
ro
da
je
 e
n 
el
 e
st
ud
io
 c
in
em
at
og
rá
fi
co
 c
on
si
st
e 
en
 q
ue
 l
os
 a
pa
ra
to
s 
oc
up
an
 e
l 
lu
ga
r 
de
l p
úb
lic
o.
 Y
 a
sí
 t
ie
ne
 q
ue
 d
es
ap
ar
ec
er
 e
l 
au
ra
 d
el
 a
ct
or
 y
 c
on
 e
ll
a 
la
 d
el
 p
er
so
na
je
 q
ue
 r
ep
re
se
n-
ta
. 
N
o 
es
 s
or
pr
en
de
nt
e 
qu
e 
en
 s
u 
an
ál
is
is
 d
el
 c
in
e 
un
 d
ra
m
at
ur
go
 c
om
o 
Pi
ra
nd
el
lo
 t
oq
ue
 i
ns
tin
tiv
a-
m
en
te
 e
l f
on
do
 d
e 
la
 c
ri
si
s 
qu
e 
ve
m
os
 s
ob
re
co
ge
 a
l t
ea
tr
o.
 L
a 
es
ce
na
 te
at
ra
l e
s 
de
 h
ec
ho
 la
 c
on
tr
ap
ar
tid
a 
m
ás
 r
es
ue
lta
 r
es
pe
ct
o 
de
 u
na
 o
br
a 
de
 a
rt
e 
ca
pt
ad
a 
ín
te
gr
am
en
te
 p
or
 la
 r
ep
ro
du
cc
ió
n 
té
cn
ic
a 
y 
qu
e 
in
cl
u-
so
, c
om
o 
el
 c
in
e,
 p
ro
ce
de
 d
e 
el
la
. A
sí
 lo
 c
on
fi
rm
a 
to
da
 c
on
si
de
ra
ci
ón
 m
ín
im
am
en
te
 in
tr
ín
se
ca
. E
sp
ec
ta
-
do
re
s 
pe
ri
to
s,
 c
om
o 
A
rn
he
im
 e
n 
19
32
, s
e 
ha
n 
pe
rc
at
ad
o 
ha
ce
 ti
em
po
 d
e 
qu
e 
en
 e
l c
in
e 
«c
as
i 
si
em
pr
e 
se
 
lo
gr
an
 l
os
 m
ay
or
es
 e
fe
ct
os
 s
i 
se
 a
ct
úa
 lo
 m
en
os
 p
os
ib
le
...
 E
1 
úl
tim
o 
pr
og
re
so
 c
on
si
st
e 
en
 q
ue
 s
e 
tr
at
a 
al
 
ac
to
r 
co
m
o 
a 
un
 a
cc
es
or
io
 e
sc
og
id
o 
ca
ra
ct
er
ís
ti
ca
m
en
te
...
 a
l 
cu
al
 s
e 
co
lo
ca
 e
n 
un
 l
ug
ar
 a
de
cu
ad
o»
18
. 
Pe
ro
 h
ay
 o
tr
a 
co
sa
 q
ue
 t
ie
ne
 c
on
 e
st
o 
es
tr
ec
ha
 c
on
ex
ió
n.
 E
l 
ar
tis
ta
 q
ue
 a
ct
úa
 e
n 
es
ce
na
 s
e 
tr
an
sp
on
e 
en
 
un
 p
ap
el
. 
L
o 
cu
al
 s
e 
le
 n
ie
ga
 f
re
cu
en
te
m
en
te
 a
l 
ac
to
r 
de
 c
in
e.
 S
u 
ej
ec
uc
ió
n 
no
 e
s 
un
ita
ri
a,
 s
in
o 
qu
e 
se
 
co
m
po
ne
 d
e 
m
uc
ha
s 
ej
ec
uc
io
ne
s.
 J
un
to
 a
 m
ir
am
ie
nt
os
 o
ca
si
on
al
es
 p
or
 e
l p
re
ci
o 
de
l a
lq
ui
le
r 
de
 lo
s 
es
tu
-
di
os
, 
po
r 
la
 d
is
po
ni
bi
lid
ad
 d
e 
lo
s 
co
le
ga
s,
 p
or
 e
l 
de
co
ra
do
, e
tc
., 
so
n 
ne
ce
si
da
de
s 
el
em
en
ta
le
s 
de
 l
a 
m
a-
qu
in
ar
ia
 la
s 
qu
e 
de
sm
en
uz
an
 la
 a
ct
ua
ci
ón
 d
el
 a
rt
is
ta
 e
n 
un
a 
se
ri
e 
de
 e
pi
so
di
os
 m
on
ta
bl
es
. S
e 
tr
at
a 
so
br
e 
to
do
 d
e 
la
 i
lu
m
in
ac
ió
n,
 c
uy
a 
in
st
al
ac
ió
n 
ob
li
ga
 a
 r
ea
li
za
r 
en
 m
uc
ha
s 
to
m
as
, 
di
st
ri
bu
id
as
 a
 v
ec
es
 e
n 
el
 
es
tu
di
o 
en
 h
or
as
 d
iv
er
sa
s,
 la
 e
xp
os
ic
ió
n 
de
 u
n 
pr
oc
es
o 
qu
e 
en
 l
a 
pa
nt
al
la
 a
pa
re
ce
 c
om
o 
un
 v
el
oz
 d
ec
ur
-
so
 u
ni
ta
ri
o.
 P
ar
a 
no
 h
ab
la
r 
de
 m
on
ta
je
s 
m
uc
ho
 m
ás
 p
al
pa
bl
es
. E
1 
sa
lto
 d
es
de
 u
na
 v
en
ta
na
 p
ue
de
 r
od
ar
se
 
en
 f
or
m
a 
de
 s
al
to
 d
es
de
 e
l 
an
da
m
ia
je
 e
n 
lo
s 
es
tu
di
os
 y
, s
i 
se
 d
a 
el
 c
as
o,
 l
a 
fu
ga
 s
ub
si
gu
ie
nt
e 
se
 t
om
ar
á 
se
m
an
as
 m
ás
 t
ar
de
 e
n 
ex
te
ri
or
es
. 
P
or
 l
o 
de
m
ás
 e
s 
fá
ci
l 
co
ns
tr
ui
r 
ca
so
s 
m
uc
hí
si
m
o 
m
ás
 p
ar
ad
ój
ic
os
. 
T
ra
s 
un
a 
ll
am
ad
a 
a 
la
 p
ue
rt
a 
se
 e
xi
ge
 d
el
 a
ct
or
 q
ue
 s
e 
es
tr
em
ez
ca
. Q
ui
zá
s 
es
e 
so
br
es
al
to
 n
o 
ha
 s
al
id
o 
ta
l 
y 
co
m
o 
se
 d
es
ea
. 
E
l 
di
re
ct
or
 p
ue
de
 e
nt
on
ce
s 
re
cu
rr
ir
 a
 l
a 
es
tr
at
ag
em
a 
si
gu
ie
nt
e:
 c
ua
nd
o 
el
 a
ct
or
 s
e 
en
-
cu
en
tr
e 
oc
as
io
na
lm
en
te
 o
tr
a 
ve
z 
en
 e
l 
es
tu
di
o 
le
 d
is
pa
ra
n,
 s
in
 q
ue
 é
l 
lo
 s
ep
a,
 u
n 
tir
o 
po
r 
la
 e
sp
al
da
. S
e 
fi
lm
a 
su
 s
usto
 e
n 
es
e 
in
st
an
te
 y
 s
e 
m
on
ta
 l
ue
go
 e
n 
la
 p
el
íc
ul
a.
 N
ad
a 
po
ne
 m
ás
 d
rá
st
ic
am
en
te
 d
e 
bu
lt
o 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17
 L
U
IG
I 
P
IR
A
N
D
E
L
L
O
, 
O
n 
to
ur
ne
, 
ci
t. 
po
r 
L
eó
n 
P
ie
rr
e–
Q
ui
nt
, 
«S
ig
ni
fi
ca
tio
n 
du
 c
in
ém
a»
 (
L
'a
rt
 c
in
ém
at
og
ra
ph
iq
ue
, 
II
, 
P
ar
ís
, 1
92
7,
 p
ág
s.
 1
4-
15
).
 
18
 R
ud
ol
f 
A
rn
he
im
, 
F
il
m
 a
ls
 K
un
st
, 
B
er
lín
, 
19
32
. 
E
n 
es
te
 c
on
te
xt
o 
co
br
an
 u
n 
in
te
ré
s 
re
do
bl
ad
o 
de
te
rm
in
ad
as
 p
ar
tic
ul
ar
id
a-
de
s,
 a
pa
re
nt
em
en
te
 m
ar
gi
na
le
s,
 q
ue
 d
is
ta
nc
ia
n 
al
 d
ir
ec
to
r 
de
 c
in
e 
de
 l
as
 p
rá
ct
ic
as
 d
e 
la
 e
sc
en
a 
te
at
ra
l. 
A
sí
 l
a 
te
nt
at
iv
a 
de
 
ha
ce
r 
qu
e 
lo
s 
ac
to
re
s 
re
pr
es
en
te
n 
su
 p
ap
el
 s
in
 m
aq
ui
lla
je
, c
om
o 
hi
zo
 D
re
ye
r,
 e
nt
re
 n
os
ot
ro
s,
 e
n 
su
 J
ua
na
 d
e 
A
rc
o .
 E
m
pl
eó
 
m
es
es
 s
ól
o 
en
 e
nc
on
tr
ar
 l
os
 c
ua
re
nt
a 
ac
to
re
s 
qu
e 
co
m
po
ne
n 
el
 j
ur
ad
o 
co
nt
ra
 la
 h
er
ej
e.
 E
st
a 
bú
sq
ue
da
 s
e 
as
em
ej
ab
a 
a 
la
 d
e 
ac
ce
so
ri
os
 d
e 
di
fí
ci
l 
pr
oc
ur
a.
 D
re
ye
r 
ap
li
có
 g
ra
n 
es
fu
er
zo
 e
n 
ev
it
ar
 p
ar
ec
id
os
 e
n 
ed
ad
, e
st
at
ur
a,
 f
is
io
no
m
ía
, e
tc
. S
i e
l a
ct
or
 
se
 c
on
vi
er
te
 e
n 
ac
ce
so
ri
o,
 n
o 
es
 r
ar
o 
qu
e 
el
 a
cc
es
or
io
 d
es
em
pe
ñe
 p
or
 s
u 
la
do
 l
a 
fu
nc
ió
n 
de
 a
ct
or
. E
n 
cu
al
qu
ie
r 
ca
so
 n
o 
es
 
in
só
li
to
 q
ue
 l
le
gu
e 
el
 c
in
e 
a 
co
nf
ia
r 
un
 p
ap
el
 a
l 
ac
ce
so
ri
o.
 Y
 e
n 
lu
ga
r 
de
 d
es
ta
ca
r 
ej
em
pl
os
 a
 c
ap
ri
ch
o 
en
 c
an
ti
da
d 
in
fi
ni
ta
, 
no
s 
at
en
dr
em
os
 a
 u
no
 c
uy
a 
fu
er
za
 d
e 
pr
ue
ba
 e
s 
es
pe
ci
al
. U
n 
re
lo
j e
n 
m
ar
ch
a 
no
 e
s 
en
 e
sc
en
a 
m
ás
 q
ue
 u
na
 p
er
tu
rb
ac
ió
n.
 N
o 
pu
ed
e 
ha
be
r 
en
 e
l t
ea
tr
o 
lu
ga
r 
pa
ra
 s
u 
pa
pe
l, 
qu
e 
es
 e
l d
e 
m
ed
ir
 e
l t
ie
m
po
. I
nc
lu
so
 e
n 
un
a 
ob
ra
 n
at
ur
al
is
ta
 c
ho
ca
rí
a 
el
 ti
em
-
po
 a
st
ro
nó
m
ic
o 
co
n 
el
 e
sc
én
ic
o.
 A
sí
 l
as
 c
os
as
 r
es
ul
ta
 s
um
am
en
te
 c
ar
ac
te
rí
st
ic
o 
qu
e 
en
 o
ca
si
on
es
 e
l 
ci
ne
 u
til
ic
é 
la
 m
ed
id
a 
de
l t
ie
m
po
 d
e 
un
 r
el
oj
. P
ue
de
 q
ue
 e
n 
el
lo
 s
e 
pe
rc
ib
a 
m
ej
or
 q
ue
 e
n 
m
uc
ho
s 
ot
ro
s 
ra
sg
os
 c
óm
o 
ca
da
 a
cc
es
or
io
 a
do
pt
a 
a 
ve
ce
s 
en
 é
l 
fu
nc
io
ne
s 
de
ci
si
va
s.
 D
es
de
 a
qu
í 
no
 h
ay
 m
ás
 q
ue
 u
n 
pa
so
 h
as
ta
 l
a 
af
ir
m
ac
ió
n 
de
 P
ud
ow
ki
n:
 «
la
 a
ct
ua
ci
ón
 d
el
 a
rt
is
ta
 
li
ga
da
 a
 u
n 
ob
je
to
, c
on
st
ru
id
a 
so
br
e 
él
, s
er
á.
.. 
si
em
pr
e 
un
o 
de
 lo
s 
m
ét
od
os
 m
ás
 v
ig
or
os
os
 d
e 
la
 f
ig
ur
ac
ió
n 
ci
ne
m
at
og
rá
fi
ca
» 
(W
. 
P
ud
ow
ki
n,
 F
il
m
re
gi
e 
un
d 
F
il
m
m
an
us
kr
ip
t , 
B
er
lín
, 
19
28
, 
pá
g.
 1
26
).
 E
l 
ci
ne
 e
s 
po
r 
lo
 t
an
to
 e
l 
pr
im
er
 m
ed
io
 a
rt
ís
tic
o 
qu
e 
es
tá
 e
n 
si
tu
ac
ió
n 
de
 m
os
tr
ar
 c
6m
o 
la
 m
at
er
ia
 c
ol
ab
or
a 
co
n 
el
 h
om
br
e.
 E
s 
de
ci
r,
 q
ue
 p
ue
de
 s
er
 u
n 
ex
ce
le
nt
e 
in
st
ru
m
en
to
 
de
 d
is
cu
rs
o 
m
at
er
ia
lis
ta
. 
 
11
 
qu
e 
el
 a
rt
e 
se
 h
a 
es
ca
pa
do
 d
el
 r
ei
no
 d
el
 h
al
o 
de
 l
o 
be
ll
o,
 ú
ni
co
 e
n 
el
 q
ue
 s
e 
pe
ns
ó 
po
r 
la
rg
o 
tie
m
po
 q
ue
 
po
dí
a 
al
ca
nz
ar
 f
lo
re
ci
m
ie
nt
o.
 
 
10
 
 E
1 
ex
tr
añ
am
ie
nt
o 
de
l 
ac
to
r 
fr
en
te
 a
l 
m
ec
an
is
m
o 
ci
ne
m
at
og
rá
fi
co
 e
s 
de
 t
od
as
, t
al
 y
 c
om
o 
lo
 d
es
-
cr
ib
e 
Pi
ra
nd
el
lo
, d
e 
la
 m
is
m
a 
ín
do
le
 q
ue
 e
l q
ue
 s
ie
nt
e 
el
 h
om
br
e 
an
te
 s
u 
ap
ar
ic
ió
n 
en
 e
l 
es
pe
jo
. P
er
o 
es
 
qu
e 
ah
or
a 
es
a 
im
ag
en
 d
el
 e
sp
ej
o 
pu
ed
e 
de
sp
eg
ar
se
 d
e 
él
, 
se
 h
a 
he
ch
o 
tr
an
sp
or
ta
bl
e.
 ¿
Y
 a
dó
nd
e 
se
 l
a 
tr
an
sp
or
ta
? 
A
nt
e 
el
 p
úb
li
co
19
. 
N
i 
un
 s
ol
o 
in
st
an
te
 a
ba
nd
on
a 
al
 a
ct
or
 d
e 
ci
ne
 l
a 
co
ns
ci
en
ci
a 
de
 e
llo
. 
M
ie
nt
ra
s 
es
tá
 f
re
nt
e 
a 
la
 c
ám
ar
a 
sa
be
 q
ue
 e
n 
úl
ti
m
a 
in
st
an
ci
a 
es
 c
on
 e
l 
pú
bl
ic
o 
co
n 
qu
ie
n 
tie
ne
 q
ue
 h
a-
bé
rs
el
as
: 
co
n 
el
 p
úb
lic
o 
de
 c
on
su
m
id
or
es
 q
ue
 f
or
m
an
 e
l 
m
er
ca
do
. E
st
e 
m
er
ca
do
, a
l 
qu
e 
va
 n
o 
só
lo
 c
on
 
su
 f
ue
rz
a 
de
 t
ra
ba
jo
, 
si
no
 c
on
 s
u 
pi
el
, 
co
n 
su
s 
en
tr
añ
as
 t
od
as
, 
le
 r
es
ul
ta
, 
en
 e
l 
m
is
m
o 
in
st
an
te
 e
n 
qu
e 
de
te
rm
in
a 
su
 a
ct
ua
ci
ón
 p
ar
a 
él
, 
ta
n 
po
co
 a
si
bl
e 
co
m
o 
lo
 e
s 
pa
ra
 c
ua
lq
ui
er
 a
rt
íc
ul
o 
qu
e 
se
 h
ac
e 
en
 u
na
 
fá
br
ic
a.
 ¿
N
o 
te
nd
rá
 p
ar
te
 e
st
a 
ci
rc
un
st
an
ci
a 
en
 l
a 
co
ng
oj
a,
 e
n 
es
a 
an
gu
st
ia
 q
ue
, s
eg
ún
 P
ir
an
de
llo
, s
ob
re
-
co
ge
 a
l a
ct
or
 a
nt
e 
el
 a
pa
ra
to
? 
A
 la
 a
tr
of
ia
 d
el
 a
ur
a 
el
 c
in
e 
re
sp
on
de
 c
on
 u
na
 c
on
st
ru
cc
ió
n 
ar
ti
fi
ci
al
 d
e 
la
 
pe
rs
on
al
it
y 
fu
er
a 
de
 l
os
 e
st
ud
io
s;
 e
l 
cu
lt
o 
a 
la
s 
«e
st
re
lla
s»
, 
fo
m
en
ta
do
 p
or
 e
l 
ca
pi
ta
l 
ci
ne
m
at
og
rá
fi
co
, 
co
ns
er
va
 a
qu
el
la
 m
ag
ia
 d
e 
la
 p
er
so
na
lid
ad
, p
er
o 
re
du
ci
da
, d
es
de
 h
ac
e 
ya
 ti
em
po
, a
 la
 m
ag
ia
 a
ve
ri
ad
a 
de
 
su
 c
ar
ác
te
r 
de
 m
er
ca
nc
ía
. M
ie
nt
ra
s 
se
a 
el
 c
ap
it
al
 q
ui
en
 d
e 
en
 é
l 
el
 t
on
o,
 n
o 
po
dr
á 
ad
ju
di
cá
rs
el
e 
al
 c
in
e 
ac
tu
al
 o
tr
o 
m
ér
ito
 r
ev
ol
uc
io
na
ri
o 
qu
e 
el
 d
e 
ap
oy
ar
 u
na
 c
rí
tic
a 
re
vo
lu
ci
on
ar
ia
 d
e 
la
s 
co
nc
ep
ci
on
es
 q
ue
 
he
m
os
 h
er
ed
ad
o 
so
br
e 
el
 a
rt
e.
 C
la
ro
 q
ue
 n
o 
di
sc
ut
im
os
 q
ue
 e
n 
ci
er
to
s 
ca
so
s 
pu
ed
a 
ho
y 
el
 c
in
e 
ap
oy
ar
 
ad
em
ás
 u
na
 c
rí
tic
a 
re
vo
lu
ci
on
ar
ia
 d
e 
la
s 
co
nd
ic
io
ne
s 
so
ci
al
es
, 
in
cl
us
o 
de
l 
or
de
n 
de
 l
a 
pr
op
ie
da
d.
 P
er
o 
no
 e
s 
és
te
 e
l c
en
tr
o 
de
 g
ra
ve
da
d 
de
 la
 p
re
se
nt
e 
in
ve
st
ig
ac
ió
n 
(n
i l
o 
es
 ta
m
po
co
 d
e 
la
 p
ro
du
cc
ió
n 
ci
ne
m
a-
to
gr
áf
ic
a 
de
 E
ur
op
a 
oc
ci
de
nt
al
).
 
E
s 
pr
op
io
 d
e 
la
 t
éc
ni
ca
 d
el
 c
in
e,
 i
gu
al
 q
ue
 d
e 
la
 d
el
 d
ep
or
te
, 
qu
e 
ca
da
 q
ui
sq
ue
 a
si
st
a 
a 
su
s 
ex
-
hi
bi
ci
on
es
 c
om
o 
un
 m
ed
io
 e
sp
ec
ia
lis
ta
. 
B
as
ta
rí
a 
co
n 
ha
be
r 
es
cu
ch
ad
o 
di
sc
ut
ir
 l
os
 r
es
ul
ta
do
s 
de
 u
na
 
ca
rr
er
a 
ci
cl
is
ta
 a
 u
n 
gr
up
o 
de
 r
ep
ar
tid
or
es
 d
e 
pe
ri
ód
ic
os
, 
re
co
st
ad
os
 s
ob
re
 s
us
 b
ic
ic
le
ta
s,
 p
ar
a 
en
te
nd
er
 
se
m
ej
an
te
 e
st
ad
o 
de
 l
a 
cu
es
ti
ón
. 
L
os
 e
di
to
re
s 
de
 p
er
ió
di
co
s 
no
 h
an
 o
rg
an
iz
ad
o 
en
 b
al
de
 c
on
cu
rs
os
 d
e 
ca
rr
er
as
 e
nt
re
 s
us
 j
óv
en
es
 r
ep
ar
tid
or
es
. Y
 p
or
 c
ie
rt
o 
qu
e 
de
sp
ie
rt
an
 g
ra
n 
in
te
ré
s 
en
 l
os
 p
ar
tic
ip
an
te
s.
 E
1 
ve
nc
ed
or
 ti
en
e 
lap
os
ib
ili
da
d 
de
 a
sc
en
de
r 
de
 r
ep
ar
tid
or
 d
e 
di
ar
io
s 
a 
co
rr
ed
or
 d
e 
ca
rr
er
as
. L
os
 n
ot
ic
ia
ri
os
, 
po
r 
ej
em
pl
o,
 a
br
en
 p
ar
a 
to
do
s 
la
 p
er
sp
ec
tiv
a 
de
 a
sc
en
de
r 
de
 t
ra
ns
eú
nt
es
 a
 c
om
pa
rs
as
 e
n 
la
 p
an
ta
ll
a.
 D
e 
es
te
 m
od
o 
pu
ed
e 
en
 c
ie
rt
os
 c
as
os
 h
as
ta
 v
er
se
 in
cl
ui
do
 e
n 
un
a 
ob
ra
 d
e 
ar
te
 —
re
co
rd
em
os
 T
re
s 
ca
nc
io
ne
s 
so
br
e 
L
en
in
 d
e 
W
er
to
ff
 o
 B
or
in
ag
e 
de
 I
ve
ns
. C
ua
lq
ui
er
 h
om
br
e 
as
pi
ra
rá
 h
oy
 a
 p
ar
tic
ip
ar
 e
n 
un
 r
od
aj
e.
 
N
ad
a 
ilu
st
ra
rá
 m
ej
or
 e
st
a 
as
pi
ra
ci
ón
 q
ue
 u
na
 c
al
a 
en
 la
 s
itu
ac
ió
n 
hi
st
ór
ic
a 
de
 la
 li
te
ra
tu
ra
 a
ct
ua
l. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19
 T
am
bi
én
 e
n 
la
 p
ol
íti
ca
 e
s 
pe
rc
ep
ti
bl
e 
la
 m
od
if
ic
ac
ió
n 
qu
e 
co
ns
ta
ta
m
os
 t
ra
e 
co
ns
ig
o 
la
 té
cn
ic
a 
re
pr
od
uc
tiv
a 
en
 e
l m
od
o 
de
 
ex
po
si
ci
ón
. L
a 
cr
is
is
 a
ct
ua
l 
de
 l
as
 d
em
oc
ra
ci
as
 b
ur
gu
es
as
 im
pl
ic
a 
un
a 
cr
is
is
 d
e 
la
s 
co
nd
ic
io
ne
s 
de
te
rm
in
an
te
s 
de
 c
óm
o 
de
-
be
n 
pr
es
en
ta
rs
e 
lo
s 
go
be
rn
an
te
s.
 L
as
 d
em
oc
ra
ci
as
 p
re
se
nt
an
 a
 é
st
os
 i
nm
ed
ia
ta
m
en
te
, 
en
 p
er
so
na
, 
y 
ad
em
ás
 a
nt
e 
re
pr
es
en
-
ta
nt
es
. ¡
E
l 
P
ar
la
m
en
to
 e
s 
su
 p
úb
li
co
! 
C
on
 l
as
 i
nn
ov
ac
io
ne
s 
en
 l
os
 m
ec
an
is
m
os
 d
e 
tr
an
sm
is
ió
n,
 q
ue
 p
er
m
ite
n 
qu
e 
el
 o
ra
do
r 
se
a 
es
cu
ch
ad
o 
du
ra
nt
e 
su
 d
is
cu
rs
o 
po
r 
un
 n
úm
er
o 
ili
m
ita
do
 d
e 
au
di
to
re
s 
y 
qu
e 
po
co
 d
es
pu
és
 s
ea
 v
is
to
 p
or
 u
n 
nú
m
er
o 
ta
m
-
bi
én
 il
im
ita
do
 d
e 
es
pe
ct
ad
or
es
, s
e 
co
nv
ie
rt
e 
en
 p
ri
m
or
di
al
 la
 p
re
se
nt
ac
ió
n 
de
l h
om
br
e 
po
lít
ic
o 
an
te
 e
so
s 
ap
ar
at
os
. L
os
 P
ar
-
la
m
en
to
s 
qu
ed
an
 d
es
ie
rt
os
, a
sí
 c
om
o 
lo
s 
te
at
ro
s.
 L
a 
ra
di
o 
y 
el
 c
in
e 
no
 s
ól
o 
m
od
if
ic
an
 la
 f
un
ci
ón
 d
el
 a
ct
or
 p
ro
fe
si
on
al
, s
in
o 
qu
e 
ca
m
bi
an
 ta
m
bi
én
 la
 d
e 
qu
ie
ne
s,
 c
om
o 
lo
s 
go
be
rn
an
te
s,
 s
e 
pr
es
en
ta
n 
an
te
 s
us
 m
ec
an
is
m
os
. S
in
 p
er
ju
ic
io
 d
e 
lo
s 
di
ve
rs
os
 
co
m
et
id
os
 e
sp
ec
íf
ic
os
 d
e 
am
bo
s,
 l
a 
di
re
cc
ió
n 
de
 d
ic
ho
 c
am
bi
o 
es
 l
a 
m
is
m
a 
en
 l
o 
qu
e 
re
sp
ec
ta
 a
l 
ac
to
r 
de
 c
in
e 
y 
al
 g
ob
er
-
na
nt
e.
 A
sp
ir
a,
 b
aj
o 
de
te
rm
in
ad
as
 c
on
di
ci
on
es
 s
oc
ia
le
s,
 a
 e
xh
ib
ir
 s
us
 a
ct
ua
ci
on
es
 d
e 
m
an
er
a 
m
ás
 c
om
pr
ob
ab
le
 e
 i
nc
lu
so
 
m
ás
 a
su
m
ib
le
. D
e 
lo
 c
ua
l r
es
ul
ta
 u
na
 n
ue
va
 s
el
ec
ci
ón
, u
na
 s
el
ec
ci
ón
 a
nt
e 
es
os
 a
pa
ra
to
s,
 y
 d
e 
el
la
 s
al
en
 v
en
ce
do
re
s 
el
 d
ic
ta
-
do
r 
y 
la
 e
st
re
lla
 d
e 
ci
ne
. 
 
12
 
D
ur
an
te
 s
ig
lo
s 
la
s 
co
sa
s 
es
ta
ba
n 
as
í 
en
 l
a 
lit
er
at
ur
a:
 a
 u
n 
es
ca
so
 n
úm
er
o 
de
 e
sc
ri
to
re
s 
se
 e
nf
re
n-
ta
ba
 u
n 
nú
m
er
o 
de
 le
ct
or
es
 m
il 
ve
ce
s 
m
ay
or
. P
er
o 
a 
fi
ne
s 
de
l s
ig
lo
 p
as
ad
o 
se
 in
tr
od
uj
o 
un
 c
am
bi
o.
 C
on
 
la
 c
re
ci
en
te
 e
xp
an
si
ón
 d
e 
la
 p
re
ns
a,
 q
ue
 p
ro
po
rc
io
na
ba
 a
l 
pú
bl
ic
o 
le
ct
or
 n
ue
vo
s 
ór
ga
no
s 
po
lí
tic
os
, r
el
i-
gi
os
os
, c
ie
nt
íf
ic
os
, p
ro
fe
si
on
al
es
 y
 lo
ca
le
s,
 u
na
 p
ar
te
 c
ad
a 
ve
z 
m
ay
or
 d
e 
es
os
 le
ct
or
es
 p
as
ó,
 p
or
 d
e 
pr
on
-
to
 o
ca
si
on
al
m
en
te
, 
de
l 
la
do
 d
e 
lo
s 
qu
e 
es
cr
ib
en
. 
L
a 
co
sa
 e
m
pe
zó
 a
l 
ab
ri
rl
es
 s
u 
bu
zó
n 
la
 p
re
ns
a 
di
ar
ia
; 
ho
y 
oc
ur
re
 q
ue
 a
pe
na
s 
ha
y 
un
 e
ur
op
eo
 e
n 
cu
rs
o 
de
 t
ra
ba
jo
 q
ue
 n
o 
ha
ya
 e
nc
on
tr
ad
o 
al
gu
na
 v
ez
 o
ca
si
ón
 
de
 p
ub
lic
ar
 u
na
 e
xp
er
ie
nc
ia
 l
ab
or
al
, u
na
 q
ue
ja
, u
n 
re
po
rt
aj
e 
o 
al
go
 p
ar
ec
id
o.
 L
a 
di
st
in
ci
ón
 e
nt
re
 a
ut
or
 y
 
pú
bl
ic
o 
es
tá
 p
or
 ta
nt
o 
a 
pu
nt
o 
de
 p
er
de
r 
su
 c
ar
ác
te
r 
si
st
em
át
ic
o.
 S
e 
co
nv
ie
rt
e 
en
 f
un
ci
on
al
 y
 d
is
cu
rr
e 
de
 
di
st
in
ta
 m
an
er
a 
en
 d
is
tin
ta
s 
ci
rc
un
st
an
ci
as
. E
l l
ec
to
r 
es
tá
 s
ie
m
pr
e 
di
sp
ue
st
o 
a 
pa
sa
r 
a 
se
r 
un
 e
sc
ri
to
r.
 E
n 
cu
an
to
 p
er
it
o 
(q
ue
 p
ar
a 
bi
en
 o
 p
ar
a 
m
al
 e
n 
pe
ri
to
 t
ie
ne
 q
ue
 a
ca
ba
r 
en
 u
n 
pr
oc
es
o 
la
bo
ra
l 
su
m
am
en
te
 
es
pe
ci
al
iz
ad
o,
 s
i b
ie
n 
su
 p
er
ita
je
 lo
 s
er
á 
só
lo
 d
e 
un
a 
fu
nc
ió
n 
m
ín
im
a)
, a
lc
an
za
 a
cc
es
o 
al
 e
st
ad
o 
de
 a
ut
or
. 
E
n 
la
 U
ni
ón
 S
ov
ié
ti
ca
 e
s 
el
 t
ra
ba
jo
 m
is
m
o 
el
 q
ue
 t
om
a 
la
 p
al
ab
ra
. 
Y
 s
u 
ex
po
si
ci
ón
 v
er
ba
l 
co
ns
tit
uy
e 
un
a 
pa
rt
e 
de
 l
a 
ca
pa
ci
da
d 
qu
e 
es
 r
eq
ui
si
to
 p
ar
a 
su
 e
je
rc
ic
io
. L
a 
co
m
pe
te
nc
ia
 l
ite
ra
ri
a 
ya
 n
o 
se
 f
un
da
 e
n 
un
a 
ed
uc
ac
ió
n 
es
pe
ci
al
iz
ad
a,
 s
in
o 
po
li
té
cn
ic
a.
 S
e 
ha
ce
 a
sí
 p
at
ri
m
on
io
 c
om
ún
20
. 
T
od
o 
el
lo
 p
ue
de
 tr
an
sp
on
er
se
 s
in
 m
ás
 a
l c
in
e,
 d
on
de
 c
ie
rt
as
 r
em
oc
io
ne
s,
 q
ue
 e
n 
la
 li
te
ra
tu
ra
 h
an
 
re
cl
am
ad
o 
si
gl
os
, s
e 
re
al
iz
an
 e
n 
el
 c
ur
so
 d
e 
un
 d
ec
en
io
. E
n 
la
 p
ra
xi
s 
ci
ne
m
at
og
rá
fi
ca
 —
so
br
e 
to
do
 e
n 
la
 
ru
sa
—
 s
e 
ha
 c
on
su
m
ad
o 
ya
 e
sa
 r
em
oc
ió
n 
es
po
rá
di
ca
m
en
te
. 
U
na
 p
ar
te
 d
e 
lo
s 
ac
to
re
s 
qu
e 
en
co
nt
ra
m
os
 
en
 e
l 
ci
ne
 r
us
o 
no
 s
on
 a
ct
or
es
 e
n 
nu
es
tr
o 
se
nt
id
o,
 s
in
o 
ge
nt
es
 q
ue
 d
es
em
pe
ña
n 
su
 p
ro
pi
o 
pa
pe
l, 
so
br
e 
to
do
 e
n 
su
 a
ct
iv
id
ad
 la
bo
ra
l. 
E
n 
E
ur
op
a 
oc
ci
de
nt
al
 la
 e
xp
lo
ta
ci
ón
 c
ap
ita
lis
ta
 d
el
 c
in
e 
pr
oh
ib
e 
at
en
de
r 
la
 
le
gí
tim
a 
as
pi
ra
ci
ón
 d
el
 h
om
br
e 
ac
tu
al
 a
 s
er
 r
ep
ro
du
ci
do
. 
E
n 
ta
le
s 
ci
rc
un
st
an
ci
as
 l
a 
in
du
st
ri
a 
ci
ne
m
at
o-
gr
áf
ic
a 
tie
ne
 g
ra
n 
in
te
ré
s 
en
 a
gu
ij
on
ea
r 
es
a 
pa
rt
ic
ip
ac
ió
n 
de
 l
as
 m
as
as
 p
or
 m
ed
io
 d
e 
re
pr
es
en
ta
ci
on
es
 
ilu
so
ri
as
 y
 e
sp
ec
ul
ac
io
ne
s 
am
bi
va
le
nt
es
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20
 S
e 
pi
er
de
 a
sí
 e
l 
ca
rá
ct
er
 p
ri
vi
le
gi
ad
o 
de
 l
as
 t
éc
ni
ca
s 
co
rr
es
po
nd
ie
nt
es
. 
A
ld
ou
s 
H
ux
le
y 
es
cr
ib
e:
 «
L
os
 p
ro
gr
es
os
 t
éc
ni
co
s 
ha
n 
co
nd
uc
id
o…
 a
 l
a 
vu
lg
ar
iz
ac
ió
n.
.. 
L
as
 t
éc
ni
ca
s 
re
pr
od
uc
tiv
as
 y
 l
as
 r
ot
at
iv
as
 e
n 
la
 p
re
ns
a 
ha
n 
po
si
bi
lit
ad
o 
un
a 
m
ul
tip
li-
ca
ci
ón
 i
m
pr
ev
is
ib
le
 d
el
 e
sc
ri
to
 y
 d
e 
la
 i
m
ag
en
. 
L
a 
in
st
ru
cc
ió
n 
es
co
la
r 
ge
ne
ra
liz
ad
a 
y 
lo
s 
sa
la
ri
os
 r
el
at
iv
am
en
te
 a
lto
s 
ha
n 
cr
ea
do
 u
n 
pú
bl
ic
o 
m
uy
 g
ra
nd
e 
ca
pa
z 
de
 le
er
 y
 d
e 
pr
oc
ur
ar
se
 m
at
er
ia
l d
e 
le
ct
ur
a 
y 
de
 im
ág
en
es
. P
ar
a 
te
ne
r 
és
to
s 
apu
nt
o,
 s
e 
ha
 c
on
st
itu
id
o 
un
a 
in
du
st
ri
a 
im
po
rt
an
te
. A
ho
ra
 b
ie
n,
 e
l 
ta
le
nt
o 
ar
tís
tic
o 
es
 m
uy
 r
ar
o;
 d
e 
el
lo
 s
e 
si
gu
e.
.. 
qu
e 
en
 to
do
 ti
em
po
 
y 
lu
ga
r 
un
a 
pa
rt
e 
pr
ep
on
de
ra
nt
e 
de
 l
a 
pr
od
uc
ci
ón
 a
rt
ís
ti
ca
 h
a 
si
do
 m
in
us
va
le
nt
e.
 P
er
o 
ho
y 
el
 p
or
ce
nt
aj
e 
de
 d
es
ec
ho
s 
en
 e
l 
co
nj
un
to
 d
e 
la
 p
ro
du
cc
i6
n 
ar
tís
ti
ca
 e
s 
m
ay
or
 q
ue
 n
un
ca
...
 E
st
am
os
 f
re
nt
e 
a 
un
a 
si
m
pl
e 
cu
es
tió
n 
de
 a
ri
tm
ét
ic
a.
 E
n 
el
 c
ur
so
 
de
l 
si
gl
o 
pa
sa
do
 h
a 
au
m
en
ta
do
 e
n 
m
ás
 d
el
 d
ob
le
 l
a 
po
bl
ac
ió
n 
de
 E
ur
op
a 
oc
ci
de
nt
al
. E
l 
m
at
er
ia
l 
de
 l
ec
tu
ra
 y
 d
e 
im
ág
en
es
 
ca
lc
ul
o 
qu
e 
ha
 c
re
ci
do
 p
or
 l
o 
m
en
os
 e
n 
un
a 
pr
op
or
ci
ón
 d
e 
1 
a 
2 
y 
ta
l 
ve
z 
a 
50
 o
 i
nc
lu
so
 a
 1
00
. S
i 
un
a 
po
bl
ac
ió
n 
de
 x
 m
i-
llo
ne
s 
tie
ne
 n
 t
al
en
to
s 
ar
tís
tic
os
, 
un
a 
po
bl
ac
i6
n 
de
 2
x 
m
ill
on
es
 t
en
dr
á 
2n
 t
al
en
to
s 
ar
tís
ti
co
s.
 L
a 
si
tu
ac
i6
n 
pu
ed
e 
re
su
m
ir
se
 
de
 la
 m
an
er
a 
si
gu
ie
nt
e.
 P
or
 c
ad
a 
pá
gi
na
 q
ue
 h
ac
e 
ci
en
 a
ño
s 
se
 p
ub
li
ca
ba
 im
pr
es
a 
co
n 
es
cr
it
ur
a 
e 
im
ág
en
es
, s
e 
pu
bl
ic
an
 h
oy
 
ve
in
te
, s
i n
o 
ci
en
. P
or
 o
tr
o 
la
do
, s
i h
ac
e 
un
 s
ig
lo
 e
xi
st
ía
 u
n 
ta
le
nt
o 
ar
tís
ti
co
, e
xi
st
en
 h
oy
 d
os
. C
on
ce
do
 q
ue
, e
n 
co
ns
ec
ue
nc
ia
 
de
 l
a 
in
st
ru
cc
ió
n 
es
co
la
r 
ge
ne
ra
li
za
da
, 
gr
an
 n
úm
er
o 
de
 t
al
en
to
s 
vi
rt
ua
le
s,
 q
ue
 n
o 
hu
bi
es
en
 a
nt
es
 l
le
ga
do
 a
 d
es
ar
ro
lla
r 
su
s 
do
te
s,
 p
ue
de
n 
ho
y 
ha
ce
rs
e 
pr
od
uc
ti
vo
s.
 S
up
on
ga
m
os
 p
ue
s.
.. 
qu
e 
ha
ya
 h
oy
 t
re
s 
o 
in
cl
us
o 
cu
at
ro
 t
al
en
to
s 
ar
tís
tic
os
 p
or
 u
no
 
qu
e 
ha
bí
a 
an
te
s.
 N
o 
po
r 
es
o 
de
ja
 d
e 
se
r 
in
du
da
bl
e 
qu
e 
el
 c
on
su
m
o 
de
 m
at
er
ia
l 
de
 l
ec
tu
ra
 y
 d
e 
im
ág
en
es
 h
a 
su
pe
ra
do
 c
on
 
m
uc
ho
 l
a 
pr
od
uc
ci
ón
 n
at
ur
al
 d
e 
es
cr
ito
re
s 
y 
di
bu
ja
nt
es
 d
ot
ad
os
. Y
 c
on
 e
l 
m
at
er
ia
l 
so
no
ro
 p
as
a 
lo
 m
is
m
o.
 L
a 
pr
os
pe
ri
da
d,
 
el
 g
ra
m
óf
on
o 
y 
la
 r
ad
io
 h
an
 d
ad
o 
vi
da
 a
 u
n 
pú
bl
ic
o,
 c
uy
o 
co
ns
um
o 
de
 m
at
er
ia
l s
on
or
o 
es
tá
 f
ue
ra
 d
e 
to
da
 p
ro
po
rc
ió
n 
co
n 
el
 
cr
ec
im
ie
nt
o 
de
 la
 p
ob
la
ci
ón
 y
 e
n 
co
ns
ec
ue
nc
ia
 c
on
 e
l n
or
m
al
 a
um
en
to
 d
e 
m
ús
ic
os
 c
on
 ta
le
nt
o.
 R
es
ul
ta
 p
or
 ta
nt
o 
qu
e,
 ta
nt
o 
ha
bl
an
do
 e
n 
té
rm
in
os
 a
bs
ol
ut
os
 c
om
o 
en
 té
rm
in
os
 r
el
at
iv
os
, l
a 
pr
od
uc
ci
ón
 d
e 
de
se
ch
os
 e
s 
en
 to
da
s 
la
s 
ar
te
s 
m
ay
or
 q
ue
 a
n-
te
s;
 y
 a
sí
 s
eg
ui
rá
 s
ie
nd
o 
m
ie
nt
ra
s 
la
s 
ge
nt
es
 c
on
ti
nú
en
 c
on
 s
u 
co
ns
um
o 
de
sp
ro
po
rc
io
na
do
 d
e 
m
at
er
ia
l d
e 
le
ct
ur
a,
 d
e 
im
ág
e-
ne
s 
y 
so
no
ro
» 
(A
ld
ou
s 
H
ux
le
y,
 C
ro
is
iè
re
 d
'h
iv
er
 e
n 
A
m
ér
iq
ue
 C
en
tr
al
e,
 P
ar
ís
, p
ág
. 2
73
).
 S
em
ej
an
te
 m
an
er
a 
de
 v
er
 la
s 
co
-
sa
s 
es
tá
 c
la
ro
 q
ue
 n
o 
es
 p
ro
gr
es
iv
o.
 
 
13
 
11
 
 E
l r
od
aj
e 
de
 u
na
 p
el
íc
ul
a,
 y
 e
sp
ec
ia
lm
en
te
 d
e 
un
a 
pe
lí
cu
la
 s
on
or
a,
 o
fr
ec
e 
as
pe
ct
os
 q
ue
 e
ra
n 
an
te
s 
co
m
pl
et
am
en
te
 i
nc
on
ce
bi
bl
es
. R
ep
re
se
nt
a 
un
 p
ro
ce
so
 e
n 
el
 q
ue
 e
s 
im
po
si
bl
e 
or
de
na
r 
un
a 
so
la
 p
er
sp
ec
-
tiv
a 
si
n 
qu
e 
to
do
 u
n 
m
ec
an
is
m
o 
(a
pa
ra
to
s 
de
 i
lu
m
in
ac
ió
n,
 c
ua
dr
o 
de
 a
yu
da
nt
es
, 
et
c.
),
 q
ue
 d
e 
su
yo
 n
o 
pe
rt
en
ec
e 
a 
la
 e
sc
en
a 
fi
lm
ad
a,
 i
nt
er
fi
er
a 
en
 e
l 
ca
m
po
 v
is
ua
l 
de
l 
es
pe
ct
ad
or
 (
a 
no
 s
er
 q
ue
 l
a 
di
sp
os
ic
ió
n 
de
 s
u 
pu
pi
la
 c
oi
nc
id
a 
co
n 
la
 d
e 
la
 c
ám
ar
a)
. E
st
a 
ci
rc
un
st
an
ci
a 
ha
ce
, m
ás
 q
ue
 c
ua
lq
ui
er
 o
tr
a,
 q
ue
 l
as
 s
e-
m
ej
an
za
s,
 q
ue
 e
n 
ci
er
to
 m
od
o 
se
 d
an
 e
nt
re
 u
na
 e
sc
en
a 
en
 e
l 
es
tu
di
o 
ci
ne
m
at
og
rá
fi
co
 y
 e
n 
la
s 
ta
bl
as
, 
re
su
lte
n 
su
pe
rf
ic
ia
le
s 
y 
de
 p
oc
a 
m
on
ta
. E
l t
ea
tr
o 
co
no
ce
 p
or
 p
ri
nc
ip
io
 e
l e
m
pl
az
am
ie
nt
o 
de
sd
e 
el
 q
ue
 n
o 
se
 d
es
cu
br
e 
si
n 
m
ás
 n
i m
ás
 q
ue
 lo
 q
ue
 s
uc
ed
e 
es
 il
us
ió
n.
 E
n 
el
 r
od
aj
e 
de
 u
na
 e
sc
en
a 
ci
ne
m
at
og
rá
fi
ca
 n
o 
ex
is
te
 e
se
 e
m
pl
az
am
ie
nt
o.
 L
a 
na
tu
ra
le
za
 d
e 
su
 il
us
ió
n 
es
 d
e 
se
gu
nd
o 
gr
ad
o;
 e
s 
un
 r
es
ul
ta
do
 d
el
 m
on
ta
je
. 
L
o 
cu
al
 s
ig
ni
fi
ca
: e
n 
el
 e
st
ud
io
 d
e 
ci
ne
 e
l m
ec
an
is
m
o 
ha
 p
en
et
ra
do
 ta
n 
ho
nd
am
en
te
 e
n 
la
 r
ea
lid
ad
 q
ue
 e
l 
as
pe
ct
o 
pu
ro
 d
e 
és
ta
, 
lib
re
 d
e 
to
do
 c
ue
rp
o 
ex
tr
añ
o,
 e
s 
de
ci
r 
té
cn
ic
o,
 n
o 
es
 m
ás
 q
ue
 e
l 
re
su
lta
do
 d
e 
un
 
pr
oc
ed
im
ie
nt
o 
es
pe
ci
al
, a
 s
ab
er
 e
l 
de
 l
a 
to
m
a 
po
r 
m
ed
io
 d
e 
un
 a
pa
ra
to
 f
ot
og
rá
fi
co
 d
is
pu
es
to
 a
 e
st
e 
pr
o-
pó
si
to
 y
 s
u 
m
on
ta
je
 c
on
 o
tr
as
 t
om
as
 d
e 
ig
ua
l 
ín
do
le
. 
D
es
po
ja
da
 d
e 
to
do
 a
pa
ra
to
, 
la
 r
ea
lid
ad
 e
s 
en
 e
st
e 
ca
so
 s
ob
re
m
an
er
a 
ar
ti
fi
ci
al
, y
 e
n 
el
 p
aí
s 
de
 la
 té
cn
ic
a 
la
 v
is
ió
n 
de
 la
 r
ea
lid
ad
 in
m
ed
ia
ta
 s
e 
ha
 c
on
ve
rt
id
o 
en
 u
na
 f
lo
r 
im
po
si
bl
e.
 
E
st
e 
es
ta
do
 d
e 
la
 c
ue
st
ió
n,
 t
an
 d
if
er
en
te
 d
el
 p
ro
pi
o 
de
l 
te
at
ro
, 
es
 s
us
ce
pt
ib
le
 d
e 
un
a 
co
nf
ro
nt
a-
ci
ón
 m
uy
 i
ns
tr
uc
tiv
a 
co
n 
el
 q
ue
 s
e 
da
 e
n 
la
 p
in
tu
ra
. 
E
s 
pr
ec
is
o 
qu
e 
no
s 
pr
eg
un
te
m
os
 a
ho
ra
 p
or
 l
a 
re
la
-
ci
ón
 q
ue
 h
ay
 e
nt
re
 e
l 
op
er
ad
or
 y
 e
l 
pi
nt
or
. 
N
os
 p
er
m
iti
re
m
os
 u
na
 c
on
st
ru
cc
ió
n 
au
xi
lia
r 
ap
oy
ad
a 
en
 e
l 
co
nc
ep
to
 d
e 
op
er
ad
or
 u
su
al
 e
n 
ci
ru
gí
a.
 E
l 
ci
ru
ja
no
 r
ep
re
se
nt
a 
el
 p
ol
o 
de
 u
n 
or
de
n 
cu
yo
 p
ol
o 
op
ue
st
o 
oc
up
a 
el
 m
ag
o.
 L
a 
ac
tit
ud
 d
el
 m
ag
o,
 q
ue
 c
ur
a 
al
 e
nf
er
m
o 
im
po
ni
én
do
le
 l
as
 m
an
os
, e
s 
di
st
in
ta
 d
e 
la
 d
el
 
ci
ru
ja
no
 q
ue
 r
ea
li
za
 u
na
 i
nt
er
ve
nc
ió
n.
 E
1 
m
ag
o 
m
an
tie
ne
 l
a 
di
st
an
ci
a 
na
tu
ra
l 
en
tr
e 
él
 m
is
m
o 
y 
su
 p
a-
ci
en
te
. D
ic
ho
 m
ás
 e
xa
ct
am
en
te
: l
a 
am
in
or
a 
só
lo
 u
n 
po
co
 p
or
 v
ir
tu
d 
de
 la
 im
po
si
ci
ón
 d
e 
su
s 
m
an
os
, p
er
o 
la
 a
cr
ec
ie
nt
a 
m
uc
ho
 p
or
 v
ir
tu
d 
de
 s
u 
au
to
ri
da
d.
 E
1 
ci
ru
ja
no
 p
ro
ce
de
 a
l r
ev
és
: a
m
in
or
a 
m
uc
ho
 la
 d
is
ta
n-
ci
a 
pa
ra
 c
on
 e
l p
ac
ie
nt
e 
al
 p
en
et
ra
r 
de
nt
ro
 d
e 
él
, p
er
o 
la
 a
um
en
ta
 s
ól
o 
un
 p
oc
o 
po
r 
la
 c
au
te
la
 c
on
 q
ue
 s
us
 
m
an
os
 s
e 
m
ue
ve
n 
en
tr
e 
su
s 
ór
ga
no
s.
 E
n 
un
a 
pa
la
br
a:
 a
 d
if
er
en
ci
a 
de
l 
m
ag
o 
(y
 s
ie
m
pr
e 
ha
y 
un
o 
en
 e
l 
m
éd
ic
ode
 c
ab
ec
er
a)
 e
l 
ci
ru
ja
no
 r
en
un
ci
a 
en
 e
l 
in
st
an
te
 d
ec
is
iv
o 
a 
co
lo
ca
rs
e 
fr
en
te
 a
 s
u 
en
fe
rm
o 
co
m
o 
ho
m
br
e 
fr
en
te
 a
 h
om
br
e;
 m
ás
 b
ie
n 
se
 a
de
nt
ra
 e
n 
él
 o
pe
ra
tiv
am
en
te
. M
ag
o 
y 
ci
ru
ja
no
 s
e 
co
m
po
rt
an
 u
no
 
re
sp
ec
to
 d
el
 o
tr
o 
co
m
o 
el
 p
in
to
r 
y 
el
 c
ám
ar
a.
 E
l p
ri
m
er
o 
ob
se
rv
a 
en
 s
u 
tr
ab
aj
o 
un
a 
di
st
an
ci
a 
na
tu
ra
l p
ar
a 
co
n 
su
 d
at
o;
 e
l 
cá
m
ar
a 
po
r 
el
 c
on
tr
ar
io
 s
e 
ad
en
tr
a 
ho
nd
o 
en
 l
a 
te
xt
ur
a 
de
 l
os
 d
at
os
21
. L
as
 i
m
ág
en
es
 q
ue
 
co
ns
ig
ue
n 
am
bo
s 
so
n 
en
or
m
em
en
te
 d
iv
er
sa
s.
 L
a 
de
l p
in
to
r 
es
 to
ta
l y
 la
 d
el
 c
ám
ar
a 
m
úl
tip
le
, t
ro
ce
ad
a 
en
 
pa
rt
es
 q
ue
 s
e 
ju
nt
an
 s
eg
ún
 u
na
 l
ey
 n
ue
va
. 
L
a 
re
pr
es
en
ta
ci
ón
 c
in
em
at
og
rá
fi
ca
 d
e 
la
 r
ea
li
da
d 
es
 p
ar
a 
el
 
ho
m
br
e 
ac
tu
al
 i
nc
om
pa
ra
bl
em
en
te
 m
ás
 i
m
po
rt
an
te
, p
ue
st
o 
qu
e 
ga
ra
nt
iz
a,
 p
or
 r
az
ón
 d
e 
su
 i
nt
en
sa
 c
om
-
pe
ne
tr
ac
ió
n 
co
n 
el
 a
pa
ra
to
, u
n 
as
pe
ct
o 
de
 la
 r
ea
lid
ad
 d
es
po
ja
do
 d
e 
to
do
 a
pa
ra
to
 q
ue
 e
se
 h
om
br
e 
es
tá
 e
n 
de
re
ch
o 
de
 e
xi
gi
r 
de
 la
 o
br
a 
de
 a
rt
e.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21
 L
as
 a
ud
ac
ia
s 
de
l c
ám
ar
a 
pu
ed
en
 d
e 
he
ch
o 
co
m
pa
ra
rs
e 
a 
la
s 
de
l c
ir
uj
an
o.
 E
n 
un
 c
at
ál
og
o 
de
 d
es
tr
ez
as
 c
uy
a 
té
cn
ic
a 
es
 e
sp
e-
cí
fi
ca
m
en
te
 d
e 
or
de
n 
ge
st
ua
l, 
en
un
ci
a 
L
uc
 D
ur
ta
in
 l
as
 q
ue
 «
en
 c
ie
rt
as
 i
nt
er
ve
nc
io
ne
s 
di
fí
ci
le
s 
so
n 
im
pr
es
ci
nd
ib
le
s 
en
 c
ir
u-
gí
a.
 E
sc
oj
o 
co
m
o 
ej
em
pl
o 
un
 c
as
o 
de
 o
to
rr
in
ol
ar
in
go
lo
gí
a;
 .
..m
e 
re
fi
er
o 
al
 p
ro
ce
di
m
ie
nt
o 
qu
e 
se
 l
la
m
a 
pe
rs
pe
ct
iv
o–
en
do
na
sa
l; 
o 
se
ña
lo
 l
as
 d
es
tr
ez
as
 a
cr
ob
át
ic
as
 q
ue
 h
a 
de
 l
le
va
r 
a 
ca
bo
 l
a 
ci
ru
gí
a 
de
 l
ar
in
ge
 a
l 
ut
ili
za
r 
un
 e
sp
ej
o 
qu
e 
le
 d
e-
vu
el
ve
 u
na
 i
m
ag
en
 i
n-
ve
rt
id
a;
 t
am
bi
én
 p
od
rí
a 
ha
bl
ar
 d
e 
la
 c
ir
ug
ía
 d
e 
oí
do
s 
cu
ya
 p
re
ci
si
ón
 e
n 
el
 t
ra
ba
jo
 r
ec
ue
rd
a 
al
 d
e 
lo
s 
re
lo
je
ro
s.
 D
el
 h
om
br
e 
qu
e 
qu
ie
re
 r
ep
ar
ar
 o
 s
al
va
r 
el
 c
ue
rp
o 
hu
m
an
o 
se
 r
eq
ui
er
e 
en
 g
ra
do
 s
um
o 
un
a 
su
til
 a
cr
ob
ac
ia
 m
us
cu
-
la
r.
 B
as
ta
 c
on
 p
en
sa
r 
en
 l
a 
op
er
ac
ió
n 
de
 c
at
ar
at
as
, e
n 
la
 q
ue
 e
l a
ce
ro
 lu
ch
a 
po
r 
as
í d
ec
ir
lo
 c
on
 te
ji
do
s 
ca
si
 f
lu
id
os
, o
 e
n 
la
s 
im
po
rt
an
tís
im
as
 in
te
rv
en
ci
on
es
 e
n 
la
 r
eg
ió
n 
ab
do
m
in
al
 (
la
pa
ra
to
m
ía
).
 
 
14
 
12
 
 L
a 
re
pr
od
uc
tib
ili
da
d 
té
cn
ic
a 
de
 l
a 
ob
ra
 a
rt
ís
ti
ca
 m
od
if
ic
a 
la
 r
el
ac
ió
n 
de
 la
 m
as
a 
pa
ra
 c
on
 e
l a
rt
e.
 
D
e 
re
tr
óg
ra
da
, 
fr
en
te
 a
 u
n 
Pi
ca
ss
o 
po
r 
ej
em
pl
o,
 s
e 
tr
an
sf
or
m
a 
en
 p
ro
gr
es
iv
a,
 p
or
 e
je
m
pl
o 
ca
ra
 a
 u
n 
C
ha
pl
in
. E
st
e 
co
m
po
rt
am
ie
nt
o 
pr
og
re
si
vo
 s
e 
ca
ra
ct
er
iz
a 
po
rq
ue
 e
l g
us
to
 p
or
 m
ir
ar
 y
 p
or
 v
iv
ir
 s
e 
vi
nc
ul
a 
en
 é
l 
ín
tim
a 
e 
in
m
ed
ia
ta
m
en
te
 c
on
 l
a 
ac
tit
ud
 d
el
 q
ue
 o
pi
na
 c
om
o 
pe
ri
to
. E
st
a 
vi
nc
ul
ac
ió
n 
es
 u
n 
in
di
ci
o 
so
ci
al
 i
m
po
rt
an
te
. 
A
 s
ab
er
, 
cu
an
to
 m
ás
 d
is
m
in
uy
e 
la
 i
m
po
rt
an
ci
a 
so
ci
al
 d
e 
un
 a
rt
e,
 t
an
to
 m
ás
 s
e 
di
s-
oc
ia
n 
en
 e
l p
úb
li
co
 la
 a
ct
it
ud
 c
rí
tic
a 
y 
la
 f
ru
iti
va
. D
e 
lo
 c
on
ve
nc
io
na
l s
e 
di
sf
ru
ta
 s
in
 c
ri
tic
ar
lo
, y
 s
e 
cr
iti
-
ca
 c
on
 a
ve
rs
ió
n 
lo
 v
er
da
de
ra
m
en
te
 n
ue
vo
. E
n 
el
 p
úb
lic
o 
de
l 
ci
ne
 c
oi
nc
id
en
 l
a 
ac
tit
ud
 c
rí
tic
a 
y 
la
 f
ru
iti
-
va
. Y
 d
es
de
 lu
eg
o 
qu
e 
la
 c
ir
cu
ns
ta
nc
ia
 d
ec
is
iv
a 
es
 é
st
a:
 la
s 
re
ac
ci
on
es
 d
e 
ca
da
 u
no
, c
uy
a 
su
m
a 
co
ns
tit
u-
ye
 la
 r
ea
cc
ió
n 
m
as
iv
a 
de
l p
úb
li
co
, j
am
ás
 h
an
 e
st
ad
o 
co
m
o 
en
 e
l c
in
e 
ta
n 
co
nd
ic
io
na
da
s 
de
 a
nt
em
an
o 
po
r 
su
 i
nm
ed
ia
ta
, i
nm
in
en
te
 m
as
if
ic
ac
ió
n.
 Y
 e
n 
cu
an
to
 s
e 
m
an
if
ie
st
an
, s
e 
co
nt
ro
la
n.
 L
a 
co
m
pa
ra
ci
ón
 c
on
 la
 
pi
nt
ur
a 
si
gu
e 
si
en
do
 p
ro
ve
ch
os
a.
 U
n 
cu
ad
ro
 h
a 
te
ni
do
 s
ie
m
pr
e 
la
 a
sp
ir
ac
ió
n 
em
in
en
te
 a
 s
er
 c
on
te
m
pl
a-
do
 p
or
 u
no
 o
 p
or
 p
oc
os
. 
L
a 
co
nt
em
pl
ac
ió
n 
si
m
ul
tá
ne
a 
de
 c
ua
dr
os
 p
or
 p
ar
te
 d
e 
un
 g
ra
n 
pú
bl
ic
o,
 t
al
 y
 
co
m
o 
se
 g
en
er
al
iz
a 
en
 e
l 
si
gl
o 
X
IX
, e
s 
un
 s
ín
to
m
a 
te
m
pr
an
o 
de
 l
a 
cr
is
is
 d
e 
la
 p
in
tu
ra
, q
ue
 e
n 
m
od
o 
al
-
gu
no
 d
es
at
ó 
so
la
m
en
te
 l
a 
fo
to
gr
af
ía
, 
si
no
 q
ue
 c
on
 r
el
at
iv
a 
in
de
pe
nd
en
ci
a 
de
 é
st
a 
fu
e 
pr
ov
oc
ad
a 
po
r 
la
 
pr
et
en
si
ón
 p
or
 p
ar
te
 d
e 
la
 o
br
a 
de
 a
rt
e 
de
 ll
eg
ar
 a
 la
s 
m
as
as
. 
O
cu
rr
e 
qu
e 
la
 p
in
tu
ra
 n
o 
es
tá
 e
n 
si
tu
ac
ió
n 
de
 o
fr
ec
er
 o
bj
et
o 
a 
un
a 
re
ce
pc
ió
n 
si
m
ul
tá
ne
a 
y 
co
le
c-
tiv
a.
 D
es
de
 s
ie
m
pr
e 
lo
 e
st
uv
o 
en
 c
am
bi
o 
la
 a
rq
ui
te
ct
ur
a,
 c
om
o 
lo
 e
st
uv
o 
an
ta
ño
 e
l e
po
s 
y 
lo
 e
st
á 
ho
y 
el
 
ci
ne
. D
e 
su
yo
 n
o 
ha
y 
po
r 
qu
é 
sa
ca
r 
de
 e
st
e 
he
ch
o 
co
nc
lu
si
on
es
 s
ob
re
 e
l 
pa
pe
l 
so
ci
al
 d
e 
la
 p
in
tu
ra
, a
un
-
qu
e 
sí
 p
es
e 
so
br
e 
el
la
 c
om
o 
pe
rj
ui
ci
o 
gr
av
e 
cu
an
do
, p
or
 c
ir
cu
ns
ta
nc
ia
s 
es
pe
ci
al
es
 y
 e
n 
co
nt
ra
 d
e 
su
 n
a-
tu
ra
le
za
, h
a 
de
 c
on
fr
on
ta
rs
e 
co
n 
la
s 
m
as
as
 d
e 
un
a 
m
an
er
a 
in
m
ed
ia
ta
. E
n 
la
s 
ig
le
si
as
 y
 m
on
as
te
ri
os
 d
e 
la
 
E
da
d 
M
ed
ia
, y
 e
n 
la
s 
co
rt
es
 p
ri
nc
ip
es
ca
s 
ha
st
a 
ca
si
 f
in
al
es
 d
el
 s
ig
lo
 d
ie
ci
oc
ho
, l
a 
re
ce
pc
ió
n 
co
le
ct
iv
a 
de
 
pi
nt
ur
as
 n
o 
tu
vo
 lu
ga
r 
si
m
ul
tá
ne
am
en
te
, s
in
o 
po
r 
m
ed
ia
ci
ón
 d
e 
m
úl
ti
pl
es
 g
ra
do
s 
je
rá
rq
ui
co
s.
 A
l s
uc
ed
er
 
de
 o
tr
o 
m
od
o,
 c
ob
ra
 e
xp
re
si
ón
 e
l 
es
pe
ci
al
 c
on
fl
ic
to
 e
n 
qu
e 
la
 p
in
tu
ra
 s
e 
ha
 e
nr
ed
ad
o 
a 
ca
us
a 
de
 l
a 
re
-
pr
od
uc
tib
ili
da
d 
té
cn
ic
a 
de
 la
 im
ag
en
. P
or
 m
uc
ho
 q
ue
 s
e 
ha
 in
te
nt
ad
o 
pr
es
en
ta
rl
a 
a 
la
s 
m
as
as
 e
n 
m
us
eo
s 
y 
en
 e
xp
os
ic
io
ne
s,
 n
o 
se
 h
a 
da
do
 c
on
 e
l 
ca
m
in
o 
pa
ra
 q
ue
 e
sa
s 
m
as
as
 p
ue
da
n 
or
ga
ni
za
r 
y 
co
nt
ro
la
r 
su
 
re
ce
pc
ió
n2
2 .
 Y
 a
sí
 e
l m
is
m
o 
pú
bl
ic
o 
qu
e 
es
 r
et
ró
gr
ad
o 
fr
en
te
 a
l s
ur
re
al
is
m
o,
 r
ea
cc
io
na
rá
 p
ro
gr
es
iv
am
en
-
te
 a
nt
e 
un
a 
pe
líc
ul
a 
có
m
ic
a.
 
 
13
 
 E
l 
ci
ne
 n
o 
só
lo
 s
e 
ca
ra
ct
er
iz
a 
po
r 
la
 m
an
er
a 
co
m
o 
el
 h
om
br
e 
se
 p
re
se
nt
a 
an
te
 e
l 
ap
ar
at
o,
 s
in
o 
ad
em
ás
 p
or
 c
óm
o 
con 
ay
ud
a 
de
 é
st
e 
se
 r
ep
re
se
nt
a 
el
 m
un
do
 e
n 
to
rn
o.
 U
na
 o
je
ad
a 
a 
la
 p
si
co
lo
gí
a 
de
l 
re
nd
im
ie
nt
o 
no
s 
ilu
st
ra
rá
 s
ob
re
 l
a 
ca
pa
ci
da
d 
de
l 
ap
ar
at
o 
pa
ra
 h
ac
er
 t
es
ts
. 
O
tr
a 
oj
ea
da
 a
l 
ps
ic
oa
ná
li
si
s 
no
s 
ilu
st
ra
rá
 s
ob
re
 l
o 
m
is
m
o 
ba
jo
 o
tr
o 
as
pe
ct
o.
 E
1 
ci
ne
 h
a 
en
ri
qu
ec
id
o 
nu
es
tr
o 
m
un
do
 p
er
ce
pt
iv
o 
co
n 
m
ét
od
os
 q
ue
 d
e 
he
ch
o 
se
 e
xp
lic
ar
ía
n 
po
r 
lo
s 
de
 la
 te
or
ía
 f
re
ud
ia
na
. U
n 
la
ps
us
 e
n 
la
 c
on
ve
rs
ac
ió
n 
pa
sa
ba
 
ha
ce
 c
in
cu
en
ta
 a
ño
s 
m
ás
 o
 m
en
os
 d
es
ap
er
ci
bi
do
. R
es
ul
ta
ba
 e
xc
ep
ci
on
al
 q
ue
 d
e 
re
pe
nt
e 
ab
ri
es
e 
pe
rs
pe
c-
tiv
as
 p
ro
fu
nd
as
 e
n 
es
a 
co
nv
er
sa
ci
ón
 q
ue
 p
ar
ec
ía
 a
nt
es
 d
is
cu
rr
ir
 s
up
er
fi
ci
al
m
en
te
 P
er
o 
to
do
 h
a 
ca
m
bi
ad
o 
de
sd
e 
la
 P
si
co
pa
to
lo
gí
a 
de
 l
a 
vi
da
 c
ot
id
ia
na
. 
E
st
a 
ha
 a
is
la
do
 c
os
as
 (
y 
la
s 
ha
 h
ec
ho
 a
na
liz
ab
le
s)
, 
qu
e 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22
 E
st
a 
m
an
er
a 
de
 v
er
 l
as
 c
os
as
 p
ar
ec
er
á 
qu
iz
ás
 b
ur
da
; 
pe
ro
 c
om
o 
m
ue
st
ra
 e
l 
gr
an
 t
eó
ri
co
 q
ue
 f
ue
 L
eo
na
rd
o,
 l
as
 o
pi
ni
on
es
 
bu
rd
as
 p
ue
de
n 
m
uy
 b
ie
n 
se
r 
in
vo
ca
da
s 
a 
ti
em
po
. L
eo
na
rd
o 
co
m
pa
ra
 l
a 
pi
nt
ur
a 
y 
la
 m
ús
ic
a 
en
 l
os
 t
ér
m
in
os
 s
ig
ui
en
te
s:
 «
L
a 
pi
nt
ur
a 
es
 s
up
er
io
r 
a 
la
 m
ús
ic
a,
 p
or
qu
e 
no
 t
ie
ne
 q
ue
 m
or
ir
 a
pe
na
s 
se
 l
a 
ll
am
a 
a 
la
 v
id
a,
 c
om
o 
es
 e
l 
ca
so
 i
nf
or
tu
na
do
 d
e 
la
 
m
ús
ic
a.
.. 
E
st
a,
 q
ue
 s
e 
vo
la
ti
li
za
 e
n 
cu
an
to
 s
ur
ge
, v
a 
a 
la
 z
ag
a 
de
 l
a 
pi
nt
ur
a,
 q
ue
 c
on
 e
l 
us
o 
de
l 
ba
rn
iz
 s
e 
ha
 h
ec
ho
 e
te
rn
a»
 
(c
it
. e
n 
R
ev
ue
 d
e 
L
it
té
ra
tu
re
 c
om
pa
ré
e,
 f
eb
re
ro
–m
ar
zo
, 1
93
5,
 p
ág
in
a 
79
).
 
 
15
 
an
te
s 
na
da
ba
n 
in
ad
ve
rt
id
as
 e
n 
la
 a
nc
ha
 c
or
ri
en
te
 d
e 
lo
 p
er
ci
bi
do
. T
an
to
 e
n 
el
 m
un
do
 ó
pt
ic
o,
 c
om
o 
en
 e
l 
ac
ús
tic
o,
 e
l 
ci
ne
 h
a 
tr
aí
do
 c
on
si
go
 u
na
 p
ro
fu
nd
iz
ac
ió
n 
si
m
ila
r 
de
 n
ue
st
ra
 a
pe
rc
ep
ci
ón
. 
Pe
ro
 e
st
a 
si
tu
a-
ci
ón
 t
ie
ne
 u
n 
re
ve
rs
o:
 l
as
 e
je
cu
ci
on
es
 q
ue
 e
xp
on
e 
el
 c
in
e 
so
n 
pa
si
bl
es
 d
e 
an
ál
is
is
 m
uc
ho
 m
ás
 e
xa
ct
o 
y 
m
ás
 r
ic
o 
en
 p
un
to
s 
de
 v
is
ta
 q
ue
 e
l q
ue
 s
e 
lle
va
rí
a 
a 
ca
bo
 s
ob
re
 la
s 
qu
e 
se
 r
ep
re
se
nt
an
 e
n 
la
 p
in
tu
ra
 o
 e
n 
la
 e
sc
en
a.
 E
1 
ci
ne
 i
nd
ic
a 
la
 s
it
ua
ci
ón
 d
e 
m
an
er
a 
in
co
m
pa
ra
bl
em
en
te
 m
ás
 p
re
ci
sa
, y
 e
st
o 
es
 lo
 q
ue
 c
on
s-
tit
uy
e 
su
 m
ay
or
 s
us
ce
pt
ib
ili
da
d 
de
 a
ná
li
si
s 
fr
en
te
 a
 l
a 
pi
nt
ur
a;
 r
es
pe
ct
o 
de
 l
a 
es
ce
na
, 
di
ch
a 
ca
pa
ci
da
d 
es
tá
 c
on
di
ci
on
ad
a 
po
rq
ue
 e
n 
el
 c
in
e 
ha
y 
ta
m
bi
én
 m
ás
 e
le
m
en
to
s 
su
sc
ep
ti
bl
es
 d
e 
se
r 
ai
sl
ad
os
. 
T
al
 c
ir
-
cu
ns
ta
nc
ia
 t
ie
nd
e 
a 
fa
vo
re
ce
r 
—
y 
de
 a
hí
 s
u 
ca
pi
ta
l 
im
po
rt
an
ci
a—
 l
a 
in
te
rp
en
et
ra
ci
ón
 r
ec
íp
ro
ca
 d
e 
ci
en
-
ci
a 
y 
ar
te
. 
E
n 
re
al
id
ad
, 
ap
en
as
 p
ue
de
 s
eñ
al
ar
se
 s
i 
un
 c
om
po
rt
am
ie
nt
o 
lim
pi
am
en
te
 d
is
pu
es
to
 d
en
tr
o 
de
 
un
a 
si
tu
ac
ió
n 
de
te
rm
in
ad
a 
(c
om
o 
un
 m
ús
cu
lo
 e
n 
un
 c
ue
rp
o)
 a
tr
ae
 m
ás
 p
or
 s
u 
va
lo
r 
ar
tí
st
ic
o 
o 
po
r 
la
 
ut
il
id
ad
 c
ie
nt
íf
ic
a 
qu
e 
re
nd
ir
ía
. U
na
 d
e 
la
s 
fu
nc
io
ne
s 
re
vo
lu
ci
on
ar
ia
s 
de
l c
in
e 
co
ns
is
tir
á 
en
 h
ac
er
 q
ue
 s
e 
re
co
no
zc
a 
qu
e 
la
 u
til
iz
ac
ió
n 
ci
en
tí
fi
ca
 d
e 
la
 f
ot
og
ra
fí
a 
y 
su
 u
ti
li
za
ci
ón
 a
rt
ís
ti
ca
 s
on
 id
én
tic
as
. A
nt
es
 ib
an
 
ge
ne
ra
lm
en
te
 c
ad
a 
un
a 
po
r 
su
 la
do
23
. 
H
ac
ie
nd
o 
pr
im
er
os
 p
la
no
s 
de
 n
ue
st
ro
 in
ve
nt
ar
io
, s
ub
ra
ya
nd
o 
de
ta
lle
s 
es
co
nd
id
os
 d
e 
nu
es
tr
os
 e
n-
se
re
s 
m
ás
 c
or
ri
en
te
s,
 e
xp
lo
ra
nd
o 
en
to
rn
os
 tr
iv
ia
le
s 
ba
jo
 la
 g
uí
a 
ge
ni
al
 d
el
 o
bj
et
iv
o,
 e
l c
in
e 
au
m
en
ta
 p
or
 
un
 l
ad
o 
lo
s 
at
is
bo
s 
en
 e
l 
cu
rs
o 
ir
re
si
st
ib
le
 p
or
 e
l 
qu
e 
se
 r
ig
e 
nu
es
tr
a 
ex
is
te
nc
ia
, 
pe
ro
 p
or
 o
tr
o 
la
do
 n
os
 
as
eg
ur
a 
un
 á
m
bi
to
 d
e 
ac
ci
ón
 in
so
sp
ec
ha
do
, e
no
rm
e.
 P
ar
ec
ía
 q
ue
 n
ue
st
ro
s 
ba
re
s,
 n
ue
st
ra
s 
of
ic
in
as
, n
ue
s-
tr
as
 v
iv
ie
nd
as
 a
m
ue
bl
ad
as
, n
ue
st
ra
s 
es
ta
ci
on
es
 y
 f
áb
ri
ca
s 
no
s 
ap
ri
si
on
ab
an
 s
in
 e
sp
er
an
za
. E
nt
on
ce
s 
vi
no
 
el
 c
in
e 
y 
co
n 
la
 d
in
am
ita
 d
e 
su
s 
dé
ci
m
as
 d
e 
se
gu
nd
o 
hi
zo
 s
al
ta
r 
es
e 
m
un
do
 c
ar
ce
la
ri
o.
 Y
 a
ho
ra
 e
m
pr
en
-
de
m
os
 e
nt
re
 s
us
 d
is
pe
rs
os
 e
sc
om
br
os
 v
ia
je
s 
de
 a
ve
nt
ur
as
. C
on
 e
l 
pr
im
er
 p
la
no
 s
e 
en
sa
nc
ha
 e
l e
sp
ac
io
 y
 
ba
jo
 e
l 
re
ta
rd
ad
or
 s
e 
al
ar
ga
 e
l 
m
ov
im
ie
nt
o.
 E
n 
un
a 
am
pl
ia
ci
ón
 n
o 
só
lo
 s
e 
tr
at
a 
de
 a
cl
ar
ar
 l
o 
qu
e 
de
 o
tr
a 
m
an
er
a 
no
 s
e 
ve
rí
a 
cl
ar
o,
 s
in
o 
qu
e 
m
ás
 b
ie
n 
ap
ar
ec
en
 e
n 
el
la
 f
or
m
ac
io
ne
s 
es
tr
uc
tu
ra
le
s 
de
l t
od
o 
nu
ev
as
. 
Y
 t
am
po
co
 e
l 
re
ta
rd
ad
or
 s
e 
lim
ita
 a
 a
po
rt
ar
 t
em
as
 c
on
oc
id
os
 d
el
 m
ov
im
ie
nt
o,
 s
in
o 
qu
e 
en
 é
st
os
 d
es
cu
-
br
e 
ot
ro
s 
en
te
ra
m
en
te
 d
es
co
no
ci
do
s 
qu
e 
«e
n 
ab
so
lu
to
 o
pe
ra
n 
co
m
o 
le
nt
if
ic
ac
io
ne
s 
de
 m
ov
im
ie
nt
os
 m
ás
 
rá
pi
do
s,
 s
in
o 
pr
op
ia
m
en
te
 e
n 
cu
an
to
 m
ov
im
ie
nt
os
 d
es
liz
an
te
s,
 f
lo
ta
nt
es
, 
su
pr
at
er
re
na
le
s»
24
. 
A
sí
 e
s 
co
-
m
o 
re
su
lta
 p
er
ce
pt
ib
le
 q
ue
 l
a 
na
tu
ra
le
za
 q
ue
 h
ab
la
 a
 l
a 
cá
m
ar
a 
no
 e
s 
la
 m
is
m
a 
qu
e 
la
 q
ue
 h
ab
la
 a
l 
oj
o.
 
E
s 
so
br
e 
to
do
 d
is
tin
ta
 p
or
qu
e 
en
 l
ug
ar
 d
e 
un
 e
sp
ac
io
 q
ue
 t
ra
m
a 
el
 h
om
br
e 
co
n 
su
 c
on
sc
ie
nc
ia
 p
re
se
nt
a 
ot
ro
 tr
am
ad
o 
in
co
ns
ci
en
te
m
en
te
. E
s 
co
rr
ie
nt
e 
qu
e 
pu
ed
a 
al
gu
ie
n 
da
rs
e 
cu
en
ta
, a
un
qu
e 
no
 s
ea
 m
ás
 q
ue
 a
 
gr
an
de
s 
ra
sg
os
, d
e 
la
 m
an
er
a 
de
 a
nd
ar
 d
e 
la
s 
ge
nt
es
, p
er
o 
de
sd
e 
lu
eg
o 
qu
e 
na
da
 s
ab
e 
de
 s
u 
ac
tit
ud
 e
n 
es
a 
fr
ac
ci
ón
 d
e 
se
gu
nd
o 
en
 q
ue
 c
om
ie
nz
an
 a
 a
la
rg
ar
 e
l p
as
o.
 N
os
 r
es
ul
ta
 m
ás
 o
 m
en
os
 f
am
ili
ar
 e
l g
es
to
 q
ue
 
ha
ce
m
os
 a
l c
og
er
 e
l e
nc
en
de
do
r 
o 
la
 c
uc
ha
ra
, p
er
o 
ap
en
as
 s
i s
ab
em
os
 a
lg
o 
de
 lo
 q
ue
 o
cu
rr
e 
en
tr
e 
la
 m
a-
no
 y
 e
l m
et
al
, c
ua
nt
o 
m
en
os
 d
e 
su
s 
os
ci
la
ci
on
es
 s
eg
ún
 lo
s 
di
ve
rs
os
 e
st
ad
os
 d
e 
án
im
o 
en
 q
ue
 n
os
 e
nc
on
-
tr
em
os
. Y
 a
qu
í 
es
 d
on
de
 i
nt
er
vi
en
e 
la
 c
ám
ar
a 
co
n 
su
s 
m
ed
io
s 
au
xi
lia
re
s,
 s
us
 sub
id
as
 y
 s
us
 b
aj
ad
as
, s
us
 
co
rt
es
 y
 s
u 
ca
pa
ci
da
d 
ai
sl
at
iv
a,
 s
us
 d
il
at
ac
io
ne
s 
y 
ar
re
za
ga
m
ie
nt
os
 d
e 
un
 d
ec
ur
so
, 
su
s 
am
pl
ia
ci
on
es
 y
 
di
sm
in
uc
io
ne
s.
 P
or
 s
u 
vi
rt
ud
 e
xp
er
im
en
ta
m
os
 e
l i
nc
on
sc
ie
nt
e 
óp
tic
o,
 ig
ua
l q
ue
 p
or
 m
ed
io
 d
el
 p
si
co
an
á-
lis
is
 n
os
 e
nt
er
am
os
 d
el
 in
co
ns
ci
en
te
 p
ul
si
on
al
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23
 S
i 
bu
sc
am
os
 u
na
 s
it
ua
ci
6n
 a
ná
lo
ga
, 
se
 n
os
 o
fr
ec
e 
co
m
o 
ta
l, 
y 
m
uy
 i
ns
tr
uc
ti
va
m
en
te
, 
la
 p
in
tu
ra
 d
el
 R
en
ac
im
ie
nt
o.
 N
os
 
en
co
nt
ra
m
os
 e
n 
el
la
 c
on
 u
n 
ar
te
 c
uy
o 
au
ge
 i
nc
om
pa
ra
bl
e 
y 
cu
ya
 i
m
po
rt
an
ci
a 
co
ns
is
te
n 
en
 g
ra
n 
pa
rt
e 
en
 q
ue
 i
nt
eg
ra
n 
un
 
nú
m
er
o 
de
 c
ie
nc
ia
s 
nu
ev
as
 o
 d
e 
da
to
s 
nu
ev
os
 d
e 
la
 c
ie
nc
ia
. T
ie
ne
 p
re
te
ns
io
ne
s 
so
br
e 
la
 a
na
to
m
ía
 y
 la
 p
er
sp
ec
tiv
a,
 la
s 
m
a-
te
m
át
ic
as
, 
la
 m
et
eo
ro
lo
gí
a 
y 
la
 t
eo
rí
a 
de
 l
os
 c
ol
or
es
. 
C
om
o 
es
cr
ib
e 
V
al
ér
y:
 «
N
ad
a 
ha
y 
m
ás
 a
je
no
 a
 n
os
ot
ro
s 
qu
e 
la
 s
or
-
pr
en
de
nt
e 
pr
et
en
si
ón
 d
e 
un
 L
eo
na
rd
o,
 p
ar
a 
el
 c
ua
l 
la
 p
in
tu
ra
 e
ra
 u
na
 m
et
a 
S
up
re
m
a 
y 
la
 s
um
a 
de
m
os
tr
ac
ió
n 
de
l 
co
no
ci
-
m
ie
nt
o,
 p
ue
st
o 
qu
e 
es
ta
ba
 c
on
ve
nc
id
o 
de
 q
ue
 e
xi
gí
a 
la
 c
ie
nc
ia
 u
ni
ve
rs
al
. Y
 é
l m
is
m
o 
no
 r
et
ro
ce
dí
a 
an
te
 u
n 
an
ál
is
is
 te
ór
ic
o,
 
cu
ya
 p
re
ci
si
ón
 y
 h
on
du
ra
 n
os
 d
es
co
nc
ie
rt
a 
ho
y»
 (
P
au
l V
al
ér
y,
 P
iè
ce
s 
su
r 
l'a
rt
, P
ar
ís
, 1
93
4,
 p
ág
. 1
91
).
 
24
 R
ud
ol
f 
A
rn
he
im
, 1
. c
. , 
pá
g.
 1
38
. 
 
16
 
14
 
 D
es
de
 s
ie
m
pr
e 
ha
 v
en
id
o 
si
en
do
 u
no
 d
e 
lo
s 
co
m
et
id
os
 m
ás
 i
m
po
rt
an
te
s 
de
l 
ar
te
 p
ro
vo
ca
r 
un
a 
de
m
an
da
 c
ua
nd
o 
to
da
ví
a 
no
 h
a 
so
na
do
 l
a 
ho
ra
 d
e 
su
 s
at
is
fa
cc
ió
n 
pl
en
a2
5 .
 L
a 
hi
st
or
ia
 d
e 
to
da
 f
or
m
a 
ar
-
tí
st
ic
a 
pa
sa
 p
or
 ti
em
po
s 
cr
íti
co
s 
en
 lo
s 
qu
e 
tie
nd
e 
a 
ur
gi
r 
ef
ec
to
s 
qu
e 
se
 d
ar
ía
n 
si
n 
es
fu
er
zo
 a
lg
un
o 
en
 u
n 
te
no
r 
té
cn
ic
o 
m
od
if
ic
ad
o,
 e
st
o 
es
, e
n 
un
a 
fo
rm
a 
ar
tí
st
ic
a 
nu
ev
a.
 Y
 a
sí
 l
as
 e
xt
ra
va
ga
nc
ia
s 
y 
cr
ud
ez
as
 d
el
 
ar
te
, q
ue
 s
e 
pr
od
uc
en
 s
ob
re
 t
od
o 
en
 l
os
 l
la
m
ad
os
 t
ie
m
po
s 
de
ca
de
nt
es
, p
ro
vi
en
en
 e
n 
re
al
id
ad
 d
e 
su
 c
en
-
tr
o 
vi
rt
ua
l 
hi
st
ór
ic
o 
m
ás
 r
ic
o.
 U
lti
m
am
en
te
 e
l 
da
da
ís
m
o 
ha
 r
eb
os
ad
o 
de
 s
em
ej
an
te
s 
ba
rb
ar
id
ad
es
. 
Só
lo
 
ah
or
a 
en
te
nd
em
os
 s
u 
im
pu
ls
o:
 e
l 
da
da
ís
m
o 
in
te
nt
ab
a,
 c
on
 l
os
 m
ed
io
s 
de
 l
a 
pi
nt
ur
a 
(o
 d
e 
la
 l
ite
ra
tu
ra
 
re
sp
ec
tiv
am
en
te
),
 p
ro
du
ci
r 
lo
s 
ef
ec
to
s 
qu
e 
el
 p
úb
lic
o 
bu
sc
a 
ho
y 
en
 e
l c
in
e.
 
T
od
a 
pr
ov
oc
ac
ió
n 
de
 d
em
an
da
s 
fu
nd
am
en
ta
lm
en
te
 n
ue
va
s,
 d
e 
es
as
 q
ue
 a
br
en
 c
am
in
os
, s
e 
di
sp
a-
ra
 p
or
 e
nc
im
a 
de
 s
u 
pr
op
ia
 m
et
a.
 A
sí
 lo
 h
ac
e 
el
 d
ad
aí
sm
o 
en
 la
 m
ed
id
a 
en
 q
ue
 s
ac
ri
fi
ca
 v
al
or
es
 d
el
 m
er
-
ca
do
, t
an
 p
ro
pi
os
 d
el
 c
in
e,
 e
n 
fa
vo
r 
de
 in
te
nc
io
ne
s 
m
ás
 im
po
rt
an
te
s 
de
 la
s 
qu
e,
 ta
l y
 c
om
o 
aq
uí
 la
s 
de
s-
cr
ib
im
os
, n
o 
es
 d
es
de
 l
ue
go
 c
on
sc
ie
nt
e.
 L
os
 d
ad
aí
st
as
 d
ie
ro
n 
m
en
os
 i
m
po
rt
an
ci
a 
a 
la
 u
ti
li
da
d 
m
er
ca
nt
il
 
de
 s
us
 o
br
as
 d
e 
ar
te
 q
ue
 a
 s
u 
in
ut
ili
da
d 
co
m
o 
ob
je
to
s 
de
 i
nm
er
si
ón
 c
on
te
m
pl
at
iv
a.
 Y
 e
n 
bu
en
a 
pa
rt
e 
pr
oc
ur
ar
on
 a
lc
an
za
r 
es
a 
in
ut
ili
da
d 
po
r 
m
ed
io
 d
e 
un
a 
de
gr
ad
ac
ió
n 
si
st
em
át
ic
a 
de
 s
u 
m
at
er
ia
l. 
S
us
 p
oe
-
m
as
 s
on
 «
en
sa
la
da
s 
de
 p
al
ab
ra
s»
 q
ue
 c
on
tie
ne
n 
gi
ro
s 
ob
sc
en
os
 y
 t
od
o 
de
tr
itu
s 
ve
rb
al
 i
m
ag
in
ab
le
. 
E
 
ig
ua
l 
pa
sa
 c
on
 s
us
 c
ua
dr
os
, 
so
br
e 
lo
s 
qu
e 
m
on
ta
ba
n 
bo
to
ne
s 
o 
bi
lle
te
s 
de
 t
re
n 
o 
de
 m
et
ro
 o
 d
e 
tr
an
ví
a.
 
L
o 
qu
e 
co
ns
ig
ue
n 
de
 e
st
a 
m
an
er
a 
es
 u
na
 d
es
tr
uc
ci
ón
 s
in
 m
ir
am
ie
nt
os
 d
el
 a
ur
a 
de
 s
us
 c
re
ac
io
ne
s.
 C
on
 
lo
s 
m
ed
io
s 
de
 p
ro
du
cc
ió
n 
im
pr
im
en
 e
n 
el
la
s 
el
 e
st
ig
m
a 
de
 la
s 
re
pr
od
uc
ci
on
es
. A
nt
e 
un
 c
ua
dr
o 
de
 A
rp
 o
 
un
 p
oe
m
a 
de
 A
ug
us
t 
St
ra
m
m
 e
s 
im
po
si
bl
e 
em
pl
ea
r 
un
 t
ie
m
po
 e
n 
re
co
ge
rs
e 
y 
fo
rm
ar
 u
n 
ju
ic
io
, 
ta
l 
y 
co
m
o 
lo
 h
ar
ía
m
os
 a
nt
e 
un
 c
ua
dr
o 
de
 D
er
ai
n 
o 
un
 p
oe
m
a 
de
 R
ilk
e.
 P
ar
a 
un
a 
bu
rg
ue
sí
a 
de
ge
ne
ra
da
 e
l 
re
co
gi
m
ie
nt
o 
se
 c
on
vi
rt
ió
 e
n 
un
a 
es
cu
el
a 
de
 c
on
du
ct
a 
as
oc
ia
l, 
y 
a 
él
 s
e 
le
 e
nf
re
nt
a 
ah
or
a 
la
 d
is
tr
ac
ci
ón
 
co
m
o 
un
a 
va
ri
ed
ad
 d
e 
co
m
po
rt
am
ie
nt
o 
so
ci
al
26
. A
1 
ha
ce
r 
de
 l
a 
ob
ra
 d
e 
ar
te
 u
n 
ce
nt
ro
 d
e 
es
cá
nd
al
o,
 la
s 
m
an
if
es
ta
ci
on
es
 d
ad
aí
st
as
 g
ar
an
ti
za
ba
n 
en
 r
ea
li
da
d 
un
a 
di
st
ra
cc
ió
n 
m
uy
 v
eh
em
en
te
. 
H
ab
ía
 s
ob
re
 t
od
o 
qu
e 
da
r 
sa
ti
sf
ac
ci
ón
 a
 u
na
 e
xi
ge
nc
ia
, p
ro
vo
ca
r 
es
cá
nd
al
o 
pú
bl
ic
o.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25
 A
nd
ré
 B
re
to
n 
di
ce
 q
ue
 «
la
 o
br
a 
de
 a
rt
e 
so
lo
 t
ie
ne
 v
al
or
 c
ua
nd
o 
tie
m
bl
a 
de
 r
ef
le
jo
s 
de
l 
fu
tu
ro
».
 E
n 
re
al
id
ad
 t
od
a 
fo
rm
a 
ar
tís
ti
ca
 e
la
bo
ra
da
 s
e 
en
cu
en
tr
a 
en
 e
l 
cr
uc
e 
de
 t
re
s 
lín
ea
s 
de
 e
vo
lu
ci
ón
. 
A
 s
ab
er
, 
la
 t
éc
ni
ca
 t
ra
ba
ja
 p
or
 d
e 
pr
on
to
 e
n 
fa
vo
r 
de
 u
na
 d
et
er
m
in
ad
a 
fo
rm
a 
de
 a
rt
e.
 A
nt
es
 d
e 
qu
e 
ll
eg
as
e 
el
 c
in
e 
ha
bí
a 
cu
ad
er
ni
llo
s 
de
 f
ot
os
 c
uy
as
 im
ág
en
es
, a
 g
ol
pe
 d
e 
pu
l-
ga
r,
 h
ac
ía
n 
pa
sa
r 
an
te
 la
 v
is
ta
 a
 la
 v
el
oc
id
ad
 d
el
 r
ay
o 
un
a 
lu
ch
a 
de
 b
ox
eo
 o
 u
na
 p
ar
ti
da
 d
e 
te
ni
s;
 e
n 
lo
s 
ba
za
re
s 
ha
bí
a 
ju
gu
e-
te
s 
au
to
m
át
ic
os
 e
n 
lo
s 
qu
e 
la
 s
uc
es
ió
n 
de
 i
m
ág
en
es
 e
ra
 p
ro
vo
ca
da
 p
or
 e
l 
gi
ro
 d
e 
un
a 
m
an
iv
el
a.
 E
n 
se
gu
nd
o 
lu
ga
r;
 f
or
m
as
 
ar
tís
ti
ca
s 
tr
ad
ic
io
na
le
s 
tr
ab
aj
an
 e
sf
or
za
da
m
en
te
 e
n 
ci
er
to
s 
ni
ve
le
s 
de
 s
u 
de
sa
rr
ol
lo
 p
or
 c
on
se
gu
ir
 e
fe
ct
os
 q
ue
 m
ás
 t
ar
de
 a
l-
ca
nz
ar
á 
co
n 
to
da
 e
sp
on
ta
ne
id
ad
 l
a 
fo
rm
a 
ar
tís
ti
ca
 n
ue
va
. 
A
nt
es
 d
e 
qu
e 
el
 c
in
e 
es
tu
vi
es
e 
en
 a
lz
a,
 l
os
 d
ad
aí
st
as
 p
ro
cu
ra
ba
n 
co
n 
su
s 
m
an
if
es
ta
ci
on
es
 i
nt
ro
du
ci
r 
en
 e
l 
pú
bl
ic
o 
un
 m
ov
im
ie
nt
o 
qu
e 
un
 C
ha
pl
in
 p
ro
vo
ca
rí
a 
de
sp
ué
s 
de
 m
an
er
a 
m
ás
 n
at
u-
ra
l. 
E
n 
te
rc
er
 l
ug
ar
, m
od
if
ic
acio
ne
s 
so
ci
al
es
 c
on
 f
re
cu
en
ci
a 
na
da
 a
pa
re
nt
es
 t
ra
ba
ja
n 
en
 o
rd
en
 a
 u
n 
ca
m
bi
o 
en
 l
a 
re
ce
pc
ió
n 
qu
e 
só
lo
 f
av
or
ec
er
á 
a 
la
 n
ue
va
 f
or
m
a 
ar
tís
ti
ca
. 
A
nt
es
 d
e 
qu
e 
el
 c
in
e 
em
pe
za
se
 a
 f
or
m
ar
 s
u 
pú
bl
ic
o,
 h
ub
o 
im
ág
en
es
 e
n 
el
 
P
an
or
am
a 
im
pe
ri
al
 (
im
ág
en
es
 q
ue
 y
a 
ha
bí
an
 d
ej
ad
o 
de
 s
er
 e
st
át
ic
as
) 
pa
ra
 c
uy
a 
re
ce
pc
ió
n 
se
 r
eu
ní
a 
un
 p
úb
li
co
. S
e 
en
co
n-
tr
ab
a 
és
te
 a
nt
e 
un
 b
io
m
bo
 e
n 
el
 q
ue
 e
st
ab
an
 i
ns
ta
la
do
s 
es
te
re
os
co
pi
os
, 
ca
da
 u
no
 d
e 
lo
s 
cu
al
es
 s
e 
di
ri
gí
a 
a 
ca
da
 v
is
it
an
te
. 
A
nt
e 
es
os
 e
st
er
eo
sc
op
io
s 
ap
ar
ec
ía
n 
au
to
m
át
ic
am
en
te
 im
ág
en
es
 q
ue
 s
e 
de
te
ní
an
 a
pe
na
s 
y 
de
ja
ba
n 
lu
eg
o 
su
 s
iti
o 
a 
ot
ra
s.
 C
on
 
m
ed
io
s 
pa
re
ci
do
s 
tu
vo
 q
ue
 t
ra
ba
ja
r 
E
di
so
n 
cu
an
do
, a
nt
es
 d
e 
qu
e 
se
 c
on
oc
ie
se
 l
a 
pa
nt
al
la
 y
 e
l 
pr
oc
ed
im
ie
nt
o 
de
 l
a 
pr
oy
ec
-
ci
ón
, p
as
ó 
la
 p
ri
m
er
a 
ba
nd
a 
fi
lm
ad
a 
an
te
 u
n 
pe
qu
eñ
o 
pú
bl
ic
o 
qu
e 
m
ir
ab
a 
es
tu
pe
fa
ct
o 
un
 a
pa
ra
to
 e
n 
el
 q
ue
 s
e 
de
se
nr
ol
la
ba
n 
la
s 
im
ág
en
es
. 
P
or
 c
ie
rt
o 
qu
e 
en
 l
a 
di
sp
os
ic
ió
n 
de
l 
P
an
or
am
a 
im
pe
ri
al
 s
e 
ex
pr
es
a 
m
uy
 c
la
ra
m
en
te
 u
na
 d
ia
lé
ct
ic
a 
de
l 
de
sa
-
rr
ol
lo
. 
P
oc
o 
an
te
s 
de
 q
ue
 e
l 
ci
ne
 c
on
vi
rt
ie
se
 e
n 
co
le
ct
iv
a 
la
 v
is
ió
n 
de
 i
m
ág
en
es
, c
ob
ra
 é
st
a 
vi
ge
nc
ia
 e
n 
fo
rm
a 
in
di
vi
du
al
i-
za
da
 a
nt
e 
lo
s 
es
te
re
os
co
pi
os
 d
e 
aq
ue
l 
es
ta
bl
ec
im
ie
nt
o 
pr
on
to
 a
nt
ic
ua
do
, c
on
 l
a 
m
is
m
a 
fu
er
za
 q
ue
 a
nt
añ
o 
tu
vi
er
a 
en
 la
 «
ce
-
lla
» 
la
 v
is
ió
n 
de
 la
 im
ag
en
 d
e 
lo
s 
di
os
es
 p
or
 p
ar
te
 d
el
 s
ac
er
do
te
. 
26
 E
l 
ar
qu
et
ip
o 
te
ol
óg
ic
o 
de
 e
st
e 
re
co
gi
m
ie
nt
o 
es
 l
a 
co
ns
ci
en
ci
a 
de
 e
st
ar
 a
 s
ol
as
 c
on
 D
io
s.
 E
n 
la
s 
gr
an
de
s 
ép
oc
as
 d
e 
la
 b
ur
-
gu
es
ía
 é
st
a 
co
ns
ci
en
ci
a 
ha
 d
ad
o 
fu
er
za
s 
a 
la
 li
be
rt
ad
 p
ar
a 
sa
cu
di
rs
e 
la
 tu
te
la
 d
e 
la
 I
gl
es
ia
. E
n 
la
s 
ép
oc
as
 d
e 
su
 d
ec
ad
en
ci
a 
la
 
m
is
m
a 
co
ns
ci
en
ci
a 
tu
vo
 q
ue
 t
en
er
 e
n 
cu
en
ta
 l
a 
te
nd
en
ci
a 
se
cr
et
a 
a 
qu
e 
en
 lo
s 
as
un
to
s 
de
 la
 c
om
un
id
ad
 e
st
uv
ie
se
n 
au
se
nt
es
 
la
s 
fu
er
za
s 
qu
e 
el
 in
di
vi
du
o 
po
ne
 p
or
 o
br
a 
en
 s
u 
tr
at
o 
co
n 
D
io
s.
 
 
17
 
D
e 
se
r 
un
a 
ap
ar
ie
nc
ia
 a
tr
ac
tiv
a 
o 
un
a 
he
ch
ur
a 
so
no
ra
 c
on
vi
nc
en
te
, l
a 
ob
ra
 d
e 
ar
te
 p
as
ó 
a 
se
r 
un
 
pr
oy
ec
til
. 
C
ho
ca
ba
 c
on
 t
od
o 
de
st
in
at
ar
io
. 
H
ab
ía
 a
dq
ui
ri
do
 u
na
 c
al
id
ad
 t
ác
til
. 
C
on
 l
o 
cu
al
 f
av
or
ec
ió
 l
a 
de
m
an
da
 d
el
 c
in
e,
 c
uy
o 
el
em
en
to
 d
e 
di
st
ra
cc
ió
n 
es
 t
ác
til
 e
n 
pr
im
er
a 
lí
ne
a,
 e
s 
de
ci
r 
qu
e 
co
ns
is
te
 e
n 
un
 
ca
m
bi
o 
de
 e
sc
en
ar
io
s 
y 
de
 e
nf
oq
ue
s 
qu
e 
se
 a
de
nt
ra
n 
en
 e
l e
sp
ec
ta
do
r 
co
m
o 
un
 c
ho
qu
e.
 C
om
pa
re
m
os
 e
l 
lie
nz
o 
(p
an
ta
lla
) 
so
br
e 
el
 q
ue
 s
e 
de
sa
rr
ol
la
 l
a 
pe
lí
cu
la
 c
on
 e
l 
lie
nz
o 
en
 e
l 
qu
e 
se
 e
nc
ue
nt
ra
 u
na
 p
in
tu
ra
. 
E
st
e 
úl
ti
m
o 
in
vi
ta
 a
 l
a 
co
nt
em
pl
ac
ió
n;
 a
nt
e 
él
 p
od
em
os
 a
ba
nd
on
ar
no
s 
al
 f
lu
ir
 d
e 
nu
es
tr
as
 a
so
ci
ac
io
ne
s 
de
 id
ea
s.
 Y
 e
n 
ca
m
bi
o 
no
 p
od
re
m
os
 h
ac
er
lo
 a
nt
e 
un
 p
la
no
 c
in
em
at
og
rá
fi
co
. A
pe
na
s 
lo
 h
em
os
 r
eg
is
tr
ad
o 
co
n 
lo
s 
oj
os
 y
 y
a 
ha
 c
am
bi
ad
o.
 N
o 
es
 p
os
ib
le
 f
ija
rl
o.
 D
uh
am
el
, q
ue
 o
di
a 
el
 c
in
e 
y 
no
 h
a 
en
te
nd
id
o 
na
da
 
de
 s
u 
im
po
rt
an
ci
a,
 p
er
o 
sí
 lo
 b
as
ta
nt
e 
de
 s
u 
es
tr
uc
tu
ra
, a
no
ta
 e
st
a 
ci
rc
un
st
an
ci
a 
de
l m
od
o 
si
gu
ie
nt
e:
 «
Y
a 
no
 p
ue
do
 p
en
sa
r 
lo
 q
ue
 q
ui
er
o.
 L
as
 im
ág
en
es
 m
ov
ed
iz
as
 s
us
ti
tu
ye
n 
a 
m
is
 p
en
sa
m
ie
nt
os
»2
7 .
 D
e 
he
ch
o,
 e
l 
cu
rs
o 
de
 l
as
 a
so
ci
ac
io
ne
s 
en
 l
a 
m
en
te
 d
e 
qu
ie
n 
co
nt
em
pl
a 
la
s 
im
ág
en
es
 q
ue
da
 e
ns
eg
ui
da
 i
nt
er
ru
m
pi
do
 
po
r 
el
 c
am
bi
o 
de
 é
st
as
. 
Y
 e
n 
el
lo
 c
on
si
st
e 
el
 e
fe
ct
o 
de
 c
ho
qu
e 
de
l 
ci
ne
 q
ue
, 
co
m
o 
cu
al
qu
ie
r 
ot
ro
, 
pr
e-
te
nd
e 
se
r 
ca
pt
ad
o 
gr
ac
ia
s 
a 
un
a 
pr
es
en
ci
a 
de
 e
sp
ír
itu
 m
ás
 in
te
ns
a2
8 .
 P
or
 v
ir
tu
d 
de
 s
u 
es
tr
uc
tu
ra
 té
cn
ic
a 
el
 
ci
ne
 h
a 
li
be
ra
do
 a
l 
ef
ec
to
 f
ís
ic
o 
de
 c
ho
qu
e 
de
l 
em
ba
la
je
 p
or
 a
si
 d
ec
ir
lo
 m
or
al
 e
n 
qu
e 
lo
 r
et
uv
o 
el
 d
ad
a-
ís
m
o2
9 .
 
15
 
 L
a 
m
as
a 
es
 u
na
 m
at
ri
z 
de
 l
a 
qu
e 
ac
tu
al
m
en
te
 s
ur
te
, 
co
m
o 
vu
el
to
 a
 n
ac
er
, 
to
do
 c
om
po
rt
am
ie
nt
o 
co
ns
ab
id
o 
fr
en
te
 a
 l
as
 o
br
as
 a
rt
ís
tic
as
. 
L
a 
ca
nt
id
ad
 s
e 
ha
 c
on
ve
rt
id
o 
en
 c
al
id
ad
: 
el
 c
re
ci
m
ie
nt
o 
m
as
iv
o 
de
l n
úm
er
o 
de
 p
ar
tic
ip
an
te
s 
ha
 m
od
if
ic
ad
o 
la
 ín
do
le
 d
e 
su
 p
ar
tic
ip
ac
ió
n.
 Q
ue
 e
l o
bs
er
va
do
r 
no
 s
e 
lla
m
e 
a 
en
ga
ño
 p
or
qu
e 
di
ch
a 
pa
rt
ic
ip
ac
ió
n 
ap
ar
ez
ca
 p
or
 d
e 
pr
on
to
 b
aj
o 
un
a 
fo
rm
a 
de
sa
cr
ed
ita
da
. N
o 
ha
n 
fa
l-
ta
do
 l
os
 q
ue
, 
gu
ia
do
s 
po
r 
su
 p
as
ió
n,
 s
e 
ha
n 
at
en
id
o 
pr
ec
is
am
en
te
 a
 e
st
e 
la
do
 s
up
er
fi
ci
al
 d
el
 a
su
nt
o.
 
D
uh
am
el
 e
s 
en
tr
e 
el
lo
s 
el
 q
ue
 s
e 
ha
 e
xp
re
sa
do
 d
e 
m
od
o 
m
ás
 r
ad
ic
al
. L
o 
qu
e 
ag
ra
de
ce
 a
l c
in
e 
es
 e
sa
 p
ar
-
ti
ci
pa
ci
ón
 p
ec
ul
ia
r 
qu
e 
de
sp
ie
rt
a 
en
 l
as
 m
as
as
. L
e 
lla
m
a 
«p
as
at
ie
m
po
 p
ar
a 
pa
ri
as
, d
is
ip
ac
ió
n 
pa
ra
 il
et
ra
-
do
s,
 p
ar
a 
cr
ia
tu
ra
s 
m
is
er
ab
le
s 
at
ur
di
da
s 
po
r 
su
s 
tr
aj
in
es
 y
 s
us
 p
re
oc
up
ac
io
ne
s.
..,
 u
n 
es
pe
ct
ác
ul
o 
qu
e 
no
 
re
cl
am
a 
es
fu
er
zo
 a
lg
un
o,
 q
ue
 n
o 
su
po
ne
 c
on
tin
ui
da
d 
en
 la
s 
id
ea
s,
 q
ue
 n
o 
pl
an
te
a 
ni
ng
un
a 
pr
eg
un
ta
, q
ue
 
no
 a
bo
rd
a 
co
n 
se
ri
ed
ad
 n
in
gú
n 
pr
ob
le
m
a,
 q
ue
 n
o 
en
ci
en
de
 n
in
gu
na
 p
as
ió
n,
 q
ue
 n
o 
al
um
br
a 
ni
ng
un
a 
lu
z 
en
 e
l 
fo
nd
o 
de
 l
os
 c
or
az
on
es
, 
qu
e 
no
 e
xc
ita
 n
in
gu
na
 o
tr
a 
es
pe
ra
nz
a 
a 
no
 s
er
 l
a 
es
pe
ra
nz
a 
ri
dí
cu
la
 d
e 
co
nv
er
tir
se
 u
n 
dí
a 
en
 «
st
ar
» 
en
 L
os
 A
ng
el
es
»3
0 .
 Y
a 
ve
m
os
 q
ue
 e
n 
el
 f
on
do
 s
e 
tr
at
a 
de
 l
a 
an
tig
ua
 q
ue
ja
: 
la
s 
m
as
as
 b
us
ca
n 
di
si
pa
ci
ón
, p
er
o 
el
 a
rt
e 
re
cl
am
a 
re
co
gi
m
ie
nt
o.
 E
s 
un
 lu
ga
r 
co
m
ún
. P
er
o 
de
be
m
os
 p
re
-
gu
nt
ar
no
s 
si
 d
a 
lu
ga
r 
o 
no
 p
ar
a 
ha
ce
r 
un
a 
in
ve
st
ig
ac
ió
n 
ac
er
ca
 d
el
 c
in
e.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27
 G
eo
rg
es
 D
uh
am
el
, Scè
ne
s 
de
 la
 v
ie
 fu
tu
re
, P
ar
ís
, 1
93
0,
 p
ág
in
a 
52
. 
28
 E
l 
ci
ne
 e
s 
la
 f
or
m
a 
ar
tís
ti
ca
 q
ue
 c
or
re
sp
on
de
 a
l c
re
ci
en
te
 p
el
ig
ro
 e
n 
qu
e 
lo
s 
ho
m
br
es
 d
e 
ho
y 
ve
m
os
 n
ue
st
ra
 v
id
a.
 L
a 
ne
ce
-
si
da
d 
de
 e
xp
on
er
se
 a
 e
fe
ct
os
 d
e 
ch
oq
ue
 e
s 
un
a 
ac
om
od
ac
ió
n 
de
l 
ho
m
br
e 
a 
lo
s 
pe
li
gr
os
 q
ue
 l
e 
am
en
az
an
. 
E
l 
ci
ne
 c
or
re
s-
po
nd
e 
a 
m
od
if
ic
ac
io
ne
s 
de
 h
on
do
 a
lc
an
ce
 e
n 
el
 a
pa
ra
to
 p
er
ce
pt
iv
o,
 m
od
if
ic
ac
io
ne
s 
qu
e 
ho
y 
vi
ve
 a
 e
sc
al
a 
de
 e
xi
st
en
ci
a 
pr
i-
va
da
 t
od
o 
tr
an
se
ún
te
 e
n 
el
 t
rá
fi
co
 d
e 
un
a 
gr
an
 u
rb
e,
 a
sí
 c
om
o 
a 
es
ca
la
 h
is
tó
ri
ca
 c
ua
lq
ui
er
 c
iu
da
da
no
 d
e 
un
 E
st
ad
o 
co
nt
em
-
po
rá
ne
o.
 
29
 D
el
 c
in
e 
po
de
m
os
 lo
gr
ar
 in
fo
rm
ac
io
ne
s 
im
po
rt
an
te
s 
ta
nt
o 
en
 lo
 q
ue
 r
es
pe
ct
a 
al
 d
ad
aí
sm
o 
co
m
o 
al
 c
ub
is
m
o 
y 
al
 f
ut
ur
is
m
o.
 
E
st
os
 d
os
 ú
lti
m
os
 a
pa
re
ce
n 
co
m
o 
te
nt
at
iv
as
 i
ns
uf
ic
ie
nt
es
 d
el
 a
rt
e 
pa
ra
 t
en
er
 e
n 
cu
en
ta
 l
a 
im
br
ic
ac
ió
n 
de
 l
a 
re
al
id
ad
 y
 l
os
 
ap
ar
at
os
. E
st
as
 e
sc
ue
la
s 
em
pr
en
di
er
on
 s
u 
in
te
nt
o 
no
 a
 tr
av
és
 d
e 
un
a 
va
lo
ra
ci
ón
 d
e 
lo
s 
ap
ar
at
os
 e
n 
or
de
n 
a 
la
 r
ep
re
se
nt
ac
ió
n 
ar
tís
ti
ca
, q
ue
 a
sí
 lo
 h
iz
o 
el
 c
in
e,
 s
in
o 
po
r 
m
ed
io
 d
e 
un
a 
es
pe
ci
e 
de
 m
ez
cl
a 
de
 la
 r
ep
re
se
nt
ac
ió
n 
de
 la
 r
ea
lid
ad
 y
 d
e 
la
 d
e 
lo
s 
ap
ar
at
os
. 
E
n 
el
 c
ub
is
m
o 
el
 p
ap
el
 p
re
po
nd
er
an
te
 l
o 
de
se
m
pe
ña
 e
l 
pr
es
en
ti
m
ie
nt
o 
de
 l
a 
co
ns
tr
uc
ci
ón
, 
ap
oy
ad
a 
en
 l
a 
óp
ti
ca
, 
de
 e
so
s 
ap
ar
at
os
; 
en
 e
l 
fu
tu
ri
sm
o 
el
 p
re
se
nt
im
ie
nt
o 
de
 s
us
 e
fe
ct
os
, 
qu
e 
co
br
ar
án
 t
od
o 
su
 v
al
or
 e
n 
el
 r
áp
id
o 
de
cu
rs
o 
de
 l
a 
pe
líc
ul
a 
de
 c
in
e.
 
30
 G
eo
rg
es
 D
uh
am
el
, 1
. c
. , 
pá
g.
 5
8.
 
 
18
 
S
e 
tr
at
a 
de
 m
ir
ar
 m
ás
 d
e 
ce
rc
a.
 D
is
ip
ac
ió
n 
y 
re
co
gi
m
ie
nt
o 
se
 c
on
tr
ap
on
en
 h
as
ta
 t
al
 p
un
to
 q
ue
 
pe
rm
ite
n 
la
 f
ór
m
ul
a 
si
gu
ie
nt
e:
 q
ui
en
 s
e 
re
co
ge
 a
nt
e 
un
a 
ob
ra
 d
e 
ar
te
, s
e 
su
m
er
ge
 e
n 
el
la
; 
se
 a
de
nt
ra
 e
n 
es
a 
ob
ra
, t
al
 y
 c
om
o 
na
rr
a 
la
 le
ye
nd
a 
qu
e 
le
 o
cu
rr
ió
 a
 u
n 
pi
nt
or
 c
hi
no
 a
l 
co
nt
em
pl
ar
 a
ca
ba
do
 s
u 
cu
ad
ro
. 
P
or
 e
l 
co
nt
ra
ri
o,
 l
a 
m
as
a 
di
sp
er
sa
 s
um
er
ge
 e
n 
si
 m
is
m
a 
a 
la
 o
br
a 
ar
tí
st
ic
a.
 Y
 d
e 
m
an
er
a 
es
pe
ci
al
m
en
te
 
pa
te
nt
e 
a 
lo
s 
ed
if
ic
io
s.
 L
a 
ar
qu
ite
ct
ur
a 
vi
en
e 
de
sd
e 
si
em
pr
e 
of
re
ci
en
do
 e
l p
ro
to
tip
o 
de
 u
na
 o
br
a 
de
 a
rt
e,
 
cu
ya
 r
ec
ep
ci
ón
 s
uc
ed
e 
en
 la
 d
is
ip
ac
ió
n 
y 
po
r 
pa
rt
e 
de
 u
na
 c
ol
ec
ti
vi
da
d.
 L
as
 le
ye
s 
de
 d
ic
ha
 r
ec
ep
ci
ón
 s
on
 
so
br
em
an
er
a 
in
st
ru
ct
iv
as
. 
L
as
 e
di
fi
ca
ci
on
es
 h
an
 a
co
m
pa
ña
do
 a
 la
 h
um
an
id
ad
 d
es
de
 s
u 
hi
st
or
ia
 p
ri
m
er
a.
 M
uc
ha
s 
fo
rm
as
 a
r-
tí
st
ic
as
 h
an
 s
ur
gi
do
 y
 h
an
 d
es
ap
ar
ec
id
o.
 L
a 
tr
ag
ed
ia
 n
ac
e 
co
n 
lo
s 
gr
ie
go
s 
pa
ra
 a
pa
ga
rs
e 
co
n 
el
lo
s 
y 
re
vi
-
vi
r 
de
sp
ué
s 
só
lo
 e
n 
cu
an
to
 a
 s
us
 r
eg
la
s.
 E
l 
ep
os
, c
uy
o 
or
ig
en
 e
st
á 
en
 la
 ju
ve
nt
ud
 d
e 
lo
s 
pu
eb
lo
s,
 c
ad
uc
a 
en
 E
ur
op
a 
al
 t
er
m
in
ar
 e
l 
R
en
ac
im
ie
nt
o.
 L
a 
pi
nt
ur
a 
so
br
e 
ta
bl
a 
es
 u
na
 c
re
ac
ió
n 
de
 l
a 
E
da
d 
M
ed
ia
 y
 n
o 
ha
y 
na
da
 q
ue
 g
ar
an
tic
e 
su
 d
ur
ac
ió
n 
in
in
te
rr
um
pi
da
. P
er
o 
la
 n
ec
es
id
ad
 q
ue
 ti
en
e 
el
 h
om
br
e 
de
 a
lo
ja
m
ie
n-
to
 s
í 
qu
e 
es
 e
st
ab
le
. E
1 
ar
te
 d
e 
la
 e
di
fi
ca
ci
ón
 n
o 
se
 h
a 
in
te
rr
um
pi
do
 ja
m
ás
. S
u 
hi
st
or
ia
 e
s 
m
ás
 la
rg
a 
qu
e 
la
 d
e 
cu
al
qu
ie
r 
ot
ro
 a
rt
e,
 y
 s
u 
ef
ic
ac
ia
 a
l 
pr
es
en
tiz
ar
se
 e
s 
im
po
rt
an
te
 p
ar
a 
to
do
 i
nt
en
to
 d
e 
da
r 
cu
en
ta
 d
e 
la
 r
el
ac
ió
n 
de
 l
as
 m
as
as
 p
ar
a 
co
n 
la
 o
br
a 
ar
tís
ti
ca
. L
as
 e
di
fi
ca
ci
on
es
 p
ue
de
n 
se
r 
re
ci
bi
da
s 
de
 d
os
 m
an
e-
ra
s:
 p
or
 e
l 
us
o 
y 
po
r 
la
 c
on
te
m
pl
ac
ió
n.
 O
 m
ej
or
 d
ic
ho
: 
tá
ct
il
 y
 ó
pt
ic
am
en
te
. D
e 
ta
l 
re
ce
pc
ió
n 
no
 h
ab
rá
 
co
nc
ep
to
 p
os
ib
le
 s
i 
no
s 
la
 r
ep
re
se
nt
am
os
 s
eg
ún
 l
a 
ac
tit
ud
 r
ec
og
id
a 
qu
e,
 p
or
 e
je
m
pl
o,
 e
s 
co
rr
ie
nt
e 
en
 
tu
ri
st
as
 a
nt
e 
ed
if
ic
io
s 
fa
m
os
os
. A
 s
ab
er
: 
de
l 
la
do
 t
ác
til
 n
o 
ex
is
te
 c
or
re
sp
on
de
nc
ia
 a
lg
un
a 
co
n 
lo
 q
ue
 d
el
 
la
do
 ó
pt
ic
o 
es
 l
a 
co
nt
em
pl
ac
ió
n.
 L
a 
re
ce
pc
ió
n 
tá
ct
il 
no
 s
uc
ed
e 
ta
nt
o 
po
r 
la
 v
ía
 d
e 
la
 a
te
nc
ió
n 
co
m
o 
po
r 
la
 d
e 
la
 c
os
tu
m
br
e.
 E
n 
cu
an
to
 a
 l
a 
ar
qu
it
ec
tu
ra
, e
st
a 
úl
tim
a 
de
te
rm
in
a 
en
 g
ra
n 
m
ed
id
a 
in
cl
us
o 
la
 r
ec
ep
-
ci
ón
 ó
pt
ic
a.
 L
a 
cu
al
 t
ie
ne
 l
ug
ar
, 
de
 s
uy
o,
 m
uc
ho
 m
en
os
 e
n 
un
a 
at
en
ci
ón
 t
en
sa
 q
ue
 e
n 
un
a 
ad
ve
rt
en
ci
a 
oc
as
io
na
l. 
P
er
o 
en
 d
et
er
m
in
ad
as
 c
ir
cu
ns
ta
nc
ia
s 
es
ta
 r
ec
ep
ci
ón
 f
or
m
ad
a 
en
 l
a 
ar
qu
it
ec
tu
ra
 t
ie
ne
 v
al
or
 
ca
nó
ni
co
. 
Po
rq
ue
 l
as
 t
ar
ea
s 
qu
e 
en
 t
ie
m
po
s 
de
 c
am
bi
o 
se
 l
e 
im
po
ne
n 
al
 a
pa
ra
to
 p
er
ce
pt
iv
o 
de
l 
ho
m
br
e 
no
 p
ue
de
n 
re
so
lv
er
se
 p
or
 la
 v
ía
 m
er
am
en
te
 ó
pt
ic
a,
 e
st
o 
es
 p
or
 la
 d
e 
la
 c
on
te
m
pl
ac
ió
n.
 P
oc
o 
a 
po
co
 q
ue
-
da
n 
ve
nc
id
as
 p
or
 la
 c
os
tu
m
br
e 
(b
aj
o 
la
 g
uí
a 
de
 la
 r
ec
ep
ci
ón
 tá
ct
il)
. 
T
am
bi
én
 e
l d
is
pe
rs
o 
pu
ed
e 
ac
os
tu
m
br
ar
se
. M
ás
 a
ún
: 
só
lo
 c
ua
nd
o 
re
so
lv
er
la
s 
se
 le
 h
a 
vu
el
to
 u
na
 
co
st
um
br
e,
 p
ro
ba
rá
 p
od
er
 h
ac
er
se
 e
n 
la
 d
is
pe
rs
ió
n 
co
n 
ci
er
ta
s 
ta
re
as
. 
Po
r 
m
ed
io
 d
e 
la
 d
is
pe
rs
ió
n,
 t
al
 y
 
co
m
o 
el
 a
rt
e 
la
 d
ep
ar
a,
 s
e 
co
nt
ro
la
rá
 b
aj
o 
cu
er
da
 h
as
ta
 q
ué
 p
un
to
 ti
en
en
 s
ol
uc
ió
n 
la
s 
ta
re
as
 n
ue
va
s 
de
 la
 
ap
er
ce
pc
ió
n.
 Y
 c
om
o,
 p
or
 l
o 
de
m
ás
, 
el
 i
nd
iv
id
uo
 e
st
á 
so
m
et
id
o 
a 
la
 t
en
ta
ci
ón
 d
e 
hu
rt
ar
se
 a
 d
ic
ha
s 
ta
-
re
as
, e
l a
rt
e 
ab
or
da
rá
 la
 m
ás
 d
if
íc
il 
e 
im
po
rt
an
te
 m
ov
ili
za
nd
o 
a 
la
s 
m
as
as
. A
sí
 lo
 h
ac
e 
ac
tu
al
m
en
te
 e
n 
el
 
ci
ne
. L
a 
re
ce
pc
ió
n 
en
 la
 d
is
pe
rs
ió
n,
 q
ue
 s
e 
ha
ce
 n
ot
ar
 c
on
 in
si
st
en
ci
a 
cr
ec
ie
nt
e 
en
 to
do
s 
lo
s 
te
rr
en
os
 d
el
 
ar
te
 y
 q
ue
 e
s 
el
 s
ín
to
m
a 
de
 m
od
if
ic
ac
io
ne
s 
de
 h
on
do
 a
lc
an
ce
 e
n 
la
 a
pe
rc
ep
ci
ón
, t
ie
ne
 e
n 
el
 c
in
e 
su
 i
ns
-
tr
um
en
to
 d
e 
en
tr
en
am
ie
nt
o.
 E
l c
in
e 
co
rr
es
po
nd
e 
a 
es
a 
fo
rm
a 
re
ce
pt
iv
a 
po
r 
su
 e
fe
ct
o 
de
 cho
qu
e.
 N
o 
só
lo
 
re
pr
im
e 
el
 v
al
or
 c
ul
tu
al
 p
or
qu
e 
po
ne
 a
l p
úb
li
co
 e
n 
si
tu
ac
ió
n 
de
 e
xp
er
to
, s
in
o 
ad
em
ás
 p
or
qu
e 
di
ch
a 
ac
ti-
tu
d 
no
 in
cl
uy
e 
en
 la
s 
sa
la
s 
de
 p
ro
ye
cc
ió
n 
at
en
ci
ón
 a
lg
un
a.
 E
l p
úb
lic
o 
es
 u
n 
ex
am
in
ad
or
, p
er
o 
un
 e
xa
m
i-
na
do
r 
qu
e 
se
 d
is
pe
rs
a.
 
 
E
p
ílo
g
o
 
 L
a 
pr
ol
et
ar
iz
ac
ió
n 
cr
ec
ie
nt
e 
de
l 
ho
m
br
e 
ac
tu
al
 y
 e
l 
al
in
ea
m
ie
nt
o 
ta
m
bi
én
 c
re
ci
en
te
 d
e 
la
s 
m
as
as
 
so
n 
do
s 
ca
ra
s 
de
 u
no
 y
 e
l m
is
m
o 
su
ce
so
. E
l f
as
ci
sm
o 
in
te
nt
a 
or
ga
ni
za
r 
la
s 
m
as
as
 r
ec
ie
nt
em
en
te
 p
ro
le
ta
-
ri
za
da
s 
si
n 
to
ca
r 
la
s 
co
nd
ic
io
ne
s 
de
 l
a 
pr
op
ie
da
d 
qu
e 
di
ch
as
 m
as
as
 u
rg
en
 p
or
 s
up
ri
m
ir
. 
E
l 
fa
sc
is
m
o 
ve
 
 
19
 
su
 s
al
va
ci
ón
 e
n 
qu
e 
la
s 
m
as
as
 ll
eg
ue
n 
a 
ex
pr
es
ar
se
 (
pe
ro
 q
ue
 n
i p
or
 a
so
m
o 
ha
ga
n 
va
le
r 
su
s 
de
re
ch
os
)3
1 .
 
L
as
 m
as
as
 t
ie
ne
n 
de
re
ch
o 
a 
ex
ig
ir
 q
ue
 s
e 
m
od
if
iq
ue
n 
la
s 
co
nd
ic
io
ne
s 
de
 l
a 
pr
op
ie
da
d;
 e
l 
fa
sc
is
m
o 
pr
o-
cu
ra
 q
ue
 s
e 
ex
pr
es
en
 p
re
ci
sa
m
en
te
 e
n 
la
 c
on
se
rv
ac
ió
n 
de
 d
ic
ha
s 
co
nd
ic
io
ne
s.
 E
n 
co
ns
ec
ue
nc
ia
, d
es
em
-
bo
ca
 e
n 
un
 e
st
et
ic
is
m
o 
de
 l
a 
vi
da
 p
ol
ít
ic
a.
 A
 l
a 
vi
ol
ac
ió
n 
de
 l
as
 m
as
as
, 
qu
e 
el
 f
as
ci
sm
o 
im
po
ne
 p
or
 l
a 
fu
er
za
 e
n 
el
 c
ul
to
 a
 u
n 
ca
ud
ill
o,
 c
or
re
sp
on
de
 la
 v
io
la
ci
ón
 d
e 
to
do
 u
n 
m
ec
an
is
m
o 
pu
es
to
 a
l s
er
vi
ci
o 
de
 la
 
fa
br
ic
ac
ió
n 
de
 v
al
or
es
 c
ul
tu
al
es
. 
T
od
os
 l
os
 e
sf
ue
rz
os
 p
or
 u
n 
es
te
tic
is
m
o 
po
lí
tic
o 
cu
lm
in
an
 e
n 
un
 s
ol
o 
pu
nt
o.
 D
ic
ho
 p
un
to
 e
s 
la
 
gu
er
ra
. L
a 
gu
er
ra
, y
 s
ól
o 
el
la
, 
ha
ce
 p
os
ib
le
 d
ar
 u
na
 m
et
a 
a 
m
ov
im
ie
nt
os
 d
e 
m
as
as
 d
e 
gr
an
 e
sc
al
a,
 c
on
-
se
rv
an
do
 a
 l
a 
ve
z 
la
s 
co
nd
ic
io
ne
s 
he
re
da
da
s 
de
 l
a 
pr
op
ie
da
d.
 A
sí
 e
s 
co
m
o 
se
 f
or
m
ul
a 
el
 e
st
ad
o 
de
 l
a 
cu
es
ti
ón
 d
es
de
 l
a 
po
lí
ti
ca
. D
es
de
 l
a 
té
cn
ic
a 
se
 f
or
m
ul
a 
de
l 
m
od
o 
si
gu
ie
nt
e:
 s
ól
o 
la
 g
ue
rr
a 
ha
ce
 p
os
ib
le
 
m
ov
ili
za
r 
to
do
s 
lo
s 
m
ed
io
s 
té
cn
ic
os
 d
el
 t
ie
m
po
 p
re
se
nt
e,
 c
on
se
rv
an
do
 a
 l
a 
ve
z 
la
s 
co
nd
ic
io
ne
s 
de
 l
a 
pr
op
ie
da
d.
 C
la
ro
 q
ue
 l
a 
ap
ot
eo
si
s 
de
 l
a 
gu
er
ra
 e
n 
el
 f
as
ci
sm
o 
no
 s
e 
si
rv
e 
de
 e
st
os
 a
rg
um
en
to
s.
 A
 p
es
ar
 
de
 l
o 
cu
al
 e
s 
in
st
ru
ct
iv
o 
ec
ha
rl
es
 u
na
 o
je
ad
a.
 E
n 
el
 m
an
if
ie
st
o 
de
 M
ar
in
et
ti 
so
br
e 
la
 g
ue
rr
a 
co
lo
ni
al
 d
e 
E
tio
pí
a 
se
 l
le
ga
 a
 d
ec
ir
: 
«D
es
de
 h
ac
e 
ve
in
ti
si
et
e 
añ
os
 n
os
 e
st
am
os
 a
lz
an
do
 l
os
 f
ut
ur
is
ta
s 
en
 c
on
tr
a 
de
 
qu
e 
se
 c
on
si
de
re
 a
 la
 g
ue
rr
a 
an
ti
es
té
tic
a.
.. 
Po
r 
el
lo
 m
is
m
o 
af
ir
m
am
os
: l
a 
gu
er
ra
 e
s 
be
lla
, p
or
qu
e,
 g
ra
ci
as
 
a 
la
s 
m
ás
ca
ra
s 
de
 g
as
, 
al
 t
er
ro
rí
fi
co
 m
eg
áf
on
o,
 a
 l
os
 l
an
za
lla
m
as
 y
 a
 l
as
 t
an
qu
et
as
, 
fu
nd
a 
la
 s
ob
er
an
ía
 
de
l 
ho
m
br
e 
so
br
e 
la
 m
áq
ui
na
 s
ub
yu
ga
da
. 
L
a 
gu
er
ra
 e
s 
be
lla
, 
po
rq
ue
 i
na
ug
ur
a 
el
 s
ue
ño
 d
e 
la
 m
et
al
iz
a-
ci
ón
 d
el
 c
ue
rp
o 
hu
m
an
o.
 L
a 
gu
er
ra
 e
s 
be
lla
, y
a 
qu
e 
en
ri
qu
ec
e 
la
s 
pr
ad
er
as
 f
lo
re
ci
da
s 
co
n 
la
s 
or
qu
íd
ea
s 
de
 f
ue
go
 d
e 
la
s 
am
et
ra
lla
do
ra
s.
 L
a 
gu
er
ra
 e
s 
be
lla
, y
a 
qu
e 
re
ún
e 
en
 u
na
 s
in
fo
ní
a 
lo
s 
tir
ot
eo
s,
 lo
s 
ca
ño
na
-
zo
s,
 l
os
 a
lto
s 
el
 f
ue
go
, 
lo
s 
pe
rf
um
es
 y
 o
lo
re
s 
de
 l
a 
de
sc
om
po
si
ci
ón
. 
L
a 
gu
er
ra
 e
s 
be
lla
, 
ya
 q
ue
 c
re
a 
ar
-
qu
ite
ct
ur
as
 n
ue
va
s 
co
m
o 
la
 d
e 
lo
s 
ta
nq
ue
s,
 l
a 
de
 l
as
 e
sc
ua
dr
ill
as
 f
or
m
ad
as
 g
eo
m
ét
ri
ca
m
en
te
, 
la
 d
e 
la
s 
es
pi
ra
le
s 
de
 h
um
o 
en
 la
s 
al
de
as
 in
ce
nd
ia
da
s 
y 
m
uc
ha
s 
ot
ra
s.
.. 
¡P
oe
ta
s 
y 
ar
tis
ta
s 
fu
tu
ri
st
as
...
 a
co
rd
ao
s 
de
 
es
to
s 
pr
in
ci
pi
os
 f
un
da
m
en
ta
le
s 
de
 u
na
 e
st
ét
ic
a 
de
 l
a 
gu
er
ra
 p
ar
a 
qu
e 
ilu
m
in
en
 v
ue
st
ro
 c
om
ba
te
 p
or
 u
na
 
nu
ev
a 
po
es
ía
, p
or
 u
na
s 
ar
te
s 
pl
ás
tic
as
 n
ue
va
s!
 »
32
. 
E
st
e 
m
an
if
ie
st
o 
ti
en
e 
la
 v
en
ta
ja
 d
e 
se
r 
cl
ar
o.
 M
er
ec
e 
qu
e 
el
 d
ia
lé
ct
ic
o 
ad
op
te
 s
u 
pl
an
te
am
ie
nt
o 
de
 l
a 
cu
es
ti
ón
. L
a 
es
té
tic
a 
de
 l
a 
gu
er
ra
 a
ct
ua
l 
se
 l
e 
pr
es
en
ta
 d
e 
la
 m
an
er
a 
si
gu
ie
nt
e:
 m
ie
nt
ra
s 
qu
e 
el
 o
r-
de
n 
de
 la
 p
ro
pi
ed
ad
 im
pi
de
 e
l a
pr
ov
ec
ha
m
ie
nt
o 
na
tu
ra
l d
e 
la
s 
fu
er
za
s 
pr
od
uc
tiv
as
, e
l c
re
ci
m
ie
nt
o 
de
 lo
s 
m
ed
io
s 
té
cn
ic
os
, d
e 
lo
s 
ri
tm
os
, d
e 
la
 f
ue
nt
es
 d
e 
en
er
gí
a,
 u
rg
e 
un
 a
pr
ov
ec
ha
m
ie
nt
o 
an
tin
at
ur
al
. Y
 l
o 
en
-
cu
en
tr
a 
en
 l
a 
gu
er
ra
 q
ue
, c
on
 s
us
 d
es
tr
uc
ci
on
es
, p
ro
po
rc
io
na
 l
a 
pr
ue
ba
 d
e 
qu
e 
la
 s
oc
ie
da
d 
no
 e
st
ab
a 
to
-
da
ví
a 
lo
 b
as
ta
nt
e 
m
ad
ur
a 
pa
ra
 h
ac
er
 d
e 
la
 t
éc
ni
ca
 s
u 
ór
ga
no
, 
y 
de
 q
ue
 l
a 
té
cn
ic
a 
ta
m
po
co
 e
st
ab
a 
su
fi
-
ci
en
te
m
en
te
 e
la
bo
ra
da
 p
ar
a 
do
m
in
ar
 l
as
 f
ue
rz
as
 e
le
m
en
ta
le
s 
de
 l
a 
so
ci
ed
ad
. L
a 
gu
er
ra
 i
m
pe
ri
al
is
ta
 e
st
á 
de
te
rm
in
ad
a 
en
 s
us
 r
as
go
s 
at
ro
ce
s 
po
r 
la
 d
is
cr
ep
an
ci
a 
en
tr
e 
lo
s 
po
de
ro
so
s 
m
ed
io
s 
de
 p
ro
du
cc
ió
n 
y 
su
 
ap
ro
ve
ch
am
ie
nt
o 
in
su
fi
ci
en
te
 e
n 
el
 p
ro
ce
so
 p
ro
du
ct
iv
o 
(c
on
 o
tr
as
 p
al
ab
ra
s:
 p
or
 e
l p
ar
o 
la
bo
ra
l y
 la
 f
al
ta
 
de
 m
er
ca
do
s 
de
 c
on
su
m
o)
. L
a 
gu
er
ra
 i
m
pe
ri
al
is
ta
 e
s 
un
 l
ev
an
ta
m
ie
nt
o 
de
 l
a 
té
cn
ic
a,
 q
ue
 s
e 
co
br
a 
en
 e
l 
m
at
er
ia
l h
um
an
o 
la
s 
ex
ig
en
ci
as
 a
 la
s 
qu
e 
la
 s
oc
ie
da
d 
ha
 s
us
tr
aí
do
 s
u 
m
at
er
ia
l n
at
ur
al
. E
n 
lu
ga
r 
de
 c
an
a-
li
za
r 
rí
os
, 
di
ri
ge
 l
a 
co
rr
ie
nt
e 
hu
m
an
a 
al
 l
ec
ho
 d
e 
su
s 
tr
in
ch
er
as
; 
en
 l
ug
ar
 d
e 
es
pa
rc
ir
 g
ra
no
 d
es
de
 s
us
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31
 U
na
 c
ir
cu
ns
ta
nc
ia
 t
éc
ni
ca
 r
es
ul
ta
 a
qu
í 
im
po
rt
an
te
, s
ob
re
 to
do
 r
es
pe
ct
o 
de
 lo
s 
no
ti
ci
ar
io
s 
cu
ya
 s
ig
ni
fi
ca
ci
ón
 p
ro
pa
ga
nd
ís
ti-
ca
 a
pe
na
s 
po
dr
á 
se
r 
va
lo
ra
da
 c
on
 e
xc
es
o.
 A
 l
a 
re
pr
od
uc
ci
ón
 m
as
iv
a 
co
rr
es
po
nd
e 
en
 e
fe
ct
o 
la
 r
ep
ro
du
cc
ió
n 
de
 m
as
as
. 
L
a 
m
as
a 
se
 m
ir
a 
a 
la
 c
ar
a 
en
 l
os
 g
ra
nd
es
 d
es
fi
le
s 
fe
st
iv
os
, e
n 
la
s 
as
am
bl
ea
s 
m
on
st
ru
os
, e
n 
la
s 
en
or
m
es
 c
el
eb
ra
ci
on
es
 d
ep
or
ti
-
va
s 
y 
en
 l
a 
gu
er
ra
, f
en
óm
en
os
 t
od
os
 q
ue
 p
as
an
 a
nt
e 
lac
ám
ar
a.
 E
st
e 
pr
oc
es
o,
 c
uy
o 
al
ca
nc
e 
no
 n
ec
es
it
a 
se
r 
su
br
ay
ad
o,
 e
st
á 
en
 r
el
ac
ió
n 
es
tr
ic
ta
 c
on
 e
l 
de
sa
rr
ol
lo
 d
e 
la
 t
éc
ni
ca
 r
ep
ro
du
ct
iv
a 
y 
de
 r
od
aj
e.
 L
os
 m
ov
im
ie
nt
os
 d
e 
m
as
as
 s
e 
ex
po
ne
n 
m
ás
 
cl
ar
am
en
te
 a
nt
e 
lo
s 
ap
ar
at
os
 q
ue
 a
nt
e 
el
 o
jo
 h
um
an
o.
 S
ól
o 
a 
vi
st
a 
de
 p
áj
ar
o 
se
 c
ap
ta
n 
bi
en
 e
so
s 
cu
ad
ro
s 
de
 c
en
te
na
re
s 
de
 
m
ill
ar
es
. 
Y
 s
i 
es
a 
pe
rs
pe
ct
iv
a 
es
 t
an
 a
cc
es
ib
le
 a
l 
oj
o 
hu
m
an
o 
co
m
o 
a 
lo
s 
ap
ar
at
os
, 
ta
m
bi
én
 e
s 
ci
er
to
 q
ue
 l
a 
am
pl
ia
ci
ón
 a
 
qu
e 
se
 s
om
et
e 
la
 to
m
a 
de
 la
 c
ám
ar
a 
no
 e
s 
po
si
bl
e 
en
 la
 im
ag
en
 o
cu
la
r.
 E
st
o 
es
, q
ue
 lo
s 
m
ov
im
ie
nt
os
 d
e 
m
as
as
 y
 ta
m
bi
én
 la
 
gu
er
ra
 r
ep
re
se
nt
an
 u
na
 f
or
m
a 
de
 c
om
po
rt
am
ie
nt
o 
hu
m
an
o 
es
pe
ci
al
m
en
te
 a
de
cu
ad
a 
a 
lo
s 
ap
ar
at
os
 té
cn
ic
os
. 
32
 L
a 
St
am
pa
, T
ur
ín
. 
 
20
 
ae
ro
pl
an
os
, e
sp
ar
ce
 b
om
ba
s 
in
ce
nd
ia
ri
as
 s
ob
re
 l
as
 c
iu
da
de
s;
 y
 l
a 
gu
er
ra
 d
e 
ga
se
s 
ha
 e
nc
on
tr
ad
o 
un
 m
e-
di
o 
nu
ev
o 
pa
ra
 a
ca
ba
r 
co
n 
el
 a
ur
a.
 
«F
ia
t 
ar
s,
 p
er
ea
t 
m
un
du
s»
, 
di
ce
 e
l 
fa
sc
is
m
o,
 y
 e
sp
er
a 
de
 l
a 
gu
er
ra
, t
al
 y
 c
om
o 
lo
 c
on
fi
es
a 
M
ar
i-
ne
tti
, 
la
 s
at
is
fa
cc
ió
n 
ar
tí
st
ic
a 
de
 l
a 
pe
rc
ep
ci
ón
 s
en
so
ri
al
 m
od
if
ic
ad
a 
po
r 
la
 t
éc
ni
ca
. 
R
es
ul
ta
 p
at
en
te
 q
ue
 
es
to
 e
s 
la
 r
ea
li
za
ci
ón
 a
ca
ba
da
 d
el
 «
ar
te
 p
ou
r 
l'a
rt
».
 L
a 
hu
m
an
id
ad
, q
ue
 a
nt
añ
o,
 e
n 
H
om
er
o,
 e
ra
 u
n 
ob
je
to
 
de
 e
sp
ec
tá
cu
lo
 p
ar
a 
lo
s 
di
os
es
 o
lí
m
pi
co
s,
 s
e 
ha
 c
on
ve
rt
id
o 
ah
or
a 
en
 e
sp
ec
tá
cu
lo
 d
e 
sí
 m
is
m
a.
 S
u 
au
to
-
al
ie
na
ci
ón
 h
a 
al
ca
nz
ad
o 
un
 g
ra
do
 q
ue
 l
e 
pe
rm
ite
 v
iv
ir
 s
u 
pr
op
ia
 d
es
tr
uc
ci
ón
 c
om
o 
un
 g
oc
e 
es
té
tic
o 
de
 
pr
im
er
 o
rd
en
. E
st
e 
es
 e
l 
es
te
tic
is
m
o 
de
 l
a 
po
lí
tic
a 
qu
e 
el
 f
as
ci
sm
o 
pr
op
ug
na
. E
l 
co
m
un
is
m
o 
le
 c
on
te
st
a 
co
n 
la
 p
ol
it
iz
ac
ió
n 
de
l a
rt
e.
 
J.
 H
ab
er
m
as
 
Hi
st
or
ia
 
y 
cr
íti
ca
 
de
 l
a 
op
in
ió
n 
pú
bl
ica
 
2
a 
ed
ic
ió
n 
G
G
 
M
as
sM
ed
ia
 
II
. 
Es
tr
uc
tu
ra
s 
so
ci
al
es
 d
e 
la
 p
ub
lic
id
ad
 
4.
 
E
l 
el
em
en
to
 
fu
nd
am
en
ta
l 
La
 p
ub
lic
id
ad
 b
ur
gu
es
a 
pu
ed
e 
ca
pt
ar
se
 a
nt
e 
to
do
 c
om
o 
ta
 e
sf
er
a 
en
 l
a 
qu
e 
la
s 
pe
rs
on
as
 p
ri
va
da
s 
se
 r
eú
ne
n 
en
 c
al
id
ad
 
de
 p
úb
lic
o.
 
P
ro
nt
o 
se
 r
ec
la
m
an
 
és
ta
s 
de
 l
a 
pu
bl
ic
id
ad
 r
eg
la
-
m
en
ta
da
 
de
sd
e 
ar
ri
ba
, 
op
on
ié
nd
ol
a 
ai
 
po
de
r 
pú
bl
ic
o 
m
is
m
o,
 
pa
ra
 c
on
ce
rt
ar
 c
on
 e
lla
 l
as
 r
eg
la
s 
ge
ne
ra
le
s 
de
l 
tr
áf
ic
o 
en
 l
a 
es
fe
ra
 
—
bá
si
ca
m
en
te
 
pr
iv
ad
a,
 
pe
ro
 
pú
bl
ic
am
en
te
 
re
le
va
nt
e—
 
de
l 
tr
áf
ic
o 
m
er
ca
nt
il 
y 
de
l 
tr
ab
aj
o 
so
ci
al
. 
C
ar
ec
e 
de
 p
ar
ad
ig
m
a 
—
pr
op
ia
 e
 h
is
tó
ri
ca
m
en
te
—
 e
l 
m
ed
io
 d
e 
qu
e 
se
 v
al
ió
 e
sa
 c
on
-
ce
rt
ac
ió
n:
 
el
 
ra
ci
oc
in
io
. 
E
n 
nu
es
tr
o 
us
o 
lin
gü
ís
ti
co
 
co
ns
er
va
 
es
ta
 p
al
ab
ra
* 
pe
rf
ec
ta
m
en
te
 l
os
 d
os
 p
ol
ém
ic
os
 m
at
ic
es
: 
la
 l
la
-
m
ad
a 
a 
la
 r
az
ón
 y
, 
al
 m
is
m
o 
ti
em
po
, 
su
 d
es
de
ño
sa
 r
eb
aj
a 
a 
re
-
fu
nf
uñ
an
te
 s
ut
ile
za
.1 
H
as
ta
 a
qu
el
 m
om
en
to
, 
lo
s 
es
ta
m
en
to
s 
ha
-
bí
an
 l
le
ga
do
 a
 a
cu
er
do
s 
co
n 
lo
s 
so
be
ra
no
s 
en
 l
os
 q
ue
, 
ca
so
 a
 
ca
so
, 
la
s 
en
co
nt
ra
da
s 
as
pi
ra
ci
on
es
 d
e 
po
de
r 
ha
bí
an
 c
on
se
gu
id
o 
eq
ui
lib
ra
rs
e 
so
br
e 
la
 b
as
e 
de
 l
a 
de
lim
it
ac
ió
n 
de
 l
as
 l
ib
er
ta
de
s 
es
ta
m
en
ta
le
s 
re
sp
ec
to
 d
e 
la
s 
au
to
ri
da
de
s 
re
al
es
 o
 d
e 
la
s 
so
be
-
ra
ní
as
.2 
E
sa
 p
rá
ct
ic
a 
co
nd
uj
o 
de
sd
e 
el
 s
ig
lo
 x
xn
 a
 u
na
 d
ua
liz
a-
ci
ón
 d
e 
lo
s 
es
ta
m
en
to
s 
se
ño
ri
al
es
 y
 d
el
 s
ob
er
an
o;
 n
o 
ta
rd
ar
on
 
lo
s 
es
ta
m
en
to
s 
pr
ov
in
ci
al
es
 e
n 
re
pr
es
en
ta
r 
m
er
am
en
te
 a
 l
a 
pr
o-
vi
nc
ia
 f
re
nt
e 
al
 s
ob
er
an
o.
3 
C
om
o 
es
 s
ab
id
o,
 a
do
pt
ó 
en
 I
ng
la
te
rr
a 
es
a 
ev
ol
uc
ió
n,
 c
on
 l
a 
re
la
ti
vi
za
ci
ón
 d
el
 p
od
er
 r
ea
l 
po
r 
m
ed
io
 
de
l 
P
ar
la
m
en
to
, 
un
 c
ur
so
 d
is
ti
nt
o 
qu
e 
en
 e
l 
co
nt
in
en
te
, 
en
 e
l 
qu
e 
lo
s 
es
ta
m
en
to
s 
fu
er
on
 m
ed
ia
ti
za
do
s 
po
r 
el
 m
on
ar
ca
. 
C
on
 
es
e 
m
od
o 
de
 c
om
pe
ns
ac
ió
n 
de
l 
po
de
r,
 a
pa
re
ce
 e
l 
te
rc
er
 e
st
a-
* 
La
 
pa
la
br
a 
al
ud
id
a 
es
 
R
as
on
em
en
t, 
in
tr
od
u
ct
a 
co
m
o 
ga
lic
is
m
o 
en
 e
l 
al
em
án
 d
e 
la
 é
po
ca
 c
on
si
de
ra
da
. 
65
 
m
en
tó
, 
qu
e 
no
 p
ue
de
 y
a 
im
po
ne
rs
e 
co
m
o 
un
 e
st
am
en
to
 d
e 
do
-
m
in
io
. 
U
n 
re
pa
rt
o 
de
l 
do
m
in
io
 m
ed
ia
nt
e 
la
 d
el
im
ita
ci
ón
 d
e 
lo
s 
de
re
ch
os
 s
eñ
or
ia
le
s 
(d
er
ec
ho
s 
se
ño
ri
al
es
 f
ue
ro
n 
ta
m
bi
én
 l
as
 «
li-
be
rt
ad
es
» 
es
ta
m
en
ta
le
s)
 n
o 
es
 y
a 
po
si
bl
e 
so
br
e 
la
 b
as
e 
de
 l
a 
ec
on
om
ía
 d
e 
tr
áf
ic
o 
m
er
ca
nt
il 
—
la
 c
ap
ac
id
ad
 d
e 
di
sp
on
er
 p
ri
-
va
da
m
en
te
 d
e 
la
 p
ro
pi
ed
ad
 c
ap
ita
lis
ta
 f
un
gi
bl
e 
es
 u
n 
po
de
r 
im
-
po
lít
ic
o—
. 
Lo
s 
bu
rg
ue
se
s 
so
n 
pe
rs
on
as
 p
ri
va
da
s 
y,
 c
om
o 
ta
le
s,
 
no
 «
do
m
in
an
».
 P
or
 e
so
 s
us
 e
xi
ge
nc
ia
s 
de
 p
od
er
 f
re
nt
e 
al
 p
od
er
 
pú
bl
ic
o 
no
 s
e 
en
fr
en
ta
n 
al
 c
on
gl
om
er
ad
o 
de
l 
do
m
in
io
 c
on
 i
n-
te
nc
ió
n 
de
 «
re
pa
rt
ir
lo
»,
 s
in
o 
qu
e 
tie
nd
en
 a
 a
ca
ta
r 
el
 p
ri
nc
ip
io
 
de
l 
do
m
in
io
 e
xi
st
en
te
. 
El
 p
ri
nc
ip
io
 d
el
 c
on
tr
ol
 q
ue
 e
l 
pú
bl
ic
o 
bu
rg
ué
s 
en
fr
en
ta
 a
l 
pr
in
ci
pi
o 
de
l 
do
m
in
io
, 
es
 d
ec
ir
, 
pr
ec
is
a-
m
en
te
, 
la
 p
ub
lic
id
ad
, 
no
 q
ui
er
e 
ca
m
bi
ar
 e
l 
do
m
in
io
 c
om
o 
ta
l. 
La
 e
xi
ge
nc
ia
 d
e 
po
de
r 
ex
hi
bi
da
 e
n 
el
 r
ac
io
ci
ni
o 
pú
bl
ic
o,
 q
ue
 
eo
 i
ps
o 
re
nu
nc
ia
 a
 l
a 
fo
rm
a 
de
 u
na
 e
xi
ge
nc
ia
 d
e 
do
m
in
io
, 
te
ní
a 
qu
e 
co
nd
uc
ir
, 
si
 q
ue
rí
a 
pr
ev
al
ec
er
, 
a 
al
go
 m
ás
 q
ue
 a
 u
na
 r
e-
m
oc
ió
n 
de
 l
a 
ba
se
 l
eg
iti
m
at
or
ia
 d
e 
un
 d
om
in
io
 p
or
 p
ri
nc
ip
io
 
le
gí
ti
m
o 
(v
éa
se
 e
l 
ep
íg
ra
fe
 7
). 
La
s 
m
ed
id
as
 d
e 
la
 «
ra
zó
n»
 y
 l
as
 f
or
m
as
 d
e 
la
 «
le
y»
, 
a 
la
s 
qu
e 
el
 d
om
in
io
 p
úb
lic
o 
de
se
a 
so
m
et
er
 y
, 
de
 e
se
 m
od
o,
 
tr
an
sf
or
m
ar
, 
só
lo
 r
ev
el
an
 s
u 
se
nt
id
o 
so
ci
ol
óg
ic
o 
en
 u
n 
an
ál
is
is
 
de
 l
a 
pu
bl
ic
id
ad
 b
ur
gu
es
a 
m
is
m
a,
 s
ob
re
 t
od
o 
de
l 
he
ch
o 
de
 q
ue
 
se
an
 p
er
so
na
s 
pr
iv
ad
as
 l
as
 q
ue
 e
n 
el
la
 t
ra
fic
an
 e
nt
re
 s
í 
en
 c
a-
lidad
 d
e 
pú
bl
ic
o.
 L
a 
au
to
co
m
pr
en
si
ón
 d
el
 r
az
on
am
ie
nt
o 
pú
bl
i-
co
 e
st
á 
es
pe
cí
fic
am
en
te
 g
ui
ad
a 
po
r 
es
as
 e
xp
er
ie
nc
ia
s 
pr
iv
ad
as
 
pr
oc
ed
en
te
s 
de
 l
a 
su
bj
et
iv
id
ad
 —
in
se
rt
a 
en
 e
l 
pú
bl
ic
o—
 d
e 
la
 
es
fe
ra
 í
nt
im
a 
de
 l
as
 p
eq
ue
ña
s 
fa
m
ili
as
.*
 T
al
 e
s 
el
 p
un
to
 d
e 
ar
ra
nq
ue
 h
is
tó
ri
co
 d
e 
la
 p
ri
va
ci
da
d 
en
 e
l 
m
od
er
no
 s
en
ti
do
 d
e 
in
ti
m
id
ad
 l
ib
re
 y
 c
ol
m
ad
a.
 E
l 
an
tig
uo
 s
en
ti
do
 d
e 
lo
 «
pr
iv
ad
o»
 
—
de
 u
n 
de
cu
rs
o 
in
ev
ita
bl
e,
 s
en
te
nc
ia
do
 p
or
 l
a 
ne
ce
si
da
d 
de
 
so
br
ev
iv
ir
—
 p
ar
ec
e 
ah
or
a 
de
st
er
ra
do
, 
ju
nt
o 
a 
la
s 
fa
ti
ga
s 
y 
a 
la
s 
re
la
ci
on
es
 d
e 
de
pe
nd
en
ci
a 
de
l 
tr
ab
aj
o 
so
ci
al
, 
de
l 
nú
cl
eo
 d
e 
la
 
es
fe
ra
 p
ri
va
da
, 
de
 l
a 
ca
sa
. 
En
 l
a 
m
ed
id
a 
en
 q
ue
 e
l 
tr
áf
ic
o 
m
er
-
ca
nt
il 
re
ba
sa
 l
as
 f
ro
nt
er
as
 d
e 
la
 e
co
no
m
ía
 d
om
és
ti
ca
, 
qu
ed
a 
de
lim
ita
da
 l
a 
es
fe
ra
 f
am
ili
ar
 r
es
pe
ct
o 
de
 l
a 
es
fe
ra
 d
e 
la
 r
ep
ro
-
du
cc
ió
n 
so
ci
al
; 
el
 p
ro
ce
so
 d
e 
po
la
ri
za
ci
ón
 e
nt
re
 E
st
ad
o 
y 
so
-
ci
ed
ad
 s
e 
re
pi
te
 o
tr
a 
ve
z 
en
 e
l 
se
no
 d
e 
la
 s
oc
ie
da
d.
 E
l 
st
at
us
 
de
 u
n 
va
ró
n 
pr
iv
ad
o 
co
m
bi
na
 e
l 
ro
l 
de
l 
po
se
ed
or
 d
e 
m
er
ca
nc
ía
s 
co
n 
el
 d
el
 p
ad
re
 d
e 
fa
m
ili
a,
 e
l 
de
l 
pr
op
ie
ta
ri
o 
co
n 
el
 d
el
 «
ho
m
-
* 
La
 n
oc
ió
n 
de
 «
pe
qu
eñ
a 
fa
m
ili
a»
 p
ro
ce
de
 d
e 
lo
s 
cl
ás
ic
os
 
de
 l
a 
fil
os
of
ía
 p
ol
íti
ca
 d
e 
la
 m
od
er
ni
da
d.
 A
sí
 h
ab
ló
 H
ob
be
s, 
po
r 
ej
em
pl
o,
 d
e 
la
s 
sm
al
l 
fa
m
ili
es
 m
od
er
na
s, 
co
nt
ra
po
ni
én
do
la
s 
a 
la
s 
gr
ea
t 
fa
m
ili
es
 d
e 
la
 A
nt
ig
üe
da
d 
y 
la
 b
ar
ba
ri
e.
 
66
 
br
e»
. 
El
 d
es
do
bl
am
ie
nt
o 
de
 l
a 
es
fe
ra
 p
ri
va
da
 e
n 
lo
s 
pl
an
os
 d
e 
m
ay
or
 e
le
va
ci
ón
 q
ue
 l
a 
es
fe
ra
 í
nt
im
a 
(p
ar
ág
ra
fo
 6
) 
pr
op
or
ci
on
a 
el
 f
un
da
m
en
to
 p
ar
a 
id
en
tif
ic
ar
 a
qu
el
lo
s 
do
s 
ro
le
s 
co
n 
el
 r
ót
ul
o 
co
m
ún
 d
e 
«l
o 
pr
iv
ad
o»
; 
a 
es
a 
id
en
tif
ic
ac
ió
n 
se
 r
ed
uc
e 
ta
m
bi
én
, 
en
 ú
lti
m
a 
in
st
an
ci
a,
 l
a 
au
to
co
m
pr
en
si
ón
 p
ol
ít
ic
a 
de
 l
a 
pu
bl
ic
i-
da
d 
bu
rg
ue
sa
. 
An
te
s 
de
 q
ue
 l
a 
pu
bl
ic
id
ad
, e
m
pl
az
ad
a 
en
 u
n 
ca
m
po
 d
e 
te
ns
io
ne
s 
en
tr
e 
el
 E
st
ad
o 
y 
la
 s
oc
ie
da
d,
 s
e 
hi
ci
er
a 
ex
pr
es
am
en
-
te
 c
ar
go
 d
e 
fu
nc
io
ne
s 
po
lít
ic
as
, l
a 
su
bj
et
iv
id
ad
 n
ac
id
a 
en
 e
l 
ám
-
bi
to
 d
e 
in
ti
m
id
ad
 d
e 
la
s 
pe
qu
eñ
as
 f
am
ili
as
, f
or
m
a,
 d
e 
to
do
s 
m
o-
do
s, 
po
r 
as
í 
de
ci
rl
o,
 s
u 
pr
op
io
 p
úb
lic
o.
 A
ún
 a
nt
es
 d
e 
qu
e 
la
 
pu
bl
ic
id
ad
 s
e 
vo
lv
ie
ra
 p
ug
na
z 
re
sp
ec
to
 d
el
 p
od
er
 p
úb
lic
o 
—
pa
ra
 
ac
ab
ar
 c
om
pl
et
am
en
te
 d
is
ta
nc
ia
da
 d
e 
él
—
, 
a 
tr
av
és
 d
el
 r
ac
io
-
ci
ni
o 
po
lít
ic
o 
de
 l
as
 p
er
so
na
s 
pr
iv
ad
as
, s
e 
fo
rm
ó 
ba
jo
 s
u 
m
an
to
 
un
a 
pu
bl
ic
id
ad
 d
e 
co
nf
ig
ur
ac
ió
n 
im
po
lít
ic
a:
 
el
 e
m
br
ió
n 
de
 l
a 
pu
bl
ic
id
ad
 
po
lít
ic
am
en
te
 a
ct
iv
a.
 
El
la
 c
on
st
it
uy
e 
el
 c
am
po
 d
e 
ac
ci
ón
 d
e 
un
 r
ac
io
ci
ni
o 
pú
bl
ic
o 
qu
e 
se
 m
ue
ve
 a
ún
 a
lr
ed
ed
or
 d
e 
sí
 m
is
m
o,
 e
n 
un
 p
ro
ce
so
 d
e 
au
to
ilu
st
ra
ci
ón
 d
e 
la
s 
pe
rs
on
as
 p
ri
-
va
da
s 
re
sp
ec
to
 d
e 
la
s 
ge
nu
in
as
 e
xp
er
ie
nc
ia
s 
de
 s
u 
nu
ev
a 
pr
i-
va
ci
da
d.
 J
un
to
 a
 l
a 
ec
on
om
ía
 p
ol
ít
ic
a,
 c
on
st
it
uy
e 
la
 p
si
co
lo
gí
a 
un
a 
de
 l
as
 d
os
 c
ie
nc
ia
s 
es
pe
cí
fic
am
en
te
 b
ur
gu
es
as
 s
ur
gi
da
s 
en
 
el
 s
ig
lo
 
X
V
II
I.
 S
on
 i
nt
er
es
es
 p
si
co
ló
gi
co
s 
ta
m
bi
én
 l
os
 q
ue
 g
uí
an
 
al
 r
az
on
am
ie
nt
o,
 q
ue
 p
re
nd
e 
en
 l
as
 f
or
m
ac
io
ne
s 
cu
ltu
ra
le
s 
ah
o-
ra
 p
úb
lic
am
en
te
 a
cc
es
ib
le
s:
 
en
 l
a 
sa
la
 d
e 
le
ct
ur
a 
y 
en
 e
l 
te
a-
tr
o,
 e
n 
m
us
eo
s 
y 
co
nc
ie
rt
os
. 
En
 l
a 
m
ed
id
a 
en
 q
ue
 l
a 
cu
ltu
ra
 
co
br
a 
fo
rm
a 
m
er
ca
nt
il,
 c
on
vi
rt
ié
nd
os
e 
as
í 
pr
op
ia
m
en
te
, 
po
r 
ve
z 
pr
im
er
a,
 e
n 
«c
ul
tu
ra
» 
(c
om
o 
al
go
 q
ue
 s
e 
da
 p
or
 s
u 
m
is
m
a 
vo
 
lu
nt
ad
 d
e 
ex
is
ti
r)
, 
es
 r
ec
la
m
ad
a 
co
m
o 
ob
je
to
 d
e 
sa
zo
na
da
 d
is
-
cu
si
ón
, o
bj
et
o 
so
br
e 
el
 c
ua
l 
pu
ed
e 
la
 —
pú
bl
ic
am
en
te
 i
ns
er
ta
da
—
 
su
bj
et
iv
id
ad
 l
le
ga
r 
a 
ac
ue
rd
o 
co
ns
ig
o 
m
is
m
a.
 
La
 p
ub
lic
id
ad
 r
ep
re
se
nt
at
iv
a 
no
 e
s,
 e
vi
de
nt
em
en
te
, 
un
a 
pu
bl
ic
id
ad
 a
ut
óc
to
na
m
en
te
 b
ur
gu
es
a;
 c
on
se
rv
a 
ci
er
ta
 c
on
tin
ui
-
da
d 
co
n 
la
 p
ub
lic
id
ad
 r
ep
re
se
nt
at
iv
a 
de
 l
a 
co
rt
e 
re
al
. 
La
 v
an
-
gu
ar
di
a 
bu
rg
ue
sa
 d
e 
la
 c
ap
a 
m
ed
ia
 i
ns
tr
ui
da
 a
pr
en
de
 e
l 
ar
te
 
de
l 
ra
ci
oc
in
io
 p
úb
lic
o 
en
 c
om
un
ic
ac
ió
n 
co
n 
el
 «
m
un
do
 e
le
ga
n-
te
»,
 u
na
 s
oc
ie
da
d 
co
rt
es
an
o-
ar
is
to
cr
át
ic
a 
qu
e,
 o
bv
ia
m
en
te
, 
ib
a 
di
st
an
ci
án
do
se
, 
a 
su
 v
ez
, 
de
 l
a 
co
rt
e 
y 
fo
rm
an
do
 u
n 
co
nt
ra
-
pe
so
 e
n 
la
 c
iu
da
d 
a 
m
ed
id
a 
qu
e 
el
 m
od
er
no
 a
pa
ra
to
 e
st
at
al
 s
e 
au
to
no
m
iz
ab
a 
fr
en
te
 a
 l
a 
es
fe
ra
 p
er
so
na
l 
de
l 
m
on
ar
ca
. 
La
 «
ci
u-
da
d»
 n
o 
es
 s
ól
o 
ce
nt
ro
 e
co
nó
m
ic
am
en
te
 v
ita
l 
de
 l
a 
so
ci
ed
ad
 
bu
rg
ue
sa
; 
en
 c
on
tr
ap
os
ic
ió
n 
po
lít
ic
o-
cu
ltu
ra
l 
co
n 
la
 «
co
rt
e»
, 
es
 
si
gn
o,
 s
ob
re
 t
od
o,
 d
e 
un
a 
pu
bl
ic
id
ad
 l
ite
ra
ri
a 
qu
e 
cu
aj
a 
in
st
i-
tu
ci
on
al
m
en
te
 e
n 
la
s 
co
ffe
-h
ou
se
s,
 e
n 
lo
s 
sa
lo
ns
 y
 e
n 
la
s 
Ti
sc
h- 67
 
ge
se
lls
ch
af
te
n*
 
La
 
he
re
nc
ia
 
de
 
aq
ue
lla
 
so
ci
ed
ad
 
hu
m
an
ís
tic
o-
ar
is
to
cr
át
ic
a 
te
nd
ió
, 
en
 e
l 
en
cu
en
tr
o 
co
n 
lo
s 
in
te
le
ct
ua
le
s 
bu
r-
gu
es
es
, 
y 
gr
ac
ia
s 
a 
su
s 
co
nv
er
sa
ci
on
es
 s
oc
ia
bl
es
 y
 c
om
un
ic
at
i-
va
s,
 e
l 
pu
en
te
 e
nt
re
 l
os
 r
es
id
uo
s 
de
 u
na
 p
ub
lic
id
ad
 d
ec
ad
en
te
 
—
la
 c
or
te
sa
na
—
 y
 e
l 
em
br
ió
n 
de
 u
na
 n
ue
va
 p
ub
lic
id
ad
: 
la
 b
ur
-
gu
es
a 
(p
ar
ág
ra
fo
 5
). 
N
o 
si
n 
la
 r
es
er
va
 d
e 
es
ta
r 
si
m
pl
ifi
ca
nd
o,
 c
om
o 
oc
ur
re
 
de
 o
rd
in
ar
io
 c
on
 e
st
e 
ti
po
 d
e 
ilu
st
ra
ci
on
es
, 
el
 e
le
m
en
to
 f
un
da
-
m
en
ta
l 
de
 l
a 
pu
bl
ic
id
ad
 b
ur
gu
es
a 
en
 e
l 
si
gl
o 
X
V
II
I 
pu
ed
e 
ex
-
po
ne
rs
e 
gr
áf
ic
am
en
te
 d
el
 m
od
o 
qu
e 
si
gu
e,
 c
om
o 
un
 e
sq
ue
m
a 
de
 á
m
bi
to
s 
so
ci
al
es
: 
Ám
bi
to
 p
ri
va
do
 
E
sf
er
a 
de
l 
po
de
r 
pú
bl
ic
o 
Pu
bl
ic
id
ad
 b
ur
gu
es
a 
Pu
bl
ic
id
ad
 
po
lít
ic
a.
 
(A
m
bi
to
 
de
l 
tr
áf
ic
o 
Pu
bl
ic
id
ad
 
lit
er
ar
ia
 
m
er
ca
nt
il 
y 
de
l 
tr
a-
 
(C
lu
bs
, P
re
ns
a)
 
ba
jo
 s
ocia
l) 
Es
pa
ci
o 
ce
lu
la
r 
de
 la
 
pe
qu
eñ
a 
fa
m
ili
a 
(M
er
ca
do
 
de
 
bi
en
es
 
(In
te
le
ct
ua
lid
ad
 
pe
- 
cu
ltu
ra
le
s)
 
qu
eñ
o-
bu
rg
ue
sa
) 
«C
iu
da
d»
 
La
 l
ín
ea
 d
e 
se
pa
ra
ci
ón
, f
un
da
m
en
ta
l e
n 
el
 p
re
se
nt
e 
co
n-
te
xt
o,
 e
nt
re
 E
st
ad
o 
y 
so
ci
ed
ad
 e
sc
in
de
 a
 l
a 
es
fe
ra
 p
úb
lic
a 
de
l 
ám
bi
to
 p
ri
va
do
. 
El
 á
m
bi
to
 p
úb
lic
o 
se
 l
im
ita
 a
l 
po
de
r 
pú
bl
ic
o 
—
aú
n 
co
nt
am
os
 a
 l
a 
co
rt
e 
en
 é
l—
. L
a 
«p
ub
lic
id
ad
» 
pr
op
ia
m
en
te
 
di
ch
a 
ha
y 
qu
e 
ca
rg
ar
la
 e
n 
el
 h
ab
er
 d
el
 á
m
bi
to
 p
ri
va
do
, 
pu
es
to
 
qu
e 
se
 t
ra
ta
 d
e 
un
a 
pu
bl
ic
id
ad
 d
e 
pe
rs
on
as
 p
ri
va
da
s.
 E
n 
el
 s
en
o 
de
l 
ám
bi
to
 r
es
er
va
do
 a
 l
as
 p
er
so
na
s 
pr
iv
ad
as
 d
is
ti
ng
ui
m
os
, 
po
r 
co
ns
ig
ui
en
te
, 
en
tr
e 
es
fe
ra
 p
ri
va
da
 y
 p
ub
lic
id
ad
. 
La
 e
sf
er
a 
pr
i-
va
da
 c
om
pr
en
de
 a
 la
 s
oc
ie
da
d 
bu
rg
ue
sa
 e
n 
se
nt
id
o 
es
tr
ic
to
, e
st
o 
es
, 
al
 á
m
bi
to
 d
el
 t
rá
fic
o 
m
er
ca
nt
il 
y 
de
l 
tr
ab
aj
o 
so
ci
al
; 
la
 f
a-
m
ili
a,
 c
on
 s
u 
es
fe
ra
 i
nt
im
a,
 d
is
cu
rr
e 
ta
m
bi
én
 p
or
 s
us
 c
au
ce
s.
 
La
 p
ub
lic
id
ad
 p
ol
ít
ic
a 
re
su
lta
 d
e 
la
 p
ub
lic
id
ad
 l
ite
ra
ri
a;
 m
ed
ia
, 
a 
tr
av
és
 d
e 
la
 o
pi
ni
ón
 p
úb
lic
a,
 e
nt
re
 e
l 
Es
ta
do
 y
 la
s 
ne
ce
si
da
de
s 
de
 l
a 
so
ci
ed
ad
. 
Es
ta
do
 
(Á
m
bi
to
 d
e 
la
 «
po
li-
cí
a»
) 
Co
rt
e 
(S
oc
ie
da
d 
ar
is
tc
cr
áí
i-
co
-c
or
te
sa
na
) 
* 
Ti
sc
hg
es
el
ls
ch
af
t 
se
 t
ra
du
ce
 n
or
m
al
m
en
te
 p
or
 «
co
nv
id
a-
do
s»
 o
 «
co
m
en
sa
le
s»
. E
n 
es
te
 c
on
te
xt
o 
se
 a
lu
de
 a
 la
 in
st
itu
ci
on
al
iz
a-
ci
ón
 s
oc
ia
l 
de
 l
as
 r
eu
ni
on
es
 d
e 
co
m
en
sa
le
s. 
68
 
1 
í 
' \, 
Max 
Horkheimer 
Sociedad en transición: 
estudios de 
filosofía social 
PLANETA-AGOSTINI 
5 . L a teoría c rítica, ayer y hoy 1 
Yo había esperado encontrarme aquí con mi amigo y cola­
borador Theodor W. Adorno, y he aquí que hace unas sema­
nas falleció en forma totalmente inesperada. Ya pueden uste­
des figurarse cuán gravemente me ha afectado este golpe. He 
escrito muchos artículos sobre él, he concedido entrevistas, 
y aún me siento más cansado que de costumbre. Perdónenme, 
pues, si lo que digo no resulta demasiado ingenioso. 
Lo personal que ahora voy a decir, no deja de tener cierta 
importancia para la teoría crítica. Los dos somos de origen 
burgués y conocimos también el mundo a través de nuestros 
padres, que eran comerciantes. Hemos tenido un profundo 
amor a la familia. Su madre era italiana; artista de fama 
mundial, y también era artista su tía, la cual tuvo parte en su 
educación. Los dos filósofos que influyeron decisivamente en 
los comienzos de la teoría crítica fueron Schopenhauer y 
Marx. 
Vivimos la Primera Guerra Mundial, y luego no estudia­
mos para hacer carrera, sino porque queríamos saber algo 
acerca del mundo. El que lo consiguiéramos y que luego 
también emprendiésemos la carrera académica, se relaciona 
con el hecho de que tuvimos un maravilloso profesor de fi­
losofía, Hans Cornelius, bisnieto · del pintor Peter Cornelius, 
el amigo de Goethe. Fue profesor, pero ya ejerció en la uni­
versidad y en sus colegas la crítica que hoy es continuada por 
los estudiantes. Sí, era profesor de filosofía, y nos decía que, · 
.Para ser filósofo (y todo esto se encuentra en la teoría crí­
tica) es necesario conocer las ciencias naturales, es necesario 
saber algo de arte, de música· y composición. �1 mismo me 
dio lecciones de composición. Y sólo de esta manera, con su 
ayuda, tenemos de la filosofía un concepto distinto del que 
hoy es corriente, el concepto de que no es una especialidad, 
no es una disciplina como otras disciplinas. 
El Instituto de Investigación Social fundóse hace casi cin-
l . Transcripción de una conferencia libre, pronunciada en Venecia 
en 1 969. A1go abreviada y sin haber podido ser revisada por el autor 
por razones de urgencia. (N. del · Ed.) 
55 
hombre muy rico quiso la humanidad. Para ser verdadera, la ciencia debería condu-
cuenta años en Frankfurt, porque ;u.
n
mos amigos de su hijo. cirse críticamente para consigo misma y para con la sociedad d Ción 2 y nosotros era . d 1 A · d · 1 hacer una ona . t"tución «privada», m epen- que e la produce. unque no qUiere ec1r que as cosas que Propusimos que fuese una 1:es :eunieran personas que qui- hoy figuran en primer término no sean necesarias (quizá 
diente del Estado, en la 9-ue 1 que fuese importante para · para nosotros, en los Estados en los que vivimos es necesario sieran investigar en comun �· gt�rico actual. Después de que que se produzcan instrumentos para ser superiores a los la sociedad �n el momen�o diS unos pocos años, sufriera u� Estados enemigos, para competir con ellos), pero al menos se el primer d1rect�:· al �a 0° el �irector de este instituto. Pubh- debería ser consciente de estos motivos y de estas relaciones. ataque de apopleJla, fui Y. libros importantes una obra Cuando nació la teoría crítica en los .años veinte, surgió có, como uno de sus pnme�o\ Autoridad y familia. El sen- de las ideas relativas a una sociedad mejor; se comportaba 
colectiva que aún hoy es a� ua ¡ familia y todos · usteden sa- críticamente frente a la sociedad e igualmente crítica frente tido de la autoridad se creo�n � . eto est� sentido de la auto- a la ciencia. Lo que yo dije de la ciencia no es válido sólo ben el abuso de que luego e 0 �itler Mussolini, Stalin. para ella, sino también para el individuo. El individuo forja ridad por «líderes» tales colmo - v�inte vimos claramente en su mente pensamientos, pero qué es lo que le induce a ta-. que ya en os anos r Comoqmera t ba el nacionalsocialismo, nos ma - les pensamientos, por qué tiene esos pensamientos y no otros, los peligros que represen a Alemania· primero fuimos a Suiza por qué se ocupa apasionadamente de esas cosas y no de chamos oportu:I?amente delumbia U�iversity. Incluso en Amé- · otras, de ello no sabe nada, de la misma manera que tampo-y luego a Aménca, a la Co 1 á publicamos una revista,s co sabe nada la ciencia acerca de los motivos que le impul-. bl ' b s alemán y en a em n nca ha a amo . "fica cultura alemana no se san a elegir tal o cual dirección en su investigación. porque decíamos que lo q�e sifm 0 en Alemania, sino entre Piensen ustedes, por ejemplo, cuán poco desarrollada está 
hallaba en tiempos del na�wna IS
ID 
la psicología del ser humano. Sigmund Freud creó el psicoa� 
nosotros. Nosotros la culti�ábamo!�o la teoría crítica? Qui- nálisis, pero hasta hoy no ha llegado esta ciencia a un nivel Ahora bien, ¿cóJ?o nacw, e�\'a diferencia que existe entre muy elevado. Hasta ahora, la Universidad no se ocupa verda-siera ante todo explicar a usteríde 't"Ica . Qué es la teoría tra- deramente de estos problemas, porque cree tener otras mi-d · · nal y la te o a en · (. :> p ' la teoría tra 1�10 , 1 sentido de la ciencia . er�n- siones científicas más urgentes . que cumplir. dicional? ¿Que es teon� er �iencia una definición muy Sim- Nuestra teoría crítica originaria, como puede verse am-tanme que les oflezca e a d los hechos de nuestra cons- pliamente registrado en la «Revista de Investigación Social», plificada: ciencia es el orde� e erar encontrar lo correcto · fue, como le sucede a uno al principio, muy crítica, en es-
ciencia que finalmente permi��oesp del tiempo. Esto tiene va- pecial contra la sociedad reinante, porque ésta, como ya he en el lugar correcto de� espa �nJsóficas: cuando un historia- · dicho, produjo el horror del fascismo y del comunismo terro-lidez incluso para las cienci�S s a la exactitud histórica, rista.ProduJ·o muchísimos males innecesarios, y poníamos f algo con pretenswne . 1 rchi- , . dor � Irma . d encontrarlo confirmado en os a nuestra esperanza en que Ilegana un tiempo en el que esta go tiene uno que po er . ¡> sociedad se organizase para el bien de todos, tal como ya 
vos. . este sentido constituye el fin de 
1� cien- ·
.�� �f' hoy sería posible. Estábamos convencidos de que un factor La correcc
ah
¡ón en ·ene el primer motivo de la teon
a �rí-;,� t principal en las relaciones de los seres humanos y en su pen­
da; pero . (y . or� V
l
a no sabe por qué ella ordena pre
cis�- ./1
.
' �� samiento es la circunstancia de que hay dominadores y do- · · ) 1 encm m1sm deterrni- '' ': t1ca a ci 
d" "ón los bechós y se concen
tra en fl )\ �(minados, como se vio de un modo especialmente claro en el 
mente en . esa Ir��c�n otros. La ciencia carece �e auto
rre 
h
e::'': \''. nacionalsocialismo. Por esto en aquel entonces pusimos 
nados objetos Y los motivos sociales que la Impu
ls�n a .. · .. ' !: 
.
•• nuestra esperanza en la revolución, porque a Alemania, des-. ó ara conocer h ·a el b1en de ··' ¡¡,: x� n P or e··emplo, hacia la Luna, y no acl ·�· �.}pués de una revo�ución, e� imposi.bl� que la.s cosas l� vayan c1a un lado, P J · 1; '• peor que durante el naciOnalsociahsmo. S1 se realizase la 
2 El comerciante Hennann Weil. (NRd_el Ed.fón Munich, 1 970. ( �� «sociedad correcta» por medio de la revolución de los domi-
3: «Zeitschrift fUr Sozialforschun
g.» etmpres ' ·;�� �· nados, tal como lo había imaginado Marx, también el pensar 
(N. del Ed.) 
56 
mirela
Realce
mirela
Realce
. r más correcto. Ya que enton
ces ya 
se convertiría en un pensa ·ente e inconsciente, de las 
no se trataría de la lucha, co
nsc
� rendíamos claramente, y 
clases entre sí. Sin e�?argo, �o te�ria crítica de entonces y éste es un factor deciSIVO en a t ue esa sociedad corree­
de hoy: comprendíamos claram
en e q 
o Podía decirse lo que 
ta no puede determ�arse de a�;em:�o 
. 
no podía decirse lo 
es malo en la s�cied�� actu t� irabajar para que lo malo 
que será bueno, smo unicamen 
desapareciese finalm�nte. bá . /a en la primitiva teoría 
crí- . 
Había, pues, dos Ideas d 
SIC s 
la sociedad aún se había 
tica: en primer lugar, la e 
que 
medio del fascismo y del á · · ta que antes por , ue vuelto ·m s mJUS · f' de personas teman q . 1. y que un sm In te . nacionalsocm 1smo, . d d de ello y que nosotros · sufrir terriblemente sin necesl
i � , porq�e en la guerra no a en la revo ucwn, . b , · ra níamos esperanz L gunda Idea asica e · · 
nos atrevíamos a pensar ento��
es
d �ej�r puede establecer la 
la de que solamente una socie ; d ro ya que solamente en 
condición para un pensar v:
rrí 
a 
;a �no determinado en su 
una sociedad correcta no es t
� a de la sociedad mala. 
pensar por los facto:e� coac Iv�
s 
des cómo se llegó de la tea-
Ahora debo descnbu;·les a ��:ría crítica de hoy. Aquí, �1 
ría crítica de entonce� a lal . d a de que Marx estuvo e
qm­
primer motivo lo constituye aS�l� mencionaré unos pocos.: . 
vocado . en muchos puntos:ó 'a un resultado de las 
cn­
Marx afirmó que la revolucl n se�as unidas a la progresiva 
sis económicas, cada vez .md 
s agu 
to'dos los países capitalis­
miseria de la clase trabaJa ora �
n 
roletariado a poner fin a 
tas. Esto induciría finalme:�ie�a� justa. Empezamos a dar· este estado y a crear una f falsa porque a la clase tra­nos cuenta de que esta teor a er� u� en tiempos de Marx. 
bajadora le va ahora mucho n:
eJ
:n 
q 
de simples obreros roa­
Muchos trabajadores se convi
er 
tegoría social más elevada y 
nuales en empleados �on uf� 
ca
ás el número de empleados 
con mejor tenor de vida. ero �cto al de los obreros. En 
aumenta constantem�nte con u:
e
�;s crisis económicas graves 
segundo lugar, es evidente 'i En gran parte pueden impe­son cada vez menos f
rec�en esd ti o económico-político. En dirse mediante intervenciOnes 
e
b 
p 
n definitiva de la socie-
1 Marx espera a e d tercer lugar, o que t falso por el mero hecho e dad correcta e� p:o�ablen;en �rtante para la teoría crítica) 
que (y este prmcipiO es Imp . das como que constituyen ca­
libertad y justicia están. ta� �m nos libertad. Para que las 
sas opuestas; a mayor . JUStiCia
, me 
5S 
· cosas se efectúen con justicia, se les deben prohibir a las per­
sonas muchas cosas, sobre todo el no imponerse a los demás. 
Pero cuanta más libertad hay, tanto más aquel que desarro­
lla sus fuerzas y es más listo que el otro podrá al final some­
ter al otro, y por consiguiente, habrá menos justicia. 
El camino de la sociedad que por entonces comenzamos a 
vislumbrar y que ahora juzgamos, es completamente diferen­
te. Hemos llegado a la convicción de que la sociedad se de­
sarrollará hacia un mundo administrado totalitariamentc. 
Que todo será regulado, ¡todo! Precisamente cuando se haya 
llegado al punto de que los hombres dominen a la naturaleza, 
y todos tengan suficiente comida y nadie necesite vivir peor 
o mejor que el otro, porque cada cual podrá vivir de un 
modo bueno y agradable, entonces tampoco significará ya 
nada que uno sea ministro y el otro simplemente secretario, 
entonces acabará siendo todo igual. Entonces podrá regular­
. se todo automáticamente, tanto si se trata de la administra­
ción del Estado, como de la regulación del tráfico o de la re-
gulación del consumo. �sta es una tendencia inmanente en el 
desarrollo de la humanidad, tendencia que, sin embargo, pue-
. de ser interrumpida por catástrofes. Estas catástrofes pueden 
· s;er de naturaleza terrorista. Hitler y Stalin son síntomas de 
ello. En cierto modo, quisieron realizar la unificación dema­
. siado deprisa y exterminaron a los que no se ajustaban a 
ella. Tales catástrofes pueden ser ocasionadas por la compe­
tencia, la cual ha pasado de los individuos a los Estados y fi-
1 nalmente a los bloques, y conduce a guerras que interrumpen 
' por completo todo el desarrollo. Piensen ustedes en la bom­
ba de hidrógeno y todo lo demás, por ejemplo, bombas ca­
paces de infectar con bacterias a países enteros. 
Así, nuestra teoría crítica más moderna ya no defiende la 
revolución, porque, después de la caída del nacionalsocialis­
:;mo, en los países del Occidente, la revolución se conve�tiría 
de nuevo en un terrorismo, en una nueva situación terrible. 
Se trata más bien de conservar aquello que es positivo, como, 
ejemplo, la autonomía de la persona individual, la impor­
del individuo, su psicología diferenciada, ciertos fac­
de la cultura, sin poner obstáculos al progreso. 
La juventud protesta con razón de toda una serie de fac­
de la Universidad que deben reformarse. Pero, si mi 
ro Cornelius no hubiese tenido tanto poder para ayu­
, ......... �.�, para permitirse hacer caso omiso de muchas reglas, 
no tener que simplemente atenerse a ellas, si hubiera 
59 
t> l 
de las cosas de la que quería decirles que es característica 
de nuestro modo de pensar. La otra es una frase del Antiguo 
Testamento: «No debes hacer para ti ninguna imagen de 
Di.os.» Por ello entendemos: «No puedes decir lo que es el 
absoluto Bien, no puedes representarlo . » Con esto vuelvo a 
lo que ya dije anteriormente: podemos señalar el mal, pero 
no lo absolutamente correcto . Las personas que viven con 
la consciencia de esto, tienen afinidad con respecto a la 1 
teoría crítica. 
El «líder», se llame Stalin o Hitler, designa su nación como 
lo supremo, afirma saber lo que es lo bueno absoluto, y los 
demás son lo malo absoluto. Contra esto debe volverse la Crí­
tica, ya que nosotros no sabemos lo que es lo Bueno abso­
luto, pero seguramente no es la propia nación ni ninguna 
otra. 
Voy a hacer lo posible por desarrollar las ideas que en 
mi primera conferencia traté de expresar . Pero quisiera pe­
dirles ahora comprensión para poder elegir algunas cosas de 
la teoría crítica y por el hecho de que esta sele"'ción es muy 
fortuita . 
La última vez hablé acerca de cosas teológicas y sobre 
todo de la tristeza. Si miro a mialrededor, en el mundo de 
ayer y de hoy, tengo que pensar forzosamente que en cada 
instante, en diversos lugares de la Tierra, hay personas que 
son torturadas y que tienen que vivir en condiciones horri­
bles, en el miedo y en la miseria. El hambre no es siquiera 
lo peor, sino el miedo ante la violencia. Y seguramente cons­
tituye una de las tareas de la teoría crítica el declarar esto . 
· � Permítanme que les diga aún otra cosa que me da que 
pensar: periódicos y revistas, radio y televisión, cuando es 
cuestión del trato con hombres de Estado, siempre acostum­
bran a hacer resaltar los sentimientos amistosos que esos ca� 
ballcros abrigan los unos para con los otros. Siempre salen . 
fotografiados sonriendo, incluso los representantes de los lla­
mados Estados civilizados, los cuales conversan con asesi­
nos de masas, que entre tanto han llegado a ministros. En 
rarísimas ocasiones leemos palabras tales como bribón o ase­
sino de masas . Y, sin embargo, todo el mundo sabe que en 
una serie de Estados, algunos ministros han llegado al poder 
gracias a haber encarcelado a innumerables personas inocen�� 
tes o haberlas asesinado en forma horrible; esto sucede to" 
davía hoy. 
62 
No en cada uno de nosotros surge el anhelo de que estos 
horrores sean ya suficientes, que tiene que haber Alguien que 
comp.ense a las víctimas inocentes al menos después de su 
muerte, que les haga bien, especialmente cuando murieron 
por defender sus propias convicciones . Por esto he hecho alu­
sión a la teología, que es la que cultiva este anhelo y con 
.ello . quiero j�sti.fic�e ante aquellos de ustedes qu�, en el sentid? de la ilustración, se sienten algo descontentos por ha­
ber dicho yo que debemos en cierto modo conservar la re­
ligión . 
Estoy hablando de la crítica ·de la sociedad, según el as­
pecto que ofrece hoy, cuando menciono esos indignanú�s sen­
timientos de amistad para con unos representantes de Es­
tados terro�istas . Esta amabilidad tiene que ver, natural-
. mente, con la situación internacional, 'puesto que si no se es 
amable con esos asesinos, entonces serán amables con ellos 
otros Estados, y las cosas irán aún peor. Debemos compren­
. der cl�ramente que una de las teorías más importantes de la filosofia, la llamada teoría crítica, es la que afirma que el 
«progreso» se paga con cosas horribles, negativas. Piensen 
ustedes por un momento que los Estados que hicieron la Se-
. gund;=:t G��r:a Mundial contra Hitler y nos liberaron, jamás 
habnan m1C1ado una guerra por el hecho de que Hitler había 
.ato�mentado Y. asesinado seres humanos, sino que lo hicieron debido a conflictos del poder político . 
· Permítanme que hable de problemas más sencillos . Pe10 
. antes de que comience a hacerlo, me gustaría aún decir debo 
·decir, que si los Estados civilizados no invirtiesen ta�nbién 
mu�ho dinero _
en arm��nto, haría mucho tiempo que es­
tanamos ya baJO el dom1mo de aquellas potencias totalitarias. 
Cuando uno critica, debe saber también que los criticados 
a veces no pueden obrar de un modo diferente a como lo 
hacen . 
. Ahora me gustaría tocar un punto importante de la actua­lidad, el referente al sentido del leer y el escribir . En el si­
g!o XVIII, el leer y el escribir tenían una importancia mara­
villosa . Cuando las personas leyeron, comprendieron que el 
orden que �ntonces aún predominaba, el orden feudal, ya no 
. era necesano, y que cada ser humano tenía derecho a ser in­
dependiente .. Con esto contribuyeron a la renovación, al pro­greso que vmo al mundo por medio de la Revolución fran­
ce�a. y otros �contecimientos . En la actualidad, el leer y es­cnbir ya no tiene tanta importancia, porque el inmenso nú-
63 
mero de periódicos, revistas, libros; y además la televisión, la 
radio, el cine han acostumbrado a la gente a recibirlo todo 
para luego estar informada para poder contar a otros todo 
lo que uno sabe. La importancia de cada palabra ha dismi­
nuido por ello decisivamente. 
Yo conozco a algunos que ven esto y expresan su preocu­
pación. Vivimos en un tiempo en el que la gente lo lee todo y, 
como consecuencia de ello, queda en gran parte inmunizada 
contra lo que sucede en el mundo. La protesta de los estu­
diantes que se han rebelado en Alemania y en muchos otros 
países, se refería a estas cosas. Debido a que también leen 
periódicos, se han fijado finalmente en lo que figura en la 
primera o en la segunda cara de las hojas, lo que habla de 
política. Así, en Alemania, se hizo una manifestación contra 
la solemne recibida que se le dispensó al sha de Persia. A me­
nudo les he dicho a mis estudiantes que es tremendo lo que 
hacen. Se manifiestan contra el sha de Persia, en vez de, por 
ejemplo, estudiar lo que sucede en las cárceles alemanas, 
la injusticia que domina en el individuo, cosas que quizá 
podrían mejorarse realmente. Al sha no le podéis destronar, 
les. digo, y aun cuando pudieseis destronarle, probablemente 
vendría algo al menos igualmente malo. 
Esto debemos acogerlo en nosotros, debemos incorporar- · · 
lo a nuestra crítica. Antes esperábamos en la revolución en 
Alemania, porque reinaba el nacionalsocialismo. Hoy nos in­
teresan esencialmente cosas más concretas en los Estados 
en los que nosotros mismos vivimos. Aquí ofrezco otro ejem­
plo de lo que la humanidad paga por el progreso, no a nivel 
político, sino puramente social: ;me refiero a lo que le sucede 
a la religión a causa de la ciencia, no sólo a causa de la llama­
da teoría tradicionál, que afirma que ella es la única teoría 
correcta y considera como especulación todo lo demás, sino 
las ciencias naturales. Es necesario que cada cual haga por . 
sí mismo la siguiente reflexión, yo sólo puedo dar un impulso 
para ello. La Tierra es, para la religión, el centro. Dios di­
rigió hacia ella su atención esencial, e incluso, en el cristia­
nismo, envió su Hijo a la Tierra para redimir a los hombres. 
Si la ciencia tiene razón, y en su sentido . la tiene, entonces 
la Tierra es un pequeñísimo átomo en medio del Universo ; 
infinito, como dijo Schopenhauer, cubierto por una capa de 
moho poblada de microbios. Suponer que uno de estos mi­
crobios, el hombre y su vida tiene alguna importancia para 
la eternidad, requiere para el pensamiento al menos un es-
64 
f�erzo extraordinariamente grande. Pero permítanme que les diga respecto a esto unas palabras de la filosofía crítica La ciencia tropieza con unos límites más allá de los �ua­les no puede decla_rar nada. Piensen ustedes que este Univer­so, en el que la Tierra y con mayor razón los hombres apa­rece� como una quantité négligeable, ante todo no es sino una Idea en 1.� consciencia de los hombres. La Tierra es un concepto, Y diJO una vez un gran filósofo que si se triturasen t�das las cabezas, ya no existiría entonces lo que nos ima­gma�os como la Tierra y el Universo, porque se trata de una �dea del sujeto pensante.6 En lo que sabemos se encie­rra Siempre nuestra propia función intelectual. 
. La teoría crítica tiene la misión de expresar lo que en general no se expresa. Debe, por consiguiente, señalar el cos­to del .Progreso, el peligro que, como consecuencia de él des­truye mcluso la idea del sujeto autónomo, la idea del �lma, porque frente al Universo aparece como nada. Al final, si alguna .catástrof� no destruye la vida por completo, habrá u;m sociedad totalmente administrada, automatizada, que fun­c�onará de un. �od? estupendo, en la que el individuo puede Ciertamente VI�r sm pr�ocupaciones materiales, pero ya ca­r�ce de toda Importancia. La diferencia entre ministros y s�mples �a�dias. urbanos será entonces muy escasa, ya que, SI en el mmisteno se pulsa un botón o en ef cruce de unas calles, para hacer aparecer la luz verde o la roja, todo depen­derá de que se aprenda a ;manejar en determinados casos . los autóma�as que cuidan de que la sociedád funcione. Por­que, despues de todo, queremos que el mundo sea unificado queremos, después de todo, que el Tercer Mundo ya no s� muera de hambre o tenga que vivir junto a la frontera del hambr�.Pero para alcanzar este objetivo, habrá que pagar el P.rec10 de. �na sociedad que represente precisamente un mundo admm1strado. 
Ahora bien, esto no significa para nosotros (y con esto el tema que comencé a tratar al final de la última co:nt€�rc:m «Teoría y práctica») que tengamos que cruzar­nos de brazos, que debamos aceptar simplemente el curso de las cosas: Más. 
bien deberíamos conservar lo que antes lla­m�ban liberalismo, la autonomía del individuo. Estuvo li­mitada a un grupo relativamente reducido, y nos interesa conservar para el mayor número posible de personas la au-
6. Descartes. (N. del Ed.) 
65 
tonomía del sujeto, reforzar una condición social en la que 
el individuo pueda desarrollar sus fuerzas. Lo que Marx se 
había imaginado como socialismo es en realidad el mundo . 
administrado. No conoció la auto:mación y sus computadoras, 
de lo contrario, . habría comenzado en este punto a meditar 
acerca de la sociedad correcta. Nosotros queremos conservar 
el mayor tiempo posible la independencia interna y la sa­
tisfacción interna del individuo humano, y con ello la opor­
tunidad de su solidaridad con los otros seres humanos. 
Aquí vuelvo a la teología, porque no quiero que ustedes 
acepten simplemente mi teoría, la teoría crítica, sino que la 
discutan. La teología tuvo en otro tiempo la función de pro­
curar que, incluso sin una policía muy extensa y hábilmente · 
formada, una persona respetase a la otra, al :menos dentro de 
la misma sociedad, y que · no cometiese ningún delito. La 
creencia en el cielo y en el infierno ejercía una gran función 
social. Mientras la mayoría de los hombres eran aún creyen­
tes, no hacían las cosas que son malas, porque había una jus­
ticia superior. Hoy, en la época de transición, se observa 
que la religión va perdiendo esta .función en. una medida alar­
mante. Puede preverse que al fin s�á asumida esta función · 
por hábiles instituciones sociales. Todos los modos de com­
portamiento humano se remontan a la familia y a la es­
cuela. Pero ni la una ni la otra pueden ya en amplia me­
dida cumplir sus funciones. La autoridad. del padre va dis­
minuyendo; sobre todo, el amor de la madre ya no tiene . · 
su antigua importancia. Esto se relaciona con la emancipa­
ción de la mujer, que le permite ejercer una profesión: ne­
cesariamente el hogar y los hijos ya no lo significan todo 
para ella. Aquí nos encontramos con otro ejemplo de que 
todo progreso tiene que pagarse. 
El fracaso de la familia en el campo de la educación plan­
tea a la escuela nuevos problemas. Esto afecta también a la 
escuela superior y a la Universidad, ya que ellas son las que 
forman a los maestros. Permítanme ahora que les mencione 
algunos puntos de la Teoría crítica que se refieren a las uni- , 
versidades. Ante todo, la especialización. Es tan general, que 
el conocimiento de las especialidades disminuye. Leemos en 
Ortega y Gasset: 
«El descubrimiento de una técnica que permita ir al paso 
de los actuales progresos de la ciencia constituye uno de los 
asuntos más importantes y urgentes de la humanidad. Si el 
hombre no consigue descubrir los medios para dominar esta 
66 
exuberancia, se asfixiará bajo ·ella. Fuera de la jungla de la 
vida hay una segunda jungla que originariamente debía redu­
cir a la primera. Si ha de ser una misión y un deber rl'e la 
ciencia el poner orden en la vida, hoy es necesario poner 
orden en la ciencia misma. Es necesario organizar este orden, 
Y como quiera que no es fácil reglamentario, debe crearse al 
menos la posibilidad de asegurarle un sano porvenir. Es, por 
consiguiente, necesario que las concesiones de una ciencia 
. individual al menos se transmitan en forma completa.» ( ¡Pen­
semos en la filosofía! ) « Es necesario volver a consolidar las 
fuerzas vitales y configurarlas de forma que armonicen con 
la vida humana, por la cual y para la cual fue creada esa 
ciencia. De lo contrario -y con ello quisiera advertirles a 
ustedes contra un eslogan muy conocido y totalmente in-
. · fundado-, la ciencia desaparecerá, y el hombre no se in te, 
resará en general por ella.» 
Esto tiene mucho que ver con la especialización. Quisiera 
aquí repetir para ustedes una frase que resulta especialmente 
característica para la Teoría crítica en los tiempos actuales, , 
la de que la sociedad ya ha dejado tras de sí a la era bur­
guesa, al liberalismo. Pero la Universidad como un todo aún 
no ha entrado, por muchas razones, en esta nueva fase. Un 
futuro profesor que haya de enseñar en un instituto alemán 
debe conocer griego, griego antiguo. Pero no necesita tener 
idea alguna de medicina, ya se cuidan de ello los colegios mé­
dicos; el médico debe aparecer como alguien que sólo da re­
cetas, que él sólo lo sabe todo. El pobre estudiante de ins-
. tituto, ni siquiera en las clases superiores, llega a saber lo 
que significa ;I cáncer. Los métodos más sencillos de la me­
dicina, la definición corriente de las enfermedades, la reJa-
. ción de las enfermedades entre sí, de todo ello no se habla 
para nada en la escuela. Los mismos médicos se convierten 
cada vez más en especialistas, y aquellos de entre ellos que 
saben algo acerca del ser humano entero, son cada vez me­
nos. El decano de una Facultad de Medicina dijo una vez: 
siempre se afirma que el médico práctico ya no constituye 
propiamente una profesión actual, sólo hay especialistas. Na­
turalmente, explicaba él mismo, que tenemos necesidad del 
médico práctico, ¿ quién, entonces, debería enviar los enfer­
mos al especialista? E.sta es su misión. 
El estudiante que más tarde será profesor de instituto, 
debe, en Alemania, como hemos dicho, estudiar griego, pero, 
fuera de las asignaturas que él luego enseñará, no necesita, 
67 
mirela
Realce
por ejemplo, nada de pedagogía. En gran parte, con razón, 
ya que la psicología, dé la que él también tendría necesidad, 
se encuentra en una mísera situación en las universidades, 
figura entre las asignaturas que hace mucho tiempo que no se 
cultivan como deberían cultivarse. 
Permítanme ahora que hable de un tema que me parece 
especialmente importante, el tema relativo a la demagogia. En 
la Universidad se enseña historia; sin embargo, el estudiante 
no aprende nada acerca de lo que es especialmente impor­
tante para el mundo en que vivimos, acerca de lo que llaman 
demagogia, y sobre la forma como ésta opera. Desde Pedro 
el Ermitaño en la primera Cruzada hasta la era de Hitler y 
Stalin y sus sucesores, los trucos demagógiCos siguen siendo 
esencialmente los mismos. Les ofrezco a ustedes algunos de 
ellos. El demagogo se designa a. sí mismo como héroe, que 
al propio tiempo es un mártir, cuya vida está continuatnenle 
amenazada. Habla siempre en superlativo, pero sobre todo 
repite incansablemente que «nosotros» somos los buenos y 
los demás son los malos. Los demás (las personas de otras 
naciones o en la nación propia, cuando están contra él o 
también cuando sólo figuran en otro partido) nunca tienen 
razón, sólo la tiene él. Dice que pertenece al número· de las 
personas sencillas; no obstante, es un hombre refinadamente 
hábil, que conscientemente usa todo un instrumental de tru­
cos. No existe un término medio, sólo hay términos opues­
tos. Se supone que él es siempre el atacado, el que debe 
defenderse: «Tenemos que rechazar la agresión.» Para el 
demagogo, sus adversarios y lo que éstos hacen es algo su­
cio, son repugnantes bichos a los que hay qu� exterminar. 
En· él desempeña un gran papel la exhortación a la <<vigilan­
cia», porque nuestros adversarios están tramando contra no­
sotros una «conspiración». Las alusiones a conspiraciones y 
a hechos misteriosos y amenazadores sirven para que este 
demagogo tenga en constante tensión a · sus partidarios. Pro­
cede por medio de veladas alusiones. «Podría aún deciros mu­
cho más», pero no dice nada. Se trata de unos cuantos tru­
cos que aparecen una y otra vez. Si con el «nosotros» se 
piensa en los alemanes o en los griegos o en los rusos, el «no­
sotros» son siempre «los buenos»y «los otros» son «los 
malos». 
.Si en la escuela se indicase lo que es demagogia, en opo­
sición a un discurso en el que se trata de la verdad, los 
aiumnos podrían quedar entonces inmunizados contra la se-
68 
ducción de ' · 
nos d 
magogica. Es preciso ofrecer ejemplos a los alum-y emostrarles con detalle que lo mitido acerca de Pedro el Ermit -
que se nos ha trans­
mente a las prácticas d 1 ano se parece asombrosa-T e os actuales demagogos odas estas cosas se aplica t b. · beldes actuales, por eje�plo, a �a amJ·ust�n �n pabrt": a los re­negros. En un colo uio con . .ca a re ehón de los que realizaban estuJios sobr��s r��:����a:o�es americanos, mulé la siguiente . . . . e os negros, for­tiene más rnied !pregunta. «<.H�béis Investigado a quién o e negro de térmmo m d · · los negros 0 a los blancos? L e Io, SI teme más a Entonces me acordé de q�; ha respuesta fue: _a los negros. a un amigo negro en Harle� ace uno� ocho anos, telefoneé traba allí, en Nueva York d p�r� decirle que yo me encon­nos viésemos. Le pregunté s� dVeiSbi�a,. y que estaría bien que t fu Ia Ir yo a su casa La pues a e: « ¡Por el amor de Dios! s· . . res-a salir de mi casa po� tu . . 1 VIenes, o no volverás guir_ viviendo aquí, por ten!r���st��· 0 yo ya no podré se-rronsmo de los negros activist :on un blanco.» El te­mucho más fuerte de l as con ti a los otros negros es o que se cree Hoy en día hay muchas «reb r · . estos rebeldes son «inconformiestiaonesE» y se dice siempre que t . . 0 , S». ntonces yo suelo gun ar. «<. ue ocurre entonces d pre-. ne una opinión completamente d��an o �no de nos�tros tic­conformarse a la opinión eneral» rente . »_ «Ese tal, tiene que puesta. Todos estos probl:mas f ' es, P01 lo comun, la res­ra�ión crítica de la sociedad act�r:an parte de la conside­mitanme que se lo· diga ahora . , y fellos: a su vez, per-F" 1 , son mcon ormistas ma mente, quisiera volver de · . la teoría y la práctica Es . nuevo a la relación entre 
· es lo que prácticame�te p�:��
s� comp[<:nd�r. claramente qué 
que pueden hacer un gru 0 0 ���
r e Indi�Iduo. o qué es lo unión de países. La teoría ;e f 
0 un pms o mcluso una 
muy diversa. El individuo :e�;
e�ta a estos casos en forma 
parse por ello, que en las �cue 
mtenta�, �1 menos preocu­
los cambios del cristianismo 
las se ensene algo acerca de 
que ha sufrido la doctrina de �=�:
rca 
l
de l.as d_eformaciones 
tldos que se denominan a sí mis 
en a h�stona de los par­
cosas han quedado grandemente r;;
os �rxistas. Todas estas 
muchos ejemplos de cómo uede 
es�m . a?as, y así hay aún 
camente en pro de su idea 
�· - e� Individuo actuar prácti­
nunciar a la cooperación d
.
e 1�� �r::I ar;o, en �l!o hay que re­to se parecen a los demagogos p na os acti�Istas, que tan-, arque no qmeren ver en la 
sociedad actual lo que merecería la pena de conservarse y, · 
a ser posible, transformarse. También los conceptos y los 
valores mudan su significado, un ejemplo lo tenemos en la 
diferencia de conservadurismo y mentalidad revolucionaria . . 
El verdadero conservador se encuentra en ;muchos casos, no 
siempre, más cerca del verdadero revolucionario que del fas­
cista,·· y el verdadero revolucionario más cerca del verdadero . 
conservador que de lo que ahora llaman comunismo. Podría . · 
ofrecerles ahora ejemplos de cómo muchos conservadores en , 
Alemania tuvieron el valor suficiente para protestar contra 
el nacionalsocialismo. 
Permítanme, para finalizar, unas palabras todavía sobre la 
diferencia de pesimismo y optiJ:nismo. Pesimista es, en rea­
lidad, mi idea sobre la culpa del género humano, pesimista 
en relación con la idea de hacia dónde corre la historia, a 
saber, hacia el mundo administrado, es decir, que lo que 
llamamos inteligencia e imaginación desaparecerá en gran 
parte. Una vez escribí: «El grande y necesario' sentido del 
pensar es hacerse superfluo a sí mismo.» Pero, ¿en qué con­
siste el pesimismo, que comparto con Adorno, ;mi fallecido 
amigo? Consiste, a pesar de todo ello, en intentar realizar 
aquello que se considera como verdadero y bueno. Y así, 
nuestro lema fue: ser pesimistas teóricos y optimistas prác-
ticos. · 
( 1970) 
70 
DATOS DOCENTESplan de acciones y herramientas para prevenir,
atender y sancionar las violencias de género en la UNC
¿Dónde realizar consultas y denuncias?
Oficina del plan ubicada en la sede DASPU
Ciudad Universitaria
Defensoria de la comunidad Universitaria
violenciasdegenero@seu.unc.edu.ar
Teléfono: 351-5353629
Horarios de Atención
Lunes y Miercoles 15 a 18 hs.
Martes y Jueves 10 a 13 hs. https://goo.gl/6hLzfY
APUNTES DIGITALIZADOS
Raggiotti Letizia lraggiot@hotmail.com 
Ferrer Mónica moniferrer2003@yahoo.com.ar 
Alaniz Marilyn esmeria75@hotmail.com 
Sozzi Cecilia ceciliasozzi@yahoo.com.ar
Avendaño María mariaavendagno@hotmail.com
	Sin título
	Paulo Freire

Mais conteúdos dessa disciplina