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TERESINA-PI 2019 UNIVERSIDADE DAS ROSAS (NOME FICTICIO) BACHARELADO EM ENFERMAGEM RAFAELA ROSA DE SOUSA ESTUDO DE CASO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM AMEAÇA DE ABORTO E AMNIORREXE PREMATURA TERESINA-PI 2019 RAFAELA ROSA DE SOUSA ESTUDO DE CASO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM AMEAÇA DE ABORTO E AMNIORREXE PREMATURA Estudo de caso apresentado a disciplina de Ensino Clínico em Saúde da Mulher como requisito para avaliação da disciplina. Professor (a): Nome do professor (a) 03 04 05 05 06 07 07 ............................07 07 08 ........08 09 10 14 15 26 33 34 35 35 35 35 ........37 39 40 41 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 03 1.1 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 04 1.2 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 05 1.2.1 Objetivo Geral ................................................................................................................... 05 1.2.2 Objetivos Específico .......................................................................................................... 06 2. METODOLOGIA ................................................................................................................. 07 2.1 Tipo de Estudo ...................................................................................................................... 07 2.2 Local de Estudo ...................................................................................... 07 2.3 Coleta de Dados .................................................................................................................... 07 2.4 Análise de Dados .................................................................................................................. 08 2.5 Aspectos éticos ........................................................................................................... 08 3. DIAGNÓSTICO MÉDICO ................................................................................................. 09 4. PRESCRIÇÃO MÉDICA .................................................................................................... 10 5. SUPORTE NUTRICIONAL ............................................................................................... 14 6. FARMACOLOGIA .............................................................................................................. 15 7. EXAMES ............................................................................................................................... 26 8. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM .................................................................................... 33 9. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM .................................................................................... 34 10. PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ..................................... 35 10.1 Diagnósticos de Enfermagem ............................................................................................. 35 10.2 Planejamento da assistência ................................................................................................ 35 10.3 Resultados esperados .......................................................................................................... 35 10.4 Prescrição de enfermagem aprazada e justificada .................................................... 37 11. PLANO DE ALTA .............................................................................................................. 39 12. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 40 13. REFERÊNCIAS.................................................................................................................. 41 3 1. INTRODUÇÃO O aborto é um procedimento físico, que provoca um choque no sistema nervoso e pode desenvolver um grande impacto na personalidade da mulher de forma irreversível. Dessa forma, o aborto é a interrupção natural ou intencional da gravidez, resultando a morte do feto. O abortamento pode ser espontâneo ou provocado, espontâneo ocorre tanto por fatores físicos ou psicológicos, onde o concepto não se desenvolve e é expulso do corpo da mãe naturalmente, e essa situação vivenciada pode trazer grandes frustrações e medo de uma nova gestação. Sendo que em ambas as situações de abortamento geram graves danos à vida da futura mãe. (BEZERRA, E. S; RIBEIRO, J. V; WATERKAMP, F.,2018). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) entende como aborto a expulsão do concepto com peso inferior a 500 g, ocorre de forma precoce, antes da 13ª semana, e tardia, entre a 13ª e a 22ª semanas de gestação, sendo classificado por sua etiologia como espontâneo ou provocado. O aborto espontâneo é um processo natural e sem influência de agentes externos, ele provoca na mulher uma perda física e também emocional. (RODRIGUES, W. F. G; et al., 2017). De acordo com Ministério da Saúde (2012) a ameaça de aborto é definida como sangramento vaginal, geralmente indolor, que ocorre na primeira metade da gravidez com concepto vivo sem dilatação cervical. O sangramento genital é de pequena a moderada intensidade, podendo existir dores, tipo cólicas, geralmente pouco intensas. O colo uterino (orifício interno) encontra-se fechado, o volume uterino é compatível com o esperado para a idade gestacional e não existem sinais de infecção. Para este diagnóstico é necessário uma ultrassonografia, que pode não ter alterações ou identificar área de descolamento ovular, com vitalidade embrionária. Não existe indicação de internação hospitalar, a mulher deve ser orientada para ficar em repouso, utilizar analgésico se apresentar dor, evitar relações sexuais durante a perda sanguínea, e retornar ao atendimento de pré-natal. Nos casos em que não ocorre regressão das alterações ou se surgir febre, dor pélvica localizada ou sangramento com odor fétido, a mulher deve retornar ao serviço de saúde para nova avaliação. Sendo considerado um grande problema de saúde pública no mundo, responsável por manter altas taxas de mortalidade materna em muitos países em desenvolvimento, sendo uma das principais causas de morte materna no mundo, inclusive no Brasil. É a mais comum intercorrência obstétrica. Dessa forma, o aborto induzido é um dos principais fatores que contribui para esses índices alarmantes. No entanto a incidência do aborto, também costuma 4 provocar, além das possíveis consequências físicas, consequências psicológicas. (MATTOS, S. B., 2015). Todavia, o abortamento espontâneo ocorre em aproximadamente 10 a 15%. Outros 10% são provocados por diferentes formas, associadas as desigualdades sociais brasileiras. Essa realidade evidencia o impacto que esse procedimento tem sobre a saúde da mulher em nosso país. Sendo assim, após a expulsão, havendo suspeita de restos ovulares ou placentários remanescentes, realiza-se a curetagem uterina. Em úteros pequenos, compatíveis com menos de 12 semanas, também pode ser utilizada a AMIU. (RODRIGUES, W. F. G; et al., 2017). Ainda convém lembrar que a assistência da gestante durante a gravidez acontece no atendimento pré-natal. Sendo indicado no mínimo seis consultas de pré-natal, as consultas realizadas ao longo desse período, a mulher é examinada clinicamente, sendo encaminhada para a realização de exames laboratoriais, e recebe informações sobre as mudanças esperadas, além de se investigar quadros apresentados, dentre outros cuidados que se fazemnecessários. Sobrevindo qualquer anormalidade durante a gravidez, ou sendo considerada uma gravidez de risco, haverá a necessidade de acompanhamento diferenciado, muitas vezes recorrendo-se à internação materna, no intuito de garantir melhores condições de saúde para a dupla mãe- bebê. (AGUIAR, H. C; BODANESE, P. L., 2019). Amniorrexe prematura é a rotura prematura de membranas ovulares (RPMO) caracteriza-se pela perda de líquido amniótico até 1h antes do início do trabalho de parto, independentemente da idade gestacional. Cerca de 10% de todas as gestações vão apresentar RPMO antes do início do trabalho de parto e dentre essas, 75% a 80% já estarão a termo. A RPMO acomete de 1% a 3% das gestações, sendo uma importante causa de morbidade e mortalidade perinatal e responsável por cerca de 30% de todos os partos pré-termo e por 20% das mortes perinatais neste período. Denomina-se como período de latência, o tempo entre a RPMO e o início das contrações do trabalho de parto, sendo inversamente proporcional à idade gestacional. (OLIVEIRA, R. P. C; SAMPAIO, L. L.A; PEREIRA, P. C. M.,2017). 5 1.1. JUSTIFICATIVA Sabe-se que a gestação é um dos períodos em que a mulher sofre varias alterações, seja elas hormonais ou psicologicas. Sendo assim, apos a confirmação da gravidez ela começa a fazer um novo planejamento para sua vida o que chamamos de “Planejamento Famamiliar”. A gravidez é um evento resultante da fecundação do ovulo (ovócito) pelo espermatozoide. Habitualmente, ocorre dentro do útero e é responsável pela geração de um novo ser. Esse evento dura geralmente nove meses. Quando não existe nem uma intecorrência durante a sua gestação. Por outro lado, a gestante que possui ameaça de aborto, sofre com expulsão do feto e o que gera alguns danos psicológicas, poise la necessita entender a morte de seu filho como uma realidade social e emocional. Sendo com isso, embora muito difícil pelo o impacto, à mãe precisa procurar a melhor forma de superar essa eventualidade sempre com a ajuda dos proissionais de saúde. A essa situação vivenciada pode trazer grandes frustrações e medo de uma nova gestação. Sendo que em ambas as situações de abortamento geram graves danos à vida da futura mãe. Sendo assim, as gestantes de risco devem ser considerada como um grupo que possui necessidades especiais. Como por exemplo um pulseira identificando que aquela gestante necessita de uma atençao a mais. O processo de abortamento espontâneo não é algo que o organismo da mulher está preparada para vivenciar, uma vez que, depois da descoberta da gestação ela consegue imaginar sua vida com seu filho, acompanhando o crescimento e começa a sonhar com seu filho, mesmo aquelas que não planejaram a gestação. Sendo assim, deve ser oferecido para as gestantes de alto risco um o tratamento humanizado pela equipe de saúde, em especial pela enfermagem é fundamental, devendo ser demonstrado por meio do respeito e empatia. 6 1.2. OBJETIVOS 1.2.1. Objetivo Geral Desenvolver a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) ao cliente com ameaça de aborto e amniorrexe prematura. 1.2.2. Objetivos Específicos Aprofundar os conhecimentos sobre a ameaça de aborto e amniorrexe prematura. Identificar os principais diagnósticos de enfermagem do cliente com ameaça de aborto e amniorrexe prematura. Estabelecer um plano de cuidados direcionado ao cliente com ameaça de aborto e amniorrexe prematura. Analisar a melhor medicação e identificar as possíveis alergias a algum medicamento prescrito. 7 2. METODOLOGIA Este estudo de caso foi realizado na Maternidade Wall Ferraz (CIAMCA) no Dirceu, no dia 21/10/2019. Segundo Robert K. YIN, 2015 o estudo de caso é um método de pesquisa que surge do desejo de entender fenômenos sociais complexos como diversos formas de conhecimentos seja individual em grupo e diferentes ciclos da vida. 2.1. Tipo de Estudo Trata-se de um estudo de analise científica, descritivo, qualitativo para analisar fatores determinantes ao comportamento e riscos para o desenvolvimento de problemas relacionados a assistência de enfermagem ao paciente com ameaça de aborto e amniorrexe premature. 2.2 Local de Estudo Este estudo de caso foi realizado em uma Maternidade na cidade de Teresina- PI. É uma maternidade de pequeno e médio, conta com atendimento 24h para gestantes e recém- nascidos. Atualmente, funcionam 48 leitos obstétricos e 20 leitos neonatais, a maternidade atende o recém-nascido dos que precisam de cuidados em leitos intermediários e de terapia Intensiva (UTI). 2.3 Coleta de Dados A coleta de dados foi realizada através da anamnese e do exame físico da paciente, além da consulta ao prontuário. 2.4 Análise de Dados Através referências teóricas de literaturas de acordo com os dados coletados do paciente sobre a patologia. 2.5Aspectos éticos Os dados foram coletados com autorização do professor responsável pelo campo de estágio e a autorização verbal da cliente, além da consulta ao prontuário do paciente, afim de concluir o estágio na disciplina de Ensino Clínico em Saúde da mulher para obtenção de nota prática e aprovação na disciplina, não sendo necessário a autorização da instituição hospitalar e do cliente por escrito. Esses dados serão utilizados apenas para fins didáticos, preservando a identidade do cliente em questão e respeitando os aspectos éticos. De acordo com RESOLUÇÃO Nº 466, 8 DE 12 DE DEZEMBRO DE 2012, considerando o respeito pela dignidade humana e pela especial proteção devida aos participantes das pesquisas científicas envolvendo seres humanos, que todo o progresso e seu avanço devem, sempre, respeitar a dignidade, a liberdade e a autonomia do ser humano. 9 3. DIAGNÓSTICO MÉDICO #AMEAÇA DE ABORTO + AMNIORREXE PREMATURA É designada pelo CID-O20.0 10 4. PRESCRIÇÃO MÉDICA PRESCRIÇÃO NOME COMPLETO: I. M. B. L. S DATA: 17/10/2019 DATA DE NASCIMENTO:03/08/2000 POSTO: ENFERMARIA: LEITO: PRESCRIÇÃO MÉDICA HORÁRIO OBSERVAÇÕES # 1º DIH AMEAÇA DE ABORTO Paciente alérgica a 1. RL – 500MG, EV, AGORA 2. SF 0,91 -2000ML, EV, PARA 24H (28GTS/MIN) 3. GLICOSE 50% – 02 AMP EV, EM CADA SORO 12:40 13:15 Buscopam e Bromoprida. 4. COMPLEXO B – - 1 AMP, EV, NO 1 E 2 SORO 1° 2° T:36°c 5. BUSCOPAM – 01 AMP +AD, EV, 9/9H 1° 2° P:72bpm (SUSPENSO) 6. DIPIRONA 500MG/ML – 01AMP +AD, EV, 6/6H, PA: 100x60mmHg SE DOR OU FEBRE 7. NAUSEDRON EMG – 01 AMP + 100ML SF 0,91, EV, 9/9H, SE NÁUSEAS OU VÔMITOS 8. DIETA LIVRE 11 PRESCRIÇÃO NOME COMPLETO: I. M. B. L. S DATA: 18/10/2019 DATA DE NASCIMENTO: 03/08/2000 POSTO: ENFERMARIA: LEITO: PRESCRIÇÃO MÉDICA HORÁRIO OBSERVAÇÕES # 2º DIH AMEAÇA DE ABORTO 1. DIETA ORAL LIVRE 2. SF 0,9% - 2000 ML, EV, PARA 24H (28 GTS/MIN) 3. GLICOSE 50% - 02 AMP EV, EM CADA SORO 4. COMPLEXO B - 01 AMP, EV, NO 10 E 20 SORO 5. DIPIRONA 500MG/ML – 01 AMP + AD, EV, SE DOR OU FEBRE 6. NAUSEDRON 8MG – 01 AMP + 100 ML SF 0,9%, EV, 8/8H, SE NÁUSEA OU VÔMITOS 7. SSVV + CCGG 6/6H 8. PARACETAMOL (SEM EFEITO) Paciente alérgica a Buscopam e Bromoprida. 12 PRESCRIÇÃO NOME COMPLETO: I. M. B. L. S DATA: 19/10/2019 DATA DE NASCIMENTO: 03/08/2000 POSTO: ENFERMARIA: LEITO: PRESCRIÇÃO MÉDICA HORÁRIO OBSERVAÇÕES #3 DIH AMEAÇA DE ABORTO + AMNIORREXE PREMATURA 1. DIETA ORAL LIVRE Paciente alérgica a Buscopam e Bromoprida. 2. DIPIRONA 500 MG/ML – 01 AMP + AD, EV, SE DOR OU FEBRE 17 3. NAUSEDRON 8MG – 01 AMP + 100ML SF 0,9%, EV, 8/8H, SE NÁUSEA OU VÔMITOS 4. SSVV + CCGG 6/6H 5. AMPICILINA1g, EV, 6/6H 6. SF 0,9% - 500 ML, EV, 30 GOTAS/MIN 12 18 24 06 10 13 PRESCRIÇÃO NOME COMPLETO: I. M. B. L. S DATA: 20/10/2019 DATA DE NASCIMENTO:03/08/2000 POSTO: ENFERMARIA: LEITO: PRESCRIÇÃO MÉDICA HORÁRIO OBSERVAÇÕES # 4 DIH AMEAÇA DE ABORTO + AMNIORREXE PREMATURA 1. DIETA ORAL LIVRE Paciente alérgica a Buscopam e Bromoprida. 2. SF 0,9% - 500ML, EV, PARA 24H (30GTS/MIN) 3. AMPICILINA 1G, EV, 6/6H (D2) 09:35 4. DIPIRONA 500MG/ML – 01 AMP + AD, EV, 6/6H, 12 18 24 06 SE DOR OU FEBRE 5. NAUSEDRON 8MG/ML – 01 AMP + 100ML SF 0,9%, EV, 8/8H, SE NÁUSEA OU VÔMITOS 16 6. SSVV+CCGG 14 PRESCRIÇÃO NOME COMPLETO: I. M. B. L. S DATA: 21/10/2019 DATA DE NASCIMENTO: 03/08/2000 POSTO: ENFERMARIA: LEITO: PRESCRIÇÃO MÉDICA HORÁRIO OBSERVAÇÕES #5 0 DIH AMEAÇA DE ABORTO + AMNIORREXE Paciente alérgica a PREMATURA (16S 5D) Buscopam e 1. DIETA ORAL LIVRE Bromoprida. 2. AMOXICILINA 500MG – 01 COMP, VO DE 8/8H 3. DIPIRONA 500 MG – 1 COMP, VO DE 6/6H SE 14 22 06 DOR OU FEBRE 4. NAUSEDRON 8MG/ML – 1AMP + 100ML SF 0,9%, EV DE 8/8H SE NÁUSEAS E OU VÔMITOS SSVV + CCGG 21:33 15 5. SUPORTE NUTRICIONAL Dieta oral livre: Sem restrições de alimentação. Sendo assim, não há necessidade de modificações em nutriente e na consistência. Podendo incluir todos os alimentos que são indicados para uma alimentação saudável. Sugere-se o consumo de alimentos como: Pães, cereais, arroz, massas, leguminosas e seus produtos integrais, pobres em gorduras; hortaliças e frutas frescas; leite, iogurte, queijo com pouca gordura e sal; carnes, aves, peixes e ovos magros (sem pele e gordura); e gorduras, óleos e açúcares com moderação. (HGV, 2011). Desse modo, recomenda-se reduzir o consumo de alimentos enlatados, industrializados entre outros. 16 6. FARMACOLOGIA AMOXICILINA APRESENTAÇÃO: Cápsulas duras 500 mg: embalagens com 21 ou 30 cápsulas. O QUE É? É antibacteriano; (aminopenicilina). INDICAÇÕES: O medicamento amoxicilina tri-hidratada é um antibiótico de amplo espectro indicado para o tratamento de infecções bacterianas causadas por germes sensíveis à ação da amoxicilina. As cepas dos seguintes microrganismos geralmente são sensíveis à ação bactericida de amoxicilina tri-hidratada in vitro: Gram-positivos-Aeróbios: Enterococcus faecalis, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes, Streptococcus viridans, aureus sensível à penicilina, espécies de Corynebacterium, Bacillus anthracis, Listeria monocytogenes. Anaeróbios: espécies de Clostridium. Gram-negativos-Aeróbios: Haemophilus influenzae, Escherichia coli, Proteus mirabilis, espécies de Salmonella, espécies de Shigella, Bordetella pertussis, espécies de Brucella, Neisseria gonorrhoeae, Neisseria meningitidis, Pasteurella septica, Vibrio cholerae, Helicobacter pylori. A amoxicilina é suscetível à degradação por betalactamases, portanto o espectro de atividade de amoxicilina tri-hidratada não abrange os microrganismos que produzem essas enzimas, ou seja, não inclui o Staphylococcus resistente e todas as cepas de Pseudomonas, Klebsiella e Enterobacter. A suscetibilidade à amoxicilina irá variar de acordo com a região e ao longo do tempo. Sempre que disponíveis, dados de sensibilidade locais devem ser consultados. Quando necessário, devem ser feitos testes de amostragem microbiológica e testes de sensibilidade. CONTRAINDICAÇÕES: A amoxicilina é uma penicilina e não deve ser administrada a pacientes com histórico de hipersensibilidade a antibióticos betalactâmicos (p. ex. penicilinas e cefalosporinas). Categoria B de risco na gravidez. Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. USO NA GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: Gravidez - A segurança da utilização deste produto na gravidez não foi estabelecida por estudos controlados em mulheres grávidas. Os estudos de reprodução realizados avaliaram o uso da amoxicilina em camundongos e ratos em doses até dez vezes maiores que as indicadas para seres humanos e não revelaram nenhuma evidência de danos na fertilidade ou prejuízo aos fetos relacionados à medicação. 17 Se for necessário o tratamento com antibióticos durante a gravidez, a amoxicilina tri- hidratada pode ser considerada apropriada quando os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais associados ao medicamento. Categoria B de risco na gravidez. Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Lactação - A amoxicilina pode ser administrada durante a lactação. Com exceção do risco de sensibilidade relacionada à excreção de quantidades mínimas de amoxicilina pelo leite materno, não existem efeitos nocivos conhecidos para o bebê lactente. Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco - As recomendações especiais são relacionadas à posologia. POSOLOGIA E MODO DE USAR: Modo de usar- As cápsulas devem ser ingeridas inteiras com água. Não devem ser mastigadas. Posologia- Atenção, para doses menores que 500 mg é necessário o uso da suspensão oral. Dose para adultos e crianças acima de 40 kg: Dose padrão: 500 mg três vezes ao dia nas infecções mais graves; Tratamento com dose alta (o máximo recomendável é de 6 g ao dia em doses divididas): recomenda-se a dose de 3 g duas vezes ao dia, em casos apropriados, para tratamento de infecção purulenta grave ou recorrente do trato respiratório inferior; Tratamento de curta duração: na gonorreia: dose única de 3 g. Erradicação do Helicobacter pylori: administrar amoxicilina tri-hidratada na dose de 750 mg a 1 g duas vezes ao dia em combinação com um inibidor da bomba de prótons (por exemplo omeprazol, lanzoprazol) e outro antibiótico (por exemplo, claritromicina, metrinidazol) por 7 dias. Pacientes com insuficiência renal: Na insuficiência renal, a excreção do antibiótico é retardada; dependendo do grau de insuficiência, pode ser necessário reduzir a dose diária total, de acordo com o esquema a seguir. - Adultos e crianças acima de 40 kg; Insuficiência leve (clearance de creatinina maior do que 30 mL/min): nenhuma alteração na dose; Insuficiência moderada (clearance de creatinina de 10 a 30 mL/min): no máximo 500 mg duas vezes ao dia; Insuficiência grave (clearance de creatinina menor do que 10 mL/min): no máximo 500 mg uma vez ao dia. Pacientes que recebem diálise peritoneal: A posologia indicada é a mesma dos pacientes com insuficiência renal grave (clearance de creatinina menor do que 10 mL/min). A amoxicilina não é removida por diálise peritoneal. Pacientes que recebem hemodiálise: A posologia recomendada é a mesma dos pacientes com insuficiência renal grave (clearance de creatinina menor do que 10 mL/min). A 18 amoxicilina é removida da circulação por hemodiálise. Portanto, uma dose adicional (500 mg para adultos/crianças acima de 40 kg e 15 mg/kg para crianças abaixo de 40 kg) pode ser administrada durante e ao final de cada diálise. Indica-se a terapia parenteral nos casos em que a via oral é considerada inadequada, e particularmente, para o tratamento urgente de infecções graves; Na insuficiência renal, a excreção do antibiótico é retardada, e dependendo do grau de insuficiência, pode ser necessário reduzir a dose diária total. Este medicamento não deve ser aberto ou mastigado. REAÇÕES ADVERSAS: As reações adversas estão organizadas segundo a frequência. São classificadas como muito comuns (> 1/10), comuns (> 1/100 a < 1/10), incomuns (> 1/1.000 a < 1/100), raras (> 1/10.000 a < 1/1.000) e muito raras (< 1/10.000). A maioria dos efeitos colaterais listados a seguir não é exclusiva do uso de amoxicilina trihidratada e pode ocorrer com outras penicilinas. A menos que esteja indicado o contrário, a frequênciados eventos adversos é derivada de mais de 30 anos de pós-comercialização. Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): diarreia, náusea e rash cutâneo. Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): vômito, urticária e prurido. Reações muito raras (< 1/10.000) - leucopenia reversível (incluindo neutropenia grave ou agranulocitose), trombocitopenia reversível e anemia hemolítica, prolongamento do tempo de sangramento e do tempo de protrombina; - como com outros antibióticos, reações alérgicas graves, incluindo edema angioneurótico, anafilaxia (ver item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES), doença do soro e vasculite por hipersensibilidade. Em caso de reação de hipersensibilidade, deve-se descontinuar o tratamento; - hipercinesia, vertigem, convulsões (podem ocorrer convulsões em pacientes com função renal prejudicada ou que usam altas doses) e meningite asséptica; - candidíase mucocutânea; - colite associada a antibióticos (inclusive a pseudomembranosa e a hemorrágica, ver item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: língua pilosa negra; hepatite e icterícia colestásica; aumento moderado de AST e/ou ALT (o significado desse aumento ainda não está claro); - reações cutâneas com eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, dermatite bolhosa e esfoliativa, exantema pustuloso generalizado agudo, e reações de medicamento com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS); nefrite intersticial e cristalúria (ver item 10. SUPERDOSE). A incidência desses efeitos adversos foi determinada a partir de estudos clínicos que envolveram aproximadamente 6.000 pacientes adultos e pediátricos que faziam uso de amoxicilina. Os demais efeitos foram obtidos a partir de dados de farmacovigilância pós-comercialização. Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, 19 disponível em http://portal.anvisa.gov.br/vigimed, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. MECANISMO DE AÇÃO: Inibe a síntese da membrana celular da bactéria; é bactericida. Biotransformação: no fígado (menos de 30%). Eliminação: principalmente na urina. CUIDADOS DE ENFERMAGEM: 1- Evitar a medicação durante a gestação ou lactação. No uso de gravidez suspeita ou confirmada, o médico deverá ser informado; 2- Investigar alergia à penicilina ou cefalosporina; 3- Para pacientes com antecedentes alérgicos, doenças renais, hepáticas ou do trato gastrintestinal, a atenção quanto a dose ou aos efeitos colaterais adversos deve ser aumentada; 4- Orientar o paciente a procurar o médico diante de quaisquer reações adversas significativas ou intolerantes; 5- Solicitar ao paciente que siga o tratamento com medicamentoso conforme recomendado e não o interrompa sem consentimento médico; 6-Informar ao paciente quanto a ação do medicamento e a importância da colaboração durante o tratamento; 7- Investigar o uso de outros medicamentos, como contraceptivos oral, e possíveis interações medicamentosas; 8- Recomendar que procure o médico caso não haja melhora no quadro clinico. (ANVISA. BULÁRIO ELETRÔNICO DE A-Z., 2019). DIPIRONA APRESENTAÇÃO: Comprimidos 500 mg: embalagens com 30 ou 240 comprimidos. O QUE É? Analgésico; antitérmico; metamizol (outro nome genérico); (pirazolona). INDICAÇÕES: Este medicamento é indicado como analgésico e antitérmico. Dor; febre. CONTRAINDICAÇÕES: Este medicamento não deve ser administrado a pacientes: com hipersensibilidade à dipirona ou a qualquer um dos componentes da formulação ou a outras pirazolonas ou a pirazolidinas (ex.: fenazona, propifenazona, isopropilaminofenazona, fenilbutazona, oxifembutazona) incluindo, por exemplo, experiência prévia de agranulocitose com uma destas substâncias; - com função da medula óssea prejudicada (ex.: após tratamento citostático) ou doenças do sistema hematopoiético; que tenham desenvolvido broncoespasmo ou outras reações anafilactoides (ex.: urticária, rinite, angioedema) com analgésicos tais como salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno; com porfiria hepática aguda intermitente (risco de indução de crises de porfiria); com deficiência http://portal.anvisa.gov.br/vigimed 19 congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase (G6PD) (risco de hemólise); gravidez e lactação (vide “Advertências e Precauções – Gravidez e Lactação”). Este medicamento é contraindicado para menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg. Categoria de risco na gravidez: D. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. POSOLOGIA E MODO DE USAR: Tomar os comprimidos com líquido (aproximadamente ½ a 1 copo), por via oral. Posologia- Dipirona monoidratada comprimidos 500 mg: adultos e adolescentes acima de 15 anos: 1 a 2 comprimidos até 4 vezes ao dia. Se o efeito de uma única dose for insuficiente ou após o efeito analgésico ter diminuído, a dose pode ser repetida respeitando-se a posologia e a dose máxima diária, conforme descrito acima. A princípio, a dose e a via de administração escolhidas dependem do efeito analgésico desejado e das condições do paciente. Em muitos casos, a administração oral ou retal é suficiente para obter analgesia satisfatória. Quando for necessário um efeito analgésico de início rápido ou quando a administração por via oral ou retal for contraindicada, recomenda-se a administração por via intravenosa ou intramuscular. O tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem provocar danos ao paciente, inerentes à retirada da medicação. Não há estudos dos efeitos de dipirona monoidratada comprimidos administrada por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral. Populações especiais Em pacientes com insuficiência renal ou hepática recomenda-se que o uso de altas doses de dipirona seja evitado, uma vez que a taxa de eliminação é reduzida nestes pacientes. Entretanto, para tratamento em curto prazo não é necessária redução da dose. Não existe experiência com o uso de dipirona em longo prazo em pacientes com insuficiência renal ou hepática. Em pacientes idosos e pacientes debilitados deve-se considerar a possibilidade das funções hepática e renal estarem prejudicadas. Este medicamento não deve ser mastigado. REAÇÕES ADVERSAS: As frequências das reações adversas estão listadas a seguir de acordo com a seguinte convenção: Reação muito comum (≥ 1/10); Reação comum (≥ 1/100 e < 1/10); Reação incomum (≥ 1/1.000 e < 1/100); Reação rara (≥ 1/10.000 e < 1/1.000); Reação muito rara (< 1/10.000); 20 Distúrbios cardíacos- Síndrome de Kounis (aparecimento simultâneo de eventos coronarianos agudos e reações alérgicas ou anafilactoides. Engloba conceitos como infarto alérgico e angina alérgica). Distúrbios do sistema imunológico- A dipirona pode causar choque anafilático, reações anafiláticas/anafilactoides que podem se tornar graves com risco à vida e, em alguns casos, serem fatais. Estas reações podem ocorrer mesmo após a dipirona monoidratada ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões sem complicações. Estas reações medicamentosas podem desenvolver-se imediatamente após a administração de dipirona ou horas mais tarde; contudo, a tendência normal é que estes eventos ocorram na primeira hora após a administração. Normalmente, reações anafiláticas/anafilactoides leves manifestam-se na forma de sintomas cutâneos ou nas mucosas (tais como: prurido, ardor, rubor, urticária, edema), dispneia e, menos frequentemente, doenças/sintomas gastrintestinais. Estas reações leves podem progredir para formas graves com urticária generalizada, angioedema grave (até mesmo envolvendo a laringe), broncoespasmo grave, arritmias cardíacas, queda da pressão sanguínea (algumas vezesprecedida por aumento da pressão sanguínea) e choque circulatório. Em pacientes com síndrome da asma analgésica, reações de intolerância aparecem tipicamente na forma de crises asmáticas. Distúrbios da pele e tecido subcutâneo- Além das manifestações de mucosas e cutâneas de reações anafiláticas/anafilactoides mencionadas acima, podem ocorrer ocasionalmente erupções medicamentosas fixas; raramente exantema e, em casos isolados, síndrome de Stevens-Johnson (reação alérgica grave, envolvendo erupção cutânea na pele e mucosas) ou síndrome de Lyell ou Necrólise Epidérmica Tóxica (síndrome bolhosa rara e grave, caracterizada clinicamente por necrose em grandes áreas da epiderme. Confere ao paciente aspecto de grande queimadura) (vide “Advertências e Precauções”). Deve-se interromper imediatamente o uso de medicamentos suspeitos. Distúrbios do sangue e sistema linfático- Anemia aplástica, agranulocitose e pancitopenia, incluindo casos fatais, leucopenia e trombocitopenia. Estas reações são consideradas imunológicas por natureza. Elas podem ocorrer mesmo após a dipirona ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões, sem complicações. Os sinais típicos de agranulocitose incluem lesões inflamatórias na mucosa (ex.: orofaríngea, anorretal, genital), inflamação na garganta, febre (mesmo inesperadamente persistente ou recorrente). Entretanto, em pacientes recebendo terapia com antibiótico, os sinais típicos de agranulocitose podem ser mínimos. A taxa de sedimentação eritrocitária é 21 extensivamente aumentada, enquanto que o aumento de nódulos linfáticos é tipicamente leve ou ausente. Os sinais típicos de trombocitopenia incluem uma maior tendência para sangramento e aparecimento de petéquias na pele e membranas mucosas. Distúrbios vasculares- Reações hipotensivas isoladas. Podem ocorrer ocasionalmente após a administração, reações hipotensivas transitórias isoladas (possivelmente por mediação farmacológica e não acompanhadas por outros sinais de reações anafiláticas/anafilactoides); em casos raros, estas reações apresentam-se sob a forma de queda crítica da pressão sanguínea. Distúrbios renais e urinários- Em casos muito raros, especialmente em pacientes com histórico de doença renal, pode ocorrer piora aguda da função renal (insuficiência renal aguda), em alguns casos com oligúria, anúria ou proteinúria. Em casos isolados, pode ocorrer nefrite intersticial aguda. Uma coloração avermelhada pode ser observada algumas vezes na urina. Isso pode ocorrer devido à presença do metabólito ácido rubazônico, em baixas concentrações. Distúrbios gastrintestinais - Foram reportados casos de sangramento gastrintestinal. Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://portal.anvisa.gov.br/notivisa, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. MECANISMO DE AÇÃO: Como a inibição da ciclo-oxigenase (COX-1, COX-2 ou ambas) não é suficiente para explicar este efeito antinociceptivo, outros mecanismos alternativos foram propostos, tais como: inibição de síntese de prostaglandinas preferencialmente no sistema nervoso central, dessensibilizacão dos nociceptores periféricos envolvendo atividade via óxido nítrico-GMPc no nociceptor, uma possível variante de COX-1 do sistema nervoso central seria o alvo específico e, mais recentemente, a proposta de que a dipirona inibiria uma outra isoforma da ciclo-oxigenase, a COX-3. Após administração oral, a dipirona é completamente hidrolisada em sua porção ativa, 4-N-metilaminoantipirina (MAA). A biodisponibilidade absoluta da MAA é de aproximadamente 90%, sendo um pouco maior após administração oral quando comparada à administração intravenosa. A farmacocinética da MAA não se altera em qualquer extensão quando a dipirona é administrada concomitantemente a alimentos. CUIDADOS DE ENFERMAGEM: Orientar o paciente a seguir o tratamento medicamento, Solução oral está indicada para pessoas com diabetes. Informar ao paciente que a medicação pode causar tontura, e comprometer atividades que requeiram estado de alerta como dirigir. (ANVISA. BULÁRIO ELETRÔNICO DE A-Z., 2019). http://portal.anvisa.gov.br/notivisa 22 NAUSEDRON FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES: Solução Injetável 2 mg/ml (4 mg) Embalagem com 1 e 50 ampolas de 2 mL Solução Injetável 2 mg/ml (8 mg) Embalagem com 1 e 50 ampolas de 4 mL. O QUE É? Antitérmico, [antagonista de receptores da seretonina; carbazolona (derivado)]. INDICAÇÕES: A ondansetrona é indicada para o controle das náuseas e dos vômitos induzidos por quimioterapia e radioterapia. A ondansetrona também é indicada para prevenção das náuseas e vômitos do pós-operatório. CONTRAINDICAÇÕES: É contra-indicado em pacientes que apresentam hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da formula. ADVERTÊNCIAS: A Ondansetrona permanece sob farmacovigilância quanto a efeitos adversos e toxicidade a longo prazo, pois é um novo medicamento. Embora as pesquisas realizadas tenham indicado eficácia e segurança quando corretamente indicado, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis, ainda não descritas nem conhecidas. GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: Como a Ondansetrona atravessa a barreira placentária e é encontrada no leite materno, o produto não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou em período de lactação, salvo se o benefício esperado pelo paciente supere a possibilidade de risco para o feto ou lactente. POSOLOGIA: Náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia e radioterapia. O potencial emetogênico do tratamento do câncer varia de acordo com as doses e combinações dos regimes de quimioterapia e radioterapia usados. A escolha da dose deve ser baseada pela severidade do tratamento.Adultos e idosos: Quimioterapia e Radioterapia Emetogênica Recomenda-se administrar 8mg de Nausedron via injeção intravenosa ou intramuscular lenta, imediatamente antes do tratamento. Recomenda-se também o tratamento via oral para proteger contra emese prolongada ou retardada após as primeiras 24 horas. Quimioterapia Altamente Emetogênica Nausedron® deve ser administrado em dose única de 8 mg via intravenosa ou intramuscular, imediatamente antes da quimioterapia. Doses maiores que 8 mg até 32 mg, somente podem ser administradas por infusão intravenosa diluída em 50-100 ml de solução salina ou outro fluido de infusão compatível e infundida durante um período não inferior a 15 minutos. De forma alternativa, pode-se administrar uma dose de 8 mg através de injeção intravenosa ou intramuscular lenta 23 imediatamente antes da quimioterapia, seguido de duas doses intravenosas ou intramusculares adicionais de 8 mg, 2 a 4 horas após, ou através de uma infusão contínua de 1 mg/hora por até 24 horas. A eficácia da ondansetrona em quimioterapia altamente emetogênica pode ser aumentada pela adição de uma dose única intravenosa de 20 mg de fosfato sódico de dexametasona, administrada antes da quimioterapia. É recomendado o tratamento oral para proteger contra emese prolongada ou retardada após as primeiras 24 horas. Em crianças, Nausedron pode ser administrado em dose única intravenosa de 5 mg/m² imediatamente antes da quimioterapia, seguida de umadose oral de 4 mg, 12 horas após. Pode-se continuar com 4 mg por via oral duas vezes ao dia, por até 5 dias, após um curso de tratamento. Pacientes Idosos Nausedron® é bem tolerado em pacientes com idade acima de 65 anos, indicando não haver necessidade de se alterar a dose, a frequência ouvia de administração no idoso. Pacientes com insuficiência renal Não é necessária qualquer alteração da via de administração, dose diária ou freqüência da dose. Pacientes com insuficiência hepática O clearance da ondansetrona é significativamente reduzido e a meia-vida plasmática significativamente prolongada em pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave. Nestes pacientesa dose total diária não deve exceder 8 mg. Pacientes com deficiência do metabolismo da Espartina/Debrisoquina. A meia-vida de eliminação da ondansetrona não é alterada em indivíduos que possuem deficiência do metabolismo de esparteína e debrisoquina. Conseqüentemente, em tais pacientes, doses repetidas não irão provocar níveis de exposição à droga diferentes daqueles da população em geral. Não é necessário alterar a dosagem diária ou freqüência de dose. Náuseas e Vômitos Pós-Operatórios. Adultos- Para prevenção das náuseas e vômitos pós-operatórios Nausedron® é recomendado em dose única de 4 mg, que pode ser administrada através de injeção intramuscular ou intravenosa lenta na indução da anestesia. Para tratamento das náuseas e vômitos pós-operatórios já estabelecidos é recomendada uma dose única de 4 mg administrada através de injeção intramuscular ou intravenosa lenta. Crianças Para prevenção de náuseas e vômitos pós-operatórios em pacientes pediátricos submetidos a uma cirurgia sob anestesia geral, pode-se administrar ondansetrona através de injeção intravenosa lenta na dose de 0,1 mg/kg até um máximo de 4 mg antes, durante ou após a indução da anestesia. Para tratamento de náuseas e vômitos pós-operatórios já estabelecidos em pacientes pediátricos, deve-se administrar ondansetrona através de injeção intravenosa lenta na dose de 0,1 mg/kg até um máximo de 4 mg. Idosos. 24 Existem poucas experiências com o uso de Nausedron® na prevenção e tratamento da náusea e vômito pós-operatório em pessoas idosas, entretanto, Nausedron é bem tolerado em pacientes acima de 65 anos de idade que estejam fazendo quimioterapia. Pacientes com insuficiência renal- Não é necessária qualquer alteração da via de administração, dose diária ou freqüência da dose.Pacientes com insuficiência hepática O clearance da ondansetrona é significativamente reduzido e a meia-vida plasmática significativamente prolongada em pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave. Nestes pacientes a dose total diária não deve exceder 8 mg. Pacientes com deficiência do metabolismo da Espartina/Debrisoquina- A meia-vida de eliminação da ondansetrona não é alterada em indivíduos que possuem deficiência do metabolismo de esparteína e debrisoquina. Conseqüentemente, em tais pacientes, doses repetidas não irão provocar níveis de exposição à droga diferentes daqueles da população em geral. Não é necessário alterar a dosagem diária ou freqüência de dose. Caso o paciente esqueça de tomar uma dose e sinta-se nauseado ou com ânsia de vômito, ele deve tomar uma dose o mais rápido possível e manter as demais doses no horário normal. Caso o paciente esqueça de tomar a dose, mas não sinta-se nauseado ou com ânsia de vômito, tomar a próxima dose no horário normal. REAÇÕES ADVERSAS/COLATERAIS: Os seguintes efeitos adversos podem ocorrer: cefaléia, sensação de calor ou rubor e soluços. Sabe-se que a ondansetrona aumenta o tempo do trânsito intestinal, e por isto, pode causar constipação em alguns pacientes. Têm ocorridos relatos raros de reações de hipersensibilidade imediata, algumas vezes severas, incluindo anafilaxia. Têm ocorrido relatos raros sugestivos de reações extrapiramidais, tais como crises oculógiras/reações distônicas, sem evidência definitiva de seqüela. Raramente, têm-se observado casos de convulsão. Ocorreram raros relatos de dor torácica, com ou sem depressão do segmento ST, arritmias, hipotensão e bradicardia. Casos raros de distúrbios visuais passageiros (visão turva), e confusão mental, têm sido reportados durante administração rápida intravenosa de ondansetrona. Ocasionalmente, reações no local da aplicação também têm sido reportadas. MECANISMO DE AÇÃO: A ondansetrona, substância ativa de Nausedron®, é um potente antagonista, altamente seletivo, dos receptores 5-HT3 da 5-hidroxitriptamina (5- HT). Seu mecanismo de ação no controle da náusea e do vômito ainda não é bem conhecido. Os agentes quimioterápicos e a radioterapia podem causar liberação de 5-HT no intestino delgado, iniciando um reflexo de vômitos pela ativação dos aferentes vagais nos receptores 5- HT3. 25 A ondansetrona bloqueia o início deste reflexo. A ativação dos aferentes vagais pode também causar uma liberação de 5-HT na área postrema, localizada no assoalho do quarto ventrículo, e isto também pode promover vômitos através de um mecanismo central. Desse modo, o efeito da ondansetrona no controle das náuseas e dos vômitos, induzidos por quimioterapia citotóxica e radioterapia, é devido ao seu antagonismo dos receptores 5-HT3 nos neurônios localizados tanto no sistema nervoso periférico quanto no sistema nervoso central. Não se conhece o mecanismo de ação em náusea e vômito pós-operatórios. Nos testes psicomotores, a ondansetrona não prejudicou o desempenho e nem causou sedação. CUIDADOS DE ENFERMAGEM: 1- Orientar sobre a importância de seguir o tratamento medicamentoso conforme recomendado; 2- Não recomendar a utilização da medicação durante a gestação ou lactação e em crianças; 3- orientar o paciente a procurar o médico diante de quaisquer reações significativas ou intolerantes; 4- Informar sobre as possíveis manifestações como angina, dificuldade respiratória, diarreia, dor de cabeça, erupção cutânea, reação a hipersensibilidade, sensação de calor ou rubor na cabeça e taquicardia. 5- Investigar ou uso de outros medicamentos e possíveis interações medicamentosas. (ANVISA. BULÁRIO ELETRÔNICO DE A-Z., 2019). 30 7. EXAMES QUADRO 01: Exame de PCR - Quantitativa (Proteina C. Reativa). Realizado no dia 16/10/2019. DATA: 18/10/2019 EXAME VALORES ENCONTRADOS VALOR DE REFERÊNCIA CORRELAÇÃO COM PATOLOGIA DA PACIENTE PCR - QUANTITATIVA (PROTEINA C. REATIVA). Material: Soro Método: Turbidímetria 0, 26 mg/ dL < 0,5 mg/ dL Paciente encontra-se creatinina elevada, o que é considerada um dos indicadores de insuficiência renal. FONTE: Dados do prontuário. QUADRO 02: Exame de Ultra- Sonografia Gestacional. Realizado no dia 16/10/2019. DATA: 16/10/2019 EXAME RESULTADOS ENCONTRADOS BCF CONCLUSÃO ULTRA- SONOGRAFIA GESTACIONAL Feto único, situação longitudinal, Cefálico a esquerda. 150 bcf. Movimentos Fetais presentes. Placenta posterior. Biometria fetal média de 15 semanas e 5 dias (+/- 10 dias). FONTE: Dados do prontuário. 31 QUADRO 03: Exame de teste rápido para detecção de anticorpos para anti-hiv e sífilis. Realizado no dia 16/10/2019. DATA: 16/10/2019 EXAME RESULTADOS ENCONTRADOS TESTE RÁPIDO PARA DETECÇÃO DE ANTICORPOS PARA ANTI-HIV Amostra NÃO REAGENTE para HIV. TESTE RÁPIDO PARA DETECÇÃO DE ANTICORPOS PARA SÍFILIS Amostra NÃO REAGENTE para SÍFILIS. FONTE: Dados do prontuário. 32 QUADRO 04: Exame de Tempo de Tronboplastina Parcial Ativada- TTPA. Realizado no dia 16/10/2019. DATA 16/10/2019 EXAME RESULTADOS VALORES REFERÊNCIAS TEMPO DE TRONBOPLASTINA PARCIAL ATIVADA- TTPA Material: plasma se tratado Método: Quick 29,8 segundos RATI: 1,03 TTPA: 28-33 RATIO: 0,7-1,30 TEMPO DE PROTOMBIA- TAP Material: Sangue Tempo de protombina = Atividade = I. N. R = ISI= Método: Quick Segundos % 10,7 100 0,91 1,03 I. N. R NORMAL: 0,7-1,30 FONTE: Dados do prontuário. 33 QUADRO 05: Exame do grupo sangueneo. Realizado no dia 16/10/2019. FONTE: Dados do prontuário. DATA 16/10/2019 EXAME RESULTADOS ENCONTRADOS VALORES REFERÊNCIAS GRUPO SANGUENEO Material: sangue FATOR Rh FATOR DU “0” PositivoFOSFATASE ALCALINA Material: soro Método: Automação 139 U/l Homens: 0-12 Anos 0-645 U/L 13-120 Anos 65-300 U/L Mulheres: 0-12 Anos 0-645 U/L 13-120 Anos 65-300 U/L GAMA GT Material: soro Método: Automação 11 U/l Homem: 11-50 U/L Mulher: 7- 32U/L 34 QUADRO 06: Exame de Transaminase piruvica (TGP). Realizado no dia 16/10/2019. DATA: 16/10/2019 EXAME RESULTADOS ENCONTRADOS U/L VALORES REFERÊNCIAS TRANSAMINASE PIRUVICA (TGP) Material: soro Método: Automação 11 Homens: até 42 U/L Mulheres: até 31 U/L TRANSAMINASE OXALACETICA (TGO) Material: soro Método: Automação 23 Homens: até 38 U/L Mulheres: até 32 U/L URÉIA Material: soro Método: Automação 21 mg/dL Adultos: 10 a 50 mg/dl CREATININA 0,50 mg/dL Adultos: Homens: 0,72-1,16 mg/dl Mulheres: 0,55-0,96 mg/dl Crianças Prematuros: 0,29-1,04 mg/dl Recém-nascidos: 0,29-0,85 mg/dl 2 a 12 meses: 0,17-0,42 mg/dl 1 a <3 anos: 0,24-0,41 mg/dl 3 a <5 anos: 0,31-0,47 mg/dl 35 5 a <7 anos: 2,32-0,59 mg/dl 7 a <9 anos: 0,40-0,60 mg/dl 9 a <11 anos: 0,39-0,73 mg/dl 11 a <13 anos: 0,53-0,79 mg/dl 13 a <15 anos: 0,57-0,87 mg/dl FONTE: Dados do prontuário. 31 QUADRO 07: Exame de Hemograma Automatizado. Realizado no dia 18/10/2019. HEMOGRAMA AUTOMATIZADO DATA:18/10/2019 EXAME VALOR DE REFERÊNCIA CORRELAÇÃO COM PATOLOGIA DA PACIENTE ERITROGRAMA HOMENS MULHERES Hemácias em milhões/ ml: 4,89 4,5 - 6,5 3,9 - 5,8 Paciente encontra-se normais. Hemoglobinas em g/ dl: 12,7 13,5 - 18,0 11,5 - 16,4 Paciente encontra-se Hemoglobinas normais. Hematócrito em %: 38,7 40, 0 - 54, 0 36,0 - 47,0 Paciente encontra-se Hematócrito alto. Vol. Glob. Média em u3: 79,1 76,0 - 96,0 76,0 - 96,0 Paciente encontra-se Vol. Glob. Média normal. Hem. Glob. Média uug: 26,0 27,0 - 32,0 27,0 - 32,0 Paciente encontra-se Hem. Glob. Média uug baixo. C. H. Glob. Média em %: 32,9 32,0 - 36,0 32,0 - 36,0 Paciente encontra-se C. H. Glob. Média normal. RDW: 11,1 11,6 - 14,8 11,6 -14,8 Paciente encontra-se RDW baixo. LEUCOGRAMA % mm3 Leucócitos por mm3: 5.855 4.000 -10.000 Paciente encontra-se Leucócitos normais. 32 Neutrófilos: 71,0 40-75 2.500- 7.500 Promielocitos:0 0 Mielocitos:0 0 - Metamielocitos:0 0-1 - Bastões:1,0 1-3 45 - 330 Segmentados: 70,0 40-75 - Eosinófilos: 1,0 1-6 40 -330 Basófilos:1,0 0-1 1 - 100 Paciente encontra-se Basófilos dentro do padrão de normalidade. Linfócitos: 23,0 20-45 1.500 - 3.500 Monócitos: 4,0 2-10 200 - 800 Plaquetas: 224.600 142.000 a 424.00/mm3 Paciente encontra-se Plaquetas dentro do padrão de normalidade. OBS: normocromia e normocitose Plaquetas morfologicamente normais. FONTE: Dados do prontuário. 33 8. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM O Histórico de Enfermagem compreende na anamnese (entrevista) e o exame físico, que proporcionam a coleta de dados pessoais (identificação), subjetivos, necessidades humanas básicas alteradas, subsídios para a elaboração do plano de cuidados. I.M.B.L.S, sexo feminino, parda, 19 anos, reside na zona urbana de Teresina-PI, estudante, solteira, católica. Foi admitida no dia 17/10/2019 na enfermaria gardênia, leito 16. Está 5° DHI sobre Ameaça de Aborto + Amniorrexe Prematura. De acordo com prontuário a paciente é alérgica a bromoprida e buscopam e não consta doenças crônica e nem tratamentos anteriores. 34 9. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM 21/10/2019-12:00h. Gestante 5° DIH nesta unidade da Maternidade wall ferraz, diagnóstico de ameaça de aborto e amniorrexe prematura. Segue consciente, orientada no tempo e espaço, calmo no leito, fásica com pupilas reativas, faces simétrica. Ao exame do tórax: ausculta pulmonar sem ruídos adventícios FC normocardia RCR 2T com BCNF, hipotensa, normofigmaca porém filiformica. Ao exame do abdome: dieta livre, boa aceitação alimentar, abdome globoso com estrias, presença de cicatriz tardia, ruído hidroaéreos presentes normativos, flácido, doloroso ao palpação em QIE, AVT: 20cm, timpânico a percursão, polaciúria, diurese com cor clara, evacuações regulares e normais. Queixa-se de parestesia em MMII, ao exame das mama: relata dor QSE da mama direita, dor na cauda auxiliar sem presença de nódulos palpáveis. Mantido sob monitorização e cuidados gerais da enfermagem. SSVV: Tax: 36°c, FC: 74 bpm, P: 60bpm, R: 24irpm, PA: 90x120mmHg. 35 10. PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 10.1. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 10.2. PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA 10.3. RESULTADOS ESPERADOS 1. DOR AGUDA -Relacionada a: Dilatação uterina/TP. -Caracterizada por: Comportamento expressivo; Relato de dor/desconforto -Observar e e comunicar expressao ou relato de dor e mcp. Mensurar a intencidadede dor (0-10). -Evitar iluminaçao excessive. Amenizar e ou contolar a dor e o desconforto. Com realaçao a dilataçao uterine devos colocar pequenos desafior para paciente reealizar tirando foco da dor. 2. RISCO DE SANGRAMENTO -Evidenciado por: Complicação gestacional -Observar e comuniçar presença de sangramentos; -realizar o controle da diurese e anotar asppecto; -Observar e anotar presença de eliminações e suas características; -Orientar a não depillar. Controlar o sangramento. 3. RISCO DE INFECÇÃO -Evidenciado por: Alteração na integridade da pele. -Relizar o controle de sinais vitais e curva térmica de 6/6h e S/N; -Obesevar as condições da mucosa oral, pele e tecido; - Orientar hidratação para estabelecer a integridade da pele; -Obsevar o acesso venoso e Restabelecar a integridade da pele. 36 comunicar sinais logisticos; _Orientar e supervisionar a higiene oral apos as refeeições. -Oferecer apoio emocional, dialogar com paciente continínuo e familiar S/N; Reduzir e ou controlar as crises de ansiedade vivenciadas pela paciente. 4. ANSIEDADE -Fornecer e manter o repouso em um ambiente tranquilo e livre de ruídos; MATERNA 5. -Evidenciado por: ameaça do -Observar e comunicar expressão de relato dedor e medicar cpm; estado de saúde. -Solicitar e apoiar a ocupação da Terapia Ocupacional e da Psicologia durante a internação. 6. AMAMENTAÇÃO INEFICAZ -Incentivar o aleitamento materno e apoiar as mães para iniciá-lo o mais precocemente; -Auxiliar a mão a adiquirir confiança em seu potencial para amamentar o ilho. Que a gestante compeenda e enttanda a importacia que a amamentação possui com relaçao a alimentação do bebê, além do fortalecimento do vincula mãe e filho que exercitado atravez da amamentação. -Evidenciado por: -Informar a mãe sobre a importancia da amamentaçao; -Informar a mãe que o leite materno possui todos os nutrients necessario para o 37 desenvolvimento do seu bebê. FONTE: Dados do prontuário. 10.4. PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM APRAZADA E JUSTIFICADA HORÁRIO JUSTIFICATIVA 1.1. Realizar avaliação da dor através de expressões verbais e faciais e registrar no prontuário local, frequência, início, duração, intensidade. 14 22 06 É de suma importancia observar e e comunicar expressao ou relato de dor e mcp. Mensurar a intencidadede dor (0-10). Para prestart a assistência adequada ao paciente. 2.2 Averiguar a presença de STV e anotar frequência, volume e consistência 14 22 06 É de suma impotância acompanhar a atonia uteriana. Resistar a frequência, volume e consistencia. 3.1 Observar e anotar presença de sinais flogístico em AVP. 14 22 06 É de suma importância resistar 3.2 Esclarecerquanto à higiene geral, promovendo a assistência possível/ necessário para o banho. M N A higiene em geral é um cuidado que todos devem ter com corpo diariamente. Sendo considerados ações essenciais, pois evitam que os micrbrios e bactérias, como vermes penetrem no corpo e causem doenças. 4.2 Orientar acerca do repouso no leito M N O leito é um fator importante 38 na obtenção do repouso e conforto adequados, sendo essencial na manutenção e recuperação da saúde do paciente. 4.4 Orientar mãe e acompanhante sobre normas e rotinas da instituição e importância de uma comunicação efetiva com os profissionais de saúde envolvidos na internação. M T N É importante orientar o paciente e os acompanhtes a respeitos das regras da instituiçao para que não sejam infrigidas contribuindo assim, para proteção do cliente com relaçao contaminação cruzada. 4.5 Orientar mãe quanto à necessidade e importância de se cumprir a dieta prescrita. M T N A dieta hospitalar é importante para garantir o aporte de nutientes ao paciente enternado e assim preserva o seu estado nutriciaonal. Lembrando que é de suma importância para as necessidades do organism. (NANDA., 2018-2020). 39 11. PLANO DE ALTA Frequentemente orienta-se à gestante com ameaça de abotoamento intervenções específicas como: Repouso no leito, Abstinência sexual e medicamentos como antiespasmódicos e progesterona; Realização do pré-natal, assim que descobrir a gravidez; Realizar consultas regularmente: uma vez por mês até 28ª semanas e a 36 ª; e semanalmente do início da 36 ª semana até o nascimento do bebê; Tomar todas as vacinas indicadas para gestante; Realizar todos os exames solicitados durante a gravidez; Em caso de febre ou dor, procure um serviço de saúde. Não tome qualquer medicamento; Alimente-se bem, com frutas, legumes e verduras entre outros; Evitar produtos enlatados. Evitar fazer esforço físico durante o período gestacional; Ficar atenta a sinais e sintomas do corpo; Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e uso de drogas. 40 12. CONSIDERAÇÕES FINAIS O sangramento vaginal é um sinal muitas vezes alarmante para a gestantes, sendo considerado um sinal de ameaça de abortamento; por isso o exame ginecológico torna-se indispensável para detectar se o mesmo provém do interior do útero. No primeiro trimestre, a ultrassonografia é o principal meio de avaliar a evolução satisfatória da gestação. Para saber se não existe nem uma intercorrência ou ameaça de aborto. Já que a maior parte dos aborto nesse período ocorre devido alteração cromossômica do concepto. A incidência do aborto, também costuma provocar, além das possíveis consequências físicas, consequências psicológicas de grave impacto, chegando a ser irreversível para mulher. Como crises de arrependimento, remorso, culpa e reações psiconeuróticas. Também oscilações de ânimo e depressões; choro imotivado e medo de encarar a sociedade após o abortamento, enfrentando assim diversos preconceitos, mesmo sendo derivado de aborto espontâneo. Para isso é importante que o profissional de saúde esteja apto para lhe dar com a situação de perga. Podendo transmitir para o gestante segurana e conforto nesse momento de dificil aceitação. 41 13. REFERÊNCIAS AGUIAR, H. C; BODANESE, P. L. Atendimento psicológico durante o pré-natal de risco: ameaça de aborto e hospitalização prolongada. Rev. SBPH, vol. 22 no. spe, Rio de Janeiro – Jun. – 2019. ANVISA. BULÁRIO ELETRÔNICO DE A-Z. 2019. Disponível em: www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmResultado.asp# . Acesso em 29/ 11/2019. BEZERRA, E. S; RIBEIRO, J. V; WATERKAMP, F. A SAÚDE DA MULHER E A CONTRIBUIÇÃO DE ENFERMAGEM FRENTE A MULHER QUE SOFREU ABORTO1. Disponivel em: https://fapb.edu.br/wpcontent/uploads/sites/13/2018/02/ed7/5.pdf. Acesso em: 30/11/2019. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 5. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012.302 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos). MATTOS, S. B. CAUSAS RELACIONADAS AO ABORTO EXPONTÂNEO: UMA REVISÃO DE LITERATURA. UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL. CRICIÚMA – SC, 2015. Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação 2018-2020 [recurso eletrônico] [NANDA International]; tradução: Regina Machado Garcez; revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros... [et al.]. – 11. ed. – Porto Alegre: Artmed,Editado como livro impresso em 2018. OLIVEIRA, R. P. C; SAMPAIO, L. L.A; PEREIRA, P. C. M. Amniorrexe Prematura. Maternidade Climério Oliveira. 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