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1- A economia brasileira de 1964 a 2006 O texto traz um panorama da sociedade brasileira dos anos 1960 aos anos 2000, destacando as principais mudanças políticas, econômicas, sociais e demográficas. Entre as principais mudanças políticas temos o golpe militar, com a transição gradual para a democracia com a eleição indireta de Tancredo Neves; a eleição direta de Collor e posteriormente o impeachment, a consolidação da democracia através das eleições de FHC e Lula. Entre os principais fatos econômicos, temos o crescimento do PIB devido ao programa de metas de JK e o milagre econômico durante a ditadura. No entanto, esse crescimento foi acompanhado por uma enorme concentração de renda que se manteve até o final do período. Outro fato importante é a hiperinflação e os planos para reduzir esse processo inflacionário. Isso é causado pelo choque do petróleo e pela dependência do Brasil dessa fonte de energia. Essa taxa anual de inflação de quatro dígitos só pode ser estabilizada por meio do Plano Real. Em 1989, Fernando Collor de Mello inaugurou uma nova era de eleições diretas para a presidência do país. Em 1992, Collor sofreu o impeachment e seu vice-presidente, Itamar Franco, encerrou o mandato. De 1994 a 2001 o presidente foi Fernando Henrique Cardoso, e em 2002 Luiz Inácio Lula da Silva Forma legítima de chegar ao poder pelo voto direto. Passamos por duas versões do plano Cruzado; o plano Bressel; Plano Verão e Plano Collor, também duas versões. Todos tiveram relativo sucesso inicial, mas no final falharam. É definitivamente uma população urbana, concentrada no sudeste do país, com queda na mortalidade e fecundidade, um país envelhecido caindo fortemente o crescimento da população. 2 – Inserção Externa da Economia Brasileira 1999 a 2010 O presente trabalho analisa a inclusão externa dos fluxos econômicos, comerciais e financeiros do Brasil e seus benefícios e riscos. A inserção externa na economia é influenciada por uma série de fatores macroeconômicos: taxa de câmbio e regime monetário empregado, além de fatores estruturais, como abertura financeira e comercial. O Brasil inicia o processo com aumento da conversibilidade de sua moeda nacional, redução de barreiras tarifárias e não tarifárias, reestruturação dos componentes de importação e exportação, impacto na competitividade das exportações e complexidades relacionadas ao regime cambial. A inserção externa do país começou há mais de duas décadas, em 1999, incluindo mudanças macroeconômicas, adoção do regime de câmbio flutuante e metas de inflação, abandono do regime de bandas cambiais e desvalorização da moeda nacional, afetando a evolução das exportações. país tem governo. 3 - O Estado Brasileiro Contemporâneo Liberação Econômica O artigo analisa as diferenças e a continuidade do Brasil contemporâneo nos governos FHC e Lula como parte de uma mesma história. Ter a ambição de colocar o Estado em destaque na ordem internacional, manter uma relação democrática com a sociedade e seguir um modelo de Estado moderadamente liberal na sua relação com a economia. A política do Brasil é ditada pela constituição democrática de 1988, o verdadeiro programa de estabilização cambial lançado em 1994 e uma série de reformas liberais implementadas pelo primeiro governo de Fernando Henrique, que ampliou, universalizou e protegeu o cartão dos direitos civis. os movimentos sociais entraram na esfera nacional, o que levou a uma intensificação do processo de inclusão na base da pirâmide social. O período Lula teve um papel muito importante na estabilização do Estado e até mesmo da ordem capitalista. Com efeito, trazer os dirigentes sindicais para a gestão do Estado, de lideranças sindicais, de movimentos sociais e de lideranças de esquerda, somada à ampliação da proteção social aos pobres e miseráveis e a criação de canais de ascensão social para a baixa classe média reforçaram a adesão à ordem capitalista e a es estabilidade política. Diante disso em um ambiente institucional solidamente democrático, as noções centrais que orientaram a política macroeconômica e as políticas em favor do mercado se articularam com outras que justificavam ações governamentais em prol dos menos favorecidos, com gradações e alcances diferentes. O país, embora tenha alcançado estabilidade econômica e reduzido a desigualdade socioeconômica, não conseguiu taxas de crescimento econômicos comparáveis aos do período nacional desenvolvimentista. É notório que fomos da democratização aos escândalos de corrupção. As práticas patrimonialistas na administração pública transformar amo Estado em agente lento e pouco eficiente, adjunto a isso, foram preservados e ampliados os ganhos de capital, dando equilíbrio à economia que sustentou o sistema político 4 - O texto “Interpretações sobre o Brasil” Bresser Texto de Luiz Carlos Bresser Pereira, analisa diferentes classes da sociedade brasileira. Na interpretação da votação agrária, surgida em 1930, ele diz que “o Brasil não é visto como um país subdesenvolvido, mas como um país rico e cheio de futuro, com uma vocação agrícola definitiva”. (BRESSER-PEREIRA, 1997, p. 4). Na interpretação nacional burguesa, surgida nos anos 1940, ele diz que “a cultura brasileira é então definida como alienada, heterônima, transplantada, amorfa, inautêntica, ornamental, marcada pelo complexo de inferioridade colonial”. (BRESSER-PEREIRA, 1997, p. 5). Na interpretação autoritária modernizante, surgida antes de 1964, ele diz que “privilegia o planejamento econômico e a intervenção direta do Estado na economia não apenas como regulador, mas também como produtor de bens e serviços”. (BRESSER-PEREIRA, 1997, p. 8). Na interpretação funcional capitalista, ele diz que “o Brasil sempre foi um país capitalista ou então que o eventual pré- capitalismo aqui existente sempre foi funcional para a acumulação capitalista”. (BRESSER- PEREIRA, 1997, p. 10). 5 - A relação entre desigualdade de renda e crescimento econômico no Brasil O artigo abre uma discussão sobre a desigualdade de renda e o crescimento econômico na evolução histórica do Brasil dos anos 1960 aos anos 2000. Pesquisa de Simon Kuznets nas décadas de 1950 e 1960. Desde então, diversos estudos e metodologias foram desenvolvidos para medir a desigualdade de renda. Apesar do espetacular crescimento econômico nas décadas de 1960 e 1970, o país não melhorou seu índice de distribuição de renda, mas concentrou mais a renda entre os mais ricos e, pela primeira vez na história do país, mostrou claramente que, apenas o crescimento econômico não é suficiente. Melhorar a distribuição de renda do país. A década de 1980 representou uma deterioração geral do bem-estar social, especialmente para os segmentos mais pobres da sociedade. Aqui, mostra a desigualdade de renda, gênero, raça, região, serviços básicos e formas e meios de reduzi-la, com um sistema tributário que é amigável aos super-ricos, pagando menos imposto de renda e menos impostos sobre a propriedade. Gastos sociais com o aumento da desigualdade nas últimas décadas. Tem como objetivo desencadear um debate sobre a redução do distanciamento social no Brasil, rumo a um país mais justo e unido, onde mostramos que a desigualdade hoje está em níveis extremos e moralmente inaceitáveis, e somos uma sociedade em que um segmento da população é o 1988. A Constituição iniciou uma trajetória geral de redução da desigualdade, e a renda e os serviços básicos passaram a ser distribuídos de forma mais equitativa pela sociedade, principalmente por meio da elevação do padrão de vida dos mais pobres e do fortalecimento progressivo de políticas públicas inclusivas. 6- A distância que nos une Um Retrato das Desigualdades Brasileiras O livro mostra a desigualdade de renda, gênero, raça, região, serviços básicos e formas e meios de reduzi-la, com um sistema tributário que é amigável aos super-ricos,pagando menos imposto de renda e menos impostos sobre a propriedade. Gastos sociais com o aumento da desigualdade nas últimas décadas. Tem como objetivo desencadear um debate sobre a redução do distanciamento social no Brasil, rumo a um país mais justo e unido, onde mostramos que a desigualdade hoje está em níveis extremos e moralmente inaceitáveis, e somos uma sociedade em que um segmento da população. Em 1988 A Constituição iniciou uma trajetória geral de redução da desigualdade, e a renda e os serviços básicos passaram a ser distribuídos de forma mais equitativa pela sociedade, principalmente por meio da elevação do padrão de vida dos mais pobres e do fortalecimento progressivo de políticas públicas inclusivas. Por outro lado, manteve-se estável extrema concentração de renda e patrimônio no topo da pirâmide social.
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