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Zeros de uma função é a busca pelas raízes de uma função. Por exemplo funções polinomiais de segundo grau, temos a fórmula de Baskhara para encontrar as raízes da função, ou seja, onde f(x) = 0. No entanto, na maioria dos casos não temos fórmulas para encontrar tais raízes, e então utilizaremos métodos numéricos para encontrar valores aproximados de tais raízes. Além das raízes, outro aspecto interessante para engenheiros e cientistas são os valores mínimos e máximos de funções; a determinação desses valores ótimos é chamada de otimização. Como você aprendeu no cálculo, tais soluções podem ser obtidas analiticamente determinando-se o valor no qual a função é “achatada”; isto é, onde sua derivada é zero. A diferença fundamental entre os dois tipos de problema é que a localização de raízes envolve a busca dos locais onde a função é igual a zero, enquanto a otimização envolve a busca dos pontos extremos da função (um mínimo ou um máximo). Passos para encontrar uma raiz: 1. Isolar a raiz: determinar um intervalo que contenha uma única raiz de f(x). Quanto menor o intervalo menos contas serão necessárias para encontrar a raiz. A partir daqui temos alguns teoremas: • Teorema do valor intermediário: Seja f uma função contínua no intervalo a,b. Se 𝑓(𝑎) ∗ 𝑓(𝑏) < 0 (as funções no ponto possuem sinais opostos e, portanto, quando formos isolar a raiz temos que observar na função qual intervalo a faz mudar de sinal), então f tem pelo menos uma raiz em (a,b): Ou seja, em algum momento a curva tocara o eixo x e então terá ali uma raiz. • Unicidade: Se f(x) for sempre crescente, sua derivada será sempre maior que zero, mas se for sempre decrescente no intervalo a,b; sua derivada será sempre menor que zero. Exemplo: Métodos Iterativos Temo aqui um fluxograma explicando como funciona os métodos iterativos. Mas como sabemos se alcançamos a precisão? Podemos realizar os seguintes cálculos para conferir: Isolando Zeros de Funções Mas como faremos o primeiro método se não sabemos o valor da raiz exata? Podemos utilizar de um intervalo distância entre os dois pontos, que determinam do intervalo, são menores que a precisão e em seguida avaliar se: MÉTODO DA BISSEÇÃO: A cada etapa, dividimos o intervalo ao meio, 𝑚 = 𝑎+𝑏 2 F(x) contínua no intervalo a,b, tal que 𝑓(𝑎) ∗ 𝑓(𝑏) < 0, com uma única raiz em [𝑎, 𝑏]: Exemplo: MÉTODO DA FALSA POSIÇÃO: Nesse método o ponto de referência para encontrar os intervalos não é o ponto médio,
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