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Trabalho Extra de Filosofia - Professor Jorge Póvoas (FBDG)

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Instituição: Faculdade Baiana de Direito e Gestão. 
Professor: Jorge Póvoa. 
Disciplina: Introdução a Filosofia. 
Grupo: Beatriz Tourinho Santos, Carla Pirajá Aquery, Gabriela Portugal Cordeiro, Maria Carolina 
Azevedo Silva Lobo e Maria Eduarda Lordello Kerckhof Reina. 
Turma: T1A. 
Nicolau Maquiavel: 
 Preocupado com os poderes políticos da época, Maquiavel apresenta a ideia de controle de 
Estado pela obra de “O Príncipe”, na qual surge com a ideia de “melhor ser temido do que amado”. 
Esse pensamento de Maquiavel ilustra a concepção de que o respeito através da força é melhor do 
que a vulnerabilidade da ideia de ser amado. Desse modo, correlacionando com o poema “No 
caminho com Maiakovski”, a falta de controle estatal pela vulnerabilidade do governante geraria um 
Estado de “baderna” e “caos”. Ademais, cabe apresentar que o autor traz a ideia de “Virtù e fortuna”, 
pois há a necessidade do governante de agir com coragem e sabedoria para gerir um Estado forte, 
assim como, a fortuna que seria a ocasião exemplar, no qual o “O Príncipe” deveria agir para que 
haja a ideal governança. Nesse contexto, no trecho do poema: “na primeira noite eles se aproximam 
e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada”, cabe interpretar que o autor expressa a 
ideia de que, sem um controle e um consenso adequado entre representante e o povo, o Estado 
chegaria ao caos e entraria em colapso. Portanto, o que importa é criar um resultado que governante 
possa defender a população sem agir com autoridade totalitária. 
Thomas Hobbes: 
 Em contexto com a época do século XVII, Hobbes cria sua obra mais famosa com o conceito 
de “leviatã”, onde é defendida a ideia de um Estado forte e que se consolida por meio de um contrato 
social . Nesse contexto, o poema “No caminho com Maiakovski” relaciona o pensamento de Hobbes 
com a frase “ o homem é o lobo do homem”, afinal demostra um estado totalitarista que tem no 
comando líderes opressores guiados por ganância e poder, situação que ilustra os disseres de sua 
famosa frase, pois, no seu estado de natureza geraria um caos e desordem como o cenário expresso 
no poema. Desse modo, o povo deveria passar, voluntariamente, seus direitos ao governante, tendo 
uma entrega total e absoluta sobre o povo e tomando o Estado como “leviatã”. Para Hobbes, o 
Estado surge de um contrato, pois o pacto visa garantir os interesses dos indivíduos, sua 
conservação e sua propriedade, evoluindo seus conceitos e assim impondo-se a organização social. 
Jean Jacques Rousseau: 
 Assim como Hobbes, Rousseau buscava a questão da legitimidade do poder e portanto 
acreditava na existência de um contrato social para a estabilidade entre o Estado e o povo. Entretanto 
para Rousseau, soberano é o povo, diferentemente do que acontece no contexto do regime militar 
apresentado no poema, no qual havia um autoritarismo, sem levar em consideração a própria 
vontade do povo. Através do “discurso sobre Origem da desigualdade”, cria-se a hipótese de um 
Estado de natureza na qual os homens vivem de maneira harmônica e feliz, cuidando da própria 
sobrevivência, no entanto, mediante a criação da ideia da propriedade privada, a harmonia se é 
desvinculada e cria-se a ideia de miséria, a separação do rico e do pobre. Desse modo, para 
Rousseau, o contrato social deveria ser legítimo, através do consentimento do povo e do governante, 
sendo algo unanime.

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