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Relatório de Estágio III Serviço Social( UNOPAR). 2020.

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5
 (
Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
)
 (
DANÚBIA PIRES BARBOSA
FERNANDA SANTOS FREIRAS
NEUZA MARIA DE JESUS FILHA
NILDA PEREIRA SILVA
THAINÁ COELHO DA SILVA
WELLINGTON SANTOS CABRAL
WELLINGTON SANTOS CABRAL
Fernanda Santos Freitas
Serviço Social - (1415609305)
Thainá Coelho da Silva
)
 (
A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO PROFISSIONAL, A PARTIR DA ELABORAÇÃO DE UM NOVO SIGNIFICADO DO SERVIÇO SOCIAL NO CONTEXTO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA.
)
 (
Vitória da C
onquista-Bahia
2019
)
DANÚBIA PIRES BARBOSA
FERNANDA SANTOS FREIRAS
NEUZA MARIA DE JESUS FILHA
NILDA PEREIRA SILVA
THAINÁ COELHO DA SILVA
WELLINGTON SANTOS CABRAL
 (
A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO PROFISSIONAL, A PARTIR DA ELABORAÇÃO DE UM NOVO SIGNIFICADO DO SERVIÇO SOCIAL NO CONTEXTO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA.
)
 (
Trabalho de Produção Interdisciplinar, apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção 
de média bimestral 2º flex e 5º 
regular nas disciplinas 
Fundamentos das Políticas Sociais e Políticas Sociais; Comunicação na Prática do Assistente Social; Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III; Administração e Planejamento em Serviço Social; Ética Profissional em Serviço Social e Seminário Interdisciplinar V. Professores (as) Amanda Boza, Patrícia Campos, Maria AngelaSantini, Rosane Aparecida BelieiroMalvezzi e Paulo Sérgio Aragão.
)
 (
Vitória da Conquista
 
-
 
Bahia
2019
)
SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO...............................................................................................3
 DESENVOLVIMENTO...................................................................................4
CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................10
REFERÊNCIAS..............................................................................................11
INTRODUÇÃO
Esta pesquisa responde ao interesse da proposta da atividade interdisciplinar do curso de Serviço social, V(quinto) semestre no qual será abordado o tema “A construção do conhecimento profissional a partir de elaboração de um novo significado do Serviço Social no contexto da democratização da sociedade brasileira, com foco nos principais objetivos e fazer paralelos entre política social, políticas públicas e direitos sociais como uma política que atenda as demandas da população a partir de decisões coletivas amparadas pelo Estado, embasadas na Lei de regulamentação da profissão (lei 8662/1993), bem como a resolução CFESS (Conselho Federal do Serviço Social) 493/06 e diretrizes curriculares do serviço social, e uma contextualização e reflexão sobre a efetiva ação do profissional do Serviço social desde o conservadorismo até a ruptura e modernização que inova o Serviço Social que passou a ter um novo posicionamento ético no campo das políticas sociais, mediante as questões sociais que são objetos de estudo do Assistente Social, promovendo a população acesso aos direitos sociais e conseqüentemente à defesa da democracia. Com bem salienta Couto(2006, p. 153):
No atendimento às demandas da população na perspectiva universalista da Constituição de 1988, muitas foram as disputas para que esses princípios de universalidades fossem alterados, sempre invocando a insuficiência de recursos para aplicá-los e a necessidade da focalização de atendimento nas populações mais pobres, visando a racionalização dessa aplicação. Em tese, não se discutiu o princípio, mas os principais atos desses governos dirigiram-se para o seu descumprimento. 
Debruçar-se sobre estas questões exige-se também apresentar onde ocorre a atuação do Assistente Social, que abrange diversas áreas: saúde, educação, ONGs, Conselhos, jurídicos, empresas, CRAS, CREAS e tantas outras entidades em âmbitos federais, estaduais, municipais, públicas ou privadas, usando como ferramentas de trabalho seus princípios éticos fundamentais que a profissão exige a partir de políticas públicas e políticas macro-econômicas, que viabilizam a consolidação do tecnicismo operacional que promovem o ajustamento social.
DESENVOLVIMENTO
Dissertar e comentar sobre política social como uma política que atende os anseios da população seja individualmente ou coletivamente, alicerçada pela Legislação brasileira e regulada pelo estado requer um vasto estudo e conhecimento do que é, o que foi e como surgiu o Serviço Social.
Segundo Iamamoto e Carvalho:
 A Implantação do Serviço Social não é [...] um processo isolado. Relaciona-se diretamente às profundas transformações econômicas e sociais pelas quais a sociedade brasileira é atravessada [...]. Seu surgimento se dá no seio do bloco católico, que manterá por um período relativamente longo um quase monopólio de formação dos agentes sociais especializados, tanto a partir de sua base social, como de sua doutrina e ideologia. (IAMAMOTO; CARVALHO, 2008,p. 213).
 De fato, a História do Serviço Social teve seu início com as caridades da Igreja Católica e famílias ricas tradicionais. O processo de estruturação e reestruturação do mesmo se deu em meio a lutas e desafios para institucionalização dos direitos sociais a serem aprovados e posteriormente executados por meio de políticas públicas efetivas embasadas nas necessidades da população brasileira, pois até então se seguia um modelo funcionalista com influência americana. O Serviço Social, 1940 e 1960 buscou por mudanças sociais e políticas na lógica de produção. Assim o Serviço Social surge no período onde o modo de produção capitalista e sobressai à Igreja Católica. Sendo as décadas de 1930, 1940 e 1950 de mudanças políticas, sociais e econômicas. 
Em 1930 o país passa por um período de transição político-social, mas o domínio das elites predominava sem se importar com a população subserviente, alienada e a pobreza em si, aumentava, conforme cita Barbosa:
A mudança de regime não se preocupou em minorar os sofrimentos das camadas mais baixas da população. Sua fragilidade fortaleceu os problemas que afetaram a economia do país. Mesmo com a produção farta na agricultura e os produtos escoados no mercado externo com o café em destaque, o país continuava importando mais do que conseguia vender. ( BARBOSA, 2008, p.15).
O CEP /1947 possuía sete deveres fundamentais, mas todos eles se encerravam na benevolência, nos princípios religiosos e sigilo profissional, na moral e ética, como os dois aqui destacados:
1- É dever do assistente Social, cumprir os compromissos assumidos, respeitando a Lei de Deus, os direitos naturais do homem, inspirando-se sempre em todos seus atos profissionais, no bem comum e nos dispositivos da lei, tendo em mente o juramento prestado diante do testemunho de Deus.
2- Guardar rigoroso sigilo, mesmo em depoimentos policiais, sobre o que saiba em razão do seu ofício. (CONSELHO FEDERAL...,1947, p.1).
Para Iamamoto (1992, p.21), 
“esse processo denomina-se “arranjo teórico doutrinário”, ou seja, tinha como referência o entroncamento do suporte técnico-científico positivista com o discurso humanista cristão.”
 Esse modelo tecnicista e positivista era caracterizado pelos seguintes aspectos: Compreensão de que a sociedade é regulada por leis naturais; Naturalismo positivista; objetividade científica; análise crítica, porém fragmentada, descolada do real, do vivido; abordagem das relações sociais dos indivíduos no plano de suas vivências imediatas, com os fatos que se apresentam em sua objetividade e imediaticidade pela matriz teórica positivista.
Já os anos 50 foram marcados por trajetórias não muito diferentes das anteriores, pois ainda seguiam o modelo norte americano, mesmo com o desenvolvimentismo social e econômico do país, as disparidades de desigualdades persistiam, e ainda a falta de políticas públicas voltadas para resolução não só dos enfrentamentos da população, mas também da regulamentação do Serviço Social e a profissão do Assistente social. Então na década de 1960, precisamente em 1965 teve inícioao movimento de reconceituação do Serviço Social latino-americano, dando início à política de Bem-estar Social; o homem como parte do processo de desenvolvimento; o objetivo final do desenvolvimento foi o bem-estar social, o qual deveria beneficiar ao povo melhores condições e oportunidades para desenvolver, ao máximo, suas capacidades de cidadão sadio, educado e participante.
Nesse período foram instituídos vários órgãos, nos quais o verdadeiro sentido da profissão do Assistente Social viria fruir. São eles: Previdência, saúde na medicina preventiva, assistência com as instituições: LBA, já criada em 1942 com programas assistenciais para pré-natal, natal, reforço alimentar de 0 á 6 anos, excepcionais e amparo à velhice; FUNABEM, criada em 1964, responsável pelas políticas dos menores; Na educação o método de alfabetização para jovens e adultos MOBRAL, como intuito de minorar o índice de analfabetismo nacional, e a CNAE (Campanha Nacional de Alimentação Escolar). Superintendência da Campanha de Saúde Pública e na habitação o BNH (Sistema Financeiro de Habitação) e ainda o Banco de Habitação. Mesmo com esses programas não atendiam as demandas já existentes e as que ainda surgiriam ao longo de todo processo sócioassistenciais, mas sim a uma política do Estado que visava ser um país desenvolvido em decorrência do desenvolvimento econômico e social. 
Em 08 de maio de 1965, em plena Ditadura Militar, institui-se o 2º Código de Ética do Serviço Social Brasileiro, que valoriza a pluralidade da profissão, a dignidade humana, segundo Barroco (2010, p. 126), 
“o Código de Ética de 1965, por não aportar às contradições sociais, foi despolitizante e acrítico em face das relações sociais que dão suporte à prática profissional.”
A conjuntura política e social até então estava ainda pautada no conservadorismo, que não dava suporte suficiente para implementar políticas sociais eficientes para atender as demandas das desigualdades e problemas trabalhistas vinculadas ao capitalismo.
Para Netto:
Com efeito, a reconceituação está intimamente vinculada ao circuito sociopolítico latino – americano da década de sessenta; a questão que originalmente a comanda é a funcionalidade profissional na superação do desenvolvimento. Indagando-se sobre o papel dos profissionais em face de suas manifestações da questão social. [...].
(PAULO NETTO, 2008, p. 146).
Emerge então a renovação do Serviço Social abrindo caminhos para a ruptura com o conservadorismo e tradicionalismo.
A revisão a que se procedeu, compatível como espírito do texto de1986, partiu da compreensão de que a ética deve ter como suporte uma ontologia social: os valores são determinações da prática social, resultantes da atividade criadora tipificada no processo de trabalho. É mediante o processo de trabalho que o ser social se constitui se instaura como distinto do ser natural, dispondo da capacidade teleológica, projetiva e consciente; é por esta socialização que ele se põe como ser capaz de liberdade. [...] é ao projeto social aí implicado que se conecta o projeto profissional do Serviço Social – e cabe pensar a ética como pressuposto teórico-político que remete ao enfrentamento das contradições postas à profissão, a partir de uma visão crítica, e fundamentada teoricamente, das derivações ético – políticas do agir profissional. Rev. Atualizada, 10ª edição; CÓDIGO DE ÉTICA DO/A ASSISTENTE SOCIAL, p. 22 Lei. 8662/93
 Duas vertentes seguiam o movimento de reconceituação do Serviço Social: uma tendência conservadora que almejava modernizar apenas os aspectos teórico-instrumentais do Serviço Social e a outra tendência mudancista que efetivamente romperia com o tradicionalismo, num processo dinâmico com avanços e retrocessos, com perspectivas distintas entre os países da América Latina, que visava um serviço social voltado para o bem estar da população.
Como aponta José Paulo Netto:
“Reduzindo a suas expressões mais simples, o processo de reconceituação é a tentativa de superar o Serviço Social Tradicional, típico transplante ideológico de origem norte americana” ( NETTO,1975) 
Com isso o Serviço Social brasileiro inicia uma perspectiva modernizadora, interventiva, dinâmica e integralizadora, embasados na metodologia de Netto, na planificação, em meio às fortes críticas dos conservadores. Assim se dá o momento de ruptura com o conservadorismo em meio a adoção da Teoria crítica de Marx a partir de 1979, com várias conquistas sociais, sendo uma delas a mais gratificante a anistia política, com a volta dos exilados, e ainda a greve do ABC, que levou mais de 80 mil grevistas operários às ruas outros movimentos sociais ressurgiram em todo país, através dessas conquistas, a partir das lutas sociais, surge a Questão Social transformada em política pública, dessa forma que o Assistente Social em sua formação já legalizada e tendo a Questão Social como ferramenta e objeto de estudo e trabalho, consegue efetivar no campo das políticas sociais o acesso do usuário e sujeito de direito aos direitos sociais e à defesa da democracia.
No Artigo 4º da Lei nº 8662/93 nos incisos I e V, diz que as competências dos assistentes sociais:
I – elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública,direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares;
V – orientar indivíduos ou grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e defesa de seus direitos.
Essas políticas sociais se encontram hoje em uma maior escala, tanto em âmbito municipal, federal ou estadual, atendendo as demandas das questões
Sociais advindas da desigualdade social, hoje centralizadas nos conselhos, Cras, Creas, SEMDS, Centros de Direitos Humanos com políticas transversais para atender as diversidades e anseios de cidadãos e cidadãs: LGBT, Mulheres que sofrem as mais diversas violências domésticas e assédios, Igualdade Racial, Juventude, Criança e Adolescentes, Idosos sempre amparados por leis, que não são executadas ou divulgadas, mas dependem do Serviço Social, do acolhimento do assistente Social, para mediar e encaminhar esses usuários, para solucionar essas demandas sociais e efetivar a tão sonhada democracia de fato. 
A atuação do Assistente Social se efetiva nas mais diversas áreas com seus princípios éticos e fundamentais, embasados no seu código Lei 8662/1993, que regulamenta a profissão, No seu Artigo 4º incisos III,VII e X apresenta alguma das competências da atuação do Assistente Social nas mais diversas áreas aqui apresentadas:
III – encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos grupos e à população;
VIII – prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta ou indireta, empresas privadas e outras entidades, com relação á matérias relacionadas ao inciso II deste artigo;
 X – planejamento, organização e administração de serviços sociais e de Unidades de Serviço social. Temos então na atuação do assistente social os verbos de ação nas atribuições privativas:
Planejar, elaborar, coordenar, supervisionar, executar avaliar, realizar,dirigir, coordenar, fiscalizar, no 5º artigo da lei de regulamentação de 1993. Sendo que para a realização dessas atribuições e competências o profissional do Serviço Social, deve utilizar instrumentos adequados a cada situação social a ser enfrentadas profissionalmente nas Questões Sociais.
Para o enfrentamento no cotidiano desses profissionais e suas intervenções, elencaremos alguns setores e suas políticas e suas finalidades a serem postas em práticas. Na expectativa e objetivo de fortalecimento das políticas públicas e inserção dos direitos do usuário.
Seja na educação: Secretarias de educação, escolas públicas ou privadas com encaminhamentos de portadores de necessidades especiais para os órgãos competentes e mediação em conflitos familiares; centros de reabilitação; habitação: órgão de financiamento e planejamento habitacional; jurídico: nas questões sócias jurídicos nas Secretarias de Segurança Pública,delegacias, Penitenciárias, Tribunais de Justiça, etc.; empresas: privadas ou públicas, órgão patronais: SESC, SESI e SSR, Indústrias; nos serviços assistenciais federais: Bolsa Família, MST, e outros programas, Secretarias Municipais ou Estaduais de assistência Social:Centros de atendimentos à população em situação de risco social(crianças, idosos, adolescentes, migrantes, etc.) CAPS, Cras, Creas, Previdência privada ou INSS, ONGs, Conselhos de Políticas Públicas; saúde: hospitais, Secretarias de Saúde, Clínicas; Movimentos sociais populares: associação de bairros, comunidades de base. 
Como bem salienta Bonetti, os desafios dos Assistentes Sociais nas Questões Sociais, com bases nos seus fundamentos éticos da profissão, para ampliação da cidadania dos sujeitos de direito:
Os assistentes Sociais não tem que por esse limite, e, sim, lutar para que o nível de possibilidade de atendimento das necessidadesdos trabalhadores e dos usuários do Serviço Social seja amplo, ambicionado a contemplação integral dos direitos sociais, e não aquela cidadania que se esgota nas cestas básicas, na entrega do leite, ou simplesmente num vale. (BONETTI,1996, p. 187)
È ampla a atuação do Serviço Social no campo das Políticas Sociais, e imprescindível para que as Políticas Públicas Sociais se efetivem e façam valer à quem é de direito.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Compreendemos, portanto que essa pesquisa nos norteia para o nosso enfrentamento na profissão desde o nosso estágio até a nossa execução da profissão em si, bem como o início dessa profissão com o assistencialismo presente nas benemerências e benevolências praticadas pela Igreja Católica e a elite da época, e ainda presentes no Serviço Social brasileiro que tinha por base o modelo norte americano, embasados no positivismo e ainda:
“O serviço social nasce num momento em que o modo de produção capitalista define a sociedade em que a igreja se insere. É também o momento em que a ideologia das classes dominantes não é mais a igreja.”CLAUDINEY GENEROSO, Ética Profissional em Serviço social, p. 56.
Que para atender, as demandas da população decorrentes da questões sociais advindas da desigualdade social, promovida pelo capitalismo exacerbado do modelo americano, o Serviço Social latino americano, enfrentou várias performances na sua estruturação e reestruturação, no que diz respeito as questões sociais, políticas e econômicas, como política social que visa atender as demandas da população a partir das decisões coletivas amparadas pelo Estado, para isso recorremos ao Código de Ética, Lei 8662/93; CEP: 1947, e ainda os teóricos: NETTO, BIONETTI, IAMAMOTO, CLAUDINEY GENEROSO, dentre outros, para melhor entendimento do que foi o processo de efetivação do profissional do Serviço Social frente ao Conservadorismo e Tradicionalismo, numa nova postura ético-político profissional, com a ruptura e como se deu o acesso aos direitos sociais e a defesa da democracia no campo das políticas sociais.
A atuação do Assistente Social é bem ampla e vasta, e que o mesmo pode atuar em vários setores de ordem: privada ou pública, nos âmbitos federais, municipais ou estaduais, na saúde, educação, habitação, jurídico, empresas, etc. desde que o mesmo faça uso dos princípios éticos e fundamentais da profissão, com o compromisso ético, político e profissional dos/as assistentes sociais brasileiros/as, do CFRS e CRESS, garantindo o cidadão o seu direito e responsabilizando o Estado no provento das necessidades básicas e da oferta dos mínimos direitos sociais.
BIBLIOGRAFIA , 
CLAUDINEY GENEROSO, ÉTICA PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL.
PAIVA Beatriz. Rev.Katál. Florianópolisv.132p.250-259 jul./dez. 2010.
CNAS- Orientações para as Conferências de Assistência Social dos Estados e do distrito Federal. Disponível em:<http://www.mds.gov.br/cnas/vii-conferência-nacional 2009/. acesso 29/04/2019.
ZAMBON RODRIGO EDUARDO, FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS SOCIAIS E POLÍTICAS SOCIAIS.
PIANA, MC. A construção do perfil do assistente social no cenário educacional [online].São Paulo: Ed. UNESP; SÃO PAULO: Cultura Acadêmica, 2009.233P. ISBN978-85-7983-038-9. AvailablefronSciELO. ,<http:books.scielo.org>
<http://www.portaldaeducação.com.br/conteudo/artigos/idiomas/camposdeatuacao-do-serviço-social/24945.>
CARVALHO, RAUL DE. Modernos agentes da justiça e caridade: notas sobre a origem do Serviço Social no Brasil. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n.2,1980.
CASSAB. LA. Ética Profissional no Serviço Social. Ed. InterSaberes. Curitiba PR. 2018
Código de Ética Profissional, a lei de regulamentação da profissão (lei 8662/1993)
IAMAMOTO, M.O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2008.
IAMAMOTO, M.; CARVALHO, R. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. 4. Ed. São Paulo: CELATS; Cortez, 1994.
NETTO. José Paulo. Ditadura e Serviço Social.
ARENDT, Hannah. A condição humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Ed. Forense Universitária, 2000.
 Paulo Sérgio Aragão. Fundamentos Histórico, Teórico e Metodológico do serviçoSocial II:
 KLS unopar. Fundamentos Históricos e Metodológicos II e III

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