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APOSTILA GERENCIAMENTO E LIDERANÇA EM ENFERMAGEM

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA- IMPERATRIZ - MA
CURSO DE ENFERMAGEM – GERENCIAMENTO E LIDERANÇA EM ENFERMAGEM	90 horas/aula - 5º. Período
Profa. Dra. Floriacy Stabnow Santos
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
· Administração [Do latim administratione.] ad (direção, tendência para) e minister (subordinação ou obediência) e significa aquele que realiza uma função sob o comando de outrem, isto é, aquele que presta serviço a outrem;
· Ação de administrar; Gestão de negócios públicos ou particulares; Governo, regência; Conjunto de princípios, normas e funções que têm por fim ordenar os fatores de produção e controlar sua produtividade e eficiência, para obter determinado resultado; Prática desses princípios, normas e funções; Função de administrador; gestão, gerência; Pessoal que administra; direção; (Novo dicionário Aurélio, 1ª edição)
· Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos a fim de alcançar objetivos; (CHIAVENATO,2003)
· Administração é o processo de conjugar recursos humanos e materiais de forma a atingir fins desejados, através de uma organização;
· Organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos;
Administração x Filósofos x Influências
· Aristóteles (384 a. C – 322 a. C) filósofo, considerado o fundador da lógica, estudou a organização do estado (monarquia, aristocracia e democracia);
· Francis Bacon ( 1561 -1626) filósofo e fundador da Lógica moderna baseada no método experimental e indutivo; Alia a teoria a experiência no processo evolutivo da administração;
· René Descartes (1596 – 1650) filósofo, considerado o fundador da Filosofia, criou as coordenadas cartesianas, cujo princípio e análise da decomposição determinou o princípio da divisão do trabalho, da ordem e da hierarquia;
Jean-Jacques Rosseau(1712-1778) desenvolveu a Teoria do Contrato Social; O Estado surge de um acordo de vontades; O homem é um indivíduo bom e pacífico, mas deturpado pela vida em sociedade;
· Adam Smith (1723-1790) economista, preconizava a aplicação do trabalho, do controle dos resultados e da remuneração dos operários;
· Karl Max (1818-1883) e Friedrich Engels ( 1820-1885) propuseram teoria que concedia ao político e ao Estado a força da dominação econômica do homem sobre o homem; Diferentes formas de conceber o homem nas organizações;
· Influência da Igreja Católica: A hierarquia nas estruturas organizacionais e influência da estrutura de poder centralizado; 
Influência da Organização Militar: Organização institucional: Unidade de comando - um chefe; Hierarquia - níveis de comando; Dicotomia entre o pensar o fazer - grupo de assessoramento e grupo de execução; Disciplina e unidade de direção, marcou a administração no processo evolutivo;
· Influência dos Economistas: Liberdade Econômica livre concorrência; Segunda metade do século XIX, inicia-se o novo capitalismo produção em larga escala conflitos nas organizações racionalização do trabalho levando a ênfase ao processo de produção; 
· Influência da Revolução industrial: Mudanças no sistema social e econômico, estabelecendo controle capitalista sobre as atividades econômicas, divisão social do trabalho; Surge a classe do proletariado; 1802 é criada pelo governo inglês a primeira legislação trabalhista;
· Por quê estudar administração em Enfermagem? O enfermeiro tem basicamente quatro atividades essenciais que norteiam a sua profissão: assistencial, gerencial, educativa e de pesquisa;
· Enfermagem x Administração 
· Concepção Enfermeiro: Convicções de ideias como categoria profissional; Construção social resultante da prática em seu cotidiano de trabalho, no modelo assistencial ofertado á população; Papel do profissional respondendo a expectativa social; Exigência de adoção de práticas gerenciais em todos os níveis de atenção á saúde;
· Antes do SUS: Disciplinas de administração voltada para assistência curativa e hospitalar;
· Depois do SUS: Princípio da integralidade da assistência leva ao desenvolvimento de novas competências e habilidades inerentes a gestão; Enfermeiro Generalista atuando em todos os níveis de assistência; Liderança, planejamento, coordenação; Ampliar a visão do estudante sobra planejamento e gestão;
· Administração x Currículos x Enfermagem
· Das 33 habilidades e competências enunciadas nas diretrizes curriculares para os cursos de enfermagem 12 (37%), mantém relação com conteúdo desenvolvido pela administração, envolvendo relações humanas, liderança do trabalho de enfermagem, planejamento e tomada de decisão em ambientes internos de trabalho e no contato com a população;
· NOVO ENFERMEIRO: Aprender a aprender, ser crítico, independente e autônomo, tornar-se capaz de realizar aprendizagens significativas situadas em uma ampla gama de situações e circunstâncias; (SAUPE, 1998)
TEORIAS ADMINISTRATIVAS
HISTÓRIA DA ADMINSITRAÇÃO
· 384 a 322 A. c. Aristóteles – estudou a organização do Estado;
· 1561 a 1626 Francis Bacon – alia teoria e experiência no processo evolutivo da administração;
· 1596 a 1650 René Descartes – lança as bases do método científico moderno; criou as coordenadas cartesianas. Determinou o princípio da divisão do trabalho, da ordem e da hierarquia;
· 1723 a 1790 Adam Smith – Publicou o ensaio sobre a Riqueza das Nações; Preconizava a aplicação dos princípios da especialização do trabalho, do controle dos resultados e da remuneração do operário;
· DEFINIÇÕES: “Arte de se conseguir que as pessoas façam as coisas”. (FOLLETT)
· “É um processo de planejamento, organização, liderança e controle do trabalho dos membros da organização e do emprego de todos os outros recursos organizacionais para se atingir os objetivos estabelecidos”. (STONER)
· “É um conjunto de princípios, normas e funções que têm por fim ordenar os fatores de produção e controlar a sua produtividade e eficiência, para se obter determinado resultado”. (AURÉLIO)
· “Processo de interação entre profissionais de uma organização, visando atingir objetivos e metas propostos, assim, como os surgidos durante o processo, tendo como premissa a realização institucional a serviço do homem”.
· EVOLUÇÃO E HISTÓRIA DAS TEORIAS ADMINISTRATIVAS
· Sofreram influências sociais, políticas, culturais e econômicas no decorrer da história da humanidade;
· CATOLICISMO – marcante hierarquia, presente na autoridade de cargos da igreja e na existência de um poder centralizado em uma só pessoa;
· MILITARISMO – presença de unidade de comando, presença de hierarquia, dicotomia entre o pensar e o fazer, disciplina e unidade de direção;
· ECONOMISTAS LIBERAIS – liberdade econômica, livre concorrência, livre negociação entre patrão/empregado, livre comércio, racionalização do trabalho;
· A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - Transformação econômica e social – século XVIII; Produção em escala; Uso intensivo de máquinas; Concentração de trabalhadores; Divisão social do trabalho; As máquinas substituem os homens; A energia motriz substitui a humana; Sistema fabril substitui o doméstico; Aumento da produção; Fortalecimento da burguesia e hegemonia naval; Racionalização do trabalho; A madeira é substituída por metal; Novos métodos permitem o aumento da produtividade e a racionalização do trabalho; As máquinas se difundem na mineração e indústria têxtil; A invenção das locomotivas e dos navios a vapor acelera a circulação das mercadorias; Criação de 2 classes: empregados e empresários Empresários – donos dos capitais, prédios, máquinas, matérias-primas; Empregados – vendem sua força de trabalho em troca de salário;
· TEORIA CIENTÍFICA: Frederick Winslow Taylor – 1856 a 1915;
· Objetivos da Administração Científica:
· Eliminar todo desperdício de esforço humano: estudos de tempos e movimentos 
· Adaptar o operário à tarefa 
· Treinar os operários para que respondam às exigências dos respectivos trabalhos 
· Maior especialização de atividades: desenho de cargos e tarefas baseados na divisão do trabalho e na especialização do operário 
· Estabelecer normasbem detalhadas de atuação no trabalho: padronização, condições de trabalho, supervisão funcional, salários e prêmios. Frederick Winslow Taylor – 1856 a 1915; Surgiu pela necessidade de aumentar a produtividade através do aumento da eficiência dos operários;
· Questionamentos de Taylor:
· Pode-se eliminar algum elemento do trabalho ou unificar algumas partes da operação?
· Consegue-se melhorar uma sequência dessas tarefas?
· Existe uma forma melhor de executar um trabalho?
· As ideias de Taylor vieram pelos seus anos de experiência nas empresas onde ele trabalhou.
· TEORIA CIENTÍFICA
· Frederick Winslow Taylor
· Midval Steel: estudou e marcava o tempo dos empregados ao executarem diversas tarefas na linha de produção. Após análise, verificou como a tarefa deveria ser realizada. Os operários tinham medo de realizar as tarefas com mais rapidez pois temiam ser dispensados. Foi implantado o salário diferenciado por produtividade.
· Simonds Rolling Machine e Bethlehem Steel: estudou e marcou o tempo dos melhores empregados; fez treinamento dos métodos dos mais eficazes; introduziu o período de descanso na jornada de trabalho; sistema de salários diferenciados;
· Resultados: os custos baixaram, aumentou a produtividade e lucros, melhorou a qualidade e o moral dos funcionários.
· Henry Gantt – 1861 a 1919;
· Reconsiderou o sistema de incentivo de Taylor. Quem cumprisse sua tarefa diária, ganharia um abono de $ 0,50 cents por dia. O capataz ganharia um abono pelos operários que atingissem o padrão.
· Frank e Lillian Gilberth – 1868 a 1924 e 1878 a 1972;
· Elaboraram um plano de promoção para o funcionário; ele executaria seu trabalho, aprenderia o trabalho imediatamente acima do seu e treinaria o seu substituto ao mesmo tempo, de forma que ele executaria, aprenderia e ensinaria concomitantemente.
· Incentivo salarial e o prêmio compatível à produção.
· Os seguidores da administração científica foram denominados engenheiros da administração, surgindo daí o conceito de “homem econômico”, segundo o qual o homem é motivado pela remuneração material(quanto maior a remuneração, maior a produção). 
· Foram realizados estudos sobre a adequação do ambiente físico no trabalho, estudando-se a influência da iluminação e ventilação na produção. A supervisão funcional foi necessária para caracterizar a autoridade funcional, sendo que o trabalhador passou a reportar-se aos supervisores de acordo com as tarefas que desenvolvia.
· TEORIA CIENTÍFICA - Crítica:
· Aspecto mecanicista;
· Homem como peça de uma engrenagem e não ser humano;
· Ênfase na especialização;
· Não consideração das influências do grupo no desempenho individual;
· Não consideração na estrutura informal como influência no comportamento dos grupos;
· Padronização tolheu a iniciativa e a criatividade;
· Teoria essencialmente prescritiva e normativa.
· A Teoria Científica e a enfermagem:
· A preocupação com o “Como fazer” tem sido a preocupação constante da enfermagem enquanto prática profissional.
· A divisão do trabalho aliada à padronização das tarefas tem norteado essa prática.
· Elaboração de manuais de técnicas e de procedimentos tem sido uma grande preocupação dos enfermeiros. 
· As escalas diárias de divisão do trabalho típico
· da fase mecanicista.
· Assistência de enfermagem fragmentada. O executor se distancia do todo que é a assistência para se fixar na parte que é a tarefa. 
· A assistência integral ao paciente só é dada aos mais graves.
· A Teoria Científica e a enfermagem
· Florence Nightingale foi considerada a enfermeira pioneira a introduzir a administração no ambiente hospitalar; o princípio da divisão do trabalho na enfermagem: ladies nurses deveriam pensar e administrar o trabalho e as nurses deveriam executá-lo 
· TEORIA CLÁSSICA
· Henry Fayol – 1841 a 1925;
· Henry Fayol – 1841 a 1925;
· Sistematizou o comportamento administrativo;
· “Com previsão científica e métodos apropriados de administração, os resultados satisfatórios eram inevitáveis”.
· A administração não é um talento pessoal, mas pode ser ensinada. Ele dividiu as operações de uma empresa em 6 atividades interdependentes:
· Técnicas – produção e fabricação de produtos;
· Comerciais – compra e venda de matéria prima e produtos;
· Financeiras – obtenção e aplicação de capital;
· Segurança – proteção dos empregados e propriedades;
· Contábeis – registro e cálculo de custos, lucros,dados estatísticos;
· Administrativas – planejamento, organização, comando coordenação e controle;
· DEFINIÇÕES SEGUNDO FAYOL
· Planejamento: estabelecimento de rumo de ação que permita que a organização atinja seus objetivos;
· Organização: mobilização de recursos materiais e humanos da organização para colocar em prática os planos;
· Comando: direção dos empregados, fazendo-os executar o trabalho;
· Coordenação: certificação de que os recursos e as atividades da organização estão em harmonia para atingirem os objetivos desejados;
· Controle: acompanhamento dos planos para assegurar sua correta execução;
· PRINCÍPIOS DA ADMINSTRAÇÃO SEGUNDO FAYOL
· DIVISÃO DO TRABALHO
· Quanto maior fosse a especialização do pessoal, mais eficiente seria seu trabalho;
· AUTORIDADE
· As ordens administrativas teriam de ser cumpridas para que as coisas acontecessem;
· DISCIPLINA
· É necessário haver respeito por parte dos membros, pelas regras e acordos que regem uma organização;
· UNIDADE DE COMANDO
· As instruções que seriam dadas a um funcionário deveriam ser oriundas de uma só pessoa;
· UNIDADE DE DIREÇÃO
· As atividades com um mesmo objetivo na organização deveriam ser dirigidas por um único administrador, de acordo com um único plano;
· SUBORDINAÇÃO DO INTERESSE INDIVIDUAL AO BEM COMUM
· Qualquer que fosse a organização, seus interesses seriam prevalentes em relação aos de seus funcionários;
· DIVISÃO DO TRABALHO
· Quanto maior fosse a especialização do pessoal, mais eficiente seria seu trabalho;
· AUTORIDADE
· As ordens administrativas teriam de ser cumpridas para que as coisas acontecessem;
· DISCIPLINA
· É necessário haver respeito por parte dos membros, pelas regras e acordos que regem uma organização;
· REMUNERAÇÃO
· Deveria haver justiça na relação remuneração paga X trabalho executado;
· CENTRALIZAÇÃO
· A responsabilidade final deveria ser dos administradores;
· HIERARQUIA
· Deveria haver uma linha de autoridade bem definida na instituição, desde a administração superior até o nível mais baixo da organização;
· ORDEM
· As coisas e pessoas deveriam estar no lugar e hora certos, assim como as últimas deveriam ocupar os cargos que mais se adaptassem a elas;
· EQUIDADE
· Deveria haver amizade e justiça entre administradores e subordinados;
· ESTABILIDADE DE PESSOAL
· Não deveria ocorrer alta taxa de rotatividade de pessoal em uma organização ;
· INICIATIVA
· Os subordinados deveriam ter a liberdade de conceber e executar seus planos;
· ESPÍRITO DE EQUIPE
· O espírito de equipe em uma organização daria um sentido de unidade a ela; 
· Crítica à Teoria Clássica: Abordagem simplificada da organização formal (relação entre as pessoas não valorizadas)
· Caráter prescritivo e normativo - determina regras comportamentais
· A Teoria Clássica e a enfermagem: A estruturação rígida e hierarquizada estabelece a subordinação integral de um indivíduo a outro e de um serviço a outro.
· Os organogramas mostram linhas de subordinação integral definidas e compatíveis com o poder atribuído, pela organização, às pessoas que integram esse serviço. As pessoas e as relação interpessoais não são devidamente consideradas, e as propostas de trabalho resultam em atividades rotineiras com avaliações exclusivamente quantitativas.
· A preocupação com a quantidade é maior do que com a qualidade.
· TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
· Elton Mayo – 1880 a 1949.
· Elton Mayo – 1880 a 1949. Ele e seus companheiros da Universidade de Harvard realizaram um estudo do comportamento humano em situações de trabalho.
· Pretendiam mostrar que as condições de trabalho influenciavam na produtividade, mas concluíram que o fator psicológico interferia maisdiretamente no trabalho do que o fator fisiológico.
· Os pressupostos da teoria clássica da administração, que considerava, a recompensa econômica como o único incentivo e a divisão do trabalho e a especialização como fatores determinantes do desempenho dos indivíduos foram refutados, considerando as recompensas sociais determinantes para o desempenhos dos indivíduos. 
· Salientou a importância da organização informal.
· Passou a chamar a atenção para a importância da cooperação entre os trabalhadores nos resultados da produção.
· Teoria das Relações Humanas: motivação, liderança, comunicação, dinâmica de grupo.O homem econômico da Teoria Científica passou a ser denominado homem social.
· Crítica à Teoria das Relações Humanas
· Forma paternalista de administração, onde, na busca da harmonia, os conflitos eram abafados, e os confrontos entre o empregado e a administração, ignorados.
· Confronto das Ideias Clássicas
· Crença na possibilidade de superação do conflito
· Ingenuidade
· Enfoque manipulador: colocar a organização informal a serviço da organização formal
· A Teoria das Relações Humanas e a enfermagem
· Na administração do pessoal de enfermagem, a liderança surge como estratégia de condução de grupo até os dias de hoje. A comunicação adequada entre os membros do grupo é relevante para a otimização da assistência.
· A motivação do pessoal deve estar na preocupação em ter condições de trabalho que estimulem o pessoal de enfermagem.
· Teoria Comportamentalista
· Nesta teoria, a preocupação com a estrutura transferiu-se para o processo e para a dinâmica organizacional. A ênfase, entretanto, continuou a ser mantida na variável pessoas.
· Essa teoria estudou o comportamento das pessoas e, principalmente a motivação humana.
· Assim, é importante ressaltar a Teoria da Motivação concebida por Maslow, que considerou as necessidades básicas de forma hierárquica, sendo as necessidades:
· Fisiológicas: água, ar, alimento, sexo.
· Segurança: segurança, ordem, liberdade e controle do medo;
· Sociais: amor, afeição, sentimento de participação e contato humano;
· Estima: auto respeito, realização;
· Auto realização;
· HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW
· Segundo Maslow, uma necessidade humana só estaria presente quando a necessidade imediatamente anterior tivesse sido atendida. Esta teoria contribuiu para a Teoria Comportamentalista.
· Auto-realização – Estima – Social – Segurança - Fisiológicas
· Evidenciou os diferentes estilos com que os administradores dirigiam seu pessoal, e uniu a escolha do estilo às convicções que os administradores tinham a respeito do comportamento humano.
· Teoria Comportamentalista - McGregor
· McGregor concebeu os estilos dos administradores segundo 2 pressupostos a respeito do comportamento humano. O primeiro, que denominou Teoria X, concebeu o homem como um ser indolente, preguiçoso, irresponsável, dependente e resistente a mudanças. O chefe adotaria um estilo duro, autoritário, inflexível e controlador. O segundo denominou Teoria Y, concebendo o homem responsável, adepto ao trabalho, criativo, dinâmico. O chefe seria democrático, inovador.
· Crítica à Teoria Comportamentalista
· Segundo esta teoria, todos os indivíduos possuem as mesmas necessidades, e estas são passíveis de hierarquização.
· A Teoria Comportamentalista e a enfermagem: Na enfermagem, são encontrados a adoção do estilo X, coerentes com a centralização das decisões e do poder na cúpula administrativa. No estilo Y, há uma ampla discussão sobre os valores da instituição.
· TEORIA BUROCRÁTICA: Max Weber – 1864 – 1920. 
· Max Weber – 1864 – 1920. Sociólogo alemão, foi considerado o primeiro teórico das organizações. Ele estudou as organizações sob o ponto de vista estruturalista com enfoque na racionalidade, isto é, na adequação dos meios utilizados nas organizações segundo os resultados almejados.
· A forma burocrática visava organizar detalhadamente a empresa e controlar rigidamente suas atividades.
· A proposta burocrática visa à eficiência organizacional como objetivo básico, e para tanto detalha pormenorizadamente como as coisas deverão ser feitas. Caráter racional da divisão do trabalho. Impessoalidade nas relações humanas no trabalho. As rotinas são
· evidenciadas, bem como as especialidades e a remuneração condizente com o cargo.
· Crítica a Teoria Burocrática: Exagerado apego às regras, normas e regulamentos em detrimento ao ser humano;
· Impessoalidade no relacionamento humano;
· Necessidade de exibir símbolos que evidenciam o poder.
· A Teoria Burocrática e a enfermagem: Bem presente na enfermagem. O pessoal de enfermagem passa a ter características profissionais, de técnicos especializados, com comportamentos e posições
· estrategicamente definidos pelo grupo que detém o poder na organização. A prática exageradamente influenciada pelas normas, tem contribuído para uma prática administrativa estanque, baseada em regras e normas obsoletas com poucas perspectivas de mudanças
· Teoria dos Sistemas: Década de 50
· Ênfase: No ambiente
· Organização como Sistema Aberto-Subsistema inserido em um sistema social maior, que o engloba, composto de partes interdependentes
· Sistema : Qualquer entidade, conceitual ou física, composta de partes inter-relacionadas, inter-atuantes ou inter-dependentes
· Organização como Sistema Sócio-Técnico
· Subsistema Técnico 
· Infra-Estrutura física
· Máquinas e Equipamentos
· Tecnologia
· Especificidades das Tarefas
· Subsistema Social
· Pessoas / Relações sociais
· Habilidades / Competências
· Necessidades / Aspirações
· O sistema reage globalmente quando uma de suas partes é estimulada. Os sistemas podem ser abertos ou fechados.
· Os fechados não intercambiam com o meio ambiente e não recebem influência destes.
· Os sistemas abertos intercambiam matéria e energia, restaurando assim suas perdas de energia. 
· Crítica à Teoria de Sistemas: Teoria muito recente, sem críticas.
· A Teoria de Sistemas e a enfermagem: As organizações são aceitas como subsitemas do sistema maior, que no caso é o sistema de saúde. Esses sistemas intercambiam entre si matéria e energia. O subsistema organizacional seleciona e aceita, do sistema maior, apenas insumos compatíveis com sua política e diretrizes.
· Teoria Contingencial: Procura aplicar os conceitos das diversas escolas administrativas a situações concretas. Sua aplicabilidade determina que muitas vezes os métodos altamente eficientes em uma situação não funciona em outras. A empresa deve ajustar-se ao ambiente e a tecnologia. A tecnologia influencia de forma marcante na estrutura e dinâmica da organização. 
· Todas as organizações dependem de algum tipo de tecnologia, que assume posição de destaque pelo fato de permear toda a atividade de produção e de prestação de serviços, determinando não só a natureza da estrutura e do comportamento organizacional, como também a eficiência dos meios utilizados e a eficácia de seus resultados.
· Crítica a Teoria Contingencial: Por ser recente, ainda é pouco percebida na prática administrativa. É considerada integrativa por absorver conceitos de diferentes teorias administrativas. Admite conceitos relativos e não absolutos.
· A Teoria Contingencial e a enfermagem: Pode ser percebido como referencial de propostas administrativas de um ou mais administradores, mas não embasando políticas e diretrizes institucionais.
· Fatores inerentes à sociedades que abrigam as organizações e os grupos interferem e determinam as propostas e as práticas desses grupos. Assim, o sistema econômico, as propostas sociais, o regime político, os planos e programas educacionais e de saúde, interferem, diretamente no desempenho das instituições de saúde, moldando sua filosofia, estabelecendo suas políticas, diretrizes e estrutura administrativa.
FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
· Planejamento
· Organização
· Controle
· Direção 
· Coordenação de pessoal
As práticas profissionais abrangem vários enfoques
· Os profissionais estudam o comportamento do homem no trabalho, e os fatores que interferem nesse comportamento;
A administraçãocontribui para que o enfermeiro concretize seu trabalho junto a equipe de enfermagem;
Henri Fayol (1925) Autor da teoria clássica da administração, que priorizava a estrutura organizacional, identificou as funções da administração: planejamento, organização, comando, coordenação e controle. 
Segundo Marquis e Huston (1994), as funções administrativas da enfermagem são: planejamento, organização, coordenação de pessoal, direção e controle.
· Planejamento: Engloba a determinação da filosofia, metas, objetivos, políticas, procedimentos e normas; 
· Execução de projeções de curto e longo prazos; 
· Determinação de um curso contábil de ação; 
· Gerenciamento de mudanças planejadas;
	“Planejamento é a arte de fazer escolhas e de elaborar planos para favorecer um processo de mudança” (KURCGANT, 2005).
· “O planejamento é um processo contínuo que visa possibilitar uma postura ativa dos gestores de uma organização na sua relação com os clientes/cidadãos e com o meio em que ele atua. Como a realidade é dinâmica, não existem planos definitivos e fechados, sendo necessário considerar as incertezas deles, deixando margens para os imprevistos.”
· (ALMEIDA et al., 2005). 
· Organização: Organizar significa estabelecer a estrutura para executar os planos, determinando o tratamento mais adequado a ser dado ao paciente e agrupar as atividades para atingir as metas da unidade .
· O serviço de enfermagem usa o manual da divisão para proporcionar essa assistência mais segura, onde estão o regimento do serviço, e o organograma, além do sistema de comunicação, de controle e monitoramento;
· Coordenação de pessoal: Consiste em recrutar, entrevistar, contratar e orientar funcionários, além de elaborar as escalas de serviço, promover a educação continuada, enfim executar ações junto aos funcionários da enfermagem para promover o desenvolvimento dos mesmos;
· Direção: Compreende várias funções relacionadas ao pessoal de enfermagem, incluindo a motivação dos funcionários, a administração dos conflitos, delegação de responsabilidades, comunicação e incentivo a colaboração;
O sistema de comunicação é de grande importância para a divisão de enfermagem e também para toda a organização;
· Para que a comunicação seja realizada, são necessários vários recursos:
· Passagem de plantão;
· Prontuário do paciente;
· Livro de ocorrências com registros de fatos notáveis;
· Reuniões;
· Comunicação por escrito;
· Ordens de serviço;
· Quadro de avisos;
· Relatórios mensal e anual;
· Visitas a pacientes e as unidades de serviço;
· Informatização. 
· Controle: Envolvem a avaliação de desempenho, contabilidade fiscal, controle de qualidade, controle ético, legal, profissional e acadêmico;
O serviço de enfermagem usa várias metodologias no seu sistema de controle, mas o principal objetivo é assegurar uma assistência segura e livre de riscos, com maior resolutividade e desempenho;
· Alguns dos métodos usados são: Controle de medicamentos através do estoque mínimo na unidade, com conferência diária, adoção de dose unitária, revisão e reposição do carro de emergência, requisição individual para cada paciente do material de consumo, verificação periódica de equipamentos, inventário do patrimônio da instituição, controle de assiduidade e pontualidade dos funcionários, mantendo programas de capacitação, mantendo a equipe motivada;
 
FILOSOFIA DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM
· FILOSOFIA: Origem grega 
· Filos = amigo	
· sofia = sabedoria
· “Filosofia é a busca da sabedoria, que segundo os antigos era a capacidade de aplicar conhecimentos, coerente e oportunamente às situações vivenciadas no dia-a-dia”. 
· GRÉCIA: filosofia conhecida como a busca do sentido das coisas. A atitude de filosofar veio caracterizando-se como a reflexão originada a partir de um questionamento.
· REFLEXÃO: “Volta da consciência, do espírito, sobre si mesmo, para examinar o seu próprio conteúdo por meio do entendimento da razão”.
· Desde então o homem vem procurando as razões de todas as circunstâncias e os motivos da existência das coisas. Vem atribuindo valores e elaborando crenças em função dos quais passa a agir.
· “Filosofia é a reflexão, pelo homem, a respeito dos problemas sentidos”.
· Características da reflexão filosófica: radicalidade, rigor, globalidade.
· PARA SER RADICAL: A filosofia deve ser profunda, deve procurar as raízes da questão;
· PARA TER RIGOR: Deve ser sistemática, seguir determinados métodos;
· PARA TER GLOBALIDADE: Deve ser examinado em conjunto;
· Filosofia: O produto da atitude filosófica, ou da reflexão a respeito dos problemas, subsidia a percepção do mundo, da sociedade e do homem. Contudo, não propicia mudança dessa realidade, não a transforma enquanto se mantém como teoria;
· Quando a filosofia é colocada em prática, pode transformar a realidade;
· A filosofia dá ao homem uma visão do mundo e de suas relações nele;
· Para que esses fundamentos sejam capazes de refletir-se na prática, torna-se necessário que o homem defina os seus objetivos;
· São os objetivos que convertem a teoria em prática;
· Todos nós temos uma filosofia que influencia nossa maneira de agir. Nossas ações são produto da nossa filosofia; 
· A IMPORTÂNCIA DA FILOSOFIA PARA OS ENFERMEIROS: O enfermeiro deve ter consciência dos fundamentos da sua profissão para ter capacidade para desenvolver suas ações;
· Ele deve conhecer as bases científica e ética para desenvolver seus valores profissionais e suas relações com o mundo;
· Os enfermeiros devem saber discutir e analisar criticamente seus conceitos, aprimorando sua prática profissional;
· COMO DEFINIR A FILOSOFIA DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM?
· Conhecer a filosofia da instituição;
· Conhecer as atividades desenvolvidas pelo seu serviço;
· Conhecer os objetivos do seu serviço;
· Refletir sobre os problemas do seu serviço;
· Para definir a filosofia do serviço de enfermagem, toda a equipe deve participar;
· A filosofia do serviço de enfermagem deve transmitir a realidade, deve ser real;
· Definir a filosofia de um serviço de enfermagem, é um processo demorado e complexo que exige a participação de todos;
· Envolve todos propiciando crescimento individual e coletivo.
ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM
Estrutura organizacional
Quando um grupo de pessoas contribui com seus esforços para o alcance de um objetivo, torna-se necessário estabelecer um acordo sobre as atribuições de cada uma e definir as relações de trabalho que devem existir entre elas.
· A estrutura organizacional refere-se a forma como um grupo é composto, suas linhas de comunicação e seus meios de canalizar a autoridade e tomar decisões.
 As organizações possuem uma estrutura formal e uma informal.
· A formal é planejada e oferece uma definição da divisão do trabalho, da autoridade, das responsabilidades, enfim, os papéis e funções estão delineados. 
· A informal é de natureza social, e costuma estar encoberta, mas é preciso ter consciência de que ela existe dentro de uma organização.
Max weber, cientista alemão, conhecido com o pai da teoria organizacional, estudou durante mais de 20 anos o crescimento da organização e previu que esse crescimento exigiria um conjunto de procedimentos mais formais para os administradores. Foi um defensor da burocracia.
Hospital:
· Entre as organizações mais complexas que existem está o hospital. Seu objetivo é prestar serviços a pessoas em uma situação especial, quando estão doentes, é preciso sinergia entre os indivíduos e serviços existentes nesta organização.
· O serviço de enfermagem está inserido neste contexto de ter a grande responsabilidade de prestar uma assistência eficiente ao usuário.
· Serviço de enfermagem
· Para uma assistência eficiente, é preciso conhecimento técnico e operacional. O hospital precisa funcionar como qualquer empresa, e para isto a administração deve ser embasada nos mais modernos princípios.
· O serviço de enfermagem é de grande importância neste cenário e precisa ser organizado de forma eficiente.
· Aspectos da estrutura organizacional do S.E.
· O conjunto de aspectos que caracterizam a organizaçãodo S.E.:
· 1.Divisão do trabalho e especialização
· A. Especialização horizontal
· B. Especialização vertical
· 2.Hierarquia
· 3. Autoridade e responsabilidade
· A. Autoridade integral
· B.Autoridade administrativa
· C. Autoridade técnica
· 4. Amplitude da supervisão
· 5. Centralização e descentralização
· 6. Formalização
· 1. Divisão do trabalho e especialização
· 
· Tipos de estrutura
· Estrutura de organização funcional
· Estrutura de organização linear
· Estrutura de organização linha-assessoria
· Estrutura de organização matricial
· 1. Estrutura de organização funcional:
· É o tipo de estrutura organizacional que tem como base a “supervisão funcional”, proposta por Taylor (Administração Científica), que aplica o princípio da especialização das funções. Tem como característica a autoridade funcional.
· Vantagens: proporciona a especialização nos diversos órgãos ou cargos; permite melhor supervisão técnica; desenvolve comunicações diretas.
· Desvantagens: nem sempre é feito o que é solicitado; subordinação múltipla; tendência à concorrência entre especialistas.
· 2.Estrutura de organização linear
· Constitui a forma mais simples, e foi concebida por Fayol (Teoria Clássica), influenciado pelas organizações militares e eclesiásticas dos tempos medievais.Apresenta uma forma piramidal
· 
· 
· Vantagens: é uma estrutura simples e de fácil compreensão, apresenta nítida e clara delimitação das responsabilidades.
· Desvantagens: rigidez e inflexibilidade da organização, dificultando a inovação e a adaptação da organização a novas situações, e congestionamento das linhas formais de comunicação, que geralmente são demoradas e sujeitas a distorções.
· 3. Estrutura de organização linha-assessoria
· Para o aconselhamento e recomendações aos órgãos de linha, Fayol propôs órgãos staff ou de assessoria, que não obedecem aos princípios de hierarquia e da autoridade de comando, dando origem a esse tipo de estrutura, que busca incrementar as vantagens das estruturas linear e funcional e reduzir suas desvantagens.
· 
· 
· Vantagens: Permite a manutenção da hierarquia (linha) e de especialização (staff) que fornece os serviços de assessoria e de consultoria.
· Desvantagens: Podem ocorrer conflitos entre os órgãos de linha e de assessoria, uma vez que o assessor não tem autoridade linear sobre os executores.
· 4.	Estrutura Matricial
· Dentre as estruturas inovativas, encontra-se a estrutura matricial, que tem como base a departamentalização sobre os mesmos membros de uma organização, sendo que um dos tipos normalmente é departamentalização por programas ou por projetos.
· É uma forma de manter as unidades funcionais, criando relações horizontais entre elas.
· Características:
· Baixo nível de formalização;
· Dupla ou múltipla subordinação;
· Diversificação elevada;
· Comunicação horizontal e diagonal;
· Organograma:
· Representação gráfica das inter-relações departamentais de uma empresa ou de cargos e funções, que compõem um departamento ou Serviço (MARX; MORITA, 2003). 
· Existem várias formas de representar o organograma de uma organização. O mais comum é o organograma hierárquico, mas existe também o circular e pirâmide invertida.
· 
FUNÇÃO CONTROLE
· Controle é o processo de garantir que as atividades realizadas se igualem às atividades planejadas. 
· É a função administrativa usada para: regular ou restringir vários fatores, de modo que as tarefas sejam completadas dentro dos parâmetros definidos no planejamento, usando o volume de recursos alocados na organização administrativa e conduzida dentro das expectativas determinadas pela liderança. 
· Objetivos: Determinar parâmetros e padrões de mensuração;
· Manter as atividades dentro desses padrões;
· Fazer ações corretivas, quando necessário. 
· Ou seja, é uma ferramenta que ajuda os administradores a monitorar a eficácia de seu planejamento, de sua organização e de sua liderança, e que ajuda a tomar atitudes corretivas quando necessário. 
· O processo de controle: As principais etapas de um controle gerencial
· a) Definir Padrões e Métodos
· No Planejamento, define-se os Objetivos e Metas. As Metas devem ser mensuráveis, ter prazo de execução e definir a forma como será feito. 
· 	Área de Produção:
· Objetivo - Melhorar a produção das costureiras da linha 2.
· Meta - Aumentar em 20% o volume produzido, através de 1 hora de treinamento diário, no final de 15 dias de treinamento.
· 	Área de Serviço:
· Objetivo - Diminuir a fila de espera.
· Meta - Colocar mais um caixa de atendimento, fixando uma fila de no máximo 5 pessoas, em até 20 dias da data da implantação.
· b) Medir o Desempenho
· É uma tarefa permanente e repetitiva, onde a frequência das medições depende da atividade a ser medida. 
· c) Determinar se o desempenho está de acordo com o padrão
· Se o desempenho for igual ao padrão, o administrador pode presumir que "tudo está sob controle“. 
· d) Iniciar ações corretivas
· Se o desempenho for diferente dos padrões estabelecidos, deve-se aplicar ações corretivas:
·  Mudança de uma ou mais atividades operacionais.
· Mudança nos padrões originalmente estabelecidos. 
· Os Níveis de Controle: Controles Estratégicos
· Relativos a aspectos globais que envolvem a empresa como um todo. É de longo prazo, genérico e macro orientado.
· Controles Táticos
· Relativos aos aspectos gerenciais, ou seja, avalia as ações táticas dentro dos padrões estabelecidos no planejamento estratégico. 
· Gestão de Custos: gerencia os custos do processo. 
· Ponto de equilíbrio: Custos Totais se equivalem as Receitas Totais 
· Controles Operacionais
· Relativos ao controle no nível de execução das tarefas. Cada tarefa ou operação é controlada isoladamente. É de curto prazo e de ação corretiva imediata.
· Volume de vendas por vendedor;
· Controle Estatístico de Processo;
· Pesquisa de Satisfação do Cliente. 
· Tipos de métodos de controle
· Existem diversas técnicas que são usadas para coletar, analisar e identificar problemas relativos ao desempenho administrativo. 
· Controle Prévio ou Pré-Ação
· Método de controle destinado a garantir que os insumos (matéria-prima, mão-de-obra e capital) sejam postos a disposição antes da ação ser realizada. Sua principal função é prevenir os problemas, para que não ocorram, em vez de resolvê-los depois.
· Orçamento Financeiro: prevê os gastos e separa a verba adequada.
· Cronograma: identifica as tarefas e avalia o tempo necessário .
· Controle de Direção ou de Antecipação
· Método de controle destinado a detectar desvios de algum objetivo padrão dentro da área de produção, permitindo medidas corretivas.
· Controle de Triagem ou passa/não passa
· Método de controle que seleciona procedimentos a serem seguidos ou condições que devem ser cumpridas antes que as operações continuem.
· Controle Pós-Ação
· Método de controle que mede os resultados de uma atividade completa, ou seja, é o controle de qualidade no final do processo. 
· Feedback ou retroalimentação da informação. 
· Características: Maleabilidade: Monitorar tarefas, atividades e processos possibilitando a introdução de mudanças decorrentes de alterações nos planos e nas regras. 
· •Instantaneidade: Corrigir desvios acusando o mais depressa possível as faltas e os erros verificados. 
· •Correção: Prevenir desvios permitindo a reparação das faltas e dos erros, evitando-se sua repetição. 
· DIREÇÃO: É gerenciar pessoas para cumprir os objetivos da empresa.
· DIREÇÃO: DEVERES
· Funções da Administração 
· •Dirigir os esforços coletivos para um propósito comum; 
· •Comunicar e negociar com as pessoas para obter consenso; 
· •Orientar as pessoas e obter consonância; 
· •Liderar as pessoas; 
· •Estimular a motivação nos grupos e nas pessoas 
· Direção: Aspectos
· Comportamento Individual (Influenciado por: Atitude, Personalidade, Percepção, Aprendizagem, Motivação, Liderança) 
· •Comportamento dos Grupos (Divisão: Grupos Formais e Informais) 
· Direção: Princípios: Principio da Unidade de Comando; 
· •Principio da Delegação; 
· •Principio da Amplitude de controle; 
· •Principio dacoordenação. 
· Direção: Meios: Para dirigir os subordinados, o administrador - em qualquer nível que esteja situado - deve dar ordens ou instruções, comunicar, motivar, liderar e coordenar. 
· O talento do bom administrador reside em saber utilizar todos esses meios de direção. 
· A função de dirigir está relacionada com a direção dos trabalhos executados, para que os objetivos da organização possam ser atingidos. 
· Esta função é responsável por acionar e dinamizar a empresa para que ela possa funcionar adequadamente.
· A direção se relaciona com as pessoas da empresa. Ela é a função administrativa que trata do relacionamento entre os administradores e os seus subordinados, por isso, é possível dizer que ela está centrada nas relações humanas. 
· Deve-se perceber que as pessoas são o principal recurso da organização, devendo ser dirigidas no exercício de suas funções para a consecução dos objetivos organizacionais. Neste sentido, as pessoas utilizam os demais recursos disponíveis (financeiros, materiais, tecnológicos, etc.) para concretizarem suas ações.
Direção: Motivação
· A motivação para o trabalho é um estado psicológico de disposição, interesse ou vontade de perseguir ou realizar tarefa, atividade ou processo. 
· A motivação é algo pessoal e intransferível. 
PLANEJAMENTO
Conceitos básicos
· O planejamento é a primeira função administrativa, exatamente, porque sem planejamento não se pratica administração. Portanto, o planejamento é a base que norteia todo o processo administrativo.
· É uma técnica que visa tomar decisões antecipadas de ocorrências futuras e traçar um programa de ação. Quem planeja tem maior probabilidade de alcançar os objetivos, porque define a melhor estratégia de ação. 
· Quem não planeja, evidentemente, tem menor probabilidade de atingir sua finalidade, ou seja, estará planejando o fracasso.
· 
· - Pode dizer-me que caminho devo tomar?
· - Isto depende do lugar para onde você quer ir.
· (Respondeu com muito propósito o gato)
· - Não tenho destino certo.
· - Neste caso qualquer caminho serve.
· (“Alice no País da Maravilhas” - Lewis Carrol)
· As ideias sobre planejamento são amplamente discutidas nos dias de hoje, constituindo-se em uma ferramenta utilizada em atividades das mais diversas áreas de atuação profissional;
· O enfermeiro que não planeja e atua intuitivamente não tem possibilidade de avaliar o próprio desempenho ou da equipe de enfermagem;
· Para prestar melhor assistência, é necessário planejar, incluindo eventos futuros no planejamento atual, diminuindo a demanda de intercorrências diárias;
· “Planejamento é um processo intelectual porque determina conscientemente um curso de ação baseado em objetivos, fatos e estimativas submetidas à análise.”
· É prescrever o futuro e traçar um programa de ação determinando os objetivos que se pretende atingir, buscando as melhores estratégias de ação para seu alcance e reformulando o plano em conformidade com as sugestões provindas da experiência e dos fatos;
· Na enfermagem, Horta conceitua como “um processo intelectual, isto é, a determinação consciente do curso de ação, a tomada de decisões com base em objetivos, fatos e estimativas submetidas à análise.”
· “Processo desenvolvido para o alcance de uma situação desejada de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos pela empresa”;
· O exercício sistemático do planejamento reduz a incerteza envolvida no processo decisório;
· “O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes”(Peter Druker, 1962);
· O planejamento não é um ato isolado, é composto por ações inter-relacionadas e interdependentes, que visam ao alcance de objetivos previamente estabelecidos;
· Como se pode deduzir, o processo de planejamento é o pré requisito das operações do serviço de enfermagem. 
· A esse respeito, Arndt; Huckabay afirmam que, sem planejamento, o administrador não pode corresponder aos requisitos básicos e aos padrões da organização. O planejamento acrescenta ainda, é a primeira característica conceptual exigida do administrador do serviço de enfermagem.
· 2. Características do Planejamento
· Seja qual for a natureza da atividade, o processo de planejamento caracteriza-se principalmente por ser:
· - Um processo permanente e contínuo.
· - Uma técnica voltada para o futuro.
· - Racional na tomada de decisões.
· - Sistêmico.
· - Iterativo.
· Uma técnica cíclica. Uma função administrativa que interage dinamicamente com as demais.
· 3. Tipos de planejamento
· b) Planejamento tático: é o desdobramento do planejamento estratégico. É elaborado de maneira a estabelecer os objetivos setoriais, sendo de curto prazo, contribuindo assim para um melhor desempenho das atividades inerentes a cada setor.
· C) Planejamento operacional: é o desdobramento do planejamento tático, cuja finalidade primordial é o estabelecimento de metas e o emprego de técnicas científicas na implementação do que foi estabelecido nos objetivos da empresa.
· Critérios para a elaboração do plano
· O processo de planejamento, para ser bem desenvolvido, precisa:
· 1- Definir objetivos claros e precisamente estabelecidos.
· 2- Ser guiado pela política organizacional.
· 3- Determinar prioridades.
· 4- Formular ações de acordo com a realidade presente em termos de pessoal, material,
· equipamento e tempo disponível.
· 5- Desenvolver uma sequência lógica de atividades.
· 6- Procurar o melhor método para atingir os objetivos.
· Ao se estabelecer qualquer plano, é necessário, antes de tudo, situá-lo em torno das seguintes questões: O QUÊ? O quê deverá ser feito? Essa pergunta determina os objetivos do plano.
· COMO? Como deverá ser feito? Essa pergunta estabelece os meios ou métodos propostos para a realização do trabalho.
· QUANDO? Quando deverá ser feito? Essa pergunta considera o tempo, ou seja, o início e o término de cada parte do trabalho.
· QUEM? Quem deverá fazer? Essa pergunta designa
· tarefas a alguém, considerando o tipo, a disponibilidade e a experiência para a execução do
· trabalho planejado.
· POR QUÊ? Por quê isto deverá ser feito? Essa pergunta esclarece a necessidade real do trabalho.
· ONDE? Onde deverá ser feito? Essa pergunta esclarece o local e espaço, centralização ou descentralização das atividades.
· 4. Etapas do Processo de Planejamento:
· As etapas do planejamento podem ser compreendidas através das atividades envolvidas no processo, tais como:
· 1ª etapa: Levantamento geral – Diagnóstico ou identificação das necessidades.
· 2ª etapa: Formulação de objetivos.
· 3ª etapa: Seleção do método – ações concretas que vão modificar a realidade encontrada.
· 4ª etapa: Implementação.
· 5ª etapa: Avaliação, controle e supervisão.
· 4.1 Diagnóstico:
· O planejamento é um processo de racionalização das decisões para mudanças que são geradas na busca de conhecimento da realidade. Através desse conhecimento, lançasse mão de instrumentos técnicos, os quais, conforme a ênfase dada ao problema, pode ser dirigida ao âmbito setorial ou organizacional (macroplanejamento).
· Essas técnicas metodológicas estão baseadas na teoria e no método científico, onde se utilizam procedimentos que levam o investigador ao conhecimento e à compreensão da situação diagnosticada. A realidade orientará o planejador na definição da técnica que utilizará na solução dos problemas.
· Ao se desenvolver o processo de planejamento, várias dificuldades podem se apresentar. 
· A primeira grande dificuldade no processo de planejamento é derivada do problema da definição de técnicas. 
· A segunda é a de estabelecer prioridades, em face dos diversos problemas a enfrentar. Uma outra dificuldade é a operacionalização das técnicas.
· Os esquemas e modelos traçados de uma realidade contribuem para orientar ações planejadas de saúde. Assim, serão considerados, de início, os aspectos conceituais da situação, onde irão desenvolver-se ações planejadas.
· O termo diagnóstico é muito utilizado nas análises médicas da situação de saúde dos pacientes. 
· Assim,será feita uma correlação entre o diagnóstico clínico e aquele que será utilizado em administração na área de planejamento.
· Os esquemas e modelos traçados de uma realidade contribuem para orientar ações planejadas de saúde. Assim, serão considerados, de início, os aspectos conceituais da situação, onde irão desenvolver-se ações planejadas.
· O termo diagnóstico é muito utilizado nas análises médicas da situação de saúde dos pacientes. 
· Assim, será feita uma correlação entre o diagnóstico clínico e aquele que será utilizado em administração na área de planejamento.
· Qualquer situação em que se buscam informações
· para se chegar a um diagnóstico envolve uma análise ampla da área em estudo, abrangendo todos os fatores significativos que possam interferir como
· condicionantes a realidade que se vai estudar.
· O diagnóstico, no contexto administrativo, é a aplicação da investigação social da realidade, com o propósito prático de operar sobre a realidade. Em outras palavras, o diagnóstico consiste na coleta de informações para a elaboração do planejamento, através do conhecimento objetivo da situação, a fim de, na prática, intervir na conjuntura.
· O diagnóstico possibilitará a identificação de problemas, de acordo com o objetivo da investigação. O diagnóstico institucional revelará a situação do hospital ou unidade de saúde, sob o aspecto técnico-administrativo e assistencial que, podem estar associados às condições socioeconômicas da região, a infraestrutura hospitalar e ainda às características e necessidades em termos de recursos humanos, materiais e financeiros.
· 4.2 Etapas do diagnóstico:
· 1ª Etapa: Descrição da situação - esta coleta de informações poderá ser feita na própria instituição onde o profissional da área de saúde atua. Deve conter as seguintes informações mínimas:
· a) Identificação: nome e local da instituição.
· b) Objetivo da instituição: estabelecimento das
· finalidades, políticas e metas.
· c) Organização administrativa: organograma, fluxograma, manual de normas e rotinas, manual de procedimentos técnicos, regimento, gráfico estatístico, organização e métodos.
· d) Estrutura e funcionamento: os setores que compõem a instituição e como estão distribuídos os serviços por setor.
· f) Características da clientela atendida: quantidade, naturalidade, nível de estudo, idade, sexo, habitação, quadro nosológico, etc.
· f) Instalações e equipamentos: quantidade e estado de conservação.
· g) Recursos humanos: quantidade, categorias profissionais, dimensionamento do pessoal, condições de trabalho, sociograma, etc.
· h) Nível de assistência: investigação no prontuário, entrevista com os pacientes, observação e acompanhamento.
· 2ª Etapa: Análise crítica da situação
· Conhecida a situação, feita a sua descrição, é possível fazer-se uma apreciação dos dados da instituição como um todo, considerando os seguintes fatores:
· a) Análise interna: estabelecer a relação de causa e efeito, isto é, o que determinou a situação encontrada. Colocam-se em evidência os pontos fortes e fracos da instituição sobre diversos níveis:
· b) Análise externa: estabelecer a origem de fatores condicionantes. Coloca-se em evidência o contexto socioeconômico atual, as oportunidades e as ameaças do meio ambiente.
· 3ª Etapa: Avaliação da situação:
· A última etapa do diagnóstico é a avaliação da situação. Conhecida a situação, é possível fazer-se uma previsão de como poderá comportar-se essa situação nos próximos anos. No entanto, a situação conhecida deve ser avaliada em termos de satisfatoriedade e mutabilidade.
· 4.3 Planejamento estratégico
· Pode ser definido como o processo de identificação, seleção, implementação e avaliação de linhas de ação básica para a organização.
· Ou seja, com base no diagnóstico define-se alternativas, como implementá-las e avaliá-las na organização.
· Assim, é um processo de sequência racional de atividades para o futuro em que são tomadas decisões no presente.
· Na elaboração de um plano estratégico devem se considerar os seguintes aspectos:
· a) Fase diagnóstica: que precede qualquer reflexão estratégica.
· b) Missão organizacional - é o objetivo maior da instituição, tem a ver com o que somos, o
· que fazemos, para quem fazemos e com que desafio se vai atuar no negócio. A missão
· representa um compromisso maior das atitudes da instituição para com a visão.
· Os objetivos são resultados futuros a serem alcançados dentro de certo espaço de tempo, aplicando-se uma metodologia compatível com o cumprimento de sua missão. Seu enunciado deve transmitir um propósito, descrever uma mudança na situação existente ou ainda, definir o que deve ser realizado.
· Os objetivos podem ser assim enunciados:
· Objetivos gerais - são aqueles de natureza ampla que expressam os valores principais e a política da organização. Os objetivos gerais são alcançáveis em longo prazo, ou seja, são os resultados do conjunto formados pelos objetivos específicos.
· Objetivos específicos - expressam uma decomposição dos objetivos gerais, determinando as ações a serem alcançadas. Representam à previsão das características desejáveis do sistema, quanto a sua extensão, estrutura e resultados em um tempo determinado e em função de critérios específicos.
· Os verbos usados geralmente são:
· conhecer, manter, assistir, usar, prover, desenvolver, verificar, melhorar, adquirir, aperfeiçoar, saber, dominar, aumentar, etc. Outros verbos de menor amplitude, são usados na elaboração dos objetivos específicos, são: aplicar, apontar, classificar, comparar, enumerar, produzir, listar, marcar, relacionar, etc.
· Planejamento da assistência
· O planejamento é uma técnica que tem por objetivo determinar um curso de ação ou um programa, definido por objetivos previamente traçados e prevendo as diversas etapas de execução. Ele faz parte da ciência da administração como primeiro elemento do processo administrativo, tornando-se a mais importante das funções.
· No serviço de enfermagem, o planejamento está presente em todas as suas dimensões e, em especial, com certa relevância, na assistência ao paciente. O planejamento da assistência é à base das ações de enfermagem, onde se utiliza uma metodologia científica aliada ao conhecimento e a habilidade profissional, proporcionando meios para modificar a situação – problema do paciente.
· Os elementos da metodologia científica utilizada no planejamento da assistência são:
· a) Identificar os problemas do paciente.
· b) Determinar prioridades, conforme evidências do desequilíbrio orgânico.
· c) Selecionar a ação que tem maior probabilidade de resolver o problema.
· 6.1 Etapas do planejamento da assistência de enfermagem.
· Todo planejamento inicia-se com um levantamento minucioso da situação, que se denomina diagnóstico. De acordo com Kron; Gray, o diagnóstico de enfermagem deve ser a base para o planejamento das intervenções de enfermagem.
· 6.1 Etapas do planejamento da assistência de enfermagem.
· - Atribuir prioridades aos problemas já diagnosticados.
· - Decidir os objetivos de enfermagem.
· - Selecionar ações de enfermagem apropriadas.
· - Registrar essas informações no plano de atendimento.
· Plano de cuidados de enfermagem
· Princípios básicos do plano de cuidados de enfermagem:
· 1- Indicar os objetivos da intervenção de enfermagem. 
· 2- Individualizar a assistência de enfermagem. 
· 3- Proporcionar uma orientação para o cuidado centrado no paciente. 
· 4- Dar continuidade aos cuidados de enfermagem. 
· 5- Avaliar os cuidados de enfermagem.
· 6- Desenvolver o pessoal de enfermagem.
· 7- Facilitar a comunicação com os membros da equipe de saúde. 
· 8- Proporcionar orientação para supervisão. 
· 9- Facilitar o planejamento da assistência de enfermagem.
· 6.3 Sistemas de classificação da assistência de enfermagem
· Dimensão do tempo do planejamento
· Longo prazo
· Médio prazo
· Curto prazo
· “A incerteza é o complemento do conhecimento.” ARROW
TRABALHO EM EQUIPE
· INTRODUÇÃO: A enfermagem é um trabalho humano que tem a finalidade de cuidar.
· O homem não consegue trabalharsó, o trabalho em equipe é um requisito vital para a obtenção de resultados, quando se considera o potencial sinérgico dos grupos: um conjunto de pessoas tem propriedades e qualidades coletivas que elas separadamente não manifestam.
· A enfermagem tem sido uma profissão que se desenvolveu inserida num grupo de trabalho denominado equipe de saúde, que é composta por mais de uma dezena de categorias profissionais.
· Com a delegação de funções, formou-se uma equipe própria de enfermagem que tem uma divisão técnica e social caracterizando-se em ações desenvolvidas pelos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.
· A equipe de enfermagem deve estar orientada para uma única meta: o cuidar. A busca do resultado do cuidar na assistência ao cliente, pode sofrer interferências se não houver um espírito de equipe e união, comprometendo os objetivos que deveriam ser comuns.
· DEFINIÇÕES:
· A) ORGANIZAÇÃO
· É apenas uma das formas de se definir um grupo, por exemplo: grupo de enfermeiros de um determinado hospital.
· Uma outra forma de definir grupo é a interação, segundo esta definição, um grupo é um conjunto de pessoas que interagem.
· B) INTERAÇÃO
· A interação pode ser considerada a essência da vida social. Os indivíduos agregados tornam-se um grupo, uma sociedade, a partir do relacionamento de seus membros, sendo a reciprocidade de relações, o entrelaçamento de atos, idéias e sentimentos de pessoas ou grupos, causadores de modificação do seu comportamento.
· A interação pode ser classificada em: cooperação e competição.
· 1. Cooperação
· É a atuação de dois ou mais indivíduos, em conjunto, para alcançar um objetivo comum, combinando suas atividades de maneira organizada.
Tipos de cooperação
· Temporária – ocorre quando os indivíduos se reúnem para realizar uma tarefa durante um curto período de tempo; por exemplo, a mudança de decúbito de um paciente. 
· Contínua – Ocorre quando há necessidade de fixação de pessoas num determinado local para a manutenção de um serviço; por exemplo, grupos de enfermeiros e auxiliares de uma unidade de internação.
· Direta – pessoas ou grupos que realizam em conjunto atividades semelhantes; por exemplo, grupo de auxiliares de enfermagem de determinado setor.
· Indireta – realização de trabalho em colaboração, voltado para o mesmo objetivo; exemplo, técnica de aspiração traqueal, realizada pelo fisioterapeuta e enfermeiro.
2. Competição
· É um tipo de luta universal, que não acontece só na sociedade humana, mas também no mundo animal e vegetal. Além de ser universal, a competição é impessoal, contínua, destituída de violência, e geralmente os indivíduos, por terem consciência deste fato, tornam esta competição por vezes violenta e agressiva.
· A competição é um processo de evolução de um grupo, resultando em maior desempenho dos seus membros.
· C) CONFLITO
· É outra forma de luta entre indivíduos ou grupos. Envolve contato, acontece em nível consciente, é pessoal, implica ameaça ou violência e é intermitente.
· O conflito pode apresentar-se pela rivalidade, debate, discussão, guerras.
· Tipos de conflito
· Conflito de gerações – divergência de idéias, valores, filosofia de vida, entre jovens e adultos.
· Conflito de sexos – entre homens e mulheres.
· Conflito de raças – entre os diversos grupos étnicos. 
· Conflito entre campo e cidade – zona urbana e rural.
· Conflito de classes – classes sociais.
· Conflito econômico – entre empresas, países.
· Conflitos religiosos – intolerância em matéria religiosa.
Consequência do conflito
· Alívio de tensão – tensão que vai aumentando gradativamente e com ele desabafa. Batalhas de palavras são travadas e as tensões se descarregam.
· Eficiência pessoal – para atingir posição almejada, tende-se ao esforço máximo de que é capaz, esforço sempre maior do que o despendido em situação de segurança.
· Pensamento – raciocinar mais quando existe conflito ou problemas para resolver.
· DIVISÃO DOS GRUPOS: Os grupos podem ser divididos em formais e informais.
· Nos informais predomina a percepção e a motivação, nos formais predomina a interação e a organização. A enfermagem é um grupo formal.
· Um grupo pode sofrer influência do ambiente, do grupo (tamanho, idade, tipo de missão) e dos indivíduos (personalidade, interesses, experiências).
· Requisitos para eficiência de um grupo: Missão – metas. É importante que sejam conhecidas por todo o grupo. O fato de que um grupo não sabe muito bem para onde vai, é provável que não chegue a lugar algum.
· Planejamento – uso do método científico, avaliando cada passo para replanejar as ações.
· Espírito de equipe – o comportamento de unidade entre os componente do grupo.
· Filosofia – As ações devem estar alicerçadas em uma filosofia onde todos os integrantes devem ter desejo de permanecer no grupo.
· Onde? Um grupo só poder ser produtivo na medida em que todos dêem sua contribuição. 
· O papel principal do participante é o envolvimento e compromisso com o trabalho, portanto um grupo onde não há participação em conjunto não existe, mas sim um aglomerado de pessoas.
· O trabalho em equipe deve ainda estar presente: na assistência,no ensino e na pesquisa.
Assistência
· Na assistência, quando o trabalho de enfermagem é sistematizado. O levantamento sistemático dos dados do paciente dará ao enfermeiro o subsídio necessário para poder agrupar os problemas, diagnosticar, planejar o cuidado e avaliar os resultados.
Ensino
· No ensino, o trabalho em equipe é um conhecimento que deveria fazer parte da cultura do indivíduo e ser incluído no programa das escolas.
· Na enfermagem o trabalho em equipe faz parte do conteúdo programático da grande maioria das escolas.
· Pesquisa:
· Na pesquisa, é importante em todos os momentos. 
· O pesquisador que trabalha sozinho poderá ter hoje uma grande probabilidade acabar solitário, não passando para ninguém seu estudo.
SUPERVISÃO EM ENFERMAGEM
· A supervisão é um dos aspectos administrativos utilizados como força motivadora de integração e coordenação dos recursos humanos e materiais para tornar possível a realização de um programa de trabalho de forma eficiente para alcançar os objetivos da organização.
· A supervisão constitui-se em um instrumento que pode ter influência positiva; 
· No caso da enfermagem, é o supervisor que ajuda a garantir uma assistência de qualidade, trazendo mais harmonia ao ambiente de trabalho e maior produtividade.
· O papel do supervisor surgiu com a indústria, e passou a desfrutar prestígio por se tratar de um cargo ligado ao poder e a autoridade junto aos subordinados. Naquele época, o supervisor assegurava o cumprimento dos regulamentos que garantiam a alta produtividade.
· Com o passar do tempo tornou-se mais complexo, quando o trabalhador ficou mais consciente dos seus direitos e deveres. Ao mesmo tempo, o supervisor ganhou respeito baseado na sua competência e postura profissional.
· O supervisor antes preocupava-se apenas com a produtividade, ma s passou a ver o ser humano, suas necessidades, e o que antes caracterizava-se como fiscalização passou a ser associado a educação. 
· Os erros passaram a ser discutidos para que soluções fossem descobertas e houvesse crescimento do pessoal. 
· O supervisor tornou-se um facilitador no ambiente de trabalho.
Conceitos
“É um processo educativo e contínuo, que consiste fundamentalmente em motivar e orientar os supervisionados na execução de atividades com base em normas, a fim de manter elevada a qualidade dos serviços prestados”(Ministério da Saúde, 1981).
	“Processo dinâmico mediante o qual um supervisor ajuda e guia o pessoal sob sua direção, auxiliando-o a desenvolver-se superar-se e realizar o trabalho de forma mais eficiente”(Tejada de Rivero).
	“Processo dinâmico e democrático de integração e coordenação dos recursos humanos e materiais, numa estrutura organizada, visando alcançar obetivos em um programa de trabalho, mediante o desenvolvimento do pessoal”(Andrade e Piva, 1969).
Atividades do supervisor em enfermagem
· Discussão das convicções, valores e objetivos do serviço de enfermagem;· Caracterização da clientela atendida;
· Identificação das necessidades de assistência de enfermagem;
· Planejamento e desenvolvimento das ações de enfermagem segundo os critérios e as prioridades definidas;
· Avaliação da qualidade da assistência de enfermagem prestada;
· Previsão e provimento de recursos humanos, materiais, físicos e orçamentários necessários ao desenvolvimento das atividades de enfermagem;
· Identificação das necessidades de orientação e treinamento dos funcionários;
· Orientação e avaliação dos funcionários durante a execução das atividades;
· Planejamento, execução e avaliação de programas de desenvolvimento de pessoal;
· Elaboração, implantação e avaliação de normas, procedimentos, rotinas e manual do serviço de enfermagem;
· Manutenção de um sistema de informação eficiente;
· Prevenção de situações problemáticas;
· Promoção da integração do pessoal de enfermagem e manutenção de estratégias para sua motivação.
· Estabelecimento, utilização e avaliação de métodos de trabalho;
· Outras atividades específicas as diferentes realidades das instituições e serviço de enfermagem.
Técnicas e instrumentos
Algumas técnicas podem ser usadas para desenvolver o trabalho da supervisão:
· Observação direta; Análise dos registros; Entrevista;
· Reunião; Discussão em grupo; Demonstração;
· Orientação; Estudo de caso; Dinâmica de grupo;
· Análise da situação pelo método científico;
· Alguns instrumentos usados são:
· Prontuário do paciente;
· Prescrição de enfermagem
· Plano de supervisão;
· Cronograma;
· Roteiro;
· Manual;
· Plano de desenvolvimento do funcionário.
· Os enfermeiros podem escolher as técnicas e os instrumentos a serem usados para a supervisão.
· Etapas para o desenvolvimento da supervisão
A função supervisão abrange 3 etapas: planejamento, execução e avaliação.
· Planejamento da função supervisão:
 Para que objetivos sejam alcançados, é necessário planejamento, que vai desde o levantamento das necessidades com material, funcionários, orientação e da forma de preparar os funcionários para desenvolver suas ações de forma mais eficaz.
 A melhor maneira de conseguir o desenvolvimento eficiente das atividades é envolver os funcionários no planejamento das mesmas.
Como responsável pela supervisão, o enfermeiro deve
tomar todas as providências para ter os recursos
necessários a desenvolver as ações planejadas e
também a avaliação dessas ações, mantendo a
continuidade do processo.
Elementos usados para planejar a função supervisão:
· Plano de supervisão;
· Cronograma;
· Roteiro. 
Os aspectos a serem considerados na elaboração de um plano de supervisão são: 
· O período de tempo deve ser compatível com a tarefa a ser realizada;
· As atividades descritas devem ser compatíveis com os objetivos.
· Execução da função supervisão
Para executar essa função o enfermeiro precisa ter:
· Competência profissional;
· Habilidade para relacionar-se com pessoas;
· Motivação para lidar com pessoas;
· Crença no potencial do ser humano;
· Facilidade em envolver os funcionários nas decisões relativas as rotinas de trabalho;
· Avaliação da função supervisão: A avaliação deve iniciar-se desde o princípio do
Processo, de forma a adequar o plano. A avaliação fornece subsídios para o aperfeiçoamento da função supervisão.
Dificuldades
· Filosofia de enfermagem incompatível com o desenvolvimento de pessoas com relações interpessoais, respeito mútuo, melhoria de qualidade;
· Política de trabalho centralizadora, autoritária, tarefista, não estimuladora, postura reflexiva ausente;
· Inadequação de recursos humanos, materiais, físicos e financeiros;
· Despreparo do enfermeiro para supervisão;
· Falha no planejamento;
Aspectos relevantes no desenvolvimento da função supervisão
· Caracterização do grupo:
Numa organização, há a formação de grupos que se unem por razões diferentes.
· É importante que as pessoas mantenham a sinergia entre si, trabalhando harmoniosamente, os resultados serão melhores. O supervisor deve ter a sensibilidade para saber integrar as pessoas. Na interação entre as pessoas, deve-se observar alguns fatores: percepção, cognição e motivação.
· Percepção: o meio pelos quais os estímulos influenciam o indivíduo. Os estímulos não percebidos não influem sobre o comportamento dos funcionários subordinados.
· Cognição: tudo que o funcionário sabe sobre si e sobre o mundo, sabendo se posicionar nas diferentes situações vivenciadas.
· Motivação: algo interno, é a força propulsora escondida no interior do indivíduo. O supervisor deve fazer o possível para manter as pessoas motivadas. O processo de motivação não cessa nunca. A percepção, a cognição e a motivação são responsáveis pelas diferenças comportamentais.
Desenvolvimento da equipe de enfermagem
· A função supervisão caracteriza-se principalmente pela orientação , que objetiva o desenvolvimento técnico e humano. O enfermeiro é responsável pelo desenvolvimento do seu pessoal.
· O enfermeiro deve ter a capacidade de saber as habilidades, o conhecimento de todo o seu pessoal de enfermagem. Os funcionários devem conhecer quais são os seus deveres e os seus direitos.
· Aplicação de medidas disciplinares
· As crenças, valores, objetivos são itens importantes para serem discutidos entre a equipe de enfermagem. Também é importante a discussão de regras, direitos e deveres entre a equipe. 
· Em alguns casos, é necessário o uso de medidas disciplinares. As falhas devem ser discutidas, cabe ao enfermeiro dar a orientação necessária para que o funcionário desenvolva a contento e com eficiência as suas tarefas. Em caso de reincidência, é necessário a adoção de medidas disciplinares, visto que as falhas podem lesar o paciente.
· Para a aplicação de medidas disciplinares, alguns aspectos devem ser observados:
· Ouvir o funcionário, tentando identificar o motivo de ter errado;
· A falha deve ser analisada como um todo;
· Deve-se julgar a ação e suas consequências;
· A gravidade da medida disciplinar deve corresponder a gravidade do erro;
· O funcionário deve ser avaliado novamente em prazo determinado;
· Todas as orientações dadas aos funcionários devem ser registradas no prontuário do funcionário;
Algumas situações podem gerar tensão:
· Situação de mudança;
· Despreparo do supervisor;
· Falha na avaliação do desempenho;
· Recusa a solicitação de férias, folgas, transferências;
· Transferência de setor sem consulta prévia
· Envolvimento na problemática da clientela;
· Problemas relacionados com colegas e superiores;
· Sobrecarga de atividades;
· Ausência de autonomia;
· Repetitividade de tarefas;
Resultados advindos de uma supervisão Eficaz
· A melhoria da qualidade da assistência do cliente, familiares e funcionários;
· O reconhecimento da qualidade na assistência de enfermagem;
· Motivação do pessoal de enfermagem;
· Adequação as mudanças;
GERENCIAMENTO E GESTÃO DOS RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS
· “O gerenciamento de materiais na área da saúde consiste em colocar os recursos necessários ao processo produtivo com qualidade, em quantidades adequadas, no tempo correto e ao menor custo” (VECINA NETO ; REINHARDT FILHO, 1998).
· “Administração de recursos materiais nas instituições de saúde tem como objetivo coordenar todas as atividades necessárias para garantir o suprimento de todas as áreas de organização, ao menor custo possível e de maneira que a prestação de seus serviços não sofra interrupções prejudiciais aos clientes.” (Castilho, 1991).
· IMPORTÂNCIA DO GERENCIAMENTO DE MATERIAIS
· Materiais; Insumos; Equipamentos- 40%
· incorporação de novas tecnologias; preparo do pessoal; manutenção
· MANTER A QUALIDADE - Material que atenda às especificações- Menor custo possível
O GERENCIAMENTO DOS RECURSOS MATERIAIS: Compreende a totalidade dos fluxos de materiais de uma organização de saúde:
Programação, Compra, Recepção, Armazenamento, Distribuição , Controle.
FLUXO DO GERENCIAMENTO DOS MATERIAIS
· PROGRAMAÇÃO: Padronização; Classificação; Especificação; Previsão.
· Padronização: Determinação do produto com sua especificidade. É amplamente discutidapor todos os profissionais, normatizando o melhor de acordo com as características apresentadas.
· Classificação: A mais comum é quanto a finalidade: medicamentos, materiais médico-hospitalares ou matérias de consumo ou assistenciais, escritório, informática, gêneros alimentícios e de higiene. 
· Especificação: Descrição minuciosa do material: indicação do uso, desempenho técnico, matéria-prima de fabricação, dimensões, tamanhos, acabamento, embalagem, propriedades físico-químico, método de esterilização e prazo de validade, código de procedência, etc. 
· Previsão: Requisição da quantidade solicitada por cada unidade de acordo com o gasto por período estabelecido. 
· A estimativa da quantidade a ser comprada depende do consumo mensal das unidades. Estabelece-se então o consumo médio mensal, acrescentando-se a este uma quantidade a mais denominada estoque de segurança.
· COMPRA: Consiste em suprir o estabelecimento com todos os materiais necessários para o bom funcionamento do mesmo. Controle de qualidade; Licitação
· Controle de qualidade: São padrões de qualidade para o material estabelecidos pelos profissionais e usuários da instituição, dentre os disponíveis no mercado. São realizados testes para saber ser o material deve ou não ser comprado. 
· Licitação: Procedimento administrativo regido por legislação específica, utilizado para aquisição ou alienação de bens e serviços, com objetivo de garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e de selecionar a proposta mais vantajosa para a administração. (Art. 3º. da Lei n. 8.666/93). 
· Convite, tomada de preço, concorrrência, concurso, leilão, pregão. 
· Tomada de preço: Utilizada entre interessados devidamente cadastrados ou que atendam as condições exigidas para cadastramento, indicadas para valores médios.
· Concurso: Utilizada entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico.
· Leilão: Utilizada entre quaisquer interessados para venda de bens móveis inservíveis para Administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados.
· Pregão: É a modalidade de licitação, do tipo menor preço, em que a disputa pelo fornecimento de bens ou pela prestação de serviços comuns é feita por meio de propostas escritas e lances verbais sucessivos em sessão pública
· Recepção: É de responsabilidade do almoxarifado;
· Controle os estoques;
· Deflagra novos processos de compra; Confere material entregue com a nota fiscal;
· Registra no setor de acordo com a norma da instituição;
· Distribui o material. 
· Armazenamento: Obedece as normas de guarda de material, mantendo-os de acordo com recomendação do fabricante em temperatura certa, livres da luz solar e obedecendo a um padrão.
· Distribuição e controle: Diretamente associados;
· Obedece a uma previsão de material gasto no mês;
· O controle é muito importante devido ao custo do material; 
· Analisar o comportamento do consumo, tais como”as alterações no número de atendimentos ou na taxa de ocupação, as ocorrências sazonais das doenças e o número de alunos, entre outros.
· O PAPEL DO ENFERMEIRO: Conquista nas esferas da tomada de decisão;
· Importante papel do enfermeiro na dimensão técnico-administrativa inerente aos processos de cuidar e gerenciar;
· Não é mais uma atividade burocrática que não agrega valor a profissão e ao cuidado.
· 
I - LIDERANÇA
Conceitos de liderança
É a habilidade de influenciar pessoas para o alcance dos objetivos. A liderança é uma atividade focada em pessoas, e não em atividades de folhear papéis ou resolver problemas. (...) envolve o uso do poder”(DAFT, 1994)
Um fenômeno de influência interpessoal exercida em determinada situação através do processo de comunicação humana, com vista à comunicação de determinados objetivos”(Fachada,1998).
Liderança é a tomada de iniciativas que resultam num padrão homogêneo de interação em grupo, voltada para a solução de problemas mútuos.(Fielder e Chemers)
O processo de influenciar as atividades de um indivíduo ou de um grupo para a consecução de um objetivo numa dada situação(Hersey e Blanchhard)
LIDERAR
É conduzir um grupo de pessoas, influenciando seus comportamentos e ações, para atingir objetivos e metas de interesse comum deste grupo, de acordo com uma visão do futuro baseado num conjunto coerente de idéias e princípios.
O líder deve ser capaz de alcançar objetivos através dos liderados e, para isto, conforme o tipo de liderado e a ocasião, age de diferentes maneiras: ele ordena, comanda, motiva, persuade, dá exemplos pessoais, compartilha os problemas e ações, ou delega e cobra resultados, alterando a forma de agir de acordo com a necessidade de cada momento e com o tipo de liderado, visando a alcançar os objetivos da organização.
Liderança é o mesmo que gestão?
A liderança nos dias de hoje é de tal forma importante na gestão das organizações o que permite que se confunda com gestão.
Mas afinal o que distingue os líderes dos gestores?
Para que esta dúvida fique esclarecida,apresenta-se em seguida o quadro, que permite, de forma sucinta, uma melhor visualização das diferenças entre ambos.
JOHN KOTTER 
LÍDERES: Adotam a mudança , Implementam uma visão para orientar os colaboradores, Protagonistas no mundo em mudança
GESTORES: Adotam o planejamento, orçamento, organização e resolução de problemas, Protagonistas no mundo estático
KETS DE VRIES
LÍDERES: Interessam-se pelo futuro, Tratam do “porquê”, Confiam na intuição
GESTORES: Interessam-se pelo presente, Tratam do “como”, Prezam a lógica
Características: 
Gestor
· Administra
· Mantém
· Focaliza o sistema e estrutura
· Baseia-se no controle
· Visão curto prazo
· Pergunta como e quando
· Olhos na base da organização
· Imita
· Aceita status quo 
· Faz coisas da maneira certa
Líder
· Inova
· Desenvolve
· Focaliza as pessoas
· Inspira confiança
· Perspectiva longo prazo
· Pergunta o quê e por quê
· Olhos no horizonte
· É original
· Desafia status quo 
· Faz as coisas certas
Líderes contadores de histórias?
“O líder é aquele que tem a capacidade de contar histórias que comprometem as pessoas e as compelem a agir ou sentir” Howard Gardner
Mais do que um bom contador de histórias, um líder precisa viver de acordo com os princípios que apregoa.
Os melhores líderes conseguem trazer os trabalhadores para dentro da própria história. 
Teorias de liderança
Desde a antiguidade a liderança é um tema que tem ocupado espaço na sociedade. No antigo Egito, foram mencionadas 3 qualidades consideradas essenciais aos Faraós: autoridade, percepção e justiça. A República de Platão, descreve os requisitos essenciais para um líder ideal no Estado ideal. Aristóteles se referiu à falta de virtude dos candidatos a líderes políticos de seu tempo.
Teorias de liderança ao longo da história
TEORIA DE MAQUIAVEL
“O príncipe”(1513). Descreve os riscos da liderança e os desafios para preservar a posição do líder. Os líderes precisam de firmeza e da preocupação suprema de manter o poder, a autoridade e a ordem no exercício do governo, pela conquista da simpatia popular; mas caso isso não seja possível, então a ameaça, o engano e a violência podem ser necessários.
EXISTEM 2 MÉTODOS BÁSICOS DE MANTER O PODER: 
A lei, método próprio dos seres humanos;
A força, método típico dos animais;
O PRÍNCIPE (LÍDER), DEVE DOMINAR A ARTE DE USAR TANTO O MÉTODO DA LEI QUANTO DA FORÇA.
Teoria dos traços
Baseia-se na premissa que as pessoas já nascem com as características que as tornam líderes ou liderados. Os pesquisadores dessa corrente de pensamento na década de 30 referiam-se a 3 tipos de traços como responsáveis pelas qualidades de liderança: FÍSICOS: aparência, altura, peso, etc. MENTAIS: inteligência, habilidade verbal escolaridade. PSICOLÓGICAS: extroversão, auto-confiança, sociabilidade, controle emocional, etc.
Traços e Competências relevantes para a eficácia da Liderança:
INTELIGÊNCIA, CRIATIVIDADE, FLUÊNCIA VERBAL, AUTO-ESTIMA, ESTABILIDADE EMOCIONAL, ADAPTABILIDADE ÁS SITUAÇÕES, INTUIÇÃO PENETRANTE, ATENÇÃO PARA COM AS NECESSIDADES DOS OUTROS, TOLERÂNCIA AO STRESS,

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