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Aula 5 - Indicadores Epidemiológicos

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Aula 5: Indicadores Epidemiológicos
	
Endemia, epidemia e pandemia
 	
	Como podemos saber quando temos um excesso além do que é esperado? Na verdade, como sabermos o quanto esperar? Não existe uma resposta precisa para essa pergunta.
	
	Através de uma vigilância permanente, podemos determinar quais são os níveis usuais ou esperados. No que se refere ao excesso, às vezes um teste interocular pode ser convincente: A diferença é tão clara que lhe golpeia entre os olhos. 
 
	O desastre do Nevoeiro Londrino, ou A Grande Névoa, como ficou conhecido, desencadeou a formulação de leis, incluindo o Clean Air Acts de 1956 e 1968, que baniu as emissões de fumaça negra e exigiu que residentes de áreas urbanas operadores de fábrica convertessem suas máquinas de combustíveis para produzirem menos fumaça. 
Prevalência (de doenças)
	É a frequência de casos de morbidade ou outra condição qualquer que se destaca por sua casuística em valores maiores que zero sobre os eventos de saúde ou não doença, especialmente, destacando-se sobre os demais casos passados, coincidentes com eles no tempo e no espaço, e que já não são mais casos, por terem desaparecido ou evoluído para morte ou cura. 
Responder à questão Qual a prevalência, aqui e agora, da doença x? seria o mesmo que responder a Quantos casos diagnosticados da doença x se impõem à nossa atenção aqui e agora? Ou Qual a frequência, aqui e agora, da doença?
	Assim, em saúde pública, prevalência é o termo descritivo da força com que subsistem as doenças nas comunidades. 
 	
	Operacionalmente, o coeficiente de prevalência pode ser calculado pela divisão entre o número de casos conhecidos de uma dada doença e o número de indivíduos da população, multiplicando o resultado pela base referencial da população que é potência de 10, usualmente 1.000, 10.000 ou 100.000, de livre escolha, conforme a conveniência ou a tradição: 
 	
	Deve ficar bem estabelecido que número de casos conhecidos de uma dada doença mede os casos que subsistem, isto é, mede a soma dos casos anteriormente conhecidos e que ainda existe com os casos novos que foram diagnosticados desde a data da computação anterior. 
Incidência (de morbidade)
	Os conceitos dos termos prevalecer e incidir contêm em comum, como ideia central, a ação de acontecer. Assim, por prevalecer deve ser compreendida a sequência das ações de acontecer e permanecer existindo em um momento considerado, enquanto incidir denota simplesmente a ação de acontecer. 
Prevalecer = acontece e permanece existindo em um momento considerado.
Incidir = é simplesmente a ação de acontecer.
 
	
	
A incidência de doenças é medida, grosso modo, pela contagem de casos emergentes e pela frequência absoluta de casos relacionados à unidade de intervalo de tempo—dia, semana, mês ou ano. Assim, as sentenças três casos novos por dia ou 300 casos por ano são relações que expressam a incidência, ou seja, a intensidade com que estão surgindo casos novos, seja por dia, seja por ano, tomados esses intervalos como unidade de tempo. 
	Para efeito de relativização da medida e de sua aplicação ao estudo comparativo do risco de incidência de doenças numa mesma população em épocas diferentes, ou em populações diversas numa mesma época, usa-se o coeficiente de incidência. Este, na realidade, é um coeficiente por habitante e por unidades de tempo, tal qual foi referido no parágrafo anterior para a frequência absoluta de incidência, porém tomado em relação ao total de indivíduos sob risco na população.
	 Operacionalmente, o coeficiente de incidência é definido como a razão entre o número de casos novos de uma doença que incide em uma comunidade em um intervalo de tempo determinado e o número de habitantes de uma população expostos durante o mesmo período multiplicado o resultado por potência de 10, que é base referencial da população:
	Nº de casos novos de uma doença.
	Incidentes numa população durante um intervalo de tempo.
	Coeficiente de incidência= X 10 de uma doença.
	Nº de pessoas suscetíveis à doença.
	Expostas ao risco da doença durante o referido intervalo de tempo.
	Visto por esse prisma, o coeficiente de incidência é uma variação de crescimento tomada no tempo, correspondendo a uma velocidade de crescimento. O coeficiente de incidência mediria a velocidade com que os novos casos de doença são agregados ao contingente dos que no passado adquiriram a doença e que, à data do cálculo do coeficiente de incidência, permanecem doentes. 
	Indicadores demográficos e de mortalidade
	A necessidade de uma medida que pudesse expressar o padrão de vida ou índice de vida levou a Organização das Nações Unidas, em 1952, a convocar um grupo de trabalho encarregado de estudar métodos satisfatórios para definir e avaliar o nível de vida das coletividades humanas.
	De lá para cá, houve avanços conceituais sobre vida e saúde que trouxeram a consciência de que é preciso olhar mais para a estrada da vida, atentos à interação com os demais viajantes, aos relacionamentos coletivos e ao espaço para desempenho de função sociais. Apesar disso, na saúde pública, ainda não se aprendeu a pensar na saúde como sendo o caminho que se quer construir para tornar a vida uma viagem fácil, boa e longa.
	Prevalecem dominando nos indicadores básicos da Saúde no Brasil medidas de vida que, em grande proporção, estão limitadas à dimensão da vida biológica. Pouco ou quase nenhuma avaliação é feita de maneira sistemática da dimensão do eixo do desempenho de papéis pelo indivíduo, quanto ao desempenho de atitude cívica na coletividade e postura ética na sociedade.
	Dos três eixos de dimensões da vida, o eixo de desenvolvimento, relativo à evolução do corpo, é o que tem sido mais bem estudado. Aqui, trata-se de descrever medidas de desenvolvimento que aludam aos eventos de maior interesse para a saúde pública, eventos referentes, as ocorrências mórbidas e o óbito.
	
	Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios— PNAD, tem como finalidade a produção de informações básicas para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do País. Trata-se de um sistema de pesquisas por amostra de domicílios que, por ter propósitos múltiplos, investiga diversas características socioeconômicas e demográficas, umas de caráter permanente nas pesquisas, como as características gerais da população, de educação, trabalho, rendimento e habitação, e outras com periodicidade variável, como as características sobre migração, fecundidade, nupcialidade, saúde, segurança alimentar e outros temas que são incluídos no sistema de acordo com as necessidades de informação para o País. 
	A PNAD teve início no segundo trimestre de 1967, sendo os seus resultados apresentados com periodicidade trimestral até o primeiro trimestre de 1970. A partir de 1971, os levantamentos passaram a ser anuais com realização no último trimestre. 
	A pesquisa foi interrompida para a realização do Censo Demográfico 1970, 1980, 1991, 2000 e 2010. No período 1974-1975, foi levada a efeito uma pesquisa especial, denominada Estudo Nacional da Despesa Familiar— Endef que, além dos temas anteriormente pesquisados pela PNAD, investigou consumo alimentar e orçamentos familiares. Durante a realização do Endef, o levantamento básico da PNAD foi interrompido. Em 1994, por razões excepcionais, a PNAD não foi realizada. A partir de 2004, os resultados da pesquisa passaram a agregar informações das áreas urbana e rural para todas as unidades da Federação, grandes regiões e Brasil. 
	As notas técnicas do PNAD apresentam os conceitos e definições utilizados na pesquisa e trazem considerações de natureza metodológica que permitem conhecer os principais aspectos de sua evolução histórica. Em complemento a essas informações, consolida os tópicos investigados na PNAD desde 1992, relativamente às seguintes características: Unidade domiciliar, dados gerais dos moradores, migração, educação, trabalho das crianças de 5 a 9 anos de idade, trabalho e fecundidade.

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