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Atenção O conteúdo audiovisual a seguir é para uso exclusivamente acadêmico e está protegido pelas leis de propriedade intelectual, sendo vedada sua cessão ou outra forma de utilização não autorizada, do todo ou de qualquer parte. Para que sua participação na aula seja computada como presença é importante que coloque seu nome completo e RA se isto não tiver sido feito ainda, faça neste momento. Ex: João da Silva de Sousa RA N768407 1 Faculdade de Engenharia Civil Obras de Terra Barragens Maria Alice Venturini 2 3 ✓ Criar um desnível hidráulico localizado ou apenas elevação do nível de água (NA) ✓ Preferencialmente: trechos do rio com topografia favorável para aproveitar a queda natural da água ✓ Escolha do tipo de barragens: materiais disponíveis e balanceamento integrado de todas as obras Barragens 4 Barragem Custo Disponibilidade de material para construção – Área de empréstimo Topografia local Resistência do solo de apoio (fundação) Escolha 5 Barragem de terra Fundação Maciços Fundação Material Resistência Permeabilidade Compressibilidade 6 Barragem de terra Maciço Solo argiloso Homogêneo Núcleo de argila 7 8 Barragem de terra - Odelouca - Portugal 9 Barragem de terra 10 Barragem de terra - Linha de fluxo Erosão interna (“piping”): afeta as partículas individuais do solo, as quais tendem a ser arrastadas em função da força de percolação, inicialmente, a partir da zona de saída da água. Ruptura hidráulica (ou levantamento hidráulico): envolve uma grande massa de solo, na zona onde a percolação é ascendente. 11 Solo Enrocamento Concreto 12 Barragens 13 Cuidados durante a elaboração de projeto Crista ➢ Largura mínima 3,0m para pequenas barragens para grandes barragens varia de 6,0 a 12,0m de largura. Água de chuva ➢ Recomena-se fazer drenagem para montante. 14 Percolação ➢Através do corpo da barragem não pode ser descontrolada; segurança e perda excessiva de água. ➢Acidentes – infiltrações concentradas. ➢Análise de percolação: vazões de percolação e pressões internas Tensões e deformações ➢ Fissuras. ➢Recalques diferenciais. ➢ Bordo livre: 30% da altura máxima da barragem, e mínimo recomendado 1,0 m. 15 Recalques ➢ Recomendado de 0,2 a 0,4% da altura. Drenagem interna ➢ O uso de filtro chaminé – intercepta qualquer fluxo de água preferencial eventual no aterro e evita saturação da aba de jusante Lançamento e compactação ➢ Camadas lançadas de 20,0 cm de espessura 16 Proteção da barragem Talude de montante para evitar a erosão devido as águas de chuva e as ondas causadas devido aos ventos no reservatório. Talude de jusante deve-se usar materiais granulares em camadas distintas e acima deste, deve-se usar vegetação. 17 Recalques ➢ Recomendado de 0,2 a 0,4% da altura. Drenagem interna ➢ O uso de filtro chaminé – intercepta qualquer fluxo de água preferencial eventual no aterro e evita saturação da aba de jusante. 18 19 Hidrelétrica de Rondon 20 Hidrelétrica de Rondon 21 Hidrelétrica de Rondon 22 Preparação da base da barragem de terra 23 Preparação da base da barragem de terra 24 Talude 25 Talude Drenagem 26 Barragem de terra e núcleo de geração 27 Barragem de enrocanento ➢ Deve-se fazer a vedação a montante do enrocamento. ➢ Constituída por pedras maiores o núcleo é impermeável. Geralmente o elemento vedante é formado por material mais fino como solo argiloso e ou solo arenoso-siltoso. 28 Características básicas do local ➢ Disponibilidade de material suficiente e a curta distância. ➢ Pequena largura do vale. ➢ Possibilidade de utilização direta do material proveniente da escavação. 29 Barragem de enrocamento 30 Barragem de enrocamento 31 Barragem de enrocamento 32 Barragem de enrocamento 33 Barragem de enrocamento – Campos Novos 34 Barragem de enrocamento – Campos Novos 35 Barragem de enrocamento – Campos Novos 36 Barragem de enrocamento 37 Barragem de enrocamento – concreto – Campos Novos Trincas no concreto - à montante da barragem 38 Barragem de enrocamento – concreto – Campos Novos 39 Barragem de enrocamento – concreto - problemas 40 Barragem de enrocamento – concreto - recuperação 41 Recuperação da área rompida – Campos Novos 42 Recuperação da área rompida – Campos Novos 43 Recuperação da área rompida – Campos Novos 44 Barragem de Concreto ➢ São construídas totalmente em concreto simples, convencional ou compactado, ou em concreto armado. ➢ Há a necessidade de rocha sã ao longo de todo o eixo (maiores pressões nas fundações e nas paredes do vale - concentração de esforços em área reduzida). ➢ Deve-se tomar cuidados no lançamento do concreto, cura, vedação das juntas. 45 Barragem de concreto – enrocamento – terra - Itaipu 46 Barragem de concreto por gravidade 47 Barragem de concreto por gravidade 48 Barragem de Concreto – em arco 49 Barragem de concreto – em arco 50 Barragem de Concreto – em arco 51 Barragem de Concreto – CCR (Concreto Compactado com Rolo) 52 Barragem de Concreto – CCR (Concreto Compactado com Rolo) 53 Barragem de Concreto – CCR (Concreto Compactado com Rolo) 54 Exemplo: Um produtor rural necessita de uma barragem para garantir a reserva de água para ser utilizado no plantio agrícola. Foram realizados os estudos e resolvida as questões burocráticas para a construção do reservatório que garanta a capacidade de 35000,00 m3, e deve-se limitar a uma área alagada não deve ser superior a 2,6ha. Ainda nesse quesito é recomendado que não haja “afogamento” dos córregos. A vazão para manter o córrego após o barramento será conduzida a partir de uma tubulação de fundo instalada próximo a cota mais baixa. A bacia hidrográfica é ligeiramente acidentada e pensando nos solos GC, GM, SC e SM, empregado na construção da barragem. Para o filtro de pé será utilizado tubulações com 12,5 mm para retirar a vazão captada. O comprimento do talvegue é de 1,6Km. 55 56 Cota máxima Cota máxima Cota de fundo (talvegue) Comprimento do talvegue 57 ▪ Dados ▪ Cota máxima do reservatório: 257,00m ▪ Cota do fundo do córrego: 249,20m ▪ Comprimento do talvegue: 1,6 km ▪ Capacidade reservada de projeto: 35000m3 ▪ Topografia: bacia hidrográfica é ligeiramente acidentada ▪ Material da barragem: solos GC, GM, SC e SM ▪ Filtro: tubulação de 12,5 mm de diâmetro Altura mínima da barragem Hmín = Cotamáx,reserv - Cotafundo,córrego Hmín =257,00 – 249,20 Hmín =7,8m 58 ▪ Cota mínima de água no vertedor Cotaágua,mín = Cotafundo,córrego + Hmín Cotaágua,mín = 249,20+7,8 Cotaágua,mín = 257,00m ▪ Cota máxima de água no vertedor Cotaágua,máx = Cotafundo,córrego + Hmin +HL Cotaágua,máx = 249,20+7,8+1,2 Cotaágua,máx = 258,20m 59 60 ▪ Altura total da barragem Fetch (km) Folga Normal (m) Folga Mínima (m) <1,6 1,2 0,9 1,6 1,5 1,2 4,0 1,8 1,5 8,0 2,4 1,8 16,0 3,0 2,1 61 62 63 64 Talude H:V Classificação Montante Jusante SUCS Esv. Rápido GW, GP, SW, SP Material Permeável GC, GM, SC, SM 2,5:1,0 3,0:1,0 2,0:1,0 CL, ML 3,0:1,0 3,5:1,0 2,5:1,0 CH, MH 3,5:1,0 4,0:1,0 2,5:1,0 Solo utilizado na construção da base da barragem segundo a SUCS. Adotado: GC, GM, SC, SM ▪ Dimensões geométrica da barragem 65 Determinação da cheia máxima de projeto A = área da bacia hidrográfica, km2; L = comprimento do talvegue, em km; K = coeficiente que leva em conta a ordem dos rios que existem na bacia (tabela) e, C = fator de variação da velocidade média do escoamento superficial (tabela) A Q C L ( K C L) = + 1150 120 66 BACIA HIDROGRÁFICA TIPO COEFICIENTE K C Pequena, íngreme, rochosa 1 0,10 0,85 Bem acidentada, sem depressão evaporativa 2 0,15 0,95 Média 3 0,20 1,00 Ligeiramente acidentada 4 0,30 1,05 Ligeiramente acidentada apresentando depressão evaporativa 5 0,40 1,15 Quase plena, terreno argiloso 6 0,65 1,30 Quaseplena, terreno variável ou ordinário 7 1,00 1,45 Quase plena, terreno arenoso 8 2,50 1,60 ▪ Topografia: bacia hidrográfica é ligeiramente acidentada 67 68 69 Estimativa inicial de volume reservado e área alagada na barragem Cota (m) Área Alagada (m2) Desnível (m) Volume Médio (m3) Volume Acumulado (m3) 249,20 0,00 0,00 250,00 135,54 0,80 251,00 591,90 1,00 252,00 1889,29 1,00 253,00 3491,59 1,00 254,00 5410,29 1,00 255,00 7972,00 1,00 256,00 11858,00 1,00 257,00 16156,09 1,00 Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar... Nelson Mandela
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