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ATIVIDADE AVALIATIVA Unidade 5 - Diagnóstico laboratorial do sarampo

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Módulo I - Diagnosticando um Caso de Sarampo na Rede de Atenção à Saúde
Unidade 5 - Diagnóstico laboratorial do sarampo
Atividade Avaliativa
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Questão Avaliativa 1
Objetivo de aprendizagem: identificar as fases do processo laboratorial e sua importância na qualidade do resultado liberado.
O processo de análise laboratorial pode ser dividido em três fases. Escolha a alternativa que melhor representa cada uma delas. 
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Um neurologista pode retrospectivamente suspeitar de um caso de sarampo ocorrido meses antes diante de um caso de paciente com determinadas manifestações neurológicas.
A fase pré-analítica é a etapa final do processo, que inicia após a obtenção de resultados das análises e emissão do laudo, o qual será interpretado pelo solicitante para caracterização do diagnóstico.
A fase pré-analítica começa pela solicitação da análise, passando pela obtenção de informações relevantes do paciente, coleta, identificação, armazenamento, transporte, recebimento e aceitação ou rejeição das amostras.
Parabéns! A resposta está correta! É importante que essas etapas sejam devidamente organizadas, e divulgadas pelo laboratório para todos os profissionais envolvidos.
COSTA, V. G. DA; MORELI, M. L. Principais parâmetros biológicos avaliados em erros na fase pré-analítica de laboratórios clínicos: revisão sistemática. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 48, n. 3, p. 163–168, jun. 2012. 
GUIMARÃES, A. C. et al. O Laboratório Clínico e os Erros Pré-Analíticos. Clinical & Biomedical Research, v. 31, n. 1, 14 abr. 2011.
A fase analítica é a menos automatizada e para seu controle existem diversos parâmetros avaliados, como precisão, sensibilidade, especificidade, exatidão, entre outros.
A fase analítica refere-se à realização do ensaio propriamente dito, garantindo calibração da aparelhagem, conservação dos reagentes e coleta adequada das amostras.
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Cada fase do processo laboratorial é importante para qualidade do resultado liberado. Escolha a alternativa correta com relação ao impacto de cada fase no processo.
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Diversos estudos têm demonstrado que a fase pré-analítica é a menos suscetível aos erros de processos, sobretudo aqueles que envolvem tarefas manuais. 
A fase analítica vem demonstrando um aumento considerável na taxa de erros nos últimos anos.
Na fase pré-analítica encontra-se a menor frequência de erros e os menores riscos à saúde dos profissionais.
Os problemas relacionados à fase pré-analítica são oriundos da elevada rotatividade de pessoal, falta de treinamento e entendimento sobre boas práticas em laboratório
Parabéns! A resposta está correta! Esses problemas podem ser minimizados com o desenvolvimento de estratégias de controle de qualidade, adotadas por todos que trabalham em algum processo da fase pré-analítica.
GUIMARÃES, A. C. et al. O Laboratório Clínico e os Erros Pré-Analíticos. Clinical & Biomedical Research, v. 31, n. 1, 14 abr. 2011
A grande maioria dos erros da fase pós-analítica está relacionada a falhas no sistema de informática do laboratório.
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Para assegurar a minimização de erros na fase pré-analítica, algumas condutas são essenciais. Qual alternativa indica essa conduta um caso suspeito de sarampo? 
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Encaminhar os materiais coletados para o Lacen, em embalagem térmica ou caixa de transporte para amostra biológica, em temperatura ambiente.
O uso de luvas de proteção para manipular materiais potencialmente infectantes e outras substâncias contaminantes elimina a necessidade de lavar as mãos regularmente.
Solicitar coleta de sangue para sorologia, urina e secreção de orofaringe e nasofaringe para detecção viral no primeiro contato com o paciente suspeito.
Parabéns! A resposta está correta! Todos os casos suspeitos devem ser submetidos a exame, por meio da coleta de amostras clínicas, dentro dos períodos estabelecidos.
BRASIL; MINISTÉRIO DA SAÚDE; SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde: volume único. 3. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2019..
Realizar o cadastro do paciente no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), completando os campos obrigatórios da requisição com as informações disponíveis
Utilizar preferencialmente tubo com gel separador para coleta de sangue. Centrifugar logo após a coleta, antes da coagulação, para evitar hemólise ou formação de fibrina.
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Para um correto diagnóstico laboratorial, qual procedimento deve ser utilizado na coleta de amostras em um caso suspeito de sarampo.
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Encaminhar os materiais coletados para o Lacen, em embalagem térmica ou caixa de transporte para amostra biológica, em temperatura ambiente.
A secreção de orofaringe e nasofaringe constitui o melhor material para detecção viral. O período ideal para coleta é até 7 dias após o início do exantema. Devem ser coletados três swabs de rayon: um de cada narina e um terceiro da orofaringe, armazenando os três swabs em um único tubo contendo meio de transporte viral. Slide 16, 21 ou 26
O soro é utilizado para pesquisa de anticorpos IgM e IgG. Obtido após coleta e centrifugação do sangue, deve ser coletado até 7 dias após o início do exantema, armazenado e enviado ao laboratório em até 48 horas sob refrigeração.
Parabéns! A resposta está correta! A amostra de soro deve ser coletada do 1º ao 30º dia após o exantema. Amostras coletadas do 1º ao 5º dia após o exantema devem ter os resultados avaliados com cautela, relacionando sempre aos critérios clínicos e epidemiológicos, sendo possível a coleta de 2ª amostra (de 15 a 25 dias após a 1ª coleta) para diagnóstico final do caso.
BRASIL; MINISTÉRIO DA SAÚDE; SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde: volume único. 3. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2019.
WHO | Manual for the Laboratory-based Surveillance of Measles, Rubella, and Congenital Rubella Syndrome. Disponível em: <http://www.who.int/immunization/monitoring_surveillance/burden/laboratory/manual/en/>. Acesso em: 26 out. 2019.
ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD. Orientaciones sobre las pruebas del sarampión y de la rubéola realizada sen la red de laboratórios de la Región de las Américas. Washington, D.C.: Organização Panamericana de la Salud, 2018. 
O período para coleta da secreção de orofaringe e nasofaringe é até 7 dias após o início do exantema. Devem ser coletados três swabs de rayon e armazenados em três tubos diferentes, devidamente identificados, contendo meio de transporte viral (MTV), e encaminhado ao laboratório sob refrigeração em até 48 horas.
A urina é uma amostra de fácil obtenção para detecção viral. Pode ser coletada em qualquer período após o início do exantema, armazenada “in natura” e encaminhada ao laboratório refrigerada em até 48 horas.
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Todos os casos suspeitos de sarampo devem ser submetidos a investigação epidemiológica, coleta de material biológico e vacinação de bloqueio, dentro dos períodos estabelecidos. Com base nessa afirmação, qual a importância do diagnóstico laboratorial do sarampo?
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A confirmação dos casos suspeitos através da identificação viral por Biologia Molecular (PCR).
Nenhuma, pois o quadro clínico da doença é clássico e o critério clínico é suficiente para confirmação ou descarte do caso suspeito.
Desencadear as ações de vacinação de bloqueio que devem ser realizadas somente após a confirmação laboratorial do caso suspeito.
Diferenciar o sarampo de outras doenças exantemáticas com quadro clínico semelhante e monitorar os genótipos virais dos casos confirmados.
Parabéns! A resposta está correta! Para isso é necessária a coleta adequada das amostras biológicas de acordo com o momento epidemiológico e em tempo oportuno.
BRASIL; MINISTÉRIO DA SAÚDE; SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde: volume único. 3. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2019. 
Diferenciar os casoscom história vacinal dentro do período previsto para evento adverso pós-vacinação.
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Baseada na curva de anticorpos da doença, a análise dos anticorpos IgM e IgG pode conduzir a diferentes interpretações em um caso suspeito de sarampo.
Qual interpretação é possível para esse resultado de sorologia de um paciente adulto com quadro clínico de doença exantemática, vindo de região endêmica de sarampo, e vacinado com duas doses de vacina tríplice viral?
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O caso deve ser descartado, pois a amostra apresentou resultado de IgM não reagente.
O caso deve ser avaliado com cautela, pois apesar do paciente apresentar histórico vacinal e IgG reagente, possui quadro exantemático e vem de região endêmica. 
Parabéns! A resposta está correta! Sugere-se avaliar contatos, sinais e sintomas, e realizar exames diferenciais conforme indicação clínico-epidemiológica.
BRASIL; MINISTÉRIO DA SAÚDE; SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde: volume único. 3. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2019. 
O caso deve ser confirmado, porque a amostra apresentou IgG reagente, sugerindo infecção recente.
Caso em reinvestigação, pois todos os pacientes provenientes de região endêmica devem realizar coleta de segunda amostra (S2) para descarte do caso.
O caso pode ser descartado com tranquilidade, pois o paciente possui anticorpos IgG reagente, caracterizando imunidade adquirida anteriormente.
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Uma criança de 12 anos apresentou um quadro semelhante a um resfriado, com febre e coriza. Após três dias os sintomas voltaram, agora com exantema. Foi solicitada coleta de amostras para diagnóstico laboratorial de sarampo. Analisando o resultado liberado podemos concluir que:
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O caso deve ser reinvestigado, pois será necessária coleta de segunda amostra (S2) para confirmação do resultado através de soroconversão de IgG em sorologia pareada.
Parabéns! A resposta está correta! Os resultados IgM reagentes ou inconclusivos, independente da suspeita, devem ser notificados imediatamente pelo laboratório para continuidade da investigação e coleta de 2ª amostra de sangue, que deve ser realizada de 15 a 25 dias após a primeira coleta para avaliação de soroconversão ou aumento na titulação de anticorpos IgG em sorologia pareada.
BRASIL; MINISTÉRIO DA SAÚDE; SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde: volume único. 3. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2019. 
O caso pode ser descartado, pois a paciente possui imunidade adquirida evidenciada pelo IgG reagente.
O caso pode ser descartado e o resultado de IgM não deve ser considerado, pois os dados clínicos apresentados não são sugestivos de sarampo.
O caso deve ser avaliado com cautela, pois não existem informações sobre histórico de viagem, contato com outros casos suspeitos e situação vacinal.
Devemos confirmar o caso imediatamente, pois a paciente apresenta clínica compatível e resultado de IgM e IgG reagentes.
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Após a notificação pelo laboratório, foi dada continuidade a investigação do caso suspeito. Foi confirmado que a paciente era vacinada e não tinha histórico de viagem para região endêmica. Foram identificados outros casos semelhantes na escola onde estuda. Foi coletada segunda amostra para classificação final do caso suspeito com o seguinte resultado: foi realizada sorologia pareada de IgG das amostras S1 e S2 com os seguintes resultados quantitativos da análise: 1ª amostra: 1245 UI/mL 2ª amostra: 1678 UI/mL Nesse caso, qual a interpretação mais adequada?
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Descartar o caso, pois não houve soroconversão ou aumento significativo na titulação de anticorpos IgG. Sugere-se realização de diagnóstico diferencial para esclarecimento do surto.
Parabéns! A resposta está correta! A realização de testes para detecção de outras doenças exantemáticas febris em amostras com resultados sorológicos reagentes ou inconclusivos para sarampo dependerá da situação epidemiológica local e deve ser discutida em conjunto com a vigilância epidemiológica.
BRASIL; MINISTÉRIO DA SAÚDE; SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde: volume único. 3. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2019. 
Não é possível concluir o caso, pois não foram coletadas amostras para detecção viral.
O caso só pode ser classificado após realização de exame confirmatório por Biologia Molecular (PCR).
Caso descartado, pois a amostra apresentou IgM não reagente em coleta realizada com mais de 5 dias após o início do exantema.
Confirmar o caso, mesmo sem soroconversão, pois a paciente apresentava clínica compatível.
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