Buscar

Sulfas e Sulfonamidas: Antibióticos Bacteriostáticos

Prévia do material em texto

SULFAS/SULFONAMIDAS – 08/03/22
· Os humanos adiquirem o ácido fólico, que é transformado em ácido folínico, pela alimentação, logo ao se tratar um paciente com sulfonamidas por muito tempo, também se faz a suplementação com ácido folínico.
· Sulfas são antibióticos bacteriostáticos;
· Agem por serem semelhantes estruturalmente ao PABA, logo competem com o PABA para se ligar à enzima di-hidrpteroato sintease o que inibe essa enzima, cuja função é sintetizar o ácido fólico. Juntamente com as sulfonamidas são ministrados antibióticos sinérgicos que inibem a enzima di-hidrofolato redutase (DHFr) que são a trimetoprima e a pirimetamina. Toda essa inibição das enzimas prejudica a sintetização do material genético da bactéria.
· Basicamente é a primeira opção para tratar toxoplasmose e pneumocistose. Doenças de protozoário.
· Podemos usar a sulfa para tratar pacientes com ITU e gastroenterite que são restritos às quinolonas (primeira opção de tratamento), que são grávidas e crianças.
· Podem ser usadas para tratar ITU porque saem em parte intacta pelo trato urinário.
· Podem ser usadas para infecções do trato respiratório (BACTRIM), pois é um dos poucos medicamentos distribuídos gratuitamente no posto de saúde.
· Pode ser usada como profilaxia para Streptococus pyogenes, pois previne a produção do anticorpo, o qual lesa as válvulas cardíacas e isso é contágio de quem tem artrite reumatoide.
· Sulfassalazina emm doença inflamatória intestinal – é metabolizada em sulfapiridina + ácido 5-aminossalicilato (5-ASA) {inibidor da cox, enzima que transforma ácido araquidiônico e prostaglandina, gerando efeito antinflamatório}. Assim, é usado como antiinflamatório e não antibiótico.
· O mecanismo de resistência mais comum é a produção da enzima di-hidropteroato sintease (DHFs) com baixa afinidade às sulfas.

Continue navegando

Outros materiais