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Terapia Cognitivo-Comportamental: Formulação de caso YLANA MOREIRA MONTEIRO DAMASCENO Centro Universitário Maurício de Nassau - Campus Parangaba Psicologia Cognitivo Comportamental Bunge, Eduardo; Gomar, Martin, 2012 Formulação de Caso Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Formulação de Caso Conceitualização Cognitiva Teoria sobre um caso específico Formulação de Caso FORMULAÇÃO DO CASO Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Funções da Formulação Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Compreensão do caso e formulação de hipóteses: Beck, Judith S. Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática. 2ªed, Porto Alegre, Artmed, 2013 Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Identificação e avaliação dos problemas Beck, Judith S. Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática. 2ªed, Porto Alegre, Artmed, 2013. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Formulação de caso: Elementos fundamentais Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Caso Rita: o Rita tem 28 anos, estudante e estagiária de fisioterapia em Hospital Geral. Solteira, mora com os pais. Tem duas irmãs mais velhas que saíram recentemente de casa (uma casou e outra passou num concurso em outro estado). o A mãe de Rita não a desejou. Na época de seu nascimento a mãe foi aposentada por descontrole emocional (era professora). Era impulsiva, agressiva e abusava de medicamentos controlados. Pai de Rita confirma história de violência física e psicológica da mãe de Rita para com todas as filhas, especialmente com Rita. o Rita apresenta ótimo desempenho acadêmico desde a infância. Bom desempenho na faculdade mas histórico de brigas com professores e colegas. Muitas amizades, mas quase nenhuma duradoura, o mesmo com namorados (maior duração 6 meses). Ela se afasta tanto de amigos como de namorados. Rede social de apoio: a avó. o Instabilidade (e intensidade) das emoções, explosões de ira e falta de controle, apresenta comportamentos auto lesivos e tentativas de suicídio desde a adolescência. o Depressão Moderada recorrente e Transtorno de Personalidde Borderline. Internação psiquiátrica: aos 16, aos 20, aos 26 e aos 28 anos. Psicoterapia e acompanhamento psiquiátrico por cerca de três meses após cada tentativa (1ª a 3ª). Medicamentos atuais: Paroxítona e Olanzezapina. Adaptado de: Rangé, Bernard. Psicoterapias cognitivo-comportamentais: um diálogo com a psiquiatria. 2 ed, Porto Alegre, Artmed, 2011 Formulação do caso: Identificação do paciente Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Formulação do caso: Identificação do paciente 1. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE Nome: Rita Idade: 28 anos Profissão: Estudante e estagiária de fisioterapia em Hospital Geral Escolaridade: Superior incompleto Estado civil: Solteira OBS: reside com os pais e duas irmãs mais velhas Número de dependentes: Nenhum Religião: Evangélica. A mãe é muito religiosa e segue a doutrina à risca, exigindo que todos da família façam o mesmo Tratamentos anteriores: Internação psiquiátrica: aos 16, aos 20, aos 26 e aos 28 anos. psicoterapia e acompanhamento psiquiátrico por cerca de três meses após cada tentativa (1ª a 3ª) Medicamentos atuais: Paroxetina e Olanzapina Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Formulação do caso: Lista de problemas Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Problemas identificados pelo terapeuta Formulação do caso: Lista de problemas 2. LISTA DE PROBLEMAS 1. Tentativas de suicídio e comportamentos de automutilação; 2. Impulsividade interpessoal, brigas verbais na faculdade, brigas verbais com as irmãs e as primas; 3. Abuso de álcool. Uso abusivo de álcool nos fins de semana; 4. Agressividade e baixa tolerância a frustração; 5. Problemas de relacionamento com a mãe. 6. Relações afetivas e de amizades superficiais Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Formulação do caso: Diagnóstico Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Utilizar estudos validados: Protocolos padronizados Formulação do caso: Hipótese diagnóstica 3. HIPÓTESE DIÁGNÓSTICA 1. Transtornos psiquiátricos Transtorno de Depressão Maior recorrente Moderado Transtorno de Personalidade Borderline Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Conceitualização Cognitiva: Rangé, Bernard. Psicoterapias cognitivo-comportamentais: um diálogo com a psiquiatria. 2 ed, Porto Alegre, Artmed, 2011 Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Dados relevantes da história Conceitualização Cognitiva: Dados relevantes da história Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Conflitos contínuos Abuso físico, psicológico e sexual Condições de vida adversa (pobreza, discriminação) Divórcios, términos de relacionamento Interações negativas Doenças graves e morte Percepção da criança (favorecimento de irmãos e expectativas dos pais) Autocrítica na infânciaDesemprego, falência... Conceitualização Cognitiva: Dados relevantes da história 4. CONCEITUALIZACÃO COGNITIVA Dados relevantes da história A mãe de Rita não a desejou. Na época de seu nascimento a mãe foi aposentada por descontrole emocional (era professora). Era impulsiva, agressiva e abusava de medicamentos controlados. História de violência física e psicológica da mãe de Rita para com todas as filhas, especialmente com Rita. Rita apresenta ótimo desempenho acadêmico desde a infância. Repetiu o ultimo ano do ensino médio por ter ficado três meses internada depois de sua primeira tentativa de suicídio. Bom desempenho na faculdade mas histórico de brigas com professores e colegas. Muitas amizades, mas quase nenhuma duradoura, o mesmo com namorados (maior duração 6 meses). Ela se afasta tanto de amigos como de namorados. Knapp, Paulo.Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Conceitualização Cognitiva: Tríade Cognitiva Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Frágil Vulnerável Injustiçado Especial Necessitado Responsável Perfeccionista Injusto Perigoso Ameaçador Protetores Cuidadores Desleixados Despreocupados Conceitualização Cognitiva: Tríade cognitiva TRÍADE COGNITIVA Visão de si Visão do mundo e dos outros Visão de futuro Sou vulnerável Sou solitária Sou defeituosa Sou estranha, uma alienígena Não sou amada Sou incompetente pra lidar com a dor Sou inteligente Sou esforçada As pessoas abandonam Os outros são perigosos As pessoas machucam Os outros não são confiáveis Minha avó se preocupa comigo O futuro depende de como lidarem comigo O futuro é assustador Vou ser uma boa profissional Poderei ajudar as pessoas Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Conceitualização Cognitiva: Crenças Centrais Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Globais rígida e generalizadas Conceitualização Cognitiva: Crenças centrais Crenças centrais Sou vulnerável. Sou defeituosa. Não sou amada. As pessoas não são confiáveis, machucam e abandonam. Vou ser um boa profissional e ajudarei as pessoas. Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Conceitualização Cognitiva: Crenças Intermediárias Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Pressupostos “ se... então...” Conceitualização Cognitiva: Crenças intermediárias Crenças intermediárias Tenho que revidar pra me defender. Tenho que me afastar pra não ser machucada. Tenho que me esforçar para ser uma boa profissional. Não posso confiar nas pessoas. Se sou vulnerável, os outros podem me fazer mal. Se eu sou defeituosa, então as pessoas irão me abandonar. Se eu sou solitária, então eu não posso me apegar aos outros. Se eu sou uma alienígena, não posso esperar ser amada. Se eu sou incompetente pra lidar com a dor quando as pessoas me machucam, então não há esperança, só me resta o suicídio. Se só minha avó se preocupa comigo, não posso confiar em mais ninguém. Se eu sou inteligente e me manter esforçada, então eu serei uma boa profissional . Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Conceitualização Cognitiva: Estratégias Compensatórias Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Padrões de comportamentos que o indivíduo usa para lidar com as crenças Tem correlação direta com as regras e pressupostos Mantem as crenças Conceitualização Cognitiva: Estratégias compensatórias Estratégias compensatórias Tentativas de suicídio Automutilação Brigas verbais Crises de choro Impulsividade nos relacionamentos interpessoais Imersão nos estudos Passar várias horas trabalhando no hospital Afasta-se das pessoas (Abandona antes de ser abandonada) Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Conceitualização Cognitiva: Exemplificação do Modelo Cognitivo Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Pensamento Sentimento Comportamento Conceitualização Cognitiva: Exemplificação do modelo cognitivo Situação 1 Situação 2 Situação 3 Discute com a mãe e esta a ignora Professora não atende sua solicitação em aula Em discussão em casa, pai concorda com a irmã Pensamento automático - PA Pensamento automático - PA Pensamento automático -PA “Ela me odeia.” “Não há o que fazer.” “Ela me acha uma retardada!” “Eu sou toda errada mesmo”. “Ninguém me entende”. Significado do PA Significado do PA Significado do PA Os outros machucam Sou defeituosa Sou vulnerável Emoções Emoções Emoções Tristeza e desesperança Raiva e decepção Tristeza e ansiedade Comportamentos Comportamentos Comportamentos Tentativa de suicídio Discute na sala Corta-se nos braços Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Formulação do caso: Hipótese de trabalho Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Situação precipitante Fatores predisponentes Fatores perpetuadores O que ativou? O que criou condições para o surgimento dos sintomas? O que mantém os sintomas? Formulação do caso: Hipótese de trabalho 5. HIPÓTESE DE TRABALHO 1. Situações precipitantes (ativadoras) Aumento das brigas com a mãe, depois que as outras filhas saíram de casa 2. Fatores predisponentes (criam as condições para o surgimento dos sintomas) Relação conflituosa com a mãe que agia de forma impulsiva e agressiva 3. Fatores perpetuadores (mantém os sintomas) Crenças de vulnerabilidade e desamor Resumo da hipótese de trabalho: Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Violência física e psicológica + Predisposição genética Crenças de vulnerabilidade e desamor Aumento das brigas com a mãe Pensamentos relacionados a vulnerabilidade a dor e desamor Tristeza e desesperança Tentativa de suicídio Avaliação de poucos recursos internos para lidar com a dor Formulação do caso: Pontos fortes e recursos Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Tudo o que se pode contar como apoio no tratamento do paciente Fatores ambientais, sociais, habilidades sociais, inteligência, rede social de apoio... Formulação do caso: Pontos fortes e recursos 6. Pontos fortes e recursos Figura presente e afetiva da avó; Suas crenças sobre suas capacidades profissionais; Boa capacidade intelectual e de abstração. Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo,Casa do Psicólogo, 2011. Formulação do caso: Plano de Trabalho Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. Objetivos e metas Intervenções Obstáculos Formulação do caso: Plano de tratamento 7. Plano de tratamento Objetivos e metas: Controlar tentativas de suicídio e diminuir a ideação suicida; controlar comportamentos auto mutilantes; reduzir comportamentos impulsivos; treinar habilidades sociais de comunicação efetiva e de tolerância à frustração; cessar uso de (álcool); reduzir distorções cognitivas; reestruturar crenças centrais de vulnerabilidade; ampliar habilidades de enfrentamento de situações. Intervenções: Avaliação sistemática com as escalas Beck; Psicoeducação; Treino de controle da raiva; Reestruturação cognitiva; Intervenções familiares; Ensinar habilidades de comunicação para aumentar a assertividade, a escuta ativa e a expressão de sentimentos de forma mais controlada. Obstáculos: Dificuldade em distinguir sentimentos e associá-los com pensamentos; dificuldade em aceitar que há outras possibilidades de explicação para um mesmo evento (Pensamento dicotômico); necessidade constante do terapeuta checar crenças ativadas que possam prejudicar a relação terapêutica. Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre, Artemed, 2004. Andretta, Ilana; Oliveira, Margareth. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011. 4. CONCEITUALIZACÃO COGNITIVA Dados relevantes da história TRÍADE COGNITIVA Visão de si Visão do mundo Visão de futuro Crenças centrais Crenças intermediárias Estratégias compensatórias Situação 1 Situação 2 Situação 3 Pensamento automático Pensamento automático Pensamento automático Emoções Emoções Emoções Comportamentos Comportamentos Comportamentos 5. HIPÓTESE DE TRABALHO 1. Situações precipitantes (ativadoras) 2. Fatores predisponentes (criam as condições para o surgimento dos sintomas) 3. Fatores perpetuadores (mantém os sintomas) Resumo da hipótese de trabalho: 6. Pontos fortes e recursos 7. Plano de tratamento Objetivos e metas: Intervenções: Obstáculos: 1. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE Nome: Idade: Profissão: Escolaridade: Estado civil: Nº de dependentes: Religião: Medicação: 2. LISTA DE PROBLEMAS 3. HIPÓTESE DIÁGNÓSTICA 1. Transtornos psiquiátricos 2. Condições médicas gerais 3. Problemas psicossociais e ambientais 4. CONCEITUALIZACÃO COGNITIVA Dados relevantes da história Conflitos com a mãe desde a infância. Violência física e psicológica TRÍADE COGNITIVA Visão de si Visão do mundo Visão de futuro Vulneral / não amada Más, não confiáveis Assustador Crenças centrais Sou vulnerável a dor, não indigna de amor, pessoas machucam Situação 1 Situação 2 Situação 3 Discute com a mãe Professora diz não Pai concorda c/ irmã Pensamento automático Pensamento automático Pensamento automático Ela me odeia Me acha retardada Ninguém me entende Emoções Emoções Emoções Desesperança Raiva Tristeza Comportamentos Comportamentos Comportamentos Tentativa Discute Corta-se 1. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE Nome: Rita Idade: 28 Profissão: estudante Escolaridade: Sup. incom Estado civil: Solteira Nº de dependentes: 0 Religião: Evangélica Medicação: Paroxetina 2. LISTA DE PROBLEMAS 1. Tentativas de suicídio e automutilação 2. Impulsividade interpessoal e agressividade 3. Abuso de álcool 4. Problemas de relacionamento com a mãe 5.Relacionamentos superficiais com amigos e namorados 3. DIÁGNÓSTICO 1. Transtornos psiquiátricos Depressão Maior Recorrente Transtorno de Personalidade Borderline 2. Condições médicas gerais Não consta 3. Problemas psicossociais e ambientais Conflitos com a mãe 5. HIPÓTESE DE TRABALHO 1. Situações precipitantes (ativadoras) Aumento das brigas com a mãe 2. Fatores predisponentes (criam as condições para o surgimento dos sintomas) Relação conflituosa com a mãe impulsiva e agressiva 3. Fatores perpetuadores (mantém os sintomas) Crenças de vulnerabilidade e desamor Resumo da hipótese de trabalho: 6. Pontos fortes e recursos Figura presente e afetiva da avó Suas crenças sobre boas capacidades profissionais Capacidade intelectual e de abstração 7. Plano de tratamento Objetivos e metas: Controlar tentativas de suicídio e diminuir ideação Intervenções: Reestruturação, melhorar habilidades sociais Obstáculos: Relação terapêutica e crenças disfuncionais Crenças intermediárias Se eu não sei lidar com a dor, tenho que me machucar Crenças centrais Automutilação, tentativas de suicídio, brigas, afastamento 4. CONCEITUALIZACÃO COGNITIVA Dados relevantes da história TRÍADE COGNITIVA Visão de si Visão do mundo Visão de futuro Crenças centrais Crenças intermediárias Estratégias compensatórias Situação 1 Situação 2 Situação 3 Pensamento automático Pensamento automático Pensamento automático Emoções Emoções Emoções Comportamentos Comportamentos Comportamentos 5. HIPÓTESE DE TRABALHO 1. Situações precipitantes (ativadoras) 2. Fatores predisponentes (criam as condições para o surgimento dos sintomas) 3. Fatores perpetuadores (mantém os sintomas) Resumo da hipótese de trabalho: 6. Pontos fortes e recursos 7. Plano de tratamento Objetivos e metas: Intervenções: Obstáculos: 1. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE Nome: João Idade: Profissão: Escolaridade: Estado civil: Nº de dependentes: Religião: Medicação: 2. LISTA DE PROBLEMAS 3. DIÁGNÓSTICO 1. Transtornos psiquiátricos 2. Condições médicas gerais 3. Problemas psicossociais e ambientais 1. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE Nome: João Idade: 48 Profissão: Administrador Escolaridade: Sup. Incom Estado civil: Casado Nº de dependentes: 1 2. LISTA DE PROBLEMAS 1. 2. 3. 4. 3. DIÁGNÓSTICO 1. Transtornos psiquiátricos 2. Condições médicas gerais 3. Problemas psicossociais e ambientais 4. CONCEITUALIZACÃO COGNITIVA Dados relevantes da história TRÍADE COGNITIVA Visão de si Visão do mundo e dos outros Visão de futuro Crenças centrais Crenças intermediárias Estratégias compensatórias Situação 1i Situação 2 Situação 3 Pensamento automático Pensamento automático Pensamento automático Emoções Emoções Emoções Comportamentos Comportamentos Comportamentos 5. HIPÓTESE DE TRABALHO 1. Situações precipitantes (ativadoras) 2. Fatores predisponentes (criam as condições para o surgimento dos sintomas) 3. Fatores perpetuadores (mantém os sintomas) Resumo da hipótese de trabalho: 6. Pontos fortes e recursos 7. Plano de tratamento Objetivos e metas: Intervenções: Obstáculos:
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