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PIM VII

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EAD 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SECRETARIADO 
RELATÓRIO PIM VII 
GAMA - 2021 
Nº NOME RA 
01 Tatiane Barros de Oliveira Alves 198403-6 
02 
03 
04 
05 
06 
 
Espaço reservado para apresentar e descrever, de forma adequada e objetiva, os aspectos 
relevantes da pesquisa (teórica/prática). Em caso de citações, deverá conter referências 
bibliográficas baseando-se nas normas da ABNT. Mínimo de sete e máximo de dez páginas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CEILÂNDIA 
2021
2 
 
INTRODUÇÃO 
 
O Projeto Integrado Multidisciplinar PIM VII, do Curso Superior de Tecnologia em 
Secretariado da Universidade Paulista – UNIP retrata sobre o aprendizado teórico e prático 
das disciplinas do bimestre: Organização de Eventos, Direito e Empresas e Desenvolvimento 
Sustentável. Tendo como tema A Atuação do Secretário Executivo em Instituições de Ensino 
Superior (IES) na esfera Pública e Privada. 
As contínuas transformações experimentadas pela sociedade contemporânea 
reverberam essencialmente nas instituições de ensino exigindo cada vez mais dos seus 
gestores, inserido nesse contexto de mudanças, o secretário executivo necessita de 
qualificação e de desenvolver habilidades e competências para colaborar eficazmente com as 
diversas demandas gerenciais. a formação acadêmica desse profissional é primordial para o 
desenvolvimento de um perfil flexível e crítico, capaz de contribuir para a gestão de 
instituições de ensino superior, este estudo teve como objetivo investigar a atuação do 
secretário executivo em instituições de ensino superior na esfera pública e privada, tendo os 
seguintes objetivos específicos: a) identificar as atribuições do profissional de secretariado em 
instituições de ensino superior na esfera pública e privada; b) averiguar a contribuição do 
secretário executivo para a gestão de instituições de ensino superior. 
 A metodologia adotada foi de natureza descritiva qualitativa, a pesquisa descritiva 
aborda o registro, a análise e a interpretação, foram realizadas uma coleta de dados 
bibliográficos e documentais, este trabalho tem foco em demonstrar na prática o conteúdo 
teórico das disciplinas estudas no bimestre, com caráter de complementar no processo de 
ensino aprendizagem. 
Feitas essas considerações, apresenta-se a forma como se organiza o presente trabalho. 
No primeiro capítulo inicia com Organização de Eventos, abordando o tema sobre a 
importância da organização de eventos nas empresas, o segundo capítulo traz a disciplina de 
Direito e Empresas, o terceiro capítulo será o estudado Desenvolvimento Sustentável, com 
informações sobre o papel das IES (Instituições de Ensino Superior) de destaque na 
conscientização social da necessidade de proteger o meio ambiente. Por fim, será apresentado 
as considerações finais da pesquisa e as referências. 
 
 
 
1. ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS 
3 
 
 
Como em todas as atividades que se realiza deve-se ter planejamento e organização, 
em se tratando de eventos não é diferente. A organização e o planejamento de eventos 
pressupõem uma série de providências a tomar sempre pensando nos objetivos dos eventos. 
Nesta visão cabe ao(a) Secretário(a) o importante papel de auxiliar e na grande maioria, 
organizar e planejar todo o evento1. 
De acordo com Chiavenato, (2007) o planejamento representa a primeira função 
administrativa, por ser exatamente a que serve de base para as demais funções, como 
organização, direção e controle e o planejamento determina onde se pretende chegar, o que 
fazer para tanto como, quando e em qual sequência deve ser feito. 
Evento é um conceito de domínio amplo. Uma dos quais fundamentam este projeto é a 
concepção proposta pela autora Giacaglia (2004, p. 4): 
[...] Com a finalidade de ampliar a esfera de relacionamentos inerentes 
ao convívio em família, no trabalho, na escola e no lazer, e de quebrar 
a rotina dos afazeres o homem cria , organiza e participa de reuniões 
que são genericamente chamadas de eventos 
 
Tem-se registros de realizações de eventos e de sua importância tanto nas sociedades 
atuais como nas mais antigas. Ainda, segundo Giacaglia (2004, p. 4), “as empresas enquanto 
parte integrante a comunidade também participam e organizam eventos quer de âmbito 
interno ou quer externo”. Também de acordo com a autora, sua organização geralmente fica a 
cargo do setor de recursos humanos ou de algum voluntario com aptidões e interesses pela 
organização dos mesmos. 
Para que as etapas pré-estabelecidas na realização de um evento sejam seguidas e as 
metas propostas atingidas e tragam resultados positivos é necessário seguir um roteiro, como 
salienta Veloso (2001, p.39) 
A empresa objetivo de estudo Eventos&Cerimoniais (fictícia) é uma empresa com 
caráter empreendedor que surgiu da observação da falta de empresas especializadas no ramo 
de organização de eventos coorporativos. A empresa disponibiliza diversos tipos de cardápios 
adaptáveis às necessidades de cada empresa. E desde sua fundação, em setembro de 2017, 
busca prestar um serviço de excelência e tornar os momentos de Coffee Break agradáveis e 
motivadores para os participantes. A Eventos&Cerimoniais oferece serviços de organização 
de Coffe Breaks empresarias em geral. Este serviço inclui transporte, fornecimento de 
descartáveis em geral, louças e talheres além de garçom. 
 
1 GIACAGLIA, Maria Cecícila. Organização de eventos: teoria e prática. São Paulo: Pioneira, 2004. 
4 
 
Neste roteiro de eventos a empresa Eventos&Cerimoniais realizará uma reunião do 
conselho de administração de uma Instituição de Ensino Superior e o responsável, neste caso 
a secretária, pelo evento irá preparar um café da manhã para 60 pessoas, que será servido 
pontualmente às 7h da manhã dando o início à reunião. 
Quadro 1: Modelo de planilha organizadora de elementos envolvidos no planejamento de 
Coffee Breaks 
Local do Evento 
Data 
Horário 
Nº de Participantes 
 Alimentos 
Descrição Qtd Und Fornecedor 
Salgados Fritos 
Salgados Assados 
Bolos 
Mini Pizzas 
 Bebidas 
Descrição Qtd Und Fornecedor 
Suco 
Refrigentes 
Água 
Café/Leite 
 
Como se tem visto, os eventos estão ganhando, cada vez mais, destaque no disputado 
mercado global, recebendo mais recursos e importância estratégica dos administradores. 
Edson Crescitelli diz que “como consequência, o nível de exigência quanto à criatividade e 
qualidade de execução fica cada vez maior, obrigando os organizadores a apresentarem graus 
de profissionalismo cada vez mais elevados.” 
A organização de eventos requer dos profissionais envolvidos uma formação que 
venha a facilitar seu trabalho nesta função tão importante à vida das organizações (CESCA, 
1997) e o profissional de secretariado que têm habilidades técnicas específicas se torna o 
profissional mais bem preparado pra desempenhar essa função, Sabino e Rocha (2004, p.94), 
argumentam que: 
A secretária tem um grande desdobramento das suas atividades. Ela 
pode contribuir na organização e métodos da empresa, pode organizar 
eventos, pode fazer levantamentos e relatórios, é capacitada para 
intermediar relações e mediar conflitos, além da gama de atividades 
técnicas de redação, tradução, informática, arquivos etc. 
 
Para se organizar um evento, o secretário e os profissionais envolvidos farão um 
planejamento, um estudo aprofundado do contexto presente da empresa, bem como quais são 
os objetivos específicos e complexos que a organização pretende alcançar com a sua 
realização. 
5 
 
Percebe-se assim que ao planejar um evento, a secretária deverá fazer uso de suas 
habilidades de gestora, promovendo, gerenciando,organizando e coordenando todas as 
atividades e pessoas nele envolvidas, de maneira que todo o planejamento seja seguido com 
rigor e eficiência, com o uso de tecnologias adequadasque a auxiliem no seu 
desenvolvimento viabilizando assim sua concretização com sucesso e superando as 
expectativas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. DIREITO E EMPRESAS 
 
6 
 
A empresa não pode ser considerada apenas como uma “sociedade de capitais”; ela é 
também uma “sociedade de pessoas”. A empresa, afirma Cifuentes (1997), é antes de tudo 
uma comunidade de pessoas e a ênfase se dá não ao investimento feito por essas pessoas, mas 
sim às pessoas que contribuem com o investimento. Em suma, o fator principal da empresa 
não é o capital, mas as pessoas. Isso supõe que a cultura “ética da empresa deve ser elaborada 
da pessoa para a pessoa.” (1997, p. 44). 
Percebe-se que quando se fala em ética nos negócios e ética nas empresas refere-se às 
pessoas que a fundaram, seus executivos, os titulares do capital, seus colaboradores e de modo 
geral o público com o qual interage. 
Nash deixa claro que, 
“Ética nos negócios é o estudo da forma pela qual normas morais 
pessoais se aplicam às atividades e aos objetivos da empresa 
comercial. Não se trata de um padrão moral separado, mas do estudo 
de como o contexto dos negócios cria os seus problemas próprios e 
exclusivos à pessoa moral que atua como um gerente desse sistema.” 
(NASH, 2001:6). 
 
2.1 Sigilo na Empresa e na Atividade de Secretariado 
 
Vivemos em um mundo onde a ética profissional é fundamental, e ao notarmos o 
perfil, as atribuições técnicas do secretário, e as possíveis áreas de atuação, faz-se uma analise 
entre a ética e moral, destacando a sua diferença e a definição de cada uma de forma clara e 
objetiva a fim de esclarecer e enfatizar porque a ética é um fator importante pra a profissão, e 
consequentemente para as empresas e para a sociedade. 
O secretário executivo é um profissional cuja formação generalista abrange as áreas de 
conhecimento científico, técnico e social e que pode atuar nas diversas áreas de uma 
instituição, privada ou pública, tais como instituições não governamentais, fundações e 
associações civis. 
Atualmente o mundo corporativo, o mercado de trabalho e os executivos de grandes 
empresas buscam assegurar seu espaço no mundo dos negócios necessitam de grandes 
profissionais qualificados para auxiliar e assessorar seus serviços e projetos. Sendo assim, o 
profissional secretário conquistou seu espaço por passar confiança a seus superiores, exercer 
com grande competência suas funções e por se empenhar em seu trabalho. 
A palavra "secretária" é de origem latina e deriva dos seguintes termos: “secretarium” 
- lugar retirado, “secretum” - lugar retirado, retiro, “secreta” - particular, segredo. 
7 
 
“Os primeiros registros da profissão secretária datam dos tempos dos 
faraós, sendo exercida pelo sexo masculino, na figura dos escribas. 
Com a Revolução Industrial, volta a aparecer a função de secretário e 
após as duas guerras mundiais, por falta de mão-de-obra masculina, 
observamos o surgimento da figura feminina bastante atuante na área, 
na Europa e nos Estados Unidos. No Brasil, a mulher surge como 
secretária na década de 50. Nessa mesma época houve a implantação 
de cursos voltados para a área como, por exemplo, datilografia e 
técnico em secretariado” (AZEVEDO, 1995:17). 
 
A expansão desta atividade profissão deu-se nas décadas de 60 e 70, sendo 
regulamentada somente com o advento da Lei nº 7.377, de 30/09/1985. O Código Ética 
Profissional foi criado pela União dos Sindicatos, em 7 de julho de 1989. 
Em seu artigo 6˚ determina que “a Secretária e o Secretário no exercício de sua 
profissão, devem guardar absoluto sigilo sobre assuntos e documentos que lhe são confiados”, 
evidenciando o denominado direito dever de sigilo. 
Esse direito dever tem, antes de tudo, uma conotação ética que confere 
responsabilidade e grandeza a quem o exercita de modo digno, ajudando a edificar a 
verdadeira imagem da empresa. 
A constituição do profissional secretário dispõe de inúmeras características e 
conhecimentos interligados e que se configuram como habilidades essenciais para o 
Secretário Executivo em exercício. 
“Ele é assessor, inserindo-se no meio organizacional e posicionando-se frente à alta 
hierarquia. É gestor, pois desenvolve suas competências com qualidade e assertividade, 
objetivando a produtividade e a consecução dos resultados; É consultor, trabalhando com a 
cultura organizacional sugerindo, realizando e proporcionando alterações necessárias para o 
alcance dos objetivos da organização e dos executivos; E é empreendedor conhecendo a 
empresa e interagindo com ela em sua totalidade, tendo preocupação com a produtividade, o 
lucro e a qualidade” (CASTELO 2008). 
Com a adoção desse perfil mais empreendedor, os profissionais secretários visualizam 
mudanças em sua formação, que propiciem uma visão mais estratégica e empreendedora, bem 
como o aprimoramento das habilidades gerenciais e de liderança que os auxiliarão em sua 
performance executiva. 
O profissional de Secretariado Executivo deve reunir um leque de competências para 
realizar com maestria seu trabalho. Dessa maneira, esse profissional é polivalente, executa 
múltiplas tarefas, é assessor, proativo, flexível, é responsável, tem bom senso, tem postura 
profissional, dinamismo, espírito empreendedor, energia, sinergia, vitalidade, é agente 
8 
 
facilitador e de mudança. “Essas peculiaridades tornam esse profissional apto e responsável 
pelo processo decisório no ambiente organizacional que participa” (VIEIRA, 2002). 
Sendo assim, dentre as diversas funções atribuídas aos Secretários Executivos, de 
acordo com Neves (2007), destaca-se a sua atuação estratégica nas empresas, uma vez que 
passa a ser sua responsabilidade justificar as medidas e ações da organização, ou seja, eles 
passam a atuar como mediadores das ações da empresa. 
 
2.2 O Secretário Executivo e sua atuação na gestão de Instituições de Ensino Superior 
 
De acordo com Chiavenato (2006), no decorrer dos tempos, as organizações passaram 
por muitas mudanças relacionadas com a maneira de administrá-las. Viu-se que no século XX 
as organizações enfrentaram três fases diferentes: a Industrialização Clássica (1900-1950) 
caracterizada pela centralização, pela burocracia, com hierarquia de funções definida, onde os 
funcionários eram os fatores de produção; a Industrialização Neoclássica (1950- 1990) 
caracterizada pela departamentalização por produtos e serviços, onde a velocidade das 
mudanças ditavam o ritmo das demandas, com destaque na adaptação ao meio organizacional, 
onde os funcionários eram vistos como recursos institucionais; a Era da Informação (1990 - 
aos dias atuais) caracterizada pela globalização, que trouxe a descentralização, a flexibilidade, 
com destaque para as constantes mudanças, onde os funcionários passaram a serem vistos 
como multifuncionais, proativos e dotados de competências e habilidades. 
A velocidade das mudanças é o fator principal que caracteriza a Era da Informação. 
Com a globalização houve o surgimento da tecnologia da informação, fazendo com que as 
notícias alcancem em poucos segundos a diversas partes do mundo, possibilitando uma 
grande interação entre os países. Neste contexto, a eficiência e a eficácia dos fatores 
influentes no comportamento organizacional estão diretamente relacionadas com o nível de 
qualidade das decisões dos gestores nas organizações. 
Gondim (2002, apud RODRIGUES, 2011, p. 39) ao explicar as mudanças que sofrem 
as organizações na atualidade entende que: 
[...] estas mudanças estão levando as organizações formais a se 
reestruturarem o que, inevitavelmente, repercute no delineamento de 
um perfil profissional mais compatível com a nova realidade. O 
desenvolvimento científico e tecnológico, suporte fundamental da 
globalização, aumenta a complexidade do mundo e passa a exigir um 
profissional com competência para lidar com número expressivode 
fatores. 
 
9 
 
Sabe – se que a globalização afetou diversas áreas da comunidade, incluindo o setor 
educacional, ocasionando profundos debates sobre o modelo educacional vigente, pois 
considera- se a educação como ferramenta essencial o crescimento e desenvolvimento de um 
país. “A mudança na educação, assim como em outras áreas, são decorrentes dos avanços 
tecnológicos, disseminação da informação em tempo real e implantação de redes de conexão 
entre pessoas”(BARROS,2007, p. 1). 
Tem-se a Educação Superior inserida neste contexto de transformações. 
Considerando-se as IES como organizações modernas, Custódio; Ferreira e Silva (2008) 
entendem que “a instituição pública, assim como a particular, exige dos profissionais 
secretários maior qualificação e disposição para enfrentar os desafios com os quais se depara 
em meio à modernização administrativa” (CUSTÓDIO; FERREIRA; SILVA, 2008, p. 89). 
As organizações modernas possuem os gestores, que são profissionais dotados de 
conhecimento técnico e que atuam em seu nível estratégico, tomando decisões, liderando 
equipes, elaborando estratégias, buscando aumentar a rentabilidade empresarial. Moura (2001, 
p.36) relata que “normalmente, os gestores esperam das profissionais iniciativas e soluções 
para questões mais complexas nas relações de trabalho; assim o poder da criatividade em 
conjunto com o conhecimento trará os resultados esperados” Para tento, os gestores podem 
ser assessorados por um secretário executivo, profissional dotado de iniciativa capaz de 
colaborar com o processo gerencial, substituindo-o em reuniões, liderando equipes, tomando 
decisões, entre outras funções que executa no seu cotidiano. 
O profissional de Secretariado Executivo é preparado para atender as demandas 
causadas pelos novos modelos administrativos, devido esse profissional possuir um perfil 
característico dotado de multifuncionalidade, polivalência, proatividade, competitividade, 
visão holística da empresa, conhecimento de teorias organizacionais, dentre outras, que o 
qualifica para liderar pessoas ou grupos, administrar conflitos, trabalhar em equipe, assessorar 
o executivo, participar do processo de tomada de decisões, enfim, a ajudar para o crescimento 
e sucesso das organizações em que atua. Demonstra-se bastante adaptado às necessidades do 
mercado de trabalho moderno. Este profissional participa dos processos organizacionais como 
sendo apto de cooperar qualitativa e eficazmente como os objetivos e resultados 
organizacionais. 
No entendimento de Neiva e D’Élia (2009) o secretário executivo incorpora o 
“processo gerencial das empresas, como um profissional vital, para trabalhar ao lado do poder 
decisório,otimizando resultados em times, projetos, virtualmente e nas múltiplas opções que o 
novo mercado de trabalho oferece a todos os profissionais”(NEIVA; D’ELIA, 2009, p. 31). A 
10 
 
adaptação às mudanças e a preparação profissional, tem possibilitado ao secretário executivo 
a oportunidade de atuação nas diversas áreas organizacionais, dentre elas, as IES na esfera 
pública e privada. Para que o secretário executivo possa contribuir para o alcance dos 
objetivos de uma IES, é necessário que desenvolva habilidades e competências essenciais á 
sua formação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 
As consequências da degradação dos recursos naturais, promovida pelo acelerado 
processo de industrialização, crescimento populacional e aumento dos níveis de consumo 
desses recursos, repercutiu diretamente na tomada de consciência pela sociedade mundial. 
11 
 
Nesse sentido, Warken, Heen e Rosa (2014) destacam que a preocupação com a 
sustentabilidade modificou inúmeros processos produtivos e econômicos. E, não obstante, as 
Instituições de Ensino Superior (IES) evidenciaram seu papel de destaque na conscientização 
social da necessidade de proteger o meio ambiente e atingir metas de desenvolvimento 
sustentável, de acordo com a lesgilação ambiental . 
O Brasil dispõe de conjunto significativo de instrumentos, à disposição da 
administração pública, para pôr em prática os objetivos relativos à proteção do meio 
ambiente. Entre estes, destacam-se os instrumentos previstos na PNMA (Lei no 6.938/1981, 
os quais são descritos e analisados quanto aos avanços alcançados até a atualidade e aos 
desafios a enfrentar em seu aperfeiçoamento. 
I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; 
II - o zoneamento ambiental; 
 III - a avaliação de impactos ambientais; 
IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou 
potencialmente poluidoras; 
V - os incentivos à produção e à instalação de equipamentos e a 
criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da 
qualidade ambiental; 
VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo 
Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de 
proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas 
extrativistas; (Redação dada pela Lei no 7.804, de 1989) 
VII - o Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente; 
VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de 
Defesa Ambiental; IX - as penalidades disciplinares ou 
compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à 
preservação ou à correção da degradação ambiental; 
X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser 
divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e 
Recursos Naturais Renováveis – IBAMA; (Incluído pela Lei no 7.804, 
de 1989) 
XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio 
Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzi-las, quando 
inexistentes; (Incluído pela Lei no 7.804, de 1989) 
XII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente 
Poluidoras e/ou Utilizadoras dos Recursos Ambientais; (Incluído pela 
Lei no 7.804, de 1989) 
XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão 
ambiental, seguro ambiental e outros. (Incluído pela Lei no 11.284, de 
2006) 
 
Além dos instrumentos previstos na PNMA, existem diversos instrumentos – 
distribuídos nas principais legislações ambientais brasileiras – voltados a atingir objetivos 
específicos previstos nestas legislações. 
12 
 
Alguns dos instrumentos previstos em importantes legislações ambientais do país: a 
PNRH (Lei no 9.433/1997); a Política Nacional sobre Mudança do Clima – PNMC (Lei no 
12.187/2009); a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS (Lei no 12.305/2010); o novo 
Código Florestal (Lei no 12.651/2012); e a recente Lei Complementar (LC) no 140/2011, que 
dispõe sobre a cooperação entre os entes federativos na proteção do meio ambiente. 
A PNMA (Lei no 6.938/1981) abrange um conjunto de treze instrumentos de 
diferentes tipos – tais como os de C&C, os de informação e os econômicos. Estes últimos 
foram acrescidos à lei mais recentemente (a partir de 2006), no intuito de incentivar a 
internalização dos custos ambientais das externalidades causadas ao meio ambiente, bem 
como regular o uso dos recursos naturais, de acordo com o que já previa a PNMA em seus 
objetivos: a “imposição, ao poluidor e predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os 
danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos naturais com fins 
econômicos” (art. 4o , VII). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Ao final deste projeto, inferiu-se que há relevância da atuação do profissional do 
secretariado executivo na gestão de eventos corporativos, devido à sua formação 
acadêmica, ao perfil profissional, à sua capacidade de exercer o planejamento, a 
organização, a liderança, além de sua responsabilidade. Constatou-se, também, que esse 
13 
 
profissional conhece e faz uso das normas de cerimonial, protocolo e etiqueta,o que lhe 
garante o diferencial em tal gestão. 
Com o crescimento dessa profissão dentro das organizações, no ambito de Direito e 
Empresas, o secretário vem aprimorando seus conhecimentos e qualificações para assim 
permanecer no mercado de trabalho, embora esse profissional exerça diversas funções ele 
vem ganhando destaque no cargo de assessor de executivos. Portanto, o secretário necessita 
ter uma visão global de toda a organização, conhecer profundamente seu trabalho tendo 
atitude na tomada de decisão, administrando seu tempo e do executivo. 
A educação, em todos os níveis, tem papel primordial no processo de mudança 
necessária ao desenvolvimento sustentável, que requer a inclusão das dimensões ambiental e 
social à econômica. As IES, formadoras de profissionais e educadores, representam um 
espaço fundamental para a educação para a sustentabilidade, assim como para as práticas de 
sustentabilidade, como exemplo complementar à educação. 
Como estudo futuro, propõe-se a avaliação do impacto das ações desenvolvidas pela 
IES visando a educação e as práticas para a sustentabilidade (ainda que iniciais), na formação 
dos seus alunos de secretariado executivo. 
Neste ponto pode-se concluir com este trabalho que o assunto não se esgota aqui, 
ficando como sugestão para próximas pesquisas sobre o tema, o aprofundamento das questões 
que envolvam a Gestão de Carreiras, a Gestão Universitária, no âmbito das Instituições de 
Ensino Superior, tanto quanto os estudos da Secretária Executiva no âmbito dos órgãos 
públicos federais, municipais e empresas multinacionais, para aí inserirmos, atualizarmos e 
contribuirmos para uma nova descrição de cargos e perfil deste profissional multifacetado. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊRENCIAS 
 
AZEVEDO, Ivanize; COSTA, Sylvia Ignácio da. Secretária: um guia prático. São Paulo: 
Editora SENAC, 1995. 
 
BARROS, Conceição de Maria Pinheiro. BRAGA, Maísa Cruz. SILVA, Joelma Soares. As 
competências gerenciais na atuação do secretário executivo no nível estratégico. Revista 
Expectativa. Toledo, v. 10, n. 10, p. 91-106, jan/dez. 2011. 
14 
 
 
BRASIL. Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio 
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. 
Brasília: Congresso Nacional, 1981. 
 
______. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988. Brasília: 
Congresso Nacional, 1988. 
 
______. Ministério do Meio Ambiente. Os ecossistemas brasileiros e os principais 
macrovetores de desenvolvimento: subsídios ao Planejamento de Gestão Ambiental. Brasília: 
MMA, 1995. 
 
______. Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos 
Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o 
inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1o da Lei no 8.001, de 13 de 
março de 1990, que modificou a Lei no 7.990, de 28 de dezembro de 1989. Brasília: 
Congresso Nacional, 1997. 
 
______. Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da 
Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. 
Brasília: Congresso Nacional, 2001. 
 
______. Decreto no 4.297, de 10 de julho de 2002. Regulamenta o art. 9o , inciso II, da Lei no 
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