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INTRODUÇÃO: 
 Política Nacional de Recursos Hídricos 
 Instituída pela l ei nº 9.433 de 8 de janeiro de 1997 , que ficou conhecida como Lei 
 das Águas, a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) estabeleceu 
 instrumentos para a gestão dos recursos hídricos de domínio federal (aqueles que 
 atravessam mais de um estado ou fazem fronteira) e criou o Sistema Nacional de 
 Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH). 
 A lei nº 9.433/97 deu maior abrangência ao Código de Águas, de 1934, que 
 centralizava as decisões sobre gestão de recursos hídricos no setor elétrico. Ao 
 estabelecer como fundamento o respeito aos usos múltiplos e como prioridade o 
 abastecimento humano e dessedentação animal em casos de escassez, a Lei das 
 Águas deu outro passo importante tornando a gestão dos recursos hídricos 
 democrática. 
 O acompanhamento da evolução da gestão dos recursos hídricos em escala 
 nacional é feito por meio da publicação do Relatório de Conjuntura dos Recursos 
 Hídricos, que a cada quatro anos faz um balanço da implementação dos 
 instrumentos de gestão, dos avanços institucionais do Sistema e da conjuntura dos 
 recursos hídricos no País. 
 O Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), estabelecido pela Lei nº 9.433/97, 
 é um dos instrumentos que orienta a gestão das águas no Brasil. O conjunto de 
 diretrizes, metas e programas que constituem o PNRH foi construído em amplo 
 processo de mobilização e participação social. O documento final foi aprovado pelo 
 Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) em 30 de janeiro de 2006. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9433.htm
 O objetivo geral do Plano é "estabelecer um pacto nacional para a definição de 
 diretrizes e políticas públicas voltadas para a melhoria da oferta de água, em 
 quantidade e qualidade, gerenciando as demandas e considerando ser a água um 
 elemento estruturante para a implementação das políticas setoriais, sob a ótica do 
 desenvolvimento sustentável e da inclusão social". Os objetivos específicos são 
 assegurar: “1) a melhoria das disponibilidades hídricas, superficiais e subterrâneas, 
 em qualidade e quantidade; 2) a redução dos conflitos reais e potenciais de uso da 
 água, bem como dos eventos hidrológicos críticos e 3) a percepção da conservação 
 da água como valor socioambiental relevante”. 
 O PNRH encontra-se no final de sua vigência e, em uma parceria entre a ANA e o 
 MDR, está sendo elaborado o PNRH 2022-2040. 
 A lei nº 9.433/97 deu maior abrangência ao Código de Águas, de 1934, que 
 centralizava as decisões sobre gestão de recursos hídricos no setor elétrico. Ao 
 estabelecer como fundamento o respeito aos usos múltiplos e como prioridade o 
 abastecimento humano e dessedentação animal em casos de escassez, a Lei das 
 Águas deu outro passo importante tornando a gestão dos recursos hídricos 
 democrática. 
 O acompanhamento da evolução da gestão dos recursos hídricos em escala 
 nacional é feito por meio da publicação do Relatório de Conjuntura dos Recursos 
 Hídricos, que a cada quatro anos faz um balanço da implementação dos 
 instrumentos de gestão, dos avanços institucionais do Sistema e da conjuntura dos 
 recursos hídricos no País. 
 O Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), estabelecido pela Lei nº 9.433/97, 
 é um dos instrumentos que orienta a gestão das águas no Brasil. O conjunto de 
 diretrizes, metas e programas que constituem o PNRH foi construído em amplo 
 processo de mobilização e participação social. O documento final foi aprovado pelo 
 Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) em 30 de janeiro de 2006. 
 OBJETIVO : 
 O objetivo geral do Plano é "estabelecer um pacto nacional para a definição de 
 diretrizes e políticas públicas voltadas para a melhoria da oferta de água, em 
 quantidade e qualidade, gerenciando as demandas e considerando ser a água um 
 elemento estruturante para a implementação das políticas setoriais, sob a ótica do 
 desenvolvimento sustentável e da inclusão social". Os objetivos específicos são 
 assegurar: “1) a melhoria das disponibilidades hídricas, superficiais e subterrâneas, 
 em qualidade e quantidade; 2) a redução dos conflitos reais e potenciais de uso da 
 água, bem como dos eventos hidrológicos críticos e 3) a percepção da conservação 
 da água como valor socioambiental relevante”. 
 O PNRH encontra-se no final de sua vigência e, em uma parceria entre a ANA e o 
 MDR, está sendo elaborado o PNRH 2022-2040. 
 INSTRUMENTOS : 
 - Planos de recursos hídricos 
 - Enquadramento dos corpos de água em classes 
 - Outorga dos direitos de uso de recursos hídricos 
 - Cobrança pelo uso de recursos hídricos 
 - Sistema de informações sobre recursos hídricos 
 Planos de recursos hidricos 
 Previstos pela Política Nacional de Recursos Hídricos, os Planos de Recursos 
 Hídricos são documentos que definem a agenda dos recursos hídricos de uma 
 região, incluindo informações sobre ações de gestão, projetos, obras e 
 investimentos prioritários. Além disso, fornecem dados atualizados que contribuem 
 para o enriquecimento das bases de dados da Agência Nacional de Águas (ANA). 
 A partir de uma visão integrada dos diferentes usos diferentes usos da água, os 
 planos são elaborados em três níveis: bacia hidrográfica, nacional e estadual. 
 Contam também com o envolvimento de órgãos governamentais, da sociedade civil, 
 dos usuários e de diversas instituições que participam do gerenciamento dos 
 recursos hídricos. 
 A ANA atua na implementação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos 
 Hídricos (SINGREH), elaborando planos de recursos hídricos em bacias 
 hidrográficas de domínio da União (aquelas em que o curso d’água passa por mais 
 de um estado ou país). Nas outras esferas, a ANA atua oferecendo apoio técnico na 
 elaboração dos planos. 
 Outro instrumento da Política utilizada pela ANA, no âmbito do planejamento, é o 
 enquadramento dos corpos d’água, que estabelece o nível de qualidade a ser 
 alcançado ou mantido ao longo do tempo. Assista ao vídeo na galeria ao lado para 
 saber mais. 
 Enquadramento dos corpos de água em classes 
 O enquadramento de corpos d’água estabelece o nível de qualidade a ser 
 alcançado ou mantido ao longo do tempo. Mais do que uma simples classificação, o 
 enquadramento deve ser visto como um instrumento de planejamento, pois deve 
 tomar como base os níveis de qualidade que deveriam possuir ou ser mantidos para 
 atender às necessidades estabelecidas pela sociedade e não apenas a condição 
 atual do corpo d’água em questão. O enquadramento busca “assegurar às águas 
 qualidade compatível com os usos mais exigentes a que forem destinadas” e a 
 “diminuir os custos de combate à poluição das águas, mediante ações preventivas 
 permanentes” (Art. 9º, Lei nº 9.433, de 1997). 
 A classe do enquadramento de um corpo d’água deve ser definida em um pacto 
 acordado pela sociedade, levando em conta as prioridades de uso da água. A 
 discussão e o estabelecimento desse pacto ocorrem no âmbito do Sistema Nacional 
 de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh). O enquadramento é referência 
 para os outros instrumentos de gestão de recursos hídricos (outorga e cobrança) e 
 instrumentos de gestão ambiental (licenciamento e monitoramento), sendo, 
 portanto, um importante elo entre o Singreh e o Sistema Nacional de Meio 
 Ambiente. 
 Outorga dos direitos de uso de recursos hídricos 
 A Agência Nacional de Águas (ANA) é a responsável por emitir outorgas para rios, 
 reservatórios, lagos e lagoas sob o domínio da União, que são aqueles corpos de 
 água que passam por mais de um estado brasileiro ou por território estrangeiro. 
 Também são outorgadas pela ANA as águas armazenadas em reservatórios 
 administrados por entidades federais (açudes do DNOCS e da CODEVASF, por 
 exemplo). 
 > As comunicações de desistência de outorga e as solicitações de alteração de 
 razão social (alteração denome fantasia) e solicitações de transferência de 
 titularidade (alteração de CPF/CNPJ) devem ser realizadas diretamente no Sistema 
 Regla. 
 > Para obtenção da outorga do uso de recursos hídricos de domínio estadual 
 (subterrâneas, por poço raso ou profundo, ou superficiais em rios e reservatórios de 
 domínio estadual) localizadas nos estados do Pará (PA), Rio de Janeiro (RJ), Rio 
 Grande do Norte (RN), e Tocantins (TO) é necessário cadastrar o uso no Sistema 
 REGLA e, depois, dirigir-se ao respectivo órgão gestor de recursos hídricos. 
 > Caso tais interferências ocorram em corpos hídricos (subterrâneos e superficiais) 
 de domínio estadual dos demais Estados da federação, o usuário deve solicitar sua 
 outorga diretamente ao órgão gestor de recursos hídricos do seu respectivo Estado, 
 sendo desnecessário o registro no sistema REGLA. 
 > O pedido de outorga deverá ser feito em nome daquele que será o titular da 
 outorga (usuário de água) e não em nome do responsável técnico pelo pedido de 
 outorga, ou do responsável técnico do empreendimento. Ou seja, o CPF/CNPJ que 
 deverá ser cadastrado deve ser o do titular da outorga. 
 > Em atendimento ao que preconiza a Lei nº 14.026, de 15 de julho de 2020, 
 publicada em 16 de julho de 2020, que atualiza o marco legal do saneamento básico 
 e altera o art. 8º da Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, informamos que as 
 solicitações de outorga (DRDH, outorga preventiva e de direito de uso de recursos 
 hídricos) passaram a ter a publicidade disponíveis em Publicidade dos pedidos de 
 outorga para consulta. 
 Cobrança pelo uso de recursos hídricos 
 A cobrança pelo uso da água é prevista pela Política Nacional de Recursos 
 Hídricos, instituída pela lei nº 9.433/97. Possui os seguintes objetivos: obter verba 
 para a recuperação das bacias hidrográficas brasileiras, estimular o investimento em 
 despoluição, dar ao usuário uma sugestão do real valor da água e incentivar a 
 utilização de tecnologias limpas e poupadoras de recursos hídricos. 
 Essa cobrança não é um imposto ou tarifa cobrados pelas distribuidoras de águas 
 na cidade, mas sim uma remuneração pelo uso de um bem público. Todos e 
 quaisquer usuários que captem, lancem efluentes ou realizem usos consuntivos 
 diretamente em corpos de água necessitam cumprir com o valor estabelecido. 
 Dessa forma, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) não é 
 responsável por realizar ou regular a cobrança pelo uso da água nas casas das 
 pessoas.. 
 O valor da cobrança é escolhido a partir da participação dos usuários, da sociedade 
 civil e do poder público; no âmbito dos Comitês de Bacia Hidrográfica (CBHs). Um 
 dos parâmetros para definir os valores é bem simples: quem usa e polui mais os 
 corpos de água, paga mais; quem usa e polui menos, paga menos. 
 A ANA tem a competência de arrecadar e repassar os valores das cobranças 
 (apenas dos recursos hídricos de domínio da União) à Agência de Água da Bacia ou 
 à entidade encarregada das funções de agência de água, que integram o Sistema 
 Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. 
 Sistema de informações sobre recursos hídricos 
 O Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH) é um dos 
 instrumentos de gestão previsto na Política Nacional de Recursos Hídricos, 
 instituída pela lei nº 9.433, de 08 de Janeiro de 1997, conhecida como Lei das 
 Águas. Trata-se de um amplo sistema de coleta, tratamento, armazenamento e 
http://www.snirh.gov.br/
 recuperação de informações sobre recursos hídricos, bem como fatores 
 intervenientes para sua gestão. 
 Quais os princípios do SNIRH? 
 ● Descentralização da obtenção e produção de dados e informações; 
 ● Coordenação unificada do sistema; 
 ● Acesso aos dados e informações garantido à toda a sociedade. 
 Quais são os objetivos? 
 ● Reunir, dar consistência e divulgar os dados e informações sobre a 
 situação qualitativa e quantitativa dos recursos hídricos no Brasil; 
 ● Atualizar permanentemente as informações sobre disponibilidade e 
 demanda de recursos hídricos em todo o território nacional; 
 ● Fornecer subsídios para a elaboração dos Planos de Recursos Hídricos. 
 Quem é o responsável pelo Sistema? 
 À Agência Nacional de Águas (ANA) cabe organizar, implantar e gerir o SNIRH, de 
 acordo com a sua lei de criação, lei nº 9.984, de 17 de Julho de 2000. 
 A que público se destina? 
 ● Os entes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos 
 (SINGREH); conselhos, órgãos gestores, agências de bacias e comitê de 
 bacias; 
 ● Os usuários de recursos hídricos; 
 ● Comunidade científica. 
 ● A sociedade em geral; 
 Quais são as informações disponíveis? 
 Divisão hidrográfica, quantidade e qualidade das águas, usos de água, 
 disponibilidade hídrica, eventos hidrológicos críticos, planos de recursos hídricos, 
 regulação e fiscalização dos recursos hídricos e programas voltados a conservação 
 e gestão dos recursos hídricos. 
 Quais são os sistemas que compõem o SNIRH? 
 O SNIRH é composto por um conjunto de sistemas computacionais, agrupados em: 
 ● Sistemas para gestão e análise e dados hidrológicos; 
 ● Sistemas para regulação dos usos de recursos hídricos; 
 ● Sistemas para planejamento e gestão de recursos hídricos.

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