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ESTUDO DE CASO SAUDE DA MULHER

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FACULDADE ESTÁCIO DE TERESINA
CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM
ARISTELA VIEIRA LUCENA
AMELIA CORDEIRO VIANA NETA CHAVES
EDUARDO VIEIRA LUCENA
ESTUDO DE CASO: INFECÇÃO PUERPERAL
 Teresina (PI)
Novembro/2019.
ARISTELA VIEIRA LUCENA
AMELIA CORDEIRO VIANA NETA CHAVES
EDUARDO VIEIRA LUCENA
ESTUDO DE CASO: INFECÇÃO PUERPERAL
Teresina-PI
Novembro/2019.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 OBJETIVOS 
1.2.1 Objetivo Geral 
1.2.2 Objetivos Específico
2. METODOLOGIA
2.1 Tipo de Estudo
2.2 Local de Estudo
2.3 Coleta de Dados
2.4 Análise de Dados
3. DIAGNÓSTICO MÉDICO 
4. PRESCRIÇÃO MÉDICA 
5. SUPORTE NUTRICIONAL
6. FARMACOLOGIA 
7. EXAMES 
8. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
9. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
10. PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
10.1 Diagnósticos de Enfermagem
10.2 Planejamento da assistência
10.3 Resultados esperados
10.4 Prescrição de enfermagem aprazada e justificada
11. PLANO DE ALTA
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS
13. REFERÊNCIAS. 
1 INTRODUÇÃO 
 A infecção puerperal é considerada um tipo de infecção hospitalar, que tem origem no útero e acomete o aparelho genital após parto ou aborto recente. Trata-se então de qualquer infecção do trato genital, ocorrida durante o puerpério. É uma infecção grave e uma das principais causas de morbimortalidade maternal. (dos Santos W, Santos AM, et al, JMPHC,2014).
 Ela pode ser polimicrobiana e os agentes patogênicos são microrganismos anaeróbicos e aeróbios da flora do trato geniturinário e intestinal. O mais comum é o Streptococcus pyogenes. As infecções pós-parto, quando não causam a morte, podem levar a outras complicações, como a doença pélvica inflamatória e a infertilidade. O parto vaginal a presenta menor risco de infecção puerperal, e quando comparadas as taxas de mortalidade materna, o parto cesariana apresenta três vezes mais chances do que quando comparado ao parto normal no entanto, a origem da infecção pode se exógena relacionada ao procedimento propriamente dito e condições locais de higiene, ou endógena, relacionada à própria flora genital da paciente. O diagnostico é realizado entre as primeiras 24 horas até os 10 primeiros dias após o parto, baseado nos achados clínicos de temperatura acima de 38ºC e dor. O tratamento é feito através de antibióticos, geralmente a penicilina, e as praticas de higiene modernas se tornam a sepse por Streptococcus pyogenes uma complicação rara. (dos Santos W, Santos AM, et al, JMPHC,2014).
A presente publicação apresenta de maneira objetiva, concisa e prática, as medidas para a prevenção e controle de infecção puerperal nos serviços de saúde que realizam assistência pré-natal, parto e pós-parto, contribuindo para a redução de riscos para a gestante ou puérpera. Essa publicação também trata dos Critérios Diagnósticos de Infecções Puerperais em Parto Vaginal e Cirurgia Cesariana, os quais devem ser adotados por todos os serviços de saúde do país para a apropriada vigilância epidemiológica das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). É destinada aos gestores, profissionais de saúde, educadores e profissionais do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) devendo, portanto, estar facilmente disponível para consulta nas instituições.
1.1 JUSTIFICATIVA
A atenção física e psíquica, o incentivo e o auxílio a amamentação, assistência a higiene e o cuidado com as mamas, são exemplos dos principais cuidados durante o período puerperal, e quando realizado adequadamente confere inúmeros benefícios para a mãe, criança e família, como: favorecimento do vínculo afetivo entre o recém-nascido e a família, prevenção de complicações pós parto, redução do tempo de permanência na maternidade, alivia a insegurança materna, promove uma recuperação mais rápida e confortável , entre outros. Nesse contexto, com o objetivo de atrair atenção para o tema e incentivar o desenvolvimento prático a fim de direcionar adequadamente o cuidado de enfermagem com qualidade, o trabalho demonstrará a elaboração do plano assistencial sistemático que atende a todas as necessidades da cliente durante o período puerperal, pautado em princípios técnicos-científicos e ético-humanísticos.
1.2 OBJETIVOS 
1.2.1 Objetivo Geral 
Elaborar e executar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) ao cliente acometido por infecção puerperal. 
1.2.2 Objetivos Específicos
· Identificar e conhecer a patologia e as alterações relacionadas que comprometem o estado de saúde do paciente para melhor cuidado ao mesmo.
· Analisar e associar resultados de exames com a patologia do paciente;
· Assimilar a terapêutica farmacológica e não farmacológica prescrita para o paciente;
· Elaborar o plano de cuidados referente aos diagnósticos de enfermagem, em relação com as prescrições de enfermagem e resultados esperados;
· Planejar procedimentos para o Plano de Alta Hospitalar
2 METODOLOGIA
2.1 Tipo de Estudo
O tipo de estudo utilizado é o estudo de caso é um método onde há a reunião de elementos através da coleta de dados por meio da entrevista, a observação investigativa, crítica e objetiva do pesquisador com a reflexão, análise dos dados de validade conceitual adquiridos durante a entrevista na unidade de pesquisa.
2.2 Local de Estudo
Este estudo de caso foi realizado em uma Maternidade municipal da cidade de Teresina-PI, funciona 24 HORAS para atendimento em urgências obstétricas e neonatal. Possui uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal –UTIN com 07 leitos e uma Unidade de Cuidados Intermediários Convencional – UCINco com 05 leitos. Serviços realizados pela Maternidade Wall Ferraz: – Urgência 24 horas em Obstetrícia, Neonatologia, Ultrassonografia, Exames Laboratoriais, Exames de Imagem. – Internação hospitalar em obstetrícia clínica e neonatologia; -Procedimentos: classificação de risco, parto humanizado com direito a acompanhante, coleta de leite materno, testes da Orelhinha, do Pezinho e do Coração, exame de ultrassom 24 horas, exames laboratoriais; – Atendimento ambulatorial em ginecologia – obstetrícia, nutrição, serviço social, psicologia, vacinação, aleitamento materno; Registro Civil; – Oferece cursos para gestantes com palestras e orientações sobre riscos de doenças na gravidez, alimentação saudável, cuidados com o recémnascido.
2.3 Coleta de Dados
 A coleta de dados foi realizada com base no prontuário e através da entrevista com o cliente. Basicamente é o processo de recolhimento de dados para uso secundário  por meio de técnicas específicas. Esses dados são utilizados para tarefas de pesquisa, planejamento, estudo, desenvolvimento e experimentações. Para que os resultados sejam satisfatórios, o ponto central é o planejamento para a execução da metodologia de apuração de dados. A coleta de dados é definida de acordo com o desenvolvimento que o projeto vai seguir. Porém é sempre necessário todo o cuidado com esses dados, pois é necessário excelência em todo o processo para que as informações da população em análise sejam de extrema qualidade.
2.4 Análise de Dados
 A análise dos dados representa a fase de reflexão crítica do trabalho investigativo, constituindo-se num caminho árduo e de grande responsabilidade, pois é por meio dela que vamos transformar tudo aquilo que nos foi confiado, através dos dados empíricos, em interpretações que se sustentem teoricamente. Com isso, não se pode perder a perspectiva de que confiança e respeito aos entrevistados são condições indispensáveis para a compreensão do estudo
.
3 DIAGNÓSTICO MÉDICO 
· Infecção da incisão cirúrgica de origem obstétrica ( CID 10- O86.0)
4 PRESCRIÇÃO MÉDICA
	Dieta oral livre
	
	Dipirona 500MG- 1 AMPOLA + AD, EV, DE 6/6H
	12 18 24 06
	Clindamicina 600MG, 1 AMP+ 100 ML de SF0,9 % EV, DE 6/6H
	12 18 24 06
	Gentamicina 80MG-03 AMP+100ML DE SF0,9%, DE 24/24H
	 18
	Nausedron 01AMP+100ML DE SF0,9%, EV, DE 8/8H
	14 22 06
	Ranitidina 25MG/ML- 01 AMP+AD, EV, DE 8/8H
	14 22 06
	Tilatil 20MG- 1AMP + AD, EV, 12/12H
	12 24
5 SUPORTE NUTRICIONAL
Segundo Isosaki et al. (2009), as dietas são elaboradasconsiderando-se o estado nutricional e fisiológico das pessoas, e em situações hospitalares, devem estar adequadas ao estado clínico do paciente, além de proporcionar melhoria na sua qualidade de vida. Portanto a dieta hospitalar garante o aporte de nutrientes ao paciente internado e preservar seu estado nutricional, por ter um papel co-terapêutico em doenças crônicas e agudas (GARCIA, 2006). 
DIETA ORAL LIRE
A paciente pode se alimentar normamelmente comendo frutas, verduras, carboidratos entre outros. 
 FARMACOLOGIA 
 DIPIRONA:
INDICAÇÃO: este medicamento é indicado como antitérmico e analgésico. 
CONTRAINDICAÇÃO: é contra-indicada a pacientes que apresentem hipersensibilidade aos derivados pirazolônicos (dipirona sódica, isopropilaminofenazona, propifenazona, fenazona ou fenilbutazona) ou para certas doenças metabólicas, como porfiria hepática ou deficiência congênita da glicose-6-fosfato desidrogenase.
FARMACODINÂMICA: Os metabólitos ativos 4-MAA e 4-AA são responsáveis pela inibição da síntese de prostaglandinas por sua ação nas enzimas Ciclooxigenases (COXs), porém seus mecanismos de ação analgésicos ainda não estão bem elucidados pois podem ocorrer de a nível do sistema nervoso central e periférico. Para o efeito antiinflamatórico e analgésico a dipirona depende principalmente da inibição da síntese de Prostaglandinas pelo bloqueio da COX 2 interferindo também com a produção de citocinas pró-inflamatórias como a IL e a FNT e em decorrência da inibição da COX 3 periférica há o efeito antipirético e analgesia semelhante ao paracetamol pela inibição da COX 3 central (figura 2). Além disso, interferência a nível de substância P, neurocinina 1 e na via da PKC podem também contribuir para a obtenção de um efeito antinociceptivo.
 FARMACOCINÉTICA: por administração intravenosa (IV) são obtidos altos níveis plasmáticos e seus efeitos podem se iniciar dentro de 30 minutos a 1 hora e podem durar até 6 horas. Sua metabolização é hepática e dentre os metabólitos da dipirona temos 4-metil-amino-antipirina (4-MAA), 4-amino-antipirina (4-AA), 4-acetil-amino-antipirina (AAA) e 4-formil-amino-antipirina (FAA), seus efeitos analgésicos estão correlacionados com as concentrações dos metabólitos ativos MAA e AA, e são excretados via renal.
MECANISMO DE AÇÃO: dipirona monoidratada é um medicamento utilizado no tratamento de febre e dor. Os efeitos antitérmico e analgésico podem ser esperados em 30 a 60 minutos após a administração e geralmente persistem por aproximadamente 4 horas. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM: cumprir com as estapas dos 09 acertos, conferir se o paciente é alérgico ou não ao componente da droga, aferir pressão arterial para que possa ser descartada a possibilidade de hipotensão. 
CLINDAMICINA
INDICAÇÃO: O cloridrato de clindamicina cápsulas é indicado no tratamento das infecções causadas por bactérias anaeróbicas susceptíveis, por cepas susceptíveis de bactérias aeróbias Gram-positivas como estreptococos, estafilococos e pneumococos, tais como: - infecções do trato respiratório superior, incluindo amidalite, faringite, sinusite, otite média; - infecções do trato respiratório inferior, incluindo bronquite e pneumonia; - infecções da pele e partes moles, incluindo acne, furúnculos, celulite, impetigo, abscessos e feridas infeccionadas. Para infecções específicas da pele e partes moles, como erisipela e panarício, parece lógico que essas condições responderiam muito bem à terapia com cloridrato de clindamicina; - infecções ósseas e infecções das articulações, incluindo osteomielite aguda ou crônica e artrite séptica; - infecções dentárias, incluindo abscessos periodontais, periodontite, gengivite e abscessos periapicais; - infecções da pelve e do trato genital feminino, tais como endometrite, abscessos tubo-ovarianos não gonocócicos, celulite pélvica, infecção vaginal pós-cirúrgica, salpingite e doença inflamatória pélvica (DIP), quando associado a um antibiótico apropriado de espectro Gram-negativo aeróbico. Em casos de cervicite por Chlamydia trachomatis, a monoterapia com clindamicina tem se mostrado eficaz na erradicação do organismo. 
CONTRAINDICAÇÃO: O cloridrato de clindamicina é contraindicado a pacientes que já apresentaram hipersensibilidade à clindamicina ou à lincomicina ou a qualquer componente da fórmula.
FARMACODINÂMICA: O cloridrato de clindamicina é um antibiótico inibidor da síntese proteica bacteriana. A clindamicina demonstrou ter atividade in vitro contra os seguintes microrganismos isolados: - cocos aeróbicos gram-positivos: Staphylococcus aureus; Staphylococcus epidermidis (cepas produtoras de penicilinase e não penicilinase). Em testes in vitro algumas cepas de stafilococos resistentes à eritromicina, rapidamente desenvolveram resistência à clindamicina; estreptococo (exceto Streptococcus faecalis) e pneumococo. - bacilos anaeróbicos gram-negativos: Bacteroides spp. (incluindo os grupos Bacteroides fragilis e Bacteroides melaninogenicus); Fusobacterium spp. - bacilos anaeróbicos gram-positivos não formadores de esporos: Propionibacterium, Eubacterium, Actinomyces spp.; - cocos anaeróbico e microaerófilos Gram-positivo: Peptococcus spp.; Peptostreptococcus spp. e Microaerophilic streptococci; - clostridia: clostridia é mais resistente que os outros microrganismos anaeróbicos à clindamicina. Muitos Clostridium perfringens são susceptíveis, mas, outras espécies como Clostridium sporogenes e Clostridium tertium são frequentemente resistentes à clindamicina. Testes de susceptibilidade devem ser feitos. Os seguintes organismos também mostram suscetibilidade in vitro à clindamicina: B. melaninogenicu, B. disiens, B. bivius, Peptostreptococcus spp., G. vaginalis, M. mulieris, M. curtisii e Mycoplasma hominis. Resistência cruzada foi demonstrada entre clindamicina e lincomicina. Antagonismo foi demonstrado entre clindamicina e eritromicina
FARMACOCINÉTICA: Estudos de níveis séricos conduzidos com uma dose oral de 150 mg de cloridrato de clindamicina em 24 voluntários adultos normais, mostraram que a clindamicina foi rapidamente absorvida após administração oral. Foi atingido nível sérico médio de 2,50 μg/mL em 45 minutos; os níveis séricos foram em média de 1,51 μg/mL em 3 horas e de 0,70 μg/mL em 6 horas. A absorção de uma dose oral é quase completa (90%) e a administração concomitante de alimentos não modifica, de forma considerável, as concentrações séricas; os níveis séricos foram uniformes e previsíveis de pessoa para pessoa e entre as doses. Estudos de níveis séricos conduzidos após doses múltiplas de cloridrato de clindamicina por até 14 dias, não apresentaram evidências de acúmulo ou de alteração do metabolismo do medicamento. A meia-vida sérica da clindamicina aumentou discretamente em pacientes com função renal acentuadamente reduzida. A hemodiálise e a diálise peritoneal não são eficazes na remoção da clindamicina do soro. As concentrações séricas da clindamicina aumentaram de forma linear com o aumento da dose. Os níveis séricos superaram a CIM (concentração inibitória mínima) para a maioria dos microrganismos indicados por, pelo menos, seis horas após a administração de doses usualmente recomendadas. A clindamicina é amplamente distribuída nos fluidos e tecidos corpóreos (incluindo ossos). Estudos in vitro em fígado humano e microssomas intestinais indicaram que a clindamicina é predominantemente oxidada pelo CYP3A4, com menor contribuição do CYP3A5, para formar sulfóxido de clindamicina e um metabólito menor, a N-desmetilclindamicina. A meia-vida biológica média é de 2,4 horas. Aproximadamente 10% do ativo são excretados e 3,6% nas fezes; o restante é excretado na forma de metabólitos inativos. Doses de até 2 gramas de clindamicina por dia, durante 14 dias, foram bem toleradas por voluntários sadios, com exceção da incidência de efeitos colaterais gastrintestinais ser maior com doses mais altas. Nenhum nível significativo de clindamicina é atingido no líquido cerebrospinal,mesmo na presença de meninges inflamadas. Estudos farmacocinéticos em voluntários idosos (61-79 anos) e adultos jovens (18-39 anos) indicam que apenas a idade não altera a farmacocinética da clindamicina (clearance, meia-vida de eliminação, volume de distribuição e área sob a curva) após administração EV do fosfato de clindamicina. Após administração oral de cloridrato de clindamicina, a meia-vida de eliminação aumentou para aproximadamente 4,0 horas (variação de 3,4 –5,1 h) em idosos, em comparação com 3,2 horas (variação de 2,1 – 4,2 h) em adultos jovens. O grau de absorção, no entanto, não é diferente entre as faixas etárias e não é necessária alteração posológica para idosos com função hepática normal e função renal normal (ajustada para a idade).
MECANISMO DE AÇÃO: A clindamicina é um antibiótico da classe das lincosamidas que inibe a síntese proteica bacteriana. Ela se liga à subunidade ribossomal 50S e afeta a montagem do ribossomo e o processo de tradução. Embora o fosfato de clindamicina seja inativo in vitro, a hidrólise rápida in vivo converte esse composto na clindamicina antibacteriana ativa. Em doses usuais, a clindamicina exibe atividade bacteriostática in vitro.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM: conservar em temperatura ambiente (15 a 30°c). proteger da luz e umidade.
GENTAMICINA
INDICAÇÃO: é indicado no tratamento de infecções externas do globo ocular e seus anexos, causadas por microorganismos sensíveis à gentamicina. É indicado também para o tratamento de conjuntivite, ceratite, ceratoconjuntivite, úlcera de córnea, blefarite, blefaroconjuntivite e dacriocistite.
CONTRAINDICAÇÃO: é contraindicado em pacientes com história de hipersensibilidade ao sulfato de gentamicina, ou a qualquer um dos demais componentes da sua fórmula.
FARMACODINÂMICA: é um antibiótico aminoglicosídeo, ativo contra uma ampla gama de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. Possui atividade contra Staphylococcus coagulase-positivos e coagulase-negativos, inclusive algumas cepas resistentes a penicilina, Streptococcus grupo A betahemolítico e não hemolítico, Diplococcus pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Proteus spp, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Haemophilus influenzae, Haemophilus aegyptius, Aerobacter aerogenes, Moraxella lacunata e Neisseria spp, inclusive Neisseria gonorrhoeae. A ação do medicamento inicia-se no primeiro dia de tratamento.
FARMACOCINÉTICA: O efeito combinado da gentamicina e carbenicilina é sinérgico para muitas cepas de Pseudomonas aeruginosa. Foi demonstrado, também, o sinergismo in vitro contra outros microorganismos Gram-negativos com associações de gentamicina e cefalosporinas. A gentamicina pode ser ativa contra cepas de bactérias resistentes a outros aminoglicosídeos. A resistência bacteriana à gentamicina desenvolve-se lentamente.
MECANISMO DE AÇÃO: é um antibiótico que inibe a produção de proteínas pelas bactérias, fazendo com que elas morram, combatendo a infecção.
NAUSEDRON
INDICAÇÃO: Nausedron® comprimido revestido é indicado para o controle de náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia e radioterapia. Também é indicado para prevenção de náuseas e vômitos do período pós-operatório.
CONTRAINDICAÇÃO: está também indicado para a prevenção e tratamento de náuseas e vômitos do pós-operatório.  O Cloridrato de Ondansetrona está contra-indicado a pacientes que apresentem hipersensibilidade conhecida à droga.
FARMACODINÂMICA: A ondansetrona não altera as concentrações de prolactina plasmática.
FARMACOCINÉTICA: As propriedades farmacocinéticas da ondansetrona permanecem inalteradas em dosagens repetidas.
MECANISMO DE AÇÃO: A ondansetrona, substância ativa de Nausedron®, é um potente antagonista, altamente seletivo, dos receptores 5- HT3. Seu mecanismo de ação no controle da náusea e do vômito ainda não é bem conhecido. Os agentes quimioterápicos e a radioterapia podem causar liberação de 5-HT no intestino delgado, iniciando um reflexo de vômitos pela ativação dos aferentes vagais nos receptores 5-HT3. A ondansetrona bloqueia o início desse reflexo. A ativação dos aferentes vagais pode ainda causar liberação de 5-HT em área extrema localizada no assoalho do quarto ventrículo, e isso também pode promover náuseas e vômitos, através de um mecanismo central.
RANITIDINA
INDICAÇÃO: Cloridrato de ranitidina é indicado no tratamento de úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna, incluindo aquelas associadas a agentes anti-inflamatórios não-esteroidais. Também é usado na prevenção de úlceras duodenais associadas a agentes anti-inflamatórios nãoesteroidais, incluindo ácido acetilsalicílico, especialmente em pacientes com história de doença ulcerosa péptica, úlcera duodenal relacionada à infecção por H. pylori, úlcera pós-operatória, esofagite de refluxo, alívio dos sintomas de refluxo gastroesofágico, síndrome de Zollinger-Ellison e dispepsia episódica crônica, caracterizada por dor (epigástrica ou retroesternal) que está associada às refeições ou distúrbios do sono, mas não associada às condições citadas anteriormente. Cloridrato de ranitidina é indicado, ainda, nas situações em que é desejável a redução da produção de ácido: profilaxia da úlcera de estresse em pacientes gravemente enfermos, profilaxia da hemorragia recorrente em pacientes com úlcera péptica e prevenção da síndrome de aspiração ácida (síndrome de Mendelson).
CONTRAINDICAÇÃO: Cloridrato de ranitidina é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula.
FARMACOCINÉTICA: Após a administração oral de 150 mg de ranitidina, as concentrações plasmáticas máximas (300 a 550 ng/mL) ocorreram após 1-3 horas. Dois picos distintos ou um platô na fase de absorção resultam da reabsorção da droga excretada para o intestino. A biodisponibilidade absoluta da ranitidina é de 50-60%, e as concentrações plasmáticas aumentam de maneira proporcional ao aumento da dose até 300 mg. Ranitidina não mostra ligação extensa a proteínas plasmáticas (15%), mas exibe um grande volume de distribuição variando de 96 a 142 litros. A ranitidina não é extensivamente metabolizada. Seu metabolismo após a administração oral é similar ao observado após o uso intravenoso. Cerca de 6% da dose são excretados na urina como N-óxido, 2% como S-óxido, 2% como desmetilranitidina e 1% a 2% como análogo do ácido furoico.
FAMACODINÂMICA: Mecanismo de ação O princípio ativo de cloridrato de ranitidina, a ranitidina, é um antagonista do receptor histamínico H2 dotado de alta seletividade e rápido início de ação. Inibe a secreção basal e estimula a secreção de ácido gástrico, reduzindo tanto o volume quanto o conteúdo de ácido e pepsina da secreção. - Efeitos farmacodinâmicos A ranitidina tem, relativamente, ação de longa duração. Portanto, a dose única de 150 mg inibe de forma eficaz a secreção ácida gástrica por 12 horas. Evidências clínicas demonstraram que a combinação da ranitidina oral com a amoxicilina e o metronidazol é capaz de erradicar o Helicobacter pylori em aproximadamente 90% dos pacientes. Essa terapia combinada mostrou ser capaz de reduzir significativamente a recorrência de úlcera duodenal. A infecção por H. pylori ocorre em cerca de 95% dos pacientes com úlcera duodenal, e em 80% daqueles com úlcera gástrica.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM: adotar medidas de segurança, conferir sempre o medicamento para ser prestado uma assistência com eficácia. 
TILATIL
INDICAÇÃO: é indicado para o tratamento inicial das seguintes doenças inflamatórias e degenerativas, dolorosas do sistema musculoesquelético: -artrite reumatoide; -osteoartrite; -artrose; -espondilite anquilosante; -afecções extra-articulares, como tendinite, bursite, periartrite dos ombros (síndrome ombro-mão) ou dos quadris, distensões ligamentares e entorses; -gota aguda; -dor pós-operatória; -dismenorreia primária.
CONTRAINDICAÇÃO: não deve ser usado em pessoas com com hipersensibilidade ao tenoxicam, a qualquer componente do produto ou a outros anti-inflamatórios não esteroides, que tenham sofrido perfuração ou sangramento gastrintestinal relacionado à terapiaprévia com anti-inflamatórios não esteroides, 
FARMACODINÂMICA: Mecanismo de ação: a substância ativa de Tilatil® , tenoxicam, é um anti-inflamatório não esteroide (AINE) com propriedades anti-inflamatórias, analgésicas, antipiréticas e também inibidoras da agregação plaquetária. Tenoxicam inibe a biossíntese das prostaglandinas tanto in vitro (vesículas seminais de carneiro) como in vivo (proteção da toxicidade induzida pelo ácido araquidônico em camundongos). Testes realizados in vitro com isoenzima cicloxigenase preparada a partir de células humanas COS-7 mostraram que tenoxicam inibe as isoenzimas COX-1 e COX-2 aproximadamente na mesma extensão: a proporção COX-2/COX-1 é igual a 1,34. Testes in vitro com peroxidase de leucócitos sugerem que tenoxicam pode atuar como neutralizador do oxigênio ativo no local da inflamação. Tilatil® é um potente inibidor in vitro das metaloproteinases humanas (estromelisina e colagenase), que induzem o catabolismo da cartilagem.
FARMACONÉTICA: a absorção oral de tenoxicam é rápida e completa (biodisponibilidade total de 100%). Em jejum, concentrações plasmáticas máximas são atingidas dentro de duas horas após administração oral. Administrado com alimentos, a absorção de tenoxicam é equivalente, mas o tempo necessário para atingir o pico de concentração é maior. Com o esquema de administração recomendado, de 20 mg, uma vez ao dia, o estado de equilíbrio dinâmico é alcançado em 10 a 15 dias, sem acúmulo inesperado. A concentração média no estado de equilíbrio dinâmico é 11 mg/L, quando tenoxicam é administrado na dose oral de 20 mg, uma vez ao dia. Isso não se altera mesmo em tratamentos com duração de até quatro anos. Como previsto por meio da cinética da dose única, a concentração plasmática no estado de equilíbrio dinâmico é 6 vezes maior do que a atingida após dose única.
MECANISMO DE AÇÃO: A substância ativa do tilatil, tenoxicam, é uma droga antiinflamatória não esteróide (AINE) com propriedades antiinflamatórias, analgésicas, antipiréticas e também inibidoras da agregação plaquetária.
7 EXAMES 
ELEMENTOS ANORMAIS E SEDIMENTO (EAS), URINA.
Resultado: presença de bactérias em quantidade variada.
 8 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
Identificação do Paciente
Nome: M.M.B.S
Idade: 35 anos
Sexo: Feminino
Raça: Parda 
Estado Civil: Casada
Escolaridade: Semianalfabeta
Profissão: Doméstica
Religião: Evangélica
Posto: 01
Enfermaria: Orquídia
Leito: 2 
9 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
A evolução de enfermagem do paciente permite uma supervisão detalhada das situações clinicas do mesmo, possibilitando a avaliação dos cuidados prestados e evidenciando as ações dos profissionais em suas respectivas áreas de conhecimento. Portanto, deve ser realizada de forma objetiva e seguindo os princípios éticos e morais da profissão, parte da documentação do processo de saúde/doença é essencial para a equipe de enfermagem acompanhar todo esse decorrer de forma mais integral, (Flávia Fernandes, Camila Tristão et al, 2017)
 9:00-Paciente está 9º DPO de cesariana com febre e cefaleia, segue orientada, comunicativa, deambula com auxílio, face simétrica , couro cabeludo íntegro e higienizados, pavilhão auricular D e E íntegros, narinas íntegras e sem coriza, boca normocorada e úmida, boa mobilidade cervical sem presença de nódulos palpáveis, mamas simétricas, lactantes, mamilos protusos, expansibilidade torácica normal, AP: MV+SRA, AC: BCNF em 2TS/S, abdome globoso, flácido, RH+, lóquios de cor vermelho vivo em quantidade pequena. MMII com edema +2. Diurese espontânea de cor amarela. Eliminações intestinais e líquidas de cor amarela. Aceita dieta ofertada, sono e repouso satisfatório. Segue aos cuidados de enfermagem.
10 PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
	10.1 Diagnósticos de Enfermagem
	10.2 Planejamento da assistência
	10.3 Resultados esperados
	DOR AGUDA
	Aplicação de calor/ frio,
Administração de analgésicos, terapia de relaxamento. 
	 Uso de agentes farmacológicos para eliminar a dor,
Estimulação da pele com calor ou frio para reduzir a dor ou inlamação, Uso de técnicas para provocar um relaxamento para reduzir sinais e sintomas indesejados.
	HIPERTERMIA 
	Regulação da temperatura, Monitorização de sinais vitais, Controle de infecção.
	 Uso de técnicas de manutenção da temperatura corporal dentro da variação normal, Verificar e analisar dados vitais para determinar e previnir complicações, Minimizar a aquisição e a transmissão de agentes infecciosos
	LEVANTAR-SE PREJUDICADO
	Prevenção contra quedas, Controle do ambiente: segurança, Terapia com exercício mobilidade articular. 
	Instituição de preucações especiais para paciente com risco de lesão em decorrência de quedas, Monitoramento e manipilação do ambiente físico para promoção da segurança, Uso de movimento ativo e passive do corpo para manter flexibilidade articular.
	RISCO DE INFECÇÃO SÍTIO CIRÚRGICO 
	 Controle de infecção, Cuidados pós parto.
	Minimizar a aquisição e a transmissão de agentes infecciosos, monitorização e controle da paciente que recentemente deu a luz.
	10.4 Prescrição de enfermagem aprazada e justificada
	Horário
	Justificativa
	Manipular o ambiente ao redor do paciente visando benefício terapêutico, apelo sensorial e facilitar o uso de postura e movimentos nas atividades diárias para prevenir fadiga e tensão e melhorar a circulação sanguínea.
	M T N
	Propocionar a paciente durante sua recuperação a diversidade de posições que cause bem-estar e conforto como também evitar surgimento de outros desconfortos como edema generalizado ou lesão por pressão.
	Adotar Medidas de Prevenção de infecção em paciente de risco, Prevenção e tratamento de prurido, Facilitar o uso seguro e eficaz de medicamentos prescritos.
	M T N
	Durante o período de internação evitar que haja uma contaminação da ferida devido a contato com microorganismos agressores do ambiente hospitalar e retardamento da recuperação pós-operatória.
	Monitorar e manipular do ambiente físico para promoção da segurança, Precauções especiais para paciente com risco de lesão em decorrência de quedas, Proteger de uma área localizada com perfusão limitada.
	M T N
	Evitar que a paciente se acidente dentro do âmbito hospitalar e gere ainda mais desconforto, danos a sua recuperação.
	Posicionar deliberado do paciente para promover bem-estar fisiológico, Uso de técnicas de encorajamento e provocação de relaxamento para reduzir sinais e sintomas indesejados, como dor, tensão muscular ou ansiedade, Regular o uso da energia para tratamento ou prevenção de fadiga e otimização de funções.
	M T N
	Evitar que a paciente tenha algum sintoma psicoemocional durante a recuperação gerando assim uma exposição desnecessária a tratamentos de controle de enfermidades.
11 PLANO DE ALTA
Atividade realizada pelo enfermeiro que permite a continuidade da assistência no ambiente domiciliar aos clientes após sua alta médica. Deve ser prescrita e aplicada ao paciente, familiares e cuidadores antes da alta, é de suma importância esclarecer dúvidas que surgem sobre os aspectos do tratamento. (PEREIRA,2007).
Realizar orientação sobre os cuidados com a cicatriz operatória e cuidados específicos para o curativo. Em casos de dor e edema indicar aplicação de compressa fria no local. Evitar os banhos de imersão nos primeiros dias, o banho de chuveiro não apresenta restrição. Incentivar o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade, e demonstrar os inúmeros benefícios desta pratica. Fornecer informações sobre a amamentação e a pega correta da mama, utilização do próprio leite materno para hidratar os mamilos, orientações quanto às massagens nas mamas, compressas frias a fim de diminuir a vasodilatação, ordenha manual para descongestionar as mamas e orientações quanto à doação para o Banco de Leite da maternidade do município. Realizar a demonstração de cuidados ao RN na tentativa de minimizar sentimentos de insegurança e medo diante da situação de cuidados com o filho, como exemplo: auxílio no banho, na higienização do coto umbilical e da genitália durante a troca das fraldas.Indicar que as relações sexuais devem aguardar em média 40 dias, tempo que o organismo da mulher se recupere, independentemente do tipo de parto. Indicar métodos anticoncepcionais apropriados, alguns iniciam ainda durante o período da amamentação. É direito das mulheres e dos homens conhecerem todos os métodos e suas indicações para uma escolha mais apropriada
12 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Conclui-se que o estágio foi de suma importância para o aprendizado adquirido do conhecimento teórico e prático relacionado as teorias realizadas em prática no hospital. Obtendo resultados espertados, sobre a alta do paciente e o bem estar dele. A SAE é uma ferramenta que dá ao enfermeiro a autonomia para desenvolver as ações que levam ao gerenciamento do cuidado.
Portanto, conclui-se que, a oferta da assistência deve ocorrer de forma integral, levando-se em conta as necessidades de saúde da mulher, do neonato e da família nas suas múltiplas dimensões, seja no período pós-parto imediato e nas primeiras semanas após o nascimento. Deve-se transcorrer o cuidado de forma interdisciplinar, humanizada e com qualidade pautado em evidencias cientificas e princípios que transcendam os aspectos meramente biológicos, a fim de conferir uma evolução satisfatória do caso e prevenir quaisquer complicações que possam surgir durante esse período.
13 REFERÊNCIAS
Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação 2018-2020 [recurso eletrônico] / [NANDA International]; tradução: Regina Machado Garcez; revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros... [et al.]. – 11. ed. – Porto Alegre: Artmed, Editado como livro impresso em 2018.
Ligações NANDA - NOC - NIC: condições clínicas: suporte ao raciocínio e assistência de qualidade/ Marion Johnson… [et al.; tradução de Soraya Imon de Oliveira… et al.]. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 422p.:
Borges FFD, Azevedo CT, Amorim TV, et al. Importância das anotações de enfermagem segundo a equipe de enfermagem: implicações profissionais e institucionais. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro. 2017;7:e1147. Disponível em:< http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/recom/article/download/1147/1310 >. Acesso em: 12 nov 2019.
Kottwitz.F,Gouveia.H.G.et al.Via de parto preferida por puérperas e suas motivações, Escola Anna Nery,v.1,p.1-8,2018. Disponível em: . Acesso: 02 nov. 2019.
RAMOS, S.P. Tudo sobre parto,2019. Disponível em: . Acesso em: 03 de nov. de 2019.
dos Santos W, Santos AM, Lopes TRP, Madeira MZ, Rocha FC. Sistematização da Assistência de Enfermagem: o contexto histórico, o processo e obstáculos da implantação. JMPHC [Internet]. 17jul.2014 [citado 3nov.2019];5(2):153-8. Disponível em: < http://www.jmphc.com.br/jmphc/article/view/210>. Acesso em: 03 de nov. de 2019.
Estudo de caso apresentado a disciplina de Ensino Clínico em Saúde da mulher como requisito para avaliação da disciplina.
Prof. Diego Chaves Cipriano.

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