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UCIV: Funções Biológicas TBL: Sistema gastrointestinal: princípios gerais da função gastrointestinal: movimento do alimento, secreção de sucos digestivos, de gestam do alimento, absorção dos produtos digestivos águas e eletrólitos, circulação do sangue pelos órgãos para transportar as substâncias absorvidas, e controle das fusões pelo sistema nervoso e hormonal Controle neural da função gastrointestinal: o sistema nervoso entérico situa-se na parede intestinal e contém 100 milhões de neurônios que controlam os movimentos e a secreção gastrointestinal. ele é formado por 2 plexos, ou seja, aglomerado de células que formam redes nervosas • Plexo mioentérico está na camada muscular e controla os movimentos. é responsável pelo aumento da contração tônica ou tônus da parede intestinal e das contrações rítmicas, ou seja, um aumento rápido na frequência do ritmo de contração que traz maior velocidade de condução das ondas excitatórias ao longo da parede (motilina) resultando em um movimentos peristálticos mais rápido. porém ele não é só excitatório os seus sinais inibitórios agem em alguns músculos esfincterianos que impedem o movimento do alimento entre os segmentos • plexo submucoso que está na camada submucosa e controla as secreções e fluxo sanguíneo. Controla a função do interior da parede de cada segmento do intestino e ajuda no controle da secreção intestinal, da absorção local e a contração local do músculo submucoso sendo responsável pelo grau de pré guiamento da mucosa gástrica As terminações nervosas com nervos sensitivos (fibras aferentes) estão presentes em ambos os plexos e elas vão por gânglios pré-vertebrais da SNS até a medula ou pelos vasos vagos até o tronco cerebral. A diferença entre os plexos se dá por conta das cadeias lineares de neurônios interconectados que se estendem por todo o cumprimento do trato gastrointestinal. Controle autonômico do trato gastrointestinal: • parassimpático: com exceção das que inervam a boca e a região faringe as fibras parassimpáticas cranianas são transmitidas pelos vagos. enquanto os nervos pélvicos inervam a metade distal do intestino grosso, sendo que a região anal retal e sigmóide são mais supridas por nervos para a contração em massa dos últimos 20 cm. os seus neurônios pós ganglionares localizam-se nos plexos mioentérico e submucoso estimulando o aumento da atividade de todo o SNE e intensificando a atividade da maioria das funções • Simpático: originam-se entre os segmentos T5 e L2, as suas fibras pregam milionários deixam a medula e penetram nas cadeias simpáticas através de gânglios celíacos e os vários mesentéricos já as suas fibras pós inervam todas as partes do intestino terminando em neurônios do SNE. a norepinefrina inibe a atividade dos músculos lisos pelo efeito inibidor sobre os neurônios do SNE. os seus nervos são estimulados por irritação da mucosa intestinal, distensão excessiva do intestino e presença de substâncias químicas. Excitação ou inibição dos movimentos ou da secreção intestinal por fibras aferentes: é feita através dos corpos celulares no SNE que enviam axônios através de nervos autonômicos para os gânglios simpáticos pré vertebrais, ou pelos corpos celulares nos gânglios das raízes dorsais da medula espinal ou nos gânglios dos nervos cranianos que transmitem sinais para a medula espinal ou para o tronco cerebral. vale lembrar que 80% das fibras dos vagos são aferentes e levam sinais para o bulbo com sinais reflexos vagais para controle das funções gastrointestinais. Reflexos gastrointestinais: • reflexos que ocorrem totalmente no sistema entérico: regulam a secreção gastrointestinal, o peristaltismo, as contrações de mistura e os efeitos inibitórios locais • reflexos do intestino para os gânglios simpáticos pré vertebrais que retornam para o trato gastrointestinal: transmitem sinais por longas distancias como por exemplo os reflexos gastrocólicos e quando entra a comida excita e leva ao esvaziamento cólico ou o reflexo entre o gástrico que quando tem alimento para ser processado inibe o esvaziamento gástrico • reflexos do intestino para a medula espinal ou para o tronco cerebral que retornam para o trato gastrointestinal: podem ser provenientes do estômago e do duodeno para o tronco cerebral voltando ao estômago pelos vagos e controlando a atividade gástrica motora e secretora. podem ser reflexos de dor para inibição do trato ou reflexo de defecação que chegam à medula e retornam para produzir contrações colônias retais e abdominais. controle hormonal para a secreção e motilidade gastrointestinal: • Gastrina é secretada pelas células G do antro do estômago em resposta aos estímulos associados em gestam de refeição tais como distensão do estômago e produtos da digestão das proteínas e dos peptídeos liberados pelos nervos da mucosa gástrica durante a estimulação vagal. As suas ações são estimulação da secreção gástrica de ácido e do crescimento da mucosa gástrica. • Colecistocinina (CCK): secretada pelas células I da mucosa do duodeno e do jejuno em resposta aos produtos da digestão de gordura, ácidos graxos e monoglicerídeo nos conteúdos intestinais. promove contração da parede da vesícula biliar e relaxamento do esfíncter de Oddi liberando a bile para o intestino delgado. inibe a contração do estômago e retarda a saída do alimento assegurando o tempo adequado para a digestão de gorduras. inibe o apetite estimulando fibras nervosas sensoriais aferentes no duodeno. • Secretina: secretada pelas células S da mucosa do duodeno em resposta ao ácido gástrico transferido do estômago ao duodeno pelo piloro. Promove efeito na motilidade e secreção pancreática de bicarbonato no intestino delgado. • peptídeo inibidor gástrico (GIP ou peptídeo insulinotrópico): secretado pela mucosa do intestino delgado superior em resposta ácidos graxos, pra mim não ácidos e carboidratos. tem efeito moderado na diminuição da atividade motora do estômago retardando o esvaziamento gástrico pela presença do alimento no intestino delgado superior. ele é dependente da glicose por isso estimula a secreção de insulina • Motilina: é secretada pelas células M do duodeno e do jejum e sua função é aumentar a motilidade gastrointestinal. ela é liberada de forma cíclica e estimula as ondas denominadas complexos mioelétricos interdigestivos que se propagam pelo estômago e pelo intestino delgado a cada 90 minutos se a pessoa estiver em jejum, porém sua secreção inibida após a de gestam por mecanismos que ainda não são totalmente conhecidos. Regulação da secreção gástrica: • estimulação vagal da secreção gástrica: estímulo dos vagos causa secreção de grande quantidade de pepsina e ácido • estimulação pela gastrina: por conta da distensão do estômago e de substâncias que provocam a sua liberação como extratos alimentares proteínas álcool e cafeína ela é liberada na circulação e levada para as células parietais para a liberação de ácido clorídrico e assim as células pet tidas aumentam sua secreção de enzimas • inibição por feedback da secreção ácida do estômago • inibição por fatores intestinais ❖ Fase cefálica: age em 30% da secreção ❖ fase gástrica: o alimento e cita reflexos vaso vagais longos do estômago para o cérebro e de volta para o estômago como os reflexos enterogástricos locais e O Mecanismo da gastrina que leva a secreção de suco gástrico contribuindo em torno de 60% da secreção. ❖ Fase intestinal: alimento na porção superior do intestino delgado causa secreção gástrica e contribui com 10% Fases da secreção pancreática: são semelhantes a secreção gástrica • Fase cefálica: os mesmos sinais nervosos do cérebro provocam liberação de acetilcolina pelos terminaisdo nervo vago no pâncreas sendo responsável por 20% da secreção total de enzimas liberadas após a refeição • fase gástrica: estimulação nervosa da secreção representa de 5 a 10% as enzimas pancreáticas secretadas após a refeição • fase intestinal: depois que o quimo deixa o estômago e entra no intestino delgado a secreção pancreática fica abundante em resposta ao hormônio secretina sendo responsável por 70% da secreção
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