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PODOLOGIA - CALOS E CALOSIDADES

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UNIVERSIDADE UNICESUMAR
 CURSO DE TECNOLOGIA EM PODOLOGIA
DISCIPLINA DE COMPETÊNCIAS E HABILIDADES PRÁTICAS BÁSICAS
Material de Avaliação Prática de Aprendizagem (MAPA)
CLEIDE RODRIGUES ANTUNES
R.A 20091698-5
Tratamentos para Calos e Calosidades
Tratamento de Onicomicose
Técnicas de Curativos em Podologia
Técnicas de limpeza, descontaminação, desinfecção e esterilização de artigos e superfície
Montes Claros/MG 
Abril/2022
Técnica: Tratamentos para Calos e Calosidades
1. Introdução
Calosidade é uma reação cutânea desenvolvida como resposta a um estímulo de pressão no local em que ocorre. Há uma variação com relação ao seu tamanho, à sua resistência e à sua localização, porém sua ocorrência é invariavelmente derivada da pressão excedida na região.
As patologias que acometem essa área podem acontecer por inúmeros motivos, entre os quais, destacam-se o atrito, a lesão por objetos, os calos, as calosidades e os helomas.
Entre os fatores que facilitam a formação de calos, estão o aumento do peso, calçados apertados ou de formato inadequado (bico fino ou salto) e o fato de utilizar calçados fechados por longos períodos.
2. Justificativa dos elementos para a realização da técnica
2.1 Equipamentos
· Mandril.
· Cabo de bisturi.
· Enucleadora
· Lâmina de bisturi
· Micromotor.
2.2 Produtos - Princípios ativos
· Álcool 70%. 
· Papel toalha.
· Água destilada.
· Sabonete antisséptico.
· Compressas de gaze.
· Algodão.
· Óleo essencial.
· Lixa plantar.
· Lâmina de bisturi.
· Hidratante para finalização do procedimento.
Preparar o paciente: 
· Posicionar o paciente na cadeira. 
· Higienizar a pele com sabonete antisséptico.
· Realizar a antissepsia com álcool 70%.
Iniciar o procedimento pela região afetada: 
· Aplicar o produto escolhido para realizar a emoliência da região.
· Em regiões muito espessas, deve-se aplicar o produto com a finalidade de emoliência junto de um algodão e deixar na região por, aproximadamente, 15 minutos antes do procedimento. Em seguida, remover a aplicação e realizar o restante do procedimento. 
· Após a emoliência, realizar o desbridamento da região.
· Colocar a lâmina no cabo de bisturi escolhido.
· Posicionar o cabo na mão, entre os dedos, conforme ensinado no vídeo.
· Fazer o desbridamento da hiperqueratose 
· Nos casos de remoção de helomas, colocar, na caneta do micromotor, a enucleadora escolhida e fazer movimento circulares ao núcleo da região tratada. Certificar-se de que foi removido todo o centro.
· Em seguida, realizar a troca de instrumental na caneta, colocando o mandril com a lixa plantar escolhida, e realizar o lixamento de toda a região tratada.
· 
· Secar bem, com o auxílio de um papel descartável, diminuindo a umidade na região e removendo o restante de emoliente.
· Aplicar o dermocosmético de sua preferência para o tratamento da patologia — de preferência, que tenha, na composição, os itens descritos no conteúdo anterior.
Na finalização do procedimento, é opcional que se faça uma hidratação em toda a pele do paciente, tanto na região dorsal quanto na região plantar. 
3. Indicações e Contraindicações
Indicações: 
Helomas, Calos locais.Hiperqueratose. Podoprofilaxia.
Contraindicações:
Febre, Neoplasias, Insuficiência cardíaca e renal não compensada, Hipoglicemia ou hiperglicemia, Paciente hipertenso não compensado.
Técnica: Tratamento de Onicomicose
1. Introdução
As infecções causadas por fungos, ou seja, micoses, muitas vezes, são nomeadas de acordo com o local de acometimento, por exemplo, a micose da unha é denominada onicomicoses são mais comuns nas unhas dos pés, região que contém mais fatores que favorecem a proliferação fúngica, como a umidade, o calor, o ambiente fechado, os traumas repetitivos derivados de calçados fechados etc.
Tratamento de Onicomicose
Preparar o ambiente de atendimento para o conforto e a segurança do paciente, seguindo as normas de Biossegurança. 
Receber o paciente, realizar a avaliação detalhada na ficha de anamnese e descrever como será realizada a aplicação da(s) técnica(s) escolhida(s), esclarecendo possíveis dúvidas sobre o procedimento. 
Recolher a assinatura do paciente na ficha de anamnese e, também, no termo de consentimento livre e esclarecido, inserindo a data em que o documento foi assinado. 
Separar os produtos e equipamentos que serão utilizados para a aplicação dos procedimentos
2. Justificativa dos elementos para a realização da técnica
2.1 Equipamentos
· Alicate de ponta reta
· Alicate de eponíquio, 
· Fresa diamantada,
· Micromotor
2.2 Produtos - Princípios ativos
· Álcool 70%
· Papel toalha
· Água destilada
· Sabonete antisséptico
· Compressas de gaze
· Óleos essenciais (melaleuca, cravo, tomilho ou copaíba)
· Hidratante para finalização do procedimento 
· Saco para lixo infectante.
Iniciar o procedimento pela região afetada 
· Higienizar a pele com sabonete antisséptico.
· Realizar a antissepsia com álcool 70%.
· Abrir o grau cirúrgico com os instrumentais.
· Aplicar o produto escolhido para realizar a emoliência da região. 
· Começar a onicotomia das unhas saudáveis.
· Realizar a onicotomia da região com onicólise, utilizando o alicate de ponta reta, gubia ou nuclear . Sempre realizar o procedimento da borda livre sentido matriz ungueal, com movimento firme e, ao mesmo tempo, com calma. 
· Higienizar com água destilada toda a região plantar e dorsal.
· Realizar o fresamento da região. Uma dica importante para evitar o acúmulo de pó do fresamento na região é umedecer a área com água destilada e higienizar com álcool 70%. Em seguida, remover o excesso de eponíquios (cutículas) com o alicate de eponíquio. Recolher, com compressa de gaze, os eponíquios e os cortes de unhas e descartar em lixo infectante. 
· Em seguida, realizar a aplicação do dermocosmético antifúngico escolhido para finalização, que, neste caso, foi um óleo essencial de melaleuca.
3. Indicações e Contraindicações
Indicações: 
· Onicomicose 
· Tinea interdigital
· Podoprofilaxia.
Contraindicações: 
· Febre
· Neoplasias
· Insuficiência cardíaca e renal não compensada
· Hipoglicemia ou hiperglicemia
· Paciente hipertenso não compensado.
Técnica: Técnicas de Curativos em Podologia
1. Introdução
Os curativos realizados na podologia no momento de um tratamento clínico, precisamos sempre enfatizar que tudo depende do tipo de lesão que estamos tratando, se a mesma apresenta processo infeccioso ou só inflamatório. Na maior parte dos casos, é possível tratarmos as principais patologias da Podologia Clínica com a utilização de óleos vegetais e/ou óleos essenciais, como, por exemplo, o uso de óleo vegetal de girassol. O óleo de girassol é um produto que apresenta extrema eficácia em manter o meio úmido para a cicatrização de feridas, funcionando como um agente bacteriostático e umectante, facilitando a locomoção e o crescimento de células envolvidas no processo cicatricial. É utilizado em lesões que não apresentam processo infeccioso, na finalização da podoprofilaxia em todas as unhas e dedos e, também, em regiões em que o paciente relata sofrer atrito, como nas laterais dos pés. Sua aplicação está relacionada às lesões por solução de continuidade, pés diabéticos e prevenção de úlceras por pressão.
Há, também, a utilização de coberturas com os curativos de alginato de cálcio e sódio para feridas exsudativas com sangramento, limpas ou infectadas, agudas ou crônicas, superficiais ou profundas. O alginato de cálcio e sódio, quando em contato com o exsudato, forma um gel hidrofílico que não se adere à região tratada, proporcionando um meio úmido sobre a superfície da ferida, promovendo o desbridamento autolítico e absorvendo o excesso de exsudato, permitindo a remoção sem que cause trauma, com pequeno ou nenhum dano para o tecido recém-formado, criando, desse modo, um meio que favoreça o processo de cicatrização. 
Além disso, os alginatos não são tóxicos e alergênicos, são totalmente biodegradáveis, com pouca ou nenhuma reação tissular. O curativo é embalado individualmente e 
esterilizado pelo processo de irradiaçãogama, podendo ser considerado um curativo secundário, uma vez que o óleo de girassol poderá ser tratado como o curativo primário. 
2. Justificativa dos elementos para a realização da técnica
2.1 Equipamentos
· Alicate de ponta reta.
· Alicate de eponíquio.
· Nuclear
2.2 Produtos - Princípios ativos
1. Preparação do paciente 
· 
· Posicionar o paciente na cadeira.
· Higienizar a pele com sabonete antisséptico.
· Realizar a antissepsia com álcool 70%.
2. Início do procedimento pela região afetada 
· Primeiro, realize a antissepsia da região com álcool 70% para diminuição de carga microbiana na área. 
· Abra o grau cirúrgico com os instrumentais.
· Abra o frasco contendo o óleo essencial com bastante cuidado para que não derrame em você ou nos EPIs.
· Coloque sobre a região que você tratará.
· 
· Friccione com o auxílio dos dedos por alguns minutos a região com o óleo, a fim de facilitar a penetração do produto na pele.
· Se a região tratada for o maléolo, faça movimentos circulares em torno dessa região óssea.
*Casos infecciosos em que for utilizado o alginato:
· Primeiro, siga todo o processo de antissepsia.
· Aplique o óleo de girassol na região.
· Remova um fragmento do alginato da embalagem.
· Coloque sobre a lesão que será tratada com o auxílio de uma nuclear estéril.
· Caso necessário, finalize com um curativo de gaze e esparadrapo na região.
3. Indicações e Contraindicações
Indicações: 
· Onicomicose
· Psoríase ungueal
Contraindicações: 
· Febre, 
· Neoplasias,
· Insuficiência cardíaca e renal não compensada, 
· Hipoglicemia ou hiperglicemia, 
· Paciente hipertenso não compensado
Técnica: Técnicas de limpeza, descontaminação, desinfecção e esterilização de artigos e superfície
1. Introdução
É importante diferenciar contaminação, colonização e infecção. A contaminação é o processo em que ocorre a presença de micro-organismos no epitélio sem haver penetração tecidual, reação fisiológica e dependência metabólica com o hospedeiro. Exemplo: uma pessoa tocando uma ferida sem utilizar luvas. A colonização é o processo em que há dependência metabólica com o hospedeiro e a formação de colônias, mas não o suficiente para produzir reação clínica ou imunológica. A infecção implica no parasitismo (ocasionando interação metabólica) e levando à reação inflamatória e imunológica. A desinfecção é a limpeza de superfícies inanimadas, e a antissepsia é a diminuição de micro-organismos em seres vivos.
Quando não houver por perto água e sabão, a antissepsia é realizada com álcool 70%. Quando há presença de matéria orgânica, ou seja, sujidades, o álcool será ineficaz, por isso, é necessário que utilize esse segundo método somente quando for extremamente necessário.
O ciclo de esterilização deve ser realizado, no mínimo, uma vez na semana; já o teste biológico é aconselhado ser realizado, também, no mínimo, uma vez na semana para garantir a eficácia de esterilização da autoclave. O teste utilizando a fita química é recomendado que se realize diariamente, uma vez que se trata de um produto com valor mais acessível e favorável à utilização constante.
2. Justificativa dos elementos para a realização da técnica
2.1 Equipamentos
· Pia.
· Autoclave.
· Seladora para grau cirúrgico.
· Tesoura.
· Escova para limpeza.
· Luminária com lupa.
· Cuba ultrassônica.
· Mini-incubadora biológica
2.2 Produtos - Princípios ativos
1. Limpeza à esterilização de artigos e superfície 
· Realizar a limpeza manual com o auxílio de detergente neutro e água corrente, utilizando uma escova de cerdas pequenas para que chegue em todas as regiões do instrumental.
· Em seguida, fazer a imersão dos instrumentais na cuba plástica com detergente enzimático diluído em água seguindo as instruções do fabricante.
· Em cuba ultrassônica, fazer o processo conforme recomendado pelo fabricante.
· Embalar os seus materiais de trabalho (tesouras, pinças, alicates, contra gubia, nuclear) em papel de grau cirúrgico, disponíveis em envelopes ou rolos. Caso seja em rolo, deve ser selado em seladora própria para essa finalidade.
· Colocar, em um dos pacotes, um indicador químico (fita).
· Embalar separadamente o indicador biológico.
· Colocar os materiais de trabalho e o indicador biológico devidamente embalados, não alocando um sob o outro. Isso ajudará na drenagem do ar e circulação do vapor.
· O grau cirúrgico sempre deverá estar voltado com o papel para o lado de cima, uma vez que é por essa superfície que o vapor ultrapassará para realizar o processo de esterilização.
· Ligar e aguardar os ciclos de aquecimento e esterilização serem concluídos.
· Desligar e esperar.
2. Armazenamento
· Depois que os envelopes estiverem frios, armazenar todos eles em armário próprio até o momento do uso. Para isso, são indicados armários de fórmica ou móveis que não tenham contato com a umidade ou calor.
· Caso haja perda de integridade de algum pacote, a esterilização deverá ser realizada novamente.
3. Indicações e Contraindicações
Indicações: 
· Esterilização dos instrumentais, 
· Desinfecção de superfície, 
· Antissepsia da pele.
 Contraindicações:
· Superfícies não resistentes aos produtos químicos, 
· Profissionais com imunodepressão, 
· Profissionais com alergia a algum dos produtos utilizados para a técnica.

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