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Módulo I - 1 10_Mariele Diotti_Apresentacao CRAI pptx

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Curso: A Lei 13.431/2017, 
regulamentada pelo Decreto 
nº 9.603/2018 e a 
implantação dos Centros de 
Referência ao Atendimento 
Infantojuvenil (CRAIs)
Módulo I
TEMA: Passos para a construção dos fluxos de 
atendimento a crianças e adolescentes vítimas ou 
testemunhas de violência
Mariele Aparecida Diotti
mariele-diotti@igualdade.rs.gov.br
Sumário
1.Sistema de Proteção Social
2. Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente 
Vítima ou Testemunha de Violência- Lei 13.431/2017; Decreto 
nº 9.603/ 2018
 1. Sistema de Proteção Social
1 – Sistema de Proteção Social
Constituição Federal;
Estatuto da Criança e do 
Adolescente; 
Lei 13.431/2017;
LDB;
[...]
Saúde;
Assistência Social;
Educação;
Habitação.
Sistema de 
Proteção 
Social
Seguridade Social
Saúde;
Assistência Social;
Previdência Social.
Asseguramentos 
Legais
Políticas Sociais
(PEREIRA, 2011).
1.1. Sistema de Garantia de Direitos: CONANDA 
2) Defesa:
• Garantia de acesso à justiça;
• Recursos às instâncias 
públicas e mecanismos 
jurídicos de proteção legal;
• Garantia da impositividade e 
da exigibilidade dos direitos. 
1) Promoção:
• Política de atendimento dos direitos;
• Política de proteção dos direitos;
• Caráter transversal e intersetorial
• Políticas públicas, medidas de 
proteção, medidas socioeducativas.
3) Controle:
• Controle das ações de promoção e 
de defesa dos direitos. 
1) Promoção 
2) Defesa 
3) Controle 
Fonte: Resolução CONANDA nº 113 de 19/04/2006.
1.2. Redes de Proteção Intersetoriais 
 
▪ O trabalho em redes intersetoriais reconhece os limites que compõem as ações ou 
políticas compreendidas de forma isolada para atender a diversidade e 
complexidade das situações vivenciadas pelos sujeitos e famílias que se inserem 
em trabalhos precarizados, relações permeadas por violências e outras violações.
▪ Esse tipo de atuação, além de ter em si uma concepção de trabalho, possui uma 
direção política, tratando-se de um modelo de gestão, o qual abarca entendimentos 
sobre para quem e como os direitos sociais devem ser efetivados.
 
Construção e Fomento da Rede de 
Proteção Intersetorial e dos 
Fluxos de Atendimento
1.2. Redes de Proteção Intersetoriais 
 2. Sistema de Garantia de Direitos da 
Criança e do Adolescente Vítima ou 
Testemunha de Violência– Lei 
13.431/2017; Decreto nº 9.603/ 2018
2. Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente Vítima 
ou Testemunha de Violência - Lei 13.431/2017; Decreto nº 9.603/ 
2018 
1) Comitê de 
Gestão Colegiada 
da Rede de Cuidado 
e de Proteção 
social
1) Comitê de Gestão Colegiada da Rede de 
Cuidado e de Proteção social:
Articular, mobilizar, planejar, acompanhar e 
avaliar as ações da rede intersetorial, além 
de colaborar para a definição dos fluxos de 
atendimento e o aprimoramento da 
integração do referido comitê – instituição 
por meio de ato oficial (Lei, ou Decreto).
1) Comitê de 
Gestão Colegiada 
da Rede de Cuidado 
e de Proteção 
social
2) Definição do 
Fluxo de 
Atendimento
2) Definição do Fluxo de Atendimento:
a) os atendimentos à criança ou ao adolescente serão 
feitos de maneira articulada;
b) a superposição de tarefas será evitada;
c) a cooperação entre os órgãos, os serviços, os 
programas e os equipamentos públicos será priorizada;
d) os mecanismos de compartilhamento das informações 
serão estabelecidos;
e) o papel de cada instância ou serviço e o profissional de 
referência que o supervisionará será definido.
2. Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente Vítima 
ou Testemunha de Violência - Lei 13.431/2017; Decreto nº 9.603/ 
2018 
1) Comitê de 
Gestão Colegiada 
da Rede de Cuidado 
e de Proteção 
social
2) Definição do 
Fluxo de 
Atendimento
3) Grupos 
Intersetoriais 
Locais 
3) Grupos Intersetoriais Locais:
Acompanhamento e encaminhamento de 
casos de suspeita ou de confirmação de 
violência contra crianças e adolescentes.
2. Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente Vítima 
ou Testemunha de Violência - Lei 13.431/2017; Decreto nº 9.603/ 
2018 
1) Comitê de 
Gestão Colegiada 
da Rede de Cuidado 
e de Proteção 
social
2) Definição do 
Fluxo de 
Atendimento
3) Grupos 
Intersetoriais 
Locais 
4) Registro 
Unificado de 
Informações
4) Registro Unificado de Informações:
Os serviços deverão compartilhar entre si, de forma 
integrada, as informações coletadas junto às 
vítimas, aos membros da família e a outros sujeitos 
de sua rede afetiva, por meio de relatórios, em 
conformidade com o fluxo estabelecido, preservado 
o sigilo das informações.
2. Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente Vítima 
ou Testemunha de Violência - Lei 13.431/2017; Decreto nº 9.603/ 
2018 
2.1. Registro Unificado de Informações
Decreto nº 9.603/ 
2018 - regulamenta a 
Lei nº 13.431, de 4 de 
abril de 2017
Modelo de registro de 
informações (art. 28)
I - os dados pessoais da criança 
ou do adolescente; 
II - a descrição do atendimento; 
III - o relato espontâneo da 
criança ou do adolescente, 
quando houver; 
IV - os encaminhamentos 
efetuados. 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/446167142/lei-13431-17
Decreto nº 9.603/ 
2018 - regulamenta a 
Lei nº 13.431, de 4 de 
abril de 2017
Fonte: MINISTÉRIO DOS DIREITOS 
HUMANOS, 2017.
2.1. Registro Unificado 
Informações
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/446167142/lei-13431-17
Considerações Finais
 
O reconhecimento legal e social da criança e do adolescente como 
destinatário de proteção integral e de absoluta prioridade exige a constituição de 
políticas públicas com ações e estratégias que compreendam a mediação entre 
as particularidades e singularidades dos territórios e sujeitos e a totalidade das 
relações sociais, históricas e econômicas que estão inseridos.
Do mesmo modo, é por meio do trabalho intersetorial, pautado de modo 
dialético e com o reconhecimento da realidade em seus processos históricos, 
contraditórios e totalizantes, apreendendo a inoperância dos saberes e ações 
fragmentadas (PEREIRA, 2014), que se torna viável o atendimento e 
acompanhamento qualificado dos sujeitos e famílias em situação de violência.
Referências
 
BRASIL. Lei Federal 13.431 de 04 de abril de 2017. Estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente 
vítima ou testemunha de violência e altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).
BRASIL. Decreto 9.603 de 10 de dezembro de 2018. Regulamenta a Lei nº 13.431, de 4 de abril de 2017, que estabelece o 
sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência.
CONANDA. Resolução CONANDA nº 113 de 19/04/2006. Disponível em: 
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=104402. Acesso em: 05 de abr 2022.
MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS. Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Parâmetros de Escuta 
de Crianças e Adolescentes em Situação de Violência. MDH, 2017. Disponível em: 
file:///C:/Users/mariele-diotti.STAS/Downloads/parametros-de-escuta-de-criancas-e-adolescentes-em.pdf. Acesso em: 05 de 
abr 2022.
RIO GRANDE DO SUL; MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Guia Prático para a Implantação dos 
Centros de Referência ao Atendimento Infantojuvenil (CRAIs) no RS. Porto Alegre, 2021. Disponível em: 
https://saude.rs.gov.br/upload/arquivos/202201/10165545-guia-pratico-implantacao-crais.pdf Acesso em: 05 de abr 2022.
PEREIRA, P. A. P . Necessidades Humanas- subsídios à crítica dos mínimos sociais. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
PEREIRA, P. A. P. A Intersetorialidade das Políticas Sociais na Perspectiva Dialética. In: MONNERAT, G. L.; ALMEIDA, N. L. T. 
de; SOUZA, R. G. de (Orgs). A Intersetorialidade na Agenda das Políticas Sociais. Campinas: Papel Social, 2014.
.RS SEGURO
Comitê Estadual de Gestão 
Colegiada da 
Rede de Cuidado e de Proteção 
Social das Crianças e dos 
Adolescentes Vítimas ou 
Testemunhas de Violência

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