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Modulo 1 Luciana Rodrigues Mestre em Serviço Social – UERJ Especialista em Oncologia Especialista em Saúde Pública Especialista em Gestão e Educação Ambiental proflurodrigues1907@gmail.com PREPARATÓRIO RESIDÊNCIAS 2021 2 Prof Luciana Rodrigues Sobre Mim... Sou uma assistente social apaixonada por gestão e saúde, áreas que já me acompanhavam antes de ingressar na graduação e marcaram minha trajetória profissional, nos últimos 18 anos. Minha primeira experiência com a gestão de projetos teve início em 2008, no interior do Maranhão e Tocantins, onde eu percorria cotidianamente 12 cidades em regiões rurais e semi-urbanas, desenvolvendo ações de responsabilidade socioambiental. Desde então, atuei em diversos empreendimentos e desenvolvi consultoria e assessoria neste campo, que sempre me presenteia com novos desafios e aprendizados. 3 Quais as suas perspectivas para essa aula? ✔Conteúdo da Disciplina *Questão Social, Política Social e Serviço Social. * Serviço Social no Brasil ( Regulamentação, Influências Teóricas e Marcos históricos...) Aplicabilidade do conhecimento ✔Compromissos firmados •Acordos (horários, participação...) •Atividades Reflexões iniciais sobre essa jornada 5 6 “Esta é uma lei estrutural do processo de acumulação capitalista. A questão social diz respeito ao conjunto das expressões das desigualdades sociais engendradas na sociedade capitalista madura, impensáveis sem a intermediação do Estado. Tem sua gênese no caráter coletivo da produção, contraposto à apropriação privada da própria atividade humana — o trabalho (...)” (IAMAMOTO, 2012) 7 O desenvolvimento capitalista produz, compulsoriamente, a “questão social” – diferentes estágios deste desenvolvimento produzem diferentes manifestações da “questão social”; esta não é uma sequela adjetiva ou transitória do regime do capital: sua existência e suas manifestações são indissociáveis da dinâmica específica do capital tornado potência social dominante. A “questão social” é constitutiva do capitalismo: não se suprime aquela se este se conservar. (JOSÉ PAULO NETTO, 2010, pg. 6) 8 • A expressão “Questão Social”: meados do século XIX; • Relação com o surgimento da palavra “socialismo”, no vocabulário político; • Surge para dar conta do fenômeno mais evidente da história da Europa Ocidental => pauperismo(absoluto) da população trabalhadora; / Instauração do Capitalismo Industrial / Concorrencial; • Relação entre o crescimento da produção da riqueza e o crescimento da pobreza. 9 O que é a Questão Social e como está relacionada com o modo de produção capitalista? QUESTÃO 1 10 VAMOS REFLETIR SOBRE A AFIRMATIVA ABAIXO: “O desenvolvimento capitalista produz, compulsoriamente, a “questão social” – diferentes estágios deste desenvolvimento produzem diferentes manifestações da “questão social”; esta NÃO é uma sequela adjetiva ou transitória do regime do capital: sua existência e suas manifestações são indissociáveis da dinâmica específica do capital tornado potência social dominante. A “questão social” é constitutiva do capitalismo: não se suprime aquela se este se conservar.” (JOSÉ PAULO NETTO, 2010, pg. 6) QUESTÃO 2 11 ALGUMAS ELEMENTOS PARA REFLEXÃO • Tem relação com acumulação do capital e a exploração do trabalho • Produto da relação conflituosa entre as duas classes: proletariado (trabalhador) x burguesia (capitalista) • É inerente a sociedade capitalista (NÃO existe capitalismo sem Questão Social) • Se expressa de diversas formas: desigualdade social, desemprego, violência de gênero, violência étnica. _____________________________________________________________ • Porque não há capitalismo sem exploração de classe, logo NÃO HÁ CAPITALISMO SEM “questão social”. • A produção capitalista tem por objetivo o lucro, por meio da extração mais-valia. E para que o trabalhador se submeta a esse processo ele precisa estar alienado. • Apesar das desigualdades já existirem antes do capitalismo, nesse modo de produção elas são NECESSÁRIAS. • Não tem como extinguir a “questão social”, sem a superação desta ordem sociedade. RESPOSTA: C QUESTÃO 3 INCA / 2014 Partindo da premissa de que o Serviço Social tem na questão social a base de sua fundação como especialização do trabalho, considere as seguintes afirmativas: I. O serviço social parte das relações sociais que fundam a sociedade do capital. Estas são geradoras da questão social em suas dimensões objetivas e subjetivas, isto é, em seus determinantes estruturais e no nível da ação dos sujeitos. II. A questão social é indissociável da sociabilidade capitalista e envolve uma arena de lutas políticas e culturais contra as desigualdades socialmente produzidas. III. A questão social se expressa em múltiplas desigualdades, mediadas por disparidades nas relações de gênero, características étnico-raciais, relações com o meio ambiente e formações regionais, colocando em causa amplos segmentos da sociedade civil no acesso aos bens da civilização. IV. A questão social compreende o conjunto de problemas vivenciados pelos indivíduos, como alcoolismo, conflitos familiares, desemprego, desnutrição e violência, que requerem o suporte da ação profissional. V. A questão social é o objeto das políticas sociais, que respondem às necessidades da população, através da ação do Estado, sendo este o principal empregador dos assistentes sociais. Assinale a alternativa correta. (A)Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. (B)Somente as afirmativas II e V são verdadeiras. (C)Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras. (D)Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras. RESPOSTA: D QUESTÃO 4 INCA / 2014 Segundo IAMAMOTO (2007), "a questão social é expressão do processo de produção e reprodução da vida social na sociedade burguesa, da totalidade histórica concreta". Apreender a realidade numa perspectiva de totalidade é um esforço metodológico que exige: (A)Apreender os nexos causais entre a aparência e a essência dos fenômenos que compõem a realidade social. (B)Articular as múltiplas expressões da realidade social a partir da combinação de movimentos de dedução. (C)Articular de modo coerente todos os aspectos ideológicos, econômicos e sociais presentes na realidade social de forma a favorecer a delimitação do grau de interdependência entre eles. (D)Apreender o processo social como contraditório, reconstituindo no plano do pensamento o seu movimento real em suas dimensões universais, particulares e singulares. • Temática de grande complexidade, e discutida no âmbito das ciências sociais, da ciência política e da economia política. • Elemento histórico associado à constituição da sociedade burguesa = do específico modo capitalista de produzir-se. Política Social Pressão da classe trabalhadora Provisão de Proteção Social • Não é um fenômeno dado, a-histórico, neutro e pacífico, mas um conjunto de relações criado e recriado num processo histórico, tenso e conflituoso em que grupos,classes ou frações de classe se confrontam e se degladiam em defesa de seus interesses particulares. •Arena de conflitos de interesses •Condensação de relação de forças •A base de sua constituição e desenvolvimento está associado às diferentes formas de produção dos quais foi e é parte integrante (escravista, feudal, capitalista, socialista) •Todas as suas formas estão assentadas na ideia de poder -> pactos institucionalizados de dominação (PEREIRA, 2012) Estado, Regulação Social e Controle Democrático • O Estado não é um fenômeno unívoco, isto é, igual ou idêntico em todos os momentos históricos e em todos os contextos socioculturais e, por isso, não expressa um conceito universal e absoluto. •O Estado não é criador da sociedade, mas ao contrário, é criatura desta (ou de frações desta), embora, nas diferentesformas com que tem se apresentado (oligárquica, liberal, social-democrata, etc.), sempre procure impor-se à sociedade e dominá-la. •Existem diferentes e competitivas doutrinas teorias ou concepções sobre o Estado e suas relações coma sociedade, bem como sobre a sua índole e função social (PEREIRA, 2012) Estado e Política Social 1.1. O Estado Liberal (Sec. XVIII – 1929) 1.2. O Estado de Bem-Estar Social (1930-1979: Anos Gloriosos) 1.3. O Estado Neoliberal (1970- dias atuais) Vamos contextualizar... Modelos de Proteção Social A LÓGICA DO SEGURO Impõe um limite estrutural à universalização dos direitos sociais. RESPOSTA: D QUESTÃO 5 O conceito de seguridade social definido nos marcos legais como princípio orientador da política social brasileira tem como eixo A a inclusão de todos os que contribuem com os fundos públicos. B a superação da perspectiva neoliberal ao incluir os trabalhadores formalizados. C o estabelecimento dos mínimos sociais como meta do investimento público. D a extensão da proteção social a todos os membros da sociedade. E a noção de seguro social centrado na relação benefício /contribuição A política social ganha um novo estatuto teórico- institucional onde se destaca o padrão de bem-estar social europeu. Organização das lutas dos trabalhadores Aparecimento dos partidos operários Resposta a mobilização da classe trabalhadora Intervenção do E° na “Questão Social” A política de Seguridade Social: 1. Esquema Bismarkiano 2. Modelo Beveridigiano Modelo Bismarkiano Final do século XIX Na Alemanha, 1883, durante o governo do Chanceler Otto Von Bismarck, após um intenso e polêmico debate entre liberais e reformadores sociais humanistas, em reposta às crises e greves dos trabalhadores. Teve como objetivo central assegurar renda aos trabalhadores em momentos de riscos sociais decorrentes da ausência de trabalho. Criação e multiplicação das primeiras legislações e medidas de proteção social. SISTEMA DE SEGUROS => Contribuição direta O Modelo Bismarckiano orientou e ainda define a política de Previdência Social. Modelo Beveridgiano Século XX O Modelo Beveridgiano, surgido na Inglaterra após a Segunda Guerra Mundial, teve por objetivo principal o combate à pobreza e se pauta pela instituição de direitos universais, garantindo os mínimos sociais a todos os cidadãos que necessitam. O financiamento é proveniente dos tributos (orçamento fiscal) e a gestão é pública/estatal. Trata-se de um modelo baseado na unificação institucional e na uniformização dos benefícios. Construção do Welfare State (pós Segunda Guerra Mundial) – Keynesianismo / Cidadania Regulada/ Assistência Social • Elas foram pensadas para extinguir a Questão Social? Por quê? QUESTÃO 6 27 Antecedentes Rebatimentos, reestruturação, questão social e Serviço Social O advento do NEOLIBERALISMO DECADA DE 70 Neoliberalismo Ao contrário do neoliberal não obteve o êxito desejado, nem mesmo no setor econômico, para o qual apresentava soluções mais elaboradas. (...) Na verdade, um dos pontos altos do período neoliberal foi justamente a diminuição dos investimentos produtivos, acompanhada da diminuição do investimento público em infraestrutura física e social. Não admira, pois, que o crescimento da pobreza e da desigualdade social, nos últimos vinte anos,tenha sido uma das consequências mais sérias do modo neoliberal de regular a economia e a sociedade. (PEREIRA, 2012) A REINVENÇÃO DO LIBERALISMO promovida pelos neoliberais no final dos anos de 1970 e 1980, espraiando-se na década de 1990 em todo o mundo, foi uma reação teórica e política ao keynesianismo e ao Welfare State (ANDERSON, 1995). A reversão do ciclo econômico, em fins dos anos de 1960 e mais visivelmente a partir de 1973, dá um novo fôlego às teses neoliberais, que atribuem a crise ao poder excessivo dos sindicatos, com sua pressão sobre os salários e os gastos sociais do Estado, o que estimula a destruição dos níveis de lucro das empresas e a inflação; ou seja, a crise é um resultado do keynesianismo e do Welfare State. (BEHRING, 2009) Estado Neoliberal A partir de 1980 uma nova ortodoxia econômica assumiu o lugar do Keynesianismo no mundo ocidental. Trata-se do que ficou conhecido como neoliberalismo por ser, de fato, o liberalismo econômico revisitado e adaptado aos tempos atuais do capitalismo globalizado e da produção flexível. Apoia-se nos seguintes argumentos: Excessivo gasto governamental com políticas sociais (necessidade de cortes) Que a regulação do mercado pelo Estado é negativa Proteção social pública, garantida sob forma de política redistributiva é perniciosa para o desenvolvimento econômico (necessidade de flexibilização e refração) Desmonte dos direitos sociais, implicando na quebra da vinculação entre política social e esses direitos, que compunha o pacto político do período anterior. = “ESTADO DE MAL-ESTAR SOCIAL” Século XX – Década de 70 A Seguridade Social, pela lógica do seguro, em uma situação de (quase) pleno emprego (1940-70), pôde garantir uma proteção social mais universalizada. Com o Fim dos “Anos de Ouro”: “Incapacidade” da intervenção Estatal (>pleno emprego) Movimentos sociais da déc de 70; Ressessão econômica (1973/74); A reinvenção do liberalismo promovida pelos neoliberais no final dos anos 70 e 80, espraiando-se na década de 90 em todo o mundo, foi uma reação teórica e política ao keynesianismo e ao Welfare State. Neoliberalismo no Brasil Anos 90 – O projeto ideopolitico neoliberal 1. Governo Collor 2. Governo Fernando Henrique Cardoso 3. Governos Lula (populismo / neokeynesiano) 4. Governo de Jair M. Bolsonaro (neoconservadorismo) Alguns fenômenos: Desconcentração, privatização, focalização e seletividade; assistencialização da seguridade social É possível constatar uma verdadeira simbiose entre interesses públicos e privados, consolidando-se a cultura de apropriação do publico pelo privado (Martins, 1994:29). O que temos no Brasil é uma forma híbrida de Estado, que Sader (1996:13) chamou de mini-max, ou seja, mínimo para atender as necessidades do trabalho e do trabalhador, e máximo na realização dos objetivos de centralização e acumulação do capital. (RAICHELIS, 2006) http://egov.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/08/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-%E2%80%93-Assist%C3%AAncia-social-%E2%80%93-Kariny-Geralda-Alves.pdf http://egov.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/08/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-%E2%80%93-Assist%C3%AAncia-social-%E2%80%93-Kariny-Geralda-Alves.pdf http://egov.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/08/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-%E2%80%93-Assist%C3%AAncia-social-%E2%80%93-Kariny-Geralda-Alves.pdf http://egov.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/08/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-%E2%80%93-Assist%C3%AAncia-social-%E2%80%93-Kariny-Geralda-Alves.pdf http://egov.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/08/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-%E2%80%93-Assist%C3%AAncia-social-%E2%80%93-Kariny-Geralda-Alves.pdf http://egov.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/08/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-%E2%80%93-Assist%C3%AAncia-social-%E2%80%93-Kariny-Geralda-Alves.pdf http://egov.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/08/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-%E2%80%93-Assist%C3%AAncia-social-%E2%80%93-Kariny-Geralda-Alves.pdf http://egov.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/08/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-%E2%80%93-Assist%C3%AAncia-social-%E2%80%93-Kariny-Geralda-Alves.pdf http://egov.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/08/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-%E2%80%93-Assist%C3%AAncia-social-%E2%80%93-Kariny-Geralda-Alves.pdf http://egov.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/08/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-%E2%80%93-Assist%C3%AAncia-social-%E2%80%93-Kariny-Geralda-Alves.pdf http://egov.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/08/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-%E2%80%93-Assist%C3%AAncia-social-%E2%80%93-Kariny-Geralda-Alves.pdf http://egov.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/08/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-%E2%80%93-Assist%C3%AAncia-social-%E2%80%93-Kariny-Geralda-Alves.pdfhttp://egov.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/08/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-%E2%80%93-Assist%C3%AAncia-social-%E2%80%93-Kariny-Geralda-Alves.pdf http://egov.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/08/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-%E2%80%93-Assist%C3%AAncia-social-%E2%80%93-Kariny-Geralda-Alves.pdf http://egov.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/08/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-%E2%80%93-Assist%C3%AAncia-social-%E2%80%93-Kariny-Geralda-Alves.pdf http://egov.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/08/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-%E2%80%93-Assist%C3%AAncia-social-%E2%80%93-Kariny-Geralda-Alves.pdf http://egov.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/08/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-%E2%80%93-Assist%C3%AAncia-social-%E2%80%93-Kariny-Geralda-Alves.pdf http://egov.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/08/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-%E2%80%93-Assist%C3%AAncia-social-%E2%80%93-Kariny-Geralda-Alves.pdf http://egov.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/08/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-%E2%80%93-Assist%C3%AAncia-social-%E2%80%93-Kariny-Geralda-Alves.pdf RESPOSTA: A QUESTÃO 7 HUAP / 2014 Behring e Boschetti (2007), ao caracterizar as tendências das políticas sociais no contexto de contrarreforma, afirmam que, articulado ao ideário neoliberal, prevalece o trinômio: (A) privatização, focalização e descentralização (B) publicização, equidade e ajuste fiscal (C) seletividade, distributividade e uniformidade (D) desconcentração, irredutibilidade e mercantilização Se no momento da origem do Serviço Social como uma profissão inscrita na divisão do trabalho, era apenas a sua dimensão técnica que lhe garantia os estatutos de eficácia e competência profissional (isto é, era a forma e os resultados imediatos de sua ação que lhe garantiam legitimidade e reconhecimento da sociedade), o Movimento de Reconceituação buscou superar essa visão unilateral. No universo das diversas correntes que atuaram nesse movimento, a principal motivação era dar ao Serviço Social um estatuto científico. Serviço Social e Políticas Sociais 36 A origem do Serviço Social no contexto mundial 37 • Gênese do Serviço Social e a surgimento da profissão com o desenvolvimento do capitalismo e o agravamento da questão social. • As profissões são criadas e legitimadas no interior das sociedades e buscam suprir a ausência de ações e atividades que possam solucionar problemas ou melhorar a vida das pessoas. • A prática da assistência, ao longo da história, recebeu conotação de caridade para com os pobres. O advento do cristianismo agregou o aspecto de justiça social, além do ato de caridade vinculado à assistência, modificando suas bases. • As ações de caridade eram realizadas sem nenhum critério e dependiam apenas da boa vontade das pessoas. As primeiras tentativas de sistematização da assistência social surgiram a partir da metade do século XIX, junto a paróquias, através de voluntários, sem caráter profissional. • A NORMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL tem seu marco histórico na criação da SOCIEDADE DE ORGANIZAÇÃO DA CARIDADE, fundada por integrantes da burguesia inglesa aliados ao Estado e à Igreja Católica no ano de 1869. A origem do Serviço Social no contexto mundial 38 • A qualificação dos agentes que executavam a assistência social passou a ser uma preocupação, sendo que muitos cursos passaram a ser oferecidos, visando o treinamento dessas pessoas. Mary Richmond, da Sociedade de Organização da Caridade de Baltimore, destaca-se em sua iniciativa. • No ano de 1899, foi fundada a PRIMEIRA ESCOLA DE SERVIÇO SOCIAL DO MUNDO, em Amsterdã, na Holanda, dando início ao processo de secularização3 da profissão, pelo qual se substitui as explicações religiosas pelas científicas. A Sociologia passa a ter uma grande contribuição na formação dos assistentes sociais. • O Serviço Social surgiu a partir da necessidade de se aprimorar ações de caridade e transformá-las em práticas eficazes e competentes que pudessem minimizar mazelas sociais? Contextualização histórica 39 > Cafeicultura (XIX- XX) > Abolição da escravatura no Brasil (1888) – Mão-de-obra imigrante (europeu)Péssimas condições de trabalho e vida => CONFLITOS / GREVES > Lei Eloy Chaves 1923 (Caixas de Aposentadorias e Pensões) > Nos anos de 1926 e 1927, foram aprovadas leis importantes para a proteção ao trabalho, dentre elas, a lei de férias, acidente de trabalho, seguro-doença, o código de menores e trabalho feminino. > Fim da República Oligárquica – Golpe de 30 (Vargas) > Ministério do Trabalho, Industria e Comércio – 1930 > IAPs – Institutos de Aposentadorias e Pensões > Voto Feminino - 1932 > CLT – 1943 > Carteira de trabalho > Fixação de 8 horas para os trabalhadores da indústria e comércio > Regulação do trabalho feminino > Proibição do trabalho para menores de 14 anos > Criação do salário mínimo • Revoluções Burguesas •Brasil Colônia Sec XVIII •Capitalismo Industrial •Brasil Império Sec XIX •Capitalismo Concorrencial / Monopolista/ Reestruturação Produtiva •República / Período Varguista / Populismo / Ditadura Militar / DEMOCRACIA Sec XX Protoformas do Serviço Social 40 O surgimento do Serviço Social no Brasil é marcado pela influência da Igreja Católica Ações de conteúdo assistencial e paternalista antecederam a expansão da ação social e o surgimento das primeiras escolas de Serviço Social: •Associação das Senhoras Brasileiras (1920), no Rio de Janeiro. •Liga das Senhoras Católicas (1923), em São Paulo. Constituição de 1934: oficializa a parceria Estado-Igreja, explicitando o catolicismo como religião oficial. Rerum Novarum (1891) e Quadragesimo Anno (1931) – Foram encíclicas papais sobre a condição dos operários e restauração e aperfeiçoamento da ordem social, respectivamente, que influenciaram as respostas aos problemas sociais, buscando os princípios da cristandade para realizar a justiça social. Criação do Centro de Estudos de Ação Social (CEAS, 1932, em São Paulo) e a realização do primeiro curso de qualificação de agentes da prática social. Curso Intensivo de Formação Social para Moças e foi ministrado pela assistente social belga Adèle de Loneuax, da Escola Católica de Serviço Social de Bruxelas, Belgica. . Serviço Social no Brasil 41 => INFLUENCIA EUROPÉIA Ano de 1936 é fundada a Escola de Serviço Social de São Paulo (1937 no Rio de Janeiro). Em 1940, surge o Instituto de Serviço Social de São Paulo destinado à formação de trabalhadores sociais especializados para o Serviço Social do Trabalho. No ano de 1938 é criado o Conselho Nacional de Serviço Social (CNSS), órgão público responsável por estudar os problemas sociais. E após o engajamento do país na Segunda Guerra Mundial, tem-se a criação da primeira grande instituição de assistência social, a Legião Brasileira de Assistência (LBA). Em 1942, foi criada a Legião Brasileira de Assistência (LBA), que serviria como órgão de colaboração junto ao Estado, para cuidar dos Serviços de Assistência Social. Ainda em 1942, foi instituído o SISTEMA “S” - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). A LBA apresentava como objetivo inicial a prestação de assistência às famílias dos soldados convocados para a guerra e outros assuntos referentes ao esforço de guerra. Posteriormente, seus objetivos se estenderam a todas as áreas da assistência social, contribuindo para a racionalização da assistência no Brasil. Contava com financiamento do governo e de algumas entidades privadas. 42 => INFLUENCIA NORTE-AMERICANA no ano de 1945 ocorreu o I Congresso Pan-Americano de Serviço Social, realizado no Chile que marcou a afirmação da influência norte-americana no Serviço Social da América Latina. Ressalta-se nesse congresso um amplo debate a respeito do Serviço Social na Indústria, da formação profissional e do intercâmbio interamericano. Discurso profissional mais secularizado e menosapostolar, com olhar para as técnicas, valorizando os métodos de Caso, Grupo e Comunidade. Entretanto a ideia do reajustamento dos indivíduos permaneciam como base da intervenção do assistente social. O assistente social tinha o papel de organizar a população no sentido de obter realizações materiais, como construções de escolas e serviços de saúde. Entretanto, a ênfase do desenvolvimento de comunidade nos métodos de trabalho e o engajamento da categoria profissional na proposta desenvolvimentista sob a égide do crescimento econômico como forma de combater os problemas sociais acarretou na reiteração do clientelismo. As ações profissionais não eram críticas em relação à estrutura econômica desigual e a necessidade de transformação da realidade social, buscando apenas identificar as necessidades da população e os recursos disponíveis. 43 RECONCEITUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL Na década de 1960 o Serviço Social atingiu seu auge em termos de desenvolvimento Golpe Militar 1964 Movimento de Reconceituação – 1965: Foi a partir do momento em que começou a rompoer a alienação, a negar a identidade atribuída, a recusar os modelos importados, que a categoria profissional conseguiu expandir sua base crítica, produzindo novas alternativas de prática. Se historicamente a sua legitimidade decorreu de seu papel auxiliar no processo de reprodução das relações sociais capitalistas, agora a ruptura da alienação lhe permitia divisar um novo horizonte, no qual a ordem social capitalista já não ocupava mais uma posição hegemônica, antes expressando-se como produto de um regime assinalado, como tudo que é ser humano, pela transitoriedade. O objetivo da prática social transportava-se, assim, para uma outra dimensão, onde a busca fundamental passava a ser a produção de novas relações sociais, a superação da sociedade capitalista. (MARTINELLI, 2011, P. 151) • 1932 CEAS – Centro de Estudos e Ação Social • 1936 – Primeira Escola de SESO (PUC SP) • 1937 - Primeira Escola de SESO (RJ) Surgimento • 1942 - Legião Brasileira de Assistência LBA • 1s° Cód. Ética – 1947, 1965, 1975 • 1953 - Regularização do curso superior em SESO • 1957 / 62 – Regulamentação da profissão (15 maio) Institucionalização • 1930-1940: Influência Européia • 1940-1960: Influência norte- americana (expansão industrial • Déc 60 – Aproximação com a teoria Marxista • 1979 – Congresso da Virada • 1986 – Primeiro Código de Ética progressista • 1993 Lei de Regulamentação e Código de Ética (atuais) Renovação Contextualização Histórica 44 Prof. Luciana Rodrigues Reconceituação do Seso 45 Dec. 30-60 • Período Varguista • Insdustrilização / Populismo • Questão Social como “caso de política” • Surgimento SESO Déc. 30 • Institucionalização Dec. 60/70 • Ditadura Militar • Reconceituação • Congresso da Virada 1979 Dec. 80 • Redemocratização • Primeito Cód. Ética que nega o conservadorismo 1986 Dec. 90 • Neoliberalismo • Cód.Ética e LRP 1993 RESPOSTA: B QUESTÃO 8 (Resid. Mult. Prof. Saúde UFRN - SERVIÇO SOCIAL2012) O Serviço Social surge na Europa como uma estratégia do capitalismo para exercer o controle da classe trabalhadora a partir do reconhecimento do Estado da questão social. A sua constituição passa pela iniciativa de frações e grupos da burguesia a qual se manifestou principalmente por intermédio da ação católica. No Brasil, em determinado período, a implantação do Serviço Social e suas primeiras escolas seguiram a mesma lógica, da tentativa de enfrentamento da Burguesia, via Estado e Igreja, às demandas da questão social. Esse período foi: A) o século XVIII B) a década de 1930 no Governo Vargas C) o Estado Novo D) a década de 1920 na primeira república RESPOSTA: C QUESTÃO 9 (Resid. Mult. Prof. Saúde UFRN - SERVIÇO SOCIAL 2012) : Leia, a seguir, a citação de Netto (1999) sobre o chamado processo de “intenção de ruptura” com o conservadorismo no Serviço Social, referente à construção do Projeto Ético-Político Profissional do Serviço Social. “É neste processo de recusa e crítica do conservadorismo que se encontram as raízes de um projeto profissional novo, precisamente as bases do que se está denominando Projeto Ético-Político”. Com base nessa citação, é correto afirmar: A) Desde a sua fundação, que se inicia com o chamado “Congresso da Virada,” o Projeto Ético-Político não sofreu nenhuma formulação ou mudança no seu aporte teórico e sociojurídico e, por isso, mantém sua hegemonia no Serviço Social Brasileiro. B) O Projeto Ético Político é, ao mesmo tempo, um projeto societário e profissional que estabelece relações com os/as usuários/as de seus serviços, com outras profissões e com as organizações políticas da sociedade. C) O Projeto Ético-Político tem sua construção na transição das décadas de 1970 e 1980, que tem, nas suas raízes, a recusa do conservadorismo na profissão. D) Entre os limites da efetivação do Projeto Ético-Político no âmbito do exercício profissional, encontra-se a impossibilidade de contestar o projeto societário hegemônico que, nessa conjuntura, aponta numa direção contrária às demandas da classe trabalhadora. Se no momento da origem do Serviço Social como uma profissão inscrita na divisão do trabalho, era apenas a sua dimensão técnica que lhe garantia os estatutos de eficácia e competência profissional (isto é, era a forma e os resultados imediatos de sua ação que lhe garantiam legitimidade e reconhecimento da sociedade), o Movimento de Reconceituação buscou superar essa visão unilateral. No universo das diversas correntes que atuaram nesse movimento, a principal motivação era dar ao Serviço Social um estatuto científico. 48 Iamamoto após realizar uma análise dos desafios colocados ao Serviço Social nos dias atuais, apontou 03 dimensões que devem ser do domínio do Assistente Social: • Competência ético-política – o Assistente Social não é um profissional “neutro”. Sua prática se realiza no marco das relações de poder e de forças sociais da sociedade capitalista – relações essas que são contraditórias. Assim, é fundamental que o profissional tenha um posicionamento político frente às questões que aparecem na realidade social, para que possa ter clareza de qual é a direção social da sua prática. Isso implica em assumir valores ético-morais que sustentam a sua prática e que assumem claramente uma postura profissional de articular sua intervenção aos interesses dos setores majoritários da sociedade; . 49 • Competência teórico-metodológica – o profissional deve ser qualificado para conhecer a realidade social, política, econômica e cultural com a qual trabalha. Para isso, faz-se necessário um intenso rigor teórico e metodológico, que lhe permita enxergar a dinâmica da sociedade para além dos fenômenos aparentes, buscando apreender sua essência, seu movimento e as possibilidades de construção de novas possibilidades profissionais. • Competência técnico-operativa – o profissional deve conhecer, se apropriar, e sobretudo, criar um conjunto de habilidades técnicas que permitam ao mesmo desenvolver as ações profissionais junto à população usuária e às instituições, garantindo assim uma inserção qualificada no mercado de trabalho, que responda às demandas colocadas tanto pelos empregadores, quanto pelos objetivos estabelecidos pelos profissionais e pela dinâmica da realidade social. 50 Temos ainda a dimensão investigativa O caráter investigativo do exercício profissional consiste na atitude de pesquisar a respeito da realidade na qual se dá a intervenção do assistente social. Exige um profissional aberto à permanente investigação e entendimento daquilo que não é esperado. Implica num movimento de construção, desconstrução, estranhamento e contestação de ideias e conceitos. Toda totalidade apresenta aspectos universais, particulares e singularesque encontram-se articulados e que necessitam ser captados para a adequada interpretação do objeto. 51 Entidades da Categoria Profissional CFESS - Conselho Federal de Serviço Social CRESS – Conselho Regional de Serviço Social ABEPSS - Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social ENESSO - Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social Aparato Normativo do Serviço Social RESPOSTA: A QUESTÃO 10 UERJ / 2013 Iamamoto (2009) aponta que o Serviço Social contemporâneo passou por um processo de renovação, cujos fundamentos deitam raízes na tradição marxista, e construiu um projeto profissional que se materializa através de: a) Código de Ética do Assistente Social (1993), Lei de Regulamentação da Profissão (1993) e Diretrizes Curriculares norteadoras da formação acadêmica b) Código de Ética do Assistente Social (1993), Lei de Regulamentação da Profissão (1993) e Políticas Sociais Setoriais c) Lei de Regulamentação da Profissão (1993), Diretrizes Curriculares norteadoras da formação acadêmica e aparato jurídico-legal d) Lei de Regulamentação da Profissão (1993), Diretrizes Curriculares norteadoras da formação acadêmica e Políticas Sociais Específicas Prof Luciana Rodrigues A perspectiva do Serviço Social “(...) a ética profissional não é isenta dos processos de alienação, mas isso é absoluto. Pode, favorecida por condições sociais e diante de motivações coletivas, ser direcionada a uma intervenção consciente realizadora de direitos, necessidades e valores que respondam às necessidades dos usuários. Intervenção que se articula, em termos de projeto social, a uma práxis política motivada pela ultrapassagem dos limites à plena expansão da liberdade.” (BARROCO, 2009) 55 “(...) é nesse período que os profissionais assumem suas inquietações e questionamentos, decorrentes do processo do capitalismo mundial que trazia consigo um desenvolvimento excludente e subordinado. É marcado por uma revisão nos níveis teórico, metodológicos, operativos e políticos, em que surge um comprometimento com um projeto voltado as classes subalternas, e consequentemente a apropriação da teoria social de Marx, desvinculando-se da perspectiva positivista (...) que restringe a visão de teoria ao âmbito do verificável, da experimentação e da fragmentação. Não aponta para mudanças, senão dentro da ordem estabelecida, voltando- se antes para ajustes e conservação” (SANTOS, 2013) 56 QUESTÃO 11 57 Qual o nosso desafio profissional, pensando as expressões da questão social como matéria do Serviço Social? Quais as estratégias para o seu enfrentamento, numa arena de disputas entre projetos societários? (IAMAMOTO, 2005, p.140) Profª Luciana Rodrigues 58 Cenário em que se insere o Serviço Social contemporâneo • Autonomia Relativa • Gerencialismo • Trabalhado polivalente, intermitente, horista, informal [trabalho desregulamentado] • Neoconservadorismo • Privatização, focalização e descentralização • Violência de gênero e etnia • Refilantropização RESPOSTA: C QUESTÃO 12 UERJ / 2013 Iamamoto (2009), discorrendo sobre o fato de o Serviço Social ter sido regulamentado como uma profissão liberal, salienta que o exercício profissional é tensionado pela compra e venda da força de trabalho do assistente social. Nesse caso, a: a) realização do trabalho acontece de forma autônoma, pois a profissão é reconhecida por lei e tem um arcabouço legal que a ampara b) realização do trabalho é totalmente comprometida, pois os empregadores têm total liberdade para impor regras e determinar as ações profissionais c) condição assalariada envolve a incorporação de parâmetros institucionais e trabalhistas que regulam as relações de trabalho, consubstanciadas no contrato de trabalho d) condição assalariada estabelece limites e possiblidades para a realização dos objetivos profissionais, entretanto não deve ser considerada, pois a profissão tem um arcabouço legal que a ampara RESPOSTA: D QUESTÃO 13 Assinale a opção que indica o marco histórico da ruptura do quase monopólio do conservadorismo no Serviço Social, inscrevendo a primeira condição para a constituição de um novo projeto profissional. A A publicação do novo currículo para a formação profissional. B O debate e a aprovação da reforma universitária. C A participação na regulamentação profissional. D O processo de derrota da ditadura militar. E A volta das eleições diretas. RESPOSTA: D QUESTÃO 14 Apontada como uma das vertentes de análise que emergiu no bojo do Movimento de Reconceituação do Serviço Social brasileiro e que, embora não estivesse livre de problemas, permitiu que a profissão questionasse sua prática institucional e seus objetivos de adaptação social, ao mesmo tempo em que se aproximava dos movimentos sociais. A vertente a que se refere o texto é a A fenomenológica. B funcionalista. C positivista. D marxista. RESPOSTA: A QUESTÃO 15 (UERJ/2020) Na atualidade, a defesa da perspectiva conservadora articula-se ao discurso moralizador e à retomada do apelo aos valores cristãos como orientadores do convívio social, propondo a sua materialização na legislação e nas políticas sociais, tornando-os regra geral para toda a sociedade. Nesse contexto, os autores sinalizam que as instituições e o Estado passam a demandar à profissão a conduta de: a) controle, reenquadramento e correção moral b) manutenção das leis e dos bons costumes da comunidade c) compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população d) estímulo à participação de indivíduos, grupos e comunidades na correção dos desníveis sociais Reflexões finais 63 “Entretanto é mister reconhecer que velhas propostas profissionais ressurgem hoje com novas faces e roupagens” (Iamamoto, 2012) • Hegemônico X Homogênio • Práticas Terapêuticas • Voluntariado Valeu a pena, eh, eh... GABARITO 1 DISCURSIVA 2 DISCURSIVA 3 C 4 D 5 D 6 DISCURSIVA 7 A 8 B 9 C 10 A 11 DISCURSIVA 12 C 13 D 14 D 15 A Referências 67 • BARROCO, Maria Lucia Silva. Fundamento Éticos do Serviço Social In: CFESS e ABEPSS (Organizadoras) Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS / ABEPSS, 2009. • BEHRING, E.; BOSCHETTI, I. 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