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Saúde e bem estar

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A saúde da mulher atualmente vem se tornando preocupante, a maioria das mães
trabalha fora de casa, elas também tem os afazeres domésticos e cuidados com os
filhos. Isso significa que as mães estão mais sobrecarregadas do que nunca, assim
muitas vezes, ela se esquece do principal: os cuidados com a própria saúde.
Ainda como se não bastasse às inúmeras funções desempenhadas, a mulher ainda é
frequentemente submetida a diversos fatores estressores, sejam psicológicos ou
físicos.
Esta em curso na faculdade de psicologia e ciências da educação da universidade de
Coimbra (FPCE- UC) a iniciativa Women choose health. O projeto tem como objetivo
expandir o conhecimento sobre o processo de tomada de decisão das mulheres no período
da gravidez e pós-parto em relação às opções de tratamento quando sentem sintomas de
ansiedade ou depressão, promovendo e conscientizando sobre a
importância da saúde mental.
Esta iniciativa tem como duração dois anos foi oficialmente lançada 29 de janeiro de 2021
coordenado pela investigadora Ana Fonseca em Portugal.
O projeto visa que além dos cuidados com o bebê a mulher também necessita de
cuidados , buscando ajuda e superar as dificuldades.
Esse projeto beneficiaria muito em nossa região todas as mulheres que precisam de
cuidado, encontrando apoio em um momento de mudanças em sua vida,
principalmente quando não se tem apoio da família ou marido , ficando com a sua
autoestima abalada.
O projeto coloca a mulher em destaque ajudando- a a recomeçar encontrando todo o apoio
nesse momento.
Já no Brasil existe o projeto transformador: parir com amor, sem violência, o projeto foi
desenvolvido pela faculdade de educação da universidade federal do Pará sob a
coordenação da Prof.ª Edna Barreto e coleciona vários relatos de mulheres no
momento do parto.
O projeto trabalha o conceito de violência obstétrica como toda forma de violência
praticada na gravidez, no parto , pós-parto e em situações de abortamento. Além disso, o
projeto visa conscientizar as mulheres sobre o que é violência obstétrica , por meio do
empoderamento das mulhere s visando assim o combate a diversas formas de violência
obstétrica.
O parto que deveria ser um momento de alegria pela chegada do bebê acaba ficando
marcado pela violência e humilhação.
Seria valioso esse projeto em nossa região para conscientizar as mulheres do que
realmente é violência obstétrica, onde as informações sobre o direito delas de parir sem
violência são repassadas de forma afetiva. Nesse projeto são muitos os
envolvidos desde doulas a pedagogia.
Em São José dos pinhais temos o projeto flor de lotus, que já está em vigor desde o dia 4
de outubro.
O projeto foi lançado em parceria entre a prefeitura, através da secretaria municipal de
assistência social (Semas) polícia civil (Delegacia da mulher de São José dos pinhais) PAE
centro universitário e ministério público (MP-PR).
O projeto tem a função de acolher mulheres em situações de violência o acolhimento
acontece todas as segundas feiras na delegacia da mulher, onde as vítimas denunciam a
violência sofrida e recebem suporte psicológico que facilita i registro da queixa.
A mulher será encaminhada a rede de proteção do município, onde poderá ser assistida na
área da saúde mental, psicossocial ou encaminhada aos serviços do centro de referência
especializada de assistência social (CREAS) ou do ( PAEFI) outro serviço social de
proteção e atendimento especializado a famílias e indivíduos.
Na minha opinião para este projeto ser efetivado foi preciso uma mulher estar no comando
da prefeitura para atender melhor as necessidade da mulher, pois há muitos casos de
mulheres em situação de violência doméstica.
Uma medida que poderia ser avaliada em nossa região seria uma casa de acolhimento a
mulher, onde era poderia ficar por um tempo até ter estabilidade financeira e psicológica
para continuar em frente, uma casa onde nem mesmo familiares pode saber onde fica.
Temos a medida restritiva que impede o homem de chegar perto da mulher pelo menos 100
metros, uma medida que não resolve muito. A Casa de Acolhimento ajudaria a mulher ter
força para continuar em frente sem medo de olhar pela janela de sua casa.

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