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Tecnologias WAN X.25 Prof. Luiz Augusto Constancio – UNINOVE – 2011 Prof. Luiz Augusto Constancio – UNINOVE – 2011 Tecnologias WAN X.25 • Serão tratados os seguintes tópicos: – Histórico e desenvolvimento do protocolo X.25 – Funcionamento e componentes básicos do X.25. – Formato do quadro X.25. Prof. Luiz Augusto Constancio – UNINOVE – 2011 • Introdução: – X.25 é um padrão definido pela International Telecommunication Union – Telecommunication Standardization Sector (ITU-T). – Opera de forma independente do tipo de sistema conectado com a rede. – Utiliza a comutação de pacotes, opera através de circuito virtual e é capaz de trabalhar numa estrutura de meio físico não confiável. – O desenvolvimento do padrão X.25 teve início nos anos de 1970 por iniciativa das operadoras de serviços de telefonia para fornecer um serviço de comunicação de dados através da estrutura PSTN (Public Switched Telephone Network – Rede Pública de Telefonia Comutada). Tecnologias WAN X.25 Prof. Luiz Augusto Constancio – UNINOVE – 2011 • Dispositivos: – Os dispositivos de uma rede X.25 se dividem em três categorias: • DTE (Data Terminal Equipment – Equipamento Terminal de Dados) • DCE (Data Communication Equipment – Equipamento de Comunicação de Dados) • PSE (Packet-Switching Exchangee – Equipamento de Comutação de Dados). Tecnologias WAN X.25 Prof. Luiz Augusto Constancio – UNINOVE – 2011 • Dispositivos: – DTE (Equipamento Terminal de Dados) são dispositivos finais que se comunicam através da rede X.25. Eles são geralmente terminais, computadores pessoal ou equipamento da rede e estão localizados nas instalações dos usuários do serviço. – DCE (Equipamento de Comunicação de Dados) são dispositivos de comunicação, tais como modems, que são a interface entre os dispositivos DTE e um PSE. – PSE (Equipamento de Comutação de Dados) são comutadores (switches) que compõem a rede da operadora do serviço. Eles transferem dados de um dispositivo DTE para outro através da rede X.25. Tecnologias WAN X.25 Prof. Luiz Augusto Constancio – UNINOVE – 2011 Tecnologias WAN X.25 • Dispositivos: Prof. Luiz Augusto Constancio – UNINOVE – 2011 • Estabelecimento da Sessão: – Uma sessão X.25 é estabelecida quando um dispositivo DTE contata outro dispositivo DTE para solicitar comunicação para troca de dados. – O dispositivo DTE que recebe o pedido de estabelecimento de sessão pode aceitar ou recusar a solicitação. Se a solicitação for aceita, os dois sistemas começam a transferência de dados em full-duplex. – Qualquer dispositivo DTE pode terminar a sessão. – Após o encerramento da sessão qualquer outra comunicação requer a estabelecimento de uma nova sessão. Tecnologias WAN X.25 Prof. Luiz Augusto Constancio – UNINOVE – 2011 Tecnologias WAN X.25 • Circuito Virtual: – É uma conexão lógica criada para garantir uma comunicação confiável entre duas redes. – Implica na existência de um caminho lógico, bidirecional, entre dois dispositivos DTE através de uma rede X.25. – Fisicamente, um circuito virtual pode passar por qualquer número de nós intermediários. – Vários circuitos virtuais (conexões lógicas) podem ser multiplexados em um único circuito físico (conexão física) e demultiplexados para que os dados sejam enviados para os destinos apropriados. Prof. Luiz Augusto Constancio – UNINOVE – 2011 Tecnologias WAN X.25 • Circuito Virtual: Prof. Luiz Augusto Constancio – UNINOVE – 2011 Tecnologias WAN X.25 • Conjunto de Protocolos: – O conjunto de protocolos do X.25 localiza-se nas três primeiras camadas do RM-OSI. – Os seguintes protocolos são normalmente utilizados em implementações X.25: • PLP (Packet-Layer Protocol) Protocolo da Camada de Pacotes; • LAPB (Link Access Procedure, Balanced) Procedimento de Acesso ao Enlace, Balanceado • Diversos protocolos para interfaces seriais da camada física (como EIA/TIA-232, EIA/TIA-449, EIA-530 e G.703) Prof. Luiz Augusto Constancio – UNINOVE – 2011 Tecnologias WAN X.25 • Conjunto de Protocolos: Prof. Luiz Augusto Constancio – UNINOVE – 2011 • PLP Protocolo da Camada de Pacotes: – É o protocolo de camada de rede que gerencia as trocas de pacotes entre dispositivos DTE através circuitos virtuais. – Opera em cinco modos distintos: • Call setup (estabelecimento da chamada): usado para estabelecer SVC entre dispositivos DTE; • Data transfer (transferência de dados): usado para a transferência de dados entre dispositivos DTE através de circuito virtual; • Idle (inativo): usado quando o circuito virtual é estabelecido mas a tranferência de dados ainda não ocorre; • Call clearing (encerramento da chamada): usado para encerrar o SVC estabelecido entre dispositivos DTE; • Restarting (reinicialização): usado para sincronizar a transmissão entre dispositivos DTE e dispositivos DCE. Tecnologias WAN X.25 Prof. Luiz Augusto Constancio – UNINOVE – 2011 Tecnologias WAN X.25 • PLP Protocolo da Camada de Pacotes: – Campos do pacote PLP: • GFI (General Format Identifier – Identificador Geral de Formato): identifica a função do pacote de dados; • LCI (Logical Channel Identifier – Identificador do Canal Lógico): identifica o canal lógico de dados (circuito virtual) utilizado; • PTI (Packet Type Identifier – Identificador do Tipo de Pacote): identifica o tipo de pacote de dados (existe 17 tipos diferentes de pacotes PLP); • User Data (dados do usuário): dados a serem transportados. Prof. Luiz Augusto Constancio – UNINOVE – 2011 Tecnologias WAN X.25 • PLP Protocolo da Camada de Pacotes: – Campos do pacote PLP: Prof. Luiz Augusto Constancio – UNINOVE – 2011 • LAPB Procedimento de Acesso ao Enlace, Balanceado: – Gerencia a comunicação e elaboração de pacotes entre dispositivos DTE e DCE. – É um protocolo bit-oriented (orientado à bit) que garante que os quadros estão corretamente ordenados e livre de erros. – Existe três tipos de quadros: • I-Frame (Information Frame – Quadro de Informação); • S-Frame (Supervisory Frame – Quadro de Supervisão); • U-Frame (Unnumbered Frame – Quadro Não Numerado). Tecnologias WAN X.25 Prof. Luiz Augusto Constancio – UNINOVE – 2011 • LAPB Procedimento de Acesso ao Enlace, Balanceado: – I-Frame (quadro de informação): • Transporta os dados fornecidos pela camada superior. – S-Frame (quadro de supervisão): • Transporta uma série de parâmetros de controle. – U-Frame (quadro não numerado): • Transporta informações para estabelecimento e encerramento da sessão de troca de dados e relatórios de erros. Tecnologias WAN X.25 Prof. Luiz Augusto Constancio – UNINOVE – 2011 Tecnologias WAN X.25 • LAPB Procedimento de Acesso ao Enlace, Balanceado : – Campos do pacote LAPB: • Flag (Sinalizador): delimita o início e o fim do quadro; • Address (Endereço): indica quando o quador transporta dados ou comandos; • Control (Controle): indica se o quadro é um I-Frame, S-Frame ou U-Frame; • Data (Dados): dados a serem transportados; • FCS (Frame Check Sequence – Seqüência de Verificação do Quadro): permite a verificação da integridade do quadro. Prof. Luiz Augusto Constancio – UNINOVE – 2011 Tecnologias WAN X.25 • LAPB Procedimento de Acesso ao Enlace, Balanceado : – Campos do pacote LAPB: Prof. Luiz Augusto Constancio – UNINOVE – 2011 Tecnologias WAN Introdução • Bibliografia: – Cisco Internetworking Technologies Handbook Chapter 17 – X.25
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