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Prof.ª. Mestre: Eliete Reis Discente: Ana Letícia dos Santos BULÁRIO ELETRÔNICO Medicações mais utilizadas entre os doentes graves/situações de emergência/quimioterapia DROGAS VASOATIVAS CAPOTENCAPOTEN Apresentação: Comprimido de 25mg e comprimido de 50 mg Mecanismo de Ação: Os efeitos benéficos do captopril na hipertensão e na insuficiência cardíaca parecem resultar principalmente da supressão do sistema renina-angiotensina-aldosterona, resultando em concentrações séricas diminuídas de angiotensina II e aldosterona. Entretanto, não há uma correlação consistente entre os níveis da renina e a resposta à droga. A redução da angiotensina II leva à uma secreção diminuída de aldosterona e, como resultado, podem ocorrer pequenos aumentos de potássio sérico, juntamente com perda de sódio e fluidos. A enzima conversora de angiotensina (ECA) é idêntica à bradicininase e o captopril também pode interferir na degradação da bradicinina, provocando aumentos das concentrações de bradicinina ou de prostaglandina E2. Indicações: Hipertensão, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio e nefropatia diabética. Dermatológicas: Erupções cutâneas, frequentemente com prurido, e algumas vezes com febre, artralgia e eosinofilia, ocorreram em cerca de 4 a 7% dos pacientes, geralmente durante as primeiras 4 semanas de terapia. O prurido, sem erupção, ocorre em cerca de 2% dos pacientes. Cardiovasculares: Poderá ocorrer hipotensão. Taquicardia, dores no peito e palpitações foram, cada uma delas, observadas em aproximadamente 1% dos pacientes. Gastrintestinais: Aproximadamente 2 a 4 % dos pacientes (dependendo da dose e do estado renal) apresentaram alteração do paladar. -Respiratórias: Foi relatada tosse em 0,5-2% dos pacientes tratados com captopril em estudos clínicos. Mortalidade e morbidade fetal Superdose Eventos adversos: Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) Averiguar se o paciente não tem alergia ao medicamento; Medicar o paciente antes das refeições; Monitorar a superdose do medicamento; Estar atenta a data de validade do medicamento. Cuidados de enfermagem: Diluição e preparo: Este medicamento deve ser tomado 1 hora antes das refeições por via oral. A dose deve ser individualizada. DOPAMINADOPAMINA Apresentação: 5 mg/mL - Caixa contendo 100 ampolas de 10 mL Mecanismo de ação: A Dopamina atua diretamente nos receptores beta-1 do coração, aumentando a força de contração do músculo cardíaco (efeito inotrópico positivo). Estimula também receptores alfa 1 e 2, aumentando a vasoconstrição no músculo liso. Indicações: Este medicamento é indicado em caso de hipotensão, choque (cardiogênico, séptico, anafilático, hipovolêmico [com reposição volêmica criteriosa]), retenção hidrossalina de etiologia variada. Eventos adversos: Sistema Cardiovascular: batimentos ectópicos, dor anginosa, palpitação, distúrbios da condução cardíaca, complexo QRS alargado, bradicardia, hipotensão, hipertensão, vasoconstrição, arritmias cardíacas: arritmia ventricular, extrassístoles contração ventricular prematura, fibrilação-flutter atrial, desordem gangrenosa: gangrena nas extremidades e necrose no local da aplicação e em outros membros não adjacentes; alterações periféricas de tipo isquêmico com tendência à estase vascular. Sistema Endócrino/Metabólico: azotemia, diabetes insípidus, supressão/diminuição dos níveis séricos de prolactina, diminuição dos níveis de hormônio tireotrófico (TSH) e da secreção de hormônios tireoidianos, valores falsos positivos para catecolaminas urinárias, hiperglicemia, aumento dos níveis de sódio urinário, hiperpotassemia. Sistema Nervoso Central: cefaleia, ansiedade. Sistema dermatológico: piloereção, extravasamento no local da aplicação: isquemia tecidual ou necrose secundária a vasoespasmo e extravasamento, reação no local de aplicação. Sistema oftálmico: indução de infarto bilateral da retina. Sistema psiquiátrico: transtornos psicóticos, como delírios, alucinações e confusão mental. Sistema renal: disúria e urgência miccional, nefrotoxicidade, poliúria. Diluição e preparo: O cloridrato de dopamina deve ser diluído antes da administração. A infusão pode ser iniciada com doses de 1-5 mcg/kg/min, sendo aumentadas a seguir, com intervalos de 5-10 minutos até a obtenção dos efeitos terapêuticos desejados. Normalmente as doses necessárias ficam entre 5-10 mcg/kg/min, podendo em alguns casos chegar até 20- 50 mcg/kg/min. A administração de doses superiores a 50 mcg/kg/min deve ser feita a critério médico e somente em pacientes com insuficiência circulatória muito grave. Tomar cuidado no momento da preparação do medicamento por ser vidro Ficar atento ao armazenamento do medicamento ficar atento a reações alergias Olhar sempre a validade do medicamento antes da aplicação Cuidados de enfermagem: DOBUTAMINADOBUTAMINA Apresentação: Solução injetável 12,5 mg/mL. Embalagem contendo 20 ampolas de 20 mL individualizadas Mecanismo de ação: A dobutamina é um agente inotrópico de ação direta. Sua atividade primária resulta da estimulação dos receptores beta 1 do coração; tem poucos efeitos em receptores alfa 1 (vasoconstritor) e beta 2 (vasodilatador). A ação da dobutamina, ao contrário da dopamina, não depende da liberação de norepinefrina endógena e, portanto não depende das reservas cardíacas desse mediador. A dobutamina produz um menor aumento da frequência cardíaca e uma menor diminuição da resistência vascular periférica do que o isoproterenol. Em pacientes com depressão da função cardíaca, a dobutamina e o isoproterenol aumentam o débito cardíaco até níveis semelhantes. Indicações: Cloridrato de dobutamina é indicado quando é necessário o suporte inotrópico para o tratamento de pacientes com estados de hipoperfusão nos quais o débito cardíaco é insuficiente para suportar as demandas circulatórias. É indicado também quando é necessário o suporte inotrópico para o tratamento de pacientes nos quais a pressão de enchimento ventricular anormalmente aumentada pode levar a um risco de congestão pulmonar e edema. Eventos adversos: Reações comuns (> 1% e < 10%): Aumento da frequência cardíaca, pressão arterial e atividade ectópica ventricular - um aumento da pressão sistólica de 10 a 20 mmHg e um aumento da frequência cardíaca de 5 a 15 batimentos/minuto foram observados na maioria dos pacientes. Aproximadamente 5% dos pacientes adultos tiveram aumento de batimentos ventriculares prematuros durante as infusões. Estes efeitos são relacionados às doses. Outras reações adversas cardiovasculares incluem: hipertensão, hipotensão (vide item Advertências e Precauções) intensificação da isquemia, taquicardia, palpitações, extra sístole ventricular, taquicardia ventricular. Foram relatados raros casos de ruptura cardíaca fatal durante o teste de estresse com dobutamina Diluição e preparo: Diluente: glicose 5%; cloreto de sódio 0,9%; glicose 5% em cloreto de sódio 0,45%; glicose 5% em cloreto de sódio 0,9%; glicose 10%; ringer lactato; glicose 5% em ringer lactato ou lactato de sódio. As diluições devem ser feitas considerando as necessidades de fluidos do paciente.A solução deve ser diluída antes da administração. Deve ser administrada por via intravenosa, exclusivamente por infusão intravenosa Ficar atento à diluição do medicamento Perguntar se o paciente é alérgico antes da aplicação do medicamento Realizar o procedimento com higiene Cuidados de enfermagem: ENALAPRILENALAPRIL Apresentação: O maleato de enalapril é apresentado na forma de comprimidos de 5mg, 10mg e 20mg de maleato de enalapril acondicionados em caixas com 30 comprimidos. Mecanismo de ação: O maleato de enalapril é um medicamento que pertence ao grupo de fármacos denominado inibidores da enzima conversora de angiotensina (inibidores da ECA). O maleato de enalapril age dilatando os vasos sanguíneos para ajudar o coração a bombear sangue com mais facilidade para todas as partes do corpo. Essa ação ajuda a diminuir a pressão alta. Em muitos pacientes com insuficiênciacardíaca, o maleato de enalapril auxilia o coração a funcionar melhor. Indicação: Seu médico prescreveu maleato de enalapril para controlar pressão alta ou melhorar o desempenho do seu coração (tratamento de insuficiência cardíaca). O maleato de enalapril também é usado para a prevenção de insuficiência cardíaca sintomática. Reações adversas: Os efeitos adversos mais frequentes são tontura, dor de cabeça, cansaço e fraqueza. Outros efeitos adversos que ocorreram com menos frequência foram sensação de atordoamento (pela queda brusca da pressão arterial), fraqueza, náuseas, diarreia, cãibras, erupções cutâneas e tosse. Outra reação adversa que pode ocorrer é sensação de atordoamento ao ficar de pé rapidamente, causada por queda da pressão arterial. Diluição e preparo: Uma vez que a absorção dos comprimidos de maleato de enalapril não é afetada pela ingestão de alimentos, os comprimidos podem ser administrados antes, durante ou após as refeições. Administrar o medicamento prescrito pelo medico Cuidar para que esse paciente tome o medicamento Verificar se o paciente tem alergia ao medicamento prescrito Averiguar a validade do medicamento Cuidados de enfermagem: PRAZOSINPRAZOSIN Apresentações: Minipress® SR (cloridrato de prazosina) - Cápsulas de liberação lenta: 1 mg - embalagens com 15 cápsulas 2 mg - embalagens com 15 cápsulas 4 mg - embalagens com 15 cápsulas Mecanismo de ação: O cloridrato de prazosina causa uma redução na resistência vascular periférica total. Estudos em animais sugerem que o efeito vasodilatador está relacionado ao bloqueio dos receptores alfa- adrenérgicos pós-sinápticos. Indicações: Minipress SR (cloridrato de prazosina) está indicado no tratamento da hipertensão arterial essencial (primária) de todos os graus e na hipertensão arterial secundária de etiologia variada. Eventos adversas: As reações adversas mais comuns associadas com menor freqüência no tratamento com Minipress SR (cloridrato de prazosina) são: tontura, cefaléia, sonolência, adinamia, fraqueza, náuseas e palpitações. Na maior parte dos casos as reações adversas desaparecem com a manutenção do tratamento ou são toleradas sem redução da dose de Minipress SR (cloridrato de prazosina). Diluição e preparo: Uma vez que a absorção dos comprimidos é afetada pela ingestão de alimentos, os comprimidos podem ser administrados antes, durante ou após as refeições. Estar atento ao paciente ser alérgico Administrar conforme prescrição medica Orientar o paciente a tomar o medicamento na hora certa Cuidados de enfermagem: DROGAS SEDATIVAS Apresentações: DIPRIVAN® 1% é apresentado em: Embalagens com 5 ampolas contendo 20 mL / Embalagens com 1 frasco-ampola contendo 50 ou 100 mL. DIPRIVAN® 1% PFS é apresentado em: Embalagens com 1 seringa pronta para uso contendo 50 mL. DIPRIVAN® 2% é apresentado em: Embalagens com 1 frasco-ampola contendo 50 mL. DIPRIVAN® 2% PFS é apresentado em: Embalagens com 1 seringa pronta para uso contendo 50 mL. DIPRIVAN® 1% e 2% frascos-ampola e seringas prontas para uso são livres de látex. DIPRIVAN®DIPRIVAN® Mecanismo de Ação: O mecanismo de ação, assim como com todos os anestésicos gerais, é pouco conhecido. Entretanto, propofol é conhecido por produzir efeito sedativo e anestésico pela modulação positiva da função inibitória do neurotransmissor GABA através do receptor GABAA ativado por ligante. Indicações: DIPRIVAN® é indicado para indução e manutenção de anestesia geral em procedimentos cirúrgicos. Isto significa que DIPRIVAN® faz com que o paciente fique inconsciente ou sedado durante operações cirúrgicas ou outros procedimentos. DIPRIVAN® pode também ser usado para a sedação de pacientes adultos ventilados que estejam recebendo cuidados de terapia intensiva. DIPRIVAN® pode também ser usado para sedação consciente para procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico. Reações adversas: A indução da anestesia com DIPRIVAN® é geralmente suave, com evidência mínima de excitação. As reações adversas mais comumente reportadas são efeitos adversos farmacologicamente previsíveis de um agente anestésico, como a hipotensão. Diluição e preparo: DIPRIVAN® pode ser administrado via equipo em Y próximo ao local da injeção, em infusões intravenosas de dextrose a 5%, em infusão intravenosa de cloreto de sódio a 0,9% ou em infusão intravenosa de dextrose a 4% com cloreto de sódio a 0,18%. DIPRIVAN® 1% pode ser pré-misturado com injeções contendo 500 mcg/mL de alfentanila na velocidade de 20:1 a 50:1 v/v. Atentar aos sinais de dor relatados pelo paciente; Pode ser utilizado em infusão contínua; Administrar em cateter central ou em veias periféricas mais calibrosas; Cuidados de enfermagem: DORMONID®DORMONID® Apresentações: Solução injetável 1mg/mL - Embalagem contendo 5 ampolas com 5mL. Solução injetável 5mg/mL - Embalagens contendo 5 ampolas com 3mL e 10mL. Mecanismo de Ação: O midazolam tem efeitos hipnóticos e sedativos caracterizados por um início rápido e de curta duração. Também exerce efeito ansiolítico, anticonvulsivo e relaxante muscular. O midazolam prejudica a função psicomotora após doses únicas e/ou múltiplas, mas provoca alterações hemodinâmicas mínimas. sedação da consciência antes e durante procedimentos diagnósticos ou terapêuticos, com ou sem anestesia local (administração I.V.); pré-medicação antes de indução anestésica (incluindo administração I.M. ou retal em crianças); indução anestésica, como um componente sedativo em combinação com anestesia em adultos (não deve ser utilizado para indução anestésica em crianças); sedação em unidades de terapia intensiva. Indicações: O midazolam injetável é uma droga indutora de sono de ação curta e indicada a pacientes adultos, pediátricos e neonatos para: Reações Adversas: O midazolam injetável deve ser usado somente quando materiais de ressuscitação apropriados para o tamanho e a idade estão disponíveis, já que a administração I.V. de midazolam pode deprimir a contratilidade miocárdica e causar apneia. Eventos adversos cardiorrespiratórios graves têm ocorrido em raras ocasiões. Esses eventos têm incluído depressão respiratória, apneia, parada respiratória e/ou parada cardíaca. A ocorrência de tais incidentes de risco à vida é mais provável em adultos acima de 60 anos, naqueles com insuficiência respiratória pré-existente ou comprometimento da função cardíaca, e em pacientes pediátricos com instabilidade cardiovascular, particularmente quando a injeção é administrada muito rapidamente ou quando é administrada uma alta dose. Diluição e preparo: A solução de midazolam injetável pode ser diluída com cloreto de sódio a 0,9%, dextrose a 5% e 10%, solução de ringer e solução ringer lactato em uma razão de mistura de 15mg de midazolam para 100 a 1000mL de solução de infusão. Essa solução permanece física e quimicamente estável por 24 horas em temperatura ambiente, ou 3 dias a 5ºC. Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescritas pelo médico. O medicamento midazolam é anticonvulsivante e indutor do sono. É indicado nos casos de insônia, sedação contínua e sedação pré-cirúrgica. Sua administração pode ser por via oral, intramuscular ou endovenosa. Os pacientes em uso de midazolam podem apresentar, como efeitos colaterais: boca seca, episódios de perda de memória, náusea e êmese Cuidados de enfermagem: ETOMIDATOETOMIDATO Apresentações: Solução injetável contendo 20 mg de etomidato em 10 mL. Embalagens contendo 5 ampolas ou 25 ampolas de 10 mL. Mecanismo de Ação: O etomidato é um hipnótico de curta duração para uso intravenoso em anestesia. Em adultos, 0,2 - 0,3 mg/kg de peso corporal (cerca de 1 ampola de 10 mL de etomidato) induz hipnose em 10 segundos, que dura cerca de 5 minutos (ou geralmente mais tempo em pacientes pré medicados com sedativos). O etomidato, em níveis cerebrais adequados para produzir hipnose, apresenta propriedades anticonvulsivantes e protege o tecido cerebral das alterações celulares decorrentes de hipóxia. Indicações: Etomidatoé um hipnótico intravenoso de ação curta, indicado para a indução da anestesia geral. Esta pode ser mantida sem a associação com anestésicos inalatórios (anestesia inteiramente intravenosa), ou com a participação destes em proporções bastante limitadas. Etomidato pode ser utilizado para anestesia geral. Como agente de indução, etomidato é particularmente indicado para intervenções de curta duração (menos de 10 minutos), procedimentos diagnósticos e intervenções realizadas em ambulatório, quando se deseja recuperação rápida com boas condições de orientação, deambulação e equilíbrio. Reações adversas: Reação muito rara (< 1/10.000, incluindo relatos isolados): Distúrbios do Sistema Imunológico: Hipersensibilidade (como choque anafilático, reação anafilática e reação anafilactoide). Distúrbios Endócrinos: Insuficiência adrenal. Distúrbios do Sistema Nervoso: Convulsão (incluindo convulsão do tipo grande mal). Distúrbios Cardíacos: Parada cardíaca, bloqueio átrio ventricular completo. Distúrbios Vasculares: Choque, tromboflebite (incluindo tromboflebite superficial e trombose de veia profunda). Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino: Depressão respiratória, broncoespasmo (incluindo casos fatais). Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo: Síndrome de Stevens-Johnson e urticária. Distúrbios do Tecido Musculoesquelético e Conjuntivo: Trismo. Diluição e preparo: Etomidato é uma solução aquosa pronta para uso que deve ser administrada por injeção intravenosa lenta. A ampola de 10 mL contém 20 mg de etomidato, ou seja, 2 mg de etomidato por mL. A dose hipnótica eficaz de etomidato se situa entre 0,2 e 0,3 mg/kg de peso corporal em um paciente adulto. Portanto, uma ampola é suficiente para se obter hipnose de 4 a 5 minutos de duração em adultos. Se necessário, esta dose poderá ser adaptada ao peso do paciente. Atentar aos sinais de dor evidenciados pelo paciente; Administração intravenosa; Manter paciente deitado durante a indução; Administrar de forma lenta; Dispor de equipamento de ressuscitação para casos de depressão respiratória; Cuidados de enfermagem: KETAMINKETAMIN Apresentações: Embalagens contendo 5 ou 25 frascos ampola de 10 mL de solução de 50 mg/mL Mecanismo de Ação: A dextrocetamina produz um estado anestésico, caracterizado por profunda analgesia, com reflexos laringofaringeanos normais, tono dos músculos esqueléticos normal ou ligeiramente aumentado e discreto estímulo cardiovascular e respiratório. Ocasionalmente acarreta uma depressão respiratória mínima, de caráter transitório. Indicações: Ketamin é indicado como anestésico único em intervenções diagnósticas e cirúrgicas que não necessitem de relaxamento muscular. Ketamin é indicado em obstetrícia para parto vaginal ou cesárea. Ketamin também é indicado como adjuvante anestésico para complementar a anestesia com outros agentes de baixa potência como, por exemplo, o óxido nitroso. Reações Adversas: Frequente: Hipertensão e aumento da frequência cardíaca. A elevação máxima da pressão arterial tem variado, em média, entre 20% e 25% dos valores pré-anestésicos. Delírio, sonhos, confusão. Infrequente: Hipotensão e bradicardia, depressão respiratório ou apneia relacionada à dose elevada. Movimentos tônicos e clônicos, anorexia, náuseas e vômitos. Raro: Arritmia cardíaca. Laringoespasmo, diplopia, nistagmo, elevação da pressão intra-ocular Não classificado: obstrução das vias respiratórias, convulsões, exantema, sialorreia, erupção morbiliforme. Diluição/Preparo: Via Intravenosa: A dose inicial de Ketamin administrada intravenosamente pode variar entre 1 mg/kg a 4,5 mg/kg. A dose média necessária para produzir anestesia cirúrgica, de 5 a 10 minutos de duração, tem sido de 2 mg/kg. Recomenda-se que o produto seja administrado lentamente num período de 60 segundos. Administração deve ser lenta; Manter equipamento de reanimação disponível; Monitorar função cardíaca continuamente durante infusão; Monitorar função respiratória já que pode ocorrer depressão respiratória; Cuidados de enfermagem: DEXDEX Apresentações: Embalagem contendo 5 frascos-ampola de 2 mL de solução injetável. Mecanismo de Ação: O cloridrato de dexmedetomidina é um agonista alfa2-adrenérgico relativamente seletivo com propriedades sedativas. A seletividade alfa-2 é demonstrada em animais após administração intravenosa lenta de doses baixas ou médias (10 - 300 mcg/kg). As atividades alfa-1 e alfa-2 são observadas após administração intravenosa lenta de doses altas (≥1000 mcg/kg) ou infusão intravenosa rápida. Indicações: DEX (cloridrato de dexmedetomidina) é um agonista alfa-2 adrenérgico relativamente seletivo indicado para sedação em pacientes (com e sem ventilação mecânica) durante o tratamento intensivo (na Unidade de Terapia Intensiva, salas de cirurgia ou para procedimentos diagnósticos). Reações adversas: Em geral, os eventos adversos mais frequentemente observados, emergentes do tratamento foram hipotensão, hipertensão, bradicardia, febre, vômitos, hipoxemia, taquicardia, anemia, boca seca e náusea. Diluição/Preparo: Para preparar a infusão, retire 2 mL de cloridrato de dexmedetomidina solução injetável concentrada para infusão e adicione 48 mL de cloreto de sódio a 0,9% para totalizar 50 mL. O cloridrato de dexmedetomidina deve ser administrado através de um sistema de infusão controlada. Administração deve ser lenta Atentar-se a alteração do nível de consciência; Avaliar perfusão periférica; Vigilância hemodinâmica contínua; Cuidados de enfermagem: ANALGÉSICOS DIMORFDIMORF Apresentações: Embalagens contendo 50 comprimidos (5 blisteres com 10 comprimidos) de 10 mg. Embalagens contendo 50 comprimidos (5 blisteres com 10 comprimidos) de 30 mg Mecanismo de ação: A morfina age sobre o sistema nervoso central e outros órgãos do corpo. Seu principal efeito é o alívio das dores intensas. O tempo para o efeito é de 1 a 2 horas. A duração da ação, somente em pacientes não tolerantes, para a forma oral é de 4 a 5 horas. A substância é eliminada principalmente pelos rins. Indicações: Dimorf Comprimidos é indicado para o alívio da dor intensa aguda e crônica. Eventos adversos: Os maiores riscos com a morfina, assim como com os outros analgésicos opioides são, depressão respiratória e, em menor grau, depressão circulatória, parada respiratória, choque e parada cardíaca. As reações adversas mais comuns observadas incluem tonturas, vertigem, sedação, náusea, vômito e transpiração. Diluição e preparo: Deve tomar este medicamento por via oral, com ingestão de quantidade suficiente de líquido. Início do tratamento em pacientes que não fazem o uso de opioides 05 a 30 mg a cada 4 horas ou segundo orientação do medico Antes de ofertar ao paciente observe o aspecto do medicamento. Verificar a data de validade. Ofertar boa quantidade de água para que o paciente beba o medicamento. Reavaliar o paciente antes da próxima dose do medicamento. Gradualmente reduzir a dose do medicamento Cuidados de enfermagem: FENTANILFENTANIL Apresentações: Solução injetável de 78,5 mcg/mL de citrato de fentanila em embalagens com 5 ampolas de 2 mL, 5 mL ou 10 ml Mecanismo de ação: É um analgésico opióide que se caracteriza pelas seguintes propriedades: rápida ação, curta duração e elevada potência (100 vezes maior do que a da morfina). A duração da analgesia obtida com Fentanil depende da intensidade do estímulo doloroso. Assim, administrando-se 2 a 4 mL por via endovenosa, obtém-se ação analgésica praticamente imediata. Seu efeito se instala dentro de 2 a 3 minutos. para analgesia de curta duração durante o período anestésico (pré-medicação, indução e manutenção) ou quando necessário no período pós-operatório imediato (sala de recuperação); para uso como componente analgésico da anestesia geral e suplemento da anestesia regional; para administração conjunta com neuroléptico na pré-medicação, na indução e como componente de manutenção em anestesia geral e regional; para uso como agente anestésico único com oxigênio em determinadospacientes de alto risco, como os submetidos a cirurgia cardíaca ou certos procedimentos neurológicos e ortopédicos difíceis; para administração espinhal no controle da dor pós-operatória, operação cesariana ou outra cirurgia abdominal. Indicações: Eventos adversos: Eventos adversos ocorrem principalmente durante a cirurgia e são manejados pelo médico. Alguns eventos adversos podem ocorrer logo após a cirurgia, e neste caso o paciente permanecerá sob supervisão médica após a cirurgia. Diluição e preparo: Fentanil pode ser administrado por via espinhal, intramuscular ou intravenosa, dependendo da indicação. Se desejado, Fentanil pode ser misturado ao cloreto de sódio ou glicose para infusões intravenosas. Tais diluições são compatíveis com material plástico para infusão. Elas devem ser usadas dentro de 24 horas após a preparação. Observar se a sinais de reações adversas. Estar atento ao prazo de validade do medicamento antes da administração. Averiguar se o paciente não tem alergia ao medicamento antes da administração. Averiguar se a paciente está gestante. Estar atendo ao paciente com comprometimento intracerebral não devem usar este medicamento. Cuidados de enfermagem: CODEINCODEIN Solução Oral Comprimidos Apresentação: Cartucho com 1 frasco de 120 mL. Cartucho com 30 comprimidos. Mecanismo de ação: Os analgésicos opioides ligam-se aos receptores estereoespecíficos em vários sítios do SNC para alterar processos que afetam tanto a percepção da dor como a resposta emocional à mesma. Embora não tenha sido determinado completamente os sítios precisos ou os mecanismos de ação, as alterações na liberação de vários neurotransmissores dos nervos aferentes sensitivos aos estímulos da dor, podem ser responsáveis pelos efeitos analgésicos. Indicação: A codeína é um analgésico derivado do ópio, usada para o alívio da dor moderada. Em caso de diarreia causada por envenenamento, a codeína só pode ser utilizada assim que tenha sido eliminado do trato gastrintestinal todo material tóxico. Reações alérgicas como erupção na pele e inchaço da face. Depressão respiratória, broncoespasmo, edema e espasmo da laringe. Estimulação do SNC paradoxal, especialmente em crianças. Confusão podendo incluir sensação de despersonalização ou irregularidade. Alteração na pulsação. Liberação da histamina, havendo diminuição da pressão arterial, aumento da pulsação, face avermelhada, respiração ofegante. Efeito antidiurético, havendo necessidade de atenção médica somente se for de modo contínuo e incômodo. Visão dupla ou nublada ou outras formas de visão. Reações adversas: Com mais frequência podem ocorrer constipação e sonolência. São também relatados embora em menor frequência os seguintes efeitos colaterais: Diluição e preparo: Administração oral para adultos: A dosagem para adultos é usualmente de 30 mg (de 15 a 60 mg), a cada 4 ou 6 horas, para obtenção do efeito analgésico. O limite de administração é de até 360 mg/dia. Administração oral para crianças: O uso de codeína para obtenção analgésica em criança prematura ou recém-nascido, não é recomendado. Para crianças maiores a dose deve ser de 0,5 mg/kg/peso corporal ou 15 mg/m² de superfície corporal a cada 4 a 6 horas, para obtenção de ação analgésica. Averiguar se o paciente tem alergia ao medicamento Estar atenta á data de validade antes da administração Orientar o paciente a tomar o medicamento de maneira correta Ofertar boa quantidade de agua se comprimido Cuidados de enfermagem: SUFENTASUFENTA Apresentações: Solução injetável de 50 mcg/mL em embalagens contendo 5 ampolas de 1 mL (indicado para uso intravenoso e espinhal) ou 5 ampolas de 5 mL (indicado para uso intravenoso). Solução Injetável de 5 mcg/mL em embalagens contendo 5 ampolas de 2 mL (indicado para uso espinhal) Mecanismo de ação: Os pacientes que receberam Sufenta não apresentaram liberação de histamina. Todas as ações da sufentanila são imediata e completamente reversíveis quando administrado um antagonista narcótico específico tal como a naloxona. Quando utilizado por via espinhal, Sufenta produz uma analgesia espinhal de início rápido (5 a 10 minutos) e de duração moderada (geralmente 4 a 6 h) como um componente analgésico durante indução e manutenção de anestesia geral balanceada. como um agente anestésico para indução e manutenção da anestesia em pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos de grande porte. para o manejo da dor pós-operatória após cirurgia geral, torácica, ou procedimentos ortopédicos e cesariana; como analgésico associado a bupivacaína epidural para analgesia em parto vaginal. Indicações: Sufenta® administrado por via intravenosa é usado tanto como agente analgésico em associação com óxido nitroso/oxigênio quanto como anestésico único em pacientes ventilados. Sufenta® também é indicado para administração epidural em anestesia espinhal. Sufenta® quando utilizado pela via INTRAVENOSA é indicado: Sufenta® quando utilizado pela via ESPINHAL é indicado: Eventos adversos: Os eventos adversos mais comuns são tontura, dor de cabeça, hipotensão, palidez, náusea, vômito e pirexia. Diluição e preparo: Sufenta é uma solução aquosa isotônica, estéril, sem conservantes, contendo citrato de sufentanila equivalente a 5 ou 50 mcg de sufentanila por mL, para uso intravenoso e espinhal. Se necessário Sufenta pode ser misturado em infusões de soro fisiológico ou soro glicosado. Tais diluições são compatíveis com equipamentos de infusão de plástico, e devem ser utilizados no máximo até 24 h após a preparação. Orientar o paciente sobre o procedimento Estar atento ao sinais e sintomas de alergia Averiguar a data de validade do medicamento Cuidados de enfermagem: ULTIVA®ULTIVA® Apresentações: Pó liófilo injetável para administração intravenosa na seguinte concentração: Ultiva® 2 mg Embalagem com 5 frascos-ampola Mecanismo de ação: A remifentanila é um agonista µ-opiáceo seletivo de início rápido de ação e duração muito curta. A atividade µ-opiácea é antagonizada pelo naloxone, um antagonista de opioide Indicações: Ultiva® é indicado como agente analgésico na indução e/ou manutenção da anestesia geral durante procedimentos cirúrgicos, entre eles a cirurgia cardíaca. É indicado também na continuação da analgesia durante o período pós-operatório imediato, sob estrito controle, e durante a transição para a analgesia de longa duração. Ultiva® é igualmente indicado para promover analgesia e sedação em pacientes ventilados mecanicamente em unidade de terapia intensiva. Eventos adversos: Reações muito comuns; rigidez do musculoesquelético, hipotensão, náusea, vômito. Reações comuns : bradicardia, hipertensão pós-operatória, depressão respiratória aguda, apneia, prurido, calafrios no período pós-operatório. Reações incomuns: hipóxia, constipação, dores pós-operatórias. Reação rara: sedação (durante período de recuperação pós-anestesia geral). água estéril para injeção; solução de glicose a 5%; solução glicofisiológica (solução de glicose a 5% e de cloreto de sódio a 0,9%); solução fisiológica (solução de cloreto de sódio a 0,9%); solução de cloreto de sódio a 0,45%. ringer lactato; ringer lactato com glicose a 5%. Diluição e preparo: Recomenda-se uma das seguintes soluções para administração intravenosa: Ultiva® demonstrou ser compatível com os seguintes fluidos intravenosos quando administrado em infusão contínua IV concomitante: Deve-se administrar infusões contínuas de Ultiva® com equipamento calibrado para uma linha de infusão de fluxo rápido ou para uma linha exclusiva. A linha de infusão deve ser conectada ou estar próxima da cânula venosa para evitar um possível espaço morto Orientar o paciente sobre os efeitos adversos Verificar a data de validade Averiguar se o paciente tem alergia ao medicamento Cuidados de enfermagem: DROGAS ESPECIAIS ALBUMINAR 20%ALBUMINAR 20% Apresentação: Solução injetável – embalagem com um frasco-ampola de 50 mL. Mecanismo de ação: Albuminar 20% é uma substância osmoticamente ativa e desta maneiraé importante na restauração do volume sanguíneo circulante. Quando 50 mL de Albuminar 20% são administrados por via intravenosa, há um reingresso de 140 mL de fluido adicional na circulação durante 15 minutos, exceto na presença de desidratação acentuada. Esse fluido extra reduz a hemoconcentração e a viscosidade sanguínea. Indicações: Estado de choque: A albumina está indicada no tratamento de emergência dos estados de choque e em condições similares em que seja urgente a restauração do volume sanguíneo. Se houver considerável perda de glóbulos vermelhos, indica-se a transfusão de sangue total. Queimaduras: A albumina, isoladamente ou diluída em soro fisiológico ou solução de glicose, está indicada para prevenir intensa hemoconcentração e para manter um balanço hidroeletrolítico apropriado. Hipoproteinemia com ou sem edema: O uso de albumina está indicado nas afecções clínicas usualmente associadas com uma baixa concentração das proteínas plasmáticas e um volume sanguíneo diminuído. Eventos adversos: As reações adversas após a infusão da albumina humana são raras. As reações leves tais como enrubescimento, urticária, febre, náuseas, cedem normalmente de forma rápida Diluição e preparo: A albumina humana está pronta para seu uso imediato e deve ser administrada unicamente por infusão intravenosa.A velocidade de infusão deve ser ajustada conforme as circunstâncias individuais e a indicação, mas costuma ser estabelecida em 1 - 2 ml/min nas soluções a 20%. A velocidade máxima de infusão não deve exceder os 30 ml/min no caso de substituição do plasma. Promover conforto para o paciente antes da administração Explicar o procedimento para ele antes de realizar Realizar procedimento com técnicas cientificas Ficar atenta a sinais de alergia Cuidados de enfermagem: NOVOLIN® RNOVOLIN® R Apresentação: Solução injetável de Insulina Humana DNA recombinante. Para injeção subcutânea, intramuscular ou intravenosa. A embalagem de Novolin®R contém: 1 frasco-ampola de 10 mL com 100 UI/mL Mecanismo de ação: É um agente antidiabético, que diminui o nível de glicose no sangue após a injeção. Ao ser administrado sob a pele (subcutaneamente), Novolin® apresenta um rápido início de ação (dentro de 30 minutos), atingindo seu efeito máximo entre 1 e 3 horas após a administração e com uma duração de aproximadamente 8 horas. Devido a esta rápida ação, Novolin®R é freqüentemente administrado em combinação com uma insulina de ação prolongada. Indicações: Novolin®R é usado para o tratamento do diabetes mellitus (uma doença em que o pâncreas não produz insulina suficiente para controlar o nível de glicose no sangue). portanto, torna-se necessária a administração de insulina Eventos adversos: Novolin®R pode causar hipoglicemia, cujos sintomas estão descritos no item “Precauções”. Em algumas pessoas pode ocorrer vermelhidão, inchaço e coceira no local da injeção (também chamadas reações alérgicas locais). Geralmente estes sintomas desaparecem ao longo do tratamento. Aspire com a seringa um volume de ar igual à dose a ser injetada e introduza o ar dentro do frasco-ampola. Vire o frasco-ampola juntamente com a seringa de cabeça para baixo e aspire a dose correta de insulina para a seringa. Retire a agulha do frasco-ampola. Expulse todo o ar para fora da seringa e verifique se a dose está correta. Injete imediatamente Diluição e preparo: Imediatamente antes da aplicação, o frasco deve ser agitado suavemente, rolando-o entre as mãos, até que as partículas de insulina distribuam-se uniformemente no líquido. A insulina, então, terá um aspecto branco e leitoso. Antes da injeção, assegure-se de que está usando o tipo de insulina prescrita pelo seu médico. Recomenda se administrar as injeções por via subcutânea. O melhor local para injetar uma insulina de ação prolongada é a coxa. Deve-se alternar o local das aplicações para evitar reações localizadas na pele. Medir o seu nível de glicose sanguínea regularmente Cuidados de enfermagem: HEPAMAX-SHEPAMAX-S Apresentação: Solução injetável contendo 5.000 UI de heparina sódica suína em cada mL. Embalagens contendo com 1, 25 e 100 frascos-ampola de 5,0 mL e 1,25 e 100 ampolas de 5,0 mL. Mecanismo de ação: A heparina age como anticoagulante ao inibir a antitromboplastina, através da antitrombina e atua indiretamente sobre vários fatores ativados da coagulação, como a trombina (fator IIa) e fatores IXa, Xa, XIa e XIIa, mediante a formação de um complexo com a antitrombina III, induzindo uma troca conformacional em sua molécula. Indicações: Hepamax-S® está indicado para evitar a formação de coágulos sanguíneos em pacientes com insuficiência renal em tratamento de hemodiálise. Eventos adversos: Reação muito comum Alterações hematológicas e distúrbios de coagulação manifestações hemorrágicas em vários locais, mais frequentes em pacientes com outros fatores de risco. Reação comum Alterações hematológicas e distúrbios de coagulação trombocitopenia as vezes trombogenica. Diluição e preparo: As substâncias mais apropriadas para preparar uma solução de infusão são: glicose a 5% e a 10%, cloreto de sódio a 0,9%, cloreto de sódio a 0,9%+ glicose a 2,5% e solução de Ringer. Utilizar técnica asséptica Informar ao paciente no que o medicamento vai agir Verificar se o paciente não tem alergia ao medicamento Averiguar a data de validade antes da aplicação Observar o aspecto do medicamento Cuidados de enfermagem: METALYSEMETALYSE Apresentações: Pó liofilizado injetável de 40 mg ou 50 mg + seringa pré-carregada com diluente Mecanismo de ação: No infarto agudo do miocárdio o fluxo de sangue para o músculo do coração é interrompido por um coágulo. O tenecteplase, substância ativa de METALYSE, atua estimulando a dissolução de coágulos. Com a ação do METALYSE o coágulo é dissolvido para restaurar o fluxo de sangue para o músculo do coração. Indicações: METALYSE é indicado para o tratamento trombolítico (dissolução do coágulo) em casos de infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco). Eventos adversos: Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): hemorragias (soma de todos os sangramentos relatados). Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): hemorragias do sistema digestivo (do estômago), de úlceras gástricas (de estômago e duodeno), do reto, hematêmese (vômito de sangue), melena (diarreia com sangue), sangramento da boca, epistaxe (sangramento nasal), equimose (mancha roxa na pele), hemorragia urogenital (na urina ou de órgãos genitais) hemorragia no local de injeção, hemorragia no local de punção. Diluição e preparo: O frasco ampola de METALYSE apresenta um pó liofilizado injetável de cor branca a amarelo claro, quase sem cheiro. A seringa pré-carregada com água para injeção se apresenta como um líquido transparente, límpido e praticamente livre de partículas em suspensão. Após a diluição do pó liofilizado com a água para injeção a solução resultante é límpida, de incolor a amarela clara. Este medicamento se destina à injeção intravenosa (na veia) sob a supervisão de médico devidamente treinado para esse tratamento. Manter o medicamento em temperatura ambiente Orientar o paciente sobre os efeitos adversos Promover conforto antes da aplicação Averiguar a data de validade do medicamento Informar ao paciente no que o medicamento vai agir Cuidados de enfermagem: STREPTASESTREPTASE Apresentações: Streptase® 250.000 UI: embalagem contendo 1 frasco-ampola com 250.000 UI de pó liofilizado para solução injetável Streptase® 750.000 UI: embalagem contendo 1 frasco-ampola com 750.000 UI de pó liofilizado para solução injetável Streptase® 1.500.000 UI: embalagem com 1 frasco-ampola com 1.500.000 UI de pó liofilizado para solução injetável Mecanismo de ação: A ativação do sistema fibrinolítico endógeno é iniciada pela formação de um complexo estreptoquinase-plasminogênio. Este complexo possui propriedades ativadoras e converte o plasminogênio em plasmina proteolítica e fibrinolíticaativa. Quanto mais o plasminogênio é ligado dentro deste complexo ativador, menos plasminogênio é deixado para ser convertido em sua forma enzimaticamente ativa. Assim, altas doses de estreptoquinase estão associadas a um menor risco de sangramento e vice-versa. Trombose venosa profunda (não mais que 14 dias); Embolia pulmonar maciça aguda; Trombose aguda e subaguda das artérias periféricas; Doença arterial obstrutiva crônica (não mais que 6 semanas); Oclusão de artéria ou veia central da retina (oclusões arteriais de não mais que 6 a 8 horas, oclusões venosas de não mais que 10 dias). Indicações: Infarto agudo transmural do miocárdio (não mais que 12 horas) com elevação persistente do segmento ST ou recente bloqueio do ramo esquerdo; Reações adversas: Hemorragias no local da injeção e equimoses. Sangramento gastrointestinal ou urogenital, epistaxe, Desenvolvimento de anticorpos antistreptoquinase, No início do tratamento, queda da pressão arterial, taquicardia ou bradicardia, Hipotensão, distúrbios da frequência e do ritmo cardíaco, angina peitoral. Isquemia recorrente, insuficiência cardíaca, reinfarto, choque cardiogênico, pericardite, edema pulmonar. Diluição e preparo: Streptase é apresentado como um liofilizado branco. Após a reconstituição com solução fisiológica é obtida uma solução límpida, incolor a amarelada. Para garantir que o conteúdo do frasco seja rápida e completamente reconstituído, 5 mL de solução salina fisiológica devem ser injetados no frasco de Streptase® contendo vácuo e o vácuo residual eliminado soltando-se por um instante a agulha da seringa. Para a administração com uma bomba de infusão, podem ser utilizados como diluentes: solução salina fisiológica, solução de Ringer-lactato, solução de glicose 5% ou solução de levulose. Para diluições maiores, especialmente quando é necessária uma boa estabilidade durante períodos prolongados, pode ser utilizada poligelina como diluente. Orientar o paciente sobre os efeitos colaterais antes do procedimento, conversar com o paciente e explicar o que será feito Cuidados de enfermagem: QUIMIOTERÁPICOS GENUXALGENUXAL Apresentações: Pó extemporâneo (para preparação antes do uso) injetável: Cartucho com 10 frascos-ampola de 200mg Cartucho com 10 frascos-ampola de 1000mg Solução injetável reconstituída. Mecanismo de ação: A ciclofosfamida, que é o princípio ativo deste medicamento, interfere no crescimento de alguns tumores e, até certo ponto, com a regeneração de tecidos do organismo. Sua ação tóxica às células cancerosas é a base para seu uso terapêutico como agente antitumoral (método para tratar o câncer) e para alguns efeitos colaterais associados ao seu uso. A ciclofosfamida tem propriedades imunossupressoras (reduz a quantidade de anticorpos) e é absorvido por via oral e parenteral. Indicação: Este medicamento é indicado para tratamento de tumores malignos sensíveis à sua ação. GENUXAL (ciclofosfamida) também é indicado para tratamento de doenças do sistema imunológico. Eventos adversos: Durante o tratamento com GENUXAL (ciclofosfamida) podem ocorrer reações desagradáveis, tais como: diminuição do número de glóbulos brancos do sangue, anemia, náusea (enjoo), vômito, infecção da bexiga (cistite) acompanhada, ou não, de sangramento; lesões nos rins; pele amarelada (icterícia), alterações cardíacas e perda de cabelos. Diluição e preparo: O conteúdo dos frascos-ampolas de GENUXAL (ciclofosfamida) deve ser dissolvido em água para injeção na seguinte proporção: GENUXAL (ciclofosfamida) Água para injeção 200 mg 10 mL, 1000 mg 50 mL Imediatamente depois da adição da água para injeção, o frasco-ampola deverá ser vigorosamente agitado por 30 a 60 segundos. A solução deverá ser absolutamente límpida. Genuxal deve ser aplicado imediatamente após o preparo. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do medico Averiguar se o paciente não tem alergia ao medicamento Orientar sempre a respeitar a dose e o horário do medicamento Verificar a data de validade antes da administração Explicar para o paciente o processo Cuidados de enfermagem: FLUOROURACILFLUOROURACIL Apresentações: Pó liófilo. Embalagens com 1 frasco-ampola de vidro incolor de 13 e 50 mL de capacidade, contendo cloridrato de gencitabina, equivalente a 200 mg ou 1 g de gencitabina base, respectivamente. Mecanismo de ação: A ação citotóxica da gencitabina parece ser devida à inibição da síntese do ADN (ácido desoxirribonucleico) pela dupla ação do dFdCDP e do dFdCTP. Primeiro, o dFdCDP inibe a ribonucleotídeo redutase que é responsável pela catalisação das reações que geram os deoxinucleosídeos trifosfatos para a síntese do ADN. A inibição desta enzima pelo dFdCDP causa uma redução nas concentrações de deoxinucleosídeos em geral e em especial na de dCTP. Segundo, o dFdCTP compete com o dCTP para incorporação no ADN. Assim, a redução na concentração intracelular de dCTP potencializa a incorporação de dFdCTP no ADN (auto- potencialização). Após a gencitabina ser incorporada ao ADN, é adicionado um nucleotídeo ao crescimento das cadeias de ADN. Indicações: Cloridrato de gencitabina é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de bexiga e adenocarcinoma do pâncreas localmente avançado ou metastático. É também indicado para pacientes com câncer pancreático refratário ao 5-FU (5-Fluorouracil). Cloridrato de gencitabina isolado ou em combinação com a cisplatina é indicado como tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas localmente avançado ou metastático. Cloridrato de gencitabina, em combinação ao paclitaxel, é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama irressecável, metastático ou localmente recorrente, que recidivou após quimioterapia adjuvante /neoadjuvante. O tratamento quimioterápico prévio deve ter incluído uma antraciclina, a menos que esta tenha sido clinicamente contraindicada. Eventos adversos: Anormalidades nos testes de função hepática são bastante comuns, porém são usualmente leves, não progressivas e raramente requerem interrupção do tratamento. Náusea e náusea acompanhada de vômito são muito comuns. Esta reação adversa é raramente dose-limitante e é facilmente contornável com antieméticos atualmente em uso clínico. Diluição e preparo: O medicamento é de uso exclusivamente intravenoso. O único diluente aprovado para reconstituição da gencitabina estéril é a solução de cloreto de sódio a 0,9%, sem conservantes. Devido às considerações de solubilidade, a concentração máxima de gencitabina após a reconstituição é de 40 mg/mL. A reconstituição em concentrações maiores do que 40 mg/mL pode resultar em dissolução incompleta e deve ser evitada,Para reconstituir, adicionar no mínimo 5 mL da solução de cloreto de sódio a 0,9% ao frasco de 200 mg ou no mínimo 25 mL ao frasco de 1 g. Agitar para dissolver. Orientar o paciente sobre a importância de utilizar o medicamento Cuidados de enfermagem: PLATAMINE® CSPLATAMINE® CS Apresentações: Platamine® CS solução injetável 10 mg/mL em embalagens contendo 1 frasco-ampola de 5 mL (50 mg), 15 mL (150 mg) ou 45 mL (450 mg). Mecanismo de ação: A carboplatina se liga ao DNA através de ligações cruzadas nas duas cadeias, alterando a configuração da hélice e inibindo sua síntese. O efeito é provavelmente independente do ciclo. Indicações: Platamine® CS (carboplatina) solução injetável está indicado no tratamento de estados avançados do carcinoma de ovário de origem epitelial (incluindo tratamentos de segunda linha e paliativo em pacientes que já tenham recebido medicamentos contendo cisplatina). Está também indicado no tratamento do carcinoma de pequenas células de pulmão, nos carcinomas espinocelulares de cabeça e pescoço e nos carcinomas de cérvice uterina. Reações Adversas: Muitos efeitos colaterais do tratamento com Platamine® CS são inevitáveis devido as suas ações farmacológicas. No entanto, os efeitos adversos são geralmente reversíveis se detectados precocemente. Diluição/Preparo: Antes de sua administração, esse produtopode ser diluído com solução glicosada a 5% para infusão, numa concentração de 0,1 mg/mL. Platamine® CS não contém qualquer tipo de conservante. O produto é acondicionado em frascos-ampola para dose única e deve-se descartar qualquer resíduo não utilizado. Para reduzir o risco de contaminação microbiana, recomenda-se que a diluição do produto para infusão seja realizada imediatamente antes do uso e que o procedimento de infusão se inicie o mais rapidamente possível após a preparação da solução. Antes da administração, soluções de Platamine® CS devem ser inspecionadas visualmente quanto à presença de material particulado ou mudança na coloração. A infusão deve ser completada dentro de 24 horas após a preparação e qualquer resíduo deve ser descartado. A preparação deve ser realizada numa área reservada em fluxo laminar vertical, com a bancada de trabalho coberta com material descartável constituído por papel absorvente de um lado e plástico de outro. Roupas protetoras adequadas devem ser usadas, tais como, luvas de PVC, óculos de segurança, bata protetora e máscaras descartáveis. Evitar o uso de materiais que contenham alumínio durante o preparo e administração da droga. Verificar sinais vitais antes da administração. Estimular a hidratação oral. Não há necessidade de hidratação venosa antes, durante ou depois da administração da droga. Orientar sobre o risco de alterações visuais e orientar a não conduzir veículos ou outras atividades similares após a administração da medicação. Vacinação com vírus vivos atenuados não devem ser realizadas. Cuidados de enfermagem: NORELBIN®NORELBIN® Apresentações: Solução injetável 50 mg: embalagem contendo 1 frasco-ampola com 5 mL de solução injetável 10 mg/mL. Mecanismo de ação: Norelbin® (ditartarato de vinorelbina) é um agente antineoplásico citotóxico pertencente à família dos alcaloides da vinca, mas diferentemente de outros alcaloides da vinca, a unidade catarantina da vinorelbina foi modificada estruturalmente. Em nível molecular, a vinorelbina age no equilíbrio dinâmico da tubulina no conjunto de microtúbulos da célula. Inibe a polimerização de tubulina e se liga preferencialmente aos microtúbulos mitóticos e afeta os microtúbulos axonais em alta concentração. A atividade de enrolamento da tubulina é mais baixa do que a da vincristina. Câncer de pulmão de não pequenas células; Câncer de mama metastático. Indicações: Norelbin® (ditartarato de vinorelbina) está indicado como agente único ou em quimioterapia combinada em: Reações adversas: As reações adversas mais frequentemente relatadas são: depressão da medula óssea com neutropenia, anemia, distúrbios neurológicos, toxicidade gastrintestinal com náuseas, vômitos, estomatite e constipação, elevações transitórias dos testes da função hepática, alopecia e flebite local. Diluição/Preparo: O preparo e a administração de Norelbin® (ditartarato de vinorelbina) devem ser realizados por pessoal capacitado. Deve-se usar proteção ocular conveniente, luvas descartáveis, máscara facial e avental descartável. Recomenda-se fazer a infusão de Norelbin® (ditartarato de vinorelbina) em 6 a 10 minutos após a diluição em 20 a 50 mL de solução injetável de cloreto de sódio 9 mg/mL (0,9%) ou em solução injetável de glicose 5%. Verificar os sinais vitais antes da administração. Administrar em veia calibrosa, de preferência em cateter venoso central. Atentar para os sinais de extravasamento, dor e queimação. Caso ocorra, diminuir a velocidade de infusão e administrar soro fisiológico. Administrar o soro fisiológico após a administração de vinorelbina para a prevenção de flebite química. Atentar para os sinais e sintomas relacionados aos efeitos colaterais (náuseas, vômitos e reações alérgicas). Orientar o paciente sobre as principais reações adversas. Cuidados de enfermagem: FAULDOXO®FAULDOXO® Apresentações: Solução injetável com 10 mg de cloridrato de doxorrubicina em cada frasco-ampola (5 mL) ou 50 mg de cloridrato de doxorrubicina em cada frasco-ampola (25 mL). Embalagens contendo 1 frasco-ampola. Mecanismo de ação: Seu mecanismo de ação ainda não está bem estabelecido, mas presume-se que esteja relacionado com a sua ligação ao DNA e a inibição da síntese do ácido nucleico, ligação à membrana lipídica celular e interação com a topoisomerase II formando complexos de DNA passíveis de clivagem. Indicações: Regressão de diversas condições neoplásicas, tais como leucemia aguda, tumor de Wilms, neuroblastoma, sarcomas ósseos e dos tecidos moles, carcinoma de mama, linfomas (tipo Hodgkin e não Hodgkin), carcinoma broncogênico (pulmão), carcinoma de tireoide, hepatomas e carcinoma de ovário. Também é indicado no tratamento primário do carcinoma não metastático de bexiga (Tis, T1, T2) por administração vesical. Reações adversas: Reações adversas mais comuns gerais: desidratação, rubor facial. Hematológicas: mielossupressão, leucopenia. Reações adversas menos comuns geral: calafrios, febre, fraqueza muscular generalizada, anorexia, reações alérgicas, anafilaxia. Reações adversas severas com risco de vida para o paciente: Mielossupressão é a reação adversa mais comum em pacientes tratados extensivamente com radioterapia, infiltração óssea do tumor, disfunção renal e tratamento simultâneo com outros agentes mielossupressivos. O nadir de leucopenia e trombocitopenia é de 10 a 15 dias após o tratamento, e a contagem retorna ao normal antes do 21° dia. Hematológicas: foram relatados casos raros de leucemia mieloide aguda secundária. Alteração em exames laboratoriais: anormalidades eletrocardiográficas, reduções assintomáticas da fração de ejeção ventricular esquerda, alterações nos níveis de transaminases. Diluição/Preparo: No caso de administração intravesical, recomenda-se dissolver 80 mg de cloridrato de doxorrubicina em 100 mL de solução fisiológica 0,9% (volume final de 100 mL) e instilá-la através do cateter para a bexiga. Avaliar os exames cardiológicos antes da administração. Calcular a área de superfície corporal e conferir a dose prescrita. Verificar os sinais vitais antes da administração. Atentar para as alterações na frequência cardíaca. Administrar, de preferência, em cateteres centrais com bom fluxo e refluxo. Orientar o paciente sobre as principais reações adversas. Cuidados de enfermagem:
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