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Estudo Dirigido
Anatomia das Espermatófitas (Universidade Federal de Viçosa)
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Anatomia das Espermatófitas (Universidade Federal de Viçosa)
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Jéssica da Silva Cunha - 96745 
Jundiaí - 2020 
BVE 210 - Anatomia das Espermatófitas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal de Viçosa 
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde 
Departamento de Biologia Vegetal 
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 Caul e 
 
1). Faça um desenho esquemático de uma seção transversal de um caule primário 
e de um caule secundário. Identifique os tecidos de revestimento, fundamentais e 
vasculares. Identifique as regiões medula, córtex e cilindro central quando possível 
 
 
 
 
 
. 
 
Fonte: https://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Ficheiro:seccaocaule.JP 
 
 
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II) Quais são os tipos de feixes vasculares que comumente encontramos nos 
caules? Faça um esquema de cada um deles. 
 
Na sequência, uma camada de células de parênquima, ou mesmo o próprio periciclo, entre 
os feixes vasculares, começa a se dividir periclinalmente e forma o câmbio interfascicular, 
ou seja, a porção do câmbio vascular entre os feixes vasculares. Finalmente a faixa cambial 
se torna contínua, produzindo xilema secundário para o interior e floema secundário para 
o exterior. Existem diversos Feixes Vasculares como: 
 
- Feixes Colaterais (Floema voltado para o exterior do Caule); 
- Feixe Bicolaterais (Floema Interno e externo ao xilema); 
- Feixe Concêntrico (Floema Circunda xilema anticrival) ou (Xilema circunda floema - 
anfivasal) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
III) Faça uma comparação entre os tipos de estelo: protostelo, eustelo, sifonostelo 
e atactostelo. Onde (quais órgãos) e quais grupos de plantas encontramos esses 
estelos? 
 
 O cilindro vascular ou estelo dos caules em estrutura primária caracteriza-se pela 
presença de feixes vasculares, o que não ocorre nos estelos encontrados em raízes onde 
os tecidos vasculares ocorrem alternados. Nas gimnospermas e angiospermas 
Feixes Col aterais 
Feixes B icol ateras 
Fechado 
Aber t 0 
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eudicotiledôneas, o estelo é denominado eustelo, caracterizado por feixes vasculares 
dispostos ao redor de uma medula parenquimática, esta derivada do meristema 
fundamental. Nas angiospermas monocotiledôneas, os feixes vasculares ficam dispersos 
no parênquima, o que caracteriza o estelo denominado atactostelo, caracterizado pela 
ausência de medula. O periciclo localiza-se na região externa do floema e, na maioria das 
plantas, se prolifera e se diferencia em fibras (fibras pericíclicas ou fibras extra-floemáticas 
 
IV) Responda: 
a. Como é a maturação dos elementos do xilema primário nos caules? 
O estelo é responsável pela organização dos tecidos do cilindro central, no caule ou na 
raiz, formado por células condutoras e parenquimáticas. Normalmente o Floema e 
Xilema estão associados a feixes vasculares. 
 
b. Como ocorre a formação dos meristemas laterais e o crescimento secundário no 
caule? 
 
Os caules de gimnospermas e angiospermas eudicotiledôneas (todas as lenhosas e a 
maioria das herbáceas) exibem crescimento secundário pela atividade dos meristemas 
laterais: câmbio e felogênio. As células de uma camada de colênquima ou parênquima se 
 
c. Qual a função das gemas axilares 
Em plantas perenes, geralmente novos meristemas apicais vegetativos são formados a 
partir de gemas axilares após a formação e desenvolvimento dos meristemas 
reprodutivos. Em plantas com ciclo de vida anual ou bianual, a formação e o 
desenvolvimento dos meristemas reprodutivos coincidem com o final do ciclo da planta. 
 
V) Qual a importância do periciclo para o desenvolvimento das raízes e das 
plantas de modo geral? 
 
Uma camada de células de parênquima, ou mesmo o próprio periciclo, entre os feixes 
vasculares, começa a se dividir periclinalmente e forma o câmbio interfascicular, ou seja, a 
porção do câmbio vascular entre os feixes vasculares. Finalmente a faixa cambial se torna 
contínua, produzindo xilema secundário para o interior e floema secundário para o 
exterior. Sendo extremamente importante para a produção de vasos condutores. 
 
VI) Escolha uma planta que apresente um caule como produto de interesse alimentar, 
comercial ou medicinal. Descreva brevemente a anatomia da estrutura desse caule. 
Identifique se o caule que apresenta esse uso apresenta crescimento primário ou 
secundário. Justifique. Apresente a referência que pode ser um livro, artigo ou 
referência na internet 
A planta escolhida foi o Pinus, uma conífera de 
alto valor comercial para a produção de Celulose. 
Em sua anatomia possui Xilema, Cambio 
Vascular, Floema, Filoderme Felogênio e Suber. O 
Pinus apresenta estrutura secundária em sua 
composição. 
 
 
 
 
Detalhe da Anatomia Vegetal do Caule de Pinus 
Fonte: Google Imagens 
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Fol has 
 
VII. Qual a origem das folhas e ramos? 
 
Nos primórdios foliares são identificados a protoderme (que irá formar a epiderme), o 
meristema fundamental (que irá formar o mesofilo e a região cortical das nervuras e do 
pecíolo), e o procâmbio (que irá formar os tecidos vasculares). Em geral, a folha 
permanece com a estrutura primária, embora o crescimento secundário possa ocorrer no 
pecíolo e na nervura mediana, em espécies arbórea. 
 
VIII. Faça um esquema representando a organização geral da anatomia de uma 
folha em corte transversal 
 
 
 
 
IX. Como o mesofilo pode ser classificado de acordo com sua organização? 
 
O parênquima clorofiliano entre as nervuras constitui o mesofilo, que pode ser 
relativamente homogêneo ou heterogêneo. 
- O mesofilo homogêneo pode ter células estratificadas (em camadas) ou radiadas ao 
redor dos feixes vasculares. 
- O mesofilo heterogêneo pode ser classificado como dorsiventral ou isobilateral. 
 
No mesofilo dorsiventral há uma ou mais camadas de parênquima paliçádico na faceadaxial e camadas de parênquima esponjoso (lacunoso) na face abaxial. No mesofilo 
isobilateral há parênquima paliçádico voltado para ambas as faces da folha e 
parênquima esponjoso na região mediana. 
 
X. Como as folhas podem ser classificadas em relação a posição dos estômatos? 
 
Estômatos são número e arranjo de células subsidiárias em relação ás demais células 
epidérmicas e células guarda 
 
 Anomocítico – não se distinguem células subsidiárias, um número variado de 
células epidérmicas propriamente ditas circunda o estômato. 
 Paracítico – duas células subsidiárias laterais, cujos eixos longitudinais são 
paralelos aos das células-guarda. 
 Anisocítico – três células subsidiárias, sendo uma delas menor que as demais. 
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 Diacítico – duas células subsidiárias polares, cujos eixos longitudinais são 
perpendiculares ao eixo longitudinal do estômato. 
 Tetracítico – quatro células subsidiárias, sendo duas polares e duas laterais. 
 Actinocítico – células subsidiárias dispostas radialmente ao estômato, formando 
um círculo. 
 Ciclocítico – um ou mais anéis estreitos de células subsidiárias ao redor do 
estômato. 
 
Os estômatos também podem ser classificados de acordo com o número e a disposição 
das células subsidiárias como: 
Em uma mesma folha pode-se encontrar mais de um tipo de estômato quanto ao número 
e disposição das células subsidiárias. Assim, grande número de estômatos deve ser 
analisado para se determinar o padrão predominante. 
Dependendo do ambiente, os estômatos podem ocorrer no mesmo nível, em nível 
superior ou inferior ao das demais células epidérmicas da planta. Os estômatos podem, 
ainda, ocorrer apenas na face adaxial (folhas epiestomáticas), apenas na face abaxial 
(folhas hipoestomáticas) ou em ambas as faces da folha (folhas anfiestomáticas). 
 
XI) Faça um quadro comparativo da estrutura anatômica de plantas xerófitas e 
hidrófitas. 
 
 Hidrófitas: vegetação presente, principalmente, em rios e lagos. São plantas aquáticas e 
subaquáticas 
 
Xerófitas: plantas que se desenvolvem em áreas secas (com baixa umidade). Geralmente 
apresentam espinhos e folhas pequenas. 
 
 
XII)Faça um quadro comparativo da estrutura anatômica de plantas C3, C4 e CAM. 
 
 
Características Planta C3 Planta C4 Planta CAM 
Anatomia Foliar 
Mesofilo 
Dorsiventral 
Anatomia Kranz 
Usualmente 
Mesofilo 
Homogênio: 
Vacúolo Grandes 
Enzimas 
Carboxilativas 
RUBISCO em 
todas as células 
fotossintetizantes 
Separação esoacial 
PEPc: mesofilo 
RUBISCO: Baubha 
Separação temporal 
PEPc: Noite 
(escuro) 
RUBISCO: Dia 
(luz) 
Requerimento 
Energético 
CO2: 
ATP:NADPH 
1:3:2 1:5:2 1:6,5:2 
Razão 
Transpiração ( g 
H2: g MS) 
450-950 250-350 50-50 
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Razão Clorofila 
a/b 
2,8+/- 0,4 3,9+/- 0,5 2,5+/- 3,0 
Ponto de 
Conpensação de 
CO2 
30-70 0-10 0-5 (no escuro ) 
Inibição da 
fotossíntese na 
presença de O2 
Sim Não Sim 
Fotorrespiraçcão Sim Não detectável Muito baixa 
Temperatura 
ótima para a 
fotossíntese 
15- 25ºC 30- 40ºC 35ºC 
Produção de 
matéria seca 
t/ha/ano 
22+/- 0,3,7 39+/- 1,7 Difícil de detectar 
Redistribbuição 
de fotoassimilados 
Lenta Rápida Variável 
 
Est ruturas Reprodut ivas 
 
XIII) O que é uma flor e quais suas partes constituintes? 
 
A flor é a estrutura responsável pela reprodução das plantas angiospermas.É por meio 
da reprodução que novas plantas são originadas, assegurando a manutenção dos 
ecossistemas. 
Uma flor completa apresenta as seguintes estruturas: 
 Estame: estrutura masculina da flor onde localizam-se o filete e a antera. 
 Carpelo: estrutura feminina da flor, formada pelo estigma, estilete e ovário. 
 Pétalas: folhas modificadas e coloridas com a função de atrair os polinizadores. O 
conjunto de pétalas é chamado de corola. 
 Sépalas: localizadas abaixo das pétalas, 
geralmente, de coloração verde. O conjunto 
de sépalas é chamado de cálice. 
Toda essa estrutura é sustentada 
pelo pedúnculo, haste responsável por ligar a 
flor à planta. 
O pedúnculo apresenta uma porção dilatada 
ligada à flor denominada 
de receptáculo floral, onde estão inseridos os 
elementos florais 
 
 
XIV) Qual é o precursor ontogenético da semente? Quais grupos de plantas atuais 
apresentam sementes? Como são denominadas as plantas com sementes? 
 
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O óvulo é o precursor ontogenético da semente, apresentando o esporângio feminino 
(megasporângio ou ginosporângio) envolvido por um tegumento (gimnospermas) ou 
dois tegumentos (angiospermas). Em geral, esse megasporângio é chamado de nucelo 
no óvulo. As gimnospermas possuem as sementes nuas, pois os óvulos estão na 
superfície dos megasporófilos, portanto, não há um fruto envolvendo a semente, como 
observado nas angiospermas, onde ocorre fechamento do megasporófilo (folha 
carpelar). Nas angiospermas, após a fecundação da oosfera, o óvulo dá origem à 
semente e o ovário se desenvolve originando o fruto. Entretanto, alguns frutos podem se 
desenvolver sem fecundação, isto é, por partenocarpia, como a banana e a laranja-baía, 
por exemplo. 
 
XV) Que tecidos constituem o endocarpo, mesocarpo e exocarpo? 
 
O endocarpo é a região mais interna, diferenciada a partir da epiderme interna da folha 
carpelar. O conjunto de exocarpo, mesocarpo e endocarpo é denominado pericarpo. 
Existem muitos tipos de frutos que são classificados de acordo com sua estrutura, número 
de carpelos, deiscência, número de sementes e consistência do pericarpo. 
 
 
 
XVI) Relacione constituição celular e função do tegumento da semente 
 
 O tegumento se origina dos tegumentos do óvulo e, durante sua diferenciação, as 
células podem ou não se multiplicar e apresentar espessamentos característicos (macro e 
osteoesclereídes). A testa é o tegumento externo, originado do tegumento externo do óvulo, 
e o tegmen é o tegumento interno, originado do tegumento interno do óvulo, e pode estar 
ausente em algumas sementes 
 
XVII) Qual a(s) importância(s) da embriogênese para as plantas? 
A embriogênese é um processo de vital importância para as plantas, pois estabelece a 
polaridade (axialidade) no embrião, que persistirá ao longo de toda a vida da planta, e os 
meristemas apicais do caule e da raiz, que por sua vez, são precursores dos tecidos adultos 
que formarão o corpo da planta; O embrião permanece no interior da semente em estado de 
quiescência ou de dormência. Se o embrião está apenas quiescente, a disponibilidade de 
água e oxigênio, dentro de uma faixa de temperatura adequada, pode promover a 
germinação da semente. 
 
XVIII) Quais as partes que constituem uma semente? 
A semente da soja apresenta, como 
camada protetora, a testa, originada do 
tegumento externo, marcado por um hilo, 
e sem pericarpo. Este apresenta formato 
variado, desde o oval ao linear, onde 
ocorre, na parte superior, a micrópila e, 
na parte inferior, a rafe. O tegumento da 
soja é formado por epiderme, hipoderme 
e camada interna de parênquima 
 
 
 
 
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XIX)Argumente por que a raiz é a primeira estrutura a emergir com a germinação 
da semente. 
A primeira estrutura a emergir da semente em germinação é a raiz, possibilitando a 
plântula (planta na fase inicial) fixar-se no solo e absorver água. Isso reflete as duas 
principais funções da raiz: fixação e absorção. Duas outras funções associadas às raízes 
são as de armazenamento e condução. As substâncias orgânicas produzidas pelas partes 
aéreas, nas regiões fotossintéticasda planta deslocam-se pleo floema para os tecidos de 
reserva da raiz, onde serão estocados ou digeridos pela planta. 
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