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Trabalho sobre algas (1)

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Universidade Federal do Espírito Santo 
Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas 
 
 
 
Vailton Moreira de Oliveira 
Luciana Simões Coelho Rocha 
 
 
 
 
Importância Ecológica e Econômica da Algas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vila velha 
2022 
1 – Importância ecológica das algas. 
É amplamente aceito que a vida no nosso planeta teve início no mar e, portanto, 
há cerca de 450 milhões de anos atrás, todos os produtores eram aquáticos. Nos 
400 milhões de anos seguintes, houve a evolução dos fotossintetizantes 
terrestre, cuja essa evolução, normalmente é contada através do 
desenvolvimento, na morfologia e na reprodução dos autótrofos atuais que se 
tornaram cada vez mais independente da água, ou seja, neste processo as 
plantas perderam a capacidade de viver nos oceanos. Os produtores que 
permanecem totalmente dependentes da água até os dias de hoje, são as algas. 
As algas estão classificadas no reino protista, elas apresentam pigmentos 
(clorofilas, carotenos e xantofilas), organizados plastos, onde ocorre a 
fotossíntese. 
As algas são extremamente abundantes nos ambientes aquático sendo um dos 
mais importantes componentes da cadeia alimentar. São responsáveis pela 
maior produção de oxigênio molecular disponível no planeta Terra a partir da 
fotossíntese. Vivem em uma variedade de habitat, porém apenas 10% das mais 
de 7 mil espécies são marinhas, a maior parte vive em água doce. 
No Brasil, a região costeira compreendida entre o estado do Ceará e o norte do 
estado do Rio de Janeiro abriga a flora aquática mais diversificada do país. No 
que diz respeito à exploração de espécies para fins comerciais a atividade de 
maior porte diz respeito à coleta de algas vermelhas dos gêneros Gracilaria e 
Hypnea na costa nordeste do país, particularmente no trecho que se estende do 
Estado do Ceará até o Estado da Paraíba com grande aproveitamento 
econômico dos dois gêneros. 
2 – Importância econômica das algas. 
As algas vermelhas são quase que exclusivamente multicelulares, existindo 
poucos gêneros unicelulares. De acordo com WERLINGER et al. (2004), entre 
as multicelulares predominam as formas filamentosas, porem existem também 
formas parenquimatosas de aspectos foliáceos. É comum à organização 
filamentosa de aspecto cilíndrico, muitas vezes lembrando a organização 
parenquimatosa. Quando às proporções, existem formas microscópicas, 
enquanto outras podem atingir mais de 2 metros de comprimentos. Entre as 
filamentosas podem ocorrer formas com organização polissifônica. 
São predominantemente marinhas (mais comuns em mares quentes de águas 
transparentes) amplamente distribuídas na região equatorial com os gêneros 
mais comuns Gelidium e Graciliaria. São bentônicas vivendo fixadas em 
substratos, pois necessitam do movimento das marés para realizar as trocas 
gasosas eficientemente; a principal característica é a presença do pigmento 
ficoeritrina em suas células, responsáveis pela coloração avermelhada destes 
organismos. As algas vermelhas possuem clorofilas a e d e carotenoides, e 
armazenam amido como material de reserva. 
Muitas rodofíceas são utilizadas comercialmente como alimento para homens e 
para o gado, na extração do ágar utilizado na fabricação de gomas, laxantes ou, 
ainda, como meio de cultura de bactérias. Outro aspecto de interesse econômico 
é a extração da carragenana, um hidrocolóide usado na produção de alimentos, 
principalmente nas indústrias de laticínios (iogurtes, flans, sorvetes, 
achocolatados) e embutidos (salsichas, presuntos), na fabricação de gelatinas e 
geleias, e como espessante em sopas em sopas e molhos. 
A carragenana é usada, também, como emulsificante e estabilizante; sua 
aplicação substitui o amido e a gordura na preparação de certos produtos 
alimentícios, com a vantagem de não ser energética, não ter cheiro, cor nem 
sabor. Também são encontradas diversas aplicações em indústrias não 
alimentícias (tintas, têxteis, perfumes) e farmacêuticas (produtos anticoagulantes 
e anti-inflamatórios). As algas pardas são utilizadas na alimentação humana e 
também como fertilizantes, sendo importante fonte de ácidos algínicos, cujas 
propriedades coloidais são aproveitadas, por exemplo, na farmacologia em 
pomadas e suspensões. Algumas algas verdes e cianofíceas apresentam, ainda, 
propriedades larvicidas (PEREIRA, 2010 a e b; PEDROSO, 2006; NAGAI; 
YUKIMOTO, 2003). 
 
 
 
Imagens 
 
Disponível em <exploração econômica de algas - Bing images> .Acesso em 17 de julho de 
2022. 
 
 
Disponível em <exploração econômica de algas - Bing images> . Acesso em 17 de julho de 
2022. 
 
 
 
https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=wFzl%2FeMF&id=C93C242B9F6888932EE5736E8B88DF74AB90AADC&thid=OIP.wFzl_eMFlFulPu08WCbTswHaFj&mediaurl=https%3A%2F%2Fimage.slidesharecdn.com%2Fsladdotrabalhodesistemtica-111202133726-phpapp02%2F95%2Fimportncia-econmica-das-algas-23-1024.jpg%3Fcb%3D1322834977&cdnurl=https%3A%2F%2Fth.bing.com%2Fth%2Fid%2FR.c05ce5fde305945ba53eed3c5826d3b3%3Frik%3D3KqQq3TfiItucw%26pid%3DImgRaw%26r%3D0&exph=768&expw=1024&q=explora%c3%a7%c3%a3o+econ%c3%b4mica+de+algas&simid=608019236090024501&form=IRPRST&ck=6EE4DDB7FE36E244B87D13678F7C5C93&selectedindex=0&ajaxhist=0&ajaxserp=0&vt=0&sim=11
https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=IjfKsMtA&id=BE15A913665FFA71A43170A3747003C01E77B645&thid=OIP.IjfKsMtAMs1RNt7MDOVTJQHaDg&mediaurl=https%3a%2f%2fth.bing.com%2fth%2fid%2fR.2237cab0cb4032cd5136decc0ce55325%3frik%3dRbZ3HsADcHSjcA%26riu%3dhttp%253a%252f%252fwww.ariehalpern.com.br%252fwp%252fwp-content%252fuploads%252f2020%252f09%252f2-de-setembro-676x320.jpg%26ehk%3dMRl1pB2F2aLsloQ8TrFbz5CM0vS5jqlbBmOXIdgX9CU%253d%26risl%3d%26pid%3dImgRaw%26r%3d0%26sres%3d1%26sresct%3d1%26srh%3d615%26srw%3d1300&exph=320&expw=676&q=explora%c3%a7%c3%a3o+econ%c3%b4mica+de+algas&simid=608050585054681617&FORM=IRPRST&ck=99ACBBA9E508A7E0D0C630925923ED88&selectedIndex=34&ajaxhist=0&ajaxserp=0
REFERÊNCIAS 
ALGAS MARINHAS. Um Recurso Ainda Pouco Explorado pelo Brasil. Panorama 
das ALGAS. Algas. Disponível em: 
<http://www.filosofia.tk/natureduca/index_ini.htm.Acesso> em 17 de julho de 
2022. 
CARVALHO FILHO, J. Algas: Uma alternativa para as comunidades pesqueiras? 
Panorama da Aquicultura. Disponível em: 
<http://www.panoramadaaquicultura.com.br/paginas/Revistas/84/Algas84.asp>
acesso em 17 de julho de 2022. 
MEIRELES, A.J.A. (1991): Mapeamento geológico/geomorfológico da 
planície costeira de Icapuí, extremo leste do Estado do Ceará. Diss. 
Mestrado, Centro de Tecnologia, Departamento de Geologia da Universidade 
Federal de Pernambuco – UFPE. Recife, 1991, 178p. il. 
OLIVEIRA, E. C. et al. Algas e angiospermas marinhas bênticas do litoral 
brasileiro: diversidade, explotação e conservação. Disponível em 
<http://www.plantas_marinhasbrasil.pdf>. Acesso em 17 de julho de 2022. 
 
 
http://www.filosofia.tk/natureduca/index_ini.htm.Acesso
http://www.panoramadaaquicultura.com.br/paginas/Revistas/84/Algas84.asp
http://www.plantas_marinhasbrasil.pdf/

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