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HISTÓRIA DA AFRICA - PRÉ COLONIZAÇÃO - Exercicios e Simulados (História Estácio)

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História da África Pré Colonização - Historia Estácio
aula 1
Os berberes eram tribos nativas que viviam espalhadas por toda a África do Norte. 
Segundo o cronista muçulmano Ibn Khaldun (c. 1332-1395), os berberes eram quase 
totalmente nômades:
...gentes que vivem em tendas e que viajam no lombo do camelo, e se instalam nas 
alturas das montanhas (...) No deserto, a maioria da população mantém suas 
genealogias, porque, de todos os laços que servem para vincular um povo, o de 
sangue é o mais próximo e de maior força (...)
Os povos que experimentam a influência desse sentimento preferem sempre a vida do 
deserto à das cidades... (IBN JALDÚN, 1997: 633).
Sobre o trecho escrito pelo cronista islâmico, é CORRETO afirmar que:
é uma fonte secundária, pois o que deve prevalecer nas pesquisas sobre a África são
as fontes orais.
é um texto que discrimina o povo berbere por se vincularem ao parentesco por sangue
e preferirem o deserto à cidade.
Certo
é uma fonte descritiva sem o uso de uma metodologia para explicar o povo citado.
é uma fonte sem validade pois não foi feito por um africano.
é um texto etnocêntrico.
 
2.
O filme "Tarzan", baseado no livro de mesmo nome escrito por Edgar Rice Burroughs, 
em 1912, contribui para a construção e difusão de uma imagem sobre o continente 
africano. Qual?
A África decadente
A África das guerras
Certo A África Selvagem
A África Negra
A África dos contrastes sociais.
 
3.
Muitos estereótipos foram criados a respeito do continente africano, inclusive um 
personagem de historias e filmes que ajudou a reforçar uma imagem que já era 
difundida sobre a África: a África dos leões, girafas, zebras, rinocerontes, entre 
outras coisas. Assinale, abaixo, o nome do personagem dessas histórias em 
quadrinhos:
Certo
Tarzan.
Hulk.
Homem Aranha 
Pantera Negra.
Homem de Ferro.
Explicação:
A resposta correta é a da letra e, Tarzan, como podemos verificar nas telas 5 e 6 
da aula online 1.
 
4.
Por que sabemos tão pouco sobre a história da África? Segundo o antropólogo 
Kabengele Munanga, as razões são:
Inexistência de historiadores na áfrica interessados em produzir e divulgar a
história africana
Falta de fontes para se estudar a história da África
Ausência de interesse por parte dos africanos em divulgar sua história
Falta efetiva de história e cultura no continente africano
Certo Preconceitos, ignorância e uma questão ideológica ligada ao interesse 
colonizador.
 
5.
O rio São Francisco, no Brasil, e o Nilo, na África, apesar de suas diferenças de 
extensão, traçado e paisagens percorridas, oferecem algumas sugestivas analogias 
geográficas. Isto ocorre porque apresentam
cursos típicos de planaltos com climas tropicais de estações alternadas, só 
atingindo cotas abaixo de 200m em trechos bem próximos da foz.
trechos terminais em forma de estuários, situados em regiões intertropicais 
secas, e nascentes em áreas equatoriais úmidas.
Certo longos cursos permanentes de direção Sul-Norte, cortando zonas de 
climas quentes muito contratantes, inclusive secos, alimentados por cabeceiras 
situadas em áreas úmidas.
médios e baixos cursos em zonas desérticas que se beneficiam com a 
regularidade de suas cheias, obtidas graças aos grandes represamentos realizados 
nos altos cursos.
trechos terminais fertilíssimos, em forma de grandes deltas intensivamente 
cultivados, situados em oceanos abertos.
Gabarito
Comentado
 
6.
O termo África Branca pode ser considerado:
Certo equivocado, pois dá uma noção de unidades que não existem
equivocada pois apesar de islâmicas os grupos eram morenos, não brancos.
como uma boa forma de diferenciar a áfrica negra e islâmica
equivocada pois o norte da África é negro e o sul é branco
um dado aceito pela historiografia pois isola a África em duas partes
Gabarito
Comentado
 
7.
Sobre as linguas africanas, assinale a alternativa incorreta:
Certo
O setentrional compreende as duas línguas cuxíticas com o maior número de falantes:
o somali e o gala. Esse subgrupo, por sua vez, ainda se subdivide em quatro grupos,
que totalizam vinte idiomas.
O ramo cuxítico divide-se em subgrupos bem diferentes entre si: central, 
setentrional, meridional, ocidental e oriental.
O semítico ocidental subdivide-se entre semítico do sudoeste e do noroeste. Este 
engloba o cananeu (hebraico, moabita, fenício e, provavelmente, ugarítico) e o 
aramaico. Só o hebraico e alguns dialetos do aramaico sobrevivem ainda hoje ¿ este,
especialmente em Israel, Síria e Norte do Iraque.
O ramo chádico engloba o haussa, idioma mais falado da África Ocidental, que, na 
verdade, constitui uma linhagem de vários idiomas. Dentro do grupo haussá, temos 
ainda outras centenas de línguas. O ramo divide-se em nove subgrupos, dentre os 
quais o haussá é um deles
O semítico do sudoeste divide-se em norte e sul, sendo aquele presente no mundo 
árabe propriamente dito, a saber, norte da África, Oriente Médio e pedaços do 
Sudão. O lado sul do ramo, por sua vez, nos interessa, sobretudo por ser conhecido 
em sua forma mais primitiva por meio de inscrições mineias, sabeias e catabânicas. 
Explicação:
O setentrional apresenta uma só língua, o beja. O subgrupo central engloba as 
línguas conhecidas como agaw, que era utilizada na Antiguidade pelos falasha, 
judeus etíopes.
 
8.
Vimos que, para reconstituir a História das sociedades africanas que não utilizaram
a escrita, alguns profissionais, que não os historiadores, estudaram as 
manifestações culturais, os vestígios materiais e a imensa pluralidade de línguas 
faladas na África, conseguindo resgatar muitos fatos e costumes dos povos 
africanos, chegando a estudar sociedades milenares. Assinale, abaixo, três desses 
profissionais que contribuíram para esses estudos.
Antropólogos, Lingüistas e Pedagogos.
Psicólogos, Pedagogos e Antropólogos.
Sociólogos, Arqueólogos e Psicólogos.
Psicólogos, Arqueólogos e Lingüistas.
Certo
Antropólogos, Arqueólogos e Lingüistas.
Explicação:
A resposta certa é a da letra b, como pode ser verificado na 13 da aula online 1.
Quando falamos de tradição em relação à história africana, referimo-nos à uma 
tradição tal que nenhuma tentativa de penetrar a história e o espírito dos povos 
africanos terá validade a menos que se apóie nessa herança de conhecimentos de toda
espécie, pacientemente transmitidos de boca a ouvido, de mestre a discípulo, ao 
longo dos séculos. Esse trecho se refere à:
Certo
História oral.
Pesquisa antropológica.
Pesquisa arqueológica. 
Pesquisa sociológica. 
História escrita. 
Explicação:
A resposta certa é a da letra a, ou seja, a História Oral, como pode ser verificado
no texto em pdf disponível na tela 16 da aula 1.
 
2.
A respeito das línguas africanas, assinale a alternativa incorreta:
A linguagem é um dos elementos que aponta para a diversidade. Essa ampla 
heterogeneidade divide-se em quatro grandes famílias: a afro-asiática; a níger-
kordofaniana; a nilo-saariana; e a khoisan.
Certo
O ramo semítico apresenta leve diferenciação interna, sendo muito similares os 
idiomas falados.
O egípcio antigo manifesta-se nos hieróglifos e papiros mais famosos, recebendo sua
versão copta com o advento do cristianismo. Como língua falada, deixou de existir 
por volta do século XVII, sacramentando um processo que se inicia com a conquista 
árabe daquela região.
O berbere tem pouca diversidade interna, sendo que algumas línguas pré-coloniais já
extintas provavelmente faziam parte de seu universo, como a língua dos guanchos, 
das Ilhas Canárias, bem como uma extinta versão do líbio.
A família afro-asiática domina o norte do continente e também é chamada de camito-
semítica. Subdivide-se em cinco grandes grupos linguísticos ou ramos da família: o 
berbere; o egípcio antigo; o semítico, o cuxítico e o chádico. 
Explicação:
O ramo semítico, por sua vez, apresenta forte diferenciação interna, ao contrário 
dos outros dois apresentados anteriormente. Divide-se em semítico ocidental e 
semítico oriental, sendo que esta segunda divisão tem apenas um idioma,o acadiano,
já extinto, e representado por escrita de tipo cuneiforme. Esse idioma, por sua 
vez, se dividia em dois dialetos: o babilônio, do sul; e o assírio, do norte.
 
3.
A região que fica compreendida entre o deserto árido e a savana sudanesa e entre o 
Oceano Atlântico a oeste e o mar Vermelho a leste, por onde houve grandes 
transações comerciais entre o norte e o sul da África chama-se
região do Magreb
região meridional africana
região das flroestas equatoriais
região dos Grandes Lagos
Certo
região do Sahel
Explicação:
A região do Sahel é um cinturão da África de até mil quilômetros (620 milhas) de 
largura, e se estende por 5 400 km desde o Oceano Atlântico até o mar Vermelho.
Constitui uma zona de transição entre a aridez do Saara e a fértil da savana 
sudanesa (floresta do Congo).
 
 
4.
A imagem difundida da África é a de uma região homogênea, de florestas densas, 
habitada por animais selvagens e tribos formadas por homens e mulheres negros que 
viviam muito distantes do denominado ¿mundo civilizado¿. Uma das maneiras de 
começarmos a desconstruir essa imagem é conhecendo a geografia do continente, sua 
diversidade climática e vegetativa. Assim, entre, os tipos de vegetação que NÃO se 
encontra na África é possível destacar:
Savanas
Certo Tundra
Desértica
Oásis
Mediterrânea
 
5.
¿Eu tinha 19 anos. Minha colega de quarto americana ficou chocada comigo. Ela 
perguntou onde eu tinha aprendido a falar inglês tão bem e ficou confusa quando eu 
disse que, por acaso, a Nigéria tinha o inglês como sua língua oficial¿. ADICHIE, 
C. Os Perigos de uma História Única. A reação mencionada no texto esconde uma 
característica presente no imaginário do senso comum sobre a África. Sobre isto, 
assinale a alternativa correta.
A reação da amiga americana é reflexo de uma visão nacionalista de que sua 
língua deveria ser restrita aos países anglófilos.
A confusão relatada no texto refere-se à dificuldade em entender a adoção do 
inglês como língua oficial em um continente marcado por lutas fratricidas e guerras
civis.
Certo O texto representa, de forma anedótica, o senso comum estereotipado 
acerca do continente africano.
A citação é expressiva dos perigos de uma história única, neste caso, daquela
que os africanos contaram sobre si mesmos.
A confusão da colega de quarto, mencionada no texto, está ligada à 
valorização da multiplicidade de línguas nativas no continente africano.
 
6.
O ensino de África deve partir de algumas baser importantes como:
demonstrar que somos todos africanos e lá é o berço da humnaidade
que a África era um continente bucólico, em que o homem vivia em seu estado 
natural até a chegada dos homens brancos
que os Áfricanos e todos os negros são iguais e precisam se unir.
Certo que precisamos devolver a África para história, começando por afirmar 
que não existe uma ÁFrica.
que a Africa é um grande e poderoso continente maltratado pela história
Gabarito
Comentado
 
7.
As historias sobre o personagem Tarzan ajudaram a difundir, no ocidente, a imagem 
de uma África:
Rica em flora e fauna e com um povo que vivia em paz.
Rica e desenvolvida.
Certo
Selvagem.
Altamente civilizada.
Povoada por sociedades semelhantes às sociedades da Europa ocidental.
Explicação:
A resposta correta é a da letra d, conforme pode ser verificado na tela 6 da aula 
online 1. Tarzan reforçou uma imagem já difundida da África, na qual o continente 
aparece como uma região homogênea, terra de leões, girafas, zebras, rinocerontes e 
também de algumas tribos compostas por homens e mulheres negros que se vestiam como
leopardos e possuíam pouco contato com o que se costuma chamar de ¿mundo 
civilizado¿.
 
8.
A África possui uma característica natural que faz com que ela seja chamada 
"continente espelho". essa característica é:
A aparência da água de seus rios e mares, muito cristalina.
Certo A relação entre as diferentes vegetações com os diferentes climas, que 
cortam o continente de forma horizontal, ordenados a partir da linha do Equador.
Além das florestas características da zona equatorial, seus outros cinco 
tipos de vegetação.
O formato do continente que se espelha ao formato da América do Sul
O tipo de solo, especialmente o do Deserto do Saara que reflete a luz solar 
provocando uma claridade muito grande durante o dia.
No princípio, era o principal componente da cultura regional popular entre os 
brasileiros de origem africana, mas logo o Samba de Roda foi adotado pelos 
migrantes procedentes do Rio de Janeiro e influenciou a evolução do samba urbano, 
que se converteu em símbolo da identidade nacional brasileira no século XX. (...)
Uma das características desse samba é que os participantes se reúnem em um círculo 
chamado roda. Geralmente, apenas as mulheres dançam. Uma por uma, elas vão se 
colocando no centro do círculo formado pelos outros dançarinos, que cantam e batem 
palmas ao seu redor. Essa coreografia frequentemente improvisada se baseia nos 
movimentos dos pés, das pernas e dos quadris.
Um dos movimentos mais característicos é a famosa umbigada (movimento de umbigo), 
de origem banto, pelo qual a dançarina convida quem vai sucedê-la no centro do 
círculo. Existem outros detalhes específicos, como canções típicas, o passo de 
dança chamado miudinho, a utilização de instrumentos raspados e a viola machete, um
tipo de viola pequena, originária de Portugal, e canções.
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/culture/world-heritage/intangible-cultural-
heritage-list-brazil/samba-de-roda-do-reconcavo-baiano/
A partir das informações acima acerca dessa manifestação cultural, marque a 
alternativa correta.
Essa manifestação cultural não tem identidade africana pois é uma representação 
criada por escravos no Brasil, sem conexões com as práticas culturais do continente
africano.
A prática cultural não pode ser identificada como de origem africana porque inclui 
elementos da cultura europeia, do grupo étnico que participou da dominação de 
negros para escravidão.
Certo
Esse é um exemplo de que não se pode falar de uma cultura pura, original, pois as 
práticas sociais são consequências das mais diversas interações e assimilações de 
povos, algo muito comum na África pré-colonial.
1. No princípio, era o principal componente da cultura regional popular entre os 
brasileiros de origem africana, mas logo o Samba de Roda foi adotado pelos 
migrantes procedentes do Rio de Janeiro e influenciou a evolução do samba urbano, 
que se converteu em símbolo da identidade nacional brasileira no século XX. (...)
Uma das características desse samba é que os participantes se reúnem em um círculo 
chamado roda. Geralmente, apenas as mulheres dançam. Uma por uma, elas vão se 
colocando no centro do círculo formado pelos outros dançarinos, que cantam e batem 
palmas ao seu redor. Essa coreografia frequentemente improvisada se baseia nos 
movimentos dos pés, das pernas e dos quadris.
Um dos movimentos mais característicos é a famosa umbigada (movimento de umbigo), 
de origem banto, pelo qual a dançarina convida quem vai sucedê-la no centro do 
círculo. Existem outros detalhes específicos, como canções típicas, o passo de 
dança chamado miudinho, a utilização de instrumentos raspados e a viola machete, um
tipo de viola pequena, originária de Portugal, e canções.
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/culture/world-heritage/intangible-cultural-
heritage-list-brazil/samba-de-roda-do-reconcavo-baiano/
A partir das informações acima acerca dessa manifestação cultural, marque a 
alternativa correta.
Essa manifestação cultural não tem identidade africana pois é uma representação 
criada por escravos no Brasil, sem conexões com as práticas culturais do continente
africano.
A prática cultural não pode ser identificada como de origem africana porque inclui 
elementos da cultura europeia, do grupo étnico que participou da dominação de 
negros para escravidão.
Certo
Esse é um exemplo de que não se pode falar de uma cultura pura, original, pois as 
práticas sociais são consequênciasdas mais diversas interações e assimilações de 
povos, algo muito comum na África pré-colonial.
O samba de roda no Recôncavo baiano não tem a sua importância como fonte histórica 
ou manifestação cultural por ser uma imitação de algo que já existia entre escravos
e seus descendentes no Rio de Janeiro.
Não há como falar de cultura de origem africana, como na referência à cultura dos 
bantos porque não há registro escrito que aponte se tal prática realmente existia 
entre os bantos.
Explicação:
A questão aborda o tema da cultura como um elemento que nos permite a dialogar com 
fontes históricas. O processo cultural é híbrido, sendo o africano um dos mais 
miscigenados que temos. O ponto a ser destacado é que muito mais que "choque" de 
culturas, prevalece o de interação e assimilação culural, como práticas de matriz 
africana no Brasil resgatarem elementos originais da África.
2. O rio São Francisco, no Brasil, e o Nilo, na África, apesar de suas diferenças 
de extensão, traçado e paisagens percorridas, oferecem algumas sugestivas analogias
geográficas. Isto ocorre porque apresentam
trechos terminais fertilíssimos, em forma de grandes deltas intensivamente 
cultivados, situados em oceanos abertos.
cursos típicos de planaltos com climas tropicais de estações alternadas, só 
atingindo cotas abaixo de 200m em trechos bem próximos da foz.
trechos terminais em forma de estuários, situados em regiões intertropicais 
secas, e nascentes em áreas equatoriais úmidas.
Certo longos cursos permanentes de direção Sul-Norte, cortando zonas de 
climas quentes muito contratantes, inclusive secos, alimentados por cabeceiras 
situadas em áreas úmidas.
médios e baixos cursos em zonas desérticas que se beneficiam com a 
regularidade de suas cheias, obtidas graças aos grandes represamentos realizados 
nos altos cursos.
3.Com relação aos estereótipos sobre o continente africano e às historias do 
personagem Tarzan, leia, com atenção, as afirmativas abaixo:
Por diversas razões, a África de Tarzan continua presente até os dias de hoje. Um 
exemplo disso é o fato de muitas crianças em idade escolar avançada (e por vezes 
até adultos) não saberem precisar se a África é um país ou um continente.
Os tempos da África de Tarzan ficaram definitivamente para trás. Hoje, é do 
conhecimento de todos que a África é um continente diversificado, com várias 
culturas e sociedades diferenciadas.
Ainda que a África possua florestas densas e seja habitada por leões, macacos e 
elefantes, caracterizá-la unicamente como uma grande selva seria um erro ao mesmo 
tempo geográfico e histórico.
Assinale, abaixo, a opção que contém as afirmativas corretas.
As afirmativas I e II estão corretas.
As afirmativas I, II e III estão corretas.
Certo
As afirmativas I e III estão corretas.
Somente a afirmativa II está correta.
As afirmativas II e III estão corretas.
==============================================
aula 2
"O Egito é uma dádiva do Nilo".
Durantes séculos essa frase do grego Heródoto serviu como síntese para explicar a 
grandeza e opulência do primeiro grande império centralizado no mundo. Porém, no 
segunda metade do século passado os egiptólogos discordavam da relação de causa e 
efeito provocada pela frase. Isso deve-se
Certo
ao fato do etnocentrismo de Heródoto não dar crédito que o povo egípcio conseguiu 
dominar o Nilo, suas enchentes, suas estiagens, com obras que requeriam grande 
planejamento e que fizeram do Egito um império que fosse mais vistoso que o mundo 
helênico.
ao fato do Egito ter se formado a partir da expansão do império romano pelo 
Mediterrâneo; sendo assim, o Nilo só servia para a agricultura e uso da água para 
beber.
à omissão de Heródoto quanto à importância do rio Níger para o comércio 
transaariano que os egípcios faziam com os povos ocidentais da África. 
ao problema de Heródoto não ter conhecido as terras mais ao sul do Egito, o Sudão, 
aonde encontraria povos mais adiantados quanto á centralização e obras púlbicas, 
independente de terem acesso ao Nilo.
ao fato que colocar o Egito como protagonista o viajante grego acabou por ocultar 
as obras e grandiosidades de povos como os dos Impérios de Gana, Mali e Songhai, 
também banhados pelo Nilo. 
Explicação:
A construção da frase de Heródoto acaba por dar ao Nilo um protagonismo para a 
constituição da grande civilização que foi o Egito Antigo. Porém, o Nilo não era só
uma dádiva, um presente. Ele ao encher destruía habitações, pastos, moradia e 
matava pessoas. Os egípcios de forma paciente e com o uso de mecanismos racionais 
de observação e experimentação o domaram como se domaria um animal selvagem. Esse 
domínio proporcionou uma otimização do Nilo para as demandas egípcias, como 
armazenamento de água, fonte para a agricultura e uso de transportes. 
 
2.
A principal atividade econômica do reino Kush era:
Comércio
Mineração
Certo Criação de animais
Artesanato
Agricultura
 
3.
Sobre o papel dos escribas no Egito Antigo, é possível afirmar:
Os escribas dominavam o alfabeto persa.
Eram os responsáveis pelos cultos religiosos do Reino
Para se tornar um escriba, bastava nascer em uma família nobre.
Por saberem ler e escrever, detinham o poder político nas cidades do Reino.
Certo Graças ao seu trabalho, hoje conhecemos um pouco da História do Egito.
Gabarito
Comentado
 
4.
QUAL FATOR GEOGRÁFICO POSSIBILITOU O DESENVOLVIMENTO DA CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA NA 
ANTIGUIDADE?
A EXISTÊNCIA DE CIDADES QUE JÁ APRESENTAVAM UM CERTO DESENVOLVIMENTO 
ECONÔMICO, FACILITANDO O CONTROLE DE DETERMINADOS FENÔMENOS DA NATUREZA.
Certo A EXISTÊNCIA DO RIO NILO QUE POSSIBILITOU A PRÁTICA DA AGRICULTURA EM 
SUAS MARGENS, A PESCA E O USO DE SUAS ÁGUAS PARA DIVERSAS FINALIDADES.
A EXISTÊNCIA DE UMA DENSA FLORESTA TROPICAL NO NORDESTE DO CONTINENTE 
AFRICANO.
O CLIMA SUBTROPICAL E O ALTO ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO (ÍNDICE DE CHUVAS) O 
TERRITÓRIO EGÍPCIO, FAVORECENDO A AGRICULTURA NA REGIÃO.
A PRESENÇA DO DESERTO DO SAARA QUE FAVORECEU O ESTABELECIMENTO DE ALDEIAS NA 
REGIÃO.
 
5.
Napata foi uma cidade, na margem oeste do rio Nilo, cerca de 400 km ao norte de 
Cartum, capital do atual Sudão. Sobre a civilização Núbia, marque a resposta 
INCORRETA:
Certo Os núbios nunca se relacionaram com a civilização egípcia, preferindo 
negociar com os he-breus e assírios.
Em 750 a.C, Napata foi uma cidade desenvolvida, enquanto o Egito ainda estava
sofrendo de instabilidade política. O Rei Kashta atacou o Alto Egito. Sua política 
foi seguida por seus suces-sores Piye e Shabaka (721-707 aC), que finalmente trouxe
todo o Vale do Nilo para o controle cushita no segundo ano do seu reinado. Shabaka 
também lançou uma política de construção de monumentos, no Egito e Núbia. Em geral,
os reis de Kush governaram o Alto Egito durante cerca de um século e todo o Egito 
por cerca de 57 anos;
Desde época das dinastias, os egípcios tinham sido interessados na Núbia, uma
região muito rica em ouro. Os egípcios logo controlaram o comércio, de modo que o 
Egito se tornou uma potência imperialista na Núbia;
Napata começou atingindo seu auge após Tantamani ter voltado da guerra contra
os assí-rios. Sua economia era essencialmente baseada no ouro. O Egito era um 
aliado econômico importante. Em 660 aC, os Nubios começaram a explorar ouro, 
inaugurando o a Idade do Ferro Africana;
Em 1075 a.C, o Sumo Sacerdote de Amon em Tebas, capital do antigo Egito, 
tornou-se pode-roso o suficiente para limitar o poder do faraó somente sobre o Alto
Egito. Este foi o início do Terceiro Período Intermediário (1075 a.C-664 a.C). A 
fragmentação do poder no Egito permitiu que os núbios recuperassem a autonomia. 
Eles fundaramum novo reino, Kush, centrado em Napata;
 
6.
A respeito da organização econômica e social do Egito Antigo foi estabelecido de 
forma convencional o uso do conceito de modo de produção asiático, que, a despeito 
do Egito ser africano, foi considerado para a análise dessa sociedade. A respeito 
desse modo de produção, pode-se afirmar que
as terras eram dos nobres que usavam amão de obra camponesa para construir seus 
palácios e templos.
a mão de obra mais comum era a de escravos, geralmente obtidos por compras em 
caravanas do deserto, como no caso dos hebreus.
Certo
as terras eram do Estado e a base da mão de obra era servil, formada por 
camponeses.
o líder era escolhido por um conselho de anciãos e ficava responsável pelo comércio
marítimo, base da economia egípcia.
que as terras pertenciam aos nomarcas e o comércio e a pecuária eram o sustento do 
Império.
Explicação:
As terras do Egito eram do Estado, não havia a noção de propriedade privada. As 
grandes obras públicas usavam como mão de obra os camponeses, que por servidão 
coletiva, trabalhavam para o Estado na época das cheias do Nilo em troca do uso das
terras estatais. 
 
7.
O Reino de Kush foi um dos mais promissores da África Antiga, tendo dominado o 
Egito em períodos importantes além de ser uma saída estratégica para o Oceano 
índico, ainda que com grandes disputas. Estamos nos referindo aos:
Nagôs
Zimbábue
Ganeses
Songai
Certo Núbios
8. Napata foi uma cidade, na margem oeste do rio Nilo, cerca de 400 km ao norte de 
Cartum, capital do atual Sudão. Sobre a civilização Núbia, marque a resposta 
INCORRETA:
Desde época das dinastias, os egípcios tinham sido interessados na Núbia, uma
região muito rica em ouro. Os egípcios logo controlaram o comércio, de modo que o 
Egito se tornou uma potência imperialista na Núbia;
Em 750 a.C, Napata foi uma cidade desenvolvida, enquanto o Egito ainda estava
sofrendo de instabilidade política. O Rei Kashta atacou o Alto Egito. Sua política 
foi seguida por seus suces-sores Piye e Shabaka (721-707 aC), que finalmente trouxe
todo o Vale do Nilo para o controle cushita no segundo ano do seu reinado. Shabaka 
também lançou uma política de construção de monumentos, no Egito e Núbia. Em geral,
os reis de Kush governaram o Alto Egito durante cerca de um século e todo o Egito 
por cerca de 57 anos;
Em 1075 a.C, o Sumo Sacerdote de Amon em Tebas, capital do antigo Egito, 
tornou-se pode-roso o suficiente para limitar o poder do faraó somente sobre o Alto
Egito. Este foi o início do Terceiro Período Intermediário (1075 a.C-664 a.C). A 
fragmentação do poder no Egito permitiu que os núbios recuperassem a autonomia. 
Eles fundaramum novo reino, Kush, centrado em Napata;
Napata começou atingindo seu auge após Tantamani ter voltado da guerra contra
os assí-rios. Sua economia era essencialmente baseada no ouro. O Egito era um 
aliado econômico importante. Em 660 aC, os Nubios começaram a explorar ouro, 
inaugurando o a Idade do Ferro Africana;
Certo Os núbios nunca se relacionaram com a civilização egípcia, preferindo 
negociar com os he-breus e assírios.
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Aula 3
Podemos afirmar a respeito da Expansão Bantu que: I Ocorreu graças ao aumento 
populacional e ao desmatamento decorrentes da pesca farta e do cultivo de gêneros 
alimentícios. II Consistiu em dois grandes processos migratórios em busca de novas 
terras na região centro-sul do continente africano. III Foi um movimento migratório
provocado por conflitos étnicos na região localizada ao norte do continente 
africano. IV Ocorreu em função da epidemia de doenças tropicais que assolou o 
território centro-oeste da África.
Apenas a afirmativa IV está correta
Certo As afirmativas I e II estão corretas
Apenas a afirmativa III está correta
Apenas a afirmativa II está correta
Apenas a afirmativa I está correta
Gabarito
Comentado
 
2.
Uma das principais instituições das chamadas sociedades tradicionais africanas era 
a família, pois era ela que primeiro definia o pertencimento dos indivíduos no 
grupo. Acerca da noção de família na África Subsaariana, é correto afirmar que:
A organização familiar africana era bastante semelhante ao modelo europeu. Ao
filho primogênito cabia manter a linhagem ¿ e as posses ¿ do patriarca. Enquanto os
outros filhos, ao se casar, saiam de casa e davam início a uma nova estrutura 
familiar totalmente independente.
As famílias africanas, principalmente as mais ricas, procuravam manter suas 
posses através de casamentos consanguíneos, ou seja casavam irmãos com irmãs, o que
também contribuía para o fortalecimento dos laços familiares.
Somente eram considerados membros de uma mesma família, os descendentes em 
linha direta, ou seja; pais, filhos, netos e bisnetos, e mesmo assim a famílias 
eram muito numerosas em função da alta taxa de natalidade.
As famílias africanas eram relativamente pequenas, se comparadas com as 
famílias europeias, principalmente em função das alta mortalidade infantil 
decorrente do baixo desenvolvimento das técnicas de medicina.
Certo As famílias africanas eram extensas, formadas não só pela mãe, pai e 
seus filhos, mas também pelos avós, tios, sobrinhos, netos e primos que tinham um 
ancestral em comum.
 
3.
Sobre a África subsaariana, antes do século XV, podemos afirmar:
I. Era composta de sociedades sem escrita e, portanto, sem história;
II. Era composta de diversas sociedades com organizações diferentes, indo desde 
aldeias de agricultores e criadores até verdadeiros impérios bem estruturados;
III. A escravidão só passou a existir a partir da expansão marítima européia do 
século XV;
IV. Houve um processo de islamização de vários reinos do Sudão, a partir do século 
VII, embora a maioria de suas populações permanecesse com suas religiões 
tradicionais.
São corretas as opções:
III e IV
I e II
I e III
Certo II e IV
I e IV
 
4.
A religiosidade era uma das características definidoras das sociedades da África 
Subsaariana. Com relação as práticas religiosas das sociedades subsaarianas é 
correto afirmar que:
Embora as sociedades da África Subsaariana fossem essencialmente monoteístas 
e acreditassem numa única divindade, cada uma venerava esse deus de maneira 
diversa.
Até a chegada do cristianismo trazido pelos europeus todos os povos 
subsaarianos compartilhavam as mesmas três divindades: Ogum, Xangô e Oxumaré, aos 
quais cultuavam em grandes templos construídos no centro das comunidades.
Certo Embora cada comunidade acreditasse em um deus ou em deuses próprios, as
formas por meio das quais os membros desses grupos entravam em contato com o divino
era muito semelhante.
Assim como os as sociedades do Norte da África, os povos subsaarianos viam 
seus reis como figuras divinas, descendentes em linha direta dos criadores do 
universo.
Até se iniciar o contato com os muçulmanos, todos povos da África Subsaariana
não só compartilhavam a crença nos mesmos deuses, como mantinham a prática regular 
de realizar sacrifícios humanos.
 
5.
"A fala é considerada como a materialização ou exteriorização das vibrações das 
forças... Lá onde não existe a escrita ..., o homem está ligado à palavra que 
profere. Está comprometido por ela. Ele é a palavra, e a palavra encerra um 
testamento daquilo que ele é. A própria coesão da sociedade repousa no valor e no 
respeito pela palavra."
(In: Hampaté Ba, A. História Geral da África, vol. I, capítulo 8)
Em sociedades tradicionais africanas:
A palavra atribuída ao ancestral comum, ao mais velho, é sempre 
desconsiderada e sem valor nas relações sociais.
A palavra só tem algum significado quando atrelada a relações sociais 
contratuais.
Os mais novos detêm a liderança comunitária, onde as novas tecnologias 
exercem um papel preponderante.
O ancestral é uma referência grupal isolada e a tradição perde-se no tempo a 
cada nova geração.
Certo O conhecimento é a própria palavra, é ela que transmite os 
conhecimentos de uma geração para outra.
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aula 4
A organização islâmica na África foi:
difícil pois roma, que era a senhora do norte da África criou grande 
resistência
Certo cheia de idas e vindas, uma vez que as expedições não foram contínuas e
os bérberes reagima constantemente
difícil pois eram áreas de floresta e os árabes não estavam acostumados
fácil pois a religião islâmcia foi facilmente aceita
rápida pelo atraso local
 
2.
Um dos elementos religiososque acabam por reforçar as rotas africanas de comérico 
foi:
as Mesquitas que criaram espaços singulares de troca aos nômades
a Sharia, que criou organização política em todas as regiões
a Jihad pois a guerra santa cria novos reinos
o Dhimi que fortaleceu numerários dos governos
Certo a peregrinação a Meca, que criou entrepostos e trocas culturais
Gabarito
Comentado
 
3.
"As caravanas do Sudão ou do Níger trazem regularmente a Marrocos, a Túnis, 
sobretudo aos Montes da Barca ou ao Cairo, milhares de escravos negros arrancados 
aos países da África tropical ; os mercadores negros organizam terríveis razias, 
que despovoaram regiões inteiras do interior. Este tráfico muçulmano dos negros de 
África, prosseguindo durante séculos e, em certos casos até os mais recentes, 
desempenhou sem dúvida um papel primordial no despovoamento antigo da África."
(In: HEERS, Jacques. O trabalho na Idade Média.)
O texto descreve um episódio da história do Islã na Idade Média, quando:
Maomé começou a pregar a Guerra Santa no Cairo, como condição para a expansão
da reli-gião de Alá, que garantia aos guerreiros uma vida celestial de pura 
espiritualidade
os árabes ultrapassaram os Pirineus e mantiveram o domínio sobre o reino 
Franco, até o final da Idade Média ocidental.
a expansão árabe foi propiciada pelos lucros do comércio de escravos, que 
visava abastecer com mão-de-obra árabe as regiões da península Ibérica
Certo atuaram no tráfico de escravos negros, dominaram a África do norte, 
atravessaram de Gi-braltar e invadiram a península Ibérica;
os reinos árabes floresceram no centro/sul do continente africano, nas 
regiões de florestas tropicais, berço do monoteísmo islâmico;
Gabarito
Comentado
 
4.
A expansão Almorávida foi marcada pela:
Certo Pela intensidade do discurso religioso.
Pela violência com os Cristãos.
Pela aceitação das religiões Africanas.
Pela disposição de buscarem ouro como fundamento de sua economia.
Pela intensidade da conversão ao Judaísmo.
Gabarito
Comentado
 
5.
A Rota Saariana pode ser definida como:
um trajeto militar gengi e nagô em busca de escravos
um trajeto em torno do Rio Nilo, única região em que era possível atravessar 
o Saara.
Certo um trajeto comercial que integrava norte e sul africano a Europa e Ásia
um trajeto militar de expasão islâmica
uma rota comercial dominada por judeus desde os tempos do velho testamento
 
6.
"As primeiras informações a respeito do reino de Gana foram encontradas na obra do 
escritor árabe Al-Fazari, no século VIII. Esse autor relata que, no Marrocos, Gana 
já era conhecida como a terra do ouro desde o século VIII, por conta da existência 
de reservas desse metal e do comércio estabelecido com o Norte da África, que 
trocava, entre outros produtos, o ouro por sal." MATTOS, Regiane Augusto de. 
História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2008. Com relação ao reino
de Gana (séc VIII-XIII), assinale a alternativa INCORRETA:
A maioria das informações sobre o reino de Gana advém de narrativas feitas 
por comerciantes e escritores árabes daquele período.
O reino de Gana beneficiou-se com o comércio transsaariano e a produção de 
ouro possibilitou, durante muito tempo, a manutenção de uma relação comercial 
superavitária com outras regiões.
Certo O reino de Gana conseguiu desenvolver grande independência econômica 
com relação aos outros territórios africanos, dada a sua enorme produção de ouro, 
possibilitando, inclusive, a diminuição de importações de produtos de outras 
regiões.
O reino de Gana entra em declínio no ano de 1240 e, em seguida, foi dominado 
e anexado pelo Império do Mali.
O território do reino de Gana localizava-se na região ocidental do continente
africano, entre o deserto do Saara e os rios Níger e Senegal.
Explicação: O reino de Gana, mesmo com seu desenvolvimento econômico, era 
dependente da importação de escravos e de produtos manufaturados produzidos em 
outras regiões da África.
Gabarito
Comentado
 
7.
Audaghost
A conquista da cidade de Audaghost representa o máximo esplendor do Reino de Gana. 
Observe a descrição dessa importante cidade africana, situada num oásis e 
importante entroncamento de rotas comerciais pelo Deserto do Saara: "O rei de 
Audaghost é o soberano dos berberes do Saara Ocidental e de vinte e três reis 
negros que lhe pagam tributo; seu império se estende sobre o equivalente a dois 
meses de viagem de norte a sul e de leste a oeste. Conta com um exército de cem mil
guerreiros montados sobre camelos de raça. Possui muita importância como centro 
islâmico, pois é dotada de uma mesquita-catedral e de numerosas mesquitas menores. 
O bem estar desta povoação, a formigar de transações, rodeada de hortas, em que 
abundam os pepinos, as palmeiras e também uma grande quantidade de figueiras, 
estabelece uma cortina de proteção contra o calor do deserto A criação de carneiros
e de bois é aí particularmente próspera. Por um simples mitkal (ouro em pó) podem-
se comprar pelo menos dez carneiros. Encontra se muito mel que vem do país dos 
negros. As gentes vivem desafogadamente e possuem muitos bens. O seu mercado é 
sempre muito animado. A multidão é tão densa, o calor tão forte, que mal se ouve o 
que o vizinho diz. As compras são pagas em ouro em pó, pois não existe moeda de 
prata. Encontram-se belas construções e casas muito elegantes. A população é na 
maioria berbere. A comida preparada pelas mulheres é deliciosa, e as moças da terra
têm uma beleza proverbial. " O reino africano de Gana era conhecido na língua 
soninque, povo dominante do país, como Uagadu, que significa "O País dos Rebanhos."
Marque a alternativa abaixo, retirada do texto acima, que justifica o nome Uagadu:
 
 
Certo A criação de carneiros e de bois é aí particularmente próspera. Por um 
simples mitkal (ouro em pó) podem-se comprar pelo menos dez carneiros.
A comida preparada pelas mulheres é deliciosa, e as moças da terra têm uma 
beleza proverbial.
O rei de Audaghost é o soberano dos berberes do Saara Ocidental e de vinte e 
três reis negros que lhe pagam tributo.
Nenhuma das frases justifica claramente o nome do reino, uma vez que o 
conteúdo é político não econômico.
Conta com um exército de cem mil guerreiros montados sobre camelos de raça.
Gabarito
Comentado
 
8.
As principais riquezas do reino africano de Gana são:
Ouro, prata e diamantes.
A prata, o mercúrio e a pimenta.
O óleo de palma, a noz de cola e o ébano.
Certo O ouro, o sal e o controle do comércio transaariano (do Deserto do 
Saara).
Os escravos.
9.
Quando tratamos de rota saariana precisamos entender que é:
Certo é necessário entender que é conjugação das práticas sociais africanas, 
seu comércio e trocas, com as trocas de mercadores nômades e a inserção dos centros
islâmicos.
o domínio pleno do Islão não África
é o domínio do islão levando bens para todo o mundo, apesar que naquele 
momento o saara era na verdade uma grande floresta, passando pela desertificação só
muito posteriormente.
é necessário entender que é uma rota comercial poderosa e que estão inseridos
Europa, África, Oriente e Américas.
É o domínio europeu criando uma importante rota de escravos mais rápida e 
eficiente no norte na África.
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aula 5
O Império Mali foi um estado da África Ocidental, perto do rio Níger, que dominou 
esta região nos séculos XIII e XIV. Sobre tal reino, qual é a alternativa 
INCORRETA:
o império alcançou o auge no início do século XIV, durante o governo de Mansa
Musa, que se converteu ao Islão. Em sua peregrinação a Meca, esse soberano fez-se 
acompanhar de uma comitiva com 15 mil servos, cem camelos e expressiva quantidade 
de ouro
O império controlava as rotas comerciais transaarianas da costa sul ao norte.
Os principais produtos comercializados eram: ouro, sal, peixe, cobre, escravos, 
couro de animais, noz de cola e cavalos
Certo dominou a região do Maghreb, até serem derrotados pelos cruzados em 
756, por Pepino, o Breve
de três impérios consecutivos, este foi o mais extenso territorialmente,comparado com o de Songhai e do Gana
o Império Mali sucumbiu finalmente ante o assalto combinado das tribos 
tuaregues do Norte e dos Mossinos, do Sul, durante os anos de 1400.
Gabarito
Comentado
 
2.
A dignidade de Mansa Musa impressionou muito. Embora falasse bem o árabe, só 
comunicava por intermédio de um intérprete. Mas esta dignidade foi posta a dura 
prova quando lhe pediram que se prostasse perante o sultão do cairo. Recusou 
energicamente: "Como poderia fazer uma coisa dessas?", exclamou. KI-ZERBO, A 
História da África Negra, p. 171. Sobre a religisiosidade do Império do Mali à 
época de Mansa Musa é correto afirmar que:
Somente o Mansa Musa converteu-se ao islamismo após o contato com o sultão do
Cairo.
Certo Parte da nobreza converteu-se ao islamismo, mas, a maior parte da 
população manteve suas práticas tradicionais.
Toda a população mantinha-se animista, daí a recusa do Imperador ao encontrar
o sultão do Cairo.
Parte da nobreza converteu-se ao islamismo, mas, a maior parte da população 
manteve sua crença no cristianismo ortodóxo.
Toda população havia se convertido ao islamismo.
 
3.
O imperador do Mali, Mansa Musa, ficou mundialmente conhecido no século XIV, pois:
Certo Foi o imperador do Mali que fez a peregrinação à Meca de forma 
faustosa, levando consigo milhares de escravos e toneladas de ouro.
Foi o único imperador do Mali a recusar a islamização.
Foi o primeiro imperador da África Subsaariana a fazer a peregrinação à Meca.
Foi o primeiro imperador da África Subsaariana a se converter ao islamismo.
Foi o imperador do Mali que fez a peregrinação à Meca de forma humilde, 
tendo, inclusive, que fazer um impréstimo com um importante mercador de Alexandria 
(atual Cairo).
 
4.
"A coisa mais importante é a família. Após a família é a linhagem ou grande 
família. Após a linhagem é o clã ou grande conjunto de linhagens. E só depois vem o
Estado, seja a cidade-estado, seja o Império, seja o Reino. [...] curiosamente, 
elas também tinham um deus. E o deus encarnava no chefe." [Alberto da Costa e 
Silva] Alberto da Costa e Silva oferece uma explicação sem a qual não é possível 
compreender a história do continente africano. Na passagem acima se refere 
especificamente a:
Estruturação econômica das diferentes sociedades africanas, antes da 
colonização europeia, baseada nas atividades voltadas para subsistência 
distribuídas entre os diferentes membros das famílias, a exemplo do Império 
Songhai.
Estruturação sócio-econômica dos diferentes grupos sociais espalhados pelo 
continente africano, depois da chegada dos europeus, fundamentada no poder dos 
líderes políticos que também detinham o poder divino, como o Reino do Congo.
Organização social e política das diferentes sociedades africanas, após a 
chegada dos europeus ao continente, na qual o poder político tendia a ser mais 
forte nas estruturas familiares, a exemplo das cidades-estado do Índico.
Sistematização cultural das sociedades africana, antes da colonização 
europeia, fundamentada na transmissão oral dos saberes e fazeres entre os membros 
das famílias de geração para geração.
Certo Organização social e política, extremamente hierárquica, dos diferentes
povos africanos, antes da colonização europeia, na qual o chefe político também 
exercia o poder religioso, como o Império Monomopata.
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aula 6
De acordo com o mito de origem, a cidade-estado de Ifé era sagrada para os povos 
iorubás porque:
Aquela localização demarcava o local inicial da islamização dos iorubás.
Aquela localização havia sido o local de nascimento do mais importante rei 
iorubá.
Aquela localização demarcava uma área muito irrigada por diversos rios, o que
facilitaria a vida humana,
Certo Aquela localização havia sido escolhida por Ododua para o início do 
mundo.
Aquela localização marcava a vitória dos iorubás sobre os povos 
circunvizinhos.
 
2.
Sobre a organização social e econômica do Benin é possível afirmar:
As mulheres, maioria da população, eram responsáveis pelo cultivo do inhame, 
base da alimentação do Obá.
A agricultura fértil se apresentava como base da economia.
O Sal era usado como moeda no sistema monetário do Benin.
A produção do amendoim, do melão, do dendê e dos feijões ficava a cargo dos 
homens e das crianças.
Certo Abaixo do Obá havia uma nobreza responsável pelo controle das finanças.
 
3.
"Tida como o centro espiritual dos iorubás, Ifé talvez tenha, durante muito tempo, 
recebido tributo e homenagem de vários outros estados cujas dinastias reclamavam a 
descendência de Odudua e mantinham possivelmente certa forma de vassalagem em 
relação ao 'Oni'". COSTA E SILVA, Alberto da. "A enxada e a lança". p. 482 Oni de 
Ifé era um representante de Odudua junto às cidades-estado dele descentendes. Além 
de seu poder religioso, assumia a responsabilidade de: I - escolher todos os 
líderes das cidades-estado tidas como "descendentes de Odudua". II - Receber 
tributos religiosos das cidades-estado. III - Controlar a agricultura e o comércio 
de Ifé.
Apenas a afirmativa I está correta
Todas as afirmativas estão corretas
Certo Apenas as afirmativas II, e III estão corretas
Apenas a afirmativa III está correta
Apenas a afirmativa II está correta
 
4.
No início do século XVI, o Obá de Benin determinou a troca de mulheres por 
mercadorias como armas, cavalos e munição e com uma grande limitação de entrega de 
homens dos territórios por ele conquistados. Isso se devia
ao patriarcalismo do Obá que percebia a mulher com inferior aos homens, portano, 
podia ser submissa à escravidão.
Certo
ao receio da perda de mão de obra masculina resultar em um exército mais 
enfraquecido, o que diminuiria o controle sobre pessoas e terras e haveria 
problemas na agricultura com a perda da mão de obra masculina, na concepção do Obá.
ao fato dos homens poderem fazer rebeliões com as famílias de nobres que desafiavam
o reinado do Obá, ao contrário das mulheres, que eram pegas de regiões mais 
distantes na África Subsaariana. 
à necessidade de mulheres no continente americano para reprodução de cativos. 
ao fato das mulheres serem politeístas e todos os homens serem islâmicos, como um 
irmão de fé não escraviza outro, as mulheres foram a solução para o tráfico 
negreiro. 
Explicação:
Segundo o africanista e diplomata Alberto da Costa e Silva, o Obá em 1516, separou 
a oferta de homens da de mulheres. Podia abrir um e fechar o outro. Em geral, 
tornou-se mais difícil para os portugueses obter permissão para adquirir escravos 
do que para comprar escravas. E, embora os europeus preferissem aqueles a estas, 
viram-se frequentemente obrigados, por terem prazos para carregar os navios, a 
enchê-los de mulheres em vez de homens. Ou a adquirir alguns rapazes por preços 
exorbitantes. Com isso, o obá procurava conter o derrame de mão de obra masculina 
para fora do Benim, possivelmente convicto de que lhe poderia dar melhor emprego 
nas suas plantações e nos seus exércitos. Não mais lhe parecia um bom negócio o 
desfazer-se de soldados em potencial.
 
5.
O povo Iorubá, de grande influência na formação da sociedade brasileira, por conta 
da presença de escravos dessa origem, tinha uma autoestima elevada, uma visão muito
positiva sobre a sua comunidade. Isso é nítido quando você descobre que 
¿iorubá¿ significa ¿umbigo do mundo¿, ou seja, o centro da criação do Universo. A 
sua mitologia de origem está conectada com a seguinte mitologia:
Certo
A centralidade que o povo iorubá se deu é em virtude da cosmovisão da criação do 
mundo, onde o semideus Ododua plantou uma palmeira no centro do mundo cujo tronco 
gerou galhos que seriam os reinos iorubás. 
Os reinos iorubás acreditavam que Oxalá, orixá supremo, teria gerado toda a 
natureza e dado a seus filhos, Xangô, Oxossi e Omolu, controle sobre as terras, os 
mares e o mundo dos mortos, respecitvamente, e que Xangô teria escolhido como seu 
povo protegido aqueles que fossem os iorubás. 
O mito da criação era de natureza monoteísta e o povo iorubá era o povoescolhido 
pelo seu deus, Olodumaré.
As divindades do povo iorubá determinavam a sua formação a partir de elementos 
metálicos, o que justificava o uso do ferro. 
A expressão "umbigo do mundo" não é de caráter mítico ou religioso, mas derivado da
produção de ouro dessa região que lhe permitia ser um reino de grande opulência. 
Explicação:
O povo Iorubá, de grande influência na formação da sociedade brasileira, por conta 
da presença de escravos dessa origem, tinha uma autoestima elevada, uma visão muito
positiva sobre a sua comunidade. Isso é nítido quando você descobre que 
¿iorubá¿ significa ¿umbigo do mundo¿, ou seja, o centro da criação do Universo. Seu
mito de origem tem um deus supremo, Olodumaré, que enviou um semideus, Odudua, com 
um saco cheio de terra, uma palmeira de dendê e uma galinha (algo típico da 
natureza que viviam). Olodumaré ao colocar a palmeira de dendê se esqueceu de tomar
conta da galinha que acabou por ciscar a terra por todos os lados. As terras 
espalhadas geraram a formação do mundo. A palmeira teve 16 troncos, que seriam os 
reinos iorubás. O local aonde Olodumaré plantou a palmeira foi Ifé.
 
6.
Leia o texto a seguir:
Pelo Benim passavam o peixe seco e o sal, da costa para as savanas. Do interior 
para o litoral, baixavam o inhame, o dendê, os feijões, os animais de corte. E de 
leste para oeste, e do oeste para leste, pelas trilhas na mata e pela série de 
lagoas, furos e canais costeiros, que se estende do rio Volta ao Imo, iam e vinham 
não só esses produtos, mas também as contas, os tecidos e o cobre.
SILVA, Alberto da Coste e. A manilha e o libambo. Nova Fronteira: Rio de Janeiro, 
2014.
A partir do trecho, pode-se inferir que a economia do Reino de Benim
tinha como marca da sua economia a extração de cobre para poder trocar por outras 
mercadorias. 
era formado por grandes plantações de inhame e dendê.
fazia as trocas comerciais entre vários pontos da África a partir do trabalho 
escravo.
Certo
era um grande entreposto comercial, de onde extraía sua riqueza. 
era um reino com pouco destaque comercial, pois se dedicava à pesca e extração de 
sal, somente. 
Explicação:
O Benim era um grande empório de todos os artigos mencionados no trecho. O Benim 
comprava e vendia o que os outros produziam.
 
7.
 O Reino de Benin teve como sua principal fonte econômica no século XV 
Certo
o tráfico de escravos que provinham do comércio transaariano. 
a venda de cobre, especialmente artefatos como máscaras. 
a venda de srogo, milho, feijão e penas e peles de animais.
a exploração de ouro.
dos altos tributos aos seus súditos em formas de lingotes de ouro e prata.
Explicação:
A chegada dos europeus ao litoral africano gerou uma mudança das atividades 
econômicas de Benin. Portugal foi um dos maiores compradores dos escravos vendidos 
em Benin, que, por sua vez, importava escravos de outras regiões da África, 
sobretudo do Norte, que era controlado por muçulmanos, para revendê-los aos 
europeus.
 
8.
O reino de Benin, através de seu líder, o Obá, pediu para Portugal no século XVI um
grupo de missionários para que o reino pudesse ser catequizado no modelo religioso 
cristão. A explicação para o pedido do embaixador de Benin em Portugal deve-se 
ao fato dos portugueses começarem a colonização pelo interior do continente pelo 
Reino de Benim e o Obá precisar de meios políticos vindos da Igreja Católica para 
evitar a escravidão do seu povo, pois negros católicos não podiam ser escravos. 
à pressão dos vizinhos tuaregues para a conversão ao islamismo, religião que ao 
usar a escravidão africana, causava repulsa à elite de Benim que desejava um aliado
forte contra os islâmicos.
Certo
ao fato da Igreja Católica pressionar os Estados europeus a permitir a venda de 
armas de fogo para povos africanos após a conversão desses ao catolicismo.
à compreensão da elite de Benim que a sua cosmovisão religiosa não era compatível 
para a salvação das suas almas, assim, abandonaram os seus deuses para adotarem o 
monoteísmo judaico-cristão por questões de fé.
à necessidade do Obá de se garantir no poder com a ajuda de uma religião 
monoteísta, forma pela qual ele entendia ser a única garantia do poder continuar 
centralizado em suas mãos. 
Explicação:
O obá ¿ talvez Ozolua ¿ mandou, em 1514, uma missão de embaixadores a Portugal. 
Aconselhado possivelmente pelo pequeno grupo de portugueses que viviam no Benim, 
instruiu os enviados a que pedissem missionários, e não apenas armas, pois estas 
não podiam, por decreto papal, ser fornecidas a pagãos e infiéis.
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aula 7
Segundo Luca Caregnato, "O rei tinha uma função de destaque social no reino [...]"
A respeito do manicongo, pode-se afirmar que:
 
Certo Exercia forte poder político e religioso sobre o Reino.
Seu poder era restrito à riqueza e ao prestígio junto à sociedad
Representava o poder divino dos deuses tradicionais africanos, sem ter 
nenhuma ingerência nos assuntos políticos do reino.
Detinha um poder apenas simbólico, uma vez que o poder político era exercido 
pelas lideranças regionais.
Seu poder foi conquistado através de campanhas militares
 
2.
É possível afirmar que a organização social do Congo teve como principais 
características: I- Os povos de origem "bantu" entre suas primeiras populações. II-
A poligamia como prática social e estruturadora das famílias. III- As famílias 
extensas e de linhagens como base da organização social do Reino.
Apenas a afirmativa III está correta
Certo Todas as afirmativas estão corretas
Apenas a afirmativa II está correta
Apenas a afirmativa I está correta
Todas as afirmativas estão equivocadas.
 
3.
Assinale a alternativa correta. Na costa do Atlântico, um grande reino se tornaria 
uma das sociedades mais conhecidas da África, sobretudo depois da conversão de sua 
realeza ao cristianismo a partir dos últimos anos do século XV. A afirmação 
anterior se refere ao:
Reino de Angola
Reino de Gana
Reino do Mali
Certo Reino do Congo
Reino da Núbia
Explicação: A conversão do Rei do Congo é um dos episódios mais relevantes da 
história africana do século XV
Gabarito
Comentado
 
4.
Uma característica marcante no comércio africano pré-colonial foram as travessias 
no Saara pelas caravanas. Enquanto que a África subsaariana fornecia escravos, 
cerâmica, peles ou plumas de animais, pimenta ou noz-de-cola; recebia, em troca, 
metais, armas, cavalos, pólvora e um ingrediente muito comum nessas transações: 
sal. Porém, no Reino do Congo o sal não era obtido por esse comércio. Escolha a 
opção CORRETA que identifique o porquê dessa especificidade. 
O sal era proveniente da África meridional, de territórios como os de Orange e 
Transvaal, que estava sob domínio de descendentes de holandeses.
Pela oposição política e relligiosa dos árabes à cultura do reino do Congo. 
Pela ausência do sal nos hábitos alimentares do reino.
O sal fazia parte da cosmovisão religiosa que ligava o produto ao mundo dos mortos,
sendo assim, não era um produto que era usado com regularidade e que poderia ser 
extraído de salinas no litoral gratuitamente. 
Certo
Pela aquisição de sal que vinha do litoral do reino através de tributos.
Explicação:
O sal do Reino do Congo não vinha exclusivamente do Saara, mas do litoral. Como 
isso funcionava? As aldeias e cidades pagavam tributos ao rei em espécie pela sua 
proteção política e religiosa, pois o rei tinha uma aura sagrada porque era 
abençoado pelos ancestrais, portanto, uma porta entre os vivos e os mortos, o 
presente e o passado. A forma de pagamento de tributos era por espécie, in natura, 
dessa forma, os habitantes do litoral pagavam com sal;
 
5.
"Acreditava-se que apenas os chefes das "Candas"e o "Manicongo"detinha o poder 
sobrenatural conhecido como "cariapemba". Para não correr o risco de Perder o 
trono, o Manicongo": [Material didático Estácio online]
Mantinha as doze tradicionais Candas sob seu poderio militar
Certo Mantinha uma esposa em cada uma das Candas garantindo vínculos pessoaise às vezes familiares com seus chefes
Permitia a liberdade religiosa entre as diferentes Candas de modo a manter o 
controle mediante a cobrança de impostos.
Manipulava a cariapemba a seu favor no sentido de perpetuar seu poder por 
vias religiosas.
Concentrava os recursos dos impostos em suas mãos para criar relação de 
dependência das Candas em relação seu poder central .
 
6.
O poder do Reino do Congo foi crescendo a ponto de influenciar nas tomadas de 
decisões políticas de reinos vizinhos que eram independentes; algo parecido como a 
Alemanha na atual União Europeia ou os EUA no continente americano. É bom lembrar 
que influência não é submissão. Identifique a opão CORRETA a respeito da 
organização política do Reino do Congo. 
Era um governo de ampla participação das aldeias, especialmente com a interferência
dos Conselhos de Anciãos. 
Tinha um poder centralizado a partir da adoção do islamismo, onde o Congo era 
subordinado aos califados árabes.
era um poder teocrático com o seu líder sendo considerado uma encarnação divina. 
Certo
A política era centralizada nas mãos do Manicongo, responsável pela nomeação de 
cargos políticos, pela tributação e comércio externo.
O poder estava nas mãos do Mansa, chefe político escolhido pelas aldeias que faziam
parte da confederação do Congo.
Explicação:
O Reino do Congo teve o perfil de um governo centralizado e com hierarquização. 
Havia o líder, batizado pelos europeus como Manicongo (senhor do Congo). Sob sua 
responsabilidade estava a nomeação de chefes de províncias, responsáveis diretos 
pela ordem interna; tributação; garantia do desenvolvimento da economia interna e o
que era necessário produzir ou agir para o comércio exterior.
 
7.
Leia o trecho abaixo:
"Nos documentos deixados pelos primeiros agentes da monarquia portuguesa, por 
comerciantes e missionários enviados ao Congo, toda a região é qualificada de 
'reino', os governantes de 'reis', as demais lideranças locais como 'vassalos' e as
áreas próximas a Mbanza Congo como 'províncias'. Ao fazer isso, os portugueses 
projetavam a realidade que eles conheciam na Europa para a África, mas na prática 
as diferenças entre os seus modelos de governo e o dos africanos eram 
significativos"
MACEDO, José Rivair. História da África, São Paulo: Contexto, 2013. p.83
Escolha a opção que aponte a diferença na forma de organização social do Reino do 
Congo em relação à estrutura organizacional política portuguesa. 
O Reino do Congo estabelecia uma divisão das terras entre os nobres do reino e 
exigia trabalho de camponeses em troca de proteção de ataques de vizinhos.
O mani congo era um enviado de um único Deus para os seus súditos. 
O Reino do Congo estabeleceu ao longo do litoral da África várias feitorias, cujo 
obbjetivo era extrair riquezas diversas e trocá-las por ouro, maior referência de 
riqueza no reino.
Certo
Após algumas guerras, ficou estabelecido um poder central nas mãos do mani congo, 
porém, as famílias tradicionais tinham o controle sobre regiões com autonomia, uma 
espécie de federalismo. 
O poder do mani congo era legitimado pelo sacerdote supremo e no reino havia uma 
divisão em três partes: os que guerreavam; os que eram responsáveis pelos rituais 
religiosos e os que trabalhavam nas terras e na pecuária.
Explicação:
Sob a liderança do mani Congo Nimi-a-Lukeni, as áreas conquistadas pelos seus 
antepassados foram transformadas em províncias, e cada uma delas tinham aldeias que
se submetiam ao chefe daquela província, um representante de uma família 
tradicional da região. Esse mecanismo foi usado para não haver conflito com as 
tradições locais, como os conselhos de anciãos e famílias antigas e, ao mesmo 
tempo, garantir o poder do mani Congo na região. 
 
8.
Assinale a alternativa correta Dentre as possíveis razões para a decadência do 
Reino do Congo à partir do século XVII, podemos citar:
A guerra entre os congoleses e os zulus, estimulada pelos europeus 
interessados nas jazidas de ouro do Transvaal.
Certo A conversão do manicongo ao cristianismo, ainda no século XV, e a 
criação do comércio de africanos escravizados para as Américas
O esgotamento das reservas de nzimbo: as conchas do litoral atlântico 
utilizadas como moedas no reino do congo.
A conversão do Rei do Congo ao islamismo e sua submissão ao Sultão do Mali.
A disputa pelo poder político entre o manicongo e os feiticeiros, que além 
dos poderes sobrenaturais também eram ferreiros.
=========================
aula 8
Sobre as cidades do Índico, é possível afirmar:
Viviam exclusivamente da agricultura e da pecuária.
Certo Eram cidades que desenvolviam diferentes atividades econômicas e lugar 
de trocas culturais.
Tinha população muito fiel às tradições locais, não recebendo bem as 
contribuições culturais dos forasteiros.
Por serem litorâneas, viviam exclusivamente das atividades ligadas ao mar, 
como a pesca e a navegação.
Eram lugares onde imperava o desenvolvimento do comércio, especialmente o 
marítimo, sem espaço para as demais atividades econômicas.
Gabarito
Comentado
 
2.
Sobre a decadência dos Xonas, no Zimbábue, no século XV, podemos elencar entre os 
motivos: I. O crescimento descontrolado da população. II. A seca de alguns rios 
próximos. III. O aparecimento da mosca tsé tsé.
Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
Nenhuma das afirmativas estão corretas.
Certo As afirmativas I, II e III estão corretas.
Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
Gabarito
Comentado
 
3.
Sobre o Império Monomotapa, podemos afirmar:
A corte monomotapa fixava sua morada na capital do Império.
Certo A figura central do Império era o rei que acumulava poderes políticos e
divinos.
O rei monomotapa aparecia em público com roupas de seda bordadas a ouro, além
de inúmeros braceletes e colares.
A sociedade era formada por diferentes cidades cujos habitantes viviam 
exclusivamente do comércio.
O controle das minas auríferas ficava nas mãos do Conselho que assessorava o 
monomotapa.
Gabarito
Comentado
 
4.
O Império Monomotapa remonta ao século XV, segundo fontes orais e escritas. Sua 
organização econômica foi alterada com a chegada dos europeus, especialmente, os 
portugueses que ali fundaram feitorias na região que no futuro seria Moçambique. 
Identifique, dentre as opções abaixo, a fonte de riqueza inicial desse reino que 
era do interesse português. 
Marfim
Escravos
Navegação em rios que davam acesso ao Congo
Cerâmicas e tecidos
Certo
Ouro
Explicação:
Este Estado africano possuía ricas minas de ouro. O ouro teria sido a razão pela 
qual os portugueses engendraram a conquista do território. O ouro era trocado pelos
moradores por mercadorias que os portugueses ofereciam e, num primeiro momento, 
justificou a manutenção lusa no atual território moçambicano, a partir de Sofala.
 
5.
A base econômica do Império Monomotapa era:
Comércio
Cobrança de tributos
Mineração
Agricultura e criação de gado.
Certo Todas as respostas estão corretas.
Gabarito
Comentado
 
6.
A cidade que se tornou referência no antigo Império Monomotapa, parte do atual 
Moçambique, pela sua grande produção de ouro que chegou no século XVI a superar a 
importância do tráfico de escravos nessa conjuntura e região e atraiu portugueses, 
holandeses e alemães era
Benim.
Oyo.
 
Certo
Sofala.
Transvaal.
Ifé.
Explicação:
É já na primeira viagem de Vasco da Gama (1497-99), que os portugueses têm 
conhecimento, mais precisamente em Sofala, que no sertão da costa oriental se 
esconderiam muitas riquezas, mormente muitas jazidas minéricas. Nesta mesma 
povoação da costa oriental africana situada no litoral desembocava a rota do ouro 
vinda do interior. A partir de 1501- 1502, os portugueses iriam entrar no comércio 
local e Sofala tornar-se-ia o mais importante mercado aurífero da rota oriental. 
 
7.
Os portugueses, liderados por Vasco da Gama, ao chegarem ao litoral oritental da 
África acabaram por se espantar com as cidades costeiras que tinhamuma densidade 
populacional grande e um comércio intenso. As cidades o impressionaram tanto a 
ponto de verem semelhanças com cidades ibéricas, o que não os impediu de bombardear
e saquear várias delas. Porém, em algumas, os africanos ofereceram grande 
resistência aos lusitanos, como ocorreu em Mombaça. Escolha a alternativa CORRETA 
que identifique a origem da resistência de algumas cidades à presença lusitana.
As cidades costeiras não apenas viviam do comércio, mas das trocas de ouro por 
várias mercadorias do interior do continente, portanto, a presença portuguesa seria
uma ameaça para o monopólio da extração do metal por essas cidades. 
Os africanos tinham receio da captura de homens para o tráfico negreiro que já se 
tornava intenso naquela região.
Havia uma disputa entre os comerciantes africanos e os recém-chegados portugueses 
pelo controle da rota das especiarias.
Certo
A formação dessas cidades costeiras era em virutde de um comércio de vários séculos
entre a região e os árabes muçulmanos, portanto, a região era dominada por uma 
elite islâmica que não queria a presença de europeus cristãos em seus domínios. 
Havia uma animosidade entre o Reino da Etiópia e várias cidades costeiras que se 
converteram ao islamismo e os portugueses eram aliados dos etíopes.
Explicação:
A região era dominada por uma elite islamizada e a sua sociedade tinha se 
miscigenado com os árabes. A presença portuguesa foi, inicialmente, bem recebida 
pelos xeques da região por terem sido confundidos como turcos, porém, quando se 
soube que eram católicos houve por parte de algumas cidades uma grande resistência 
aos navios de Vasco da Gama, como foi o caso de Mombaça. 
 
8.
A região que teve um fluxo intenso de comércio originado pela instalação de 
entrepostos comerciais e pelo tráfico negreiro na África Oriental foi 
o Oceano Atlântico.
o Cabo da Boa Esperança. 
Certo
o Oceano Índico.
o deserto do Saara.
o mar Mediterrâneo.
Explicação:
No século III surgiu um império na Ásia, o Império Sassânida, que abriga o atual 
Irã, Iraque, Afeganistão e parte da Turquia. Esse Império começou no no século VII 
a participar das rotas comerciais entre o continente africano e os mercados 
asiáticos, chegando à China. Os sassânidas acabaram por comprar ou capturar 
escravos da costa oriental para servir como criados domésticos em seu Império ou 
como moeda de troca em outros territórios, como Índia e China. Esse comércio era 
feito pelo Índico. 
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aula 9
Sobre a chegada dos portugueses ao continente africano, é correto afirmar:
Não teve nenhum impedimento, por parte dos africanos, para o acesso às minas 
de ouro e outras riquezas cobiçadas.
Foi marcada pela imediata submissão dos povos africanos que viviam na costa 
do continente.
Foi pacífica, com o estabelecimento de relações comerciais e através da 
conversão religiosa de líderes africanos.
Certo Acabou por intensificar e ampliar o comércio de escravos já existente 
no continente africano.
Foi motivada, principalmente, pelo interesse no comércio de cativos para as 
Américas.
Gabarito
Comentado
 
2.
A presença portuguesa na África foi geralmente caracterizada pela instalação de 
feitorias e criação de abomináveis alojamentos para cativos onde muitos morriam de 
sede, fome e doenças até esperar outro navio. A não inserção dos lusitanos no 
continentes é consequência
pela forte pressão da Igreja Católica, excetuando algumas correntesminoritárias, 
que defendia o trabalho servil do negro, mas não o escravo, pois sua alma seria um 
"papel em branco" a ser desenhada a verdadeira fé para a salvação. 
Certo
da incapacidade de se adentrar na África por motivos de doenças que o organismo 
europeu não tinha anticorpos, como a malária; além de Portugal ter um apequena 
população masculina para deslocamentos de grande porte. 
da pouca lucratividade no tráfico negreiro, pois a produção do açúcar ainda não 
havia se desenvolvido no Brasil e não havia necessidade de muita mão de obra na 
lavoura, algo que se desenvolveu somente no final do século XVII com as invasões 
holandesas. 
do pouco interesse na Coroa portuguesa que se preocupava com suas disputas com a 
Espanha no domínio territorial das Américas, como se pode observar no Tratado de 
Tordesilhas. 
da prática de escambo com chefes locais que se interessaram por armas e munições 
para o domínio de outros povos e davam em troca metais de ferro e de cobre. 
Explicação:
Portugal era um dos países com maior escassez de população masculina na Europa do 
início da Idade Moderna. A saída de grandes contingentes de homens poderia dar à 
Espanha às condições para uma provável invasão e unificar toda a Península Ibérica.
Além disso, doenças como a do sono e a malária eram grandes empecilhos para 
europeus, sendo que a última será resolvida no século XIX com o uso de quinino. 
 
3.
"Na África, antes da chegada dos Europeus], o escravo já existia como elemento de 
troca. Mas o escravo doméstico africano não tinha nada a ver com o que o que era 
exportado para o Atlântico. Nas aldeias africanas não se vendiam os próprios 
cidadãos, membros da comunidade. No Congo, por exemplo, até o século XVII, todos os
escravos que saíam eram de outras regiões. Existia, portanto, um processo de 
escravidão doméstica, em que na segunda, terceira geração, o escravo era assimilado
à família. Quando veio o mercado mundial e a demanda negeira, o processo se 
degradou de tal forma que se vendiam até os próprios filhos."
(Entrevista com Luiz Felipe de Alencastro, Revista Teoria e Debate, nº 32, julho, 
agosto e setembro de 1996)
A leitura do texto permite compreender que:
Certo embora a escravidão já existisse, a chegada dos europeus fez com que 
aumentasse o número de escravos na África, principalmente com a expansão do tráfico
negreiro para as colônias européias na América.
com a chegada dos europeus ao continente africano, a demanda por escravos 
decresceu devido aos argumentos religiosos utilizados pelos invasores contra a 
escravidão.
a prática da escravidão foi iniciada somente com a chegada dos europeus no 
continente africano, que utilizavam os africanos como mão-de-obra barata.
A escravidão nunca foi um fator socioeconômico preponderante nas sociedades 
africanas, que praticamente não utilizavam esse sistema de trabalho.
a escravidão sempre era feita dentro das próprias sociedades, com pessoas 
escravizando membros da própria família como forma de enriquecimento.
 
4.
Assinale a alternativa correta A Partir do século XV, navegadores europeus 
começaram a explorar as costas da África Ocidental. O pioneirismo dessas 
explorações coube aos:
Certo Portugueses, que conquistaram Ceuta em 1415.
Genoveses, que construíram fortalezas nas costas da Eritréia, em 1405.
Espanhóis, que ocuparam as Ilhas Canárias e Cabo Verde em 1419.
Franceses, que estabeleceram entrepostos comerciais no Senegal em 1406.
Ingleses, que estabeleceram feitorias nas costas de Serra Leoa em 1433.
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aula 10
"Nós conquistamos a África pelas armas¿temos direito de nos glorificarmos, pois 
após ter destruído a pirataria no Mediterrâneo, cuja existência no século XIX é uma
vergonha para a Europa inteira, agora temos outra missão não menos meritória, de 
fazer penetrar a civilização num continente que ficou para trás."
(Da influência civilizadora das ciências aplicadas às artes e às indústrias. Revue 
Scientifique, 1889)
A partir da citação acima e de seus conhecimentos acerca do tema, examine as 
afirmativas abaixo.
I. A idéia de levar a civilização aos povos considerados bárbaros estava presente 
no discurso dos que defendiam a política imperialista.
II. Aquela não era a primeira vez que o continente africano era alvo dos interesses
europeus.
III. Uma das preocupações dos países, como a França, que participavam da expansão 
imperialista, era justificar a ocupação dos territórios apresentando os 
melhoramentos materiais que beneficiariam as populações nativas.
IV. Para os editores da Revue Scientifique(Revista Científica), civilizar 
consistia em retirar o continente africano da condição de atraso em relação à 
Europa.
Somente a afirmativa IV está correta.
Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
Certo Todas as afirmativas estão corretas.
Somente as afirmativas I e III estão corretas.
Somente as afirmativas II e IV estão corretas.
Gabarito
Comentado
 
2.
No século XVIII, o conhecimento sobre a África aumentava à medida que aumentavam os
contatos com o continente, e nisso as obras das etapas anteriores muito ajudaram. 
Contudo, com o advento do Iluminismo e do Renascimento os povos não europeus não se
tornavam dignos de serem estudados. Uma névoa eurocentrica encobre o restante do 
mundo, agora o outro não mais se qualificava como objeto de estudo, teorias de 
superioridade racial, ou afirmações de que os negros constituíam uma raça avessa à 
cultura e inteligência, ou afirmações de que a África não tinha um passado a ser 
estudado antes da chegada dos europeus, ou discussões sobre o tráfico negreiro, 
fizeram com que a imagem do continente se negativasse, tais perspectivas elevavam 
barreiras dicotômicas irreparáveis. Para tal imagem Hegel em muito contribuiu 
indiretamente, como nos mostra Fage: "A África não é um continente histórico, ela 
não demonstra nem mudança nem desenvolvimento".
A ideia proposta expõe uma linha que discute muito a relação de África e História 
durante os século XVIII e XIX. Este movimento foi conhecido como a criação de um 
modelo chamado:
África do atraso
África Sub-saariana
África o continente perdido.
África negra
Certo África Eterna
Explicação:
Conceito que mitificava a África e seus povos, colocando-os à parte da história.
 
3.
Sobre o tráfico de escravos é correto afirmar:
Embora não fosse muito lucrativo, foi uma forma de compensar a falta de 
acesso dos europeus às minas de ouro e às riquezas naturais do continente.
Era praticado entre portugueses e muçulmanos apenas, ampliando-se 
posteriormente para o Atlântico, Mediterrâneo e Índico.
Foi iniciado pelos europeus após chegada ao continente africano, no século 
XV.
Tinha, entre as suas condições, a guerra santa, ou seja, o africano que 
resistisse à conversão ao catolicismo, tornava-se escravo e era comercializado.
Certo Envolvia uma rede de agentes, entre os quais, mercadores e membros das 
elites africanas que muito lucravam com o comércio de cativos.
 
4.
"Nada mais temos a dizer da Ásia e Europa. Passemos então à África. Quase só 
podemos falar de suas costas, porque o interior nos é desconhecido. As costas da 
Barbária, onde está implantada a religião maometana, já não são povoadas quanto no 
tempo dos romanos, pelas razões que acima te expus. Quanto às da Guiné, devem ter 
sido terrivelmente dizimadas nestes duzentos anos em que seus régulos ou chefes de 
aldeia têm vendido seus súditos aos príncipes da Europa para que os transportem a 
suas colônias da América. O curioso é que essa mesma América, que todos os anos 
recebe novos habitantes, também está deserta ao retirar proveito algum da contínua 
sangria da África. Os escravos, deportados para um clima distinto do seu, morrem 
aos milhares. Os trabalhos nas minas, onde estão constantemente ocupados tanto os 
nativos da América quanto os estrangeiros, as exalações malignas que dali saem, o 
azougue que continuamente se utiliza, tudo isso os extermina de maneira implacável.
Nada pode ser tão extravagante quanto impor a morte a um número incontável de 
homens a fim, de retirar ouro e prata das entranhas da terra: dos metais 
absolutamente inúteis e que, se constituem riqueza, é apenas porque foram 
escolhidos para representá-la."
(Montesquieu. Cartas Persas. São Paulo: Editora Paulicéia, 1991. p.193)
Montesquieu, importante pensador iluminista, em sua obra "As Cartas Persas", 
publicada em 1721, faz uma contundente crítica das práticas escravistas nas 
colônias européias na América. Com base no documento, assinale a opção que melhor 
traduz o contexto histórico descrito pelo autor:
Certo a escravidão negra foi um dos pilares da colonização européia na 
América, sendo viabilizada pela ação de mercadores europeus, associados aos reinos 
africanos comprometidos com o tráfico negreiro;
houve uma crise do sistema colonial europeu, uma vez que o tráfico negreiro 
declinou no século XVIII em razão da acentuada queda demográfica no continente 
africano.
o colapso do tráfico negreiro no Atlântico implicou em um avanço das redes 
mercantis negreiras no Mar Mediterrâneo, abastecidas por traficantes árabes que 
monopolizavam o comércio na região;
iniciou-se a utilização da mão-de-obra indígena na América à medida que 
ocorre um decréscimo demográfico na África após um longo período de escravidão no 
continente;
a colonização européia na América se encontrava em colapso à medida que se 
aprofundava a exploração de ouro e prata no continente latino-americano;
 
5.
Sobre escravidão africana observe os enunciados abaixo:
I. Inicialmente, a comercialização ocorreu na Europa, onde a demanda não era 
grande, e o negro foi utili-zado nas plantações do sul de Portugal, nas Minas da 
Espanha e nos serviços domésticos em geral, inclusive na França e na Inglaterra.
II. Os escravos de ganho trabalhavam com relativa autonomia em relação ao seu 
proprietário, isto é traba-lhavam em diversas funções remuneradas: transportes de 
cargas e de pessoas, vendedores ambulantes, dentre outras funções. Assim procediam
escravos que já traziam esta formação do território africano. 
III. Não há registro de resistência no território africano a implementação do 
sistema europeu.
Marque a opção correta:
I e II
III
I, II e III
Certo I
II e III
Explicação:
Os escravos de ganho configuravam um fenômeno exclusivamente da escravidão 
Atlântica, enquanto pressupor a inexistência de resistência à escravidão seria um 
grave equívoco.

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