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TCC PATOLOGIAS DE PAVIMENTAÇÃO

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FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS 
DE CONSELHEIRO LAFAIETE 
ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
LETICIA LARA SILVA GARCIA 
 
 
 
 
 
PATOLOGIAS DE PAVIMENTAÇÃO: 
PROPOSTA DE TRABALHO - TCC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conselheiro Lafaiete 
2020 
 
 
 
LETICIA LARA SILVA GARCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATOLOGIAS DE PAVIMENTAÇÃO: 
PROPOSTA DE TRABALHO - TCC 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Curso de Engenharia Civil 
da Faculdade Presidente Antônio Carlos 
de Conselheiro Lafaiete, como requisito 
parcial para obtenção do título de 
Bacharel em Engenharia Civil. 
 
Orientador: Prof. Tiago José Ferreira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conselheiro Lafaiete 
2020
 
 
LETÍCIA LARA SILVA GARCIA 
 
 
PATOLOGIAS DE PAVIMENTAÇÃO 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Presidente Antônio 
Carlos de Conselheiro Lafaiete, como requisito parcial para obtenção do título de 
Bacharel em Engenharia Civil. 
 
Aprovado em ____/____/______ 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
_______________________________________________________________ 
Prof. Dr. MSc. Me. Esp. MBA Nome – Orientador – FUPAC 
 
 
 
_______________________________________________________________ 
Prof. Dr. MSc. Me. Esp. MBA Nome – Avaliador(a) – FUPAC 
 
 
 
_______________________________________________________________ 
Prof. Dr. MSc. Me. Esp. MBA Nome – Avaliador(a) – FUPAC 
 
 
 
 
 
Conselheiro Lafaiete 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Dedico este trabalho aos meus pais Flávio e Janete, ao meu namorado, as minhas 
queridas avós Maria e Ângela, as minhas primas(o), pois todos vocês sempre 
acreditarem em mim, vocês são tudo em minha vida.” 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Agradeço em primeiro lugar a Deus, que foi quem me sustentou aqui durantes 
os anos de curso, não foi fácil, mas Ele sempre me manteve de pé com muita 
esperança. 
Aos meus pais Flávio e Janete, que sempre estiveram ao meu lado me dando 
incentivos e força para não desistir do meu sonho, que na maioria das vezes abriram 
mão dos seus próprios sonhos para me ajudarem a realizar os meus sempre com 
muita dedicação e muito amor. 
As minhas avós que sempre ajudaram aos meus pais me criarem com tanto 
amor e dedicação, que sempre me acudiram em momentos tão incríveis e também 
em momentos tão difíceis, dona Maria e dona Ângela, responsáveis por todo amor 
que uma avó pode dar e ajudar criar sua neta. 
Ao meu namorado que entrou no segundo ano de graduação na minha vida, 
desde então sempre me apoiou e me mostrou que sou capaz de fazer tudo que eu 
quiser, sempre me dando força e incentivos. 
Aos meus amigos de graduação que estiveram ao longo desta jornada e me 
ajudaram diretamente e indiretamente para que eu chegasse neste momento tão 
esperado, em especial a algumas amigas da minha “turminha”. 
Agradeço principalmente a minha querida avó Maria, que sempre me criou 
como filha com tanto amor e carinho que fez de mim uma mulher que luta pelos 
sonhos e me pediu para que nunca desiste de algo só porque estava difícil, pois ela 
me mostrou que nas nossas dores é que encontramos nossas maiores forças, tudo 
isso antes de partir. 
A minha família, meus tios e tias, primos e primas, irmãos de coração e todos 
que ser tornaram parte da nossa família ao longo desses anos, que sempre apoiam 
os sonhos de todos. 
A todos os professores e a coordenadora que me transmitiram 
conhecimentos, dedicação, tempo, amizade e muita paciência ao longo de todo o 
percurso de aprendizagem 
Enfim, a todos que de maneira direta ou indireta contribuíram para a 
realização deste trabalho, o meu sincero: Muito Obrigado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pois o Senhor é quem dá sabedoria; de sua boca 
procedem o conhecimento e o discernimento. Ele reserva 
a sensatez para o justo; como um escudo protege quem 
anda com integridade. Pois guarda a vereda do justo e 
protege o caminho de seus fiéis. 
 
 
RESUMO 
 
 
O presente trabalho trata das manifestações patológicas encontradas em estruturas 
de pavimentação, tendo como objetivo analisá-las, diagnosticando as causas, 
fornecendo soluções e a partir do conhecimento adquirido apresentar um estudo de 
caso real. Primeiramente será feita uma análise de uma Avenida em questão, para 
conhecimento de suas patologias buscando visar o porquê daquelas alterações de 
sua forma inicial. Após isso será apresentados os mecanismos que levam tais 
problemas, de modo a fornecer informações de como eles podem surgir, e o que 
podem vir causar futuramente, buscando maneiras de evitá-los antes mesmo da 
concepção do projeto. Em seguida serão citadas algumas das patologias mais 
encontradas, as principais características de cada uma, assim como a causa. Por fim 
é realizado um estudo de caso sobre uma rua, onde serão estudadas as causas de 
todos os problemas encontrados, buscando as soluções possíveis para a 
recuperação da mesma, e para que pavimentações futuras não ocasionem com o 
mesmo problema. 
 
 
Palavras-chave: Patologia. Avenida. Pavimentação. 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
The present work deals with the pathological manifestations found in paving 
structures, aiming to analyze them, diagnosing the causes, providing solutions and 
from the acquired knowledge present a real case study. First, an analysis of a street 
in question will be made, in order to know its pathologies seeking to aim at the reason 
for those changes in its initial form. After this will be presented the mechanisms that 
lead to such problems, so as to provide information on how they can arise, and what 
they may cause in the future, looking for ways to avoid them even before the design 
of the project. Next, some of the most found pathologies, the main characteristics of 
each one, as well as the cause will be mentioned. Finally, a case study is carried 
out on a street, where the causes of all the problems encountered will be 
studied, seeking possible solutions for its recovery, and so that future paving does 
not cause the same problem. 
 
 
Key words: Pathology. Avenue. paving. 
 
 
 
 
Lista de Ilustrações 
 
 
Figura 1 – Estrutura de um pavimento flexível. ....................................................................... 17 
Figura 2 – Estrutura de um pavimento Rígido. ........................................................................ 18 
Figura 3 – Estrutura de um pavimento semirrígido. ................................................................ 19 
Figura 4 – Ilustração das trincas. ............................................................................................. 25 
Figura 5 – Ilustração das trincas. ............................................................................................. 25 
Figura 6 – Ilustração do deslocamento. ................................................................................... 26 
Figura 7 – Ilustração do desgaste da via. ................................................................................ 27 
Figura 8 – Ilustração das pedelas. ........................................................................................... 27 
Figura 9 – Ilustração do afundamento. .................................................................................... 28 
Figura 10 – Ilustração de um buraco. ...................................................................................... 28 
Figura 11 – Ilustração da Topografia. ...................................................................................... 30 
Figura 12 – Ilustração da regularização e reforço do subleito. ............................................... 30 
Figura 13 – Ilustração Regularização e reforço do subleito. ................................................... 31 
Figura 14 – Ilustração da sub base. .........................................................................................31 
Figura 15 – Ilustração da base. ................................................................................................ 32 
Figura 16 – Ilustração da imprimação. ..................................................................................... 32 
Figura 17– Ilustração da Mistura Asfáltica ............................................................................... 33 
Figura 18 – Ilustração da Obra da Ponte. ................................................................................ 34 
Figura 19 – Ilustração das costelas; ........................................................................................ 35 
Figura 20– Ilustração das trincas. ........................................................................................... 36 
Figura 21 – Ilustração do buraco. ............................................................................................ 36 
Figura 22 – Ilustração das laterais que cederam..................................................................... 37 
 
 
 
 
Lista de abreviaturas e siglas 
 
 
❖ Abreviaturas 
 
EUA – Estados Unidos da América 
RJ – Rio de Janeiro 
MG – Minas Gerais 
A.C – Antes de Cristo 
 
 
❖ Siglas 
 
DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes 
NBR – Normas Brasileiras 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas 
CBUQ – Concreto Bituminoso Usinado a Quente 
RPBC – Refinaria Presidente Bernardes em Cubatão 
ABPC – Associação Brasileira de Cimento Portland 
DNER – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.abnt.org.br/
http://www.abnt.org.br/
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 12 
1.1 Objetivos ............................................................................................................................................. 13 
1.1.1Objetivo Geral............................................................................................................................................. 13 
1.1.2 Objetivos Específicos ................................................................................................................................. 13 
2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................... 13 
2.1 PAVIMENTO ............................................................................................................... 14 
2.1.1 História ...................................................................................................................................................... 14 
2.1.2 Definição .................................................................................................................................................... 15 
2.1.3 Tipos de pavimento ................................................................................................................................... 16 
2.1.3.1 Pavimento flexível .............................................................................................................................. 16 
2.1.3.2 Pavimento Rígido ............................................................................................................................... 17 
2.1.3.3 Pavimento Semirrígido ....................................................................................................................... 18 
2.2 Estrutura dos pavimentos .................................................................................................................... 19 
2.2.1 Regularização do subleito .......................................................................................................................... 19 
2.2.2 Sub-base .................................................................................................................................................... 20 
2.2.3 Base e revestimento .................................................................................................................................. 20 
2.2.4 Materiais .................................................................................................................................................... 21 
2.2.5 Agregados .................................................................................................................................................. 21 
2.2.6 Aditivos e adições ...................................................................................................................................... 21 
2.2.7 Cimento Portland....................................................................................................................................... 21 
2.2.8 Serventia .................................................................................................................................................... 21 
2.2.9 Pavimentos nas cidades ............................................................................................................................ 22 
3 METODOLOGIA .............................................................................................................. 22 
4 DESENVOLVIMENTO ...................................................................................................... 24 
4.1 Avenida Mauá – Congonhas/Minas Gerais ............................................................................................ 24 
4.2 Patologias da Avenida Mauá ................................................................................................................ 24 
4.3 Recuperação da Avenida Mauá ............................................................................................................ 29 
5 NOVA PATOLOGIA ......................................................................................................... 34 
6 MATÉRIAS E MÉTODOS .................................................................................................. 37 
7 CONCLUSÃO .................................................................................................................. 39 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 40 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Com avanço e a necessidade de cultivar e expandir, foram criadas as 
estradas, sendo os Egípcios os primeiros a criarem essas ligações entre locais, 
colocando drenos laterais e até um revestimento primário. Os egípcios, assim como 
outros povos, utilizavam as estradas apenas para serviços religiosos e festivos, 
segundo Baldo (2007) um sentido mais decorativo (CAVA, 2019, p.2). 
O uso da técnica de pavimentação romana se estendeu até o século XVIII, 
quando em 1770 o engenheiro Pier-Maria Jerolame Trésaguet apresentou novos 
critérios de pavimentação na frança (CAVA, 2019, p.7). 
Então a partir de ano 1876. Com grandes avanços e descobertas, foram feitas 
as primeiras pavimentações, com o uso do cimento Portland, em Jersey (EUA) e 
Grenoble na França e na cidade de Ohio. 
A partir da sua vasta história, a pavimentação chegou ao Brasil, com a 
Estrada de Rodagem União e Indústria, ligando a cidade de Petrópolis (RJ) a Juiz de 
Fora (MG), foi a primeira rodovia macadamizada da América Latina, inaugurada em 
23 de junho de 1861 por Dom Pedro II (SANTANA NETO, 2012). Desde então 
começaram construções de pavimentações pelo Brasil. 
Após saber o que é a pavimentação, vamos buscas a compreensão do que é 
a patologia que ocorre nessa pavimentação e as suas causas mais frequentes e 
comuns, e também o que é o seu maior fator de erro e porque daquele erro, sera 
estudado os pavimentos para entender como resolver esses problemas. Hoje, a 
indústria automobilística está cada vez mais aumentando, com ela está crescendo 
também o aumento de rotatividade de veículos nas cidades, estradas e por todo 
mundo, exigindo assim, com que elascrescem mais a cada aumento desses 
veículos. Há sempre uma nova construção de algum pavimento para suportar essa 
grande demanda de circulação sobre estas pistas de rolamento, poporque pode se 
notar um tráfego constante não somente de veículos leves, mas também de veículos 
mais pesados como caminhões, ônibus, entre outros que geram uma tensão maior 
sobre o pavimento, onde este acumolo de rotatividade mostra ser um dos fatores 
que contribuem para as patologias encontradas. 
Hoje é sempre constante, operações de manutenção e conservação nas vias 
tanto nas rodovias públicas e no trecho urbano, por conta do volume de veículos 
 
 
que por elas transitam. Perante a todo esse transtorno, mostra-se a importância de 
soluções viáveis para os pavimentos, para poder enfim atender todas qualidades, e 
principalmente a segurança, para que não haja tantos transtornos. 
Então, buscando compreender todos esses fatores e causas, será estudado 
todas essas patologias encontradas na pavimentação asfáltica, estudando suas 
causas mais comuns, e o porquê ocorreu essa situação, visando pesquisar para se 
entender a melhor maneira de solucionar esses problemas, e também mostrar as 
soluções necessárias para que isso não ocorra mais em outros pavimentos. 
O trabalho tem como assunto o interesse de conhecer quais são as 
deformações e patologias mais comuns encontradas no pavimento da Avenida Mauá 
da cidade de Congonhas-MG, indicando os possíveis fatores que ocasionaram os 
defeitos. Diagnosticando corretamente os defeitos encontrados, visando uma 
recuperação da via em questão, indicando a melhor técnica a ser empregada na 
recuperação, visando o melhor tipo de pavimento que era para se empregar. 
1.1 Objetivos 
1.1.1Objetivo Geral 
Este trabalho tem como objetivo de propor as soluções patológicas 
encontradas em pavimentos estudos. 
1.1.2 Objetivos Específicos 
Apresentar os problemas encontrados no pavimento; 
Buscasr recursos e estudos de como os solucionar; 
Apresentar a soluções necessárias para não ocorrer tal patologia. 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
No Brasil, a pavimentação surgiu no início do século XX, mas foi só a partir do 
ano de 1920 que houve a implementação das estradas brasileiras. Já em 1926 São 
Paulo criou a Diretoria de Estradas e Rodagem, então de 1934 até hoje está em 
vigor. 
 
 
2.1 PAVIMENTO 
2.1.1 História 
Com o avanço e a necessidade de cultivar e expandir seu território foram 
criadas as estradas, sendo os Egípcios os primeiros a criarem essas ligações entre 
locais, colocando drenos laterais e até um revestimento primário. Os egípcios, assim 
como outros povos, utilizavam as estradas apenas para serviços religiosos e festivos 
(CAVA, 2019, p.1) segundo Baldo um sentido mais decorativo. Os romanos foram os 
primeiros a aperfeiçoar as estradas criando o que hoje chamamos de pavimentação, 
com objetivo de criar uma estrutura duradoura. Já naquela época, a pavimentação 
era considerada essencial para uma sociedade desenvolvida. 
Dentre as primeiras vias pavimentadas pelos Romanos está a Via Appia 
Antica, construída em 312 a.C e que recebeu o nome do seu criador, o político 
romano 
Áppius Claudius Caecus, com o objetivo de mostrar a grandeza de Roma. A 
Via Appia Antica ligava Roma até Taranto e tinha como objetivo estabelecer ligação 
entre a sede romana e as províncias orientais (CAVA, 2019). 
Durante a baixa idade média, a decadência econômica dos povos europeus, 
as vias pavimentadas pelos romanos foram abandonadas e resultaram em 
deterioração pelo intemperismo e ausência de manutenção, o que só retornou no fim 
da baixa idade média (CAVA, 2019). 
O uso da técnica de pavimentação romana se estendeu até o século XVIII, 
quando em 1770 o engenheiro Pier-Maria Jerolame Trésaguet apresentou novos 
critérios de pavimentação na frança (CAVA, 2019). 
Entre 1825 e 1895 foram criadas diversas teorias, como a teoria da 
elasticidade, a resistência dos materiais, a geodesia e a geometria. O que acabou 
contribuindo para o avanço de novas técnicas e de teorias para dimensionamento de 
estruturas dos pavimentos (CAVA, 2019). 
Com a expansão da utilização do cimento portland, o concreto foi utilizado 
pela primeira vez na pavimentação em Grenoble na França e na cidade de Ohio, 
ambos em 1986 (CAVA, 2019). 
Em 1870 foi construído o primeiro pavimento com revestimento betuminoso 
em New Jersey, pelo químico belga DeSmedt (CAVA, 2019). 
 
 
Então logo depois de alguns anos o pavimento de concreto chegou ao Brasil, 
onde a rodovia caminhos do mar (1925) foi a primeira rodovia de pavimento de 
concreto do Brasil e da América do Sul e umas das primeiras do mundo (ABCP, 2009). 
As construções de estradas e ruas utilizando material betuminoso deram início 
a sua utilização com maior expressão nos anos de 1950, através de lei aprovada por 
Getúlio Vargas, então presidente brasileiro, no ano de 1953 com a abertura da 
primeira refinaria de petróleo, a Refinaria Presidente Bernardes em Cubatão-SP 
(RPBC). Segundo Bernucci et al (2008) as pavimentações de rodovias no Brasil 
tiveram no período dos anos 60 e 70 um significativo crescimento, com um 
investimento muito expressivo na área, o qual chegou a ser mais de 20% de todo a 
receita do setor público. Toda essa evolução está diretamente ligada à abertura da 
RPBC antes desses investimentos, o que se tornou um marco, pois antes as 
rodovias pavimentadas que aqui existiam eram com materiais de asfaltos 
importados, conhecidos como tipo natural. 
 
2.1.2 Definição 
Pavimento de uma rodovia é a superestrutura constituída por um sistema 
de camadas de espessuras finitas, assentes sobre um semi-espaço considerado 
teoricamente como infinito – a infra-estrutura ou terreno de fundação, a qual é 
designada de subleito. 
O Pavimento segundo a NBR-7207/82 da ABNT tem como funções: 
a) Resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais e residuais 
produzidos pelo tráfego; 
b) Melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e segurança; 
c) Resistir aos esforços horizontais que nela atuam, tornando mais durável 
a superfície de rolamento. 
Suas camadas são: revestimento, base, sub-base e reforço do subleito, onde: 
• Revestimento impermeabiliza e oferece o acabamento final melhorando o 
conforto e resistência a derrapagem. 
• A base alivia as tensões nas camadas inferiores distribuindo-as, além de permitir 
a drenagem da água que se infiltra (por meio de drenos) e resistir as deformações. A 
 
 
• A sub-base tem as mesmas funções da base complementada, reduz a 
espessura e promove economia. 
• Reforço do subleito é uma camada mais estabilizada granulometricamente 
sobre a o subleito que é compatado devidamente. 
 
2.1.3 Tipos de pavimento 
 
2.1.3.1 Pavimento flexível 
O pavimento flexível é criado a partir de uma mistura de materiais que são 
prensados ou compactados para dar-lhes mais força. O pavimento de estradas 
pavimentadas pode ser pavimento rígido ou flexível, dependendo das condições da 
estrada e da área em torno dela. Quando uma estrada precisa ser pavimentada, 
primeiramente, ela deve ser analisada com base em estudos, a fim de identificar os 
tipos de materiais de pavimentação que apresentarão resultados mais eficazes. A 
área circundante e o ambiente também são examinados com a finalidade de 
determinar o quão forte ou fraco precisa ser o pavimento, e se ele suportará as 
intempéries do tempo, com chuvas intensas, e a pressão do tráfego. Em seguida, um 
tipo de pavimento é escolhido. O pavimento possui uma camada superior onde os 
carros passam por cima e uma camada de base que suporta a camada superior e a 
protege contra o desgaste. 
 
 
 
 
Figura 1 – Estrutura de um pavimento flexível. 
 
 Fonte: Elaborado pela autora (2020). 
 
 
2.1.3.2 Pavimento Rígido 
Os pavimentos rígidos trabalham de uma maneira diferente dos flexíveis, 
distribuindo os esforços solicitantes do tráfego por umaárea maior (ao invés de 
concentrá-los no ponto de aplicação, como nos flexíveis). Dessa maneira, tem uma 
durabilidade muito maior em comparação com os pavimentos flexíveis (30 anos 
contra 10 anos, respectivamente), compensando o maior custo do concreto utilizado, 
em comparação com o asfalto. 
De acordo com o Manual de Pavimentação (DNIT, 2006): Aquele em que o 
revestimento tem uma elevada rigidez em relação às camadas inferiores e, portanto, 
absorve praticamente todas as tensões provenientes do carregamento aplicado. 
Exemplo típico: pavimento constituído por lajes de concreto de cimento Portland. 
 
 
 
 
Figura 2 – Estrutura de um pavimento Rígido. 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2020). 
 
 
2.1.3.3 Pavimento Semirrígido 
Para Medina (1997) quando se tem uma base cimentada sob o revestimento 
betuminoso, o pavimento é dito semi-rígido. O pavimento reforçado de concreto 
asfáltico sobre placa de concreto é considerado como pavimento composto. 
Pavimento semi-rígido é o tipo de pavimento constituído por revestimento 
asfáltico e camadas de base ou sub-base em material estabilizado com adição de 
cimento. Este tipo de pavimento tem uma deformabilidade maior que o rígido e 
menor que o flexível. O pavimento semi-rígido pode ser do tipo direto quando a 
camada de revestimento asfáltico é executada sobre camada de base cimentada, ou 
do tipo indireto ou invertido, quando a camada de revestimento é executada sobre 
camada de base granular e sub-base cimentada. 
 
 
 
 
Figura 3 – Estrutura de um pavimento semirrígido. 
 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2020). 
 
 
2.2 Estrutura dos pavimentos 
Segundo Santana (1993), Pavimento é uma estrutura construída sobre a 
superfície obtida pelos serviços de terraplanagem com a função principal de fornecer 
ao usuário segurança e conforto, que devem ser conseguidos sob o ponto de vista 
da engenharia, isto é, com a máxima qualidade e o mínimo custo. 
A estrutura do pavimento é mais simples em relação ao flexível, uma vez que 
as camadas de base e revestimento são unidas em uma só forma que desempenha 
o papel das duas, podendo apenas necessitar de mais uma camada de sub-base e 
eventual regularização do subleito da via. 
 
2.2.1 Regularização do subleito 
 
É a operação destinada a conformar o leito, quando necessário, transversal e 
longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros até 20 cm de espussaras, e é 
executada de acordo com os perfis transversais e longitudinais indicados no projeto. 
 
 
Regularização do subleito então,consiste em uma camada irregular de aterro que 
têm a função de ajudar a tornar a geometria do subleito apropriada para receber as 
demais camadas do pavimento (DNER-ES-P 06-71). 
 
2.2.2 Sub-base 
 
Tem como objetivo tornar uniforme os esforços aplicados sobre o pavimento, 
impedir a compactação do solo quando a umidade for muito alta ou as cargas forem 
excedentes. A execução da sub-base compreende as operações de mistura e 
pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais em central de mistura ou na 
pista, seguidas de espalhamento, compactação e acabamento, realizadas na pista 
devidamente preparada, na largura desejada, nas quantidades que permitam, após a 
compactação, atingir a espessura projetada. (DNIT) 
 
2.2.3 Base e revestimento 
 
Camada de pavimentação destinada a resistir aos esforços verticais oriundos 
dos veículos, distribuindo-os adequadamente à camada subjacente, executada sobre 
a sub-base, subleito ou reforço do subleito devidamente regularizado e compactado 
(DNIT). 
Segundo Silva (GUIMARÃES NETO, 2011, p.51), o revestimento de concreto 
pode ser realizado das seguintes formas: 
a) Concreto simples; 
b) Concreto simples com barra de transferência; 
c) Concreto com armadura distribuída descontínua sem função estrutural; 
d) Concreto com armadura contínua sem função estrutural; 
e) Concreto estruturalmente armado; 
f) Concreto pretendido 
 
 
 
2.2.4 Materiais 
 
De acordo com o DNIT, as camadas e materiais que compõem a estrutura de 
um pavimento rígido são baseadas no concreto e no cimento, tanto as camadas 
superiores quanto as inferiores. 
 
2.2.5 Agregados 
 
Dados do DNIT apontam que os agregados utilizados para a finalidade da 
pavimentação em concreto de cimento Portland diferem dos demais, pois a sua 
seleção é bem mais severa, e sua aplicação mais complexa. A seleção 
granulométrica das partículas é de grande preocupação, uma vez que existe a 
necessidade do preenchimento de todos os vazios presentes no concreto. 
 
2.2.6 Aditivos e adições 
 
De acordo com as definições do DNIT, aditivo é «toda substância não 
plenamente indispensável à composição ou à finalidade do concreto em si, mas que, 
quando nele colocada em pequenas quantidades, antes ou durante a mistura, gera 
ou reforça certas características do concreto, quer no estado plástico. 
 
2.2.7 Cimento Portland 
 
A escolha do tipo de cimento portland dependerá da resistência exigida no 
projeto, do tempo em que a pista será liberada para o tráfego, entre outros fatores 
que podem determinar qual tipo de cimento é o mais apropriado. 
 
2.2.8 Serventia 
 
O clima contribui para a aceleração da deterioração do pavimento, uma vez 
que a água da chuva pode provocar queda de capacidade de suporte. O pavimento 
trincado facilita a entrada de água, consequentemente o enfraquecimento da 
estrutura. Geralmente os defeitos no pavimento de concreto provém de falhas 
executivas ou dos materiais empregados, criando uma necessidade, além do 
 
 
rigoroso controle de qualidade na construção, de realizações de manutenções 
rotineiras. 
 
2.2.9 Pavimentos nas cidades 
 
O pavimento de concreto é mais comumente utilizado em vias onde se 
necessita de resistência ao tráfego intenso, pesado e repetitivo. Entre os lugares no 
perímetro urbano mais fáceis de se encontrar um pavimento rígido se destacam os 
corredores e terminais de ônibus, aeroportos e as rodovias de tráfego intenso. 
 
3 METODOLOGIA 
A primeira parte irá consistir no desenvolvimento de uma pesquisa, onde está 
sendo realizada um levantamento de dados dessa estrutura, a fim de compreender o 
que vem a ser um pavimento e quais os tipos de manifestações patologias que 
podem existir nesses pavimentos asfálticos, suas terminologias e característicase 
principalmente as suas atividades de manutenção e reabilitação, porque de acordo 
com especialistas da área de engenharia, o ideal é promover intervenções corretivas 
de modo esporádico, focando sempre em ações de prevenção. Dessa forma, evita-
se que as vias fiquem com muitas deformidades causadas por remendos, saindo dos 
padrões adequados para rodagem. 
Depois será definido o melhor método a ser utilizado, de acordo com os dados 
que estão sendo obtidos através das avaliações patológicas nesses pavimentos 
asfálticos, conforme especifica a NORMA DNIT 006/2003 – PRO. Esta Norma fixa as 
condições exigíveis para a avaliação objetiva da superfície de pavimentos 
rodoviários, dos tipos flexíveis e semi-rígidos, mediante a contagem e classificação 
de ocorrências aparentes e da medida das deformações permanentes nas trilhas de 
roda (NORMA DNIT 006/2003). 
O local estudado foi a Avenida Mauá na cidade de Congonhas/Minas Gerais, 
onde a mesma possui grande fluxo de veículos leves, mas também, de veículos 
pesados, fazendo com que ocorram uma grande repetição de cargas ao pavimento, 
surgindo assim patologias bem aparentes, por ter uma grande rotação sobre a 
mesma, pois há empresas locais que usam esse caminho a todo momento e 
 
 
diariamente, além de carros de passeios e ônibus. 
Diante disso, o próximo passo será a parte visual e manual, para o estudando 
do pavimento em questão, observando as falhas que podem resultar em defeitos 
prematuros na via, ocasionando esses problemas. As detecções dessas patologias 
serão realizadas por metodologias visuais ou automatizadas (laser).Os principais tipos de patologia no asfalto serão classificadas de forma geral, 
em trincamentos que são a má execução das juntas de separação entre duas faixas 
de tráfego; fissuras que ocorrem com a má dosagem do asfalto, e execesso de finos 
no revestimento ou uma compactação excessiva; pedalas que é a deficiencia de 
ligaçaõ com a camada bituminosa; desgastes geralemente é falhas adesivantes na 
parte dos ligantes, deformações que é falhas na pintura de ligação do pavimento, 
remendos que são feitas quando precisam cobrir algum buraco ou problema 
aparente na via e também buracos, que na maioria das vezes é ocasionado por 
excesso de carga de veículos. Estes problemas são os principais encontrados 
normalmente. 
Há problemas também na pavimentação, quanto a sua execução, porque a 
deterioração é inevitável, ainda mais em trechos com tráfego intenso. As 
propriedades físicas da camada de asfalto mudam com o tempo. Em geral, quando a 
pasta de asfalto envelhece, sua viscosidade aumenta e se torna mais rígida e 
quebradiça. Principalmente parte da base para imprimação, deve se ter um cuidado 
maior, porque nessas etapas, ocorre um grande problema quando a base 
estabilizada granulometricamente é submetida à ação de tráfegos, quando não há 
ainda impimação imdiata, pois a ação direta do tráfego sobre ela sem essa 
imprimação causa diversos problemas, depois de já pronta a pista de rolamento, e 
outra parte que também ajuda a causar tais patologias, é a de inteperes sobre a 
base, então , o tempo de execução correto é um fator serio e necesessencial. 
A etapa seguine será consistir nos dados da avaliação, onde será realizado o 
estudo que irá identificar quais os tipos de patologias existentes, relatando os seus 
possíveis problemas, e definindo a suas necessidades de manutenção e reabilitação, 
também as soluções cabiveis para evitar esses tipos de problemas. Por último, será 
a finalização do trabalho de conclusão de curso. Com todas as outras etapas 
realizadas os dados serão analisados, e por fim concluídos com suas sugestões 
finais. 
 
 
 
4 DESENVOLVIMENTO 
 
4.1 Avenida Mauá – Congonhas/Minas Gerais 
O pavimento de concreto da Avenida Mauá – Congonhas/Minas Gerais. Uma 
Aevnida pequena e estreita, com um rio do seu lado direito, que tem acesso 
passando por dentro do Terminal Rodoviario de Congonhas, possuindo uma rio do 
seu lado direito com umam vegetação de árvores e matos na laterais de via, 
construída para a circulação de ônibus de linha da cidade, de empresas da região, 
caminhões, máquinas pesadas, além de veículos de passeio e pedestres, pois ela é 
uma via de ligação importante não somente para o bairro mas também para 
empresas da região. Com o passar do tempo, o acumulo de cargas dos veículos 
sobre a pista e a ação de intemperes, começou desenvolver patologias aparentes 
sobre toda sua extensão, são tão visíveis e grosseiras que começaram atrapalhar 
não só a dirigibilidade dos motoristas, como também o deslocamento dos pedestres, 
por não possuir calçadas ou acostamentos para transitarem sem perigo e sem 
qualquer iluminação da CEMIG. 
 
4.2 Patologias da Avenida Mauá 
Após um estudo sobre a Avenida Mauá, observou-se a patologias bem visíveis 
como desgaste, descolamento, trincas, afundamentos e pedalas. Isto ocorreu sobre 
toda sua extensão.A avenida com o acumulo de veículos constante sobre a ela, 
pode ser observar a seguir, as postologias sobre a Mauá: 
 
• Trincas: são fendas existentes no revestimento, facilmente visível à vista 
desarmada, com abertura superior à da fissura, podendo apresentar-se sob a 
forma de trinca isolada ou trinca interligada. As causas mais comuns são as 
junta de construção mal feita; contração e dilatação do revestimento devido ao 
envelhecimento do asfalto (DNIT, 2005, p.377). 
 
 
• Trinca interligada, tipo Couro de Jacaré - conjunto de trincas interligadas sem 
direções preferenciais, assemelhando-se ao aspecto de couro de jacaré. 
 
• Trinca isolada, que é transversal apresenta direção predominantemente 
ortogonal ao eixo da via. 
 
 
Figura 4 – Ilustração das trincas. 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2020). 
 
 
Figura 5 – Ilustração das trincas. 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2020). 
 
 
• Descolamento: é o deslocamento do revestimento em relação à camada 
subjacente do pavimento, com aparecimento de fendas em forma de meia-lua nas 
laterais da via. 
 
 
Figura 6 – Ilustração do deslocamento. 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2020). 
 
 
• Desgaste: devido ao tráfego e também por causa do intemperismo, que se 
resultou da deficiência na ligação entre os componentes das misturas betuminosas 
ou a má formulação, na utilização de materiais não apropriados e também erros na 
construção. 
 
 
 
Figura 7 – Ilustração do desgaste da via. 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2020). 
 
 
• Pedalas: Surgem devido à reduzida camada de desgaste, à uma deficiente 
ligação entre esta camada e a camada betuminosa seguinte e à falta de estabilidade 
da camada desgaste. 
 
 
Figura 8 – Ilustração das pedelas. 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2020). 
 
 
• Afundamentos: é uma deformação plástica que se caracteriza como 
depressão da superficie do pavimento. A causa mais comum disso é fluência plastica 
de uma ou mais camadas do pavimento ou do subleito, também falha na dosagem 
de mistura asfáltica ou na seleção do revestimento. 
 
 
 
Figura 9 – Ilustração do afundamento. 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2020). 
 
 
• Buraco: Os buracos ou panelas são rupturas estruturais localizadas, que está 
mais enfraquecida do que o seu entorno. Não sendo reparados, rapidamente 
conduzirão à decomposição dos trechos adjacentes, vindo a comprometerainda mais 
seriamente a rodovia, com suas possíveis causas sendo excesso de carga por eixo 
dos veículos, deficiência de projeto deficiências construtivas e ação da água devido 
à infiltração” (DNIT, 2005). 
 
 
Figura 10 – Ilustração de um buraco. 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2020). 
 
 
 
4.3 Recuperação da Avenida Mauá 
Com tantos problemas aparentes, a prefeitura Municipal da Cidade de 
Congonhas/MG pediu então para que a via fosse recuperada. Depois de toda 
documentação nescessária para começar a obra, a via começou a sofrer operações 
de recuperação para uma nova pavimentação. 
Após uma visita ao local da obra, foi possivel identificar as patologias 
visivelmente, e com essa grande quantidade de problemas encontrados, a melhor 
maneira que foi encontrada é a retirada de todo pavimento asfáltico já existente e 
começar novamente, a partir da recuperação de um novo reforço de subleito, depois 
a sub base, a base, imprimação até o processo finalização de concretagem com 
CBUQ, e para a finalização da obra, com passeios, pinturas viárias e ligação de 
energia elétrica na via. 
Houve um alargamento da via para os dois lados, contendo duas pistas de 
rolamento de ida e duas volta, para melhorar a ciruclação do tráfego, com o auxilio 
de uma ponte nove que está sendo executada no lado direito da avenida sobre o rio 
que passa ao lado, servindo de interligação da avenida com outra via, que sairá na 
parte final da cidade, evitando com que todos esses veículos transitem por dentro da 
Rodoviaria, ajudando a melhorar o tráfego. 
Començando com a retirada de todo o pavimento asfáltico ja existente, após 
esta etapa houve um estudo topográfico do local, para assim se dar inicio as obras. 
Ressaltando que o transito da via em questão era interditado somente de um lado 
enquanto o outro estava sendo executado, e vice versa, pois como é uma avenida 
importante de passagem de veículos de empresas e também de acesso para o 
bairro Jardim Vila Andreza, sua paralisão total ocasionaria em transtornos. 
 
 
 
 
Figura 11 – Ilustração da Topografia. 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2020). 
 
 
Onde a topografia é estudo da superfície terrestre e de suascaracterísticas. 
Além disso, ela é vital para o licencimanto junto ao orgão publico. Serve para 
demarcação do terreno, estacas, nivelamento entre tantas funcionalidades. 
As ilustrações a seguir mostraram as partes de regularização e forço no 
subleito, sub base e base da Avenida Maua, com axulio de Maquinas, equipamentos 
e colaboradores. 
 
 
Figura 12 – Ilustração da regularização e reforço do subleito. 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2020). 
 
 
Figura 13 – Ilustração Regularização e reforço do subleito. 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2020). 
 
 
O subleito deve ser devidamente compactado e regularizado, com 
estabilidade granulometria, e se utiliza o auxilio de uma maquina niveladora. 
 
 
Figura 14 – Ilustração da sub base. 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2020). 
 
 
 
Figura 15 – Ilustração da base. 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2020). 
 
 
A base é feita para resister aos esforços verticais causados pelos veiculos que 
transitam sobre o pavimento, os destribuindo adequadamente. 
 
 
Figura 16 – Ilustração da imprimação. 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2020). 
 
 
Então começou a realização da parte de imprimação asfáltica que possue a 
 
 
função de impermeabilizante de uma superfície de camada do pavimento. A 
Imprimação penetra na camada, promovendo o preenchimento dos vazios e 
diminuindo a possibilidade de infiltração de água. Na região de penetração do ligante 
haverá um ganho de coesão no material, apresentando também melhores condições 
de aderência. 
 
 
Figura 17– Ilustração da Mistura Asfáltica 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2020). 
 
 
O lançamento de mistura asfáltica, essa mistura é composta de agregados, 
areia e óleo. Essa combinação de materiais cria um asfalto preto que, quando 
instalado adequadamente, proporciona um percurso suave e uma superfície 
acabada atraente e brilhante, e bem executada fazendo uma pista lisa e perfeita de 
rolamento. 
Essa grande parte da Avenida já pronta, está sofrendo o processo de ligação 
de energia elétrica e a execução dos passeios para passagem. 
 
 
 
Figura 18 – Ilustração da Obra da Ponte. 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2020). 
 
 
A ponte sendo executada ocupa somente um pequeno trecho da Avenida, 
mas para ela ser feita foi preciso, a paralização quase total da Mauá, para que 
pudessem trabalhar de forma mais segura para os coloboradores e para a obra. 
 
5 NOVA PATOLOGIA 
A avenida Mauá, possui do seu lado esquerdo uma construção de um 
condominío, que no momento está parada, então desse lado da via a um grande 
acumulo de terra, pedras por ser um barranco. Descobriram minas de água debaixo 
de toda escavação natural, onde a água começou a escorrer para a Avenida. 
Então após umas semanas, partes da via que já estava pronta, sofreu 
problemas novos, onde a mesma mostrou costelas, trincamentos começando, 
pedaços das laterais se soltando e um pequeno buraco se abriu. Então foi se 
averiguar toda a extensão da avenida, constatando que depois da execução base, a 
obra foi paralisada por conta das chuvas que começaram, então não houve uma 
imprimação imediata como é o certo a fazer, pois a base é a camada de 
pavimentação destinada a resistir aos esforços verticais oriundos dos veículos, 
distribuindo-os adequadamente à camada subjacente, mostrou então que ela não foi 
bem executada com utilização do processo de estabilização granulométrica para sua 
estabilidade, por suas vez a base estabilizada granulometricamente não deve ser 
submetida à ação do tráfego, devendo ser imprimada imediatamente após a sua 
 
 
liberação pelos controles de execução, de forma que a base já liberada não fique 
exposta à ação de intempéries que possam prejudicar sua qualidade, mas foi o que 
ocorreu, além do tráfego ter continuado constatnte no local da obra, paralisação por 
conta de chuvas e a falta de imprimação emdiata, ajudou a causar estes danos a 
esta parte do pavimento, e também com a água vazando das minas que possuem no 
lado esquerdo da pista esta fazendo com que as laterias do avenida cedam um 
pouco, mostrando que a base foi executada de forma irregular. 
 
 
Figura 19 – Ilustração das costelas; 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2020). 
 
 
 
 
Figura 20– Ilustração das trincas. 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2020). 
 
 
Figura 21 – Ilustração do buraco. 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2020). 
 
 
 
 
Figura 22 – Ilustração das laterais que cederam. 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2020). 
 
 
Assim que a prefeitura da cidade autorizar, a Avenida Mauá precisara passar 
novamente por recuperações, mas será somente recuperação parcial, onde acharem 
nescessário e for preciso de reparos. Visando a recuperação o mais rápido possível, 
para que não haja mais nenhum problemas futuramente sobre todo o restante do 
pavimento. 
 
6 MATÉRIAS E MÉTODOS 
 
Os matérias utilizados foram maquinários como: 
• Mini pá-carregadeira ou BobCat, que tem a função de transportar materiais e 
agregados da obra; 
• Motoniveladora ou Patrol, que é específico para terraplenagem com a função cortar 
ou aterrar sub-leitos, sub-bases e bases de acordo com as estacas de marcação 
topográfica; 
 
 
• Rolo compactador pé-de-carneiro, ele é utilizado depois que a Patrol deixa a camada 
de material pronta, passa-se o rolo para compactar o material no número de feixes 
(ida e volta) necessários para atingir o grau de compactação de projeto; 
• Rolo compactador liso, com a função de compactar materiais mais finos como bica 
corrida, acabamento de Base para imprimação ou CBUQ (asfalto) e que precisam de 
uma superfície bem lisa e compactada; 
• Caminhão Pipa, que tem a função de umedecer o material para que ele atinja a 
umidade ótima para compactação. Também tem a função de molhar a obra em 
épocas, quando o movimento de máquinas levanta muita poeira; 
• Caminhão caçamba, utilizada para transporte de agregados como terra, areia, brita, 
pedra (rachão, rachinha, pedra-de-mão), asfalto, material detonado, bota-fora, 
material de demolição, material para ciclo ambiental, etc; 
• Caminhão carroceria, que é o transporte de meio fio, tubos, caixas, pré-moldados, 
etc; 
• Teodolito é um instrumento óptico capaz de realizar medidas de ângulos verticais e 
horizontais, usado na topografia; 
• Topografia do local, que é usado para medição de ângulos e distâncias; 
• Reuniões e solicitações de documentações necessárias pra obras; 
• Estudo do local da obra e definição através de reuniões na empresa; 
• Execução da obra de acordo com a solicitação demandada; 
• Auxilio de colaboradores para as partes manuais, e para a ajuda dos maquinários 
durante a obra. 
 
 
 
7 CONCLUSÃO 
Após todos os estudos, pode se evidenciar que as pesquisas e visitas feitas a 
obra, mostrou que a avenida nescessitava de uma reabilitação total. No estudo 
apresentado, mostrou que após analises da pista, ela sofreria a uma recuperaração 
total com o auxilio dos materias e equipamentos nescessários, porque os problemas 
encontrados foram aparacendo de forma evolutiva como, por exemplo, uma pequena 
trinca que se transformou em uma padala, isso ocorre pela ação do tempo e dos 
inteperies, mostrando que suas deformidades, causavam riscos para a segurança 
dos usuarios da via. 
Após sofrer todas as alterações e modificações nescessárias, a via 
infelizmnete mostrou novas patologias sobre a pista completamente nova, que foi 
causada por uma má execução de base e imprimação, deixando a base oca, 
fazendo com que ocorrese trincas, costelas e buracos. Isso poderia ser evitado se na 
execução da base tivesse sido imprimida imediatamente após seu término, mas 
além de não ter sido ela ficou exposta a ação de inteperies e ao trágfego, mesmo 
com a obra em andamento. 
Entende-se que seria viável a recuperação e manutenção adequada das 
novas potologias o mais breve possíel para que não ocorra novos problemas 
patologicossobre o restante da via, como ocorreu no trecho desrito. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
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	1 Introdução
	1.1 Objetivos
	1.1.1Objetivo Geral
	1.1.2 Objetivos Específicos
	2 Referencial teórico
	2.1 Pavimento
	2.1.1 História
	2.1.2 Definição
	2.1.3 Tipos de pavimento
	2.1.3.1 Pavimento flexível
	2.1.3.2 Pavimento Rígido
	2.1.3.3 Pavimento Semirrígido
	2.2 Estrutura dos pavimentos
	2.2.1 Regularização do subleito
	2.2.2 Sub-base
	2.2.3 Base e revestimento
	2.2.4 Materiais
	2.2.5 Agregados
	2.2.6 Aditivos e adições
	2.2.7 Cimento Portland
	2.2.8 Serventia
	2.2.9 Pavimentos nas cidades
	3 Metodologia
	4 Desenvolvimento
	4.1 Avenida Mauá – Congonhas/Minas Gerais
	4.2 Patologias da Avenida Mauá
	4.3 Recuperação da Avenida Mauá
	5 Nova Patologia
	6 Matérias e Métodos
	7 Conclusão
	REFERÊNCIAS

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