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Princípios de Direito Penal

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Princípios limitadores do poder punitivo estatal
Princípio da reserva legal ou da legalidade → ultima ratio → nenhum fato pode ser considerado crime e nenhuma ena criminal pode ser aplicadasem que antes da ocorreência desse fato exista uma lei definindo-o como crime e cominando-lhe a sanção correspondente → CRFB/88 art. 5º, inc. XXXIX.
Princípio da intervenção mínima → ultima ratio → a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a protção de determinado bem jurídico. Se outras formas dce sanção ou outros meiso de controle social revelarem-se suficientes para a tutela desse bem, a sua criminalização é inadequada e não recomendável.
Princípio da fragmentariedade → nem todas as açãoes que lesionam bens jurídicos são proibidas pelo Direito Penal, como netm todos os bens jutídicos são por ele protegidos, o Direito Penal limita-se a castigas as açãos mais graves praticadas contra os bens jurídicos mais importantes, decorrendo daí o seu caráter fragmentário, uma vez que se ocupa somente de uma parte dos bens jurícos protegidos pela ordem jurídica. O caráter fragmentário do DP apresenta-se sob três aspectos: em primeiro lugar, defendendo o bem jurídico somente contra ataques de especial gravidade, em segundo lugar, tipificando somente parte das ocondutas que outros ramos do Direito consideram antijurícias e, finalmente, deixando, em princípio, sem punir ações meramente imorais, como a homossexualidade ou a mentira.
Principio da culpabilidade → Não há pena sem culpabilidade.
Princípio da humanidade → O poder punitivo do Estado não pode aplicar sanções que atinjam a dignidade da pessoa humana ou que lesionem a constiuição físico-pisíquica dos condenados.
Princípio da irretroatividade da lei penal → A lei nova que for mais favorável ao réu sempre retroage.
Princípio da adequação social → condutas que se consideram socialmente adequadas não podem constituir delitos e, por isso, não se revestem de tipicidade.
Princípio da insignificância → A tipicidade penal exige uma ofensa de alma gravida aos bens jurídicos protegidos, pos nem sempre qualque ofensa a esses bens ou interesses é suficiente para configurar o injusto típico.
Princípio da ofensividade → Somente se admitie a existência de infração penal quando há efetivo, real e concreto perigo de lesão a um abem jurídico determinado.
Princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos → Não compete ao Direito Penal tutelar valores puramente morais, éticos ou religiosos, o Direito Penal se reserva somente a proteção de bens fundamentais para a convivência e o desenvolviemtno da coletividade.
Princípio da proporcionalidade → Deve haver proporção entre a gravidade do crime praticado e a sanção a ser aplicada.

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