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AD1 de Gestão Ambiental e Sustentabilidade
 A partir da Revolução Industrial, na segunda metade do século XVIII, percebemos uma grande mudança nos meios de produção e no estilo de vida da população, assim como no meio ambiente e no clima do planeta. As fumaças geradas pelas máquinas movidas a carvão, automóveis movidos a petróleo e indústrias, além das práticas de desmatamento e mudanças na forma de consumo, colaboraram para um aumento na temperatura da Terra.
 Diante disso, foi preciso agir para evitar uma situação ainda mais séria e irreversível, levando a uma série de conferências e acordos entre nações preocupadas com o futuro do planeta, entre eles o acordo de Paris aprovado por todos os 195 países membros da UNFCCC entre 2016 e 2017. Esse acordo tinha como objetivo “fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do clima e de reforçar a capacidade dos países para lidar com os impactos decorrentes dessas mudanças”, 
 Os 195 países se comprometeram em não permitir que o aumento da temperatura média do planeta atingisse 2°C além dos aumentos que ocorriam antes do processo de industrialização. O texto do MMA (2017) ainda destacou que cada país decidia de que forma seria feito essas mudanças “seguindo o que cada governo considera viável a partir do cenário social e econômico local”. No caso do Brasil, o compromisso da NDC era a redução de 37% e 43% de gases do efeito estufa emitidos, em 2025 e 2030, respectivamente; aumento de cerca de 18% “participação de bioenergia sustentável na sua matriz energética” até 2030; reflorestamento; e maior participação de “energias renováveis na composição da matriz energética em 2030”. Além disso, a redução das emissões de gases do efeito estufa vão acompanhar o aumento demográfico, da renda per capita e do PIB. (MMA, 2017).
 No início deste ano, 2021, os Estados Unidos convocaram a Cúpula do Clima para garantir o comprometimento com o que ficou decidido no acordo de Paris, depois do antigo presidente, Donald Trump, tirar o país das discussões em torno das mudanças climáticas. O Brasil se comprometeu com a “neutralidade climática até 2050” e a eliminação “do desmatamento ilegal até 2030”. (KALIL, 2021).
 O que nos resta é esperar que o Brasil e as demais nações integrantes da UNFCCC cumpram com as exigências do acordo de Paris para que os efeitos irreversíveis do aquecimento global não sejam sentidos antes do esperado ou até mesmo, numa visão mais otimista, para não torná-los realidade.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
G1, ‘Cúpula de líderes sobre o clima’: entenda o que está em jogo no encontro organizado pelos EUA, 2021. Disponível em: <https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/04/22/cupula-de-lideres-sobre-o-clima-entenda-o-que-esta-em-jogo-no-encontro-organizado-pelos-eua.ghtml>.Acesso em: 26 de fevereiro 2022.

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