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TCC KIT INTELIGENTE P DEFICIENTE VISUAIS Revisão 1 (1) (1)

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22
UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO
(Mecatrônica)
Bruno Oliveira Batista
Davi Antonio Alexandre da Silva 
Higor do Nascimento Lima
Larissa Santos Matos 
Paloma Silvestre Mendes 
Vinicius dos Passos Correia
Kit Inteligente para deficientes visuais
JUNDIAÍ, SP
2021
Bruno Oliveira Batista
Davi Antonio Alexandre da Silva 
Higor do Nascimento Lima
Larissa Santos Matos 
Paloma Silvestre Mendes 
Vinicius dos Passos Correia
Kit Inteligente para deficientes visuais
Trabalho de conclusão de curso para obtenção de conhecimento e atribuição de nota para graduação em Engenharia de Controle e Automação (Mecatrônica) apresentado a Universidade Paulista – UNIP.
Orientador: Prof. Msc. Eng. José Maciel Filho
Orientador: Prof. Msc. Eng. Roberto Canônico
JUNDIAÍ, SP
	2021	
 
Bruno Oliveira Batista
Davi Antonio Alexandre da Silva 
Higor do Nascimento Lima
Larissa Santos Matos 
Paloma Silvestre Mendes 
Vinicius dos Passos Correia
Kit Inteligente para deficientes visuais
Trabalho de conclusão de curso para obtenção de conhecimento e atribuição de nota para graduação em Engenharia de Controle e Automação (Mecatrônica) apresentado a Universidade Paulista – UNIP.
Orientador: Prof. Msc. Eng. José Maciel Filho
Orientador: Prof. Msc. Eng. Roberto Canônico
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________/______/______
Prof: Msc. Eng. Fausto Ferreira dos Santos Neto
Universidade Paulista- UNIP
_________________________________________/______/______
Prof: Msc. Eng. José Maciel Filho.
Universidade Paulista- UNIP
_________________________________________/______/______
Prof:
Universidade Paulista- UNIP
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho de conclusão de curso aos nossos familiares, amigos, companheiros de relacionamento e aos nossos professores que acompanharam nossa trajetória ao longo do curso contribuindo para nosso crescimento pessoal e profissional.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiro a Deus e aos nossos familiares, amigos e companheiros de relacionamentos pela compressão, força e confiança. Agradecemos a todos professores que ao longo da graduação nos transmitiram seus conhecimentos de forma profissional, o que nos proporcionou um crescimento profissional e pessoal. Somos gratos ao professor Maciel e ao nosso orientador professor Roberto Canônico e ao nosso coordenador Fausto por nos incentivar a explorar e ampliar nossos conhecimentos nesse trabalho. E por fim, agradecemos aos integrantes e colegas de grupo pelo entusiasmo e a capacidade de adquirir conhecimentos para desenvolver esse projeto, pois sem a colaboração e empenho de cada um não poderíamos alcançar o objetivo de terminar esse trabalho que é de grande importância na nossa vida acadêmica.
 “Nossa maior fraqueza é a desistência. O caminho mais certeiro para o sucesso é sempre tentar apenas uma vez mais.”
 - Thomas Edison
RESUMO
Novas tecnologias vêm sendo implantadas na área da saúde para garantir maior qualidade de vida às pessoas com alguma categoria de deficiência visual. Portanto, uma alternativa para ajudar na mobilidade dessas pessoas, garantindo assim uma melhor qualidade de vida foi desenvolva: um dispositivo que utiliza diversos alguns sensores como Arduino e que tem seu código de programação elaborado na linguagem em C.
No texto são destacadas tecnologias existentes que sustentam a necessidade do projeto, analisados os componentes, os protocolos e as ferramentas de desenvolvimento que atendem às demandas e requisitos do protótipo. Ao implementar os conhecimentos obtidos a partir das pesquisas e dos ensaios prévios, os resultados mostraram-se satisfatórios.
Palavras chaves: Deficiência Visual, Melhoria, Tecnologias, Arduino, Protótipo.
ABSTRACT
New technologies being implemented in the health area to ensure a better quality of life for people with some category of visual impairment. Therefore, an alternative to help these people's mobility, thus ensuring a better quality of life was developed: a device that uses several sensors such as Arduino and that has its programming code written in C language.
The text highlights the technologies that support the project's need, support the components, protocols and development tools that meet the prototype's demands and requirements. By implementing the knowledge obtained from research and previous trials, the specific results are satisfactory.
Keywords: Visual Deficiency, Improvement, Technologies, Arduino, Prototype.
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – As cincos técnicas de Mobalidade	18
Figura 2 - Bengala Inteligente WeWalk Smart Cane	19
Figura 3 - Smart Walking Stick	20
Figura 4 – OrCam My Eye	21
Figura 5 – Sensor Ultrassônico HC- SR04	23
Figura 6 - Funcionamento do sensor Ultrassônico	23
Figura 7 - Sensor de Umidade de solo resistente a corrosão	24
 
LISTA DE TABELAS
Tabela 1- Lista de Materiais	22
Tabela 2 - Lista de Custos	26
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
TCC Trabalho de Conclusão de Curso
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	14
1.1.1 Tema	14
1.1.2	Delimitação do tema	15
2.	DEFINIÇÃO DO PROBLEMA E PREMISSA	15
2.1	Objetivos	17
2.1.2	Objetivos Gerais	17
2.1.3	Objetivos Específicos	17
2.2	Justificativa	17
2.3	Procedimentos metodológicos	18
2.4 Estrutura do Trabalho	18
3.	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	19
3.1	Estudo de Mercado	20
3.1.1 Bengala Inteligente WeWalk	20
3.1.2 Bengala Inteligente Smart Walking Stick	21
3.1.3 Orcam My Eye 2	22
3.2	Conclusão sobre o estudo do mercado	23
3.3	Especificação e Requisito dos protótipos	24
4.	DESENVOLVIMENTO DOS PROTÓTIPOS	24
4.1.1 Lista de Materiais	24
4.1.1.1 Arduíno	25
4.1.1.2 Sensor Ultrassônico	26
4.1.1.3 Sensor de Umidade	27
4.1.2	Lista de Custos	28
4.1.3Programações	28
4.1.3.1 Programação Bengala	28
4.1.3.2 Programação Óculos	29
4.1.4 Testes Obtidos	31
4	RESULTADOS OBTIDOS	31
5	CONSIDERAÇÕES FINAIS	31
6	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	33
APÊNDICE A - BANNER	35
1. INTRODUÇÃO 
1.1.1 Tema
O número de deficientes visuais no Brasil é relativamente grande. Segundo o último censo, foi constatado a existência no Brasil de 6,5 milhões de pessoas com alguma categoria de deficiência visual, cerca de 582 mil pessoas completamente cegas e 6 milhões com baixa visão. (AGÊNCIA BRASIL, 2019)
“Do total da população brasileira, 23,9% (45,6 milhões de pessoas) declararam ter algum tipo de deficiência. Entre as deficiências declaradas, a mais comum foi a visual, atingindo 3,5% da população. Em seguida, ficaram problemas motores (2,3%), intelectuais (1,4%) e auditivos (1,1%).” 
(FÁBIO, 2020)
Podemos observar na FIG.1 o número aproximado de pessoas com alguma deficiência visual nas regiões de nosso país. 
FIGURA 1- Pessoas com Deficiência Visual Por Região
Fonte: Louis Braille, 2020.
Quando nos deparamos com os números ao nível mundial os dados são mais alarmantes, segundo a União Mundial dos Cegos existem cerca de 253 milhões de pessoas com alguma categoria de deficiência visual em todo o planeta.
A vida cotidiana dessas pessoas é uma eterna batalha para conseguir uma inserção digna na sociedade. Diversos postos de trabalho, lugares públicos, escolas e universidades não tem a devida estrutura para acomodá-las, tornando assim algo simples como a locomoção, o direito de ir e vir como um verdadeiro desafio.
As mudanças com o advento da tecnologia foram e ainda são constantes e de grande importância dado que produtos, aparelhos, recursos e conhecimentos inovadores são responsáveis por diversas possibilidades de desenvolvimento que há alguns anos eram inimagináveis. Portanto, os usuários dessas tecnologias recentes foram beneficiados de diversas maneiras a partir de mudanças positivas e necessárias com foco na saúde e no bem-estar dos indivíduos. Desenvolvedores de tecnologias assistenciais empregam em si mesmos a responsabilidade de solucionar problemas de maneiraeficaz, tendo em mente o objetivo manter ou melhorar cada vez mais a saúde das pessoas.
1.1.2 Delimitação do tema
Propõe-se a elaboração de um dispositivo, em que nomeamos de Kit Inteligente para Deficientes Visuais, que pretende atender a população que apresenta alguma categoria de deficiência visual em diferentes níveis. O equipamento apresenta sensores onde detectam obstáculos que podem oferecer alguma categoria de risco, e no que lhe concerne alerta o usuário através de avisos sonoros e vibracionais.
2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA E PREMISSA
A Organização das Nações Unidas (ONU) em 2006 estimou que existam por volta de 600 milhões de pessoas com deficiência em todo o mundo. Deste número cerca 400 milhões de pessoas vivem em países subdesenvolvidos, e o mais alarmante é que 82% desses indivíduos vivem abaixo da linha da pobreza. (SECAD, 2006, p.54)
Dados levantados em 2018 pela ONU já apontam que o número de pessoas que apresentam algum grau de deficiência já superou a marca de 1 bilhão de pessoas em todo mundo.
O número de deficientes visuais vem apresentando um crescimento contínuo nos últimos anos. Estima-se que até o ano de 2050 a população que apresenta alguma categoria de deficiência visual irá dobrar à nível mundial, podendo chegar ao número exorbitante de 535 milhões de pessoas (Grupo de Especialistas em Perda da Visão, VLEG, 2021).
O envelhecimento da população em geral, maus hábitos alimentares, a exposição excessiva nas telas de “smartphones” e o acesso limitado ao sistema de saúde podem ser um dos fatores que explicam esse fenômeno.
Apresentadas essas previsões é essencial que aparatos que auxiliem esse público que muitas vezes são esquecidos pela sociedade sejam criados visando ajudar a melhorar a qualidade de vida desses indivíduos.
Um dos grandes conceitos que definem essa inclusão de pessoas com deficiência é a Tecnologia Assistiva. Existe uma citação que diz:
“Para as pessoas sem deficiência a tecnologia torna as coisas mais fáceis. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis”. (RADABAUGH, 1993)
Conforme Mara Lúcia Sartoretto e Rita Bersch (2021) Tecnologia Assistiva (TA) é um termo usado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com alguma categoria de deficiência e promovendo a melhoria da sua qualidade de vida.
Os Recursos citados no conceito de TA são os equipamentos ou partes dele, sistema fabricado em série ou produto desenvolvidos de modo a dar um suporte para determinada deficiência. (GALVÃO FILHO, T. A. A Tecnologia Assistiva: de que se trata?, 2009)
Sendo assim se torna essencial que a tecnologia de alguma forma possa proporcionar uma maior autonomia para esse grupo de pessoas que muitas vezes não são assistidas pela sociedade. 
2.1 Objetivos
2.1.2 Objetivos Gerais
Desenvolver e projetar um dispositivo que seria uma bengala (um objeto que é bastante comum para o grupo de pessoas que apresentam alguma categoria de deficiência visual) que teria suas funções aprimoradas através de sensores que avisem com mais precisão os usuários de possíveis obstáculos no caminho.
2.1.3 Objetivos Específicos 
· Levantar bibliografia de tecnologias desenvolvidas para auxílio na saúde que sustentam a necessidade do equipamento;
· Estudar uma linguagem de programação que seja compatível com as necessidades do dispositivo, garantindo assim o correto funcionamento do equipamento;
· Descrever sucintamente os componentes utilizados para desenvolvimento do equipamento;
· Desenvolver um protótipo para verificar o funcionamento do sistema, na prática.
2.2 Justificativa
A vida cotidiana de uma pessoa com alguma categoria de deficiência visual é repleta de restrições, o que muitas vezes acaba impossibilitando uma boa qualidade de vida desses indivíduos. A locomoção deve ser um direito preservado a todo ser humano, até para aqueles que tem dificuldades para realizar tal ato.
O desenvolvimento tecnológico pode ser uma excelente ferramenta para que essas classes menos assistidas da sociedade tenham a possibilidade de conseguir uma certa autonomia no seu dia a dia e com segurança. O projeto da “Kit Inteligente Para Deficientes Visuais” vem unindo uma necessidade na área da saúde com o nosso aprendizado na área de Engenharia de Controle e Automação. 
2.3 Procedimentos metodológicos
O presente trabalho foi divido em etapas a partir de um método viável através de pesquisas e planejamento para concluímos desenvolvimento do nosso kit inteligente com sucesso de forma que nossos objetivos esperados fossem atingidos.
Etapa 1. Escolha do tema, definição, pesquisa de problemas, premissa e os objetivos que queremos alcançar.
Etapa 2. Pesquisa, desenvolvimento, definição e planejamento do desenvolvimento dos protótipos, pesquisa e compra dos materiais.
Etapa 3. Consulta ao orientador para dicas ou melhoria do projeto.
Etapa 4. Montagem dos componentes do protótipo da bengala e do óculos, e posteriormente o teste para ver está tudo funcionando conforme o previsto.
Etapa 5. Desenvolvimento da programação da bengala e do óculos;
Etapa 6. Testes de funcionamento dos protótipos.
Etapa 7. Finalização dos protótipos e da monografia, preparação do Banner e da apresentação do TCC.
Etapa 8. Apresentação do TCC.
2.4 Estrutura do Trabalho
No primeiro capítulo do trabalho tem uma introdução sobre a importância do tema escolhido e como foi tratado seguindo de uma sequência estabelecida no tema e sua delimitação.
Em seguida no segundo capítulo foram expostas à definição do problema e sua premissa, e nos objetivos tem o seguimento traçados de onde queremos chegar seguindo de uma justificativa, além de um procedimento metodológico do trabalha adotado por nós.
Posteriormente, no terceiro capítulo abordamos a fundamentação teórica, principalmente começando com o estudo de mercado e das tecnologias que já estão disponíveis, e no que lhe concerne auxiliam nos estudos, de modo a visualizar onde precisamos melhorar e como poderia nos ajudar no desenvolvimento do sistema tecnológico do nosso protótipo. Em seguida de uma conclusão do estudo de mercado, relatando nossa ideia de melhoria, além da especificação e requisitos detalhando os equipamentos que utilizamos e a funcionalidade da nossa bengala e do nosso óculos.
No quarto capítulo trataremos do desenvolvimento prático especificando cada componente utilizado para montar nosso protótipo, e as suas funcionalidades. Além disso, traremos informações da programação e seu desenvolvimento, bem como uma lista de itens e seus custos para montagem da nossa bengala.
O quinto capítulo vem abordando os resultados obtidos, informando os testes e a realizações positivas alcançadas no desenvolvimento da nossa bengala e do óculos, auxiliando no desenvolvimento para entregar um protótipo com qualidade.
Em seguida concluindo o sexto capítulo abrange as considerações finais obtidas a partir das informações do desenvolvimento do nosso projeto, além de ampliar nosso olhar para inclusão e melhorias para o grupo de deficientes visuais e de idosos. 
E por fim no sétimo capítulo as referências bibliográficas que colaborou nas informações aqui apresentadas.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Coloca uma introdução sobre a inclusão social durante o tempo e o que é.
A mobilidade do deficiente visual está diretamente relacionada com sua capacidade de locomoção, podendo ser alcançada através de treinamentos e orientações que envolvem a utilização de vários recursos, incluindo às cinco técnicas citadas por Felippe (2018), sendo elas: guia vidente, autoproteções, a bengala, cães guias e ajudas de eletrônicos. No treinamento e nas orientações o deficiente visual aprende várias técnicas, incluindo com a utilização da bengala longa que inclui a técnica de toque, de diagonal, de deslize e a de varredura. Estes recursos e métodos visam auxiliar no desenvolvimento da capacidade motoras e perceptivas dos deficientes visuais.
Figura 2– As cincos técnicas de Mobalidade
Fonte: Livro caminhando juntos:Manual das habilidades básicas de orientação e mobilidade, 2021.
3.1 Estudo de Mercado
Fizemos um estudo e verificação das bengalas e óculos para deficientes visuais que já foram desenvolvidas e implementadas nos últimos anos. É notável verificar que com o avanço da tecnologia podemos facilitar a inclusão e diminuir a taxa de acidente com obstáculos das pessoas com alguma deficiência visual, assim melhorando cada vez mais a saúde e qualidade de vida. Além disso, ao realizar o estudo de produtos já comercializados podemos observar que ainda existem algumas melhorias que podem ser aplicadas para ajudar ainda mais as pessoas com deficiência visuais.
Diferentemente da Bengala o Óculos Inteligente que serve para auxílio e ajuda na locomoção com segurança de deficientes visuais não tem com vastidão no mercado. Foi encontrado um equipamento implantando na haste dos óculos e se chama OrCam MyEye 2.
A bengala de WeWalk Smart Cane do fabricante Vestel e a bengala inteligente Smart Walking Stick e o OrCam MyEye 2 do fabricante Orcam, foram soluções tecnológicas primordiais que se destacaram na nossa pesquisa.
3.1.1 Bengala Inteligente WeWalk
A bengala inteligente WeWalk ela é uma inovação no mercado e bastante equipada, tendo diversas funções e um sensor ultrassônico. Ela busca englobar vários grupos de pessoas, mas é voltada para indivíduos com deficiência visuais. A bengala WeWalk tem como principal função auxiliar a locomoção com mais segurança e conforto, além de ter um sistema de GPS integrado com assistência de voz do google para trazer mais independência para sua locomoção. Também é equipada com um sensor ultrassônico que detecta obstáculos até 160 cm e com capacidade de detectar na altura do peito. O dispositivo WeWalk visa o avanço tecnológico, trazendo assim um sistema que viabiliza emparelhamento com seu celular, permitindo fazer ligações e possui Touchpad integrado para facilitar utilização por parte do deficiente visual. Vale ressaltar que se assemelha ao encontrado em Smartphones, para maior praticidade.
Com tudo isso a bengala inteligente WeWalk por ser bastante equipada e considerada uma inovação tecnológica tem um valor considerado alto aqui no Brasil se considerarmos as condições sociais e econômicas no país atualmente, tendo um custo de mercado entorno de R$ 3.100,00.
Figura 3 - Bengala Inteligente WeWalk Smart Cane
Fonte: Maisautononia.com.br, 2021
3.1.2 Bengala Inteligente Smart Walking Stick
A bengala inteligente Smart Walking Stick é um produto chinês voltado para grupos de idoso, resultando em mais conforto e no que lhe concerne auxiliando na locomoção. Está equipada com uma luz de LED, permitindo a iluminação durante caminhadas e apresenta uma base redonda com 4 suportes de borracha, trazendo mais facilidade e conforto na sua postura e utilidade. A bengala Smart não traz muita segurança no quesito de detectar obstáculos ou deformação da calçada, o único sistema de proteção que possui é um alarme que pode ser acionado pelo seu usuário. Um diferencial que ela possui é um sistema de MP3/FM para caminhada ou o passeio, se tornando assim mais interativa. Tem um custo médio de R$500,00 nas plataformas digitais de compras.
Figura 4 - Smart Walking Stick
Fonte: Americanas.com.br, 2021
3.1.3 Orcam My Eye 2
O Orcam My Eye do fabricante OrCam na versão 2 é um dispositivo ativado por voz que se amplia a haste de quaisquer óculos. É voltado para o grupo de deficientes visuais e permite mais autonomia na leitura e no reconhecimento facial dos usuários. Detecta objetos e vários produtos orientando assim a pessoa em diversas tarefas do cotidiano, até mesmo em fazer suas próprias compras. O Orcam My Eye possui um sensor óptico que captura uma imagem do seu redor e comunica as informações de maneira audível, e funciona completamente Offline. Com todas essas funcionalidades e qualidade o Orcam My Eye 2 se tornar um produto com preço muito alto, custando em média na faixa de R$ 24.750 (U$ 4.500) na cotação atuar do dólar.
Figura 5 – OrCam My Eye
Fonte: Orcam.com,2021
3.2 Conclusão sobre o estudo do mercado 
A segurança dos deficientes visuais e idosos na sociedade é uma discussão cada vez mais frequente, por isso são sempre procuradas soluções nesse sentido. Associando as ideias dos dois produtos é possível desenvolver um equipamento mais econômico que pode ser utilizado na locomoção, tenha eficiência semelhante e seja seguro. Tentaremos assim garantir uma maior segurança para esses grupos de pessoas.
3.3 Especificação e Requisito dos protótipos
A Bengala Inteligente é composta por........................permite (fala dos funcionamentos)
O Óculo Inteligente é composto por...........................................permite
4. DESENVOLVIMENTO DOS PROTÓTIPOS
Os protótipos foram desenvolvidos a partir de um grande estudo em relação aos componentes que serão utilizados, bem como a programação que será aplicada.
O Arduíno é o grande “protagonista” desse projeto, por se tratar de uma plataforma de prototipagem de fácil acesso e de certa forma bem econômico. 
Após alguns meses de reuniões e pesquisas elaboramos um plano de ação em que concluímos ser o mais eficiente para chegar ao objetivo proposto.
4.1.1 Lista de Materiais
Tabela 1- Lista de Materiais
	Itens
	Quantidade
	Baterias 9V comum Elgin
	2
	Bastão Bengala
	1
	Arduino Uno R3
	2
	Motor de Vibração Vibracall 1027 3V
	1
	Sensor de Umidade
	1
	Buzzer Passivo Piezoelétrico
	2
	Módulo Sensor Ultrassônico HC SR04
	2
	Armação de óculos com lentes pretas
	1
	Mini Protoboard 170 Pontos
	1
	
	
	
	
Fonte: Autoral,2021
4.1.1.1 Arduíno 
Arduíno é um dispositivo para facilitar o desenvolvimento de diferentes projetos. Ele de uma forma geral é uma placa que já vem com microprocessador e dá a possibilidade de incluir componentes nele, bem como a comunicação serial (UART) de modo a inserir alguma programação de forma prática, possibilitando uma melhor comunicação entre placa e computador. Rufus Stewart (2021, p.5) apresenta uma definição mais precisa sobre arduíno:
Arduino é uma plataforma de código aberto usada para construir projetos eletrônicos (que vão desde projetos simples, como termômetros até projetos complexos, como robôs, impressoras 3D e aplicações de IoT). O principal objetivo da criação da plataforma Arduino é fornecer uma plataforma fácil de usar para ajudar pessoas sem conhecimento prévio de eletrônica e programação.
O Arduino é um dispositivo extremamente funcional e se tornou extremamente popular pelo conceito de “hardware livre” onde se cria diversas situações que auxiliam no aprendizado dos comandos de linguagem, estimulando assim o pensamento computacional. (ALBUQUERQUE, 2016)
Microcontrolador Arduino UNO R3 é uma placa de hardware de baixo custo que será utilizado para a criação do Kit Inteligente Para Deficientes Visuais. A placa de circuitos do consiste em um Microcontrolador Arduino UNO R3, com diversos elementos e componentes complementares que tem como intuito de facilitar a programação, desenvolvimento e incorporação de outros circuitos. Se adaptando de maneira simples dentre conexões à módulos de expansão (ARDUINO, 2017). A estrutura de hardware provém de elementos físicos necessários a cada etapa dos processos para o resultado que é o direcionamento seguro ao trajeto. 
Figura 6 - Arduino Uno R3
Fonte: Google Imagem,2021
4.1.1.2 Sensor Ultrassônico 
Como um dos principais componentes para realização do nosso projeto utiliza o sensor ultrassônico modelo HC-SR04, pois possui uma ótima precisão regulável entre 2 cm e 4 cm. Além disso, possui baixo custo no mercado, o que já é um grande atrativo já que idealizamos desenvolver os dispositivos de forma acessível para os seus usuários. Esse módulo é composto por um emissor e um receptor acoplado de ondas sonoras e quatro pinos (VCC, Trigger, ECHO, GND) e são bem simples de serem utilizados com o Arduino conforme mostrando na figura abaixo (Figura 7).
	
Figura 7 – Sensor Ultrassônico HC- SR04
Fonte: Google Imagem, 2021.
Na figura 7 podemosver os quatro pinos do sensor HC-SR04. Temos um pino de VCC alimentado com 5V, um GND, e os dois pinos de controle e leitura do sensor: O Trigger, em que nós aplicamos o sinal para comandar o envio dos pulsos ultrassônicos, e o ECHO que retorna para o Arduino os pulsos com o tempo de duração entre o envio e recepção do sinal de retorno.
Dessa forma, escolhemos o sensor ultrassônico HC–SRO4, pois sua funcionalidade se consiste através da primitiva ECHO, o sensor acoplado ao Arduino interpreta os obstáculos do ambiente através do retorno do sinal, assim atendendo a nossa exigência para construção desse projeto.
Figura 8 - Funcionamento do sensor Ultrassônico
Fonte: Google Imagem, 2021
4.1.1.3 Sensor de Umidade
O modulo de sensor de umidade de solo resistente a corrosão consiste em fazer monitoramento da umidade, sendo que quando o solo está seco a saída do sensor fica em estado alto, e quando úmido em estado baixo.
O sensor de Umidade composto de duas sondas que medem a quantidade de volume de água no solo. As sondas criam uma corrente elétrica que permite medir a resistência. O valor da resistência varia de 0 a 1.023 (escala utilizada na placa eletrônica), resultará no valor da umidade emitido um efeito sonoro.
Figura 9 - Sensor de Umidade de solo resistente a corrosão
Fonte: Google Imagem,2021
4.1.2 Lista de Custos
Tabela 2 - Lista de Custos
	Itens
	Quantidade
	Valor Total (R$)
	Baterias 9V comum Elgin
	2
	R$ 12,99
	Mini Protoboard 170 Pontos
	1
	R$ 4,30
	Bastão Bengala
	1
	R$ 26,15
	Kit Uno R3 Rtec
	1
	R$ 78,90
	Motor de Vibração Vibracall 1027 3V
	1
	R$ 5,28
	Arduino Uno R3
	1
	R$ 74,90
	Buzzer Passivo Piezoelétrico
	2
	R$ 23,99
	Módulo Sensor Ultrassônico HC SR04
	1
	R$ 16,90
	Sensor de Umidade 
	1
	R$ 39,50
	
	
	
	
	
	
	
	Custo Total
	R$ 285,91
Fonte: Autoral, 2021
4.1.3Programações
Fala um Resumo das etapas das programações;
4.1.3.1 Programação Bengala
4.1.3.2 Programação Óculos
4.1.4 Testes Obtidos
· Teste da distância regulada dos sensores Ultrassônico;
· Teste do envio das programações;
4 RESULTADOS OBTIDOS
· Os sensores estão funcionando conforme o esperado;
· Arduíno respondendo bem as programações enviadas;
· Sensores Ultrassônico respondendo bem a distância regulada;
· Sensor de Umidade está detectando bem a umidade;
Colocar mais resultados;
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A adaptação dos deficientes visuais, apresentam dificuldades em grande parte por não haver tantas tecnologias voltadas a esse público, privando assim essas pessoas da sua própria autonomia. À medida que avançamos tecnologicamente e aperfeiçoamos dados e informações sobre essas dificuldades e constantemente presenciamos situações que limitam a vida dessas pessoas, surgem às ideias e propostas para melhorar a locomoção e garantir uma baixa incidência de acidentes, já que uma das grandes dificuldades a ser conquistada para a maioria das deficiências e a independência.
Esse projeto surgiu com o empenho e o ofício de oferecer algo voltado para a locomoção, além de oferecer preços acessíveis para pessoas de baixa renda. O principal objetivo e evitar acidentes, mas o projeto é muito maior que isso, pois ele abrange todo o conhecimento que obtivemos. Nós aprofundamos nesse tema de forma abrangente, focando em cada detalhe para proporcionar uma ótima experiência aos usuários, focando sempre nas dificuldades do dia a dia como, por exemplo, uma rua cheias de obstáculos ou alguém em um ônibus/metrô. Essas coisas que parecem simples, mas na vida de um deficiente são verdadeiras "provas de fogo".
O ‘kit’ inteligente para deficientes visuais foi projetado e programado para utilizar sensores que detectam objetos que possam estar obstruindo o caminho ou situações de riscos que possa haver no percurso. A bengala e a principal auxiliar de locomoção dos deficientes visuais, por isso nesse projeto ela recebe novas funções e aperfeiçoamento para melhor utilização, além de outro mecanismo de ajuda, um óculos com sensores de obstáculos, com funções básicas de alerta sonoros e vibracionais de distância, que juntos promovem maior segurança e autonomia aos seus usuários. O grande diferencial nesse projeto é o seu valor, sabendo que a maioria dos cegos no país é de baixa renda, tornando acessível para essa população mais carente.
Sugestões para trabalhos futuros
O projeto apresentado abre caminhos para coisas maiores, podendo ser aperfeiçoado ou acrescentar os mesmos mecanismos de sensores a outros acessórios. Durante o processo de fabricação do protótipo, surgiram ideias de uma adaptação utilizando um mecanismo de direção usando o GPS ou uma adaptação em um calçado dando mais mobilidade e deixando as mãos com maior liberdade. A grande preocupação do projeto e proporcionar algo de grande utilidade, mas também algo acessível a todos, tendo isso em mente e aprofundando no assunto vemos muitas possibilidades, mas o caminho é longo, entretanto graças a esse protótipo essas ideias são possíveis e poderão estar entre-nos em alguns anos, podendo proporcionar comodidade e melhorias na vida dessas pessoas.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
· Felippe, José Álvaro de Moraes. Caminhando Juntos: manual das habilidades básicas de orientação e mobilidade. Volume IV. São Paulo.Laramara,2018.
· SECAD – SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO DE ADULTOS. Conselho Nacional da juventude aprova por aclamação carta sobre acessibilidade. Cadernos EJA: Brasília, Texto 24, 2006.
· GALVÃO FILHO, T. A. A Tecnologia Assistiva: de que se trata? In: MACHADO, G. J. C.; SOBRAL, M. N. (Orgs.). Conexões: educação, comunicação, inclusão e interculturalidade. 1 ed. Porto Alegre: Redes Editora, p. 207-235, 2009.
· FÁBIO. Estatística Sobre Deficiência Visual no Brasil e no Mundo. Louis Braille, 13 de Abr. de 2018. Disponível em: <https://louisbraille.org.br/portal/2020/04/13/estatisticas-sobre-deficiencia-visual-no-brasil-e-no-mundo/>. Acesso em: 20, Jun. de 2021.
· STEWART, R.; ARONOWITZ, A. Arduino: Referência de Programação, 2 Ed. 2021.
· SARTORETTO, M.L.; BERSCH, R. O que é Tecnologia Assistiva. Assistiva, 2021. Disponível em: < https://www.assistiva.com.br/tassistiva.html >. Acesso em: 18, Ago. de 2021.
· RADABAUGH, Mary Pat. Study on the Financing of Assistive Technology Devices of Services for Individuals with Disabilities - A report to the president and the congress of the United State, National Council on Disability, Março 1993. Disponível em < https://ncd.gov/publications/1993/mar41993 > Acesso em 04 de Set. 2021.
· TOKARNIA, Mariana. Braille: Especialistas dizem que há avanços, mas ainda muito trabalho. Agência Brasil, 04 de Jan. de 2019. Disponível em: < https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-01/braille-especialistas-dizem-que-ha-avancos-mas-ainda-muito-trabalho>. Acesso em: 17, Ago. de 2021.
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Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia de Controle e Automação (Mecatrônica) - 2021

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