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PC BA - Legislação Mapeada Extreme

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Você acaba de adquirir o material: Legislação Mapeada Extreme para a Polícia Civil 
da Bahia. 
Esse material é totalmente focado no certame e aborda principais pontos do edital 
da disciplina de Direito Constitucional. 
Nele foi inserido títulos em alguns artigos para facilitar a sua compreensão, e 
marcações das partes mais importantes. 
Assim, trabalharemos os dispositivos mais importantes para a prova da PC BA. 
Galera, fique bastante atento às novidades legislativas, pois a banca IBFC poderá cobrá-
las em sua prova. 
A leitura da lei é fundamental para a sua aprovação, pois, em análise estatística, 
verificou-se que 95% das questões de direito cobradas para PC BA são resolvidas somente 
com base da lei seca. 
Bora pra cima 
Bons estudos 
 
DISPOSITIVO LEGAL COM DESTAQUES 
NEGRITO Indica o título e o artigo 
AZUL Partes da lei que foram cobradas em provas policiais 
VERDE Marcação voltada a compreensão de especificidades do comando 
legal 
VERMELHO Lei complementar, números e expressões que remontam uma 
ideia de negação ou exceção/ressalva 
 
 
 
 
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DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS ..................................................................................... 4 
Nacionalidade ................................................................................................................................................. 4 
Direitos Políticos ............................................................................................................................................ 6 
Partidos Políticos ........................................................................................................................................... 9 
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO .............................................................................................................. 11 
Da organização político-administrativa ................................................................................................. 11 
Da União ......................................................................................................................................................... 13 
Dos Estados Federados ............................................................................................................................... 21 
Dos Municípios ............................................................................................................................................. 23 
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ................................................................................................................ 25 
Das Disposições Gerais ............................................................................................................................... 25 
Dos servidores públicos.............................................................................................................................. 31 
PODER EXECUTIVO ...................................................................................................................................... 38 
Do Presidente e do Vice-Presidente da República .............................................................................. 38 
Das atribuições do Presidente da República ......................................................................................... 41 
DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS ..................................................... 43 
Da Segurança Pública ................................................................................................................................. 44 
DA ORDEM SOCIAL ..................................................................................................................................... 46 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 
Esse assunto: “Dos direitos e garantias fundamentais” está previsto do título II da Constituição 
Federal (Tópico 1 do edital da PC BA). Sua localização topográfica no texto constitucional é do art. 
5º ao 17. É um assunto que possui muitos detalhes, por isso você deve ficar atento. 
Esse título é dividido em quatro capítulos, quais sejam: 
 Capítulo I: Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos 
 Capítulo II: Dos Direitos Sociais 
 Capítulo III: Nacionalidade 
 Capítulo IV: Direitos Políticos 
 Capítulo V: Dos Partidos Políticos 
 Fique atento! 
O assunto Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos – art. 5º da Constituição Federal – já foi 
abordado de forma pormenorizada na disciplina de Promoção de Igualdade Racial e de Gênero, por 
isso não trabalharemos nesse momento. 
Outro ponto, é que não trabalharemos o capítulo II, pois a sua incidência é muito baixa em provas 
de carreiras policiais. Como nosso estudo é de reta final, a nossa finalidade é abordar os pontos mais 
importantes com grandes chances de cair em sua prova. 
Nacionalidade 
O tema nacionalidade está previsto no capítulo III da Constituição e está inserido no art. 12 e 13. É 
um assunto que possui muitos detalhes, por isso você deve ficar atento. 
Brasileiros nato 
Art. 12. São brasileiros: 
I - natos: 
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes 
NÃO estejam a serviço de seu país; 
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja 
a serviço da República Federativa do Brasil; 
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados 
em repartição brasileira competente OU venham a residir na República Federativa do Brasil e 
optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 
 
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Brasileiros naturalizado 
Art. 12. São brasileiros: 
II - naturalizados: 
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de 
língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral; 
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais 
de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade 
brasileira. 
Dos portugueses (reciprocidade) 
Art. 12, § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor 
de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta 
Constituição. 
Distinção entre brasileiros natos e naturalizados 
Art. 12, § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos 
casos previstos nesta Constituição. 
Cargos privativos de brasileiro nato 
Art. 12, § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: 
I - de Presidente e Vice-Presidente da República; 
II - de Presidente da Câmara dos Deputados; 
III - de Presidente do Senado Federal; 
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
V - da carreira diplomática; 
VI - de oficial das Forças Armadas. 
VII - de Ministro de Estado da Defesa. 
Perda da nacionalidade do brasileiro 
Art. 12, § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: 
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao 
interesse nacional; 
II -adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 
Mnemônico: MP3.COM 
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b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado 
estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; 
Idioma oficial da República Federativa do Brasil: língua portuguesa 
Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil. 
Símbolos da República Federativa do Brasil 
Art. 13, § 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo 
nacionais. 
 
Símbolos próprios: Estado, Distrito Federal e os Municípios 
Art. 13, § 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos próprios. 
Direitos Políticos 
O tema nacionalidade está previsto no capítulo IV da Constituição e está inserido no art. 14 a 16. 
Fique atento aos detalhes que possuem nesse assunto, pois as bancas costumam fazer inúmeras 
pegadinhas. 
Soberania popular 
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, 
com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: 
I - plebiscito; 
II - referendo; 
III - iniciativa popular. 
Voto obrigatório 
§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são: 
I - obrigatórios para os maiores de 18 anos; 
Símbolos da RFB
Bandeira
Hino
Armas
Selo nacionais
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Voto facultativo 
§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são: 
II - facultativos para: 
a) os analfabetos; 
b) os maiores de 70 anos; 
c) os maiores de 16 e menores de 18 anos. 
Sujeitos que não podem alistar como eleitores 
§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar 
obrigatório, os conscritos. 
Condições de elegibilidade 
§ 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: 
I - a nacionalidade brasileira; 
II - o pleno exercício dos direitos políticos; 
III - o alistamento eleitoral; 
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; 
V - a filiação partidária; 
VI - a idade mínima de: 
a) 35 anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; 
b) 30 anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; 
c) 21 anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de 
paz; 
d) 18 anos para Vereador. 
Inelegíveis: inalistáveis e analfabetos 
§ 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. 
Reeleição do chefe do Poder Executivo 
§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem 
os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único 
período subsequente. 
Renúncia do chefe do Poder Executivo para concorrer a outros cargos 
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§ 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do 
Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até 6 meses antes do 
pleito. 
Pessoas inelegíveis por parentesco com o chefe do Poder Executivo 
§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou 
afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou 
Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos 6 meses 
anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. 
Do militar 
§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: 
I - se contar menos de 10 anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; 
II - se contar mais de 10 anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, 
passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. 
Outros casos de inelegibilidade: Lei complementar 
§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, 
a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada 
vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do 
poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou 
indireta. 
Prazo para impugnar mandato eletivo 
§ 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de 15 dias contados 
da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. 
Ação de impugnação de mandato 
§ 11. A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, 
na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé. 
Eleições municipais concomitantes com as consultas populares 
§ 12. Serão realizadas concomitantemente às eleições municipais as consultas populares sobre 
questões locais aprovadas pelas Câmaras Municipais e encaminhadas à Justiça Eleitoral até 90 
(noventa) dias antes da data das eleições, observados os limites operacionais relativos ao número 
de quesitos. (EC nº 111, de 2021) 
§ 13. As manifestações favoráveis e contrárias às questões submetidas às consultas populares nos 
termos do § 12 ocorrerão durante as campanhas eleitorais, sem a utilização de propaganda gratuita 
no rádio e na televisão. (EC nº 111, de 2021) 
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Perda e suspensão de direitos políticos 
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos 
de: 
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; 
II - incapacidade civil absoluta; 
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; 
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, 
VIII; 
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º. 
Anterioridade da Lei Eleitoral 
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se 
aplicando à eleição que ocorra até 1 ano da data de sua vigência. 
Partidos Políticos 
O tema partidos polícitos está previsto no capítulo V da Constituição e está inserido no art. 17. 
Preceitos dos partidos políticos 
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a 
soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da 
pessoa humana e observados os seguintes preceitos: 
I - caráter nacional; 
II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de 
subordinação a estes; 
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral; 
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei. 
Autonomia dos partidos políticos 
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer 
regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua 
organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações 
nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade 
de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo 
seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. 
Personalidade jurídica dos partidos políticos 
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§ 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão 
seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. 
Recursos do fundo partidário e acesso gratuito 
§ 3º Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, 
na forma da lei, os partidos políticos que alternativamente: 
I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos 
válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% 
(dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou 
II - tiverem elegido pelo menos 15 Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das 
unidades da Federação. 
Vedação – partidos políticos – organização paramilitar 
§ 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar. 
Não preenchimento dos requisitos previstos no §3º 
§ 5º Ao eleito por partido que não preencher os requisitos previstos no § 3º deste artigo é 
assegurado o mandato e facultada a filiação, sem perda do mandato, a outro partido que os tenha 
atingido, não sendo essa filiação considerada para fins de distribuição dos recursos do fundo 
partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão. 
Desligamento do partido 
§ 6º Os Deputados Federais, os Deputados Estaduais, os Deputados Distritais e os Vereadores que 
se desligarem do partido pelo qual tenham sido eleitos perderão o mandato, salvo nos casos de 
anuência do partido ou de outras hipóteses de justa causa estabelecidas em lei, não computada, em 
qualquer caso, a migração de partido para fins de distribuição de recursos do fundo partidário ou 
de outros fundos públicos e de acesso gratuito ao rádio e à televisão. (EC nº 111, de 2021) 
Percentual aplicado no fundo partidário e na manutenção de programas de promoção da 
mulher 
§ 7º Os partidos políticos devem aplicar no mínimo 5% (cinco por cento) dos recursos do fundo 
partidário na criação e na manutenção de programas de promoção e difusão da participação política 
das mulheres, de acordo com os interesses intrapartidários. (EC nº 117, de 2022) 
Destinação de campanhas eleitorais para as mulheres 
§ 8º O montante do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e da parcela do fundo partidário 
destinada a campanhas eleitorais, bem como o tempo de propaganda gratuita no rádio e na 
televisão a ser distribuído pelos partidos às respectivas candidatas, deverão ser de no mínimo 30% 
(trinta por cento), proporcional ao número de candidatas, e a distribuição deverá ser realizada 
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conforme critérios definidos pelos respectivos órgãos de direção e pelas normas estatutárias, 
considerados a autonomia e o interesse partidário. (EC nº 117, de 2022) 
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 
Esse assunto corresponde ao título III da Constituição Federal e está localizado no art. 18 ao 
33. O candidato deverá ficar atento as hipóteses de repartição de competência, pois a banca 
instituto IBFC gosta bastante de cobrá-lo. 
Da organização político-administrativa 
A organização político-administrativa está inserida no primeiro capítulo I do título III (Da 
organização do Estado) da Constituição de 1988 – art. 18 ao 19. 
Organização político-administrativa 
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil 
compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos 
termos desta Constituição. 
Brasília: Capital Federal 
Art. 18, § 1º Brasília é a Capital Federal. 
 Fique atento! 
A Capital Federal do Brasil é Brasília, e não o Distrito Federal. 
Territórios Federais integram a União 
Art. 18, § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em 
Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar. 
Incorporação, subdivisão, desmembramento e anexação dos Estados 
Art. 18, § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para 
se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante 
aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito (consulta prévia), e 
do Congresso Nacional, por lei complementar. 
 Alterações na estrutura da Federação envolvendo Estados - Requisitos 
 Aprovação da “população diretamente interessada” (toda a população do Estado ou dos 
Estados afetados); 
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 Plebiscito (consulta prévia) – caso o resultado seja desfavorável a alteração não poderá 
acorrer; 
 Necessidade de edição de LC Federal – CN – ato discricionário do CN; 
 Necessidade de oitiva das assembleias legislativas – caráter opinativo, não vinculante. 
Criação, incorporação, fusão e desmembramento dos Municípios 
Art. 18, § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-
ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e 
dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios 
envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e 
publicados na forma da lei. 
 Alterações na estrutura da Federação envolvendo Municípios - Requisitos 
 Lei Complementar Federal – define período dentro do qual podem ser criados novos 
municípios – essa lei ainda não existe 
 Lei Ordinária Federal – como serão feitos e divulgados os estudos de viabilidade Municipal 
 Estudo de viabilidade Municipal 
 Plebiscito – consulta prévia 
 Lei Ordinária Estadual – essa lei materializa a criação do Município 
 Mesmo sem existir a LC federal – os Municípios ainda eram criados. Com isso, a questão 
chegou ao STF: inconstitucionalidade da criação desses M, entretanto, em nome da 
segurança jurídica, o STF decidiu que os M iriam permanecer, notificando o CN da mora 
legislativo. Assim, o CN editou a EC 57/2008, que convalidou a criação dos M até a data de 
31 de dezembro de 2006 
 Tome nota! 
 Plebiscito: consulta prévia 
 Referendo: consulta posterior 
Vedação às entidades federativas 
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o 
funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou 
aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público; 
II - recusar fé aos documentos públicos; 
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III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si. 
Da União 
A União está inserida no segundo capítulo do título III (Da organização do Estado) da 
Constituição de 1988 – art. 20 ao 24. 
Bens da União 
Art. 20. São bens da União: 
I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos; 
II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e 
construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas 
em lei; 
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que 
banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território 
estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais; 
IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; 
as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, 
exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas 
no art. 26, II; 
V - os recursos naturais da plataforma continentale da zona econômica exclusiva; 
VI - o mar territorial; 
VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos; 
VIII - os potenciais de energia hidráulica; 
IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo; 
X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos; 
XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. 
Participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural 
Art. 20, § 1º É assegurada, nos termos da lei, à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios a participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de 
recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no 
respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou 
compensação financeira por essa exploração. (Redação dada pela EC nº 102, de 2019) 
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14 
Faixa de fronteira 
Art. 20, § 2º A faixa de até 150 quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, 
designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território 
nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei. 
Competência exclusiva da União 
Art. 21. Compete à União: 
I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais; 
II - declarar a guerra e celebrar a paz; 
III - assegurar a defesa nacional; 
IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem 
pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente; 
V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal; 
VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico; 
VII - emitir moeda; 
VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de natureza 
financeira, especialmente as de crédito, câmbio e capitalização, bem como as de seguros e 
de previdência privada; 
IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de 
desenvolvimento econômico e social; 
X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional; 
XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de 
telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação 
de um órgão regulador e outros aspectos institucionais; 
XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: 
a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; 
b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de 
água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; 
c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária; 
d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras 
nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território; 
e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros; 
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15 
f) os portos marítimos, fluviais e lacustres; 
XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos 
Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; 
XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia penal, a polícia militar e o corpo de 
bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito 
Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio; (Redação dada 
pela EC nº 104, de 2019) 
XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia 
de âmbito nacional; 
XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de 
rádio e televisão; 
XVII - conceder anistia; 
XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, 
especialmente as secas e as inundações; 
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de 
outorga de direitos de seu uso; 
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento 
básico e transportes urbanos; 
XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de viação; 
XXII - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; 
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer 
monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a 
industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes 
princípios e condições: 
a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e 
mediante aprovação do Congresso Nacional; 
b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de 
radioisótopos para pesquisa e uso agrícolas e industriais; (Redação dada pela EC nº 118, de 
2022) 
c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, a comercialização e a utilização de 
radioisótopos para pesquisa e uso médicos; (Redação dada pela EC nº 118, de 2022) 
d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa; 
XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho; 
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XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em 
forma associativa. 
XXVI - organizar e fiscalizar a proteção e o tratamento de dados pessoais, nos termos da 
lei. (Incluído EC nº 115, de 2022) 
REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIA - PREDOMINÂNCIA DO INTERESSE 
ENTE FEDERATIVO INTERESSE 
União Nacional 
Estados Regional 
Municípios Local 
Distrito Federal Regional + local 
Obs. 1: Todas as vezes que vier na questão a palavra – nacional* / diretriz / diretrizes / 
normas gerais – a competência será da União. 
* Exceção da expressão nacional está na competência comum. Art. 23, § único: Leis 
complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em 
âmbito nacional. 
Obs. 2: Competência da União, Municípios e Distrito Federal é expressa ou enumerada. 
Obs. 3: Competência dos Estados é residual ou remanescente. 
Obs. 4: Exceções à competência residual dos Estados (art. 25, § 2° e 3°) – situações em que 
a competência do Estado é expressa: 
 Serviços locais de gás canalizado 
 Instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões 
CLASSIFICAÇÃO - QUANTO À NATUREZA (OU CONTEÚDO) 
 Administrativa (ou material) Legislativa 
U Exclusiva (art. 21) – verbos no 
infinitivo 
Privativa (art. 22) – 
s/ verbos no infinitivo 
U, E, DF e 
M 
Comum (art. 23) – verbos no 
infinitivo 
Concorrente (art. 24) – s/ verbos no 
infinitivo 
 
 Competência administrativa (ou material): competência para executar determinado 
serviço / política pública 
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 Competência legislativas: competência para legislar sobre determinada matéria 
Obs. 1: verbos no infinitivo: terminados em r – manter / decretar / assegurar / zelar / cuidar 
/ proteger / etc. 
Obs. 2: Para saber se a competência é exclusiva ou comum deve ser analisado se o Município 
pode exercer aquela atividade. Ou seja, se este puder exercer a competência será comum, 
caso contrário será exclusiva. 
Obs. 3: Competência exclusiva – indelegável (vogal) 
Obs. 4: Competência privativa – delegável (consoante) – Lei complementar – Estados (CF) e 
DF (doutrina) 
Competênciaprivativa da União 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial 
e do trabalho; 
II - desapropriação; 
III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra; 
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; 
V - serviço postal; 
VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais; 
VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores; 
VIII - comércio exterior e interestadual; 
IX - diretrizes da política nacional de transportes; 
X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial; 
XI - trânsito e transporte; 
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia; 
XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização; 
XIV - populações indígenas; 
XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros; 
XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de 
profissões; 
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XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da 
Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes; 
XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais; 
XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular; 
XX - sistemas de consórcios e sorteios; 
XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, 
mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros 
militares; (Redação dada pela EC nº 103, de 2019) 
XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais; 
XXIII - seguridade social; 
XXIV - diretrizes e bases da educação nacional; 
XXV - registros públicos; 
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza; 
XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as 
administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e 
sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; 
XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização 
nacional; 
XXIX - propaganda comercial. 
XXX - proteção e tratamento de dados pessoais. (Incluído pela EC nº 115, de 2022) 
Possibilidade de lei complementar autorizar os Estados a legislar sobre questões 
específicas relacionadas à competência privativa da União 
Art. 22, parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre 
questões específicas das matérias relacionadas neste artigo. 
Competência comum 
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: 
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o 
patrimônio público; 
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de 
deficiência; 
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III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, 
os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; 
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens 
de valor histórico, artístico ou cultural; 
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à 
pesquisa e à inovação; 
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; 
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; 
VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar; 
IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições 
habitacionais e de saneamento básico; 
X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a 
integração social dos setores desfavorecidos; 
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração 
de recursos hídricos e minerais em seus territórios; 
XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito. 
 Fique atento! 
Veja que na competência comum (competência administrativa - destinada a executar 
determinada política pública), assim como na competência exclusiva, os verbos estão no 
infinitivo. Tente fazer essa análise ao resolver as questões, pois ajudará você a eliminar 
diversas assertivas. 
Competência comum: normas para cooperação entre a U, E, DF e M 
Art. 23, parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a 
União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do 
desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. 
Competência concorrente: U, E, DF e M 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: 
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; 
II - orçamento; 
III - juntas comerciais; 
IV - custas dos serviços forenses; 
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V - produção e consumo; 
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos 
naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; 
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico; 
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de 
valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; 
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e 
inovação; 
X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas; 
XI - procedimentos em matéria processual; 
XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; 
XIII - assistência jurídica e Defensoria pública; 
XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência; 
XV - proteção à infância e à juventude; 
XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis. 
Competência concorrente: União – normas gerais 
Art. 24, § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a 
estabelecer normas gerais. 
Competência concorrente: Estados - suplementar 
Art. 24, § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a 
competência suplementar dos Estados. 
Competência concorrente: ausente lei federal – Estado exerce competência legislativa 
plena 
Art. 24, § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a 
competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 
Competência concorrente: superveniência de lei federal sobre normas gerais 
Art. 24, § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei 
estadual, no que lhe for contrário. 
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Dos Estados Federados 
O assunto: “Dos Estados Federados” está inserida no terceiro capítulo do título III (Da 
organização do Estado) da Constituição de 1988 – art. 25 ao 28. 
Forma que o Estado se organiza 
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, 
observados os princípios desta Constituição. 
Subsidiariedade - competências do Estado 
Art. 25, § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por 
esta Constituição. 
Competência do Estado: serviçode gás canalizado 
Art. 25, § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços 
locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a 
sua regulamentação. 
Regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões 
Art. 25, § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões 
metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de 
municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções 
públicas de interesse comum. 
Bens dos Estados 
Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados: 
I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, 
neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União; 
II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas 
sob domínio da União, Municípios ou terceiros; 
III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União; 
IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União. 
Número de Deputados à Assembleia Legislativa 
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Art. 27. O número de Deputados à Assembleia Legislativa corresponderá ao triplo da 
representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, 
será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze. 
Mandato dos Deputados Estaduais: 4 anos 
Art. 27, § 1º Será de 4 anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando sê-lhes as 
regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, 
perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas. 
Subsídio dos Deputados Estaduais 
Art. 27, § 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da 
Assembleia Legislativa, na razão de, no máximo, 75% por cento daquele estabelecido, em 
espécie, para os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 
150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. 
Regimento interno das Assembleias Legislativas 
Art. 27, § 3º Compete às Assembleias Legislativas dispor sobre seu regimento interno, 
polícia e serviços administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos. 
Iniciativa popular no processo legislativo estadual: Lei 
Art. 27, § 4º A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual. 
Eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado 
Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado, para mandato de 4 anos, 
realizar-se-á no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo 
de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato de 
seus antecessores, e a posse ocorrerá em 6 de janeiro do ano subsequente, observado, 
quanto ao mais, o disposto no art. 77 desta Constituição. (Redação dada pela EC nº 111, de 
2021) 
Perda do mandato do Governador: assumir outro cargo, salvo posse em concurso 
Art. 28, § 1º Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na 
administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público 
e observado o disposto no art. 38, I, IV e V. 
Subsídios do Governador, Vice-Governador e Secretários de Estado 
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23 
Art. 28, § 2º Os subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estado 
serão fixados por lei de iniciativa da Assembleia Legislativa, observado o que dispõem os 
arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. 
Dos Municípios 
O assunto: “Dos municípios” está inserida no quarto capítulo do título III (Da organização do 
Estado) da Constituição de 1988 – art. 29 ao 31. 
Lei Orgânica do Município 
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício 
mínimo de dez dias, e aprovada por 2/3 dos membros da Câmara Municipal, que a 
promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do 
Crime de responsabilidade do Prefeito Municipal 
Art. 29-A, § 2º Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal: 
I - efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo; 
II - não enviar o repasse até o dia 20 de cada mês; ou 
III - enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária. 
Crime de responsabilidade - ultrapassar o limite de gasto da Câmara 
Art. 29-A, § 3º Constitui crime de responsabilidade do Presidente da Câmara Municipal o 
desrespeito ao § 1º deste artigo (Limite de gasto para a Câmara Municipal). 
Competência dos Municípios 
Art. 30. Compete aos Municípios: 
I - legislar sobre assuntos de interesse local; 
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; 
III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem 
prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em 
lei; 
IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual; 
V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços 
públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial; 
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VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de 
educação infantil e de ensino fundamental; 
VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de 
atendimento à saúde da população; 
VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento 
e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; 
IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a 
ação fiscalizadora federal e estadual. 
 Súmula vinculante 38: É competente o Município para fixar o horário de funcionamento 
de estabelecimento comercial 
 Súmula vinculante 49: Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede 
a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área 
Fiscalização do Município 
Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, 
mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo 
Municipal, na forma da lei. 
Controle externo da Câmara Municipal 
Art. 31, § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos 
Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas 
dos Municípios, onde houver. 
Parecer prévio sobre as contas do Prefeito 
Art. 31, § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o 
Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos 
membros da Câmara Municipal. 
Contas do Município à disposição do contribuinte 
Art. 31, § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante 60 dias, anualmente, à disposição 
de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a 
legitimidade, nos termos da lei. 
Vedação da criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Constas Municipais 
Art. 31, § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais. 
 
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DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Em direito constitucional, o tema “Da administração Pública” está previsto no capítulo VII, do Título 
III (Da organização do Estado), da Constituição Federal e está localizado no art. 37 ao 42. 
Das Disposições Gerais 
A seção I “disposiçõesgerais” está prevista no art. 37 ao 38 da Constituição Federal 
Princípios da Administração Pública 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
 
Acesso aos cargos, empregos e funções públicas 
Art. 37, I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham 
os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; 
Investidura em cargo ou emprego público 
Art. 37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso 
público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou 
emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado 
em lei de livre nomeação e exoneração; 
Prazo de validade do concurso público: 2 anos, prorrogável uma vez, por igual período 
Art. 37, III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, 
por igual período; 
Prazo improrrogável previsto no edital de convocação 
Princípios 
expressos da 
Administração 
Pública
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
Mnemônico: L-I-M-P-E 
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Art. 37, IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em 
concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos 
concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; 
Funções de confiança e cargos em comissão 
Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo 
efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, 
condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, 
chefia e assessoramento; 
FUNÇÃO DE CONFIANÇA CARGO EM COMISSÃO 
Exclusivas de servidores ocupantes de 
cargo efetivo. 
Podem ser preenchidos sem concurso 
público, desde que respeitados os 
percentuais mínimos a serem 
preenchidos por servidores de carreira. 
 
Direito à livre associação sindical do servidor público civil 
Art. 37, VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; 
Direito de greve do servidor 
Art. 37, VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; 
Reserva de cargos e empregos públicos para pessoas com deficiência 
Art. 37, VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras 
de deficiência e definirá os critérios de sua admissão; 
Casos de contratação por tempo determinado 
Art. 37, IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a 
necessidade temporária de excepcional interesse público; 
Remuneração e subsídio dos serviços públicos 
Art. 37, X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente 
poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, 
assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; 
Limite de remuneração e subsídio dos agentes públicos 
Art. 37, XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da 
administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais 
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27 
agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos 
cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não 
poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, 
aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, 
o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados 
Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal 
de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em 
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este 
limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; 
Vencimento dos Cargos do Poder Legislativo e Judiciário 
Art. 37, XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão 
ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo; 
Vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias 
Art. 37, XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o 
efeito de remuneração de pessoal do serviço público; 
Acréscimos pecuniários percebidos por servidor público 
Art. 37, XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados 
nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; 
Irredutibilidade do subsídio e vencimentos 
Art. 37, XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são 
irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, 
e 153, § 2º, I; 
Regra: vedada a acumulação remunerada de cargos públicos 
Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver 
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 
a) a de dois cargos de professor; 
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas; 
Proibição de acumular empregos e funções públicas 
Art. 37, XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, 
fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades 
controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; 
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Da administração fazendária e seus servidores fiscais 
Art. 37, XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de 
competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei; 
Autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista e fundação 
Art. 37, XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de 
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, 
neste último caso, definir as áreas de sua atuação; 
Subsidiárias das entidades 
Art. 37, XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das 
entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa 
privada; 
Licitação 
Art. 37, XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e 
alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de 
condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, 
mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as 
exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das 
obrigações. 
Administrações tributárias 
Art. 37, XXII - as administrações tributárias da União,dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras 
específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma 
integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei 
ou convênio. 
Da publicidade 
Art. 37, § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos 
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar 
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores 
públicos. 
Inobservância do concurso público e do prazo de validade 
Art. 37, § 2º A não observância do disposto nos incisos II e III (concurso público) implicará a nulidade 
do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei. 
Formas de participação do usuário na administração direta e indireta 
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Art. 37, § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta 
e indireta, regulando especialmente: 
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a 
manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da 
qualidade dos serviços; 
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, 
observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII; 
III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou 
função na administração pública. 
Atos de improbidade administrativa 
Art. 37, § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, 
a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma 
e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. 
 Atos de improbidade administrativa 
 Suspensão dos direitos políticos 
 Perda da função pública 
 Indisponibilidade de bens 
 Ressarcimento ao erário 
Prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente 
Art. 37, § 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, 
servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento. 
Responsabilidade civil do Estado 
Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços 
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, 
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
 Pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço público: 
responsabilidade objetiva 
Do acesso a informações privilegiadas 
Art. 37, § 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da 
administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas. 
Autonomia gerencial, orçamentária e financeira 
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Art. 37, § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da 
administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus 
administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o 
órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: 
I - o prazo de duração do contrato; 
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos 
dirigentes; 
III - a remuneração do pessoal. 
Teto remuneratório aplica-se às empresas públicas e sociedades de economia mista e suas 
subsidiárias 
Art. 37, § 9º O disposto no inciso XI (teto remuneratório) aplica-se às empresas públicas e às 
sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, 
do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em 
geral. 
Vedação da percepção simultânea de proventos 
Art. 37, § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 
40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os 
cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão 
declarados em lei de livre nomeação e exoneração. 
Parcelas de caráter indenizatório não serão computadas para efeito dos limites 
remuneratórios 
Art. 37, § 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI 
do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. 
Teto remuneratório dos Estados e Distrito Federal 
Art. 37, § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo (Teto Remuneratório), fica 
facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas 
Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do 
respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do 
subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste 
parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. 
Readaptação do servidor público 
Art. 37, § 13. O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício de 
cargo cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido 
em sua capacidade física ou mental, enquanto permanecer nesta condição, desde que possua a 
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habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o cargo de destino, mantida a remuneração do 
cargo de origem. (Incluído pela EC nº 103, de 2019) 
Aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição 
Art. 37, § 14. A aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente de 
cargo, emprego ou função pública, inclusive do Regime Geral de Previdência Social, acarretará o 
rompimento do vínculo que gerou o referido tempo de contribuição. (Incluído pela EC nº 103, de 
2019) 
Vedada a complementação de aposentadorias de servidores públicos e de pensões por morte 
a seus dependentes 
Art. 37, § 15. É vedada a complementação de aposentadorias de servidores públicos e de pensões 
por morte a seus dependentes que não seja decorrente do disposto nos §§ 14 a 16 do art. 40 ou que 
não seja prevista em lei que extinga regime próprio de previdência social. (Incluído pela EC nº 103, 
de 2019) 
Avaliação das políticas públicas 
Art. 37, § 16. Os órgãos e entidades da administração pública, individual ou conjuntamente, devem 
realizar avaliação das políticas públicas, inclusive com divulgação do objeto a ser avaliado e dos 
resultados alcançados, na forma da lei. (Incluído pela EC nº 109, de 2021) 
Regras aplicáveis ao servidor público que entra em exercício de mandato eletivo 
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de 
mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: 
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, 
emprego ou função; 
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe 
facultado optar pela sua remuneração; 
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as 
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, 
não havendo compatibilidade,será aplicada a norma do inciso anterior; 
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de 
serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento; 
V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse 
regime, no ente federativo de origem. (Redação dada pela EC nº 103, de 2019) 
Dos servidores públicos 
A seção II “dos servidores públicos” está prevista no art. 39 ao 41 da Constituição Federal. 
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Conselho de política de administração e remuneração de pessoal 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de 
administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos 
Poderes. 
Sistema remuneratório 
Art. 39, § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema 
remuneratório observará: 
I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada 
carreira; 
II - os requisitos para a investidura; 
III - as peculiaridades dos cargos. 
Escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos 
Art. 39, § 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação 
e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos 
requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos 
entre os entes federados. 
Direitos sociais dos servidores ocupantes de cargo público 
Art. 39, § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, 
IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados 
de admissão quando a natureza do cargo o exigir. 
Remuneração exclusivamente por subsídio 
Art. 39, § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os 
Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em 
parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de 
representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, 
X e XI. 
Relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos 
Art. 39, § 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a 
relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, 
o disposto no art. 37, XI. 
Publicação anual dos valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos 
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Art. 39, § 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do 
subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos. 
Aplicação de recursos orçamentários 
Art. 39, § 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação 
de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, 
autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e 
produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do 
serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade. 
Remuneração dos servidores públicos organizados em carreira 
Art. 39, § 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos 
termos do § 4º (remuneração exclusivamente por subsídio fixado em parcela única) 
Vedação da incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício de 
função de confiança ou de cargo em comissão 
Art. 39, § 9º É vedada a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício 
de função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo. (EC nº 103, de 
2019) 
Regime próprio de previdência social: caráter contributivo e solidário 
Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá 
caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores 
ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro 
e atuarial. (EC nº 103, de 2019) 
Aposentadoria no regime próprio de previdência social 
Art. 40, § 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado: 
I - por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando 
insuscetível de readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicas 
para verificação da continuidade das condições que ensejaram a concessão da aposentadoria, na 
forma de lei do respectivo ente federativo; (EC nº 103, de 2019) 
II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 anos de 
idade, ou aos 75 anos de idade, na forma de lei complementar; 
III - no âmbito da União, aos 62 anos de idade, se mulher, e aos 65 anos de idade, se homem, e, no 
âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante 
emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os 
demais requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo. (EC nº 
103, de 2019) 
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Impossibilidade dos proventos de aposentadoria serem inferiores ao valor do salário mínimo 
Art. 40, § 2º Os proventos de aposentadoria não poderão ser inferiores ao valor mínimo a que se 
refere o § 2º do art. 201 ou superiores ao limite máximo estabelecido para o Regime Geral de 
Previdência Social, observado o disposto nos §§ 14 a 16. (EC nº 103, de 2019) 
Regras para cálculo de proventos de aposentadoria 
Art. 40, § 3º As regras para cálculo de proventos de aposentadoria serão disciplinadas em lei do 
respectivo ente federativo. (EC nº 103, de 2019) 
Vedação da adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios em 
regime próprio de previdência social 
Art. 40, § 4º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios 
em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto nos §§ 4º-A, 4º-B, 4º-C e 5º. (EC nº 
103, de 2019) 
Aposentadoria de servidores com deficiência 
Art. 40, § 4º-A. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo 
idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, 
previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e 
interdisciplinar. (EC nº 103, de 2019) 
Aposentadoria ocupantes do cargo de agente penitenciário, agente socioeducativo ou de 
policial 
Art. 40, § 4º-B. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo 
idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de ocupantes do cargo de agente 
penitenciário, de agente socioeducativo ou de policial dos órgãos de que tratam o inciso IV do caput 
do art. 51, o inciso XIII do caput do art. 52 e os incisos I a IV do caput do art. 144. (EC nº 103, de 
2019) 
Aposentadoria de servidores – exposição a agentes químicos, físicos e biológicos 
Art. 40, § 4º-C. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo 
idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores cujas atividades 
sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciaisà saúde, 
ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação. (EC 
nº 103, de 2019) 
Redução da idade mínima para o professor ocupante de cargo 
Art. 40, § 5º Os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima reduzida em 5 (cinco) anos 
em relação às idades decorrentes da aplicação do disposto no inciso III do § 1º, desde que 
comprovem tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no 
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ensino fundamental e médio fixado em lei complementar do respectivo ente federativo. (EC nº 
103, de 2019) 
Regra: Vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do RPPS 
Art. 40, § 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta 
Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta de regime próprio de 
previdência social, aplicando-se outras vedações, regras e condições para a acumulação de 
benefícios previdenciários estabelecidas no Regime Geral de Previdência Social. (Redação dada pela 
EC nº 103, de 2019) 
Pensão por morte: morte dos servidores em decorrência de agressão sofrida no exercício ou 
em razão da função 
Art. 40, § 7º Observado o disposto no § 2º do art. 201, quando se tratar da única fonte de renda 
formal auferida pelo dependente, o benefício de pensão por morte será concedido nos termos de 
lei do respectivo ente federativo, a qual tratará de forma diferenciada a hipótese de morte dos 
servidores de que trata o § 4º-B decorrente de agressão sofrida no exercício ou em razão da função. 
(EC nº 103, de 2019) 
Reajustamento dos benefícios 
Art. 40, § 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter 
permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei. 
Tempo de contribuição e tempo de serviço - disponibilidade 
Art. 40, § 9º O tempo de contribuição federal, estadual, distrital ou municipal será contado para fins 
de aposentadoria, observado o disposto nos §§ 9º e 9º-A do art. 201, e o tempo de serviço 
correspondente será contado para fins de disponibilidade. (EC nº 103, de 2019) 
Vedação da contagem de tempo de contribuição fictício 
Art. 40, § 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de 
contribuição fictício. 
Soma total dos proventos de inatividade 
Art. 40, § 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, 
inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras 
atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante resultante 
da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma desta 
Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo 
eletivo. 
Observância do Regime Geral da Previdência Social 
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Art. 40, § 12. Além do disposto neste artigo, serão observados, em regime próprio de previdência 
social, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o Regime Geral de Previdência Social. 
RGPS aplicável ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão 
Art. 40, § 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão 
declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato 
eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social. (EC nº 103, de 2019) 
Regime de Previdência Complementar para servidores públicos 
Art. 40, § 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa 
do respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos 
ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de 
Previdência Social para o valor das aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência 
social, ressalvado o disposto no § 16. (EC nº 103, de 2019) 
Regime de Previdência Complementar – efetivado por intermédio de entidade fechada ou 
aberto de previdência complementar 
Art. 40, § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá plano de 
benefícios somente na modalidade contribuição definida, observará o disposto no art. 202 e será 
efetivado por intermédio de entidade fechada de previdência complementar ou de entidade aberta 
de previdência complementar. (EC nº 103, de 2019) 
Regime de Previdência Complementar: prévia e expressa opção 
Art. 40, § 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser 
aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de 
instituição do correspondente regime de previdência complementar. 
Valores de remuneração para cálculo do benefício 
Art. 40, § 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício previsto 
no § 3° serão devidamente atualizados, na forma da lei. 
Da contribuição sobre proventos de aposentadorias e pensões 
Art. 40, § 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo 
regime de que trata este artigo (Regime Próprio de Previdência Social) que superem o limite 
máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 
201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos. 
Abono permanência do servidor 
Art. 40, § 19. Observados critérios a serem estabelecidos em lei do respectivo ente federativo, o 
servidor titular de cargo efetivo que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntária 
e que opte por permanecer em atividade poderá fazer jus a um abono de permanência equivalente, 
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no máximo, ao valor da sua contribuição previdenciária, até completar a idade para aposentadoria 
compulsória. (EC nº 103, de 2019) 
Da vedação a existência de mais de um regime próprio de previdência social 
Art. 40, § 20. É vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social e de mais 
de um órgão ou entidade gestora desse regime em cada ente federativo, abrangidos todos os 
poderes, órgãos e entidades autárquicas e fundacionais, que serão responsáveis pelo seu 
financiamento, observados os critérios, os parâmetros e a natureza jurídica definidos na lei 
complementar de que trata o § 22. (EC nº 103, de 2019) 
Art. 40, § 21 – Revogado pela EC 103/19 
Art. 20, § 21. (Revogado). 
Da vedação da instituição de novos regimes próprios de previdência 
Art. 40, § 22. Vedada a instituição de novos regimes próprios de previdência social, lei 
complementar federal estabelecerá, para os que já existam, normas gerais de organização, de 
funcionamento e de responsabilidade em sua gestão, dispondo, entre outros aspectos, sobre: (EC nº 
103, de 2019) 
I - requisitos para sua extinção e consequente migração para o Regime Geral de Previdência Social; 
II - modelo de arrecadação, de aplicação e de utilização dos recursos; 
III - fiscalização pela União e controle externo e social; 
IV - definição de equilíbrio financeiro e atuarial; 
V - condições para instituição do fundo com finalidade previdenciária de que trata o art. 249 e para 
vinculação a ele dos recursos provenientes de contribuições e dos bens, direitos e ativos de qualquer 
natureza; 
VI - mecanismos de equacionamento do déficit atuarial; 
VII - estruturação do órgão ou entidade gestora do regime, observados os princípios relacionados 
com governança, controle interno e transparência; 
VIII - condições

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