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DISSERTAÇÃO IZO

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CEDERJ-UENF 
 
 
Avaliação a Distância 1 - AD1/2º sem. de 2020/ Disciplina: Introdução a Zoologia 
Curso: Ciências Biológicas 
Aluno: Wilson Thomazim 
Matrícula: 18211020097 
Polo: Itaperuna 
 
 
Fósseis e evolução em primatas 
 
Desde sempre o homem observa e tenta interpretar a natureza. Desde muito cedo 
ele encontrou rochas com impressões em forma de conchas, ossos de animais e folhas de 
plantas, restos ou vestígios preservados de animais, plantas ou outros seres vivos em rochas, 
como moldes do corpo ou partes deste, rastros e pegadas, que denominamos de fosseis. 
Os fosseis podem ser preservados de diferentes modos, dependendo dos fatores 
ambientais e das substâncias dissolvidas nas águas intersticiais em contato com os mesmos. 
Os tipos de fossilização podem ser divididos em dois grupos: restos, quando alguma parte do 
organismo ficou preservada, e vestígios, quando apenas evidências indiretas da presença dos 
organismos ficaram preservadas, tais como pegadas ou moldes. 
E para ser considerado um fóssil, o resto ou vestígio de um organismo deve ter 
mais de 11.000 anos, que é a duração da época geológica do tempo em curso. Das 
Entretanto, não é necessário que a espécie tenha siso extinta. Muitos vegetais e animais que 
vivem ainda hoje são encontrados no registro fossilífero, na maioria das vezes em rochas 
sedimentares, uma vez que essas rochas são formadas em condições de baixas temperaturas 
e pressões. 
Os organismos que possuem partes duras tais como conchas, esqueletos ou 
carapaças são facilmente encontrados na forma de fósseis, enquanto aqueles que só 
possuem partes moles são preservados apenas em condições especiais. 
Através dos estudos da Paleontologia nas observações e descobertas dos fósseis 
foi possível descobrir a linhagem dos primatas, que surgiu a 65 milhões de anos, apesar do 
mais antigo fóssil de primata ser o Plesiadapis (datado entre há 55 a 58 milhões de anos) do 
final do Paleoceno. Estudos com relógio molecular estimam a origem dos primatas para cerca 
de há 85 milhões de anos, no Cretáceo Médio. 
Os primeiros fósseis de Homo erectus foram inicialmente descobertos na China 
(Homem de Pequim) e em Java na Indonésia (no final do sec. XIX e início do XX). 
A partir dos anos cinquenta, foram descobertos esporadicamente fósseis de Homo 
Erectus na África e na Ásia, a primeira delas, na Argélia, foram achadas três mandíbulas, 
fragmentos do crânio e dentes. Foram encontrados vários espécimens na Garganta de 
Olduvai na Africa Oriental. A fonte mais rica de fósseis de Homo Erectus foi a região do Lago 
de Turkana. 
Através dos fósseis foi possível também descobrir os mais antigos hominídeos e 
macacos do Velho Mundo. O Achado reforçou a hipótese de que a linhagem dos hominídeos, 
que deu origem aos seres humanos, se separou dos macacos do Velho Mundo há pelo menos 
25 milhões de anos. 
 
 
Referências 
https://veja.abril.com.br/ciencia/descobertos-os-mais-antigos-fosseis-de-hominideos-e-
macacos-do-velho-mundo acesso em 10 de setembro de 20. 
ARAGON, Glaucia Torres. Dinâmica da terra. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2013, 
p.272. 
 
https://veja.abril.com.br/ciencia/descobertos-os-mais-antigos-fosseis-de-hominideos-e-macacos-do-velho-mundo
https://veja.abril.com.br/ciencia/descobertos-os-mais-antigos-fosseis-de-hominideos-e-macacos-do-velho-mundo

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