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Pacientes Críticos

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 Graves: Pacientes com 1 ou 2 
sistemas fisiológicos instáveis, 
com substituição artificial (ex.: 
ventilador mecânico). 
 Potencialmente crítico: 
estabilidade clinico e podendo se 
agravar. 
Lei 7,498 de 25 de junho de 86 – 
profissionais capacitados a partir do 
nível técnico, formação especialista, 
experiencias profissionais, treinamento 
adequado. 
PAI 
É utilizada para diagnósticos, 
terapêuticas e até mesmo prognósticos. 
Para avaliar as possíveis complicações 
do paciente. 
–
Manual: esfigmomanômetro e digital: 
PAM 
PAM = PAS + 2 x PAD / 3 
–
- Cateter na artéria radial (PAM) 
- Cateter de artéria femoral; 
Objetivos: controle da PA certeiros com 
utilização de drogas vasoativas; 
PO de cirurgias de grande porte; 
Emergências hipertensivas associadas a 
dissecção de aorta; 
Coleta de gasometrias rotineiras. 
PAM MAIOR OU IGUAL A 65mmHg. 
Materiais: 
 Mesa auxiliar; 
 Antissépticos. 
 Bandeja de pequena cirurgia 
 Mascara 
 Luva e avental estéril 
 Óculos 
 Seringa 
 Agulha 13x0,38 e 40x12 
 Anestésico local 
 Fio de sutura agulhado (fixação 
do cateter); 
 Kit arterial; 
 Transdutor de pressão; 
 Bolsa pressurizadora; 
 Solução salina 
 Heparina sódica 
 Manutenção do pressurizador - 
manter permeabilidade do 
cateter pelo fluxo do SF0,9% e a 
bolsa pressurizadora 300mmHg; 
 Flush a cada 6 horas e atentar-
se a coágulos no sistema; 
 Curativo estéril e fixação do 
cateter; 
 Prevenir retirada acidental do 
cateter; 
 Descarte adequado, lavagem das 
mãos, anotação do 
procedimento, datar local da 
punção; 
 Observar parâmetros no monitor 
e infecção do sitio da punção. 
SSVV 
 
Pode variar com fortes emoções, 
exercícios, dor, ansiedade, medo. 
Locais para verificação: temporal, 
carótida, braquial, radial, femoral, 
poplítea, pedial. 
Adulto 60 a 100bpm 
Criança (1 a 8 anos) 70 a 110bpm 
Criança (menor de 
1 ano) 
90 a 120bpm 
RN 120 a 160bpm 
 
 
 
 TV sem pulso (taquicardia 
ventricular); 
 FV (Fibrilação ventricular) 
 AESP (atividade elétrica sem 
pulso); 
 Assistolia 
Profundidade: movimentos torácicos, 
superficiais, normais ou profundos; 
Eupneia 16 a 20mrpm 
Bradipneia Menos 16mrpm 
Taquipneia Mais de 2mrpm 
 
Adulto 12 a 20 
Criança (1 a 8 anos) 20 a 30 
Criança (menos de 
1 ano) 
30 a 40mrpm 
RN 40 a 60 mrpm 
 
Cheyne-Stokes: “apneia do sono”. 
Movimento respiratório lento crescente 
e decrescente. 
Kussmaul: lenta e profunda. 
Biot: irregular, rápida e curtas. 
 
 
 
Oxímetro de pulso 
FC do monitor deve ser igual do monitor 
cardíaco. 
Capnografia 
Mede a quantidade de CO2 expirado a 
cada ciclo respiratório. 
Só para pacientes entubados 
Equilibro entre produção e perda de 
calor 
Preservação de calor: calafrios, pilo-
ereção, vasoconstrição; 
Diminuição da temperatura: 
vasodilatação, sudorese e diminuição da 
perda de calor. 
Periférica: axila, reto, oral e timpânica 
(igual da são Camilo); 
Central: nasofaringe, esôfago, artéria 
temporal e pulmonar, bexiga, 
membrana timpânica. 
Axilar 36,5°C 
Oral 37°C 
Retal 37,5°C 
 
 
 
Alterações respiratórias: diminuição da 
eficiência dos músculos respiratório, 
aumento da rigidez pulmonar e 
diminuição da área alveolar. 
Termorregulação diminuída: 
temperatura basal mais baixa pode 
ocorrer por conta da sudorese, tremor e 
da temperatura diminuída. 
 
Aguda: valor biológico da preservação. 
Crônica: que não passa. 
Escala de dor comportamental – para 
pacientes sedados e/ou em ventilação 
mecânica 
Score de 3 a 12. 
Maior de 6 é inaceitável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classes respiratórias: 
 Cateter de O2; 
 Máscara de nebulização; 
 VNI; 
 CPAP; 
 Máscara de venturi; 
 IOT; 
 TQT; 
Definição: modo invasivo ou não, do 
ventilador que substitui total ou parcial 
a atividade respiratória. Diminui o 
trabalho respiratório. 
 Manter as trocas gasosas. 
 Reduz desconforto respiratório; 
 Prevenir ou reverter atelectasias 
(um dos pulmões ou os dois fica 
sem ar e entra em colapso); 
 Permitir sedação e anestesias; 
 Reduz pressão intracraniana. 
Ventilação Mecânica Não Invasiva 
Máscaras. 
Ventilação Mecânica Invasiva 
Cânula (endotraqueal ou 
traqueostomia). 
Indicações: 
 RCP; 
 Apneia; 
 TCE (traumatismo craniano 
encefálico); 
 AVE; 
 Intoxicação exógena; 
 Abuso de drogas. 
1° fase – inspiratória: ventilador insufla 
os pulmões; 
2° fase – ciclagem ou mudança de fase: 
mudança da fase inspiratória para 
expiratória; 
3° fase – expiratória: esvaziamento dos 
pulmões; 
 
 
4° fase – disparo ou mudança da fase 
expiratória para a inspiratória: termina 
a expiração, abre a válvula inspiratória 
e inicia um novo ciclo. 
Mantem os ciclos e determina a forma 
como que o pulmão funciona, como 
inicia, mantém e finaliza. 
 Ventilação com pressão positiva 
controlada: o ventilador 
determina todo o esforço 
respiratório; 
 Ventilação com pressão positiva 
assistida: paciente realiza a 
inspiração e o ventilador auxilia 
no processo; 
 Ventilação com pressão positiva 
intermitente: cria uma 
sincronização de movimentos 
inspiratórios; 
 Ventilação com suporte 
pressórico: modo espontâneo de 
ventilação que assiste o esforço 
inspiratório do paciente pré-
determinado de pressão positiva; 
 Ciclada a volume ou pressão: a 
volume a desaceleração é 
determinada pelo ventilador, já a 
pressão tem a desaceleração, 
porém depende do esforço 
respiratório do paciente 
 Associações de todas as 
ventilações 
 
 
 
 
Comum em períodos noturnos para 
evitar apneia do sono. 
Também usado para doenças neuro 
musculares e problemas respiratórios. 
1° sobre a inspiração (IPAP) 
2° sobre a expiração (EPAP) – sempre 
amis baixa para facilitar a expiração, 
causando menos esforço para exalar. 
Cuidados de enfermagem: 
 SSVV a cada 2 horas; 
 Controle de volume urinário; 
 Nível de consciência e quadro 
neurológico; 
 Observar perfusão periférica e 
monitorar gasometria e 
oximetria; 
 Se a intubação for prolongada, 
enfermeiro precisa passar SNG 
ou SNE; 
 Higiene oral 3x ao dia, aspirar 
cânula regularmente e se houver 
secreções; 
 Trocar fixação pelo menos 1x ao 
dia, após o banho, fixar ao 
centro da boca do paciente e 
proteger a pele do paciente para 
evitar LPP. 
 
 
 
 
 
 
 
Medicamentos que alteram os sistemas, 
para melhorar a oxigenação dos tecidos 
estabelecendo fluxo sanguíneo. 
Utiliza-se para estabelecer transporte de 
O2 e satisfazer necessidades 
metabólicas globais e regionais para 
pacientes graves. 
Vasopressores: causam vasoconstrição 
Elevam a PAM; 
Utilizados em estado de choque, com a 
PAM menor de 60mmHg 
Vasodilatador: causa vasodilatação 
Inotrópicos: aumentam a FC e 
consequentemente o débito cardíaco, faz 
o coração bater; 
Cronotrópicos: aumentam a 
contratilidade miocárdica e o volume 
sistólico e débito cardíaco. 
Não pode ser em infusão rápida; 
Infusão em CVC, porque no CVP o 
tempo é mais curto e pode extravasar; 
Observar o ml/h e calibre do acesso; 
Para desligar as DVA’s – desconecta a 
droga, aspira o que sobrou no equipo e 
depois saliniza. 
 
 
 
 
 
 Agonista: potencializadora; 
 Antagonista: corta o efeito de 
outras drogas 
(intencionalmente); 
 Efeito rebote: efeito contrário; 
 Despertar diário: desligar 
drogas sedativas; 
 Medicação precipitada: 
medicamentos não compatíveis – 
mudam a cor; 
 Desmame: interrompendo 
gradativamente; 
 Medidas avançadas de vida: 
hipótese diagnosticas, ventilação 
mecânica, drogas vasoativas e 
cuidados paliativos; 
Noradrenalina (hyponor) 
Neurotransmissor do SNP; 
Aumenta a contratilidade miocárdica – 
age na velocidade de condução de 
estímulo cardíaco; 
Cronotropismo do coração (aumenta 
pressão sanguínea); 
Doses elevadas causam vasoconstriçãoperiférica. 
Indicações: sepse hemodinâmica, 
choque cardiogênico por IAM, 
hipovolemia, hipotensos, perfusão 
renal. 
Funções: diminuição dos vasos 
sanguíneos e aumento da PA. 
 
 
 
 
 
 
Cuidados: 
 Observar perfusão periférica; 
 Tempo prolongado pode causar 
cianose; 
 Alguns casos – aquecimento dos 
membros com algodão 
ortopédico e enfaixamento; 
 Observar débito urinário; 
 Em baixas doses, associar com 
dobutamina ou dopamina. 
 Quanto mais hyponor + 
sobrecarrega o rim (oliguria); 
 É foto sensível – equipo laranja; 
 Quando troca de solução, troca o 
equipo; 
 Via exclusiva – não pode hiper 
diluir com outras medicações; 
 Hipotensos – 1° nora para dar o 
choque e a 2° vasopressina para 
estabilizar. 
Vasopressina (encrise) 
Antidiurética e efeito pressor; 
Função: diminui a eliminação diurética 
e aumenta pressão sanguínea. 
Antagonista da noradrenalina 
(potencializadora); 
Cuidados: 
 insuficiência renal toma doses 
menores. 
 Vasopressina + encrise: diminui 
a nora até ser desligada, assim 
que houver estabilidade, 
mantém a vasopressina. 
 Morte encefálica – vasopressina 
até a retirada dos órgãos. 
 Tratamento mais lento, ação 
constritora. 
Dopamina (revivan) 
Percursor imediato da noradrenalina, 
neurotransmissor do SNC e SNP. 
Promove liberação endógena de 
noradrenalina. 
Função: semelhante a nora, porém com 
foco em patologias gerais (ação 
estabilizadora). 
Indicação: oligoanuricos, aumento do 
debito cardíaco, aumento da PA, 
vasoconstrição sistêmico, vasodilatação 
renal, mesentérica (ulcera – intestina) e 
coronária. 
Cuidados: 
 eleva a Pa; 
 Melhora o fluxo sanguíneo; 
 Ação lenta; 
 “navega pelo corpo” 
Dobutamina (dobutex) 
Diminui a resistência arterial periférica 
e da pressão sistêmica. Associa com 
drogas vasopressoras. Pode aumentar o 
fluxo renal, intestinal e cerebral. 
Indicações: aumenta a contratilidade 
cardíaca, diminui a pressão diastólica, 
falência miocárdica, aumenta a oferta 
de oxigênio em pacientes sépticos. 
Efeitos colaterais: arritmia, cefaleia, 
êmese, ansiedade e hipotensão. 
Normaliza a FR e cai a PA 
 
 
 
Nitroprussiato de sódio (nepride) 
Vasodilatador arterial e venoso 
Usados em pacientes hipotensos – 
decompõe sua molécula em seu 
metabolismo ativo. 
Indicações: função ventricular normal, 
débito diminui ou se mantem 
inalterado; 
Insuficiência cardíaca, reduz as 
pressões venosas pulmonares e 
sistêmicas; 
Emergências hipertensas; 
Aumento do débito cardíaco em 
pacientes com ICC; 
Outras patologias 
Depende da PAM 
Efeitos colaterais: hipotensão arterial 
em pacientes hipovolêmicos 
Nitroglicerina (tridil) 
Vasodilatador predominante venoso, 
mas também se utilizada na circulação 
arterial. 
Efeitos colaterais: cefaleia e 
hipotensão; 
Indicações: hipertensão que não tem 
função cardíaca normal; 
Gestantes na UTI por eclampse; 
 
 
 
 
Amiodarona/Ancoron/Ahansil 
Arrítmico de alta vigilância – necessita 
de dupla checagem. 
Dose de ataque para ver se melhora 
Dose de manutenção 
1 ampola – 150mg/3ml 
2 ampolas – 300mg/6ml 
3 ampolas – 900mg/18ml 
 
OBSERVAÇÕES 
Toca troca de equipo ocorre em 24hr e 
deve ser trocado a medicação junto, 
exceto: 
 Propofol: 12h 
 Insulina: 8 hr 
 Heparina: 6 hr 
Se a medicação não acabou em 24h – 
despreza. 
Preciso trocar todo o sistema. 
!!! 
 Dobutamina envolve o coração 
 Dopamina para patologias 
gerais

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