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Apresentação Epidemiologia e prevenção

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EPIDEMIOLOGIA
Fátima Figueiredo
Fisioterapeuta
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ENVELHECIMENTO
 Uma das características da sociedade atual é o grande número de pessoas que atinge idade avançada, o que torna um problema novo a ser enfrentado por médicos, sociólogos, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas e outros profissionais. Está relacionado ao progresso mundial, ao aumento cada vez maior de pessoas preparando-se para uma vida mais longa, com melhores perspectivas de vida social e psicologicamente sadia.
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O número de pessoas com idade de 60 anos ou mais continua aumentando gradativamente. 
 1991 7,3% da população
2025 15%
A expectativa de vida média está aumentando regularmente e espera-se que a média de idade no ano de 2020 seja em torno de 73 anos, tanto para homens como mulheres.
 A manutenção da saúde dessa população vem se tornando uma tarefa importante para os profissionais de saúde, no que se refere aos cuidados primários.
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IDOSOS NO BRASIL
Projeções das Nações Unidas (Fundo de Populações) indicam que uma em cada 9 pessoas no mundo tem 60 anos ou mais. O estudo aponta, ainda, que, em 2050, pela primeira vez, haverá mais idosos que crianças menores de 15 anos.
Em 2012, 810 milhões de pessoas têm 60 anos ou mais, constituindo 11,5% da população global. Projeta-se que esse número alcance 1 bilhão em menos de dez anos e mais que duplique em 2050, alcançando 2 bilhões de pessoas ou 22% da população global. Já no Brasil, segundo pesquisa do IBGE, a população idosa totaliza 23,5 milhões de pessoas.
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ENVELHECIMENTO
Condições fisiológicas, fisiopatológicas e sociais diferenciadas camada da população com características, valores e necessidades próprias.
modificações, tanto na estrutura orgânica, como no metabolismo, no equilíbrio bioquímico, na imunidade, na nutrição, nos mecanismos funcionais, nas características intelectuais e emocionais.
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AGRAVANTES DA SITUAÇÃO
aposentadoria
perda de companheiros 
de trabalho
aumento de tempo livre
mudanças nas normas
 sociais
impacto da idade
 sobre o indivíduo
impacto social da 
velhice
perda de segurança 
econômica
rejeição pelo grupo
filhos que se afastam
dificuldades de aceitação de novas idéias que 
se chocam com os modelos tradicionais de conduta
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Cláudio Zaslavsky, Iseu Gus Porto Alegre, RS
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ENVELHECIMENTO
Alterações do equilíbrio corporal
 Tontura, vertigem, desequilíbrio e queda - grande relevância. 
Queixas de desequilíbrio na população acima dos 65 anos – 85 %
Desvio de marcha, instabilidade, náuseas e quedas freqüentes. 
Alterações do controle postural 
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FATORES ETIOLÓGICOS DO DISTÚRBIO DO EQUILÍBRIO CORPORAL
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A associação de alterações em múltiplos órgãos e sistemas (cardiovascular, metabólico, neurológico, sensoriais, psicológico, hormonal) como desencadeante da tontura é a grande chave para a adequada abordagem do equilíbrio no idoso. 
Verificamos a necessidade de abordagem multidisciplinar (otorrinolaringologistas, geriatras, cardiologistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas) para obter-se a completa reabilitação do desequilíbrio nesses pacientes minimizando assim os riscos e morbidades associados às quedas e ao isolamento social do indivíduo. 
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EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS CARDÍACAS
Entre década de 60- 70 declínio da mortalidade DAC nos países industrializados, principalmente nos Estados Unidos, no Canadá e nos países do Oeste Europeu. 
Apesar da tendência de queda dessas taxas de mortalidade, as DAC são as principais causas de morte nos países desenvolvidos ou em desenvolvimento - Brasil
2002 as DAC 26,5% dos óbitos no Brasil.
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No Brasil, essa tendência de queda das taxas de mortalidade por DAC foi primeiramente constatada no Estado e município de São Paulo e, posteriormente, em capitais como Salvador e Goiânia. 
 PREVENÇÃO:
Melhor controle de fatores de risco
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FATORES DE RISCO
Idade
Hipertensão
diabetes mellitus
Fumo
Dislipidemias
Sedentarismo 
Obesidade. 
Depressão
Isolamento social
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A avaliação e o tratamento dos fatores de risco coronarianos são muito discutidos e às vezes controversos. Isto se deve a alta prevalência desses fatores nessa faixa etária, como hipertensão ou dislipidemias. Por outro lado, questiona-se: por quê esses pacientes chegaram a essa idade avançada ? Os fatores de risco foram menos importantes ou por alguma causa ainda não definida.
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Dentre as DAC, destacam-se as doenças
 cerebrovasculares (DCBV) e as doenças
 isquêmicas do coração (DIC), que em
 2002 compuseram mais de 60% das taxas
 de óbitos por DAC, no Brasil. 
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Cláudio Zaslavsky, Iseu Gus Porto Alegre, RS
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PREVALÊNCIA DE DOENÇAS
cardiopatia isquêmica,
 na idade de 70 anos
15% nos homens 
 9% nas mulheres.
doença coronariana
20% tanto no homem
 quanto na mulher.
Estudos de autópsia em clínicas de pacientes com
 idade de 90 anos ou mais revelaram que 70% desses
 tiveram uma ou mais oclusões de vasos coronarianos
A idade tem sido mostrada como um fator independente para a doença coronariana
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INDISCUTÍVEL...
Valor de executar e estar atento em uma avaliação geriátrica e gerontológica completa
Avaliação multidisciplinar, intensiva no sentido de identificar os riscos iminentes de morbidez e mortalidade
Efetividade dos cuidados na prevenção primária emite como meta, o desejo de se ter pacientes saudáveis e funcionais
Ferramentas devem ser simples e práticas a fim de identificar os problemas de modo rápido para poder prevenir e, mais adiante, tratá-los.
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ESTRUTURA FAMILIAR E VELHICE
Viver só não é necessariamente uma experiência negativa; muitas pessoas, em todas as idades, escolhem viver assim. No entanto, viver por longo período sem companhia predispõe ao isolamento.
Na Inglaterra, entre o censo de 1961 e 1971, a proporção do grupo etário acima dos 65 anos que morava só aumentou de 17% para 34% (Acheson, 1982)
E na população acima dos 75 anos foi observado que quase a metade estava morando sozinha (Abrams, 1980). 
Outro dado significativo é que 47% desses ingleses nunca recebem visita de amigos (Donaldson e Donaldson, 1983) 
Um em cada três velhos sofre de algum quadro mental,
 e a prevalência da depressão neste grupo é de 10% (Murphy, 1983). 
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ESTRUTURA FAMILIAR E 							VELHICE 
No estudo de Foster e col. (1984) foi observada maior longevidade entre os velhos que vivem com mulheres jovens. Este resultado, para os autores, sugere que a vida emocional e social ativa confere benefícios em termos de aumento de anos de vida.
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ESTRUTURA FAMILIAR E VELHICE
Uma importante modalidade de suporte social é obtida através dos sistemas informais de apoio que consistem nos parentes, vizinhos ou amigos. Essa estrutura social foi por muito tempo o referencial maior de apoio na comunidade, o qual, nos dias atuais, tende a diminuir, do mesmo modo e pelos mesmos motivos que estão levando ao desaparecimento da família extensa.
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CONCLUSÃO
O desenvolvimento de um sistema de informação em saúde, composto de bases de dados confiáveis para análise, é fundamental para a tomada de decisões gerenciais buscando definir prioridades, estratégias e ações voltadas para a melhoria de saúde da população.
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CONCLUSÃO
A saúde no velho consiste em três fatores relacionados : a ausência de doença, a manutenção de ótima função, a presença de um apoio adequado.
 
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CONCLUSÃO
A questão social do idoso, face à sua dimensão, exige uma política ampla e expressiva que suprima, ou pelo menos amenize, a cruel realidade que espera aqueles que conseguem viver até idades mais avançadas. Após tantos esforços realizados para prolongar a vida humana, seria lamentável não se oferecer as condições adequadas para vivê-la.
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OBRIGADO
DESEJO A TODOS ALCANÇAR A
LONGEVIDADE COM DIGNIDADE E QUALIDADE DE VIDA.
FÁTIMA FIGUEIREDO
Fatimaf.conceicao@terra.com.br

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