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RESUMO DOS CAPITULOS GUYTON

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RESUMO LIVRO TRATADO DE FISIOLOGIA MÉDICA – ARTHUR CLIFTON GUYTON M.D. & JOHN E. HALL, Ph.D.
FISIOLOGIA HUMANA GERAL – PROFESSOR MSc. JOCELITO BIJOLDO MARTINS – ALUNOS: WILLIAM FELIPE DARIZ¹ (RA 0228660), EDSON MEDEIROS DA ROSA² (RA 102110), LUCAS REIS DUTRA¹ (RA 0230187) 
¹Curso de Fisioterapia – Faculdade da Serra Gaúcha, ²Curso de Educação Fisica – Faculdade da Serra Gaúcha
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- OS CAPITULOS ESTÃO ALEATÓRIAMENTE ORDENADOS-
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O MÚSCULO CARDÍACO; O CORAÇÃO COMO UMA BOMBA E A FUNÇÃO DAS VALVAS CARDÍACAS
Fisiologia do músculo cardíaco: O coração é formado por dois lados distintos, o coração esquerdo (bombeia sangue para os órgãos e tecidos) e o coração direito (bombeia sangue para os pulmões). Esses lados são denominados bombas. Cada bomba possui duas câmaras pulsáteis: átrio e ventrículo. Os átrios são os responsáveis por receberem o sangue do corpo por meio de veias, e com o auxílio das valvas cardíacas, os átrios dão destino para o sangue, o levam para os ventrículos. Os ventrículos são os fornecedores da força de bombeamento para que o sangue consiga atingir seu orgão alvo.
 	O coração é composto por três tipos de músculo: atrial, ventricular e fibras especializadas excitatórias e condutoras. Os músculos atriais e ventriculares possuem contração parecida com os demais músculos, porém seu tempo de contração é maior. As fibras excitatórias contraem fracamente, pois elas conteem poucas fibras contráteis e apresentam descargas elétricas automáticas (em forma de potencial de ação), controlam os batimentos cardíacos.
Anatomia Fisiológica do Músculo Cardíaco: O músculo cardíaco é estriado, como qualquer outro típico músculo-esquelético. Possui também miofibrilas idênticas às encontradas nos músculos esqueléticos.
O Miocárdio como um Sincício: As fibras do músculo cardíaco são formadas de muitas células individuais, todas conectadas em série e em paralelo, uma com as demais. As membranas formam junções comunicantes permeáveis que permitem a difusão dos ions. Os íons se movem livremente no fluido intracelular que fica ao longo do eixo longitudinal nas fibras do miocárdio, com os potenciais de ação se propagando de forma contínua, de uma para a outra através de discos intercalados. O sincício formado pelo miocárdio quando recebe um estímulo, rapidamente excita todas as células, pelo potencial de ação passando entre as fibras e seus discos. O coração é composto por dois sincícios, o atrial e o ventricular, que formam suas respectivas paredes. Há um tecido fibroso que separa o átrio do ventrículo, normalmente, o potencial de ação não rompe essa barreira fibrosa, ele é conduzido por um sistema especialista em condução (feixe A-V). 
 	A divisão do músculo cardíaco em dois sincícios permite que a contração do átrio ocorra instantes antes da contração dos ventrículos, algo importante para a eficiência do bombeamento cardíaco para orgãos e tecidos.
Potenciais de ação no músculo cardíaco: O potencial de ação tem em média 105 milivolts. Após o potencial em ponta, a membrana despolariza-se durante cerca de 0,2 segundo, causando um platô. Devido a presensa desse platô no potencial de ação, a contração muscular ventricular pode durar até 15x mais do que uma contração no músculo-esquelético. 
O que causa o potencial de ação prolongado e o platô: Há pelo menos, duas diferenças nas membranas do coração e do músculo-esquelético, que explicam por que do prolongamento do potencial de ação e o platô encontrado no miocárdio. O potencial de ação do músculo-esquelético é causado prioritariamente pela abertura de grande quantidade dos canais de sódio rápidos (fazendo o sódio entrar nas fibras), denomina-se rápido pois esses canais permanecem abertos durante alguns milésimos de segundos, e logo fecham-se (no fechamento ocorre a repolarização), o potencial de ação termina a cerca de um milissegundo.
 	No músculo cardíaco, o potencial de ação pode ter duas origens: (1) abertura dos canais de sódio rápidos (iguais ao do músculo esquelético) ou (2) um grupo denominado canais de cálcio lentos, canais que abrem e permanecem abertos durante vários décimos de segundo. Nesse tempo, entra grande quantidade de íons de clalcio e sódio nas fibras do miocárdio, prorrogando o período de despolarização, causando o platô do potencial de ação.
 	Há uma segunda diferença entre os dois tipos musculares em questão, imediatamente após o início do potencial de ação, a permeabilidade da membranda celular miocardia aos íons de potássio diminui, o que não ocorre nos músculos esqueléticos.
Velocidade da condução do sinal no miocárdio: A velocidade de condução excitatória fica entre 0,3 a 0,5 m/s, tanto nas fibras musculares atriais quanto nas ventriculares. As fibras de Purkinje, pode atingir 4 m/s na maior parte do sistema.
Período refratário do miocárdio: Assim como todos os tecidos excitáveis, o músculo cardíaco sofre um período refratário. É o intervalo de tempo o qual o impulso cardíaco normal não pode reexcitar uma área já excitada do miocárdio, ou seja, um período de recuperação que dura entre 0,25 e 0,30 segundo (duração do platô). 
Acoplamento excitação-contração – a função dos íons clálcio e dos túbulos tranversos: Como no músculo-esquelético, quando o potencial de ação viaja pela membrana do miocárdio, difunde-se para o interior da fibra, passando ao longo das membranas nos túbulos transversos (T). O potencial dos túbulos T, atua nas membranas dos tubos sarcoplasmáticos longitudinais, a fim de liberar íons de cálcio pelo retículo sarcoplasmático. Além da liberação dos íons de cálcio, há uma grande quantidade de íons cálcio adicionais liberados que partem dos próprios túbulos T no momento do potencial de ação. Os túbulos T do miocardio, têm diâmetro cinco vezes maior que os túbulos do músculo-esquelético, equivale a um volume 25 vezes maior. A força da contração cardíaca varia de acordo com a concentração de íons de cálcio nos LIC. Ao final do platô do potencial de ação cardíaco, o influxo de cálcio é bruscamente interrompido, a contração cessa até que ocorra novo potencial de ação.
 	O músculo cardíaco começa a contrair cerca de milissegundos após o potencial de ação ter início e continua a se contrair até alguns milissegundos após o final desse potencial de ação. A duração da contração do miocárdio dura por volta de 0,2 segundos (atrial) e 0,3 segundos (ventricular). 
O Ciclo Cardíaco: É denominado ciclo cardíaco o evento que ocorre entre o início de um batimento e o início do batimento seguinte, é iniciado pelo potencial de ação no modo sinusal (situado na parede lateral superior do átrio direito). Os átrios contraem antes e depois os ventrículos. 
Sístole e Diástole: O ciclo cardíaco consiste no perído de sístole (contração) e diástole (relaxamento). 
Função dos Átrios como Bombas de Escorva: Cerca de 80% do sangue que chega aos átrios flui diretamente para os ventrículos por força da gravidade mesmo antes da contração atrial. A contração atrial ocorre para preencher os outros 20% do volume sanguíneo que deve ir para o ventrículo (o coração opera normalmente mesmo com 80% vol. total). O coração possui a força para bombear 400% mais sangue do que o necessário em repouso. 
Função dos Ventrículos como Bombas: Enchimento dos Ventrículos: Durante a sístole dos ventrículos, uma grande quantidade de sangue é acumulada nos átrios, enquanto as valvas (tricúspide e mitral), estão fechadas. Terminada a sístole, as valvas se abrem e o sangue que estava nos átrios passa aos ventrículos, essa ação é denominada período de enchimento rápido ventricular. Ele ocorre durante o primeiro terço da diástole. No segundo terço, o sangue que estava nos átrios, em condições normais flui aos ventrículos. O terceiro terço se dá à contração dos átrios, impulsionando o fluxo sanguíneo resultando no enchimendo dos ventrículos, corresponde a cerca de 20% da capacidade de enchimento total do ventrículo a cada ciclo.
Esvaziamento Ventricular Durante a Sístole: Período de Contração Isovolumétrica (Isométrica): Logo após o início da contraçãoventricular, a pressão ventricular sobe, fazendo com que as valvas tricúspide e mitral fechem. O ventrículo necessita de 0,02 a 0,03 segundo para gerar pressão suficiente para abrir as valvas semilunares (aórtica e pulmonar), durante esse período, não há contração ventricular, porém não ocorre esvaziamento, é denominado período de contração isovolumétrica, ocorre um aumento da pressão no músculo porém pouco ou nenhum encurtamento de fibras musculares.
Período de Ejeção: É atingida a pressão de 80 mmHg interna ao ventrículo esquerdo, e 8 mmHg no ventrículo direito, então é gerada uma pressão, a qual força a abertura das valvas. Logo, o sangue é lançado adiante, percorrendo artérias. Cerca de 70% do esvaziamento ocorre durante o primeiro terço do período de ejeção e os outros 30%, do esvaziamento nos outros dois terços do período.
Período de Relaxamento Isovolumétrico (Isométrico): Ao término da sístole, ocorre um relaxamento ventricular repentino, as pressões intraventriculares diminuem rapidamente. A pressão nas artérias empurram o sangue de volta para os ventrículos, fechando a valva aórtica e pulmonar. O período de relaxamento isovolumétrico tem origem nos 0,03 a 0,06 segundo em que o músculo ventricular está relaxado, diminuindo a pressão intraventricular.
Volume Diastólico Final, Volume Sistólico Final e Débito Sistólico: Durante a diástole, o volume em cada um dos ventrículos aumenta para até 120 milímetros (denominado volume diastólico final). Débito sistólico é denominado a ação de esvaziamento dos ventrículos durante a sístole. A quantidade restante de sangue em cada ventrículo é denominada volume sistólico final. A impulsão desse volume final é denominada fração de ejeção.
Valvas atrioventriculares: As valvas tricúspide e mitral evitam o refluxo de sangue dos ventrículos para os átrios. As valvas semilunares, impedem o refluxo de sangue da artéria aorta e pulmonar, aos ventrículos. Elas abrem e fecham de forma passiva, conforme a pressão sanguínea. As valvas semilunares necessitam de um refluxo rápido (alguns milisegundos) para fecharem, por serem mais pesadas do que a tricúspide e mitral.
Função dos Músculos Papilares: Os músculos papilares se contraem junto com as paredes dos ventrículos, eles não ajudam as valvas a fechar, ao invés, eles puxam as extremidades das valvas em direção aos ventrículos, evitando refluxo ou insuficiência cardíaca.
Valvas das Artérias Pulmonar e Aórtica: As valvas semilunares (aórtica e pulmonar) funcionam de forma diferente da valva mitral e tricúspide. Elas possuem aberturas menores, menor velocidade de ejeção do sangue, as valvas semilunares estão sujeitas a atritos mecânicos maiores do que as valvas atrioventriculares, que por sua vez são contidas por cordas tendíneas, as valvas aórtica e pulmonar são constituidas por um tecido fibroso forte, porém flexível, capaz de suportar estresse físico.
Curva da Pressão Aórtica: Quando há contração do ventrículo esquerdo, aumenta a pressão interna, e há também a abertura da valva aórtica. A entrada de sangue nas artérias faz com que suas paredes fiquem distendidas e com uma pressão próxima a 120 mmHg. A incisura acontece quando no momento de fechamento da valva aórtica, quando ocorre um breve recuo de fluxo sanguíneo, logo após o fechamento valvar. O fechamento da valva aórtica causa uma queda na pressão durante a diástole, pois o sangue que estava retraído nas artérias distendidas consegue fluir continuamente para a periferia. Antes mesmo da próxima contração, a pressão aórtica cai para aproximados 80 mmHg.
Relação entre os Sons Cardíacos e o Bombeamento Cardíaco: Não é possível auscultar por via de um estetoscópio o processo de abertura das valvas.Quando há contração ventricular, é auscultado o fechamento das valvas atrioventriculares (primeiro som cardíaco). Quando ocorre o fechamento das valvas aórtica e pulmonar, ao final da sístole ocorre o segundo som cardíaco.
Produção de Trabalho pelo Coração: A quantidade de energia transformada em trabalho pelo coração é chamada de trabalho sistólico do coração.
Produção de Trabalho pelo Coração: A energia que o coração converte em trabalho em cada batimento, ao bombear o sangue para as artérias, é denominado trabalho sistólico do coração. A quantidade final de energia transformada em trabalho durante um minuto (resultado do trabalho multiplicado pelo número de batimentos por minuto, também denominado frequência cardíaca) é chamado de trabalho sistólico minuto.
A produção de trabalho cardíaco é dividida em duas partes: a primeira consome grande quantidade de energia e impulsiona o sangue do sistema venoso com baixa pressão para o arterial (trabalho volume-pressão), a segunda consome pouca quantidade de energia e é necessária para a ejeção do sangue para vencer a inércia. A produção externa de trabalho pelo ventrículo direito, normalmente tem um sexto do valor comparado ao ventrículo esquerdo.
A produção de trabalho do ventrículo esquerdo necessária para criar energia cinética de fluxo sanguíneo corresponde a aproximadamente 1% da produção total de trabalho do ventrículo.
"Diafragma Volume-Pressão" Durante o Ciclo Cardíaco: O Trabalho Cardíaco: Período de enchimento, fase I - Fase do diafragma onde se inicia com vol. ventricular com aproximadamente 45 mm de pressão diastólica e 0 mmHg. 45 mmHg é a quantidade de sangue que permanece no ventrículo após a sístole (volume sistólico final). Conforme o sangue venoso for fluindo do átrio para o ventrículo, o volume ventricular sobe normalmente, para cerca de 115 mm, gerando o volume sistólico final.  Fase 2 - Período de contração isovolumétrica. O volume do ventrículo não se altera durante a contração, pois todas as valvas encontram-se fechadas, porém a pressão interna dos ventrículos iguala-se a pressão aórtica, aprox. 80 mmHg. Fase 3 – Período de ejeção, quando ejetado, a pressão aumenta, o volume do ventrículo diminui, a valva aórtica encontra-se aberta possibilitando a fluidez do sangue do ventrículo para a aorta. Fase 4 – Período de relaxamento isovolumétrico. Fechamento da valva aórtica ao final do período de ejeção, fazendo com que a pressão ventricular retorne ao valor da pressão diastólica.
Conceitos de Pré Carga e Pós Carga: Pré carga é determinada como o grau de tensão muscular no início de sua contração (pressão diastólica final quando o ventrículo encontra-se cheio). Pós Carga é denominada como a força contrátil exercida pelo músculo (pressão na artéria a saída do ventrículo). Alterações nesses dois conceitos podem estabelecer uma ação funcional anormal do coração ou circulação.
Energia Química Necessária para a Contração Cardíaca: O Uso de Oxigênio pelo Coração: O miocárdio utiliza energia química para realizar contrações, energia proveniente do metabolismo oxidativo dos ácidos graxos e nutrientes (tais como lactato e glicose). A velocidade do consumo de O2 depende do consumo de energia química liberada pelo coração durante seu trabalho (contração). 
Eficiência da Contração Cardíaca: Durante a contração do miocárdio, maior parte da energia consumida é convertida em calor, minoritariamente em trabalho. O resultado final da produção de trabalho e energia química total consumida fica determinada como eficiência de contração cardíaca.
Regulação do Bombeamento Cardíaco: Em repouso, o coração de uma pessoa normal pode bombear de 4 a 6 litros de sangue por minuto. Em exercício, o bombeamento pode ser de quatro a sete vezes maior. Os controles de regulação são: Intrinsecamente – Respondendo às variações de volume sanguíneo diretamente ao coração; Sistema Nervoso Autônomo – controlando a frequência e a foça de bombeamento.
Regulação Intrínseca do Bombeamento Cardíaco – O Mecanismo de Frank-Starling: A quantidade de sangue bombeado pelo coração é determinado inteiramente pelo volume de sangue que chega ao coração pelas veias (retorno venoso). Os tecidos periféricos corpóreos possuem autonomia de controle de fluxo local sanguíneo. Há retorno desse sangue ao coração por meio de veias (retorno venoso). O coraçãorecebe esse sangue pelo átrio esquerdo e novamente bombeia a fim de que o sangue volte a circular pelo corpo. Mecanismo de Frank-Starling é determinado a capacidade de adaptação de volumes crescentes de afluxo sanguíneo.
Qual a Explicação do Mecanismo de Frank-Starling? – Quantidades de sangue adicional chegadas ao ventrículo provocam uma distensão maior do músculo cardíaco, fazendo com que o músculo se contraia com mais força, bombeando mais sangue para as artérias. A capacidade de distensão do músculo liso, é a principal característica de todos os músculos estriados do corpo. Conforme o aumento de sangue ocorre a distenção das paredes ventriculares, as quais possuem um mecanismo capaz de aumentar a frequencia cardíaca em até 20%.
Controle do Coração pela Inervação Simpática e Parassimpática: São os nervos simpáticos e parassimpáticos (nervo vago) que controlam a eficácia de bombeamento. Eles inervam, de forma abundante o coração.
Mecanismos de Excitação Cardíaca pelos Nervos Simpáticos: Estímulos simpáticos podem aumentar a frequencia cardíaca em adultos e jovens desde 70 BPM até 200 BPM, aumentando bravamente a força de contração e pressão de ejeção. A inibição dos nervos simpáticos pode diminuir o bombeamento cardíaco.
Estimulação Parassimpática (Vagal) do Miocárdio: A forte estimulação das fibras nervosas parassimpáticas dos nervos vagos pode parar os batimentos por alguns segundos, além disso, pode diminuir os batimentos normais em até 30%.
Efeito dos Íons Potássio e Cálcio no Funcionamento Cardíaco: Os íons de calcio tem participação especialmente importante na ativação no processo de contração muscular. A contração de cada um dos íons possuem efeitos importantes sobre o bombeamento cardíaco.
Efeitos dos Íons Potássio: O excesso de potássio no LEC pode causar a dilatação e flacidez do coração, diminuir a FC. Grandes quantidades podem vir a bloquear a condução do impulso cardíaco aos átrios e ventrículos pelo feixe atrioventricular. A leve elevação da concentração pode causar fraqueza e alterações fatais de batimento cardíaco.
Efeito dos Íons de Cálcio: O excesso de íons de cálcio causa praticamente todos os efeitos contrários aos causados pelos íons de cálcio. Entretanto, a deficiência destes pode causar flacidez cardíaca, semelhante a causada pelo potássio.
Efeito da Temperatura no Funcionamento Cardíaco: Quando a temperatura corporal aumenta, há um aumento também dos batimentos cardíacos, as vezes até mesmo duas vezes a frequência normal. A diminuição de temperatura consequentemente tem um efeito contrário, reduzindo os batimentos cardíacos, (hipotermia entre 15 e 20 graus corpóreos, causando óbito). A força contrátil do coração é melhorada temporariamente quando ocorre uma elevação da temperatura corpórea (em exercício, por exemplo). Temperaturas elevadas frequentes podem causar fraqueza.
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FORMAÇÃO DE URINA PELOS RINS: I FILTRAÇÃO GLOMERULAR, FLUXO SANGUINEO RENAL E SEUS CONTROLES
Múltiplas Funções dos Rins na Homeostase: Além de eliminar do corpo o material indesejado que é ingerido, os rins são responsáveis por controlar o volume e composição dos líquidos corporais.Uma das funções mais importantes executadas pelos rins, consta a filtração do plasma e sequentemente a remoção de substâncias do filtrado, dependendo das necessidades corpóreas. A “sujeira” filtrada, será excretada através da urina, enquanto as substâncias filtradas que serão úteis, voltam a corrente sanguínea.
Excreção de Produtos Indesejáveis do Metabolismo, Substâncias Químicas Estranhas, Drogas e Metabólitos Hormonais: Os rins são os meios primários para a eliminação de produtos que não serão aproveitados pelo organismo. Entre esses produtos, encontram-se ureia, creatinina, ácido úrico, produtos finais gerados a partir da quebra da hemoglobina e metabólitos hormonais. Esses produtos, são eliminados com a mesma rapidez que são produzidos. Toxinas e outras substâncias estranhas, tanto produzidas quanto ingeridas (aditivos alimentícios, drogas etc...).
Regulação do Equilíbrio da Água e Eletrólitos: Para controle da homeostase, o nível de água e eletrólitos excretado deve ser combinado com o nível ingerido. Os rins são os reguladores de excreção de substâncias.
Regulação da Pressão Arterial: Os rins são detentores da regulação da pressão arterial em longo prazo controlando a excreção de 	variáveis de sódio e água. Dominam também a regulação da pressão arterial em curto prazo, secretando substâncias vasoativas, como a renina, que leva à formação de produtos vasoativos. 
Regulação do Equilíbrio Ácido-Base: Os rins contribuem para a regulação do equilíbrio ácido-base. Regulam também os estoques de tampões dos líquidos corporais. Os ácidos sulfúrico e fosfórico, gerados pelo metabolismo proteico, são exclusivamente eliminados pelos rins. 
Regulação da Produção de Eritrócitos: A eritropoietina, estimuladora da produção de hemácias é secretada pelos rins. A hipóxia é um importante estímulo para a secreção de eritropoietina. Praticamente toda a produção de eritropoietina é secretada. Consequentemente, pessoas que possuem alguma doença renal ou tiveram rins removidos e fazem hemodiálise, podem apresentar anemia grave, resultado da baixa produção de eritropoietina.
Regulação da Produção da 1,25-Diidroxivitamina D3: Importante para a regulação de cálcio e fosfato, a vitamina D, 1,25-diidroxivitamina D3 conhecida como Calcitriol, é produzida de forma ativa pelos rins. Ela também é essencial para a absorção de cálcio pelo trato gastrointestinal e deposição normal de cálcio nos ossos.
Síntese da Glicose: Os rins, durante o jejum, sintetizam glicose a partir de aminoácidos e precursores, em um processo chamado gliconeogênese. Durante doenças renais crônicas ou insuficiência renal aguda, a função de homeostase é interrompida, ocorrendo anormalidades nos volumes e na composição do líquido corporal. Com uma insuficiência renal total, substâncias (tais como potássio, ácidos, líquidos...) são acumuladas no organismo, vindo a gerar óbito em poucos dias, ao menos que ocorra alguma intervenção clínica, como hemodiálise, iniciada para restauramento, e equilíbrio de líquidos e eletrólitos corporais.
Anatomia Fisiológica dos Rins – Organização Geral dos Rins e do Trato Urinário: Localizam-se posteriormente ao abdome, fora da cavidade peritoneal. Cada rim adulto pesa aproximadamente 150g, tendo seu tamanho comparado a de uma mão humana (adulta) fechada. Em cada lado medial do rim, observamos o hilo renal, onde passam artérias e veias renais, vasos linfáticos, suprimento nervoso e ureter, canal o qual serve de transporte da urina que escoa até a bexiga, onde a urina é armazenada e periodicamente eliminada do corpo. O rim é envoltado por uma capsula fibrosa resistente a qual protege as frágeis estruturas internas. O rim é constituído por duas regiões, mais internamente: a medula e mais excêntrica, o córtex. A medula é dividida em diferentes massas teciduais em formato de cones, denominadas pirâmides renais. O limite entre a região cortical e medular, projetada para o espaço, que originará o ureter, é determinada pelve renal. A borda externa da pelve renal delimita-se em cálices maiores, subdivididos em cálices menores, os quais coletam urina dos túbulos. A parede dos cálices, da pelve e do ureter, contêm elementos contráteis propulsores da urina até a bexiga, onde posteriormente, será eliminada pela micção. 
Suprimento Sanguíneo Renal: O fluxo sanguíneo renal corresponde normalmente a 22% do débito cardíaco (1.100mL/min). A entrada da artéria renal se dá pelo hilo renal, logo, a artéria renal se subdivide em artérias interlobares, artérias arqueadas, artérias interlobulares e arteríolas aferentes ramificando-se por fim em capilares glomerulares, onde grandes quantidades de líquidos e solutos são filtradas para dar-se inicio a formação da urina. A circulação renal é considerada única, dividida em dois leitos, glomerular e peritubular, organizados em série. Através de modificações as arteríolas eferentes e aferentes, os rinspodem regular a pressão hidrostática nos capilares glomerulares e peritubulares, alterando a taxa de reabsorção tubular, em resposta á demanda homeostática corpórea. Ocorre um esvaziamento dos capilares peritubulares diretamente nos vasos venosos, localizados paralelamente aos vasos arteriolares, progressivamente formando a veia interlobular, veia arqueada, veia interlobar e veia renal, deixando o rim paralelo à artéria renal e ureter.
O Néfron é a Unidade Funcional do Rim: Cada rim contém aproximadamente um milhão de néfrons, sendo cada um desse um milhão, capaz de formar urina. Não ocorre regeneração de néfrons, portanto na ocorrência de uma lesão renal, doença renal ou envelhecimento, ocorre um gradual declínio do número de néfrons. Segundo dados do autor, a partir dos 40 anos de idade, o número de néfrons cai gradativamente, ocorrendo a perda de 10% de néfrons funcionais a cada 10 anos de idade. Essa perda progressiva, não trás risco à vida, pois ocorrem alterações adaptativas nos néfrons. Cada néfron contém um glomérulo (grupo de capilares glomerulares, onde grandes quantidades de líquido são filtradas no sangue), e um túbulo longo, o qual converte (durante o caminho para a pelve renal) o líquido filtrado em urina. Os capilares glomerulares são cobertos por células epiteliais, e excentricamente, o glomérulo encontra-se envolvido pela cápsula de Bowman. O líquido que fora filtrado passa dos capilares glomerulares para o interior do túbulo proximal (zona cortical renal). É a partir desse túbulo que o líquido flui para interior da alça de Henle, a qual possui extensão mergulhada na medula renal, denominada alça, uma ascendente e uma descendente. As paredes descendentes e inferior ascendente são caracterizadas por seus segmentos finos da alça de Henle. Encontramos no final do segmento ascendente uma placa na parede do túbulo, denominada mácula densa (é a macula a detentora do poder de controle sobre o néfron). Em cada rim encontramos cerca de 250 grandes ductos coletores, cada um pode coletar em média urina de aproximados 4.000 néfrons.
Diferenças Regionais na Estrutura do Néfron: Néfrons Corticais Justamedulares: Alguns néfrons podem possuir componentes diversificados, dependendo da quantidade de profundidade em que eles se encontram no interior do parênquima renal. Néfrons corticais são os néfrons que possuem os glomérulos localizados a zona cortical, possuem alças de Henle curtas ais quais penetram em uma pequena extensão do interior da medula. De 20 a 30% dos néfrons possuem glomérulos mais profundos, no córtex renal e perto da medula, são chamados de néfrons justamedulares. Esses néfrons possuem longas alças de Henle, as quais mergulham profundamente no interior da medula, focado direccionalmente às papilas renais. As estruturas vasculares que dão suprimento aos néfrons justamedulares são diferentes daquelas que suprem os néfrons corticais. Já os corticais, há envolvimento de todo o sistema tubular, envoltado por uma longa malha de capilares peritubulares. Para os justamedulares, longas arteríolas eferentes percorrem dos glomérulos para a região externa da medula, subdividindo-se em capilares especializados, denominados vasa recta, os quais são estendidos ao interior da medula, acompanhando de forma paralela as alças de Henle. A alça Henle e os vasa recta retornam à zona cortical e são esvaziados nas veias corticais. Essa rede de capilares na medula, em importante função na formação de urina concentrada. 
Micção: Processo pelo qual a bexiga é esvaziada quando está cheia. O primeiro passo se dá o enchimento progressivo da bexiga, até a tensão nas paredes musculares atingir um nível limiar, dando origem ao segundo passo, um reflexo nervoso denominado reflexo da micção, causando desejo de urinar. O reflexo autônomo pode ser inibido ou facilitado, por centros no córtex ou tronco cerebral. 
Anatomia Fisiológica e Conexões Nervosas da Bexiga: A bexiga é considerada uma câmara composta por músculo liso dividido em duas partes, primeiramente o corpo onde se localiza a parte principal da bexiga e é onde a urina é armazenada, segundamente o colo, uma extensão afunilada do corpo. A parte correspondente ao colo vesical é chamada de uretra posterior. Denomina-se músculo detrusor o músculo liso vesical. As fibras musculares estendem-se em todas as direções e podem aumentar a pressão interna da bexiga para 40 a 60 mmHg. A contração do músculo detrusor é o principal passo para o esvaziamento da bexiga. O potencial de ação pode difundir-se por todo o músculo detrusor, de uma célula para outra adjacente, causando contração de toda a bexiga conjuntamente. Imediatamente acima do colo vesical, na parte posterior da bexiga, está localizada uma pequena área chamada trígono, inferiormente, temos o ápice do trígono, o colo vesical se abre no interior da uretra posterior e então os ureteres adentram a bexiga nos ângulos superiores ao trígono. O trígono é facilmente identificado pelo fato de possuir mucosa. O colo vesical tem de 2 a 3 cm de comprimento, e possui uma parede composta por músculo detrusor entrelaçado (grande quantidade de tecido elástico), nessa região, o músculo é chamado de esfíncter interno. Não somente a uretra passa pela parte posterior, mas também pelo diafragma urogenital, que contém uma camada muscular chamada esfíncter externo da bexiga (músculo do tipo esquelético, voluntário, contrastando com o músculo vesical e do colo, ambos lisos), o esfíncter externo está sob controle voluntário, do SN e pode ser utilizado conscientemente para evitar a micção até mesmo quando os controles involuntários tentam esvaziar a bexiga. 
Inervação da Bexiga: O principal suprimento nervoso que a bexiga possui é feito pelos nervos pélvicos os quais se conectam à medula espinhal pelo plexo sacral, principalmente ligado aos segmentos medulares S2 e S3. Os nervos pélvicos possuem fibras sensoriais (detectam o grau de distensão da parece vesical) e motoras. As fibras motoras do nervo pélvico são do tipo parassimpáticas, terminam nas células ganglionares que estão localizadas na parede da bexiga, o músculo detrusor é inervado também por pequenos nervos pós-ganglionares. Há outros dois tipos de inervações responsáveis pela função vesical, um deles, as fibras motoras esqueléticas no nervo pudendo, inervando o esfíncter externo, fibras somáticas que inervam e controlam o músculo esquelético voluntário do esfíncter, a outra inervação, trata-se da inervação simpática das cadeias simpáticas por meio de nervos hipogástricos, conectando-se a segunda vertebra lombar. Essas fibras simpáticas estimulam os vasos sanguíneos e são pouco relacionadas à contração vesical, algumas fibras nervosas sensoriais passam também pelos nervos simpáticos, e são importantes na sensação de dor. 
Transporte da Urina do Rim à Bexiga através dos Ureteres: A urina expelida pela bexiga tem basicamente a mesma composição do líquido conduzido pelos ductos coletores. O fluxo de urina que vai dos ductos coletores para o interior dos cálices renais, faz com que esses sejam distendidos, aumentando sua atividade inerente. Com a atividade aumentada, se dá inicio as contrações peristálticas que difundem da pelve renal ao longo do ureter, propelindo a urina em direção à bexiga. As paredes do ureter são constituídas por músculo liso inervado com fibras simpáticas e parassimpáticas. As contrações são aumentadas pelo sistema parassimpático e inibidas pelo sistema simpático. A penetração dos ureteres na bexiga se dá através do músculo detrusor na região do trígono vesical, o tônus muscular comprime a parte do ureter inserida na parede vesical, de certa forma evitando o refluxo de urina a bexiga. Fica determinado como refluxo vesicoureteral o refluxo da urina que estava no ureter para a bexiga, aumentando o diâmetro dos ureteres e em casos mais graves pode causar danos as regiões dos cálices renais e estruturas medulares.
A Sensação de Dor nos Ureteres e o Reflexo Ureterorrenal: Quando há obstrução de algum ureter, ocorrem constrições reflexas intensas e dor grave.Impulsos de dor causam reflexos simpáticos nos rins o que os leva a redução das arteríolas renais, diminuindo o volume de urina produzido pelos rins, fica denominado como reflexo ureterorrenal.
Enchimento da Bexiga e Tônus da Parede Vesical; o Cistometrograma: Quando não há urina na bexiga, a pressão interior encontra-se em 0, um enchimento de 30 a 50 ml de urina a pressão se eleva para 5 a 10 cm de água. Os picos de pressão podem fazer com que a pressão suba em poucos centímetros de água ou em mais de 100 cm de água. Esses picos de pressão nada mais são do que reflexos de micção interrompidos, permitindo relaxamento da bexiga. O reflexo da micção é um ciclo único dividido em três etapas. Na primeira há um aumento rápido e progressivo da pressão. Na segunda ocorre um período de pressão contínua, e no terceiro há o retorno pressórico ao tônus basal da bexiga. Ocorrendo um reflexo de micção, mesmo que não esvazie a bexiga por completo, os elementos nervosos atuantes nesse reflexo, permanecem um pouco mais de uma hora inibidos, antes que o próximo reflexo de micção ocorra. Com o gradual enchimento da bexiga, o reflexo da micção ocorre mais frequentemente e eficaz. Quando o reflexo da micção é forte o suficiente para esvaziar a bexiga, outro reflexo é produzido por ele mesmo, o reflexo de relaxamento do esfíncter externo através dos nervos pudendos. 
Facilitação ou Inibição da Micção pelo Cérebro: O reflexo de micção é um reflexo espinhal totalmente autônomo, podendo ser facilitado ou inibido por centros cerebrais, os quais incluem centros facilitadores potentíssimos e inibitórios no tronco cerebral, localizados no córtex cerebral e normalmente possuem efeito inibitório, porém pode ser transformado em excitatório. Os centros superiores exercem o controle final da micção de três formas: manter o reflexo da micção inibido de forma parcial, exceto quando há vontade de urinar; evitar a micção, até mesmo quando há presença o reflexo de micção, pela contração tônica do esfíncter vesical externo; auxiliar no momento da micção os centros corticais, que podem auxiliar os centros sacrais a dar início ao processo de micção, ao mesmo tempo inibindo o esfíncter urinário externo. A micção voluntária geralmente tem início quando voluntariamente há contração da musculatura abdominal, efeito que causa aumento na pressão da bexiga e permite que com o aumento da pressão uma quantidade extra de urina entre no colo vesical e na uretra posterior, fazendo com que ocorra uma distensão nas paredes. Estimulando os receptores de estiramento, ocorrendo o reflexo de micção. De certa forma, toda a urina é expelida ao meio externo, permanecendo um resíduo pós-miccional raramente maior que 5 a 10ml. 
Anormalidades da Micção – Bexiga Atômica Causada pela Destruição de Fibras Nervosas Sensoriais: A contração ocorrida pelo reflexo de micção não ocorre caso as fibras sensoriais (nervosas) da bexiga para a medula espinhal forem destruídas, pois desse modo há impedimento da transmissão de sinais de estiramento, com essa ocorrência, a pessoa perde o controle vesical, apesar das fibras cerebrais estarem intactas. Ao invés de se esvaziar periodicamente, ocorre um enchimento da bexiga até atingir sua capacidade máxima, denominada, incontinência de superenchimento. Uma das causas mais comuns de bexiga atônica, é a lesão gerada por esmagamento na gerião sacral da medula espinhal. Algumas doenças também podem causar danos às fibras que adentram a medula ex: a sifilis pode destruir as fibras (fibrose constritiva), denominando a patologia de tabes dorsalis, resultando em uma condição vesical denominada bexiga tabética.
Bexiga Automática Causada pela Lesão da Medula Espinhal acima da Região Sacral: Ocorrendo uma lesão na medula espinhal acima da região sacral (porém com segmentos sacrais intactos), o reflexo de micção pode ocorrer normalmente, porém eles não serão controlados pelo cérebro, durante os primeiros dias pós lesão medular,os reflexos são supridos por causa do estado denominado “choque espinhal”, havendo perca súbita de impulsos facilitadores. 
A formação da Urina Resulta da Filtração Glomerular, Reabsorção Tubular e Secreção Tubular: As diferentes substâncias excretadas representam o somatório de três processos renais: filtração glomerular, reabsorção de substâncias pelos túbulos renais ao sangue, secreção de substâncias sanguíneas para os túbulos renais. Isto é, a taxa de excreção urinária corresponde a taxa de filtração, ou seja, taxa de reabsorção + taxa de secreção. A formação de urina dá início quando uma grande quantidade de líquido quase que absolutamente sem proteínas é filtrado do capilar glorumeral ao interior da cápsula de Bowman. Uma grande parte das substâncias do plasma  (exceto proteínas), é filtrada de forma livre. Conforme o líquido vai saindo da cápsula de Bowman e flui aos túbulos, é modificado devido a reabsorção de água e solutos voltando ao capilar peritubular. Substâncias como creatinina são filtradas nos rins e permitem a excreção praticamente total do resultado da sua filtragem.
Para alguns eletrólitos, a taxa de excreção é calculada como taxa de filtração menos taxa de reabsorção.
Substâncias presentes no sangue (ex: glicose e aminoácidos), são filtrados e reabsorvidos totalmente para a corrente sanguínea.
Ácidos e bases orgânicas são rapidamente filtradas e removidas em grandes quantidades na urina.
Filtração, Reabsorção e Secreção de Diferentes Substâncias: Resumidamente, a reabsorção tubular é mais importante do que a secreção na formação da urina, porém a secreção também tem seu papel importante pois determina as quantidades de sódio, íons de hidrogênio e outras substâncias excretadas na urina. Uréia, creatinina, ácido úrico e uratos, são pouco absorvidos pelo organismo, ou seja, excretados em grandes quantidades. Eletrólitos, cloreto e bicarbonato são altamente reabsorvidos, aparecendo em pequenas quantidades na urina. Glicose e aminoácidos, altamente reabsorvidos, aparecem em pequenas quantidades na urina. Os processos de filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular são controlados conforme as necessidades fisiológicas, por exemplo, quando temos muito sódio no corpo, a taxa de sódio a ser filtrado aumentará consequentemente quantidades significativas de sódio estarão presentes no produto final da excreção, a urina. Para certas substâncias, a taxa de filtração e reabsorção são extremamente altas, relacionadas a excreção, alterações na filtração glomerular e reabsorção tubular normalmente agem de modo conjunto coordenado.
Por Que Grandes Quantidades de Solutos São Filtradas e depois Reabsorvidas pelos Rins?
Questiona-se a eficácia de filtração de grandes quantidades de água e solutos e depois a reabsorção da maior parte dessas substâncias. A TFG (taxa de filtração glomerular) renal quando em alta, permite o rápido trabalho dos rins em remover produtos indesejáveis, que dependem prioritariamente da filtração glomerular. Grande parte desses produtos são pouco reabsorvidos pelos túbulos.
Outra vantagem da alta TFG, permite que todos os líquidos corpóreos sejam filtrados várias vezes ao dia, sendo o volume plasmático total = 3L, a TFG representa 180L/dia, o plasma todo é filtrado 60x ao dia e permitem aos rins um rápido controle e eficaz na precisão de volume e composição de líquidos corporais.
Filtração Glomerular – O Primeiro Passo na Formação da Urina (Composição do Filtrado Glomerular): A filtração das grandes quantidades de líquidos que vai dos capilares glomerulares até o interior da cápsula de Bowman dá inicio a formação da urina. Os capilares glomerulares são impermeáveis às proteínas, sendo assim, o filtrado glomerular é totalmente livre de proteínas e sem nenhum elemento celular (ex: hemácias). Porém há outras concentrações no filtrado que se assemelham às do plasma (ex: sais e moléculas orgânicas). Algumas exceções ocorrem, como pequenas moléculas de cálcio e ácidos graxos, de baixo peso molecular, são parcialmente ligadas às proteínas plasmáticas. Partes do cálcioe dos ácidos graxos plasmáticos estão ligados a proteínas plasmáticas, essa parte não é filtrada através dos capilares glomerulares.
A TFG Corresponde a cerca de 20% do Fluxo Plasmático Renal: A TFG é determinada por dois fatores: O primeiro é o equilíbrio das forças hidrostáticas e coloidosmóticas que agem sobre a membrana capilar. O segundo é um coeficiente de filtração capilar, resultante da permeabilidade e da área de superfície de filtração dos capilares. Capilares glomerulares possuem maior taxa de filtração quando comparado aos demais, cerca de 20% do plasma que saem dos rins é filtrado através dos capilares glomerulares. A filtração é determinada pela Fração de filtração = TFG/FPR (fluxo plasmático renal).
Membrana Capilar Glomerular: É semelhante a encontrada em outros capilares, porém possui três camadas principais, endotélio capilar, membrana nasal e células epiteliais. Juntas elas formam uma barreira de filtragem, filtrando centenas de vezes a água e solutos mais do que uma membrana capilar normal, mesmo assim, não são filtradas proteínas plasmáticas.
A filtração na membrana capilar possui uma característica especial, o endotélio é perfurado por pequenos orifícios chamados fenestrações, suas cargas negativas impedem a passagem de proteínas plasmáticas.
A membrana basal se encontra ao redor do endotélio, consiste em uma mistura de colágeno e fibrilas proteoglicanas onde grandes quantidades de água e soluto são filtradas. 
A última parte da membrana glomerular é formada por uma camada de células epiteliais, que cobrem a superfície externa do glomérulo. Essas células não são contínuas, porém possuem longos processos semelhantes à pés (podócitos) os quais envolvem a superfície externa dos capilares. Os podócitos estão separados por fendas de filtração (lacunas), e é por onde o filtrado se move. Todas as camadas da parede capilar glomerular possuem barreiras para a filtração de proteínas do plasma.
A Filtrabilidade dos Solutos é Inversamente Relacionada ao seu Tamanho: A membrana capilar glomerular é mais espessa comparada a maioria dos outros capilares, muito porosa portanto possui uma capacidade alta de filtração, há uma seletiva para determinar quais moléculas serão filtradas, tudo depende de seu tamanho e sua carga elétrica.
Grandes Moléculas Carregadas negativamente São Filtradas menos facilmente Que moléculas Carregadas positivamente com Tamanho Molecular Igual: A proteína plasmática albumina possui diâmetro molecular de aproximadamente 6 nanômetros, enquanto os poros da membrana glomerular possuem estimados 8 nanômetros. A albumina fica restrita ao processo de filtragem. Moléculas carregadas positivamente são filtradas mais rapidamente do que moléculas com cargas negativas. O mesmo acontece com polímeros. As cargas negativas da membrana basal e dos podócitos fornecem um meio para diminuir a passagem de grandes moléculas carregadas negativamente, incluindo proteínas do plasma. 
Certas doenças renais, as cargas negativas basais são perdidas/alteradas, geram uma condição denominada nefropatia com alteração mínima, algumas das proteínas com baixa carga molecular, especialmente a albumina, são filtradas e aparecem na urina. Essa condição fica determinada como proteinúria ou albominúria. 
Determinantes da TFG: A TFG fica determinada pela soma da força hidrostática e coloidosmóticas que agem através da membrana glomerular, os quais fornecem a pressão líquida de filtração e também pelo determinante de filtração capilar glomerular Kf.
TFG = Kf x Pressão líquida de filtração (PLF). A PLF = soma das forças hidrostáticas e coloidosmóticas que favorecem a filtração por meio dos capilares glomerulares. Nas forças estão incluídas: a pressão hidrostática interna aos capilares glomerulares (promovendo a filtração), pressão hidrostática na cápsula de Bowman (oposto da filtração), pressão coloidosmóticas das proteínas plasmáticas (oposto da filtração) e pressão coloidosmóticas das proteínas na capsula de Bowman (promovem a filtração). Níveis de TFG não foram medidos diretamente em humanos, somente em cães e ratos. 
O Aumento no Coeficiente de Filtração Capilar Glomerular Eleva a TFG: Kf = medida do produto gerado através da condutividade hidráulica + área de superfície dos capilares glomerulares. Ele não é medido diretamente, porém estima-se que seja resultante da taxa de filtração glomerular pela pressão líquida da filtração. Kf = TFG/Pressão líquida de filtração
TFG total = 125mL/min ambos os rins. Pressão líquida de filtração = 10 mmHg. Possui um valor 400x mais alto que a maioria dos outros sistemas capilares corpóreos. O alto índice contribui para a rápida taxa de filtração de líquido. Kf controla a TFG. Hipertensão crônica não controlada e diabetes melito reduzem gradualmente Kf aumentando a espessura membranosa capilar glomerular e eventualmente causa lesão aos capilares = perda de função.
A Pressão Hidrostática Aumentada na Cápsula de Bowman Diminui a TFG: A pressão na cápsula de Bowman em adultos segundo o autor é de aproximadamente 18 mmHg em condições determinadas normais, alterações de pressão da cápsula normalmente não funcionam como meio primário de regulação da TFG. Em condições patológicas onde o trato urinário se encontra obstruído, a pressão dentro da cápsula pode aumentar de forma marcante, reduzindo gravemente a TFG. Precipitação de ácido úrico pode levar a causar um alojamento de pequenos cálculos no trato urinário, frequentemente no ureter, obstruindo a saída de urina, reduz a TFG e pode lesar ou até mesmo destruir o rim.
A Pressão Coloidosmótica Capilar Aumentada Reduz a TFG: Conforme há passagem do sangue arteríola aferente por meio dos capilares glomerulares para as arteríolas eferentes, a concentração protéico plasmática aumenta em 20%. Aproximadamente 1/5 do líquido nos capilares são filtrados no interior da cápsula de Bowman, fazendo com que as proteínas plasmáticas não filtradas fiquem concentradas. A pressão coloidosmótica, do plasma que adentra aos capilares glomerulares seja de aproximadamente 28 mmHg. A pressão coloidosmótica das proteínas plasmáticas nos capilares glomerulares está entre 28 e 36 mmHg. Há dois fatores que influenciam a pressão coloidosmótica nos capilares glomerulares: a primeira é a pressão coloidosmótica presente no plasma arterial e a segunda é a fração de plasma filtrada pelos capilares glomerulares. Quando a fração de filtração aumenta, há concentração de proteínas plasmáticas e há uma elevação na pressão coloidosmótica glomerular. A fração renal é determinada por TFG/fluxo plasmático renal. Diminuição no fluxo plasmático renal sem alteração na TFG haveria tendência de aumentar a pressão de filtração. Aumentando o fluxo sanguíneo renal, há diminuição da filtragem do plasma fora dos capilares glomerulares, como consequência, uma pressão hidrostática glomerular constante, tende o aumento do TFG e uma menor taxa de fluxo sanguíneo consequentemente irá diminuir a TFG.
Pressão Hidrostática Glomerular Aumentada Eleva a TFG: Estimada em 60 mmHg (condição normal). As alterações na pressão hidrostática dos glomérulos servem como meio primário de regulação da TFG (aumentando e diminuindo). Pressão glomerular = pressão arterial + resistência arteriolar aferente + resistência arteriolar eferente. A resistência das arteríolas aferentes faz com que haja redução da pressão hidrostática glomerular, diminuindo TFG, opostamente, a dilatação das arteríolas aferentes aumenta a pressão hidrostática glomerular e consequentemente a TFG também. A constrição das arteríolas gera aumento da pressão hidrostática glomerular. A constrição arteriolar eferente possui efeito bifástico na TFG, conforme o nível há diminuição ou elevação da TFG. 
Fluxo Sanguíneo Renal: Considerando um homem de estatura média, com aproximados 70 kg, o fluxo sanguíneo é de cerca de 1.100 mL/min, aproximadamente 22% do débito cardíaco. Os rins constituem cerca de 0,4% do peso total corpóreo, considera-se que esses dois pequenos órgãos recebem um fluxo sanguíneo extremamente alto quandocomparado a outros órgãos. O fluxo sanguíneo promove nutrientes aos rins, e faz a remoção de substâncias indesejadas. Porém, há um alto fluxo sanguíneo 
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VENTILAÇÃO PULMONAR
Função: O principal trabalho da respiração é prover oxigênio aos tecidos e remover dióxido de carbono. Fica dividida 4 funções: Sendo a primeira: ventilação pulmonar (influxo e efluxo de ar entre atmosfera e alvéolos pulmonares); a segunda: difusão de oxigênio e dióxido de carbono entre os alvéolos e o sangue; a terceira transporte de oxigênio e dióxido de carbono no sangue e líquidos corporais e suas trocas com os tecidos do corpo; e a quarta: regular de ventilação.
Mecânica da ventilação pulmonar: São os músculos, os responsáveis pelo tracionamento da caixa toráxica. Há duas formas de expansão e retração : a primeira consistindo em movimentos do diafragma alterando o tamanho da cavidade toráxica. A segunda consiste na elevação e depressão das costelas, aumentando e diminuindo o diâmetro ântero-posterior da cavidade torácica. A respiração normal é realizada quase inteiramente pelo 1º estágio. Durante a inspiração, a concentração diafragmática puxa as superfícies inferiores dos pulmões para baixo. Já na expiração, o diafragma simplesmente relaxa, e o recuo elástico dos pulmões, parede toráxica e estruturas abdominais comprime os pulmões e expele o ar. Já na respiração vigorosa, as forças elásticas não são fortes o suficiente para produzir a rápida expiração, uma força extra é obtida principalmente pela contração da musculatura abdominal, que empurra o conteúdo abdominal para cima contra a parte inferior do diafragma, comprimindo os pulmões. O segundo método é a expansão dos pulmões elevando a caixa torácica. Expande os pulmões possibilitando que o externo recue em direção à coluna vertebral. Todos os músculos que elevam a caixa torácica são classificados como músculos da inspiração, e aqueles que deprimem a caixa torácica são classificados como músculos da expiração. Os músculos mais importantes que elevam a caixa torácica são os intercostais externos, e outros que auxiliam são músculos esternocleidomastóideos que elevam o esterno, serráteis anteriores, que elevam muitas costelas e escalenos, que elevam as duas primeiras costelas. Os músculos que puxam a caixa torácica para baixo durante a expiração são principalmente o reto abdominal, e os intercostais internos. 
Movimento do ar: Os pulmões são presos a caixa toráxica como estivessem colados, no entanto eles estão bem lubrificados e podem deslizar livremente quando o tórax se expande e contrai. 
Pressão Pleural: Pressão do líquido no espaço entre a pleura visceral e a pleura parietal. 
Pressão Alveolar: Preessão do ar dentro dos alvéolos pulmonares. 
Pressão Transpulmonar: Diferença de pressão entre os alvéolos e as superfícies externas dos pulmões. Considera-se uma medida das forças elásticas nos pulmões que tendem a colapsá-los a cada instante da respiração, a chamando “pressão de recuo”.
Complacência Pulmonar: É a extensão na qual os pulmões se expandem por cada unidade de aumento na pressão transpulmonar (se um tempo suficiente for permitido para atingir o equilíbrio).
Surfactante, tensão superficial e colapso alveolar: São considerados princípios da tensão superficial. O efeito principal geral causa uma força contrátil elástica de todo o pulmão, que é chamado de força elástica de tensão superficial. 
Pressão em alvéolos ocluídos causada pela tensão superficial: Com o bloqueio das vias aéreas que levam aos alvéolos pulmonares, a tensão superficial no alvéolo tende a colapsá-lo. Isso cria uma pressão positivo alveolar, tentando empurrar o ar para fora. Pode-se ver como o surfactante é importante na redução da tensão superficial alveolar e, portanto, também na redução do esforço requerido pelos músculos respiratórios para expandir os pulmões.
Efeiro da caixa toráxica na expansibilidade pulmonar: A caixa torácica tem suas próprias características elásticas e viscosas, semelhantes as pulmonares. Até mesmo com a ausência dos pulmões no tórax, o esforço muscular seria necessário para expandir a caixa torácica.
Complacências toráxica e pulmonar combinada: A complacência de todo o sistema pulmonar é medida durante a expansão dos pulmões de uma pessoa totalmente relaxada ou paralisada. Quando os pulmões estão expandidos a grandes volumes ou comprimidos a pequenos volumes, as limitações do tórax se tornam extremas. Quando próxima desses limites, a complacência do sistema toráxico pulmonar pode ser menos de 1/5 que a dos pulmões isoladamente.
O trabalho da respiração: Durante a respiração normal, todas as contrações dos músculos respiratórios ocorrem na inspiração. A expiração é quase inteiramente um processo passivo causado pelo recuo elástica dos pulmões e da caixa torácica. Assim, sob condições de repouso, os músculos respiratórios normalmente realizam o trabalho para originar a inspiração, mas não a expiração. Uma das principais limitações da intensidade do exercício que pode ser realizado é a capacidade de fornecer energia muscular suficiente para o processo respiratório isoladamente. 
Volumes e capacidades pulmonares: Volume corrente = volume de ar inspirado ou expirado em cada respiração normal. A quantidade é de cerca de 500 mililitros num homem adulto. Volume de reserva inspiratório = volume extra de ar que pode ser inspirado acima do volume corrente normal quando uma pessoa inspira com força total, geralmente 3000 mililitros. Volume de reserva expiratório = máximo volume extra de ar que pode ser expirado numa expiração forçada após o final de uma expiração corrente normal, normalmente cerca de 1.100 mililitros. Volume residual = volume de ar que fica nos pulmões após a expiração mais forçada, este volume é de cerca de 1.200 mililitros.
Capacidade Pulmonar: Capacidade inspiratória é o volume corrente + o volume de reserva inspiratório. É a quantidade de ar que uma pessoa respira. A capacidade residual funcional = volume de reserva expiratório mais o volume residual, ou seja, = quantidade de ar que permanece nos pulmões no final de uma expiração normal. Capacidade vital = ao volume de reserva inspiratório + volume corrente + volume de reserva expiratório. Quantidade máxima de ar que uma pessoa pode expelir dos pulmões após enxer os pulmões na sua extensão máxima e então expirar também à sua extensão máxima. Capacidade pulmonar total = é o volume máximo que os pulmões podem ser expandidos com o maior esforço = capacidade vital + volume residual.
Ventilação Alveolar: A principal importância da ventilação pulmonar é renovar o ar nas áreas de trocas gasosas pulmonares, onde o ar está em proximidade à circulação sanguínea pulmonar. É aqui onde estão os alvéolos, sacos alveolares, ductos alveolares e bronquíolos respiratórios. A velocidade com que o ar novo alcança essas áreas é chamada de ventilação alveolar. 
Espaço Morto: Parte do ar que respiramos não alcança-rá as áreas de trocas gasosas porque preenche-rá as vias respiratórias onde estas trocas não ocorrem (nariz, faringe e traquéia). Denominado espaço morto por que ele não é útil para as trocas gasosas. 
Funções das vias respiratórias: As vias respiratórias precisam ficar abertas para permitir o fluxo de ar para os alvéolos e a partir deles. Para evitar o colabamento da traquéia, existem os anéis cartilaginosos. Nas paredes brônquicas, as placas cartilaginosas encurvadas menos extensas mantém a rigidez de forma razoável, porém possibilitam mobilidade para a expansão e contração pulmonar. Essas placas não estão presentes nos bronquíolos. Os bronquíolos são mantidos expandidos pelas mesmas pressões transpulmonares que expandem os alvéolos. Conforme os alvéolos aumentam, os bronquíolos também, porém não na mesma intensidade.
Parede Muscular dos Brônquios e Bronquíolos e seus Controles: As paredes são principalmente de músculo liso, igual às paredes dos bronquíolos, com exceção do bronquíolo respiratório que é constituído principalmente de epitélio pulmonar, tecido fibroso subjacente e algumas fibras musculareslisas.
Controle Neural e Local da Musculatura Bronquiolar Dilatação Simpática dos Bronquíolos: O controle é feito pelas fibras nervosas simpáticas, porém é fraco. Poucas dessas fibras penetram nas porções centrais do pulmão. A árvore brônquica é bem mais exposta à norepinefrina e epinefrina liberadas no sangue pela estimulação sanguínea da medula da glândula adrenal, esses hormônios causam um efeito de dilação árvore brônquica.
Constrição Parassimpática dos Bronquíolos: Poucas fibras parassimpáticas que derivam do nervo vago penetram diretamente no parênquima pulmonar. Esses nervos secretam acetilcolina e ativados causam constrição leve e moderada dos bronquíolos. Os nervos parassimpáticos podem ser ativados por reflexos que se originam nos pulmões.
Fatores Secretores Locais Frequentemente Causam Constrição Bronquiolar: Algumas das substâncias formadas nos pulmões são frequentemente ativas a fim de produzir a constrição (redução) bronquiolar, duas dessas substâncias são: histamina e a substância de reação lenta de anaflexia. Elas possuem importância fundamental no início da obstrução das vias aéreas que ocorre na asma alérgica, ou seja, especialmente verdadeiro para a substância de reação lenta da anafilaxia. 
Revestimento Mucoso das Vias Respiratórias e Ação dos Cílios na Limpeza Dessas Vias: Todas as vias respiratórias, do nariz aos brônquios terminais, são mantidas úmidas por uma camada mucosa que recobre toda a superfície. Toda a superfície das vias respiratórias é revestida com epitélio ciliado. Esses vibram continuamente em direção à faringe, ou seja, em direção superior, os cílios do nariz vibram em direção inferior. Essa vibração faz com que a cobertura do muco se espalhe lentamente. Então o muco e suas partículas capturadas são engolidos ou tossidos (interno/externo).
Reflexo da Tosse: Os brônquios e a traqueia são extremamente sensíveis. Por mínima irritação que seja, já iniciam o reflexo de tosse. Impulsos neurais aferentes passam pelas vias respiratórias, principalmente pelo nervo vago, à medula oblonga onde uma sequência automática de impulsos é disparada por circuitos neuronais locais.
Reflexo do Espirro: Possui diferenças quando referenciado a tosse, o reflexo do espirro aplica-se às vias nasais, em vez de vias respiratórias inferiores. O estimulo que inicia o reflexo é a irritação das vias nasais, impulsos aferentes passam do quinto par craniano à medula oblonga, onde o reflexo é disparado. Uma série de reações semelhantes à da tosse acontecem, ajudando, assim, a limpar as vias nasais do material estranho.
Funções Respiratórias Normais do Nariz: Três funções respiratórias distintas são realizadas pelas cavidades nasais, são elas: primeiramente o ar é aquecido por extensas superfícies das conchas e septo; segundo, o ar é quase completamente umidificado até mesmo antes de ultrapassar completamente as cavidades nasais; terceiro e último, o ar é parcialmente filtrado. São denominadas funções de condicionamento do ar das vias respiratórias superiores.
Função de Filtração do Nariz: Os pelos nasais são importantes para a filtração de grandes partículas, porém mais importante é a remoção de partículas por precipitação turbulenta. Sempre que o ar se choca com uma das estruturas obstrutivas, podem ser conchas, septo ou parede da faringe, ele muda a direção de movimento, as partículas suspensas não podem mudar de direção tão rapidamente quanto o ar, portanto, elas continuam afrente, se atritando contra as superfícies das estruturas obstrutivas e são capturadas no revestimento mucoso e transportadas pelos cílios à faringe para serem engolidas.
Vocalização: A fala não se restringe apenas ao sistema respiratório, mas também centros específicos de controle da fala no córtex (cerebral), centros de controle respiratórios no cérebro e estruturas de articulação e ressonância da boca e cavidades nasais. A fala é composta de duas funções mecânicas: fonação e articulação.
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O SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO E A MEDULA ADRENAL
 Função: O sistema nervoso autônomo é parte do sistema nervoso central que controla grande parte das funções viscerais do organismo. Esse sistema controla parcialmente a pressão arterial, motilidade gastrointestinal, secreção gastrointestinal, esvaziamento da bexiga, sudorese, temperatura corporal, entre outras atividades. Uma das principais características é a rapidez e a intensidade com que ele pode mudar as funções viscerais.
Organização Geral do Sistema Nervoso Autônomo: O sistema nervoso autônomo é ativado principalmente por centros localizados na medula espinal, no tronco cerebral e hipotálamo. Além disso, partes do córtex cerebral podem transmitir sinais para os centros inferiores, o que pode influenciar o controle autônomo. Ele trabalha geralmente através de refluxos viscerais. Sinais sensoriais subconscientes de um órgão visceral podem entrar nos gânglios autônomos, no tronco cerebral ou no hipotálamo e então retornar como respostas reflexas subconscientes diretamente de volta para o órgão visceral para o controle de atividades. Os sinais autônomos eferentes são transmitidos aos diferentes órgãos do corpo através dos sistemas nervosos simpático e parassimpáticos. 
Neurônios Simpáticos Pré/Pós-Ganglionares: Os nervos simpáticos não são iguais aos nervos motores esqueléticos. Cada via simpática da medula ao tecido estimulador é composta por dois neurônios (um pré-ganglionar e um pós-ganglionar), em contraste com um neurônio na via motora esquelética. O curso das fibras pré-ganglionares pode se dar de três formas diferentes: a primeira fazendo sinapse com neurônios simpáticos pós-ganglionares no gânglio que entra; a segunda pode dirigir-se para cima ou para baixo na cadeia e fazer sinapse com outro gânglio na cadeia, terceira, percorrer distancias variáveis através da cadeia e então através de um dos nervos simpáticos, dirigir-se para fora da cadeia, fazendo finalmente sinapse em um gânglio simpático periférico. Os neurônios simpáticos pós-ganglionar têm origem nos gânglios da cadeia simpática ou então nos gânglios simpáticos periféricos. Em qualquer dos casos, as fibras pós-ganglionares viajam para seus destinos em diversos órgãos.
Fibras Nervosas Simpáticas nos Nervos Esqueléticos: Algumas fibras pós-ganglionares passam de volta da cadeia simpática para os nervos espinhais através de ramos comunicantes cinzentos em todos os níveis medulares. Essas fibras são finas e se estendem por todo o corpo. Controlam os vasos sanguíneos, glândulas sudoríparas e músculos piloeretores.
Natureza Especial das Terminações Nervosas Simpáticas na Medula Adrenal: Fibras nervosas simpáticas pré-ganglionares projetam-se sem fazer sinapse ao longo de todo o caminho, e só fazem sinapse nas duas medulas adrenais. Terminam em células neuronais modificadas que secretam epinefrina e norepinefrina no sangue.
Neurônios Parassimpáticos Pré/Pós-Ganglionares: Os sistemas simpático e parassimpático têm tanto neurônios pré-ganglionares quanto pós-ganglionares, com exceção de alguns nervos. Na parede do órgão estão localizados os neurônios pós-ganglionares. As fibras ganglionares muito curtas deixam os neurônios para inervar os tecidos do órgão. Os corpos celulares dos neurônios pós-ganglionares simpáticos estão quase sempre localizados nos gânglios da cadeia simpática ou e outros gânglios no abdome em vez de dentro do órgão a ser excitado. 
Algumas Características Básicas das Funções Simpática e Parassimpática: Primeira: as fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas secretam principalmente uma das duas substâncias transmissoras sinápticas: acetilcolina/norepinefrina. As fibras que liberam acetilcolina são as colinérgicas e as que secretam norepinefrina são chamadas de adrenérgicas (epinefrina). Segundo: todos os neurônios pré-ganglionares são colinérgicos tanto no sistema nervoso simpático e parassimpático. Terceiro: quase todas as terminações nervosas do sistema parassimpático secretam acetilcolina. Quarto: quase todas as terminações nervosas simpáticas secretam norepinefrina, maspoucas liberam acetilcolina. Quinto: a acetilcolina é chamada de transmissor parassimpático, e a norepinefrina, transmissor simpático.
Liberação de AcetilColina e Norepinefrina por Terminações Nervosas Pós-Ganglionares: Algumas terminações nervosas autônomas pós-ganglionares são similares, mas menores do que a da junção neuromuscular esquelética. Muitas das fibras nervosas parassimpáticas e quase todas as fibras simpáticas toca fracamente as células efetoras dos órgãos que elas inervam à medida que vão passando. Onde estes filamentos tocam as células a serem estimuladas, eles geralmente têm varicosidades (alargamentos bulbosos). Neste local as vesículas transmissoras de acetilcolina ou norepinefrina são sintetizadas e armazenadas. Varicosidades possuem muita mitocôndria que fornece ATP, necessário para fornecer energia à síntese de acetilcolina e norepinefrina. O potencial de ação se propaga pelas fibras, a despolarização aumenta a permeabilidade da membrana da fibra aos íons de cálcio. Estes íons se difundem para dentro das terminações nervosas ou varicosidades. Os íons de cálcio fazem com que as vesículas liberem seu conteúdo para o exterior. Os neurotransmissores são liberados.
Receptores nos Órgãos Efetores: Antes da secreção de acetilcolina, norepinefrina ou epinefrina em uma terminação nervosa autônoma, passam estimular um órgão efetor, elas devem primeiro se ligar com receptores nas células efetoras. O receptor está na parte exterior da membrana celular, ligado como um grupamento protéico a uma molécula protéica que penetra em toda a membrana celular. A molécula protéica é a responsável por excitar ou inibir a célula.
Excitação ou Inibição das Células Efetoras pela Mudança na Permeabilidade de suas Membranas: É parte integral da membrana celular. Mudanças estruturais da proteína receptora geralmente abrem ou fecham um canal iônico, alternando a entrada de diversos íons da membrana celular. Em outros momentos, os canais de potássio são abertos, permitindo que os íons de potássio saiam da célula, inibindo a célula.
Ação Excitatória e Inibitória da Estimulação Simpática e Parassimpática: A estimulação simpática causa efeitos excitatórios em alguns órgãos, porém inibitórios. A estimulação parassimpática causa excitação em alguns e inibição em outros. Considera-se que a maioria dos órgãos são controlados primariamente por um ou outro dos dois sistemas.
Efeitos da Estimulação Simpática ou Parassimpática em Órgãos Específicos: Quatro tópicos: Olhos: duas funções dos olhos são controladas por o sistema nervoso, são elas: a abertura das pupilas e o foco do cristalino. Glândulas do organismo: as glândulas nasais, lacrimais, salivares e muitas gastrointestinais são estimuladas pelo sistema nervoso parassimpático. As glândulas sudoríparas são ativadas apenas quando os nervos simpáticos são estimulados. As glândulas apócrinas não respondem a estímulos parassimpáticos, mas são ativados quando o estimulo é simpático. Coração: a estimulação simpática aumenta a atividade total do miocárdio. A estimulação parassimpática causa efeitos contrários. A simpática aumenta a eficácia do coração como uma bomba, e a parassimpática diminui o bombeamento, proporcionando descanso. Vasos sanguíneos sistêmicos: a maioria dos vasos sanguíneos são constringidos pela estimulação simpática. A estimulação parassimpática quase não tem efeitos na maioria dos vasos sanguíneos.
Efeitos da Estimulação Simpática e Parassimpática na Pressão Arterial: A estimulação simpática aumenta tanto a propulsão pelo coração quanto à resistência do fluxo. A estimulação parassimpática moderada diminui o bombeamento cardíaco, não tendo quase efeito nenhum na resistência vascular periférica.
Efeitos da Estimulação Simpática e Parassimpática em Outras Funções do Organismo: Geralmente a maioria das estruturas de origem endodérmica, tais como ductos biliares, vesícula, uretra, bexiga e brônquios são inibidas pela estimulação simpática e excitada pela estimulação parassimpática. Sistemas simpático e parassimpático estão envolvidos na execução dos atos sexuais reprodutivos masculino e feminino.
Funções das Medulas Adrenais: A estimulação dos nervos simpáticos que vão até as medulas adrenais causa a liberação de grandes quantidades de epinefrina e nofepinefrina no sangue circulante. Estes dois hormônios são por sua vez, transportados para todos os tecidos do corpo. A epinefrina e a norepinefrina circulantes tem quase os mesmos efeitos nos diferentes órgãos. A estimulação das medulas adrenais causa a liberação dos hormônios epinefrina e norepinefrina, as quais, em união geram os mesmos efeitos que a estimulação simpática direta tem sobre todo o organismo, os efeitos são mais prolongados.
Tônus Simpático e Parassimpático: Os sistemas simpático e parassimpático são continuamente ativos, e as taxas de atividade basais são conhecidas como tônus simpático e tônus parassimpático. O valor do tônus é o qual permite a um único SN tanto aumentar quanto diminuir a atividade de um órgão estimulado. 
Reflexos Autônomos: Muitas funções viscerais do organismo são reguladas por reflexos autônomos, como por exemplo os reflexos autônomos cardiovasculares: os reflexos ajudam a controlar principalmente a pressão do sangue arterial e a frequência cardíaca. Reflexos autônomos gastrointestinais: a parte mais superior do trato gastrointestinal e o reto são controlados principalmente por reflexos autônomos. 
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PROPULSÃO E MISTURA DOS ALIMENTOS NO TRATO ALIMENTAR
Resumo: Para o processo adequado dos alimentos presentes no trato alimentar, o tempo que eles passam em cada parte do trato é importante. É preciso haver a mistura apropriada. Múltiplos mecanismos automáticos nervosos e hormonais controlam a duração de cada um.
Ingestão de Alimentos: A fome e o apetite são sistemas reguladores automáticos de importância vital para manter um suprimento nutricional adequado.
Mastigação: O processo de mastigação é controlado por núcleos no tronco encefálico. Os dentes são projetados engenhosamente para a mastigação. A estimulação de áreas no hipotálamo, nas amigdalas e no córtex cerebral, muitas vezes podem causar a mastigação. Grande parte do processo de mastigação. A mastigação é importante para a digestão de todos os alimentos, mas especialmente é importante para a maioria das frutas e dos vegetais crus (membranas de celulose indigeríveis). Ajuda na digestão dos alimentos por uma outra razão: as enzimas digestivas só agem nas superfícies das partículas de alimentos.
Deglutição: Nada mais é do que um processo complexo, principalmente porque a faringe faz parte tanto da respiração quanto da deglutição. A deglutição é dividida em três estágios: o primeiro denominado voluntário: que inicia o processo de deglutição; o segundo chamamos de faríngeo: que é involuntário e consiste na passagem do alimento pela faringe até o esôfago; e o último fica denominado como esofágico: nova fase involuntária, transporta o alimento da faringe ao estômago.
Estágio Voluntário da Deglutição: Quando o alimento está pronto para ser deglutido, ele é comprimido e empurrado para trás de forma voluntária, em direção à faringe consequente da pressão da língua para cima e para trás contra o palato. A partir daí, torna-se um processo automático e não pode ser interrompido.
Estágio Faríngeo da Deglutição: Mecanismos do estágio faríngeo da deglutição: fechamento da traquéia, abertura do esôfago, uma onda peristáltica rápida, iniciada pelo sistema nervoso da faringe, força o bolo de alimento para a parte superior do esôfago, o processo todo dura menos de dois segundos.
Estágio Esofágico da Deglutição: A função primária do esôfago é conduzir o alimento rapidamente da faringe para o estômago e seus movimentos são organizados especificamente para tal função. 
Funções Motoras do Estômago: As funções motoras estão relacionadas: Armazenamento de grandes quantidades de alimento até que ele possa ser processado no estomago, no duodeno e demais partes do intestino delgado. Misturar esse alimento com secreçõesgástricas até formar uma mistura semilíquida chamada quimo. Esvaziar lentamente o quimo do estomago para o intestino delgado, a uma vazão compatível com a digestão e a absorção adequadas pelo intestino delgado.
Esvaziamento do Estômago: O esvaziamento do estomago é promovido por contrações peristálticas intensas no antro estomacal. Ao mesmo tempo, o esvaziamento é reduzido por graves variados de resistência à passagem do quimo pelo piloro.
Regulação do Esvaziamento Estomacal: A taxa em que o estomago se esvazia é regulada por sinais tanto do estomago quanto do duodeno. Entretanto, os sinais do duodeno são bem mais potentes, controlando o esvaziamento é reduzido por graus variados de resistência à passagem do quimo pelo piloro.
Função da Válvula Ileocecal: A principal função da válvula ileocecal é evitar o refluxo de conteúdos fecais do cólon para o intestino delgado. Além disso, a parede do íleo alguns centímetros acima da válvula ileocecal tem uma musculatura circular espessada, denominada esfíncter ileocecal. Este normalmente permanece levemente contraído e retarda o esvaziamento de conteúdos ileais no ceco. A resistência ao esvaziamento na válvula ileocecal assim facilitando a absorção. 
Colón: As principais funções do cólon são: absorver água e eletrólitos do quimo para formar fezes sólidas; armazenar o material fecal até que este passo ser expelido.
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FISIOLOGIA FEMININA ANTES DA GRAVIDEZ E HORMÔNIOS FEMININOS
Função: As funções reprodutoras femininas podem ser divididas em duas fases principais: a preparação do corpo da mulher para a concepção e a gravides e o período da gravides em si.
Anatomia fisiológica dos Órgãos Sexuais Femininos: Durante todos os anos reprodutivos da vida adulta, entre mais ou menos aos 13 e 46 anos de idade, 400 a 500 folículos primordiais desenvolveram-se o bastante para expelir seus óvulos- um por mês; o restante degenera-se (tornam-se atréticos). Ao final da capacidade reprodutora (na menopausa), apenas uns poucos folículos primordiais permanecem nos ovários, e mesmo estes se degeneram em pouco tempo.
Sistema Hormonal Feminino: Consiste em três hierarquias de hormônios, hormônio de liberação hipotalâmica, o hormônio liberador de gonadotropina (GnRH); os hormônios sexuais hipofisários anteriores, o hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH), ambos secretados em resposta à liberação de GnRH do hipotálamo; hormônios ovarianos, estrogênio e progesterona, que são secretados pelos ovários em resposta a dois hormônios sexuais femininos da hipófise anterior.
Ciclo Ovariano Mensal: A cada 28 dias aproximadamente, hormônios gonadotrópicos da hipófise anterior fazem com que cerca de oito a doze novos folículos comecem a crescer nos ovários. Um desses folículos amadurece no décimo quarto dia do ciclo. Durante o crescimento dos folículos é secretado principalmente estrogênio. Depois da ovulação as células secretoras dos folículos residuais desenvolvem-se em um corpo lúteo que secreta grandes quantidade dos principais hormônios feminino, estrogênio e progesterona. Após outras duas semanas, o corpo lúteo se degenera, quando então os hormônios estrogênio e progesterona diminuem bastante, surgindo a menstruação. Um novo ciclo ovariano então segue. 
Funções dos Hormônios Ovarianos – Estradiol e Progesterona: Os dois tipos de hormônios sexuais liberados pelos ovários são os estrogênios e as progestinas. Mais importante dos estrogênios é o hormônio estradiol e a mais importante das progestinas é a progesterona. Os estrogênios promovem essencialmente a proliferação e o crescimento de células específicas no corpo responsável pelo desenvolvimento da maioria das características sexuais secundárias da mulher. As progestinas atuam basicamente preparando o útero para a gravidez e as mamas para a lactação.
Ciclo Endometrial Mensal e Menstruação: Associado a produção do ciclo mensal de estrogênio e progesterona pelos ovários, temos um ciclo endometrial no revestimento do útero que opera através dos seguintes estágios: primeiro, proliferação do endométrio uterino; segundo, desenvolvimento de mudanças secretórias no endométrio; terceiro descamação do endométrio, que conhecemos como menstruação.
 Puberdade e Menarca: Puberdade = início da fase adulta, menarca = primeiro ciclo de menstruação.
Menopausa: Entre 40 e 50 anos de idade, o ciclo sexual geralmente se torna irregular, e a ovulação muitas vezes não ocorre. Depois de alguns meses, o ciclo para totalmente. Este período o qual o ciclo para e os hormônios femininos caem a quase zero é denominado menopausa.
O Ato Sexual Feminino: O desempenho do ato sexual feminino depende tanto de estimulação psíquica quanto de estimulação sexual (toque). O desejo também muda durante o ciclo sexual mensal, atingindo um pico em torno da época da ovulação, devido aos níveis elevados de estrogênio durante período pré- ovulatório.
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FUNÇÕES REPRODUTIVAS E HORMONAIS MASCULINAS ( E FUNÇÃO DA GLÂNDULA PINEAL)
Funções: Espermatogênese, desempenho no ato sexual, regulações endócrinas.
Anatomia Fisiológica dos Órgãos Sexuais Masculinos: Testículo, esperma, epididimo, glândula prostática, duas vesículas seminais, uma de cada lado da prostata, ducto ejaculatório, uretra interna. Uretra = elo de conexão com o meio externo.
Espermatogênese: São as células germinativas primordiais, quando migradas para o testículo.
Estágios da Espermatogênese: Ocorre nos túbulos seminíferos durante a vida sexual ativa, pois são estimulados pelos hormônios gonadotrópicos da glangula hipófise, começa por volta dos 13 anos de idade, e reduz conforme a velhice.
Meiose: Divisão dos espermatócitos primários. Após dias dividem-se em espermátides, depois se modificam e viram esportozóides.
Cromossomos Sexuais: Cada espermatozóide carrega 23 pares de cromossomos sexuais. X cromossomo feminino e Y, cromossomo masculino. 
Formação do Esperma: É composto por uma cabeça e uma cauda, o núcleo celular encontra-se na cabeça. Possui uma cauda, chamada de flagelo (movimentos de vai-vem). Normalmente se move de 1 a 4 mm/min.
Fatores Hormonais que Estimulam a Espermatogênese: A testosterona é secretada pelas células de Leydig, que se localizam no instestício do testículo; o hormônio luteinizante, é secretado pela hipófise; folículo estimulante; estrógenos; e o GH (hormônio do crescimento).
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INTRODUÇÃO A ENDROCRINOLOGIA
Resumo: Muitas das atividades do corpo são coordenadas por inter-comunicação com mensageiros químicos, os hormônios, são eles: Neurotransimissores – Controladores das células nervosas (liberados por terminais de axônios).
Endócrinos – Influenciam nas funções das células(liberados e secretados em glândulas).
Autócrinos – Influenciam na função da célula que os produz(liberados e secretados na célula).
Neuroendócrinos – Atuam na função da célula (liberados e secretados por glândulas e células especializadas).
Citocinas – Peptídios secretados por células, funcionam como hormônios endócrinos, paracrinos e autócrinos.
	Os hormônios endócrinos são transportados pelo sistema circulatório pela célula em todo o corpo, incluindo o sistema nervoso em alguns casos, onde se ligam a receptores e iniciam muitas reações. Outros hormônios atuam tecidos alvo que possuem receptores específicos.
	Os múltiplos sistemas hormonais desempenham um papel muito importante na regulação de diversas funções do corpo como o metabolismo, desenvolvimento, reprodução, entre outros.
Estrutura Química e Síntese dos Hormônios:São três as classes de hormônios, os polipeptídios, esteroides e os aminoácidos.
	Hormônios polipeptídios e proteicos são armazenados por vesículas secretoras até que sejam necessários. Eles são a maioria no corpo, variam em tamanho. Hormônios com mais de 100 são chamados de proteína, e os com menos de 100 são chamados de peptídios. São sintetizados no retículo endoplasmático rugoso, assim passando por um processo complexo até a sua formação, então sendo trasportados pelo sangue, eles são hidrossolúveis facilitando portanto o seu trasporte

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