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Educação inclusiva e Libras

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
Somos Parte de um Povo em Construção
74 CONCLUSÃO	�
8REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
 
 Escolhi esse tema devido à atenção que me foi chamada nos estudos que tivemos sobre as disciplinas deste semestre, pois ao meu entender a étnica racial vem a ser um tipo de preconceito social que vem acontecendo desde ao inicio da povoaçao do Brasil, quando se deu o inicio da escravidão dos indios, e logo após dos negros africanos pelos portugueses que aqui chegaram. Quando falamos de diversidades, inclusão, deficièncias diversas, pensamos como mudar isso, como melhorar o convivio das pessaos que são literalmente prejudicadas. Quando discutimos inclusão às vezes deixamos de lado a questão etnica racial. Nas disciplinas de Educação e Tecnologia, Educação Inclusiva e libras, pedagogia em espaços escolares e não escolares, educações, estão todas relacionadas à cidadania e diversidade étnica racial. Vamos a uma discursão de como, podemos colocar em prática esse tema. Cabe a escola contribuir para que as pessoas e as instituições mudem a sua visão de mundo, onde os diferentes se reconhecem e se respeitam, onde as diferenças não são geradoras de desigualdades sociais, mas sim de respeito à individualidade do seu próximo.
DESENVOLVIMENTO
 Somos um Povo em Construção
 O racismo é um dos maiores preconceitos existentes desde ao inico da historia do Brasil, indios, negros, são titulados pela cor e não pela sua capacidade de desempenho, muitos deles não têm direito a educação, saúde, a tipos de coisas comuns entre cidadões.
 Diante das disciplinas aqui estudadas fiz um trabalho em cima das dificuldades que se encontram pessoas de rendas inferiores e de diferentes raças. Somos um povo em construção, reaprendendo a viver em comunidade, aprendendo que ser diferente não e ser inferior. O esforço de consolidação das iniciativas que visam à elevação da qualidade de vida das populações, essencialmente dos segmentos marginalizados, seja por motivos culturais, econômicos ou étnicos, infelizmente ao longo dos tempos não têm produzido os resultados esperados. Isso também vem ocorrendo na educação. Dados recentes mostram que as condições sócio-econômicas, culturais e étnicos continuam colocando barreiras para que a qualidade de vida garantida pelas leis brasileiras não atinja de fato a todos os brasileiros.
 CAVALLERO (2006) registra que o preconceito às vezes começa em casa onde as relações, mais próximas, estabelecidas reproduzem através de práticas e discursos a idéia de diferença a partir de uma construção negativa do outro. Tais atitudes mostram que os indivíduos parecem ter seus lugares bastante delimitados no imaginário coletivo, transbordando para o convívio social.
 Deste modo a educação étnico-racial tem por objetivo divulgar, produzir, e trabalhar na escola e na comunidade conhecimentos, atitudes, posturas e valores que tratem da pluralidade racial preparando os seus alunos no sentido de respeitar e aceitar as diferenças. No entanto, mesmo existindo estas mudanças, principalmente da postura da escola em relação às etnias raciais, apesar de importância e diversidade dos trabalhos sobre relações étnicas raciais e educação, ainda faltam muitos aspectos a serem desenvolvidos. 
 Diante da complexidade da realidade brasileira e da forma pela qual o racismo se expressa na escola, à inclusão clara, transparente e global ainda continua distante da realidade. Sendo assim, fica claro que todos os esforços devem ser feitos para viabilizar.
 Os problemas e deficiências podem ser vistos, ainda nas questões curriculares. Neste sentido, o que mais ocorrem são as questões defendidas por Moura (2005), segundo o qual, as escolas adotam um currículo que encobre e/ou mascara os principais objetivos do ensino e aprendizagem. Segundo essa autora, o currículo adotado é invisível, ele promove a transmissão de valores, de princípios de conduta e das normas de convívio, dos padrões sócio-culturais inerentes à vida comunitária, no entanto o faz de maneira informal e não explícita, permitindo sempre uma afirmação positiva da identidade de um determinado grupo social em detrimento de outros.
 Acredito que resgatar a memória histórica dos diferentes grupos étnico-raciais que compõe a nação brasileira e insistir em políticas educacionais que recuperem as culturas negadas e silenciadas no currículo escolar é algo urgente e necessário. Pois, como ressalta Silva, Ana (2010, p. 55), “reconhecer o passado histórico e a cultura dos diversos povos é um passo importante para o acolhimento das diferenças, no sentido de permitir uma participação ativa desses povos nos bens econômicos e de prestígios, na nação onde estão situados”.
 Reflitamos, por um momento, no que aprendemos sobre a África, a cultura de matriz afro-brasileira e negros/as na escola. Além da escravidão, quase nada – a não ser que o/a leitor/a tenha tido a felicidade de encontrar um ou uma docente com preparo e disposição suficientes para lecionar esses temas. Caso contrário, a implantação curricular de uma parte importante e, diria mais, estruturante, da história e cultura brasileira fica relegada a uma função decorativa. Fala-se da escravidão, do tráfico de escravos, do abolicionismo, e só.Vivemos em uma nação em que uma sutil maioria da população é composta de pretos e de pardos (que, somados, constituem a categoria “negros”). Entre os demais, a maior parte são brancos miscigenados. Discutir as relações étnico-raciais que construíram esse país, logo, deveria ser uma obrigação de todos os cidadãos, não importando sua origem ou etnia. São esforços que não apenas se somam na luta contra o racismo, como também na consolidação da democracia, da promoção da cidadania e no reforço à igualdade social e racial. Dado que a escola é um local privilegiado para a transmissão de conhecimentos que vieram desde as gerações anteriores, ela também se torna um dos focos do movimento negro. De uma forma ou de outra, o currículo escolar seria trazido à tona.
 Finalizo, assim, reiterando a importância de se ensinar relações étnico-raciais não apenas visando a atender as demandas de um segmento, por sua vez significativo da população, senão com o objetivo de promover, aos poucos, uma alternativa à forma como a própria sociedade se enxerga. Valorizar a cultura afro-brasileira como um componente nacional, estudar a história mundial com um olhar menos eurocêntrico, compreender as lutas do movimento negro pela igualdade social e racial no país, bem como pela superação do racismo, são etapas dessa transformação. Esses são passos que interessam a todos/as e que vão além da escola, sem dúvida. Mas é nela também que concentramos algumas das alternativas nessa frente de tantos caminhos.
CONCLUSÃO
 Sabe-se que o Ser humano é o único animal capaz de construir e transformar uma civilização adequando-se e progredindo com ela. Vive-se a era do descomprometimento com a vida do ser humano, é possível verificar isto todos os dias, seja no abuso de poder ou na lógica de quem pode mais e de quem se acha totalmente sem deficiência alguma. 
 De acordo com Içami Tiba (1996, p.111), “para viver em sociedade, o ser humano não necessita apenas de inteligência. Precisa viver segundo a ética, participando ativamente das regras de convivência e encarando o egoísmo, por exemplo, como uma deficiência funcional social”.
 Os educadores, enquanto mediadores da aquisição de conhecimento devem resgatar através da reformulação da cultura pré-existente, o lado “humano” do aluno, respeitando o mesmo, sem rotulá-lo, buscando informações sobre o “eu”desse sujeito, tentando entendê-lo a partir do seu cotidiano.
 Confirmamos a importância da influência cultural na vida da criança com as palavras de Paulo Freire (1997), dizendo que:
 Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Essa educação transformadora que Paulo Freire menciona, com certeza, não é restrita a uma sala de aula, mas sim numa educação cultural que é transmitida a esses indivíduos, de forma humana e social a fim de cultivarem-se grandes homens num futuro nem tão distante. Paulo Freire ainda complementa dizendo que “me movo como educador, porque primeiro me movo como gente”. É preciso enfim que os educadores incorporem estas palavras de Paulo Freire para que possam educar culturalmente seus alunos a fim de que possibilitem a reconstrução dessa sociedade capitalista, monopolizadora, e preconceituosa, para uma sociedade mais justa e igualitária respeitando a individualidade de cada ser protagonista deste meio social.
Referências
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992, 245 p. 12
http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/educacao-e-midia/uso-das-novastecnologias-em-sala-de-aula/
http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000092006000100040&script=sci_arttext&tlng=pt
http://www.matematica2009moju.xpg.com.br/download/GERALDO/funcao_social_escola.pdf>
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO INCLUSIVA E LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS -LIBRAS
ALBRES, Neiva de Aquino; VILHALVA, Shirley. Língua de sinais: processo de aprendizagem como segunda língua. Disponível em: http://www.editora-arara-azul.com.br/pdf/artigo12.pdf
GOMES,Ana Lúcia Mazeto.Inclusão social e educacional realidades x perspectivas. 2008. 114 f. Trabalho de Conclusão (Programa de Desenvolvimento Educacional com Proposta de Intervenção na EscolaEspecial)SecretariadeEstadodaEducação,Califórnia,2008.:http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/560-2.pdf
http://www.publikador.com/semcategoria/celiohenrique/2014/07/educacao-e-diversidade
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
juarez 2
o pedagogo e a prática inclusiva
 Somos Parte de um Povo em Construção
Cuiabá
2015
juarez 2
o pedagogo e a prática inclusiva
 Somos Parte de um Povo em Construção
Trabalho de Pedagogia... Apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Educação e Tecnologia; Educação Inclusiva e libras; pedagogia em espaços escolares e não escolares; educação, cidadania e diversidade étnica racial; seminário III.
Orientador. Cyntia Simioni França; Marlizeti B. Steinle; Sandra M. Vedoato; Vilze Vidotte Costa; Fábio Luiz da Silva; Sandra Regina dos Reis; Taíse Nishikawa.
Cuiabá
2015

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