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VII Conferencia Brasileira sobre Estabilidade de Encostas COBRAE 2017 - 2 a 4 Novembro Florianópolis, Santa Catarina, Brasil © ABMS, 2017 COBRAE 2017, Florianópolis/SC, Brasil. Método para Avaliação de Suscetibilidade a Movimentos de Massa Lucas do Vale Souza UFJF, Juiz de Fora, Brasil, lucasdovalesouza@hotmail.com Rafael Cerqueira Silva ENGGEOTECH, Juiz de Fora, Brasil, rafael@enggeotech.com.br Douglas Pereira da Costa ENGGEOTECH, Juiz de Fora, Brasil, douglas.costa@engenharia.ufjf.br José Geraldo de Souza Júnior ENGGEOTECH, Juiz de Fora, Brasil, jose@enggeotech.com.br RESUMO: Propõe-se uma metodologia simplificada para elaboração de análise de suscetibilidade a movimentos de massa. Para tanto, foi utilizada uma bacia hidrográfica situada no perímetro urbano de Juiz de Fora/MG como exemplo de aplicação do método. Através do uso de geoprocessamento foram sobrepostos mapas de declividade, uso e ocupação da terra e geológico-geotécnico, para obtenção do mapa de suscetibilidade. O mapa topográfico na escala 1:5.000, construído a partir do mapeamento digital do município, serviu de referência para confecção do mapa de declividade. As imagens aéreas também auxiliaram na elaboração do mapa de uso e ocupação da terra. A elaboração do mapa geológico-geotécnico foi fundamentada na compreensão dos mecanismos de ruptura que podem se desenvolver nas encostas e taludes. Visto que a maioria das superfícies de ruptura se concentra em profundidades inferiores a 10 m em relação ao terreno, o mapeamento se limitou às camadas mais superficiais das encostas. Visando a avaliação da eficácia da metodologia, foram comparados os resultados do mapeamento com as condições de campo. O mapa de suscetibilidade foi calibrado através de comparações com o cadastro de deslizamentos pretéritos ocorridos no local. A simplificação do método permitiu a identificação das áreas com maior suscetibilidade a movimentos de massa, com baixo investimento de tempo e dinheiro. Os resultados permitem direcionar os esforços em análises mais aprofundadas dos locais em que o mapeamento indicou maior probabilidade de deslizamento. PALAVRAS-CHAVE: Mapeamento, Suscetibilidade, Movimentos de Massa, Geoprocessamento. 1 INTRODUÇÃO O Brasil, devido às condições climáticas e geomorfológicas, apresentando chuvas de verão intensas e com grandes maciços montanhosos, é muito suscetível aos movimentos de massa. Juntamente com a elevada frequência desses movimentos, decorrente das condições naturais, um grande número de acidentes relacionados à atuação antrópica nas vertentes das encostas também é observado. Conforme mostra Guidicini e Nieble (1984), existem inúmeros agentes relacionados aos movimentos de massa, podendo-se distinguir entre agentes predisponentes e efetivos. Os agentes predisponentes se referem ao conjunto de condições geológicas, geométricas e ambientais em que o movimento de massa ocorre. Trata-se de um conjunto de características intrínsecas, função apenas de condições naturais, tais como: tipo de vegetação, características morfológicas e geológicas, clima e regime de águas subterrâneas. Os agentes efetivos, por sua vez COBRAE 2017, Florianópolis/SC, Brasil. se referem ao conjunto de elementos diretamente responsável pelo desencadeamento do movimento de massa. Os agentes efetivos podem ser ainda subdivididos em preparatórios e imediatos, em função de sua forma de participação. Os agentes efetivos preparatórios abrangem, dentre outros, a pluviosidade, erosão pela água ou vento, variação de temperatura, ação de fontes e mananciais, oscilação do lençol freático e ação humana. Quanto aos agentes efetivos imediatos destacam-se a chuva intensa, erosão, vento e ação do homem. A urbanização impacta o meio ambiente, através da modificação de uma ou mais das características naturais de um dado espaço. A suscetibilidade a movimentos de massa é potencializada quando a ocupação urbana é realizada sem um planejamento adequado. De acordo com a definição apresentada por Fell et al. (2008), a análise de suscetibilidade a deslizamento consiste na avaliação quantitativa ou qualitativa da classificação, volume (ou área) e distribuição espacial de deslizamentos que existem ou podem ocorrer em uma área. Estudos relacionados a mapeamentos de suscetibilidade a movimentos de massa dispõe do suporte operacional de técnicas de captação de dados (sensoriamento remoto) e Sistemas de Informações Geográficas (SIG). A metodologia do SIG traz embutida a utilização de um conjunto de cartas temáticas, através das quais os planos de informação são entrecruzados e combinados, resultando no zoneamento de suscetibilidade a movimentos de massa. Mapas desse tipo servem de subsídio ao planejamento do uso da terra de ambientes urbanos e rurais. Visando a proposição de uma metodologia simplificada para elaboração de mapas de suscetibilidade a movimentos de massa, o presente estudo apresenta as atividades relacionadas ao mapeamento de uma bacia hidrográfica situada no perímetro urbano de Juiz de Fora/MG, realizado através de geoprocessamento. 2 ÁREA DE ESTUDO A bacia hidrográfica do córrego do Marilândia (BHCM) encontra-se na região oeste do município de Juiz de Fora, sendo uma das sub- bacias que deságua a jusante da represa do São Pedro, uma das que abastece a cidade de Juiz de Fora/MG. O relevo da BHCM, apresenta uma altimetria de 850 metros a 1004 metros, apresentando uma topografia suave, com morros côncavos e convexos. A Figura 1 apresenta a topografia da bacia. Figura 1. Relevo da Bacia Hidrográfica do Córrego do Marilândia (IBGE, 1979). A partir dos dados da Estação Convencional Pluviométrica de Juiz de Fora (ECP/JF), calculadas por meio das médias anuais de 1975 a 2010, tem-se como média de precipitação o valor de 1.576,5 mm. Janeiro é o mês de maior pluviosidade, com média mensal de 300,7 mm, enquanto as menores médias ocorrem em agosto, com valor da ordem de 15,4 mm. A sazonalidade pluviométrica e térmica vem ser uma das características mais marcantes do clima de Juiz de Fora (Britto e Ferreira, 2013). A região onde se localiza a BHCM está numa expansão populacional acelerada, se comparada às demais regiões da cidade. A Figura 2 apresenta o uso e ocupação da terra na bacia. Observa-se maior concentração na vertente direita, já na esquerda, tem-se uma área menos ocupada, devido a maior declividade das encostas. A expansão desta região é motivada, principalmente, por: (i) topografia relativamente plana, mesmo apresentando cota mais elevada em relação ao centro da cidade (675 metros); (ii) proximidade a centros comerciais; (iii) fácil acesso ao centro COBRAE 2017, Florianópolis/SC, Brasil. da cidade e a importantes vias, como a rodovia BR-040; e (iv) espaço territorial com bastante área livre para loteamentos. Atualmente estão sendo executados 3 empreendimentos de impacto, composto por conjuntos residenciais com quase mil unidades de moradia em cada. Figura 2. Imagem aérea da BHCM. 3 METODOLOGIA O trabalho foi realizado em etapas. A primeira etapa consistiu na busca e aquisição de dados para a elaboração dos mapas bases (declividade, uso e ocupação da terra e geológico- geotécnico). Foram utilizados dados do IBGE, Defesa Civil de Juiz de Fora, imagens do Google Earth e mapa com curvas de nível equidistantes de 1 m junto com as imagens de satélite de propriedade da prefeitura de Juiz de Fora. Na segunda etapa, foram confeccionados os mapas temáticos. Com base em inspeções de campo elaborou-se o mapa geológico- geotécnico. O mapa de declividade foi produzido a partir do mapa topográfico. O mapa de uso e ocupação da terra foi confeccionado a partir das imagens aéreas. Após montagemda base de dados (mapas de declividade, uso ocupação da terra e geológico-geotécnico) foram feitas as análises com uso de SIG, para obter o mapa de suscetibilidade a movimentos de massa. Durante as análises foram necessárias idas e vindas a campo para fins de calibração das respostas encontradas nas análises, até que houvesse consistência com o histórico de deslizamentos corridos na bacia. Tal calibração constituiu a etapa final do trabalho. Para o geoprocessamento, foram utilizados os softwares ArcMap 10.2. A organização do banco de dados foi realizada através do ArcCatalog 10.2. A projeção utilizada em todos os arquivos gerados foi Universal Transversa de Mercator (UTM), fuso 23 Sul, datum horizontal SIRGAS 2000. 3.1. Mapa Topográfico O Mapa Topográfico (Figura 3), de propriedade da Prefeitura de Juiz de Fora, foi elaborado a partir do Modelo Digital de Elevação (MDE) obtido através de levantamento a laser. Os dados foram adquiridos junto ao NAGEA/UFJF (Núcleo de Análise Geo-Ambiental). O mapa apresenta curvas de nível equidistantes de 1 m. Figura 3. Mapa topográfico sobre imagem de satélite da BHCM (PJF, 2011). 3.2. Mapa de Declividades No mapa de declividade (Figura 4) foram utilizadas classes de inclinação em graus, a fim de permitir uma comparação direta com o COBRAE 2017, Florianópolis/SC, Brasil. ângulo de atrito dos materiais constituintes das encostas. As áreas com declividade inferior a 10° foram assumidas como sendo favoráveis a deposição e, de modo geral, estáveis. Porém, quando associadas a depósitos coluviais, estas áreas de baixa declividade foram consideradas suscetíveis ao movimento lento de rastejo, como sugerido por Lacerda (1997). Este autor, assim como Lacerda e Avelar (2004) indicam certa criticidade das encostas em torno de 17° de declividade, particularmente associada com a superfície convexa das encostas. A literatura dispõe de diferentes propostas de divisões de classes de declividade. Coelho Netto et al. (2013), na elaboração de mapas de declividade para a construção do mapa de suscetibilidade, levando em conta os tipos de deslizamentos considerados, definiram quatro classes (0° - 10°, 10° - 20°, 20° - 35°, e > 35°). Ehrlich et al. (2015), por sua vez, utilizaram a divisão das classes com mais intervalos (0° - 10°, 10° - 20°, 20° - 27°, 27° - 33°, 33° - 40°, 40° - 50°, 50° - 65°, 65° - 75°, e > 75°). O presente estudo baseou-se na divisão de classes proposta por Ehrlich et al. (2015). Figura 4. Mapa de declividade da BHCM (Souza, 2017). 3.3. Mapa de Uso e Ocupação da Terra O mapa de uso e ocupação da terra (Figura 5) foi elaborado a partir de vetorização das imagens aéreas de propriedade da Prefeitura de Juiz de Fora. Os dados foram adquiridos junto ao NAGEA/UFJF. Para o mapa de uso e ocupação da terra, foram definidas 5 classes: Mata, Área Urbanizada, Corpo d’Água, Solo Exposto e Vegetação Rasteira. Figura 5. Mapa de uso e ocupação do solo da BHCM (Souza, 2017). 3.4. Mapa Geológico-Geotécnico A elaboração do mapa geológico-geotécnico (Figura 7) foi fundamentada na compreensão dos mecanismos de ruptura que podem se desenvolver nos taludes e encostas. Visto que a maioria das superfícies de ruptura ocorrem em profundidades inferiores a 10 m em relação à superfície do terreno, o mapeamento se limitou às camadas mais superficiais das encostas. O mapa geológico-geotécnico foi realizado Legenda: 0º - 10º 10º - 20º 20º - 27º 27º - 33º 33º - 40º 40º - 50º 50º - 65º 65º - 75º >75 Legenda: Vegetação Rasteira Área Urbanizada Corpo D'Água Mata Solo Exposto COBRAE 2017, Florianópolis/SC, Brasil. através da identificação morfológica dos maciços, dos tipos de materiais (solo e rocha) e da presença de outros agentes predisponentes que possam favorecer a instabilidade de encostas ou taludes. Com posse dos mapas topográficos e imagens aéreas foram realizadas idas à campo ao longo da área da BHCM. Em alguns locais, a caracterização do perfil do solo foi facilitada por escavações e erosões existentes, revelando o perfil de intemperismo, conforme ilustra a Figura 6. Figura 6. Perfil de solo de escavação e erosão na BHCM. A análise da morfologia das encostas vistas em campo associada ao mapa topográfico revela as características dos materiais em relação a seu processo de formação. A morfologia tem muito a nos dizer, sendo esse um dos recursos mais utilizados. Curvas de nível espaçadas seguidas de curvas muito próximas umas das outras indicam a presença de colúvio e escarpa composta por solo residual jovem e material rochoso. Locais próximos a cursos d’água, predominantemente planos e com pouca variação de nível, sugerem a existência de depósitos aluvionares, por vezes intercalados a colúvios. Surgências d’água encontradas em pontos dentro da BHCM foram indicativos importantes da presença de lençol freático mais próximo da superfície, condição desfavorável à estabilidade de taludes e encostas. As avaliações de campo e escritório resultaram em 9 classes geológico-geotécnicas: Aterro, Topo - Solo Residual Maduro Argilo- Siltoso, Planície Colúvio-Aluvionar, Solo Residual Silto-Argiloso, Terraços Fluviais, Solo Jovem com Afloramento de Rocha, Afloramento de Rocha, Afloramento de Rocha pouco fraturada com Surgência de Água e Rampa Coluvial. Figura 7. Mapa geológico-geotécnico da BHCM (Silva e Souza, 2017). 3.5. Deslizamentos Pretéritos A preparação de um mapa de suscetibilidade a movimentos de massa é normalmente baseada em duas premissas: (i) que o passado é um guia para o futuro, de modo que existe a probabilidade de ocorrer escorregamentos no futuro em áreas que passaram por escorregamentos no passado; e (ii) em áreas com topografia, geologia ou geomorfologia similares a áreas onde ocorreram escorregamentos no passado também existe a probabilidade de ocorrerem escorregamentos no futuro. Estas premissas são frequentemente generalizáveis, mas certamente existem exceções. Foram levantados os deslizamentos ocorridos na área da BHCM. Com base nesse levantamento, foi elaborado um cadastro de deslizamentos pretéritos. Esse cadastro auxiliou Legenda: Afloramento de Rocha Afloramento de Rocha com Surgência de Água Aterro Planície Colúvio-Aluvíonar Rampa Coluvial Solo Jovem com Afloramento de Rocha Solo Residual Jovem Silte-Argiloso Terraços Fluviais Topo - Solo Redidual Maduro argilo-siltoso COBRAE 2017, Florianópolis/SC, Brasil. na calibração do mapa de suscetibilidade, conforme discutido no Item 3.6. 3.6. Mapa de Suscetibilidade a Movimentos de Massa A elaboração das análises de suscetibilidade utilizou o método de álgebra de mapas (Equação 1), que sobrepõe o conjunto de mapas utilizando a função weighted sum da ferramenta ArcGIS 10.2. A suscetibilidade em um ponto é calculada através da soma ponderada das notas em cada um dos mapas (uso e ocupação da terra, declividade e geológico-geotécnico). A Figura 7 apresenta o mapa de suscetibilidade. S = (D x %𝐷) + (GG x %𝐺𝐺) + (UO x %𝑈𝑂) (1) Onde S é suscetibilidade, D é declividade, GG é o geológico-geotécnico, UO é uso e ocupação da terra e %n é o peso de cada mapa. Figura 8. Mapa de Suscetibilidade a Movimentos de Massa da BHCM (Souza, 2017). As atividades de calibração foram essenciais para a definição das notas adotadas para cada unidade mapeada por tema e dos pesos de cada mapa. O resultado final do mapeamento de suscetibilidade dependeu das verificações dos resultados das análises através de inspeções de campo norteadas pelos Mapas Preliminares de Suscetibilidade (atividades de calibração). À medida que os ajustes eram realizados, os mapas sofriamalterações e os resultados eram novamente avaliados até se obter uma resposta mais consistente com as observações de campo e o históricos de deslizamentos. Com os mapas de suscetibilidade em mãos, foram feitas inspecões in loco as áreas classificadas com potencial de movimentação de massa nos mapas e aquelas que se espera uma movimentação de massa e não foram acusadas nas análises. Essa tarefa foi necessária para conferir os resultados gerados visando a calibração das notas ou pesos dos mapas e unidades. Nessa fase utilizaram-se os mapas de suscetibilidade em planta com as curvas de nível (Figura 3) e sobre o modelo 3D do terreno (Figura 9). Esses elementos auxiliaram as análises, principalmente as inspeções in loco. O refinamento das análises acontecia à medida que a resposta ia se aproximando do esperado. Figura 9. Exemplo de imagem tridimensional utilizada para as atividades de calibração. Após definir as notas das classes dos mapas, definiram-se os pesos de cada mapa para elaborar a modelagem da suscetibilidade a movimento de massa com uso do SIG. As análises indicaram que os mapas de declividade e geológico-geotécnico são os que mais influenciam nos resultados. A Equação 2 apresenta o modelo matemático obtido. S = (D x 40,0%) + (GG x 37,5%) + (UO x 22,5%) (2) Legenda: 0 - 10 % 10- 20 % 20 - 30 % 30 - 40 % 40 - 50 % 50 - 60 % 60 - 70 % 70 - 80 % 80 - 90 % 90 - 100 % COBRAE 2017, Florianópolis/SC, Brasil. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Foi proposta uma metodologia simplificada para elaboração de mapa de suscetibilidade a movimentos de massa. Para tanto, foi utilizada uma bacia hidrográfica como exemplo de aplicação do método. A validação do método consistiu em análises comparativas dos resultados de suscetibilidade com as reais condições de campo. O método utilizado para elaboração do mapa de suscetibilidade se mostrou eficaz, visto o resultado obtido, frente a simplificação do método. O levantamento de deslizamentos pretéritos foi importante para a verificação da consistência do resultado das análises. Ao final, os locais em que ocorreram rupturas indicaram maior suscetibilidade. Pode-se considerar que áreas com maior suscetibilidade, mas onde não ocorreram deslizamentos, são aquelas que merecem análises mais aprofundadas para avaliar sua real condição. Visto que os mapas geológico-geotécnico e de declividade têm maior peso, deve-se dar maior atenção a estes. Diferenças na elaboração do mapa de declividade são função apenas da escala do mapa topográfico. Por outro lado, o mapa geológico-geotécnico exige inspeções de campo por profissionais experientes em geomorfologia de encostas. REFERÊNCIAS Britto, M.C., Ferreira, C.C.M. (2013). Análise dos homicídios ocorridos em Juiz de Fora entre os anos de 1980 a 2012 e sua relação com as condições climáticas. Revista Brasileira de Climatologia, Curitiba, v. 13, n. 9, p.214-235. Coelho Netto, A.L., Avelar, A.S., Sato, A.M.; Fernandes, M.C., Oliveira, R.R.; Costa, R.V.C.; Barbosa, L.S.; Lima, P.H.M.; Lacerda, W.A. (2013). Metodologia para elaboração de cartas de suscetibilidade e risco a movimentos de massa (escala 1:5.000): aplicação na área central de Angra dos Reis (RJ). VI COBRAE, Angra dos Reis, p. 203-210. Ehrlich, M., Silva, R.C., Uzeda, L.A.P.G., Marchesini, R.B. (2015). Sistema de Gerência Geológico- Geotécnico de Encostas e Taludes da Rodovia BR- 116/RJ Fase 2. Revista ANTT, v. 7, p.1-17. Fell, R., Corominas, J., Bonnard, C., Cascini, L. Leroi, E., Savage W. (2008). Guidelines for landslides susceptibility, hazard and risk zoning for land use planning. Engineering Geology, 102: 83-84 pp. Guidicini, G., Nieble, C.M. (1984). Estabilidade de taludes naturais e de escavação. Editora Edgard Blücher, 2ª Ed. São Paulo, 194 p. IBGE (1979). Carta Geográfica da Região Sudeste do Brasil, Folha de Matias Barbosa / MG. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Lacerda, W.A. (1997). Stability of Natural Slopes along the Tropical Coast of Brazil, Symposium on Recent Developments in Soil and Pavement Mechanics, COPPE-UFRJ, Rio de Janeiro, p. 17-40. Lacerda, W.A., Avelar, A.S. (2004). Flume tests on sand subjected to seepage with the influence of hidden barriers. Proc. of the International Workshop on Occurrences and Mechanisms of Flows in Natural Slopes and Earthfill, Sorrento, Italy, v.1: 136-144. Silva, R.C., Souza, L.V. (2016). Mapa Geológico- Geotécnico da Bacia Hidrográfica do Córrego do Marilândia. Universidade Federal de Juiz de Fora. Souza, L.V. (2017). Mapeamento da probabilidade a movimento de massa da bacia hidrográfia do córrego marilândia, Trabalho de Conclusão de Curso em Bacharel em Geografia da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, UFJF. 61p. PJF (2011). Relatório Final do Mapeamento Digital do Município de Juiz de Fora (AE-809-07-RELFINAL- 001-08). Prefeitura de Juiz de Fora.
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