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POLO DE BARBOSA FERRAZ - PR
CURSO DE BIOMEDICINA
JÉSSICA CAMARGO SBARDELOTTO
RA: 1855784
KARINA DIAS LÚCIO
RA: 1855466
PROJETO PIESC III
FARMÁCIA E BIOMEDICINA EAD
BARBOSA FERRAZ
2021
Em pequenas rodas de conversas, será passado alguns conhecimentos, informações e dicas
sobre bem estar, autoestima, prevenção ao câncer de mama, HPV, câncer do colo do útero e preven-
ção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) para mulheres, em locais públicos.
Baseando-se no seguinte texto.
1° ENCONTRO
Bem estar e autoestima da mulher
 A autoestima é como nos sentimos a respeito de nós mesmos, é um aspecto importante de
nosso bem-estar emocional. Por isso, quando ela está elevada, nós nos amamos e nos respeitamos
pelo que somos e geralmente nos sentimos satisfeitos na maior parte do tempo, mas quando está bai-
xa sinaliza que não estamos felizes com quem somos. 
Vários estudos têm indicado que a maioria das enfermidades acontecem quando estamos
com a imunidade baixa. E a imunidade tem muito a ver com nossa autoestima, tem a ver com pres-
tar atenção às nossas emoções, aos nossos limites, e saber ouvir seu corpo quando ele pede um des-
canso, um alimento ou um movimento. Um estudo promovido pela marca Dove, chamado Relatório
Global de Autoconfiança Feminina, chegou às seguintes conclusões:
- Apenas 4% das mulheres em todo o mundo se consideram bonitas (um aumento em relação aos
2% de 2004)
- Apenas 11% das garotas no mundo se sentem confortáveis em se descreverem como “bonitas”
- 72% das garotas sentem uma imensa pressão para serem bonitas
- 80% das mulheres concordam que toda mulher tem algo bonito em si; entretanto, elas não enxer-
gam sua própria beleza
- Mais da metade das mulheres no mundo (54%) concordam que, no que se refere a aparência, elas
mesmas são as que mais se criticam.
Se você é mulher e já se olhou no espelho hoje sabe que ter autoestima é um desafio diário,
parece que existe uma voz no seu interior que diz constantemente que aquele relatório podia ter fica-
do melhor, que os filhos não estão recebendo atenção suficiente e que você não vai na academia há
semanas, enfim a autoestima feminina é posta à prova todos os dias. Elevar a autoestima não é tare-
fa fácil: é um trabalho diário e deve ser levado a sério assim como qualquer outra tarefa do dia a dia.
DICAS PARA PARA MELHORAR A SUA AUTOESTIMA 
Desenvolva o seu autoconhecimento
Reconheça-se como alguém que possui potencial para expandir os horizontes, ampliar as ha-
bilidades, compartilhar coisas boas com quem está ao redor. Desenvolver o autoconhecimento é o
primeiro passo para ter uma relação de amor duradoura com alguém muito especial: VOCÊ MES-
MA!
Trabalhe a sua autoconfiança
A partir do momento que você se conhecer com profundidade, você será mais autoconfiante, pois
saberá lidar melhor com o seu próprio eu, ou seja, passará a reconhecer o seu próprio valor e cada
vez mais vai valorizar quem você é, orgulhando-se sempre da mulher que tem se tornado com o pas-
sar dos anos.
Honre e respeite a sua própria história
Você viveu momentos que te causaram dor. E essa dor pode ter gerado em você uma crença
limitante. Não podemos mudar o passado, mas podemos dar a ele significados que podem tornar o
nosso presente melhor. Honrar e respeitar a sua história é dar a estes momentos de dor vividos no
passado um novo significado, extraindo as melhores lições dessas situações e aproveitando também
os momentos de alegria, para tornar a vida mais leve e tranquila.
Pratique o autocuidado
A autoestima é fruto não só de fatores emocionais, mas também de fatores físicos. Por isso, é
essencial que você pratique algumas ação de autocuidado, como dar atenção à sua saúde, tirar um
tempo para olhar para si mesma, para fazer algo de que verdadeiramente goste, e que, com o passar
do tempo, foi deixando sempre para depois, entre diversas outras formas que você acredite que vão
te trazer de volta a alegria de viver e o orgulho de ser quem você é.
Procure ler livros edificantes, faça uma viagem, se alimente bem, cuide da sua aparência co-
mo achar que deve cuidar. “Quem ama, cuida”, lembre-se sempre disso!
Esqueça os padrões
Esqueça e deixe de lado todo e qualquer tipo de padrão de beleza que lhe foi imposto ao lon-
go de sua vida, pois eles são praticamente irreais e só servem para mexer com a autoestima de qual-
quer ser humano, principalmente das mulheres. Sendo assim, esqueça estes padrões e trabalhe a sua
mente no sentido de lembrar-se sempre de nunca esquecer que você é uma mulher linda e MA-RA-
VI-LHO-SA exatamente do jeito que é, independentemente do corpo que tem, do jeito como usa o
cabelo, se passa maquiagem todos os dias ou não, se usa salto alto ou não, se optou por ser mãe ou
não, entre diversos outras caixas que a sociedade tenta te colocar, mas que você só se encaixa se
achar que deve.
Evite comparar-se
Este é um dos maiores bens que você pode fazer a si mesma, nada de achar que a colega de
trabalho, ou a sua amiga, é melhor, mais bonita e bem-sucedida que você, já que você também é
uma pessoa incrível, que merece aproveitar o melhor que a vida tem pra te oferecer. Comparações
servem somente para te colocar para baixo, portanto, sempre que começar a se comparar com outra
mulher ou com quem quer que seja, comece a pontuar suas qualidades, as melhores habilidades e
competências que você tem, pois assim, você se lembrará do ser extraordinário que é e aumentará
significativamente a sua autoestima.
Cerque-se de pessoas que te fazem bem
Tenha sempre por perto seus amigos, familiares, parceiros (as), entre outras pessoas com as-
quais você sabe que pode contar, não só nos momentos de dificuldades, mas também para celebrar a
alegria e felicidade de terem uns aos outros.
Empodere outras mulheres
Mostre a elas, sempre que tiver oportunidade, que as admira, que tem orgulho da história que cons-
truíram com o passar do tempo, da força que tiveram e que têm para lutar por seus sonhos e objeti-
vos, por não terem se deixado abater, apesar dos pesares, entre outros pontos, que as torna extraordi-
nárias como são.
Fazendo isso, quando você menos perceber, terá construído uma rede de mulheres que se
ajudam e empenham-se em empoderar umas às outras a todo momento.
No final das conversas será entregue uma mensagem de motivação, um folder juntamente
com um mimo, com a intenção de permitir que essas mulheres se sintam especiais.
2° ENCONTRO
Câncer de Mama
 Também conhecido como neoplasia, o câncer de mama é caracterizado pelo crescimento de
células cancerígenas na mama. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), é o segun-
do tumor mais comum entre as mulheres, atrás apenas para o câncer de pele, e o primeiro em letali-
dade. 
Há vários tipos de câncer de mama, alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros
crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno,
apresentam bom prognóstico. Apesar dos dados alarmantes, sua ocorrência é relativamente rara an-
tes dos 35 anos e nem todo tumor é maligno – a maioria dos nódulos detectados na mama é benigna.
Além disso, quando diagnosticado e tratado na fase inicial da doença, as chances de cura do câncer
de mama chegam a até 95%.
No entanto, na fase inicial da doença o tumor pode ser muito pequeno, podendo ter menos de
um centímetro de tamanho, nesse caso, a doença só será detectada por um exame de imagem, como
a mamografia. Por isso, é importante que a mulher vá ao ginecologista ao menos uma vez por ano e
faça seus exames de rotina periodicamente. 
Fatores de risco
Certas condições endócrinas, comportamentais, reprodutivas, ambientais e genéticas podem
provocar vulnerabilidade, ser portadora dos genes BRCA1 e BRCA2 é um fator de risco importante.
O Instituto Nacional de Câncer aponta algumas que merecem atenção especial quando o assunto é
câncer de mama e reforça, portanto, a importância da visita regular ao especialista. São elas:
- menarca(primeira menstruação)precoce; 
- menopausa tardia;
- nunca ter tido filhos; 
- gravidez após os 30 anos; 
- uso de contraceptivos orais;
- terapias de reposição hormonal pós-menopausa; 
- ingestão excessiva de bebida alcóolica,sobrepeso e obesidade na pós-menopausa;
- exposição à radiação ionizante; 
- fatores hereditários.
Os Tipos de Câncer de mama Mais Comuns são:
- Carcinoma ductal: é o tipo mais comum de câncer de mama, esse tumor se forma no revestimen-
to de um dos ductos mamários, que carregam o leite materno dos lóbulos até o mamilo. Há dois ti-
pos de carcinoma ductal: o carcinoma in situ, que permanece dentro dos ductos como um tumor não
invasivo, e o carcinoma ductal invasivo, que pode espalhar-se para outras partes. Ambos os tipos
têm a capacidade de desenvolver metástase, se não forem tratados corretamente;
- Carcinoma lobular: é o segundo tipo mais comum de câncer de mama. Também apresenta dois ti-
pos de tumores: o carcinoma lobular invasivo, desenvolvido nos lóbulos mamários, e o carcinoma
lobular in situ, tradicionalmente é considerado um marcador de risco para desenvolvimento do cân-
cer de mama, podendo ser um precursor não obrigatório do carcinoma invasivo.
- Tecidos conjuntivos: apesar de raro, em alguns casos o câncer de mama pode começar no tecido
conjuntivo, que é composto de músculos, gordura e vasos sanguíneos. Esse tipo pode também ser
conhecido como sarcoma, tumor ou angiossarcoma.
Os Tipos Menos Comuns são:
- Câncer de mama inflamatório: é um tipo raro de tumor diagnosticado na mama. Apresenta dife-
rentes sintomas, prognósticos e tratamento distinto, pois, na maioria dos casos, seu diagnóstico é re-
alizado de forma tardia;
- Doença de Paget: desenvolvido nos ductos mamários, esse tipo de câncer pode se disseminar para
a pele do mamilo e região da aréola. Sua incidência é rara.
- Tumor filoide: extremamente raro, esse tipo é caracterizado pelo surgimento de nódulos duros de
tecido em qualquer parte da mama;
- Angiossarcoma: é uma complicação rara do tratamento radioterápico, que raramente ocorre na
mama – o desenvolvimento acontece nas células que revestem os vasos sanguíneos ou linfáticos;
- Câncer de mama no homem: mesmo com incidência baixíssima, o desenvolvimento do câncer
de mama em homens também é possível.
Existem tipos ainda mais raros de câncer de mama, como o carcinoma medular, mucinoso
e tubular e o tumor filoide maligno. Assim como, cada tipo de tumor possui particularidades e di-
ferenças, o tratamento também não é universal – por isso, o médico especialista poderá recomendar
a realização de diversos exames para entender cada caso e discutir com a paciente a melhor aborda-
gem e tratamento da doença.
Sintomas
Em geral, o primeiro sinal da doença costuma ser a presença de um nódulo único, não dolo-
roso e endurecido na mama. Outros sintomas, porém, devem ser considerados, como a deformidade
e/ou aumento da mama, a retração da pele ou do mamilo, os gânglios axilares aumentados, verme-
lhidão, edema, dor e a presença de líquido nos mamilos.
Diagnóstico
A mamografia (raios-X das mamas) é o exame mais indicado para detectar precocemente a
presença de nódulos nas mamas. O exame clínico e outros exames de imagem e laboratoriais tam-
bém auxiliam a estabelecer o diagnóstico de certeza.
Apesar de a maioria dos nódulos de mama ter características benignas, para afastar qualquer
erro de diagnóstico, deve ser solicitada uma biópsia para definir se a lesão é maligna ou não e seu
estadiamento (análise das características e da extensão do tumor).
https://drauziovarella.uol.com.br/videos-3/mamografia/amp/
Tratamento
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para o câncer de mama em Unidades
Hospitalares especializadas. As formas de tratamento variam conforme o tipo e o estadiamento do
câncer. Os mais indicados são: quimioterapia (uso de medicamentos para matar as células malig-
nas), radioterapia (radiação), hormonoterapia (medicação que bloqueia a ação dos hormônios femi-
ninos) e cirurgia, que pode incluir a remoção do tumor ou mastectomia (retirada completa da
mama).
Mamografia é essencial
Toda mulher, em algum estágio da vida, será submetida ao exame chamado mamografia. Ele
é o principal procedimento para diagnóstico precoce do câncer de mama. "Trata-se de um exame
que permite uma análise detalhada sobre o quadro como um todo", esclarece a mastologista Fernan-
da Barbosa. Ela garante que, por meio dele, é possível identificar o tratamento adequado, algumas
mudanças importantes na qualidade de vida, a melhor cirurgia e o caminho de cura da doença na
maioria dos casos. 
Segundo orientações da Sociedade Brasileira de Mastologia, a mamografia deve ser realizada
uma vez por ano a partir dos 40 anos. Esse tipo de câncer é relativamente raro antes dos 35. Mas,
depois disso, os números crescem, especialmente após os 50 anos. 
Ainda assim, não existe uma regra universal. Mulheres com casos de câncer na família ou
que carreguem outros fatores de alto risco, sgundo Fernanda, podem começar o acompanhamento
mais cedo. "Em alguns casos, especialmente com as mais jovens, recorremos também à ressonân-
cia", acrescenta a especialista.
Por isso, é essencial que todas façam consultas anuais com um ginecologista de confiança.
Isso vale inclusive para mulheres jovens ou em condições de baixo risco. "Se necessário, a paciente
será encaminhada para um mastologista", esclarece Fernanda. 
Recomendações
- Faça o autoexame das mamas mensalmente, de preferência no 7º ou 8º dias após o início da mens-
truação, se você é mulher e tem mais de 20 anos, pois cerca de 90% dos tumores são detectados pela
própria paciente;
- Procure o médico para submeter-se ao exame das mamas a cada 2 ou 3 anos, se está entre 20 e 40
anos; acima dos 40 anos, realize o exame anualmente;
- Não se esqueça de que a mamografia deve ser realizada todos os anos;
- Atenção: embora menos comum, o câncer de mama também pode atingir os homens. Portanto, es-
pecialmente depois dos 50 anos, eles não podem desconsiderar sinais da doença como nódulo não
doloroso abaixo da aréola, retração de tecidos, ulceração e presença de líquido nos mamilos.
Como realizar o autoexame
O exame de mamas pode ser feito em frente ao espelho, em pé ou deitada. Siga as seguintes instru-
ções para o autoexame:
Em frente ao espelho:
-Posicione-se em frente ao espelho;
- Observe os dois seios, primeiramente com os braços caídos;
- Coloque as mãos na cintura fazendo força;
- Coloque-as atrás da cabeça e observe o tamanho, posição e forma do mamilo;
- Pressione levemente o mamilo e veja se há saída de secreção.
Em pé (pode ser durante o banho)
- Levante seu braço esquerdo e apoie-o sobre a cabeça;
- Com a mão direita esticada, examine a mama esquerda;
- Divida o seio em faixas e analise devagar cada uma dessas faixas. Use a polpa dos dedos e não as
pontas ou unhas;
- Sinta a mama;
- Faça movimentos circulares, de cima para baixo;
- Repita os movimentos na outra mama.
Deitada
- Coloque uma toalha dobrada sob o ombro direito para examinar a mama direita;
- Sinta a mama com movimentos circulares, fazendo uma leve pressão;
- Apalpe a metade externa da mama (é mais consistente);
- Depois apalpe as axilas;
- Inverta o procedimento para a mama esquerda.
Caso sinta algum nódulo ou mudança na textura ou tamanho, procure um médico ginecologis-
ta. Ele realizará o exame clínico de mama e poderá solicitar a mamografia.
Após ser passado os tipos, causas, prevenções, tratamentos. Será entregue um folder com al-
gumas orientações e também o passo a passo de como realizar o autoexame.
3° ENCONTRO
Câncer de colo de útero e HPV
O câncer de colo de útero é o segundo mais incidente entre a população feminina brasileira,
atrás apenas do câncer de mama. Apesar de ser facilmente prevenível, ele afeta quase 15 mil mulhe-
res por ano. O principal causador é o HPV, vírus transmitido através da relação sexual (vaginal, anal
ou oral) desprotegida. Quando não identificado precocemente,a chance do HPV virar um tumor au-
menta – principalmente no caso dos subtipos 16 e 18, responsáveis por 70% dos cânceres de colo do
útero.
HPV Principais fatos:
- O papilomavírus humano (HPV) é um grupo de vírus muito comum no mundo.
- Existem mais de 100 tipos de HPV, dos quais pelo menos 14 são cancerígenos (também conheci-
dos como tipos de alto risco)
- O HPV é transmitido principalmente por contato sexual. A maioria das pessoas é infectada logo
após o início da atividade sexual
- O câncer do colo do útero é causado por infecção sexualmente adquirida com certos tipos de HPV
- O câncer do colo do útero é o segundo tipo de câncer mais frequente em mulheres que vivem em
regiões menos desenvolvidas do mundo. Em 2018, foram 570 mil novos casos (84% dos novos ca-
sos no mundo)
- Em 2018, aproximadamente 311 mil mulheres morreram de câncer do colo do útero; sendo cerca
de 90% dessas mortes em países de baixa e média renda
- O controle abrangente do câncer do colo do útero inclui prevenção primária (vacinação contra o
HPV), prevenção secundária (triagem e tratamento de lesões pré-cancerosas), prevenção terciária
(diagnóstico e tratamento do câncer invasivo do colo do útero) e cuidados paliativos
https://drauziovarella.uol.com.br/cancer/mulheres-estao-detectando-o-cancer-de-mama-mais-precocemente/amp/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/cancer-de-colo-do-utero/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/cancer-de-mama/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/hpv-papilomavirus-humano/
- Triagem e tratamento de lesões pré-cancerosas em mulheres é uma maneira custo-efetiva de preve-
nir o câncer do colo do útero
- Ensaios clínicos e vigilância pós-comercialização mostraram que as vacinas contra o HPV são
muito seguras e muito eficazes na prevenção de infecções por HPV
- O câncer do colo do útero pode ser curado se diagnosticado precocemente.
Sintomas
O HPV provoca frequentemente uma infecção silenciosa em que muitos dos infectados não
têm sintomas nem sinais óbvios. Por vezes as verrugas estão presentes, mas não são visíveis por se
encontrarem numa parte interna do corpo ou por serem muito pequenas.
Existem mais de 120 tipos diferentes de HPV, dos quais 40 afetam preferencialmente os
órgãos genitais (vulva, vagina, colo do útero, pénis e ânus). Dividem-se em tipos de alto e baixo ris-
co, em função das doenças que causam.
Nos HPV de alto risco incluem-se os tipos 16 e 18, que são responsáveis por 70% das lesões
mais graves (cancerosas). Nos HPV de baixo risco estão incluídos os tipos 6 e 11, que são responsá-
veis pela maioria das doenças benignas causadas pelo HPV, das quais as mais frequentes são os con-
dilomas ou verrugas genitais. 
Tipos de cancro podem ser causados pela infecção por HPV
- 100% dos cancros do colo do útero
- 99% dos condilomas ou verrugas genitais
- 84% dos cancros do ânus
- 70% dos cancros da vagina
- 47% dos cancros do pénis
- 40% dos cancros da vulva
- 35.6% dos cancros da orofaringe
Vacina contra o HPV
Existem atualmente duas vacinas que protegem contra o HPV 16 e 18, e também podem ter
alguma proteção cruzada contra outros tipos menos comuns de HPV que também causam essa doen-
ça. Uma das vacinas também protege contra os tipos 6 e 11, que causam verrugas anogenitais, resul-
tados de ensaios clínicos mostram que ambas as vacinas são seguras e muito eficazes na prevenção
da infecção pelo HPV 16 e 18. 
Ambas funcionam melhor se administradas antes da exposição ao HPV. Portanto, é preferi-
vel administrá-las antes da primeira atividade sexual, pois não podem tratar a infecção pelo HPV ou
doenças associadas, como o câncer. Alguns países começaram a vacinar meninos, já que a vacina-
ção previne cânceres genitais em homens e mulheres. 
HPV e câncer de colo de útero
Como a infecção pelo HPV leva ao câncer do colo do útero
Embora a maioria das infecções por HPV se cure sozinhas e a maioria das lesões pré-cance-
rosas se resolva espontaneamente, ainda há risco, para todas as mulheres, que a infecção por HPV
se torne crônica e lesões pré-cancerosas evoluam para um câncer invasivo do colo do útero. 
Para que o câncer do colo do útero se desenvolva em mulheres com sistemas imunológicos
normais, são necessários de 15 a 20 anos. Em mulheres com sistemas imunológicos debilitados – as
que estão infectadas pelo vírus HIV e sem tratamento –, o desenvolvimento do câncer pode levar
apenas de 5 a 10 anos. Quase todos os casos de câncer do colo do útero podem ser atribuídos à in-
fecção pelo HPV.
Fatores de risco para a recorrência do HPV e desenvolvimento de um câncer do colo do útero 
- Tipo de HPV e seu poder oncogênico
- Estado imunológico. As pessoas imunocomprometidas, como as que vivem com o HIV, têm maior
probabilidade de apresentar infecções persistentes por HPV e uma progressão mais rápida de lesões
pré-cancerosas e câncer
- A infecção simultânea por outros micro-organismos de transmissão sexual, como aqueles que cau-
sam herpes simples, clamídia e gonorreia
- O número de filhos e a juventude no momento do primeiro parto
- O consumo de tabaco
Rastreamento do câncer do colo do útero
A triagem do câncer do colo do útero está testando pré-câncer e câncer entre mulheres que
não apresentam sintomas e podem se sentir perfeitamente saudáveis. Quando a triagem detecta le-
sões pré-cancerosas, estas podem ser facilmente tratadas e o câncer evitado. Também pode detectar
o câncer em um estágio inicial fazendo com que o tratamento tenha um alto potencial de cura. 
Como as lesões pré-cancerosas causadas pelo HPV levam muitos anos para se desenvolver, a
triagem é recomendada para todas as mulheres com idade entre 30 e 49 anos pelo menos uma vez na
vida e, idealmente, com maior frequência. A triagem para diminuir a mortalidade por câncer do colo
do útero só é eficaz se uma alta proporção de mulheres participarem. 
Existem três tipos diferentes de testes de triagem disponíveis atualmente: 
- Citologia convencional (PAP ou CC) e citologia em base-líquida (CBL);
- Inspeção visual com ácido acético;
- Teste de HPV para tipos específicos de vírus de alto risco. 
Prevenção e controle do câncer do colo do útero
A prevenção primária começa com a vacinação contra o HPV entre meninas com idade entre
9 e 13 anos, antes de se tornarem sexualmente ativas. 
Outras intervenções preventivas recomendadas para meninos e meninas, conforme apropria-
do, são:
- educação sobre práticas sexuais seguras, incluindo o adiamento no início da atividade sexual;
- promoção do uso e fornecimento de preservativos para os indivíduos que já tiveram atividade se-
xual;
- advertências sobre o uso do tabaco, que muitas vezes começa durante a adolescência, e que é um
importante fator de risco para o câncer de colo de útero e outros cânceres; e
- circuncisão masculina. 
- Mulheres sexualmente ativas devem ser examinadas a partir dos 30 anos aos testes que detectam
células anormais ou lesões pré-cancerosas no colo do útero. Se o tratamento for necessário para eli-
minar células ou lesões anormais, recomenda-se a crioterapia (que destrói o tecido anormal no colo
do útero, congelando-o). 
Se houver sinais de câncer do colo do útero, as opções de tratamento para câncer invasivo
incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
4° ENCONTRO
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)
Infecções sexualmente transmissíveis
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros
microrganismos. Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal,
anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A trans-
missão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a
amamentação. De maneira menos comum, as IST também podem ser transmitidas por meio não se-
xual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas.
O tratamentodas pessoas com IST melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de
transmissão dessas infecções. O atendimento, o diagnóstico e o tratamento são gratuitos nos servi-
ços de saúde do SUS.
A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passou a ser adotada em substi-
tuição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de
uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas. Se não tratadas adequada-
mente, podem provocar diversas complicações e levar a pessoa, inclusive, à morte.
As principais infecções sexualmente transmissíveis
Existem diversos tipos de infecções sexualmente transmissíveis, mas os exemplos mais co-
nhecidos são:
- herpes genital;
- Cancro mole (cancróide)
- HPV
- Doença Inflamatória Pélvica (DIP)
- Donovanose
- Gonorreia e infecção por Clamídia
- Linfogranuloma venéreo (LGV)
- Sífilis
- Infecção pelo HTLV
- Tricomoníase
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/cancro-mole-cancroide
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/condiloma-acuminado-papilomavirus-humano-hpv
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/doenca-inflamatoria-pelvica-dip
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/donovanose
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/gonorreia-e-infeccao-por-clamidia
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/linfogranuloma-venereo-lgv
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/sifilis
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/infeccao-pelo-htlv
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/tricomoniase
Sintomas das infecções sexualmente transmissíveis
As IST podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, entre
outros possíveis sintomas, como dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas.
São alguns exemplos de IST: herpes genital, sífilis, gonorreia, tricomoníase, infecção pelo HIV, in-
fecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), hepatites virais B e C. Aparecem, principalmente, no
órgão genital, mas podem surgir também em outras partes do corpo (ex.: palma das mãos, olhos, lín-
gua). Algumas IST podem não apresentar sinais e sintomas, e se não forem diagnosticadas e trata-
das, podem levar a graves complicações, como infertilidade, câncer ou até morte. Por isso, é impor-
tante fazer exames laboratoriais para verificar se houve contato com alguma pessoa que tenha IST,
após ter relação sexual desprotegida – sem camisinha masculina ou feminina. 
O corpo deve ser observado durante a higiene pessoal, o que pode ajudar a identificar uma
IST no estágio inicial. Sempre que se perceber algum sinal ou algum sintoma, deve-se procurar o
serviço de saúde, independentemente de quando foi a última relação sexual. E, quando indicado,
avisar a parceria sexual.
Características das infecções sexualmente transmissíveis
As principais características, de acordo com os tipos de infecções sexualmente transmissí-
veis, são:
Corrimentos
Aparecem no pênis, vagina ou ânus. Podem ser esbranquiçados, esverdeados ou amarelados, depen-
dendo da IST.
- Podem ter cheiro forte e/ou causar coceira, dor ao urinar ou durante a relação sexual
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/tricomoniase
- Nas mulheres, quando é pouco, o corrimento só é visto em exames ginecológicos, que podem se
manifestar na gonorreia, clamídia e tricomoníase. 
IMPORTANTE: O corrimento vaginal é um sintoma muito comum e existem várias causas de
corrimento que não são consideradas IST, como a vaginose bacteriana e a candidíase vaginal.
Feridas
- Aparecem nos órgãos genitais ou em qualquer parte do corpo, com ou sem dor.
- Os tipos de feridas são muito variadas e podem se apresentar como vesículas, úlceras, manchas,
entre outros.
- Podem ser manifestações da sífilis, herpes genital, cancróide (cancro mole), donovanose e linfo-
granuloma venéreo.
Verrugas anogenitais
- São causadas pelo Papilomavírus Humano (HPV) e podem aparecer em forma de couve-flor, quan-
do a infecção está em estágio avançado. Em geral, não doem, mas pode ocorrer irritação ou coceira.
HIV/aids e hepatites virais B e C
- Além das IST que causam corrimentos, feridas e verrugas anogenitais, existem as infecções pelo
HIV, HTLV e pelas hepatites virais B e C, causadas por vírus, com sinais e sintomas específicos.
Verrugas anogenitais Doenças Inflamatória Pélvica (DIP)
- É outra forma de manifestação clínica das IST
- Decorre de gonorreia e clamídia não tratadas
- Atinge os órgãos genitais internos da mulher (útero, trompas e ovários), causando inflamações
- Além da transmissão pela relação sexual, doenças como a Aids e a sífilis podem ser transmitidas
pela mãe infectada - sem tratamento - para seu filho durante a gestação ou o parto. No caso da Aids,
a transmissão pode ser feita também durante a amamentação.
Prevenção das IST
O uso da camisinha (masculina ou feminina) em todas as relações sexuais (orais, anais e va-
ginais) é o método mais eficaz para evitar a transmissão das Infecções Sexualmente Transmissíveis
(IST), do HIV/aids e das hepatites virais B e C. Serve também para evitar a gravidez. Importante
ressaltar que existem vários métodos anticoncepcionais; no entanto, o único método para evitar a
gravidez que também tem eficácia para prevenção de IST é a camisinha (masculina ou feminina).
Orienta-se, sempre que possível, realizar a dupla proteção: uso da camisinha e outro método anti-
conceptivo de escolha.
REFERÊNCIAS
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/prevencao
https://www.paho.org/pt/topicos/hpv-e-cancer-do-colo-do-ute-
ro#:~:text=O%20c%C3%A2ncer%20do%20colo%20do%20%C3%BAtero%20%C3%A9%20cau-
sado%20por%20infec%C3%A7%C3%A3o,%2C%20vagina%2C%20p%C3%AAnis%20e%20oro-
faringe
https://zenklub.com.br/blog/autoconhecimento/autoestima-feminina-liberta/
https://blog.piuka.com.br/autoestima/
https://www.gineco.com.br/saude-feminina/exames-de-rotina/autoexame-das-mamas
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/dst
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/prevencao
https://www.paho.org/pt/topicos/hpv-e-cancer-do-colo-do-utero#:~:text=O%20c%C3%A2ncer%20do%20colo%20do%20%C3%BAtero%20%C3%A9%20causado%20por%20infec%C3%A7%C3%A3o,%2C%20vagina%2C%20p%C3%AAnis%20e%20orofaringe
https://www.paho.org/pt/topicos/hpv-e-cancer-do-colo-do-utero#:~:text=O%20c%C3%A2ncer%20do%20colo%20do%20%C3%BAtero%20%C3%A9%20causado%20por%20infec%C3%A7%C3%A3o,%2C%20vagina%2C%20p%C3%AAnis%20e%20orofaringe
https://www.paho.org/pt/topicos/hpv-e-cancer-do-colo-do-utero#:~:text=O%20c%C3%A2ncer%20do%20colo%20do%20%C3%BAtero%20%C3%A9%20causado%20por%20infec%C3%A7%C3%A3o,%2C%20vagina%2C%20p%C3%AAnis%20e%20orofaringe
https://www.paho.org/pt/topicos/hpv-e-cancer-do-colo-do-utero#:~:text=O%20c%C3%A2ncer%20do%20colo%20do%20%C3%BAtero%20%C3%A9%20causado%20por%20infec%C3%A7%C3%A3o,%2C%20vagina%2C%20p%C3%AAnis%20e%20orofaringe
https://zenklub.com.br/blog/autoconhecimento/autoestima-feminina-liberta/
https://blog.piuka.com.br/autoestima/
https://www.gineco.com.br/saude-feminina/exames-de-rotina/autoexame-das-mamas
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/dst
	- terapias de reposição hormonal pós-menopausa; 
	- ingestão excessiva de bebida alcóolica,sobrepeso e obesidade na pós-menopausa;
	- exposição à radiação ionizante; 
	- fatores hereditários.
	Os Tipos de Câncer de mama Mais Comuns são:
	- Carcinoma ductal: é o tipo mais comum de câncer de mama, esse tumor se forma no revestimento de um dos ductos mamários, que carregam o leite materno dos lóbulos até o mamilo. Há dois tipos de carcinoma ductal: o carcinoma in situ, que permanece dentro dos ductos como um tumor não invasivo, e o carcinoma ductal invasivo, que pode espalhar-se para outras partes. Ambos os tipos têm a capacidade de desenvolver metástase, se não forem tratados corretamente;
	- Carcinoma lobular:é o segundo tipo mais comum de câncer de mama. Também apresenta dois tipos de tumores: o carcinoma lobular invasivo, desenvolvido nos lóbulos mamários, e o carcinoma lobular in situ, tradicionalmente é considerado um marcador de risco para desenvolvimento do câncer de mama, podendo ser um precursor não obrigatório do carcinoma invasivo.
	- Tecidos conjuntivos: apesar de raro, em alguns casos o câncer de mama pode começar no tecido conjuntivo, que é composto de músculos, gordura e vasos sanguíneos. Esse tipo pode também ser conhecido como sarcoma, tumor ou angiossarcoma.
	Os Tipos Menos Comuns são:
	- Câncer de mama inflamatório: é um tipo raro de tumor diagnosticado na mama. Apresenta diferentes sintomas, prognósticos e tratamento distinto, pois, na maioria dos casos, seu diagnóstico é realizado de forma tardia;
	- Doença de Paget: desenvolvido nos ductos mamários, esse tipo de câncer pode se disseminar para a pele do mamilo e região da aréola. Sua incidência é rara.
	- Tumor filoide: extremamente raro, esse tipo é caracterizado pelo surgimento de nódulos duros de tecido em qualquer parte da mama;
	- Angiossarcoma: é uma complicação rara do tratamento radioterápico, que raramente ocorre na mama – o desenvolvimento acontece nas células que revestem os vasos sanguíneos ou linfáticos;
	- Câncer de mama no homem: mesmo com incidência baixíssima, o desenvolvimento do câncer de mama em homens também é possível.
	Existem tipos ainda mais raros de câncer de mama, como o carcinoma medular, mucinoso e tubular e o tumor filoide maligno. Assim como, cada tipo de tumor possui particularidades e diferenças, o tratamento também não é universal – por isso, o médico especialista poderá recomendar a realização de diversos exames para entender cada caso e discutir com a paciente a melhor abordagem e tratamento da doença.
	Sintomas
	Em geral, o primeiro sinal da doença costuma ser a presença de um nódulo único, não doloroso e endurecido na mama. Outros sintomas, porém, devem ser considerados, como a deformidade e/ou aumento da mama, a retração da pele ou do mamilo, os gânglios axilares aumentados, vermelhidão, edema, dor e a presença de líquido nos mamilos.
	Diagnóstico
	A mamografia (raios-X das mamas) é o exame mais indicado para detectar precocemente a presença de nódulos nas mamas. O exame clínico e outros exames de imagem e laboratoriais também auxiliam a estabelecer o diagnóstico de certeza.
	Apesar de a maioria dos nódulos de mama ter características benignas, para afastar qualquer erro de diagnóstico, deve ser solicitada uma biópsia para definir se a lesão é maligna ou não e seu estadiamento (análise das características e da extensão do tumor).
	Tratamento
	O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para o câncer de mama em Unidades Hospitalares especializadas. As formas de tratamento variam conforme o tipo e o estadiamento do câncer. Os mais indicados são: quimioterapia (uso de medicamentos para matar as células malignas), radioterapia (radiação), hormonoterapia (medicação que bloqueia a ação dos hormônios femininos) e cirurgia, que pode incluir a remoção do tumor ou mastectomia (retirada completa da mama).
	 Mamografia é essencial
	Toda mulher, em algum estágio da vida, será submetida ao exame chamado mamografia. Ele é o principal procedimento para diagnóstico precoce do câncer de mama. "Trata-se de um exame que permite uma análise detalhada sobre o quadro como um todo", esclarece a mastologista Fernanda Barbosa. Ela garante que, por meio dele, é possível identificar o tratamento adequado, algumas mudanças importantes na qualidade de vida, a melhor cirurgia e o caminho de cura da doença na maioria dos casos. 
	Segundo orientações da Sociedade Brasileira de Mastologia, a mamografia deve ser realizada uma vez por ano a partir dos 40 anos. Esse tipo de câncer é relativamente raro antes dos 35. Mas, depois disso, os números crescem, especialmente após os 50 anos. 
	Ainda assim, não existe uma regra universal. Mulheres com casos de câncer na família ou que carreguem outros fatores de alto risco, sgundo Fernanda, podem começar o acompanhamento mais cedo. "Em alguns casos, especialmente com as mais jovens, recorremos também à ressonância", acrescenta a especialista.
	Por isso, é essencial que todas façam consultas anuais com um ginecologista de confiança. Isso vale inclusive para mulheres jovens ou em condições de baixo risco. "Se necessário, a paciente será encaminhada para um mastologista", esclarece Fernanda. 
	Recomendações
	- Faça o autoexame das mamas mensalmente, de preferência no 7º ou 8º dias após o início da menstruação, se você é mulher e tem mais de 20 anos, pois cerca de 90% dos tumores são detectados pela própria paciente;
	- Procure o médico para submeter-se ao exame das mamas a cada 2 ou 3 anos, se está entre 20 e 40 anos; acima dos 40 anos, realize o exame anualmente;
	- Não se esqueça de que a mamografia deve ser realizada todos os anos;
	- Atenção: embora menos comum, o câncer de mama também pode atingir os homens. Portanto, especialmente depois dos 50 anos, eles não podem desconsiderar sinais da doença como nódulo não doloroso abaixo da aréola, retração de tecidos, ulceração e presença de líquido nos mamilos.
	Como realizar o autoexame
	O exame de mamas pode ser feito em frente ao espelho, em pé ou deitada. Siga as seguintes instruções para o autoexame:
	Em frente ao espelho:
	-Posicione-se em frente ao espelho;
	- Observe os dois seios, primeiramente com os braços caídos;
	- Coloque as mãos na cintura fazendo força;
	- Coloque-as atrás da cabeça e observe o tamanho, posição e forma do mamilo;
	- Pressione levemente o mamilo e veja se há saída de secreção.
	Em pé (pode ser durante o banho)
	- Levante seu braço esquerdo e apoie-o sobre a cabeça;
	- Com a mão direita esticada, examine a mama esquerda;
	- Divida o seio em faixas e analise devagar cada uma dessas faixas. Use a polpa dos dedos e não as pontas ou unhas;
	- Sinta a mama;
	- Faça movimentos circulares, de cima para baixo;
	- Repita os movimentos na outra mama.
	Deitada
	- Coloque uma toalha dobrada sob o ombro direito para examinar a mama direita;
	- Sinta a mama com movimentos circulares, fazendo uma leve pressão;
	- Apalpe a metade externa da mama (é mais consistente);
	- Depois apalpe as axilas;
	- Inverta o procedimento para a mama esquerda.
	Caso sinta algum nódulo ou mudança na textura ou tamanho, procure um médico ginecologista. Ele realizará o exame clínico de mama e poderá solicitar a mamografia.
	Após ser passado os tipos, causas, prevenções, tratamentos. Será entregue um folder com algumas orientações e também o passo a passo de como realizar o autoexame.
	3° ENCONTRO
	Câncer de colo de útero e HPV
	O câncer de colo de útero é o segundo mais incidente entre a população feminina brasileira, atrás apenas do câncer de mama. Apesar de ser facilmente prevenível, ele afeta quase 15 mil mulheres por ano. O principal causador é o HPV, vírus transmitido através da relação sexual (vaginal, anal ou oral) desprotegida. Quando não identificado precocemente, a chance do HPV virar um tumor aumenta – principalmente no caso dos subtipos 16 e 18, responsáveis por 70% dos cânceres de colo do útero.
	HPV  Principais fatos:
	- O papilomavírus humano (HPV) é um grupo de vírus muito comum no mundo.
	- Existem mais de 100 tipos de HPV, dos quais pelo menos 14 são cancerígenos (também conhecidos como tipos de alto risco)
	- O HPV é transmitido principalmente por contato sexual. A maioria das pessoas é infectada logo após o início da atividade sexual
	- O câncer do colo do útero é causado por infecção sexualmente adquirida com certos tipos de HPV
	- O câncer do colo do útero é o segundo tipo de câncer mais frequente em mulheres que vivem em regiões menos desenvolvidas do mundo. Em 2018, foram 570 mil novos casos (84% dos novos casos no mundo)
	- Em 2018, aproximadamente 311 mil mulheres morreram de câncer do colo do útero; sendo cerca de 90% dessas mortes em países de baixa e média renda
	- O controle abrangente do câncer do colo do útero incluiprevenção primária (vacinação contra o HPV), prevenção secundária (triagem e tratamento de lesões pré-cancerosas), prevenção terciária (diagnóstico e tratamento do câncer invasivo do colo do útero) e cuidados paliativos
	- Triagem e tratamento de lesões pré-cancerosas em mulheres é uma maneira custo-efetiva de prevenir o câncer do colo do útero
	- Ensaios clínicos e vigilância pós-comercialização mostraram que as vacinas contra o HPV são muito seguras e muito eficazes na prevenção de infecções por HPV
	- O câncer do colo do útero pode ser curado se diagnosticado precocemente.
	Sintomas
	O HPV provoca frequentemente uma infecção silenciosa em que muitos dos infectados não têm sintomas nem sinais óbvios. Por vezes as verrugas estão presentes, mas não são visíveis por se encontrarem numa parte interna do corpo ou por serem muito pequenas.
	Existem mais de 120 tipos diferentes de HPV, dos quais 40 afetam preferencialmente os órgãos genitais (vulva, vagina, colo do útero, pénis e ânus). Dividem-se em tipos de alto e baixo risco, em função das doenças que causam.
	Nos HPV de alto risco incluem-se os tipos 16 e 18, que são responsáveis por 70% das lesões mais graves (cancerosas). Nos HPV de baixo risco estão incluídos os tipos 6 e 11, que são responsáveis pela maioria das doenças benignas causadas pelo HPV, das quais as mais frequentes são os condilomas ou verrugas genitais.  
	Tipos de cancro podem ser causados pela infecção por HPV
	- 100% dos cancros do colo do útero
	- 99% dos condilomas ou verrugas genitais
	- 84% dos cancros do ânus
	- 70% dos cancros da vagina
	- 47% dos cancros do pénis
	- 40% dos cancros da vulva
	- 35.6% dos cancros da orofaringe
	Vacina contra o HPV
	Existem atualmente duas vacinas que protegem contra o HPV 16 e 18, e também podem ter alguma proteção cruzada contra outros tipos menos comuns de HPV que também causam essa doença. Uma das vacinas também protege contra os tipos 6 e 11, que causam verrugas anogenitais, resultados de ensaios clínicos mostram que ambas as vacinas são seguras e muito eficazes na prevenção da infecção pelo HPV 16 e 18.  
	Ambas funcionam melhor se administradas antes da exposição ao HPV. Portanto, é preferivel administrá-las antes da primeira atividade sexual, pois não podem tratar a infecção pelo HPV ou doenças associadas, como o câncer. Alguns países começaram a vacinar meninos, já que a vacinação previne cânceres genitais em homens e mulheres. 
	HPV e câncer de colo de útero
	Como a infecção pelo HPV leva ao câncer do colo do útero  
	Embora a maioria das infecções por HPV se cure sozinhas e a maioria das lesões pré-cancerosas se resolva espontaneamente, ainda há risco, para todas as mulheres, que a infecção por HPV se torne crônica e lesões pré-cancerosas evoluam para um câncer invasivo do colo do útero.  
	Para que o câncer do colo do útero se desenvolva em mulheres com sistemas imunológicos normais, são necessários de 15 a 20 anos. Em mulheres com sistemas imunológicos debilitados – as que estão infectadas pelo vírus HIV e sem tratamento –, o desenvolvimento do câncer pode levar apenas de 5 a 10 anos. Quase todos os casos de câncer do colo do útero podem ser atribuídos à infecção pelo HPV.
	Fatores de risco para a recorrência do HPV e desenvolvimento de um câncer do colo do útero 
	- Tipo de HPV e seu poder oncogênico
	- Estado imunológico. As pessoas imunocomprometidas, como as que vivem com o HIV, têm maior probabilidade de apresentar infecções persistentes por HPV e uma progressão mais rápida de lesões pré-cancerosas e câncer
	- A infecção simultânea por outros micro-organismos de transmissão sexual, como aqueles que causam herpes simples, clamídia e gonorreia
	- O número de filhos e a juventude no momento do primeiro parto
	- O consumo de tabaco
	Rastreamento do câncer do colo do útero
	A triagem do câncer do colo do útero está testando pré-câncer e câncer entre mulheres que não apresentam sintomas e podem se sentir perfeitamente saudáveis. Quando a triagem detecta lesões pré-cancerosas, estas podem ser facilmente tratadas e o câncer evitado. Também pode detectar o câncer em um estágio inicial fazendo com que o tratamento tenha um alto potencial de cura.    
	Como as lesões pré-cancerosas causadas pelo HPV levam muitos anos para se desenvolver, a triagem é recomendada para todas as mulheres com idade entre 30 e 49 anos pelo menos uma vez na vida e, idealmente, com maior frequência. A triagem para diminuir a mortalidade por câncer do colo do útero só é eficaz se uma alta proporção de mulheres participarem.  
	Existem três tipos diferentes de testes de triagem disponíveis atualmente:  
	- Citologia convencional (PAP ou CC) e citologia em base-líquida (CBL);
	- Inspeção visual com ácido acético;
	- Teste de HPV para tipos específicos de vírus de alto risco.  
	Prevenção e controle do câncer do colo do útero
	A prevenção primária começa com a vacinação contra o HPV entre meninas com idade entre 9 e 13 anos, antes de se tornarem sexualmente ativas.  
	Outras intervenções preventivas recomendadas para meninos e meninas, conforme apropriado, são:
	- educação sobre práticas sexuais seguras, incluindo o adiamento no início da atividade sexual;
	- promoção do uso e fornecimento de preservativos para os indivíduos que já tiveram atividade sexual;
	- advertências sobre o uso do tabaco, que muitas vezes começa durante a adolescência, e que é um importante fator de risco para o câncer de colo de útero e outros cânceres; e
	- circuncisão masculina.   
	- Mulheres sexualmente ativas devem ser examinadas a partir dos 30 anos aos testes que detectam células anormais ou lesões pré-cancerosas no colo do útero. Se o tratamento for necessário para eliminar células ou lesões anormais, recomenda-se a crioterapia (que destrói o tecido anormal no colo do útero, congelando-o).  
	Se houver sinais de câncer do colo do útero, as opções de tratamento para câncer invasivo incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
	4° ENCONTRO
	Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)
	Infecções sexualmente transmissíveis
	As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. De maneira menos comum, as IST também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas.
	O tratamento das pessoas com IST melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de transmissão dessas infecções. O atendimento, o diagnóstico e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.
	A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passou a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas. Se não tratadas adequadamente, podem provocar diversas complicações e levar a pessoa, inclusive, à morte.
	 
	As principais infecções sexualmente transmissíveis
	Existem diversos tipos de infecções sexualmente transmissíveis, mas os exemplos mais conhecidos são:
	- herpes genital;
	- Cancro mole (cancróide)
	- HPV
	- Doença Inflamatória Pélvica (DIP)
	- Donovanose
	- Gonorreia e infecção por Clamídia
	- Linfogranuloma venéreo (LGV)
	- Sífilis
	- Infecção pelo HTLV
	- Tricomoníase
	Sintomas das infecções sexualmente transmissíveis
	As IST podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, entre outros possíveis sintomas, como dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas. São alguns exemplos de IST: herpes genital, sífilis, gonorreia, tricomoníase, infecção pelo HIV, infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), hepatites virais B e C. Aparecem, principalmente, no órgão genital, mas podem surgir também em outras partes docorpo (ex.: palma das mãos, olhos, língua). Algumas IST podem não apresentar sinais e sintomas, e se não forem diagnosticadas e tratadas, podem levar a graves complicações, como infertilidade, câncer ou até morte. Por isso, é importante fazer exames laboratoriais para verificar se houve contato com alguma pessoa que tenha IST, após ter relação sexual desprotegida – sem camisinha masculina ou feminina. 
	O corpo deve ser observado durante a higiene pessoal, o que pode ajudar a identificar uma IST no estágio inicial. Sempre que se perceber algum sinal ou algum sintoma, deve-se procurar o serviço de saúde, independentemente de quando foi a última relação sexual. E, quando indicado, avisar a parceria sexual.
	Características das infecções sexualmente transmissíveis
	As principais características, de acordo com os tipos de infecções sexualmente transmissíveis, são:
	Corrimentos
	Aparecem no pênis, vagina ou ânus. Podem ser esbranquiçados, esverdeados ou amarelados, dependendo da IST.
	- Podem ter cheiro forte e/ou causar coceira, dor ao urinar ou durante a relação sexual
	- Nas mulheres, quando é pouco, o corrimento só é visto em exames ginecológicos, que podem se manifestar na gonorreia, clamídia e tricomoníase. 
	IMPORTANTE: O corrimento vaginal é um sintoma muito comum e existem várias causas de corrimento que não são consideradas IST, como a vaginose bacteriana e a candidíase vaginal.
	Feridas
	- Aparecem nos órgãos genitais ou em qualquer parte do corpo, com ou sem dor.
	- Os tipos de feridas são muito variadas e podem se apresentar como vesículas, úlceras, manchas, entre outros.
	- Podem ser manifestações da sífilis, herpes genital, cancróide (cancro mole), donovanose e linfogranuloma venéreo.
	Verrugas anogenitais
	- São causadas pelo Papilomavírus Humano (HPV) e podem aparecer em forma de couve-flor, quando a infecção está em estágio avançado. Em geral, não doem, mas pode ocorrer irritação ou coceira.
	HIV/aids e hepatites virais B e C
	- Além das IST que causam corrimentos, feridas e verrugas anogenitais, existem as infecções pelo HIV, HTLV e pelas hepatites virais B e C, causadas por vírus, com sinais e sintomas específicos.
	Verrugas anogenitais Doenças Inflamatória Pélvica (DIP)
	- É outra forma de manifestação clínica das IST
	- Decorre de gonorreia e clamídia não tratadas
	- Atinge os órgãos genitais internos da mulher (útero, trompas e ovários), causando inflamações
	- Além da transmissão pela relação sexual, doenças como a Aids e a sífilis podem ser transmitidas pela mãe infectada - sem tratamento - para seu filho durante a gestação ou o parto. No caso da Aids, a transmissão pode ser feita também durante a amamentação.
	Prevenção das IST
	O uso da camisinha (masculina ou feminina) em todas as relações sexuais (orais, anais e vaginais) é o método mais eficaz para evitar a transmissão das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), do HIV/aids e das hepatites virais B e C. Serve também para evitar a gravidez. Importante ressaltar que existem vários métodos anticoncepcionais; no entanto, o único método para evitar a gravidez que também tem eficácia para prevenção de IST é a camisinha (masculina ou feminina). Orienta-se, sempre que possível, realizar a dupla proteção: uso da camisinha e outro método anticonceptivo de escolha.
	REFERÊNCIAS
	http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/prevencao
	 https://www.paho.org/pt/topicos/hpv-e-cancer-do-colo-do-utero#:~:text=O%20c%C3%A2ncer%20do%20colo%20do%20%C3%BAtero%20%C3%A9%20causado%20por%20infec%C3%A7%C3%A3o,%2C%20vagina%2C%20p%C3%AAnis%20e%20orofaringe
	https://zenklub.com.br/blog/autoconhecimento/autoestima-feminina-liberta/
	https://blog.piuka.com.br/autoestima/
	https://www.gineco.com.br/saude-feminina/exames-de-rotina/autoexame-das-mamas
	https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/dst

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