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O PROCESSO DE APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

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4
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO PEDAGOGIA
O PROCESSO DE APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIA DO ENSINO FUNDAMENTAL
Brasilia
20XX
O PROCESSO DE APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIA DO ENSINO FUNDAMENTAL
Brasilia 20XX
SUMÁRIO
1 Introdução......................................................................................................5
2 Revisão Bibliográfica .....................................................................................7
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino................................ .17
3.1 Tema e linha de pesquisa........................................................................ 17
3.2 Justificativa......................................................................................................17
3.3 Problematização..............................................................................................17
3.4 Objetivos..........................................................................................................18
3.5 Conteúdos........................................................................................................18
3.6 Processo de desenvolvimento....................................................................18
3.7 Tempo para a realização do projeto............................................................20
3.8 Recursos humanos e materiais...................................................................20
3.9 Avaliação..........................................................................................................20
4 Considerações Finais.....................................................................................22
5 Referências..........................................................................................................23
1. INTRODUÇÃO
 O mundo atual requer não apenas um sujeito alfabetizado, mas sim, um sujeito que além de codificar e decodificar os símbolos saiba interagir, compreender e responder adequadamento às demandas sociais da leitura e da escrita. Um individuo que consiga entender o texto, dá uma visão, ter um psicionamento crítico e extrapolar os limites da leitura e da escrita, da codificação e decodificação. 
 A leitura e a escrita fazem partes do nosso cotidiano, apresenta-se como veículo de comunicação e é uma grande ferramenta de ascensão social. Porém, como bem menciona Ferreiro e Teberosky (1999, p.37), “Ler não equivale a decodificar as grafias em sons e que, portanto, a leitura não pode ser reduzida a puro decifrado”.
Assim, é sine qua non, que o educando adquira ás habilidades necessárias da leitura e da escrita, mas, também sejam capazes de fazer a leitura do mundo em que está inserido, tornando-se um sujeito crítico, atuante e construtor de sua própria história. 
 A proposta aqui apresentada visa contribuir para que o aluno tenha o seu processo de aprendizagem fundamentado na alfabetização e letramento concomitantemente. A escolha do tema surgiu da identificação do cenário deficiente na interpretação nas salas de aula do quem a ser o alfabetizar letrando. Assim, para execução do trabalho, foi escolhido como objetivo maior; estimular a aprendizagem através do alfabetizar letrando, colaborando assim, para o progresso da leitura, escrita e leitura de mundo.
2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
 A aprendizagem inicial da língua escrita se inicia antes mesmo da entra da criança na instituição escolar, na educação infantil esse processo continua respeitando os desenvolvimentos cognitivos e psicológicos da criança, para que o educador ajude a criança a avançar na aquisição da língua escrita, precisa conhecer três desenvolvimentos que ocorrem simultaneamente no processo de alfabetização e letramento; o psicogenético, desenvolvimento da consciência fonológica e conhecimentos das letras. Os momentos desses desenvolvimentos variam para cada classe e cada criança, essas variações e articulação devem ser levados em conta pelo professor no planejamento de suas ações pedagógicas. Em geral, a criança entra na educação infantil em uma fase pré-alfabética, ou seja, em uma fase a qual ainda não entende que escrevemos com letras e que ás letras representam os sons. 
 Do descobrimento do Brasil até 1890, pode-se dizer que a história da alfabetização no Brasil dividia-se em momentos caracterizados da seguinte forma; a publicação da cartilha com método da palavração, também conhecido como método analítico, que traz a palavra como ponto de partida para o aprendizado. Ou seja, do todo para parte. Ao contrário do que acontecia com a soletração considerado um método sintético, pois começava pela parte para chegar ao todo. Após 1890, considera-se o segundo momento da história da alfabetização no País, com a reforma da reorganização do currículo dos grupos escolares como; horário, currículo programático bem delineado, fiscalização do diretor mais intensa, a racionalidade na distribuição das matérias, etc...
 
 Já no terceiro momento, veio à autonomia didática. O método deixa de ser determinado, obrigatório e passa a ser algo a critério do professor e da sua didática. “Por fim”, surge o grande pensador brasileiro, Lourenço Filho trazendo uma questão nova da psicologia que é a maturidade para aprender, o intuito centrava-se na ideia de homogeneidade das classes, sendo necessário um método rigoroso a ser seguido. Portanto, percebe-se que o processo de alfabetização a muito vem passado por diversas transformações. 
 A aprendizagem inicial da língua escrita envolve dois processos; a alfabetização e o letramento.
Alfabetização é o processo de aprendizagem do sistema de representação dos sons da fala, é como transformamos os sons da fala, os fonemas em letras ou grafemas. A alfabetização consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização como código de comunicação, e apropriação do sistema de escrita, e pressupõe a compreensão do princípio alfabético, indispensável ao domínio da leitura e escrita.
Porém, não basta a criança aprender a codificar e a decodificar, a preciso que o individuo desenvolva ás habilidades de uso da tecnologia da escrita, ou seja, aprenda ás funções sociais da língua escrita no contexto social e cultural em que ás pessoas vivem. 
Pode se concluir da discussão  processo de alfabetização  a respeito do conceito de alfabetização, que essa não é uma habilidade, é um conjunto de habilidades, o que a caracteriza como um fenômeno de natureza complexa, multifacetado. Essa complexidade  e multiplicidade de facetas explicam porque o processo de alfabetização tem sido estudado por diferentes profissionais, que privilegiam ora estas ora aquelas habilidades, segundo a área do conhecimento a que pertencem.(SOARES, 2012 pg.18)
 Nem todo sujeito alfabetizado é letrado. Pois, a pessoa alfabetizada é aquela que lê, mas não tem a compressão necessária do que se lê, o sujeito letrado entende o texto e interage com ele, além de ter condição de fazer que o texto seja compreendido e até modificado pelo próprio leitor. O letrado possui todos os mecanismos de interação social e sabe que o texto pode ser fruto da interação social. Portanto, além de aprender a leitura e a escrita precisamos aprender textos, perceber para que essa leitura e escrita servirá, quem escreveu, porque escreveu, quais são ás perspectivas ideológicas de quem escreveu, como irei manipular esse texto, como interpretarei e como posso modifica-lo, o que o texto trará de importante. São questionamentos que um sujeito letrado é capaz de realizar, mostrando uma interação, crítica e até um posicionamento. 
 Ferreiro (2011) entende o processo de alfabetização como uma vivência pontual, ou seja, está ligado à competência de codificar/decodificar a leitura e a escrita. Para a estudiosa, o letramento é um fenômeno intrínseco à alfabetização, já que considera os aspectos sociais na composição dos conhecimentos linguísticos.
Pode se concluirda discussão  processo de alfabetização  a respeito do conceito de alfabetização, que essa não é uma habilidade, é um conjunto de habilidades, o que a caracteriza como um fenômeno de natureza complexa, multifacetado. Essa complexidade  e multiplicidade de facetas explicam porque o processo de alfabetização tem sido estudado por diferentes profissionais, que privilegiam ora estas ora aquelas habilidades, segundo a área do conhecimento a que pertencem.(SOARES, 2012 pg.18)
 O conceito de letramento ganhou força no Brasil em meados dos anos 80, nesse período países como os Estados Unidos, França e Portugal também voltaram ás atenções para ás práticas sociais de leitura e escrita mais complexas do que ás praticas decorrentes da aprendizagem do sistema de escrita. 
Letramento é uma tradução para o português da palavra inglesa “literacy” que pode ser traduzida como a condição de ser letrado. 
O surgimento do termo literacy (cujo significado é o mesmo de alfabetismo), nessa época, representou, certamente, uma mudança histórica nas práticas sociais: novas demandas sociais pelo uso da leitura e da escrita exigiram uma nova palavra para designá-las. Ou seja: uma nova realidade social trouxe a necessidade de uma nova palavra (SOARES, 2011, p. 29,).
 Compreende-se por letramento ou literária o resultado da ação de ler e escrever, entendendo a linguagem como prática social. Desse modo, os sujeitos apropriam-se da escrita criticamente, com a finalidade de interagem e agirem nos diversos contextos sócias. Nesse mesmo sentido, Kirsch e Jungeblut (1990, p. 1-8), citado por Soares (2004ª, p. 74), definem o letramento como “o uso de informação impressa e manuscrita para funcionar na sociedade, para atingir seus próprios objetivos e desenvolver seus conhecimentos e potencialidades”. Pois, o letramento conduz ao progresso e ascensão social. 
 O letramento é aprender a produzir textos, ajustar o texto que escreve, ler e compreender o que está lendo, saber identificar e lidar com diferentes gêneros de texto. É um processo próprio e diferente do processo de alfabetização, os dois são distintos e específicos, com bases cognitivas e linguísticas especificas, mas na aprendizagem inicial da língua escrita deve ser contemporâneo e ocorrer ao mesmo tempo. Ou seja, a criança se alfabetiza num contexto de letramento, e se letra ao mesmo tempo se alfabetizando. 
 É importante que os alfabetizadores trabalhem com os dois processos ao mesmo tempo, mas respeite ás especificidades de cada um. O Fundamental é o olhar do professor para o processo de alfabetizar, um olhar que seja fundamentado em conhecimentos que possua do processo psíquico, fonológico e linguístico que a criança vivencia quando está aprendendo a língua escrita. De acordo com Emília Ferreiro (2011, p.3):
"Ao concebermos a escrita como um código de transcrição que converte as unidades sonoras em unidades gráficas, coloca-se em primeiro plano a discriminação perceptiva nas modalidades envolvidas (visual e auditiva). Os programas de preparação para a leitura e a escrita que derivam desta concepção centram-se, assim, na exercitação da discriminação, sem se questionar sobre a natureza das unidades utilizadas”.
 Ás pratica de alfabetização e letramento contribui para uma educação de qualidade desde os primeiros anos do ensino fundamental. 
Segundo Magda Soares, a criança até mesmo antes dos 06 anos de idade já está inaugurando sua entrada no mundo da escrita, pois, ela já convive com leituras. Sobre a leitura, a Lei nº 9.394\96, que as diretrizes e bases para a educação nacional, trata a prática de leitura como um trabalho cuja finalidade é a formação de leitores competentes e, consequentemente, a formação de escritores, pois a possibilidade de produzir textos eficazes tem sua origem na prática de leitura, espaço de construção da intertextualidade e fonte de referencias modernizadoras.
 É durante este processo que meninos e meninas começam a se familiarizar com o universo da língua escrita, também é nessa fase que ás pratica sociais de leitura e de escrita passam a despertar a curiosidade dos novos leitores e escritores, este processo é conhecido como letramento. Ainda que, esses conceitos sejam conhecidos por muitos educadores, eles ainda deixam duvidas sobre o que significa alfabetizar e letrar. 
 Embora o conceito de alfabetização venha sofrendo transformações ao longo do tempo e da história, alfabetizar é basicamente o processo de ensinar a ler e a escrever, podemos definir a alfabetização como sendo um processo em que irá permitir a aquisição do sistema de escrita pelas crianças, ele aprende o sistema de escrita enquanto um sistema de representação da língua falada. 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dizer que a alfabetização e letramento dentro e fora da educação é uma questão que não se acabará tão fácil, porque a comunidade desenvolve novos esquemas de obrigatoriedade, nesse caso de novos padrões, organizações e hipóteses, necessitamos nos adequar a modernização. Pesquisas em relação ao letramento visam a carência de alcançar na disciplina o conceito e a execução. Refletindo que a oportunidade de comunicação coletiva, atualmente solicita do sujeito, bem mais além, de um simples conhecer das “primeiras letras”, busquei neste projeto argumentar os princípios da alfabetização e do letramento, e depois, constatar como é possível recompensar ambos procedimentos de modo planejado, no projeto pedagógico.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. MEC/SEF, 1997.
CASTANHEIRA, MACIEL, PEREIRA e MARTINS. Alfabetização e Letramento na sala de aula, 2010.
FREIRE,Paulo.Pedagogia do Oprimido, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987
FERREIRO Emília. Alfabetização em Processo. Tradução de Marisa do Nascimento Paro e Sara Cunha Lima. 13 ed. São Paulo: Cortez, 2001,136 p
FERNANDEZ, Alicia. Os Idiomas do Aprendente: Análise das modalidades ensinantes com famílias, escolas e meios de comunicação; trad. Neusa Kern Hockel e Regina Orgler Sordi. – Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
FERREIRO, Emília. Reflexões Sobre Alfabetização. 24ª Edição atualizada, 7ª reimpressão. Cortez Ed. 2001.
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
KLEIMAN, Ângela B. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. 3. ed. Campinas: Mercado de Letras, 2001.
LEI Nº 9.394 - DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - DOU DE 23/12/96 - LEI
DARCY RIBEIRO. Disponível em:
<http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1996/9394.htm>. Acesso em: 14 de abri de 2011.
MEDEIROS, SANTOS, e ALMEIDA. Letramento E Alfabetização: Uma Reflexão Acerca Da Prática Da Leitura E Da Escrita Na Educação Infantil. 2009.
OLIVEIRA, M. A. de. Leitura Prazer - Interação participativa da criança com a Literatura Infantil na escola. São Paulo: Paulinas, 1996.
PAIM, J. M Da sedução do professor pela literatura à sedução do aluno. Ijuí: Ed. UNIJUÍ, 2000.
SOARES, Magda. LETRAMENTO. Um tema em três gêneros. Autêntica: Belo Horizonte – 2004b.
SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. 6 ed. São Paulo: Contexto, 2011.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2001. 128 páginas
TEBEROSKY, Ana. Aprendendo a escrever. Perspectivas psicológicas e implicações educacionais – Editora Ática. 2001 – 3ª edição 3ª impressão

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