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MODELO DE ESTUDO DE CASO- AMEAÇA DE ABORTO

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TERESINA-PI 
2019 
UNIVERSIDADE DAS ROSAS (NOME FICTICIO) 
BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
RAFAELA ROSA DE SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO: 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM AMEAÇA DE ABORTO 
E AMNIORREXE PREMATURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA-PI 
2019 
 
RAFAELA ROSA DE SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO: 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM AMEAÇA DE ABORTO 
E AMNIORREXE PREMATURA 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo de caso apresentado a disciplina de 
Ensino Clínico em Saúde da Mulher como 
requisito para avaliação da disciplina. 
 
Professor (a): Nome do professor (a)
 
03 
04 
05 
05 
06 
07 
07 
............................07 
07 
08 
........08 
09 
10 
14 
15 
26 
33 
34 
35 
35 
35 
35 
........37 
39 
40 
41 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 03 
1.1 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 04 
1.2 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 05 
1.2.1 Objetivo Geral ................................................................................................................... 05 
1.2.2 Objetivos Específico .......................................................................................................... 06 
2. METODOLOGIA ................................................................................................................. 07 
2.1 Tipo de Estudo ...................................................................................................................... 07 
2.2 Local de Estudo ...................................................................................... 07 
2.3 Coleta de Dados .................................................................................................................... 07 
2.4 Análise de Dados .................................................................................................................. 08 
2.5 Aspectos éticos ........................................................................................................... 08 
3. DIAGNÓSTICO MÉDICO ................................................................................................. 09 
4. PRESCRIÇÃO MÉDICA .................................................................................................... 10 
5. SUPORTE NUTRICIONAL ............................................................................................... 14 
6. FARMACOLOGIA .............................................................................................................. 15 
7. EXAMES ............................................................................................................................... 26 
8. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM .................................................................................... 33 
9. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM .................................................................................... 34 
10. PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ..................................... 35 
10.1 Diagnósticos de Enfermagem ............................................................................................. 35 
10.2 Planejamento da assistência ................................................................................................ 35 
10.3 Resultados esperados .......................................................................................................... 35 
10.4 Prescrição de enfermagem aprazada e justificada .................................................... 37 
11. PLANO DE ALTA .............................................................................................................. 39 
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 40 
13. REFERÊNCIAS.................................................................................................................. 41 
 
3 
1. INTRODUÇÃO 
 
O aborto é um procedimento físico, que provoca um choque no sistema nervoso e 
pode desenvolver um grande impacto na personalidade da mulher de forma irreversível. 
Dessa forma, o aborto é a interrupção natural ou intencional da gravidez, resultando a morte 
do feto. O abortamento pode ser espontâneo ou provocado, espontâneo ocorre tanto por 
fatores físicos ou psicológicos, onde o concepto não se desenvolve e é expulso do corpo da 
mãe naturalmente, e essa situação vivenciada pode trazer grandes frustrações e medo de uma 
nova gestação. Sendo que em ambas as situações de abortamento geram graves danos à vida 
da futura mãe. (BEZERRA, E. S; RIBEIRO, J. V; WATERKAMP, F.,2018). 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) entende como aborto a expulsão do 
concepto com peso inferior a 500 g, ocorre de forma precoce, antes da 13ª semana, e tardia, 
entre a 13ª e a 22ª semanas de gestação, sendo classificado por sua etiologia como espontâneo 
ou provocado. O aborto espontâneo é um processo natural e sem influência de agentes 
externos, ele provoca na mulher uma perda física e também emocional. (RODRIGUES, W. F. 
G; et al., 2017). 
De acordo com Ministério da Saúde (2012) a ameaça de aborto é definida como 
sangramento vaginal, geralmente indolor, que ocorre na primeira metade da gravidez com 
concepto vivo sem dilatação cervical. O sangramento genital é de pequena a moderada 
intensidade, podendo existir dores, tipo cólicas, geralmente pouco intensas. O colo uterino 
(orifício interno) encontra-se fechado, o volume uterino é compatível com o esperado para a 
idade gestacional e não existem sinais de infecção. Para este diagnóstico é necessário uma 
ultrassonografia, que pode não ter alterações ou identificar área de descolamento ovular, com 
vitalidade embrionária. Não existe indicação de internação hospitalar, a mulher deve ser 
orientada para ficar em repouso, utilizar analgésico se apresentar dor, evitar relações sexuais 
durante a perda sanguínea, e retornar ao atendimento de pré-natal. Nos casos em que não 
ocorre regressão das alterações ou se surgir febre, dor pélvica localizada ou sangramento com 
odor fétido, a mulher deve retornar ao serviço de saúde para nova avaliação. 
Sendo considerado um grande problema de saúde pública no mundo, responsável por 
manter altas taxas de mortalidade materna em muitos países em desenvolvimento, sendo uma 
das principais causas de morte materna no mundo, inclusive no Brasil. É a mais comum 
intercorrência obstétrica. Dessa forma, o aborto induzido é um dos principais fatores que 
contribui para esses índices alarmantes. No entanto a incidência do aborto, também costuma 
 
4 
 
provocar, além das possíveis consequências físicas, consequências psicológicas. (MATTOS, 
S. B., 2015). 
Todavia, o abortamento espontâneo ocorre em aproximadamente 10 a 15%. Outros 
10% são provocados por diferentes formas, associadas as desigualdades sociais brasileiras. 
Essa realidade evidencia o impacto que esse procedimento tem sobre a saúde da mulher em 
nosso país. Sendo assim, após a expulsão, havendo suspeita de restos ovulares ou placentários 
remanescentes, realiza-se a curetagem uterina. Em úteros pequenos, compatíveis com menos 
de 12 semanas, também pode ser utilizada a AMIU. (RODRIGUES, W. F. G; et al., 2017). 
Ainda convém lembrar que a assistência da gestante durante a gravidez acontece no 
atendimento pré-natal. Sendo indicado no mínimo seis consultas de pré-natal, as consultas 
realizadas ao longo desse período, a mulher é examinada clinicamente, sendo encaminhada 
para a realização de exames laboratoriais, e recebe informações sobre as mudanças esperadas, 
além de se investigar quadros apresentados, dentre outros cuidados que se fazemnecessários. 
Sobrevindo qualquer anormalidade durante a gravidez, ou sendo considerada uma gravidez de 
risco, haverá a necessidade de acompanhamento diferenciado, muitas vezes recorrendo-se à 
internação materna, no intuito de garantir melhores condições de saúde para a dupla mãe- 
bebê. (AGUIAR, H. C; BODANESE, P. L., 2019). 
Amniorrexe prematura é a rotura prematura de membranas ovulares (RPMO) 
caracteriza-se pela perda de líquido amniótico até 1h antes do início do trabalho de parto, 
independentemente da idade gestacional. Cerca de 10% de todas as gestações vão apresentar 
RPMO antes do início do trabalho de parto e dentre essas, 75% a 80% já estarão a termo. A 
RPMO acomete de 1% a 3% das gestações, sendo uma importante causa de morbidade e 
mortalidade perinatal e responsável por cerca de 30% de todos os partos pré-termo e por 20% 
das mortes perinatais neste período. Denomina-se como período de latência, o tempo entre a 
RPMO e o início das contrações do trabalho de parto, sendo inversamente proporcional à 
idade gestacional. (OLIVEIRA, R. P. C; SAMPAIO, L. L.A; PEREIRA, P. C. M.,2017). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1.1. JUSTIFICATIVA 
 
Sabe-se que a gestação é um dos períodos em que a mulher sofre varias alterações, 
seja elas hormonais ou psicologicas. Sendo assim, apos a confirmação da gravidez ela começa 
a fazer um novo planejamento para sua vida o que chamamos de “Planejamento Famamiliar”. 
A gravidez é um evento resultante da fecundação do ovulo (ovócito) pelo 
espermatozoide. Habitualmente, ocorre dentro do útero e é responsável pela geração de um 
novo ser. Esse evento dura geralmente nove meses. Quando não existe nem uma 
intecorrência durante a sua gestação. 
Por outro lado, a gestante que possui ameaça de aborto, sofre com expulsão do feto e 
o que gera alguns danos psicológicas, poise la necessita entender a morte de seu filho como 
uma realidade social e emocional. Sendo com isso, embora muito difícil pelo o impacto, à 
mãe precisa procurar a melhor forma de superar essa eventualidade sempre com a ajuda dos 
proissionais de saúde. A essa situação vivenciada pode trazer grandes frustrações e medo de 
uma nova gestação. Sendo que em ambas as situações de abortamento geram graves danos à 
vida da futura mãe. 
Sendo assim, as gestantes de risco devem ser considerada como um grupo que possui 
necessidades especiais. Como por exemplo um pulseira identificando que aquela gestante 
necessita de uma atençao a mais. 
O processo de abortamento espontâneo não é algo que o organismo da mulher está 
preparada para vivenciar, uma vez que, depois da descoberta da gestação ela consegue 
imaginar sua vida com seu filho, acompanhando o crescimento e começa a sonhar com seu 
filho, mesmo aquelas que não planejaram a gestação. 
Sendo assim, deve ser oferecido para as gestantes de alto risco um o tratamento 
humanizado pela equipe de saúde, em especial pela enfermagem é fundamental, devendo ser 
demonstrado por meio do respeito e empatia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
1.2. OBJETIVOS 
 
 
1.2.1. Objetivo Geral 
 
Desenvolver a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) ao cliente com 
ameaça de aborto e amniorrexe prematura. 
 
1.2.2. Objetivos Específicos 
 
 Aprofundar os conhecimentos sobre a ameaça de aborto e amniorrexe 
prematura. 
 Identificar os principais diagnósticos de enfermagem do cliente com ameaça de 
aborto e amniorrexe prematura. 
 Estabelecer um plano de cuidados direcionado ao cliente com ameaça de 
aborto e amniorrexe prematura. 
 Analisar a melhor medicação e identificar as possíveis alergias a algum 
medicamento prescrito. 
 
7 
 
2. METODOLOGIA 
 
Este estudo de caso foi realizado na Maternidade Wall Ferraz (CIAMCA) no Dirceu, 
no dia 21/10/2019. Segundo Robert K. YIN, 2015 o estudo de caso é um método de pesquisa 
que surge do desejo de entender fenômenos sociais complexos como diversos formas de 
conhecimentos seja individual em grupo e diferentes ciclos da vida. 
2.1. Tipo de Estudo 
 
Trata-se de um estudo de analise científica, descritivo, qualitativo para analisar fatores 
determinantes ao comportamento e riscos para o desenvolvimento de problemas relacionados 
a assistência de enfermagem ao paciente com ameaça de aborto e amniorrexe premature. 
2.2 Local de Estudo 
 
Este estudo de caso foi realizado em uma Maternidade na cidade de Teresina- PI. É 
uma maternidade de pequeno e médio, conta com atendimento 24h para gestantes e recém-
nascidos. Atualmente, funcionam 48 leitos obstétricos e 20 leitos neonatais, a maternidade 
atende o recém-nascido dos que precisam de cuidados em leitos intermediários e de terapia 
Intensiva (UTI). 
2.3 Coleta de Dados 
 
A coleta de dados foi realizada através da anamnese e do exame físico da paciente, 
além da consulta ao prontuário. 
2.4 Análise de Dados 
 
Através referências teóricas de literaturas de acordo com os dados coletados do 
paciente sobre a patologia. 
2.5Aspectos éticos 
 
Os dados foram coletados com autorização do professor responsável pelo campo de 
estágio e a autorização verbal da cliente, além da consulta ao prontuário do paciente, afim de 
concluir o estágio na disciplina de Ensino Clínico em Saúde da mulher para obtenção de nota 
prática e aprovação na disciplina, não sendo necessário a autorização da instituição hospitalar 
e do cliente por escrito. 
Esses dados serão utilizados apenas para fins didáticos, preservando a identidade do 
cliente em questão e respeitando os aspectos éticos. De acordo com RESOLUÇÃO Nº 466, 
 
8 
 
DE 12 DE DEZEMBRO DE 2012, considerando o respeito pela dignidade humana e pela 
especial proteção devida aos participantes das pesquisas científicas envolvendo seres 
humanos, que todo o progresso e seu avanço devem, sempre, respeitar a dignidade, a 
liberdade e a autonomia do ser humano. 
 
9 
 
3. DIAGNÓSTICO MÉDICO 
 
#AMEAÇA DE ABORTO + AMNIORREXE PREMATURA 
É designada pelo CID-O20.0 
 
10 
 
4. PRESCRIÇÃO MÉDICA 
 
 
 
PRESCRIÇÃO 
NOME COMPLETO: I. M. B. L. S DATA: 17/10/2019 
DATA DE NASCIMENTO:03/08/2000 POSTO: ENFERMARIA: LEITO: 
PRESCRIÇÃO MÉDICA HORÁRIO OBSERVAÇÕES 
# 1º DIH AMEAÇA DE ABORTO Paciente alérgica a 
1. RL – 500MG, EV, AGORA 
2. SF 0,91 -2000ML, EV, PARA 24H (28GTS/MIN) 
3. GLICOSE 50% – 02 AMP EV, EM CADA SORO 
 
12:40 
 
13:15 
Buscopam e 
Bromoprida. 
4. COMPLEXO B – - 1 AMP, EV, NO 1 E 2 SORO 
1° 2° 
T:36°c 
5. BUSCOPAM – 01 AMP +AD, EV, 9/9H 1° 2° 
P:72bpm 
(SUSPENSO) 
6. DIPIRONA 500MG/ML – 01AMP +AD, EV, 6/6H, 
 PA: 100x60mmHg 
SE DOR OU FEBRE 
7. NAUSEDRON EMG – 01 AMP + 100ML SF 0,91, 
EV, 9/9H, SE NÁUSEAS OU VÔMITOS 
8. DIETA LIVRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
PRESCRIÇÃO 
NOME COMPLETO: I. M. B. L. S DATA: 18/10/2019 
DATA DE NASCIMENTO: 03/08/2000 POSTO: ENFERMARIA: LEITO: 
PRESCRIÇÃO MÉDICA HORÁRIO OBSERVAÇÕES 
# 2º DIH AMEAÇA DE ABORTO 
1. DIETA ORAL LIVRE 
2. SF 0,9% - 2000 ML, EV, PARA 24H (28 GTS/MIN) 
3. GLICOSE 50% - 02 AMP EV, EM CADA SORO 
4. COMPLEXO B - 01 AMP, EV, NO 10 E 20 SORO 
5. DIPIRONA 500MG/ML – 01 AMP + AD, EV, 
SE DOR OU FEBRE 
6. NAUSEDRON 8MG – 01 AMP + 100 ML SF 
0,9%, EV, 8/8H, SE NÁUSEA OU VÔMITOS 
7. SSVV + CCGG 6/6H 
8. PARACETAMOL (SEM EFEITO) 
 Paciente alérgica a 
Buscopam e 
Bromoprida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
PRESCRIÇÃO 
NOME COMPLETO: I. M. B. L. S DATA: 19/10/2019 
DATA DE NASCIMENTO: 03/08/2000 POSTO: ENFERMARIA: LEITO: 
PRESCRIÇÃO MÉDICA HORÁRIO OBSERVAÇÕES 
#3 DIH AMEAÇA DE ABORTO + AMNIORREXE 
PREMATURA 
1. DIETA ORAL LIVRE 
 Paciente alérgica a 
Buscopam e 
Bromoprida. 
2. DIPIRONA 500 MG/ML – 01 AMP + AD, EV, SE 
DOR OU FEBRE 
17 
3. NAUSEDRON 8MG – 01 AMP + 100ML SF 0,9%, 
EV, 8/8H, SE NÁUSEA OU VÔMITOS 
4. SSVV + CCGG 6/6H 
5. AMPICILINA1g, EV, 6/6H 
6. SF 0,9% - 500 ML, EV, 30 GOTAS/MIN 12 18 24 06 
 
 
10 
 
 
13 
 
 
PRESCRIÇÃO 
NOME COMPLETO: I. M. B. L. S DATA: 20/10/2019 
DATA DE NASCIMENTO:03/08/2000 POSTO: ENFERMARIA: LEITO: 
PRESCRIÇÃO MÉDICA HORÁRIO OBSERVAÇÕES 
# 4 DIH AMEAÇA DE ABORTO + AMNIORREXE 
PREMATURA 
1. DIETA ORAL LIVRE 
 Paciente alérgica a 
Buscopam e 
Bromoprida. 
2. SF 0,9% - 500ML, EV, PARA 24H (30GTS/MIN) 
3. AMPICILINA 1G, EV, 6/6H (D2) 09:35 
 
4. DIPIRONA 500MG/ML – 01 AMP + AD, EV, 6/6H, 12 18 24 06 
 
SE DOR OU FEBRE 
5. NAUSEDRON 8MG/ML – 01 AMP + 100ML SF 
0,9%, EV, 8/8H, SE NÁUSEA OU VÔMITOS 16 
 
6. SSVV+CCGG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
PRESCRIÇÃO 
NOME COMPLETO: I. M. B. L. S 
 
DATA: 21/10/2019 
DATA DE NASCIMENTO: 03/08/2000 POSTO: ENFERMARIA: LEITO: 
PRESCRIÇÃO MÉDICA HORÁRIO OBSERVAÇÕES 
#5
0
 DIH AMEAÇA DE ABORTO + AMNIORREXE Paciente alérgica a 
PREMATURA (16S 5D) Buscopam e 
 
1. DIETA ORAL LIVRE 
 Bromoprida. 
2. AMOXICILINA 500MG – 01 COMP, VO DE 8/8H 
3. DIPIRONA 500 MG – 1 COMP, VO DE 6/6H SE 
14 22 06 
DOR OU FEBRE 
4. NAUSEDRON 8MG/ML – 1AMP + 100ML SF 
0,9%, EV DE 8/8H SE NÁUSEAS E OU VÔMITOS 
SSVV + CCGG 
21:33 
 
 
15 
 
5. SUPORTE NUTRICIONAL 
 
Dieta oral livre: Sem restrições de alimentação. Sendo assim, não há necessidade de 
modificações em nutriente e na consistência. 
Podendo incluir todos os alimentos que são indicados para uma alimentação saudável. 
Sugere-se o consumo de alimentos como: Pães, cereais, arroz, massas, leguminosas e seus 
produtos integrais, pobres em gorduras; hortaliças e frutas frescas; leite, iogurte, queijo com 
pouca gordura e sal; carnes, aves, peixes e ovos magros (sem pele e gordura); e gorduras, 
óleos e açúcares com moderação. (HGV, 2011). 
Desse modo, recomenda-se reduzir o consumo de alimentos enlatados, 
industrializados entre outros. 
 
16 
 
6. FARMACOLOGIA 
 
 AMOXICILINA 
 
APRESENTAÇÃO: Cápsulas duras 500 mg: embalagens com 21 ou 30 cápsulas. 
O QUE É? É antibacteriano; (aminopenicilina). 
INDICAÇÕES: O medicamento amoxicilina tri-hidratada é um antibiótico de amplo 
espectro indicado para o tratamento de infecções bacterianas causadas por germes sensíveis à 
ação da amoxicilina. As cepas dos seguintes microrganismos geralmente são sensíveis à ação 
bactericida de amoxicilina tri-hidratada in vitro: Gram-positivos-Aeróbios: Enterococcus 
faecalis, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes, Streptococcus viridans, aureus 
sensível à penicilina, espécies de Corynebacterium, Bacillus anthracis, Listeria 
monocytogenes. Anaeróbios: espécies de Clostridium. Gram-negativos-Aeróbios: 
Haemophilus influenzae, Escherichia coli, Proteus mirabilis, espécies de Salmonella, espécies 
de Shigella, Bordetella pertussis, espécies de Brucella, Neisseria gonorrhoeae, Neisseria 
meningitidis, Pasteurella septica, Vibrio cholerae, Helicobacter pylori. A amoxicilina é 
suscetível à degradação por betalactamases, portanto o espectro de atividade de amoxicilina 
tri-hidratada não abrange os microrganismos que produzem essas enzimas, ou seja, não inclui 
o Staphylococcus resistente e todas as cepas de Pseudomonas, Klebsiella e Enterobacter. A 
suscetibilidade à amoxicilina irá variar de acordo com a região e ao longo do tempo. Sempre 
que disponíveis, dados de sensibilidade locais devem ser consultados. Quando necessário, 
devem ser feitos testes de amostragem microbiológica e testes de sensibilidade. 
CONTRAINDICAÇÕES: A amoxicilina é uma penicilina e não deve ser administrada 
a pacientes com histórico de hipersensibilidade a antibióticos betalactâmicos (p. ex. 
penicilinas e cefalosporinas). Categoria B de risco na gravidez. 
Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação 
médica ou do cirurgião-dentista. USO NA GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: Gravidez - A 
segurança da utilização deste produto na gravidez não foi estabelecida por estudos 
controlados em mulheres grávidas. Os estudos de reprodução realizados avaliaram o uso da 
amoxicilina em camundongos e ratos em doses até dez vezes maiores que as indicadas para 
seres humanos e não revelaram nenhuma evidência de danos na fertilidade ou prejuízo aos 
fetos relacionados à medicação. 
 
17 
 
Se for necessário o tratamento com antibióticos durante a gravidez, a amoxicilina tri- 
hidratada pode ser considerada apropriada quando os benefícios potenciais justificarem os 
riscos potenciais associados ao medicamento. Categoria B de risco na gravidez. Este 
medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do 
cirurgião-dentista. Lactação - A amoxicilina pode ser administrada durante a lactação. Com 
exceção do risco de sensibilidade relacionada à excreção de quantidades mínimas de 
amoxicilina pelo leite materno, não existem efeitos nocivos conhecidos para o bebê lactente. 
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco - As recomendações especiais são 
relacionadas à posologia. 
POSOLOGIA E MODO DE USAR: Modo de usar- As cápsulas devem ser ingeridas 
inteiras com água. Não devem ser mastigadas. 
Posologia- Atenção, para doses menores que 500 mg é necessário o uso da suspensão 
oral. 
Dose para adultos e crianças acima de 40 kg: Dose padrão: 500 mg três vezes ao dia 
nas infecções mais graves; Tratamento com dose alta (o máximo recomendável é de 6 g ao dia 
em doses divididas): recomenda-se a dose de 3 g duas vezes ao dia, em casos apropriados, 
para tratamento de infecção purulenta grave ou recorrente do trato respiratório inferior; 
Tratamento de curta duração: na gonorreia: dose única de 3 g. 
Erradicação do Helicobacter pylori: administrar amoxicilina tri-hidratada na dose 
de 750 mg a 1 g duas vezes ao dia em combinação com um inibidor da bomba de prótons (por 
exemplo omeprazol, lanzoprazol) e outro antibiótico (por exemplo, claritromicina, 
metrinidazol) por 7 dias. 
Pacientes com insuficiência renal: Na insuficiência renal, a excreção do antibiótico é 
retardada; dependendo do grau de insuficiência, pode ser necessário reduzir a dose diária 
total, de acordo com o esquema a seguir. - Adultos e crianças acima de 40 kg; Insuficiência 
leve (clearance de creatinina maior do que 30 mL/min): nenhuma alteração na dose; 
Insuficiência moderada (clearance de creatinina de 10 a 30 mL/min): no máximo 500 mg duas 
vezes ao dia; Insuficiência grave (clearance de creatinina menor do que 10 mL/min): no 
máximo 500 mg uma vez ao dia. 
Pacientes que recebem diálise peritoneal: A posologia indicada é a mesma dos 
pacientes com insuficiência renal grave (clearance de creatinina menor do que 10 mL/min). A 
amoxicilina não é removida por diálise peritoneal. 
Pacientes que recebem hemodiálise: A posologia recomendada é a mesma dos 
pacientes com insuficiência renal grave (clearance de creatinina menor do que 10 mL/min). A 
 
18 
 
amoxicilina é removida da circulação por hemodiálise. Portanto, uma dose adicional (500 mg 
para adultos/crianças acima de 40 kg e 15 mg/kg para crianças abaixo de 40 kg) pode ser 
administrada durante e ao final de cada diálise. Indica-se a terapia parenteral nos casos em 
que a via oral é considerada inadequada, e particularmente, para o tratamento urgente de 
infecções graves; Na insuficiência renal, a excreção do antibiótico é retardada, e dependendo 
do grau de insuficiência, pode ser necessário reduzir a dose diária total. 
Este medicamento não deve ser aberto ou mastigado. 
REAÇÕES ADVERSAS: As reações adversas estão organizadas segundo a 
frequência. São classificadas como muito comuns (> 1/10), comuns (> 1/100 a < 1/10), 
incomuns (> 1/1.000 a < 1/100), raras (> 1/10.000 a < 1/1.000) e muito raras (< 1/10.000). A 
maioria dos efeitos colaterais listados a seguir não é exclusiva do uso de amoxicilina 
trihidratada e pode ocorrer com outras penicilinas. A menos que esteja indicado o contrário, a 
frequênciados eventos adversos é derivada de mais de 30 anos de pós-comercialização. 
Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): diarreia, náusea e rash cutâneo. Reações 
incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): vômito, urticária e prurido. 
Reações muito raras (< 1/10.000) - leucopenia reversível (incluindo neutropenia 
grave ou agranulocitose), trombocitopenia reversível e anemia hemolítica, prolongamento do 
tempo de sangramento e do tempo de protrombina; - como com outros antibióticos, reações 
alérgicas graves, incluindo edema angioneurótico, anafilaxia (ver item 5. ADVERTÊNCIAS 
E PRECAUÇÕES), doença do soro e vasculite por hipersensibilidade. Em caso de reação de 
hipersensibilidade, deve-se descontinuar o tratamento; - hipercinesia, vertigem, convulsões 
(podem ocorrer convulsões em pacientes com função renal prejudicada ou que usam altas 
doses) e meningite asséptica; - candidíase mucocutânea; - colite associada a antibióticos 
(inclusive a pseudomembranosa e a hemorrágica, ver item 5. 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: língua pilosa negra; hepatite e icterícia 
colestásica; aumento moderado de AST e/ou ALT (o significado desse aumento ainda não 
está claro); - reações cutâneas com eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, 
necrólise epidérmica tóxica, dermatite bolhosa e esfoliativa, exantema pustuloso generalizado 
agudo, e reações de medicamento com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS); nefrite 
intersticial e cristalúria (ver item 10. SUPERDOSE). A incidência desses efeitos adversos foi 
determinada a partir de estudos clínicos que envolveram aproximadamente 6.000 pacientes 
adultos e pediátricos que faziam uso de amoxicilina. Os demais efeitos foram obtidos a partir 
de dados de farmacovigilância pós-comercialização. Em casos de eventos adversos, 
notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, 
 
19 
 
disponível em http://portal.anvisa.gov.br/vigimed, ou para a Vigilância Sanitária 
Estadual ou Municipal. 
MECANISMO DE AÇÃO: Inibe a síntese da membrana celular da bactéria; é 
bactericida. Biotransformação: no fígado (menos de 30%). Eliminação: principalmente na 
urina. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM: 1- Evitar a medicação durante a gestação ou 
lactação. No uso de gravidez suspeita ou confirmada, o médico deverá ser informado; 2- 
Investigar alergia à penicilina ou cefalosporina; 3- Para pacientes com antecedentes alérgicos, 
doenças renais, hepáticas ou do trato gastrintestinal, a atenção quanto a dose ou aos efeitos 
colaterais adversos deve ser aumentada; 4- Orientar o paciente a procurar o médico diante de 
quaisquer reações adversas significativas ou intolerantes; 5- Solicitar ao paciente que siga o 
tratamento com medicamentoso conforme recomendado e não o interrompa sem 
consentimento médico; 6-Informar ao paciente quanto a ação do medicamento e a importância 
da colaboração durante o tratamento; 7- Investigar o uso de outros medicamentos, como 
contraceptivos oral, e possíveis interações medicamentosas; 8- Recomendar que procure o 
médico caso não haja melhora no quadro clinico. (ANVISA. BULÁRIO ELETRÔNICO DE 
A-Z., 2019). 
 
 DIPIRONA 
 
APRESENTAÇÃO: Comprimidos 500 mg: embalagens com 30 ou 240 comprimidos. 
O QUE É? Analgésico; antitérmico; metamizol (outro nome genérico); (pirazolona). 
INDICAÇÕES: Este medicamento é indicado como analgésico e antitérmico. Dor; 
febre. 
CONTRAINDICAÇÕES: Este medicamento não deve ser administrado a pacientes: 
com hipersensibilidade à dipirona ou a qualquer um dos componentes da formulação ou a 
outras pirazolonas ou a pirazolidinas (ex.: fenazona, propifenazona, isopropilaminofenazona, 
fenilbutazona, oxifembutazona) incluindo, por exemplo, experiência prévia de agranulocitose 
com uma destas substâncias; - com função da medula óssea prejudicada (ex.: após tratamento 
citostático) ou doenças do sistema hematopoiético; que tenham desenvolvido broncoespasmo 
ou outras reações anafilactoides (ex.: urticária, rinite, angioedema) com analgésicos tais como 
salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno; com porfiria 
hepática aguda intermitente (risco de indução de crises de porfiria); com deficiência 
http://portal.anvisa.gov.br/vigimed
 
19 
congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase (G6PD) (risco de hemólise); gravidez e 
lactação (vide “Advertências e Precauções – Gravidez e Lactação”). Este medicamento é 
contraindicado para menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg. Categoria de 
risco na gravidez: D. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem 
orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe imediatamente seu médico em caso de 
suspeita de gravidez. 
POSOLOGIA E MODO DE USAR: Tomar os comprimidos com líquido 
(aproximadamente ½ a 1 copo), por via oral. Posologia- Dipirona monoidratada comprimidos 
500 mg: adultos e adolescentes acima de 15 anos: 1 a 2 comprimidos até 4 vezes ao dia. Se o 
efeito de uma única dose for insuficiente ou após o efeito analgésico ter diminuído, a dose 
pode ser repetida respeitando-se a posologia e a dose máxima diária, conforme descrito 
acima. A princípio, a dose e a via de administração escolhidas dependem do efeito analgésico 
desejado e das condições do paciente. Em muitos casos, a administração oral ou retal é 
suficiente para obter analgesia satisfatória. 
Quando for necessário um efeito analgésico de início rápido ou quando a 
administração por via oral ou retal for contraindicada, recomenda-se a administração por via 
intravenosa ou intramuscular. O tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem 
provocar danos ao paciente, inerentes à retirada da medicação. Não há estudos dos efeitos de 
dipirona monoidratada comprimidos administrada por vias não recomendadas. Portanto, por 
segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por 
via oral. Populações especiais Em pacientes com insuficiência renal ou hepática recomenda-se 
que o uso de altas doses de dipirona seja evitado, uma vez que a taxa de eliminação é reduzida 
nestes pacientes. 
Entretanto, para tratamento em curto prazo não é necessária redução da dose. Não 
existe experiência com o uso de dipirona em longo prazo em pacientes com insuficiência 
renal ou hepática. Em pacientes idosos e pacientes debilitados deve-se considerar a 
possibilidade das funções hepática e renal estarem prejudicadas. Este medicamento não deve 
ser mastigado. 
REAÇÕES ADVERSAS: As frequências das reações adversas estão listadas a seguir 
de acordo com a seguinte convenção: Reação muito comum (≥ 1/10); Reação comum (≥ 
1/100 e < 1/10); Reação incomum (≥ 1/1.000 e < 1/100); Reação rara (≥ 1/10.000 e < 
1/1.000); Reação muito rara (< 1/10.000); 
 
20 
Distúrbios cardíacos- Síndrome de Kounis (aparecimento simultâneo de eventos 
coronarianos agudos e reações alérgicas ou anafilactoides. Engloba conceitos como infarto 
alérgico e angina alérgica). 
Distúrbios do sistema imunológico- A dipirona pode causar choque anafilático, 
reações anafiláticas/anafilactoides que podem se tornar graves com risco à vida e, em alguns 
casos, serem fatais. Estas reações podem ocorrer mesmo após a dipirona monoidratada ter 
sido utilizada previamente em muitas ocasiões sem complicações. Estas reações 
medicamentosas podem desenvolver-se imediatamente após a administração de dipirona ou 
horas mais tarde; contudo, a tendência normal é que estes eventos ocorram na primeira hora 
após a administração. 
Normalmente, reações anafiláticas/anafilactoides leves manifestam-se na forma de 
sintomas cutâneos ou nas mucosas (tais como: prurido, ardor, rubor, urticária, edema), 
dispneia e, menos frequentemente, doenças/sintomas gastrintestinais. Estas reações leves 
podem progredir para formas graves com urticária generalizada, angioedema grave (até 
mesmo envolvendo a laringe), broncoespasmo grave, arritmias cardíacas, queda da pressão 
sanguínea (algumas vezesprecedida por aumento da pressão sanguínea) e choque circulatório. 
Em pacientes com síndrome da asma analgésica, reações de intolerância aparecem 
tipicamente na forma de crises asmáticas. 
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo- Além das manifestações de mucosas e 
cutâneas de reações anafiláticas/anafilactoides mencionadas acima, podem ocorrer 
ocasionalmente erupções medicamentosas fixas; raramente exantema e, em casos isolados, 
síndrome de Stevens-Johnson (reação alérgica grave, envolvendo erupção cutânea na pele e 
mucosas) ou síndrome de Lyell ou Necrólise Epidérmica Tóxica (síndrome bolhosa rara e 
grave, caracterizada clinicamente por necrose em grandes áreas da epiderme. Confere ao 
paciente aspecto de grande queimadura) (vide “Advertências e Precauções”). Deve-se 
interromper imediatamente o uso de medicamentos suspeitos. 
Distúrbios do sangue e sistema linfático- Anemia aplástica, agranulocitose e 
pancitopenia, incluindo casos fatais, leucopenia e trombocitopenia. Estas reações são 
consideradas imunológicas por natureza. Elas podem ocorrer mesmo após a dipirona ter sido 
utilizada previamente em muitas ocasiões, sem complicações. 
Os sinais típicos de agranulocitose incluem lesões inflamatórias na mucosa (ex.: 
orofaríngea, anorretal, genital), inflamação na garganta, febre (mesmo inesperadamente 
persistente ou recorrente). Entretanto, em pacientes recebendo terapia com antibiótico, os 
sinais típicos de agranulocitose podem ser mínimos. A taxa de sedimentação eritrocitária é 
 
21 
extensivamente aumentada, enquanto que o aumento de nódulos linfáticos é tipicamente leve 
ou ausente. Os sinais típicos de trombocitopenia incluem uma maior tendência para 
sangramento e aparecimento de petéquias na pele e membranas mucosas. 
Distúrbios vasculares- Reações hipotensivas isoladas. Podem ocorrer ocasionalmente 
após a administração, reações hipotensivas transitórias isoladas (possivelmente por mediação 
farmacológica e não acompanhadas por outros sinais de reações anafiláticas/anafilactoides); 
em casos raros, estas reações apresentam-se sob a forma de queda crítica da pressão 
sanguínea. 
Distúrbios renais e urinários- Em casos muito raros, especialmente em pacientes 
com histórico de doença renal, pode ocorrer piora aguda da função renal (insuficiência renal 
aguda), em alguns casos com oligúria, anúria ou proteinúria. Em casos isolados, pode ocorrer 
nefrite intersticial aguda. Uma coloração avermelhada pode ser observada algumas vezes na 
urina. Isso pode ocorrer devido à presença do metabólito ácido rubazônico, em baixas 
concentrações. 
Distúrbios gastrintestinais - Foram reportados casos de sangramento gastrintestinal. 
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância 
Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://portal.anvisa.gov.br/notivisa, ou para a 
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. 
MECANISMO DE AÇÃO: Como a inibição da ciclo-oxigenase (COX-1, COX-2 ou 
ambas) não é suficiente para explicar este efeito antinociceptivo, outros mecanismos 
alternativos foram propostos, tais como: inibição de síntese de prostaglandinas 
preferencialmente no sistema nervoso central, dessensibilizacão dos nociceptores periféricos 
envolvendo atividade via óxido nítrico-GMPc no nociceptor, uma possível variante de COX-1 
do sistema nervoso central seria o alvo específico e, mais recentemente, a proposta de que a 
dipirona inibiria uma outra isoforma da ciclo-oxigenase, a COX-3. Após administração oral, a 
dipirona é completamente hidrolisada em sua porção ativa, 4-N-metilaminoantipirina (MAA). 
A biodisponibilidade absoluta da MAA é de aproximadamente 90%, sendo um pouco maior 
após administração oral quando comparada à administração intravenosa. A farmacocinética 
da MAA não se altera em qualquer extensão quando a dipirona é administrada 
concomitantemente a alimentos. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM: Orientar o paciente a seguir o tratamento 
medicamento, Solução oral está indicada para pessoas com diabetes. Informar ao paciente que 
a medicação pode causar tontura, e comprometer atividades que requeiram estado de alerta 
como dirigir. (ANVISA. BULÁRIO ELETRÔNICO DE A-Z., 2019). 
http://portal.anvisa.gov.br/notivisa
 
22 
 
 NAUSEDRON 
 
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES: Solução Injetável 2 mg/ml (4 
mg) Embalagem com 1 e 50 ampolas de 2 mL Solução Injetável 2 mg/ml (8 mg) Embalagem 
com 1 e 50 ampolas de 4 mL. O QUE É? Antitérmico, [antagonista de receptores da 
seretonina; carbazolona (derivado)]. 
INDICAÇÕES: A ondansetrona é indicada para o controle das náuseas e dos vômitos 
induzidos por quimioterapia e radioterapia. A ondansetrona também é indicada para 
prevenção das náuseas e vômitos do pós-operatório. 
CONTRAINDICAÇÕES: É contra-indicado em pacientes que apresentam 
hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da formula. 
ADVERTÊNCIAS: A Ondansetrona permanece sob farmacovigilância quanto a 
efeitos adversos e toxicidade a longo prazo, pois é um novo medicamento. Embora as 
pesquisas realizadas tenham indicado eficácia e segurança quando corretamente indicado, 
podem ocorrer reações adversas imprevisíveis, ainda não descritas nem conhecidas. 
GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: Como a Ondansetrona atravessa a barreira placentária e 
é encontrada no leite materno, o produto não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou em 
período de lactação, salvo se o benefício esperado pelo paciente supere a possibilidade de 
risco para o feto ou lactente. 
POSOLOGIA: Náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia e radioterapia. O 
potencial emetogênico do tratamento do câncer varia de acordo com as doses e combinações 
dos regimes de quimioterapia e radioterapia usados. A escolha da dose deve ser baseada pela 
severidade do tratamento.Adultos e idosos: Quimioterapia e Radioterapia Emetogênica 
Recomenda-se administrar 8mg de Nausedron via injeção intravenosa ou intramuscular lenta, 
imediatamente antes do tratamento. Recomenda-se também o tratamento via oral para 
proteger contra emese prolongada ou retardada após as primeiras 24 horas. Quimioterapia 
Altamente Emetogênica Nausedron® deve ser administrado em dose única de 8 mg via 
intravenosa ou intramuscular, imediatamente antes da quimioterapia. 
Doses maiores que 8 mg até 32 mg, somente podem ser administradas por infusão 
intravenosa diluída em 50-100 ml de solução salina ou outro fluido de infusão compatível e 
infundida durante um período não inferior a 15 minutos. De forma alternativa, pode-se 
administrar uma dose de 8 mg através de injeção intravenosa ou intramuscular lenta 
23 
 
imediatamente antes da quimioterapia, seguido de duas doses intravenosas ou intramusculares 
adicionais de 8 mg, 2 a 4 horas após, ou através de uma infusão contínua de 1 mg/hora por até 
24 horas. A eficácia da ondansetrona em quimioterapia altamente emetogênica pode ser 
aumentada pela adição de uma dose única intravenosa de 20 mg de fosfato sódico de 
dexametasona, administrada antes da quimioterapia. É recomendado o tratamento oral para 
proteger contra emese prolongada ou retardada após as primeiras 24 horas. 
Em crianças, Nausedron pode ser administrado em dose única intravenosa de 5 mg/m² 
imediatamente antes da quimioterapia, seguida de umadose oral de 4 mg, 12 horas após. 
Pode-se continuar com 4 mg por via oral duas vezes ao dia, por até 5 dias, após um curso de 
tratamento. Pacientes Idosos Nausedron® é bem tolerado em pacientes com idade acima de 
65 anos, indicando não haver necessidade de se alterar a dose, a frequência ouvia de 
administração no idoso. 
Pacientes com insuficiência renal Não é necessária qualquer alteração da via de 
administração, dose diária ou freqüência da dose. Pacientes com insuficiência hepática O 
clearance da ondansetrona é significativamente reduzido e a meia-vida plasmática 
significativamente prolongada em pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave. 
Nestes pacientesa dose total diária não deve exceder 8 mg. Pacientes com deficiência do 
metabolismo da Espartina/Debrisoquina. 
A meia-vida de eliminação da ondansetrona não é alterada em indivíduos que possuem 
deficiência do metabolismo de esparteína e debrisoquina. Conseqüentemente, em tais 
pacientes, doses repetidas não irão provocar níveis de exposição à droga diferentes daqueles 
da população em geral. 
Não é necessário alterar a dosagem diária ou freqüência de dose. Náuseas e Vômitos 
Pós-Operatórios. Adultos- Para prevenção das náuseas e vômitos pós-operatórios 
Nausedron® é recomendado em dose única de 4 mg, que pode ser administrada através de 
injeção intramuscular ou intravenosa lenta na indução da anestesia. Para tratamento das 
náuseas e vômitos pós-operatórios já estabelecidos é recomendada uma dose única de 4 mg 
administrada através de injeção intramuscular ou intravenosa lenta. 
Crianças Para prevenção de náuseas e vômitos pós-operatórios em pacientes 
pediátricos submetidos a uma cirurgia sob anestesia geral, pode-se administrar ondansetrona 
através de injeção intravenosa lenta na dose de 0,1 mg/kg até um máximo de 4 mg antes, 
durante ou após a indução da anestesia. Para tratamento de náuseas e vômitos pós-operatórios 
já estabelecidos em pacientes pediátricos, deve-se administrar ondansetrona através de injeção 
intravenosa lenta na dose de 0,1 mg/kg até um máximo de 4 mg. Idosos. 
24 
 
Existem poucas experiências com o uso de Nausedron® na prevenção e tratamento da 
náusea e vômito pós-operatório em pessoas idosas, entretanto, Nausedron é bem tolerado em 
pacientes acima de 65 anos de idade que estejam fazendo quimioterapia. Pacientes com 
insuficiência renal- Não é necessária qualquer alteração da via de administração, dose diária 
ou freqüência da dose.Pacientes com insuficiência hepática O clearance da ondansetrona é 
significativamente reduzido e a meia-vida plasmática significativamente prolongada em 
pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave. 
Nestes pacientes a dose total diária não deve exceder 8 mg. Pacientes com deficiência 
do metabolismo da Espartina/Debrisoquina- A meia-vida de eliminação da ondansetrona não 
é alterada em indivíduos que possuem deficiência do metabolismo de esparteína e 
debrisoquina. Conseqüentemente, em tais pacientes, doses repetidas não irão provocar níveis 
de exposição à droga diferentes daqueles da população em geral. Não é necessário alterar a 
dosagem diária ou freqüência de dose. 
Caso o paciente esqueça de tomar uma dose e sinta-se nauseado ou com ânsia de 
vômito, ele deve tomar uma dose o mais rápido possível e manter as demais doses no horário 
normal. Caso o paciente esqueça de tomar a dose, mas não sinta-se nauseado ou com ânsia de 
vômito, tomar a próxima dose no horário normal. 
REAÇÕES ADVERSAS/COLATERAIS: Os seguintes efeitos adversos podem 
ocorrer: cefaléia, sensação de calor ou rubor e soluços. Sabe-se que a ondansetrona aumenta o 
tempo do trânsito intestinal, e por isto, pode causar constipação em alguns pacientes. Têm 
ocorridos relatos raros de reações de hipersensibilidade imediata, algumas vezes severas, 
incluindo anafilaxia. Têm ocorrido relatos raros sugestivos de reações extrapiramidais, tais 
como crises oculógiras/reações distônicas, sem evidência definitiva de seqüela. Raramente, 
têm-se observado casos de convulsão. 
Ocorreram raros relatos de dor torácica, com ou sem depressão do segmento ST, 
arritmias, hipotensão e bradicardia. Casos raros de distúrbios visuais passageiros (visão 
turva), e confusão mental, têm sido reportados durante administração rápida intravenosa de 
ondansetrona. Ocasionalmente, reações no local da aplicação também têm sido reportadas. 
MECANISMO DE AÇÃO: A ondansetrona, substância ativa de Nausedron®, é um 
potente antagonista, altamente seletivo, dos receptores 5-HT3 da 5-hidroxitriptamina (5- HT). 
Seu mecanismo de ação no controle da náusea e do vômito ainda não é bem conhecido. Os 
agentes quimioterápicos e a radioterapia podem causar liberação de 5-HT no intestino 
delgado, iniciando um reflexo de vômitos pela ativação dos aferentes vagais nos receptores 5- 
HT3. 
25 
A ondansetrona bloqueia o início deste reflexo. A ativação dos aferentes vagais pode 
também causar uma liberação de 5-HT na área postrema, localizada no assoalho do quarto 
ventrículo, e isto também pode promover vômitos através de um mecanismo central. Desse 
modo, o efeito da ondansetrona no controle das náuseas e dos vômitos, induzidos por 
quimioterapia citotóxica e radioterapia, é devido ao seu antagonismo dos receptores 5-HT3 
nos neurônios localizados tanto no sistema nervoso periférico quanto no sistema nervoso 
central. Não se conhece o mecanismo de ação em náusea e vômito pós-operatórios. Nos testes 
psicomotores, a ondansetrona não prejudicou o desempenho e nem causou sedação. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM: 1- Orientar sobre a importância de seguir o 
tratamento medicamentoso conforme recomendado; 2- Não recomendar a utilização da 
medicação durante a gestação ou lactação e em crianças; 3- orientar o paciente a procurar o 
médico diante de quaisquer reações significativas ou intolerantes; 4- Informar sobre as 
possíveis manifestações como angina, dificuldade respiratória, diarreia, dor de cabeça, 
erupção cutânea, reação a hipersensibilidade, sensação de calor ou rubor na cabeça e 
taquicardia. 5- Investigar ou uso de outros medicamentos e possíveis interações 
medicamentosas. (ANVISA. BULÁRIO ELETRÔNICO DE A-Z., 2019). 
30 
7. EXAMES 
 
QUADRO 01: Exame de PCR - Quantitativa (Proteina C. Reativa). Realizado no dia 
16/10/2019. 
 
DATA: 18/10/2019 
EXAME 
VALORES 
ENCONTRADOS 
VALOR DE 
REFERÊNCIA 
CORRELAÇÃO COM 
PATOLOGIA DA 
PACIENTE 
PCR - QUANTITATIVA 
(PROTEINA C. 
REATIVA). 
Material: Soro 
 
Método: Turbidímetria 
0, 26 mg/ dL < 0,5 mg/ dL Paciente encontra-se 
creatinina elevada, o que é 
considerada um dos 
indicadores de 
insuficiência renal. 
 
FONTE: Dados do prontuário. 
 
 
QUADRO 02: Exame de Ultra- Sonografia Gestacional. Realizado no dia 16/10/2019. 
 
 
DATA: 16/10/2019 
 
EXAME 
RESULTADOS 
 
ENCONTRADOS 
BCF CONCLUSÃO 
ULTRA- 
SONOGRAFIA 
GESTACIONAL 
Feto único, situação 
longitudinal, 
Cefálico a esquerda. 
150 bcf. 
Movimentos Fetais 
presentes. Placenta 
posterior. 
Biometria fetal 
média de 15 semanas 
e 5 dias (+/- 10 dias). 
 
FONTE: Dados do prontuário. 
 
 
 
 
 
 
 
31 
QUADRO 03: Exame de teste rápido para detecção de anticorpos para anti-hiv e sífilis. 
Realizado no dia 16/10/2019. 
 
 
DATA: 16/10/2019 
 
EXAME 
RESULTADOS 
 
ENCONTRADOS 
 
TESTE RÁPIDO PARA DETECÇÃO DE 
ANTICORPOS PARA ANTI-HIV 
 
 
Amostra NÃO REAGENTE para HIV. 
 
TESTE RÁPIDO PARA DETECÇÃO DE 
ANTICORPOS PARA SÍFILIS 
 
 
Amostra NÃO REAGENTE para SÍFILIS. 
FONTE: Dados do prontuário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
QUADRO 04: Exame de Tempo de Tronboplastina Parcial Ativada- TTPA. Realizado no 
dia 16/10/2019. 
 
DATA 
16/10/2019 
EXAME 
RESULTADOS VALORES 
REFERÊNCIAS 
TEMPO DE TRONBOPLASTINA 
PARCIAL ATIVADA- TTPA 
Material: plasma se tratado 
Método: Quick 
 
29,8 segundos 
RATI: 1,03 
TTPA: 28-33 
RATIO: 0,7-1,30 
TEMPO DE PROTOMBIA- TAP 
Material: Sangue 
 
Tempo de protombina = 
Atividade = 
I. N. R = 
ISI= 
 
Método: Quick 
Segundos % 
 
10,7 
100 
0,91 
1,03 
 
 
I. N. R NORMAL: 
0,7-1,30 
 
FONTE: Dados do prontuário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
QUADRO 05: Exame do grupo sangueneo. Realizado no dia 16/10/2019. 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Dados do prontuário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DATA 
16/10/2019 
EXAME 
RESULTADOS 
ENCONTRADOS 
VALORES REFERÊNCIAS 
GRUPO SANGUENEO 
Material: sangue 
 
FATOR Rh 
FATOR DU 
 
 
“0” 
 
PositivoFOSFATASE ALCALINA 
Material: soro 
Método: Automação 
 
139 U/l Homens: 
0-12 Anos 0-645 U/L 
13-120 Anos 65-300 U/L 
Mulheres: 
0-12 Anos 0-645 U/L 
13-120 Anos 65-300 U/L 
 
GAMA GT 
Material: soro 
 Método: Automação 
11 U/l Homem: 
11-50 U/L 
Mulher: 
7- 32U/L 
 
34 
QUADRO 06: Exame de Transaminase piruvica (TGP). Realizado no dia 16/10/2019. 
 
 
DATA: 16/10/2019 
 
EXAME 
RESULTADOS 
 
ENCONTRADOS 
U/L 
 
VALORES REFERÊNCIAS 
TRANSAMINASE PIRUVICA 
(TGP) 
Material: soro 
Método: Automação 
 
 
11 Homens: até 42 U/L 
Mulheres: até 31 U/L 
TRANSAMINASE 
OXALACETICA (TGO) 
Material: soro 
Método: Automação 
23 Homens: até 38 U/L 
Mulheres: até 32 U/L 
URÉIA 
Material: soro 
Método: Automação 
21 mg/dL Adultos: 10 a 50 mg/dl 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CREATININA 
0,50 mg/dL Adultos: 
 
Homens: 0,72-1,16 mg/dl 
 
Mulheres: 0,55-0,96 mg/dl 
Crianças 
Prematuros: 0,29-1,04 mg/dl 
 
Recém-nascidos: 0,29-0,85 mg/dl 
 
2 a 12 meses: 0,17-0,42 mg/dl 
 
1 a <3 anos: 0,24-0,41 mg/dl 
 
3 a <5 anos: 0,31-0,47 mg/dl 
 
35 
 
5 a <7 anos: 2,32-0,59 mg/dl 
 
7 a <9 anos: 0,40-0,60 mg/dl 
 
9 a <11 anos: 0,39-0,73 mg/dl 
 
11 a <13 anos: 0,53-0,79 mg/dl 
 
13 a <15 anos: 0,57-0,87 mg/dl 
 
 
FONTE: Dados do prontuário. 
31 
QUADRO 07: Exame de Hemograma Automatizado. Realizado no dia 18/10/2019. 
 
 
 
HEMOGRAMA AUTOMATIZADO 
DATA:18/10/2019 
EXAME 
VALOR DE 
REFERÊNCIA 
CORRELAÇÃO COM 
PATOLOGIA DA 
PACIENTE 
ERITROGRAMA HOMENS MULHERES 
Hemácias em milhões/ ml: 
4,89 
4,5 - 6,5 3,9 - 5,8 Paciente encontra-se normais. 
Hemoglobinas em g/ dl: 
12,7 
13,5 - 18,0 11,5 - 16,4 Paciente encontra-se 
Hemoglobinas normais. 
Hematócrito em %: 38,7 40, 0 - 54, 0 36,0 - 47,0 Paciente encontra-se Hematócrito 
alto. 
Vol. Glob. Média em u3: 
79,1 
76,0 - 96,0 76,0 - 96,0 Paciente encontra-se Vol. Glob. 
Média normal. 
Hem. Glob. Média uug: 
26,0 
27,0 - 32,0 27,0 - 32,0 Paciente encontra-se Hem. Glob. 
Média uug baixo. 
C. H. Glob. Média em %: 
32,9 
32,0 - 36,0 32,0 - 36,0 Paciente encontra-se C. H. Glob. 
Média normal. 
RDW: 11,1 11,6 - 14,8 11,6 -14,8 Paciente encontra-se RDW baixo. 
 
LEUCOGRAMA % mm3 
 
Leucócitos por mm3: 5.855 4.000 -10.000 Paciente encontra-se Leucócitos 
normais. 
32 
 
 
Neutrófilos: 71,0 40-75 2.500- 7.500 
Promielocitos:0 0 
Mielocitos:0 0 - 
Metamielocitos:0 0-1 - 
Bastões:1,0 1-3 45 - 330 
Segmentados: 70,0 40-75 - 
Eosinófilos: 1,0 1-6 40 -330 
Basófilos:1,0 0-1 1 - 100 Paciente encontra-se Basófilos 
dentro do padrão de normalidade. 
Linfócitos: 23,0 20-45 1.500 - 3.500 
Monócitos: 4,0 2-10 200 - 800 
 
Plaquetas: 224.600 142.000 a 
 
424.00/mm3 
Paciente encontra-se Plaquetas 
dentro do padrão de normalidade. 
OBS: normocromia e normocitose 
 
Plaquetas morfologicamente normais. 
 
FONTE: Dados do prontuário. 
33 
8. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM 
 
 
O Histórico de Enfermagem compreende na anamnese (entrevista) e o exame físico, 
que proporcionam a coleta de dados pessoais (identificação), subjetivos, necessidades 
humanas básicas alteradas, subsídios para a elaboração do plano de cuidados. 
I.M.B.L.S, sexo feminino, parda, 19 anos, reside na zona urbana de Teresina-PI, 
estudante, solteira, católica. Foi admitida no dia 17/10/2019 na enfermaria gardênia, leito 16. 
Está 5° DHI sobre Ameaça de Aborto + Amniorrexe Prematura. 
De acordo com prontuário a paciente é alérgica a bromoprida e buscopam e não consta 
doenças crônica e nem tratamentos anteriores. 
34 
9. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM 
 
 
21/10/2019-12:00h. Gestante 5° DIH nesta unidade da Maternidade wall ferraz, 
diagnóstico de ameaça de aborto e amniorrexe prematura. Segue consciente, orientada no 
tempo e espaço, calmo no leito, fásica com pupilas reativas, faces simétrica. Ao exame do 
tórax: ausculta pulmonar sem ruídos adventícios FC normocardia RCR 2T com BCNF, 
hipotensa, normofigmaca porém filiformica. Ao exame do abdome: dieta livre, boa aceitação 
alimentar, abdome globoso com estrias, presença de cicatriz tardia, ruído hidroaéreos 
presentes normativos, flácido, doloroso ao palpação em QIE, AVT: 20cm, timpânico a 
percursão, polaciúria, diurese com cor clara, evacuações regulares e normais. 
Queixa-se de parestesia em MMII, ao exame das mama: relata dor QSE da mama 
direita, dor na cauda auxiliar sem presença de nódulos palpáveis. Mantido sob monitorização 
e cuidados gerais da enfermagem. SSVV: Tax: 36°c, FC: 74 bpm, P: 60bpm, R: 24irpm, PA: 
90x120mmHg. 
35 
 
10. PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 
 
 
10.1. DIAGNÓSTICOS 
 
DE ENFERMAGEM 
10.2. PLANEJAMENTO 
DA ASSISTÊNCIA 
10.3. RESULTADOS 
 
ESPERADOS 
1. DOR AGUDA 
 
 
-Relacionada a: Dilatação 
uterina/TP. 
-Caracterizada por: 
Comportamento expressivo; 
Relato de dor/desconforto 
-Observar e e comunicar 
expressao ou relato de dor e 
mcp. Mensurar a 
intencidadede dor (0-10). 
-Evitar iluminaçao 
excessive. 
Amenizar e ou contolar a dor 
e o desconforto. Com realaçao 
a dilataçao uterine devos 
colocar pequenos desafior 
para paciente reealizar tirando 
foco da dor. 
 
2. RISCO DE 
SANGRAMENTO 
 
 
-Evidenciado por: Complicação 
gestacional 
-Observar e comuniçar 
presença de sangramentos; 
-realizar o controle da 
diurese e anotar asppecto; 
-Observar e anotar presença 
de eliminações e suas 
características; 
-Orientar a não depillar. 
Controlar o sangramento. 
 
 
3. RISCO DE 
INFECÇÃO 
 
-Evidenciado por: Alteração 
na integridade da pele. 
-Relizar o controle de sinais 
vitais e curva térmica de 
6/6h e S/N; 
-Obesevar as condições da 
mucosa oral, pele e tecido; 
- Orientar hidratação para 
estabelecer a integridade da 
pele; 
-Obsevar o acesso venoso e 
Restabelecar a integridade da 
pele. 
36 
 
 
 comunicar sinais logisticos; 
 
_Orientar e supervisionar a 
higiene oral apos as 
refeeições. 
 
 -Oferecer apoio emocional, 
dialogar com paciente 
continínuo e familiar S/N; 
Reduzir e ou controlar as 
crises de ansiedade 
vivenciadas pela paciente. 
 
 
 
4. ANSIEDADE 
-Fornecer e manter o 
repouso em um ambiente 
tranquilo e livre de ruídos; 
 
MATERNA 
5. 
-Evidenciado por: ameaça do 
-Observar e comunicar 
expressão de relato dedor e 
medicar cpm; 
 
estado de saúde. 
-Solicitar e apoiar a 
ocupação da Terapia 
Ocupacional e da Psicologia 
durante a internação. 
 
 
 
 
 
 
6. AMAMENTAÇÃO 
INEFICAZ 
-Incentivar o aleitamento 
materno e apoiar as mães 
para iniciá-lo o mais 
precocemente; 
-Auxiliar a mão a adiquirir 
confiança em seu potencial 
para amamentar o ilho. 
Que a gestante compeenda e 
enttanda a importacia que a 
amamentação possui com 
relaçao a alimentação do 
bebê, além do fortalecimento 
do vincula mãe e filho que 
exercitado atravez da 
amamentação. 
-Evidenciado por: -Informar a mãe sobre a 
importancia da 
amamentaçao; 
 
 
-Informar a mãe que o leite 
materno possui todos os 
nutrients necessario para o 
 
37 
 
 desenvolvimento do seu 
bebê. 
 
 
FONTE: Dados do prontuário. 
 
 
 
 
10.4. PRESCRIÇÃO DE 
ENFERMAGEM APRAZADA E 
JUSTIFICADA 
HORÁRIO JUSTIFICATIVA 
 
 
1.1. Realizar avaliação da dor através de 
expressões verbais e faciais e registrar no 
prontuário local, frequência, início, duração, 
intensidade. 
 
 
 
 
14 22 06 
É de suma importancia 
observar e e comunicar 
expressao ou relato de dor e 
mcp. Mensurar a 
intencidadede dor (0-10). Para 
prestart a assistência adequada 
ao paciente. 
 
2.2 Averiguar a presença de STV e anotar 
frequência, volume e consistência 
 
 
14 22 06 
É de suma impotância 
acompanhar a atonia uteriana. 
Resistar a frequência, volume 
e consistencia. 
3.1 Observar e anotar presença de sinais 
flogístico em AVP. 
 
14 22 06 
É de suma importância 
resistar 
 
 
 
3.2 Esclarecerquanto à higiene geral, 
promovendo a assistência possível/ necessário 
para o banho. 
 
 
 
 
M N 
A higiene em geral é um 
cuidado que todos devem ter 
com corpo diariamente. Sendo 
considerados ações essenciais, 
pois evitam que os micrbrios 
e bactérias, como vermes 
penetrem no corpo e causem 
doenças. 
4.2 Orientar acerca do repouso no leito M N O leito é um fator importante 
38 
 
 na obtenção do repouso e 
conforto adequados, sendo 
essencial na manutenção e 
recuperação da saúde do 
paciente. 
 
4.4 Orientar mãe e acompanhante sobre 
normas e rotinas da instituição e importância 
de uma comunicação efetiva com os 
profissionais de saúde envolvidos na 
internação. 
 
 
 
 
 
M T N 
É importante orientar o 
paciente e os acompanhtes a 
respeitos das regras da 
instituiçao para que não sejam 
infrigidas contribuindo assim, 
para proteção do cliente com 
relaçao contaminação 
cruzada. 
 
 
 
 
4.5 Orientar mãe quanto à necessidade e 
importância de se cumprir a dieta prescrita. 
 
 
 
 
M T N 
A dieta hospitalar é 
importante para garantir o 
aporte de nutientes ao 
paciente enternado e assim 
preserva o seu estado 
nutriciaonal. Lembrando que 
é de suma importância para as 
necessidades do organism. 
 
(NANDA., 2018-2020). 
39 
11. PLANO DE ALTA 
 
 
Frequentemente orienta-se à gestante com ameaça de abotoamento intervenções 
específicas como: 
 Repouso no leito, 
 Abstinência sexual e medicamentos como antiespasmódicos e progesterona; 
 Realização do pré-natal, assim que descobrir a gravidez; 
 Realizar consultas regularmente: uma vez por mês até 28ª semanas e a 36 ª; e 
semanalmente do início da 36 ª semana até o nascimento do bebê; 
 Tomar todas as vacinas indicadas para gestante; 
 Realizar todos os exames solicitados durante a gravidez; 
 Em caso de febre ou dor, procure um serviço de saúde. Não tome qualquer 
medicamento; 
 Alimente-se bem, com frutas, legumes e verduras entre outros; Evitar produtos 
enlatados. 
 Evitar fazer esforço físico durante o período gestacional; 
 Ficar atenta a sinais e sintomas do corpo; 
 Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e uso de drogas. 
40 
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
O sangramento vaginal é um sinal muitas vezes alarmante para a gestantes, sendo 
considerado um sinal de ameaça de abortamento; por isso o exame ginecológico torna-se 
indispensável para detectar se o mesmo provém do interior do útero. 
No primeiro trimestre, a ultrassonografia é o principal meio de avaliar a evolução 
satisfatória da gestação. Para saber se não existe nem uma intercorrência ou ameaça de aborto. 
Já que a maior parte dos aborto nesse período ocorre devido alteração cromossômica do 
concepto. 
A incidência do aborto, também costuma provocar, além das possíveis consequências 
físicas, consequências psicológicas de grave impacto, chegando a ser irreversível para mulher. 
Como crises de arrependimento, remorso, culpa e reações psiconeuróticas. Também 
oscilações de ânimo e depressões; choro imotivado e medo de encarar a sociedade após o 
abortamento, enfrentando assim diversos preconceitos, mesmo sendo derivado de aborto 
espontâneo. 
Para isso é importante que o profissional de saúde esteja apto para lhe dar com a 
situação de perga. Podendo transmitir para o gestante segurana e conforto nesse momento de 
dificil aceitação. 
41 
13. REFERÊNCIAS 
 
 
AGUIAR, H. C; BODANESE, P. L. Atendimento psicológico durante o pré-natal de risco: 
ameaça de aborto e hospitalização prolongada. Rev. SBPH, vol. 22 no. spe, Rio de Janeiro 
– Jun. – 2019. 
 
 
ANVISA. BULÁRIO ELETRÔNICO DE A-Z. 2019. Disponível em: 
www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmResultado.asp# . Acesso em 29/ 11/2019. 
 
 
BEZERRA, E. S; RIBEIRO, J. V; WATERKAMP, F. A SAÚDE DA MULHER E A 
CONTRIBUIÇÃO DE ENFERMAGEM FRENTE A MULHER QUE SOFREU 
ABORTO1. 
 
Disponivel em: https://fapb.edu.br/wpcontent/uploads/sites/13/2018/02/ed7/5.pdf. Acesso em: 
30/11/2019. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Ações Programáticas Estratégicas.Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da 
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas 
Estratégicas. – 5. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012.302 p. – (Série A. 
Normas e Manuais Técnicos). 
 
MATTOS, S. B. CAUSAS RELACIONADAS AO ABORTO EXPONTÂNEO: UMA 
REVISÃO DE LITERATURA. UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - 
UNESC ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL. 
CRICIÚMA – SC, 2015. 
 
Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação 2018-2020 [recurso 
eletrônico] [NANDA International]; tradução: Regina Machado Garcez; revisão técnica: Alba 
Lucia Bottura Leite de Barros... [et al.]. – 11. ed. – Porto Alegre: Artmed,Editado como livro 
impresso em 2018. 
 
OLIVEIRA, R. P. C; SAMPAIO, L. L.A; PEREIRA, P. C. M. Amniorrexe Prematura. 
Maternidade Climério Oliveira. Universidade federal da Bahia, 23 de março de 2017. 
http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmResultado.asp
https://fapb.edu.br/wpcontent/uploads/sites/13/2018/02/ed7/5.pdf
42 
RODRIGUES, W. F. G; et al. ABORTAMENTO: PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA. Rev enferm UFPE on line, Recife, 
11(8):3171-5, ago., 2017.

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