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RESUMO TEORIAS DO JORNALISMO

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RESUMO DOS MATÉRIAS DA PROVA DO MOZAHIR
● “Em busca da cena primária “ de Antônio Fausto Neto - 27 páginas
http://webdav.sistemas.pucminas.br:8080/webdav/sistemas/sga/20161/1029434_em_busca
_da_cena_primaria%5B1%5D.pdf
● “Gramática do texto jornalístico” de Nilson Lage - 13 páginas
http://webdav.sistemas.pucminas.br:8080/webdav/sistemas/sga/20161/1034248_GRAMATI
CA%20DO%20TEXTO%20JORNALISTICO.doc
● “O acontecimento” de Adriano Duarte Rodrigues - 7 páginas
http://webdav.sistemas.pucminas.br:8080/webdav/sistemas/sga/20161/1035017_oaconteci
mento.pdf
Em busca da cena primária, Antônio Fausto Neto
- Jornalismo é dividido em: Dimensão ética, esfera técnica, efeitos estéticos.
- Uma nova visão de espaço público a partir da fragmentação do espaço social.
- Instantaneidade sobrecodifica a oposição tradicional do presente, passado, futuro.
Tudo é momentâneo!
- A mídia surge com várias missões:
- Dessacralização: função de mediação daquilo que outros campos
consideram como privado e sagrado. Expor o que é público.
- Revelação: transformar experiência privada através de publicização. Pegar o
que é privado mas tem interesse público e transformar em público.
- Significação: sistema de leitura, produzindo sentido para o que parece
disperso, instável e absurdo. Colocar sentindo no discurso que esta
enunciando.
- O trabalho do jornalista é produzir o real de acordo com um enquadramento
mediante um processo técnico, mas que na verdade é um processo ético.
- "Ética da transparência": iluminar fatos escondidos, estabelecer com outros uma
relação e apresentar um quadro de realidade.
- As atribuições feitas aos jornalistas produzem duas modalidades distintas:
- Posição de onipotência (está em todo lugar) -> ideia da objetividade
- Posição de suposto estranhamento (distância do que é retratado) ->
distância ao que é retratado
- Processo de autorização da informação: não é mais o veículo, é quem falou. "O
Bóris disse". O público acredita mais na “fonte” do que no veículo, legítima o
material. Por isso a notícia vive e é levada como real.
http://webdav.sistemas.pucminas.br:8080/webdav/sistemas/sga/20161/1029434_em_busca_da_cena_primaria%5B1%5D.pdf
http://webdav.sistemas.pucminas.br:8080/webdav/sistemas/sga/20161/1029434_em_busca_da_cena_primaria%5B1%5D.pdf
http://webdav.sistemas.pucminas.br:8080/webdav/sistemas/sga/20161/1034248_GRAMATICA%20DO%20TEXTO%20JORNALISTICO.doc
http://webdav.sistemas.pucminas.br:8080/webdav/sistemas/sga/20161/1034248_GRAMATICA%20DO%20TEXTO%20JORNALISTICO.doc
http://webdav.sistemas.pucminas.br:8080/webdav/sistemas/sga/20161/1035017_oacontecimento.pdf
http://webdav.sistemas.pucminas.br:8080/webdav/sistemas/sga/20161/1035017_oacontecimento.pdf
- O jornalista, o âncora, passa a ser ator, modelo, exemplo. Mas não tem autonomia,
cumpre seu papel na atuação. Ele vira porta-voz da instituição e população.
- O discurso jornalístico é uma rede de discursos: publicitário, convencimento,
divertimento, desejo, ficção. IDEOLOGIA MERCADOLÓGICA E FINANCEIRA.
- O jornalista tenta recriar a cena real através do uso das palavras. O discurso
jornalístico se movimenta a base de construção de estratégias, não podendo ser
analisado a partir da objetividade, e sim da codificação.
- O jornalismo é o próprio lugar do conflito e contradição.
Gramática do Texto Jornalístico, Nilson Lage
- Jornalismo é responsável pela amplitude ou superficialidade do conhecimento que
as pessoas tem fora de sua área específica de atuação. Ex: o engenheiro sabe
sobre política a partir da notícia do jorn. E por isso, o jornal é responsável por essa
mediação da informação.
- No geral, o objetivo é tornar público aquilo que é de interesse geral.
- Jornalismo tem que ser atraente porque é fácil pro leitor colocar o jornal de lado e se
distrair com algo mais legal. Por isso, jornal usa de linguagem literária.
- Retórica é importante para planejar e escrever o discurso da melhor forma possível.
- Jornalismo e o publicismo - surge então o sensacionalismo (chama atenção! Vende!)
- Semana da Arte Moderna -> aproximar a linguagem erudita do jornal à linguagem
popular
- jornalismo é campo de conhecimento
- Não é um discurso científico por isso temos que atrair o leitor por meio da retórica e
linguagem literária
O acontecimento, Adriano Duarte Rodrigues
- Acontecimentos são da ordem das ocorrências do mundo físico, advém da
imprevisibilidade
- Jornalismo É anti-histórico
- Quando vai retratar este acontecimento cria-se a narrativa do momento
- Um fato se transforma em acontecimento para o jornalismo a partir do momento que
se encaixa em uma lógica institucional: interesse públicos, noticiabilidade.
- O acontecimento é a principal base do jornalismo
- A notícia é o homem morder o cachorro e não o cachorro morder o homem
- A imprevisibilidade é o grande fator notícia
- Meta-acontecimento: segunda ordem desses acontecimentos - a discussão do fato
jornalístico. Não é real, é discursiva. Ex: entrevista coletiva. É no nível dos relatos.
- Ato ilocutório: as notícias - Ao relatar o acontecimento na mídia, é como se tivesse
um novo acontecimento que passa a integrar o mundo, um ato ilocutório - NOTÍCIA
DADA
- Ato perlocutório: quando se produzem reverberação ao ato de dizer, enunciações do
fato fora do jornalismo - aquele que tem sentido na locução, produz algo a partir dela
- CONVERSAÇÃO QUE SE DEU APÓS A NOTÍCIA SER DADA
- Quanto menos previsível um fato for, mais provável de se tornar notícia
- Há vários registros da notabilidade dos fatos:
- excesso
- falha
- inversão
- Uma segunda categoria de acontecimentos, os meta-acontecimentos, surgiram
exatamente pelo jornalismo através da TV. São as notícias que surgem na frente das
câmeras. É resultado do discurso e segue as ordens deste, os interesses
discursivos, sendo assim perigoso.

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