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Augusto Boal
candidato ao Prêmio Nobel da Paz 2008
Augusto Boal
candidato ao Prêmio Nobel da Paz 2008
Quem é Augusto BOAL?
Augusto Boal é um homem coerente. Toda sua vida foi
pautada pela coerência simbolizada na frase que adota, e
que melhor o define: “O Pior Inimigo da Paz é a Passividade!”
Em busca da Paz, Augusto Boal jamais foi passivo na sua
vida artística e cidadã. Como artista e professor de teatro,
desde 1956 ensinou jovens autores e atores a criarem um
teatro que, nos palcos, buscasse revelar a Identidade nacional
através da Diversidade de nossas origens: afirmação da
Identidade, respeito à Alteridade.
Com a sua maior criação, o Teatro do Oprimido, Augusto
Boal sempre buscou, através do Diálogo, restituir aos
oprimidos o seu direito à palavra e o seu direito de ser.
Com a ajuda dos seus mais de vinte livros publicados em
dezenas de línguas, e dos mais de trinta livros escritos por
outros autores sobre sua obra, Augusto Boal sempre buscou,
através do Teatro, Humanizar a Humanidade.
Sempre trabalhou com Multiplicadores e não simples
consumidores: “Só aprende quem ensina” - é o lema que
norteia sua vida profissional. A Multiplicação e a Solidariedade
são elementos fundamentais na sua pedagogia, na sua arte,
e na sua Ética.
Assim foram criados centenas de Grupos e Centros de
Teatro do Oprimido espalhados pelo Brasil e pelo mundo que
tratam de temas prioritários da nossa civilização em busca
de soluções adequadas.
Na África, o problema central tem sido o flagelo da
AIDS/DST e a miséria: Moçambique, Guiné-Bissau, Angola,
Senegal e outros paises.
Na Ásia, - especialmente na Índia onde a Federação de
Teatro do Oprimido reuniu em Outubro de 2007, na Wellington
Square em Calcutá, mais de 12 mil praticantes de TO -, o tema
principal é a violência contra a mulher e o alcoolismo. No
Paquistão, o direito dos camponeses à cultivarem suas terras;
no Nepal, a busca de uma Constituição monárquico-
republicana adequada às necessidades do povo.
Augusto Boal
candidato ao Prêmio Nobel da Paz 2008
Em Zonas de Conflito, étnico ou religioso, como entre
Palestina e Israel, ou no Sudão, grupos regionais aplicam as
Técnicas do Teatro do Oprimido para apaziguarem seus
sangrentos conflitos.
Na Europa, em quase todos os grandes países ocidentais, da
Península Ibérica ao Cáucaso, da Escandinávia ao Mar
Mediterrâneo, o Teatro do Oprimido é usado como forma auxiliar
de Psicoterapia, no Trabalho Social, e na Educação.
O mesmo acontece nas três Américas, principalmente nos
meios universitários dos Estados Unidos e Canadá, em Porto Rico
e, mais recentemente, em comunidades da Argentina, Uruguai e
Bolívia.
No Brasil, o Centro do Teatro do Oprimido dirigido por Augusto
Boal trabalha em várias vertentes:
TEATRO NA EDUCAÇÃO - em escolas onde se desenvolve uma
nova pesquisa, a Estética do Oprimido, restaurando as capacidades
estéticas de todo ser humano de produzir teatro, música, artes
plásticas, poesia e narrativas: Palavra, Imagem e Som: o
Pensamento Sensível e o Pensamento Simbólico unidos na melhor
compreensão do mundo.
TEATRO DAS PRISÕES - onde se busca pacificar as tradicionais
hostilidades entre funcionários e presidiários, entre as prisões e
as populações locais, através da criação de “Espaços de liberdade
dentro os muros da prisão” - os presidiários estão presos no
espaço mas tem o tempo livre: há que aproveitá-lo.
TEATRO NA SAÚDE MENTAL - onde se busca enquadrar os
“Delírios Patológicos dentro dos quadros estruturados dos Delírios
Artísticos”.
TEATRO DO OPRIMIDO NOS PONTOS DE CULTURA - O Teatro
do Oprimido tem provado ser potente ferramenta para a
conscientização de todos que o praticam. Assim, é necessário
que todos o pratiquem - esta é a ambição maior de Augusto Boal:
que todos os seres humanos, sejam quais forem suas profissões,
gêneros, etnias ou condições sociais, desenvolvam o teatro e
todas as artes que trazem em si, para que se possam alcançar os
princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “... que
a Liberdade, a Justiça e a Paz tenham por base o reconhecimento
da dignidade intrínseca e dos direitos iguais e inalienáveis de
todos os membros da família humana”.
Este é Augusto Boal, um homem coerente.
Augusto Boal
candidato ao Prêmio Nobel da Paz 2008
• Quem pode indicar Boal ao Nobel da Paz?
Qualquer pessoa que queira escrever uma carta para o
comitê do Nobel, no endereço abaixo:
The Norwegian Nobel Committee
Henrik Ibsens gate 51
NO-0255 OSLO
Norway
tel +47 22 129300
fax + 4722 12 93 10
• De quem devemos buscar apoio?
- Personalidades públicas
- Representantes eleitos pelo povo
- Membros de cortes de direito internacional
- Lideres de institutos de pesquisa pela paz, direitos
humanos ou institutos de relações exteriores
- Antigos laureados com o Premio Nobel
- Reitores de universidades e professores de ciências
sociais, história, filosofia, direito ou teologia, entre outros
Muitos dos praticantes do TO têm projetos apoiados por
governos locais e/ou por ongs internacionais. Sugiro que
estimulem esses parceiros a enviarem cartas de indicação
para o comitê. Se apoiam o trabalho com o TO, certamente
estarão conosco nesta campanha.
• Em que língua devem ser escritas as cartas?
Na língua materna de cada um Se for possível mandar o
original em português e uma cópia traduzida em inglês, ótimo.
Se não for possível, isso não é impeditivo, pois o comitê
recebe indicações de todos os lugares do mundo. Claro que
se existirem cartas em Tupi Guarani ou em Dialetos utilizados
em Quilombos ou em aldeias do interior do país, aí será
necessário enviar também uma versão em português. Esse
comitê não tem tantos tradutores assim...
Augusto Boal
candidato ao Prêmio Nobel da Paz 2008
• É possível ter um modelo de carta de
indicação?
Optamos por não fazer modelo para que cada carta seja
única, com suas características próprias. As cartas devem
ser simples, objetivas e convincentes. As carta do PI
certamente falarão do impacto do TO no sistema penitenciário,
as do SE não vão poder deixar de falar da importância do
trabalho feito pelo MST, as de Santo André citarão a rica
história do TO na região, enfim, as especificidades locais
serão a riqueza da diversidade de cartas. O que estamos
oferecendo são textos mais gerais, que ajudarão a localizar
a história local no âmbito global. Alguns desses podem ser
encontrados na página:
www.artes.com/sys/artista.php?op=view&artid=5&npage=2
• Até quando pode ser enviada a carta?
O prazo do comitê é 31 de janeiro de 2008 para receber
indicações. Depois disso, se dedicam a estudar as indicações
e a selecionar quem serão os candidatos oficiais do ano de
2008.
• Por que temos que enviar essas cartas?
Para aumentarmos as chances de Boal ficar entre os
candidatos ao prêmio. Até o momento, não se sabe quantas
pessoas e instituições estão indicadas, pois a indicação é
livre até 31 de janeiro. Depois disso, o comitê seleciona apenas
10 candidatos/as que serão julgados por uma comissão. De
fevereiro a outubro, não recebem mais nenhuma indicação,
apenas analisam a vida, a obra, o trabalho e a importância
dos/as candidatos/as. Queremos manter Boal entre os
concorrentes. A escolha do prêmio nobel da paz 2008, só
acontecerá em outubro de 2008.
Augusto Boal
candidato ao Prêmio Nobel da Paz 2008
• Por que é importante Boal ficar entre os
candidatos?
Se Boal ficar entre os 10 candidatos ao prêmio, o Teatro
do Oprimido receberá reconhecimento nacional e
internacional, muito além de seus praticantes e dos
beneficiados pelos projetos que desenvolvem. Todo mundo
que desenvolve projetos sócio-culturais será beneficiado
também, porque a indicação de Boal é o reconhecimento que
podemos encontrar meios concretos de transformar a
realidade a partir e através de meios estéticos. De fevereiro
a outubro de 2008 nos concentraremos em dar visibilidade a
esta candidatura e aos projetos desenvolvidos através desse
Método. Boal é brasileiro e o Teatro do Oprimido também. Ter
um candidato brasileiro ao Nobel da Paz será um prestígio
para todo o país.
http://www.theatreoftheoppressed.orghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_do_oprimido
http://www.ctorio.org.br/

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