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II Simulados 2022-3 Sem-HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ-COLONIZAÇÃO-Nota 9

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Meus Simulados
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		Disc.: HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ-COLONIZAÇÃO   
	Aluno(a): WILSON DE JESUS MACHADO MIRANDA
	202103606938
	Acertos: 9,0 de 10,0
	28/07/2022
		1a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Com relação aos estereótipos sobre o continente africano e às historias do personagem Tarzan, leia, com atenção, as afirmativas abaixo:
I. Por diversas razões, a África de Tarzan continua presente até os dias de hoje. Um exemplo disso é o fato de muitas crianças em idade escolar avançada (e por vezes até adultos) não saberem precisar se a África é um país ou um continente.
II. Os tempos da África de Tarzan ficaram definitivamente para trás. Hoje, é do conhecimento de todos que a África é um continente diversificado, com várias culturas e sociedades diferenciadas.
III. Ainda que a África possua florestas densas e seja habitada por leões, macacos e elefantes, caracterizá-la unicamente como uma grande selva seria um erro ao mesmo tempo geográfico e histórico.
Assinale, abaixo, a opção que contém as afirmativas corretas.
		
	
	As afirmativas I, II e III estão corretas.
	
	Somente a afirmativa II está correta.
	
	As afirmativas II e III estão corretas.
	 
	As afirmativas I e III estão corretas.
	
	As afirmativas I e II estão corretas.
	Respondido em 28/07/2022 08:55:02
	
	Explicação:
A resposta correta é a opção c, isto é, as afirmativas I e III estão corretas. A afirmativa II não está correta porque, na verdade, a África de Tarzan continua presente nos dias de hoje, como nos ensina a afirmativa I. Ver telas 7 e 8 da aula online 1.
	
		2a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	O poder no Egito estava concentrado nas mãos dos seus reis que eram chamados de Faraós, termo hebraico que significa "casa elevada", provavelmente por conta do Palácio Real. A centralização do poder fazia do Faraó o responsável pela política, administração e religião. Sua figura era um misto de homem e deus. As terras eram do Estado e o Estado era o Faraó. A estrutura da servidão coletiva da mão de obra não era considerado um castigo, mas um presente para poder servir ao soberano. Isso tudo era derivado
		
	
	do receio do servo virar escravo na sociedade egípcia.
	
	do poder de vigilância dos escribas.
	 
	da organização do poder do Estado de forma teocrática. 
	
	da formação religiosa que tornava os egípcios pacíficos e passivos diante do poder.
	
	do medo dos castigos dos deuses.
	Respondido em 28/07/2022 08:59:56
	
	Explicação:
Em seu sentido inicial, a teocracia é um termo de origem grega que significa "governo divino". Nesse sentido, definimos a teocracia como todo governo em que justificativas de natureza religiosa orientam a formação do poder instituído. Na maioria dos casos, o chefe político é visto como um representante direto de alguma divindade ou chega a assumir a condição de divindade encarnada. O faraó seria a  encarnação de Hórus e filho de Amon-Rá. 
	
		3a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	A religião nas comunidades tradicionais africanas pode ser caracterizada como
		
	
	uma divisão entre o mundo dos vivos e o dos mortos, sendo que esses eram vistos com medo e temor.
	
	uma manifestação de divindades do mundo dos mortos que vinham após rituais de sacrifícios humanos de povos adversários ou de animais em uma invocação de espíritos  malignos.
	
	a  manifestação de adoração do Sol, representante máximo de divindade, garantidor de boas colheitas e de vitórias militares.
	 
	uma relação de equilíbiro entre a humanidade e a Natureza.
	 
	um monopólio do líder da aldeia ou comunidade, cabendo a ele a organização dos ritos religiosos para a garantia de vitórias em guerras e a escolha de seu sucessor pela sua conexão com os deuses.
	Respondido em 28/07/2022 09:03:46
	
	Explicação:
A respeito da religiosidade, é bom frisar que as comunidades tinham uma variedade de divindades, de adorações, não era uma religião única e coesa, como no caso do islamismo. O que havia de comum nas centenas de comunidades mais tradicionais é que o contato com o poder divino estava vinculado ao cotidiano, como a defesa em uma guerra; a busca por uma colheita melhor; a indicação de um local fértil; a escolha do líder pelos anciãos fosse abençoada pelos deuses. A religião dessas comunidades acreditava na divisão do mundo dos vivos e do mundo dos mortos, os antepassados, que seriam intermediários nos diálogos entre os vivos e os deuses. Como os mortos eram os antepassados e tinham esse poder de conexão, a morte era uma festa, uma manifestação de alegria com cantos e danças, com pessoas em transe recebendo mensagens dos deuses ou dos mortos. Por fim, sobre o tema da religião, cabe destacar a simbiose entre a humanidade e a natureza. O homem não estava acima dos elementos naturais, tudo faz parte, segundo essa cosmovisão, de uma mesma criação. A natureza não pode ser agredida por conta disso, ela carrega uma aura de respeito, um santuário a ser preservado.
	
		4a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	"As caravanas do Sudão ou do Níger trazem regularmente a Marrocos, a Túnis, sobretudo aos Montes da Barca ou ao Cairo, milhares de escravos negros arrancados aos países da África tropical ; os mercadores negros organizam terríveis razias, que despovoaram regiões inteiras do interior. Este tráfico muçulmano dos negros de África, prosseguindo durante séculos e, em certos casos até os mais recentes, desempenhou sem dúvida um papel primordial no despovoamento antigo da África."
(In: HEERS, Jacques. O trabalho na Idade Média.)
O texto descreve um episódio da história do Islã na Idade Média, quando:
		
	 
	atuaram no tráfico de escravos negros, dominaram a África do norte, atravessaram de Gi-braltar e invadiram a península Ibérica;
	
	os árabes ultrapassaram os Pirineus e mantiveram o domínio sobre o reino Franco, até o final da Idade Média ocidental.
	
	a expansão árabe foi propiciada pelos lucros do comércio de escravos, que visava abastecer com mão-de-obra árabe as regiões da península Ibérica
	
	Maomé começou a pregar a Guerra Santa no Cairo, como condição para a expansão da reli-gião de Alá, que garantia aos guerreiros uma vida celestial de pura espiritualidade
	
	os reinos árabes floresceram no centro/sul do continente africano, nas regiões de florestas tropicais, berço do monoteísmo islâmico;
	Respondido em 28/07/2022 09:06:11
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		5a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	O Império Mali foi um estado da África Ocidental, perto do rio Níger, que dominou esta região nos séculos XIII e XIV. Sobre tal reino, qual é a alternativa INCORRETA:
		
	
	o império alcançou o auge no início do século XIV, durante o governo de Mansa Musa, que se converteu ao Islão. Em sua peregrinação a Meca, esse soberano fez-se acompanhar de uma comitiva com 15 mil servos, cem camelos e expressiva quantidade de ouro
	 
	dominou a região do Maghreb, até serem derrotados pelos cruzados em 756, por Pepino, o Breve
	
	o Império Mali sucumbiu finalmente ante o assalto combinado das tribos tuaregues do Norte e dos Mossinos, do Sul, durante os anos de 1400.
	
	de três impérios consecutivos, este foi o mais extenso territorialmente, comparado com o de Songhai e do Gana
	
	O império controlava as rotas comerciais transaarianas da costa sul ao norte. Os principais produtos comercializados eram: ouro, sal, peixe, cobre, escravos, couro de animais, noz de cola e cavalos
	Respondido em 28/07/2022 09:07:55
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		6a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	O reino de Benin, através de seu líder, o Obá, pediu para Portugal no século XVI um grupo de missionários para que o reino pudesse ser catequizado no modelo religioso cristão. A explicação para o pedido do embaixador de Benin em Portugal deve-se 
		
	
	à necessidade do Obá de se garantir no poder com a ajuda de uma religião monoteísta, forma pela qual ele entendia ser a única garantia dopoder continuar centralizado em suas mãos. 
	
	ao fato dos portugueses começarem a colonização pelo interior do continente pelo Reino de Benim e o Obá precisar de meios políticos vindos da Igreja Católica para evitar a escravidão do seu povo, pois negros católicos não podiam ser escravos. 
	
	à pressão dos vizinhos tuaregues para a conversão ao islamismo, religião que ao usar a escravidão africana, causava repulsa à elite de Benim que desejava um aliado forte contra os islâmicos.
	 
	ao fato da Igreja Católica pressionar os Estados europeus a permitir a venda de armas de fogo para povos africanos após a conversão desses ao catolicismo.
	
	à compreensão da elite de Benim que a sua cosmovisão religiosa não era compatível para a salvação das suas almas, assim, abandonaram os seus deuses para adotarem o monoteísmo judaico-cristão por questões de fé.
	Respondido em 28/07/2022 09:08:17
	
	Explicação:
O obá ¿ talvez  Ozolua ¿ mandou, em 1514, uma missão de embaixadores a Portugal. Aconselhado possivelmente pelo pequeno grupo de portugueses que viviam no Benim, instruiu os enviados a que pedissem missionários, e não apenas armas, pois estas não podiam, por decreto papal, ser fornecidas a pagãos e infiéis.
	
		7a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Uma característica marcante no comércio africano pré-colonial foram as travessias no Saara pelas caravanas. Enquanto que a África subsaariana fornecia escravos, cerâmica, peles ou plumas de animais, pimenta ou noz-de-cola; recebia, em troca, metais,  armas, cavalos, pólvora e um ingrediente muito comum nessas transações: sal. Porém, no Reino do Congo o  sal não era obtido por esse comércio. Escolha a opção CORRETA  que identifique o porquê dessa especificidade. 
		
	
	Pela oposição política e relligiosa dos árabes à cultura do reino do Congo. 
	
	O sal fazia parte da cosmovisão religiosa que ligava o produto ao mundo dos mortos, sendo assim, não era um produto que era usado com regularidade e que poderia ser extraído de salinas no litoral gratuitamente. 
	
	O sal era proveniente da África meridional, de territórios como os de Orange e Transvaal, que estava sob domínio de descendentes de  holandeses.
	
	Pela ausência do sal nos hábitos alimentares do reino.
	 
	Pela aquisição de sal que vinha do litoral do reino através de tributos.
	Respondido em 28/07/2022 09:08:41
	
	Explicação:
O sal do Reino do Congo não vinha exclusivamente do Saara, mas do litoral. Como isso funcionava? As aldeias e cidades pagavam tributos ao rei em espécie pela sua proteção política e religiosa, pois o rei tinha uma aura sagrada porque era abençoado pelos ancestrais, portanto, uma porta entre os vivos e os mortos, o presente e o passado. A forma de pagamento de tributos era por espécie, in natura, dessa forma, os habitantes do litoral pagavam com sal;
	
		8a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Sobre as cidades do Índico, é possível afirmar:
		
	
	Viviam exclusivamente da agricultura e da pecuária.
	
	Eram lugares onde imperava o desenvolvimento do comércio, especialmente o marítimo, sem espaço para as demais atividades econômicas.
	
	Tinha população muito fiel às tradições locais, não recebendo bem as contribuições culturais dos forasteiros.
	
	Por serem litorâneas, viviam exclusivamente das atividades ligadas ao mar, como a pesca e a navegação.
	 
	Eram cidades que desenvolviam diferentes atividades econômicas e lugar de trocas culturais.
	Respondido em 28/07/2022 09:09:01
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		9a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	"Na África, antes da chegada dos Europeus], o escravo já existia como elemento de troca. Mas o escravo doméstico africano não tinha nada a ver com o que o que era exportado para o Atlântico. Nas aldeias africanas não se vendiam os próprios cidadãos, membros da comunidade. No Congo, por exemplo, até o século XVII, todos os escravos que saíam eram de outras regiões. Existia, portanto, um processo de escravidão doméstica, em que na segunda, terceira geração, o escravo era assimilado à família. Quando veio o mercado mundial e a demanda negeira, o processo se degradou de tal forma que se vendiam até os próprios filhos."
(Entrevista com Luiz Felipe de Alencastro, Revista Teoria e Debate, nº 32, julho, agosto e setembro de 1996)
A leitura do texto permite compreender que:
		
	
	com a chegada dos europeus ao continente africano, a demanda por escravos decresceu devido aos argumentos religiosos utilizados pelos invasores contra a escravidão.
	
	a escravidão sempre era feita dentro das próprias sociedades, com pessoas escravizando membros da própria família como forma de enriquecimento.
	
	a prática da escravidão foi iniciada somente com a chegada dos europeus no continente africano, que utilizavam os africanos como mão-de-obra barata.
	
	A escravidão nunca foi um fator socioeconômico preponderante nas sociedades africanas, que praticamente não utilizavam esse sistema de trabalho.
	 
	embora a escravidão já existisse, a chegada dos europeus fez com que aumentasse o número de escravos na África, principalmente com a expansão do tráfico negreiro para as colônias européias na América.
	Respondido em 28/07/2022 09:10:07
	
		10a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	A História tem como característica ser uma ciência viva, sempre permeada de novas abordagens e metodologias. Assim como também, o olhar do pesquisador sobre determinados temas é relacionado com o momento pelo qual a sua sociedade vive. Os problemas do presente é que fazem perguntas ao passado. Na década de 2010, a produção historiográfica e, principalmente, a de origem jornalística, reavaliou o tema da escravidão no Brasil onde culminava na perspectiva de que nada daquilo era novo, pois há séculos e séculos, era comum na África a prática de africanos venderem africanos. Essa afirmativa, por mais que pareça acertada tem em si um grande equívoco, pois
		
	
	não era um processo de venda, mas de troca de africanos por objetos que interessavam a outros africanos. 
	
	ao generalizar o termo "africanos" deveria se acrescentar que eram líderes africanos vendendo africnaos.
	
	os holandeses é que tiveram o pioneirismo no tráfico transatlântico desde o século XV quando desembarcaram na África meridional, assim ao se falar de "africanos" existe uma forma de ocultar a participação europeia no tráfico transtlântico desde o século XV. 
	 
	os africanos não escravizavam africanos porque não havia o conceito do que é ser "africano", mas eram etnias ou sociedade mais complexas que vendiam outras etnias ou sociedades mais simples. 
	
	o comércio de cativos foi monopolizados pelos árabes, os africanos eram passivos na transação comercial.
	Respondido em 28/07/2022 09:10:32
	
	Explicação:
A atração que a África exerceu sobre os portugueses foi pelo ouro que saía para os países árabes. As histórias, por exemplo, do Reino do Mali já eram lendárias. Depois é que perceberam o potencial econômico da exploração da mão de obra africana na condição de escravos que já era comum entre muçulmanos, inclusive os de origem africana. Cabe destacar mais uma vez que, ao contrário dessas perspectivas hitoriográficas ou jornalísticas que servem para suavizar a escravidão no Brasil, não havia entre os africanos a ideia de escravizar um ¿africano¿. Esse conceito, paradoxalmente, só era percebido quando os africanos de diversas etnias chegavam às Américas.

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