Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EAD PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SECRETARIADO RELATÓRIO PIM VII GAMA - 2021 Nº NOME RA 01 Tatiane Barros de Oliveira Alves 198403-6 02 03 04 05 06 Espaço reservado para apresentar e descrever, de forma adequada e objetiva, os aspectos relevantes da pesquisa (teórica/prática). Em caso de citações, deverá conter referências bibliográficas baseando-se nas normas da ABNT. Mínimo de sete e máximo de dez páginas. CEILÂNDIA 2021 2 INTRODUÇÃO O Projeto Integrado Multidisciplinar PIM VII, do Curso Superior de Tecnologia em Secretariado da Universidade Paulista – UNIP retrata sobre o aprendizado teórico e prático das disciplinas do bimestre: Organização de Eventos, Direito e Empresas e Desenvolvimento Sustentável. Tendo como tema A Atuação do Secretário Executivo em Instituições de Ensino Superior (IES) na esfera Pública e Privada. As contínuas transformações experimentadas pela sociedade contemporânea reverberam essencialmente nas instituições de ensino exigindo cada vez mais dos seus gestores, inserido nesse contexto de mudanças, o secretário executivo necessita de qualificação e de desenvolver habilidades e competências para colaborar eficazmente com as diversas demandas gerenciais. a formação acadêmica desse profissional é primordial para o desenvolvimento de um perfil flexível e crítico, capaz de contribuir para a gestão de instituições de ensino superior, este estudo teve como objetivo investigar a atuação do secretário executivo em instituições de ensino superior na esfera pública e privada, tendo os seguintes objetivos específicos: a) identificar as atribuições do profissional de secretariado em instituições de ensino superior na esfera pública e privada; b) averiguar a contribuição do secretário executivo para a gestão de instituições de ensino superior. A metodologia adotada foi de natureza descritiva qualitativa, a pesquisa descritiva aborda o registro, a análise e a interpretação, foram realizadas uma coleta de dados bibliográficos e documentais, este trabalho tem foco em demonstrar na prática o conteúdo teórico das disciplinas estudas no bimestre, com caráter de complementar no processo de ensino aprendizagem. Feitas essas considerações, apresenta-se a forma como se organiza o presente trabalho. No primeiro capítulo inicia com Organização de Eventos, abordando o tema sobre a importância da organização de eventos nas empresas, o segundo capítulo traz a disciplina de Direito e Empresas, o terceiro capítulo será o estudado Desenvolvimento Sustentável, com informações sobre o papel das IES (Instituições de Ensino Superior) de destaque na conscientização social da necessidade de proteger o meio ambiente. Por fim, será apresentado as considerações finais da pesquisa e as referências. 1. ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS 3 Como em todas as atividades que se realiza deve-se ter planejamento e organização, em se tratando de eventos não é diferente. A organização e o planejamento de eventos pressupõem uma série de providências a tomar sempre pensando nos objetivos dos eventos. Nesta visão cabe ao(a) Secretário(a) o importante papel de auxiliar e na grande maioria, organizar e planejar todo o evento1. De acordo com Chiavenato, (2007) o planejamento representa a primeira função administrativa, por ser exatamente a que serve de base para as demais funções, como organização, direção e controle e o planejamento determina onde se pretende chegar, o que fazer para tanto como, quando e em qual sequência deve ser feito. Evento é um conceito de domínio amplo. Uma dos quais fundamentam este projeto é a concepção proposta pela autora Giacaglia (2004, p. 4): [...] Com a finalidade de ampliar a esfera de relacionamentos inerentes ao convívio em família, no trabalho, na escola e no lazer, e de quebrar a rotina dos afazeres o homem cria , organiza e participa de reuniões que são genericamente chamadas de eventos Tem-se registros de realizações de eventos e de sua importância tanto nas sociedades atuais como nas mais antigas. Ainda, segundo Giacaglia (2004, p. 4), “as empresas enquanto parte integrante a comunidade também participam e organizam eventos quer de âmbito interno ou quer externo”. Também de acordo com a autora, sua organização geralmente fica a cargo do setor de recursos humanos ou de algum voluntario com aptidões e interesses pela organização dos mesmos. Para que as etapas pré-estabelecidas na realização de um evento sejam seguidas e as metas propostas atingidas e tragam resultados positivos é necessário seguir um roteiro, como salienta Veloso (2001, p.39) A empresa objetivo de estudo Eventos&Cerimoniais (fictícia) é uma empresa com caráter empreendedor que surgiu da observação da falta de empresas especializadas no ramo de organização de eventos coorporativos. A empresa disponibiliza diversos tipos de cardápios adaptáveis às necessidades de cada empresa. E desde sua fundação, em setembro de 2017, busca prestar um serviço de excelência e tornar os momentos de Coffee Break agradáveis e motivadores para os participantes. A Eventos&Cerimoniais oferece serviços de organização de Coffe Breaks empresarias em geral. Este serviço inclui transporte, fornecimento de descartáveis em geral, louças e talheres além de garçom. 1 GIACAGLIA, Maria Cecícila. Organização de eventos: teoria e prática. São Paulo: Pioneira, 2004. 4 Neste roteiro de eventos a empresa Eventos&Cerimoniais realizará uma reunião do conselho de administração de uma Instituição de Ensino Superior e o responsável, neste caso a secretária, pelo evento irá preparar um café da manhã para 60 pessoas, que será servido pontualmente às 7h da manhã dando o início à reunião. Quadro 1: Modelo de planilha organizadora de elementos envolvidos no planejamento de Coffee Breaks Local do Evento Data Horário Nº de Participantes Alimentos Descrição Qtd Und Fornecedor Salgados Fritos Salgados Assados Bolos Mini Pizzas Bebidas Descrição Qtd Und Fornecedor Suco Refrigentes Água Café/Leite Como se tem visto, os eventos estão ganhando, cada vez mais, destaque no disputado mercado global, recebendo mais recursos e importância estratégica dos administradores. Edson Crescitelli diz que “como consequência, o nível de exigência quanto à criatividade e qualidade de execução fica cada vez maior, obrigando os organizadores a apresentarem graus de profissionalismo cada vez mais elevados.” A organização de eventos requer dos profissionais envolvidos uma formação que venha a facilitar seu trabalho nesta função tão importante à vida das organizações (CESCA, 1997) e o profissional de secretariado que têm habilidades técnicas específicas se torna o profissional mais bem preparado pra desempenhar essa função, Sabino e Rocha (2004, p.94), argumentam que: A secretária tem um grande desdobramento das suas atividades. Ela pode contribuir na organização e métodos da empresa, pode organizar eventos, pode fazer levantamentos e relatórios, é capacitada para intermediar relações e mediar conflitos, além da gama de atividades técnicas de redação, tradução, informática, arquivos etc. Para se organizar um evento, o secretário e os profissionais envolvidos farão um planejamento, um estudo aprofundado do contexto presente da empresa, bem como quais são os objetivos específicos e complexos que a organização pretende alcançar com a sua realização. 5 Percebe-se assim que ao planejar um evento, a secretária deverá fazer uso de suas habilidades de gestora, promovendo, gerenciando,organizando e coordenando todas as atividades e pessoas nele envolvidas, de maneira que todo o planejamento seja seguido com rigor e eficiência, com o uso de tecnologias adequadasque a auxiliem no seu desenvolvimento viabilizando assim sua concretização com sucesso e superando as expectativas. 2. DIREITO E EMPRESAS 6 A empresa não pode ser considerada apenas como uma “sociedade de capitais”; ela é também uma “sociedade de pessoas”. A empresa, afirma Cifuentes (1997), é antes de tudo uma comunidade de pessoas e a ênfase se dá não ao investimento feito por essas pessoas, mas sim às pessoas que contribuem com o investimento. Em suma, o fator principal da empresa não é o capital, mas as pessoas. Isso supõe que a cultura “ética da empresa deve ser elaborada da pessoa para a pessoa.” (1997, p. 44). Percebe-se que quando se fala em ética nos negócios e ética nas empresas refere-se às pessoas que a fundaram, seus executivos, os titulares do capital, seus colaboradores e de modo geral o público com o qual interage. Nash deixa claro que, “Ética nos negócios é o estudo da forma pela qual normas morais pessoais se aplicam às atividades e aos objetivos da empresa comercial. Não se trata de um padrão moral separado, mas do estudo de como o contexto dos negócios cria os seus problemas próprios e exclusivos à pessoa moral que atua como um gerente desse sistema.” (NASH, 2001:6). 2.1 Sigilo na Empresa e na Atividade de Secretariado Vivemos em um mundo onde a ética profissional é fundamental, e ao notarmos o perfil, as atribuições técnicas do secretário, e as possíveis áreas de atuação, faz-se uma analise entre a ética e moral, destacando a sua diferença e a definição de cada uma de forma clara e objetiva a fim de esclarecer e enfatizar porque a ética é um fator importante pra a profissão, e consequentemente para as empresas e para a sociedade. O secretário executivo é um profissional cuja formação generalista abrange as áreas de conhecimento científico, técnico e social e que pode atuar nas diversas áreas de uma instituição, privada ou pública, tais como instituições não governamentais, fundações e associações civis. Atualmente o mundo corporativo, o mercado de trabalho e os executivos de grandes empresas buscam assegurar seu espaço no mundo dos negócios necessitam de grandes profissionais qualificados para auxiliar e assessorar seus serviços e projetos. Sendo assim, o profissional secretário conquistou seu espaço por passar confiança a seus superiores, exercer com grande competência suas funções e por se empenhar em seu trabalho. A palavra "secretária" é de origem latina e deriva dos seguintes termos: “secretarium” - lugar retirado, “secretum” - lugar retirado, retiro, “secreta” - particular, segredo. 7 “Os primeiros registros da profissão secretária datam dos tempos dos faraós, sendo exercida pelo sexo masculino, na figura dos escribas. Com a Revolução Industrial, volta a aparecer a função de secretário e após as duas guerras mundiais, por falta de mão-de-obra masculina, observamos o surgimento da figura feminina bastante atuante na área, na Europa e nos Estados Unidos. No Brasil, a mulher surge como secretária na década de 50. Nessa mesma época houve a implantação de cursos voltados para a área como, por exemplo, datilografia e técnico em secretariado” (AZEVEDO, 1995:17). A expansão desta atividade profissão deu-se nas décadas de 60 e 70, sendo regulamentada somente com o advento da Lei nº 7.377, de 30/09/1985. O Código Ética Profissional foi criado pela União dos Sindicatos, em 7 de julho de 1989. Em seu artigo 6˚ determina que “a Secretária e o Secretário no exercício de sua profissão, devem guardar absoluto sigilo sobre assuntos e documentos que lhe são confiados”, evidenciando o denominado direito dever de sigilo. Esse direito dever tem, antes de tudo, uma conotação ética que confere responsabilidade e grandeza a quem o exercita de modo digno, ajudando a edificar a verdadeira imagem da empresa. A constituição do profissional secretário dispõe de inúmeras características e conhecimentos interligados e que se configuram como habilidades essenciais para o Secretário Executivo em exercício. “Ele é assessor, inserindo-se no meio organizacional e posicionando-se frente à alta hierarquia. É gestor, pois desenvolve suas competências com qualidade e assertividade, objetivando a produtividade e a consecução dos resultados; É consultor, trabalhando com a cultura organizacional sugerindo, realizando e proporcionando alterações necessárias para o alcance dos objetivos da organização e dos executivos; E é empreendedor conhecendo a empresa e interagindo com ela em sua totalidade, tendo preocupação com a produtividade, o lucro e a qualidade” (CASTELO 2008). Com a adoção desse perfil mais empreendedor, os profissionais secretários visualizam mudanças em sua formação, que propiciem uma visão mais estratégica e empreendedora, bem como o aprimoramento das habilidades gerenciais e de liderança que os auxiliarão em sua performance executiva. O profissional de Secretariado Executivo deve reunir um leque de competências para realizar com maestria seu trabalho. Dessa maneira, esse profissional é polivalente, executa múltiplas tarefas, é assessor, proativo, flexível, é responsável, tem bom senso, tem postura profissional, dinamismo, espírito empreendedor, energia, sinergia, vitalidade, é agente 8 facilitador e de mudança. “Essas peculiaridades tornam esse profissional apto e responsável pelo processo decisório no ambiente organizacional que participa” (VIEIRA, 2002). Sendo assim, dentre as diversas funções atribuídas aos Secretários Executivos, de acordo com Neves (2007), destaca-se a sua atuação estratégica nas empresas, uma vez que passa a ser sua responsabilidade justificar as medidas e ações da organização, ou seja, eles passam a atuar como mediadores das ações da empresa. 2.2 O Secretário Executivo e sua atuação na gestão de Instituições de Ensino Superior De acordo com Chiavenato (2006), no decorrer dos tempos, as organizações passaram por muitas mudanças relacionadas com a maneira de administrá-las. Viu-se que no século XX as organizações enfrentaram três fases diferentes: a Industrialização Clássica (1900-1950) caracterizada pela centralização, pela burocracia, com hierarquia de funções definida, onde os funcionários eram os fatores de produção; a Industrialização Neoclássica (1950- 1990) caracterizada pela departamentalização por produtos e serviços, onde a velocidade das mudanças ditavam o ritmo das demandas, com destaque na adaptação ao meio organizacional, onde os funcionários eram vistos como recursos institucionais; a Era da Informação (1990 - aos dias atuais) caracterizada pela globalização, que trouxe a descentralização, a flexibilidade, com destaque para as constantes mudanças, onde os funcionários passaram a serem vistos como multifuncionais, proativos e dotados de competências e habilidades. A velocidade das mudanças é o fator principal que caracteriza a Era da Informação. Com a globalização houve o surgimento da tecnologia da informação, fazendo com que as notícias alcancem em poucos segundos a diversas partes do mundo, possibilitando uma grande interação entre os países. Neste contexto, a eficiência e a eficácia dos fatores influentes no comportamento organizacional estão diretamente relacionadas com o nível de qualidade das decisões dos gestores nas organizações. Gondim (2002, apud RODRIGUES, 2011, p. 39) ao explicar as mudanças que sofrem as organizações na atualidade entende que: [...] estas mudanças estão levando as organizações formais a se reestruturarem o que, inevitavelmente, repercute no delineamento de um perfil profissional mais compatível com a nova realidade. O desenvolvimento científico e tecnológico, suporte fundamental da globalização, aumenta a complexidade do mundo e passa a exigir um profissional com competência para lidar com número expressivode fatores. 9 Sabe – se que a globalização afetou diversas áreas da comunidade, incluindo o setor educacional, ocasionando profundos debates sobre o modelo educacional vigente, pois considera- se a educação como ferramenta essencial o crescimento e desenvolvimento de um país. “A mudança na educação, assim como em outras áreas, são decorrentes dos avanços tecnológicos, disseminação da informação em tempo real e implantação de redes de conexão entre pessoas”(BARROS,2007, p. 1). Tem-se a Educação Superior inserida neste contexto de transformações. Considerando-se as IES como organizações modernas, Custódio; Ferreira e Silva (2008) entendem que “a instituição pública, assim como a particular, exige dos profissionais secretários maior qualificação e disposição para enfrentar os desafios com os quais se depara em meio à modernização administrativa” (CUSTÓDIO; FERREIRA; SILVA, 2008, p. 89). As organizações modernas possuem os gestores, que são profissionais dotados de conhecimento técnico e que atuam em seu nível estratégico, tomando decisões, liderando equipes, elaborando estratégias, buscando aumentar a rentabilidade empresarial. Moura (2001, p.36) relata que “normalmente, os gestores esperam das profissionais iniciativas e soluções para questões mais complexas nas relações de trabalho; assim o poder da criatividade em conjunto com o conhecimento trará os resultados esperados” Para tento, os gestores podem ser assessorados por um secretário executivo, profissional dotado de iniciativa capaz de colaborar com o processo gerencial, substituindo-o em reuniões, liderando equipes, tomando decisões, entre outras funções que executa no seu cotidiano. O profissional de Secretariado Executivo é preparado para atender as demandas causadas pelos novos modelos administrativos, devido esse profissional possuir um perfil característico dotado de multifuncionalidade, polivalência, proatividade, competitividade, visão holística da empresa, conhecimento de teorias organizacionais, dentre outras, que o qualifica para liderar pessoas ou grupos, administrar conflitos, trabalhar em equipe, assessorar o executivo, participar do processo de tomada de decisões, enfim, a ajudar para o crescimento e sucesso das organizações em que atua. Demonstra-se bastante adaptado às necessidades do mercado de trabalho moderno. Este profissional participa dos processos organizacionais como sendo apto de cooperar qualitativa e eficazmente como os objetivos e resultados organizacionais. No entendimento de Neiva e D’Élia (2009) o secretário executivo incorpora o “processo gerencial das empresas, como um profissional vital, para trabalhar ao lado do poder decisório,otimizando resultados em times, projetos, virtualmente e nas múltiplas opções que o novo mercado de trabalho oferece a todos os profissionais”(NEIVA; D’ELIA, 2009, p. 31). A 10 adaptação às mudanças e a preparação profissional, tem possibilitado ao secretário executivo a oportunidade de atuação nas diversas áreas organizacionais, dentre elas, as IES na esfera pública e privada. Para que o secretário executivo possa contribuir para o alcance dos objetivos de uma IES, é necessário que desenvolva habilidades e competências essenciais á sua formação. 3. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL As consequências da degradação dos recursos naturais, promovida pelo acelerado processo de industrialização, crescimento populacional e aumento dos níveis de consumo desses recursos, repercutiu diretamente na tomada de consciência pela sociedade mundial. 11 Nesse sentido, Warken, Heen e Rosa (2014) destacam que a preocupação com a sustentabilidade modificou inúmeros processos produtivos e econômicos. E, não obstante, as Instituições de Ensino Superior (IES) evidenciaram seu papel de destaque na conscientização social da necessidade de proteger o meio ambiente e atingir metas de desenvolvimento sustentável, de acordo com a lesgilação ambiental . O Brasil dispõe de conjunto significativo de instrumentos, à disposição da administração pública, para pôr em prática os objetivos relativos à proteção do meio ambiente. Entre estes, destacam-se os instrumentos previstos na PNMA (Lei no 6.938/1981, os quais são descritos e analisados quanto aos avanços alcançados até a atualidade e aos desafios a enfrentar em seu aperfeiçoamento. I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; II - o zoneamento ambiental; III - a avaliação de impactos ambientais; IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; V - os incentivos à produção e à instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental; VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; (Redação dada pela Lei no 7.804, de 1989) VII - o Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente; VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental; IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou à correção da degradação ambiental; X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA; (Incluído pela Lei no 7.804, de 1989) XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzi-las, quando inexistentes; (Incluído pela Lei no 7.804, de 1989) XII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e/ou Utilizadoras dos Recursos Ambientais; (Incluído pela Lei no 7.804, de 1989) XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros. (Incluído pela Lei no 11.284, de 2006) Além dos instrumentos previstos na PNMA, existem diversos instrumentos – distribuídos nas principais legislações ambientais brasileiras – voltados a atingir objetivos específicos previstos nestas legislações. 12 Alguns dos instrumentos previstos em importantes legislações ambientais do país: a PNRH (Lei no 9.433/1997); a Política Nacional sobre Mudança do Clima – PNMC (Lei no 12.187/2009); a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS (Lei no 12.305/2010); o novo Código Florestal (Lei no 12.651/2012); e a recente Lei Complementar (LC) no 140/2011, que dispõe sobre a cooperação entre os entes federativos na proteção do meio ambiente. A PNMA (Lei no 6.938/1981) abrange um conjunto de treze instrumentos de diferentes tipos – tais como os de C&C, os de informação e os econômicos. Estes últimos foram acrescidos à lei mais recentemente (a partir de 2006), no intuito de incentivar a internalização dos custos ambientais das externalidades causadas ao meio ambiente, bem como regular o uso dos recursos naturais, de acordo com o que já previa a PNMA em seus objetivos: a “imposição, ao poluidor e predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos naturais com fins econômicos” (art. 4o , VII). CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao final deste projeto, inferiu-se que há relevância da atuação do profissional do secretariado executivo na gestão de eventos corporativos, devido à sua formação acadêmica, ao perfil profissional, à sua capacidade de exercer o planejamento, a organização, a liderança, além de sua responsabilidade. Constatou-se, também, que esse 13 profissional conhece e faz uso das normas de cerimonial, protocolo e etiqueta,o que lhe garante o diferencial em tal gestão. Com o crescimento dessa profissão dentro das organizações, no ambito de Direito e Empresas, o secretário vem aprimorando seus conhecimentos e qualificações para assim permanecer no mercado de trabalho, embora esse profissional exerça diversas funções ele vem ganhando destaque no cargo de assessor de executivos. Portanto, o secretário necessita ter uma visão global de toda a organização, conhecer profundamente seu trabalho tendo atitude na tomada de decisão, administrando seu tempo e do executivo. A educação, em todos os níveis, tem papel primordial no processo de mudança necessária ao desenvolvimento sustentável, que requer a inclusão das dimensões ambiental e social à econômica. As IES, formadoras de profissionais e educadores, representam um espaço fundamental para a educação para a sustentabilidade, assim como para as práticas de sustentabilidade, como exemplo complementar à educação. Como estudo futuro, propõe-se a avaliação do impacto das ações desenvolvidas pela IES visando a educação e as práticas para a sustentabilidade (ainda que iniciais), na formação dos seus alunos de secretariado executivo. Neste ponto pode-se concluir com este trabalho que o assunto não se esgota aqui, ficando como sugestão para próximas pesquisas sobre o tema, o aprofundamento das questões que envolvam a Gestão de Carreiras, a Gestão Universitária, no âmbito das Instituições de Ensino Superior, tanto quanto os estudos da Secretária Executiva no âmbito dos órgãos públicos federais, municipais e empresas multinacionais, para aí inserirmos, atualizarmos e contribuirmos para uma nova descrição de cargos e perfil deste profissional multifacetado. REFERÊRENCIAS AZEVEDO, Ivanize; COSTA, Sylvia Ignácio da. Secretária: um guia prático. São Paulo: Editora SENAC, 1995. BARROS, Conceição de Maria Pinheiro. BRAGA, Maísa Cruz. SILVA, Joelma Soares. As competências gerenciais na atuação do secretário executivo no nível estratégico. Revista Expectativa. Toledo, v. 10, n. 10, p. 91-106, jan/dez. 2011. 14 BRASIL. Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Brasília: Congresso Nacional, 1981. ______. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988. Brasília: Congresso Nacional, 1988. ______. Ministério do Meio Ambiente. Os ecossistemas brasileiros e os principais macrovetores de desenvolvimento: subsídios ao Planejamento de Gestão Ambiental. Brasília: MMA, 1995. ______. Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1o da Lei no 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei no 7.990, de 28 de dezembro de 1989. Brasília: Congresso Nacional, 1997. ______. Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Brasília: Congresso Nacional, 2001. ______. Decreto no 4.297, de 10 de julho de 2002. Regulamenta o art. 9o , inciso II, da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, estabelecendo critérios para o Zoneamento Ecológico- Econômico do Brasil – ZEE, e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 2002. ______. Ministério do Meio Ambiente; ANA – AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS; PNUMA – PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE. Geo Brasil: recursos hídricos – componente da série de relatórios sobre o Estado e perspectivas do meio ambiente no Brasil. Brasília: MMA; ANA; PNUMA, 2007. ______. Lei no 12.187, de 29 de dezembro de 2009. Institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima – PNMC e dá outras providências. Brasília: Congresso Nacional, 2009. ______. Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília: Congresso Nacional, 2010. CIFUENTES, Carlos Llano. Dilemas Éticos de la Empresa Contemporánea. México: Fondo de Cultura Económica, 1997. CESCA, Cleuza G. Gimenes. Organização de Eventos: Manual para Planejamento e Execução. São Paulo, Summos Editorial 2008. CUSTÓDIO,Conceição de Maria Pinheiro. FERREIRA, Francisca Daniele. SILVA, Luiza Virgínia de Castro e. O profissional de secretariado na gestão pública: um estudo de caso na Faculdade de medicina da Universidade Federal do Ceará- UFC. Secretariado Executivo em Revista. Universidade de Passo Fundo, n. 4, p. 88-101, 2008. 15 CHIAVENATO, Idalberto, Administração: Teoria Processo e Prática. 6 ed. Rio de Janeiro Editora Elsevier, 2007. CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. ______.Recursos Humanos: o capital humano das organizações.São Paulo: Atlas, 2006. CRISCITELLI, Edson. Disponível em:.Acesso em:12 out. 2021. GIACAGLIA, Maria Cecícila. Organização de eventos: teoria e prática. São Paulo: Pioneira, 2004, p.4. NASH, Laura. Ética nas Empresas. São Paulo: Ed. Makron Books, 2001. NEIVA, Edméa Garcia; D’ELIA Maria Elizabete Silva. As novas competências do profissional de secretariado. 2. ed. São Paulo: IOB, 2009. RODRIGUES, Elana Flávia de Sousa. Secretariado Executivo: formação e atuação profissional. 76 f. (Monografia em Secretariado Executivo) – Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011, p.39. SABINO, Rosimeri Ferraz e ROCHA, Fábio Gomes. Secretariado: do escriba ao web writer. Rio de Janeiro: Braspot, 2004. VELOSO, Dirceu. Organização de Eventos e Solenidades. Goiânia: AB Editora, 2001, p. 39. WARKEN, I. L. M.; HENN, V. J.; ROSA, F. S. da. Gestão da sustentabilidade: um estudo sobre o nível de sustentabilidade socioambiental de uma instituição federal de ensino superior. Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade, Salvador, v. 4, n. 3, p.147-166, 2014.
Compartilhar