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Livro Ciclo de Vida em Ciências de Dados

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INTRODUÇÃO 
A CIÊNCIA DE 
DADOS
Luiz Fernando Calaça Silva
Ciclo de vida de um processo 
de ciência de dados
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Reconhecer as etapas do ciclo de vida de um processo em ciência 
de dados.
  Identificar as fases de coleta e armazenamento dos dados.
  Analisar a recuperação e o descarte dos dados.
Introdução
A sociedade transformou-se pelo conhecimento advindo de dados, os 
quais foram coletados de desenhos, pinturas, escritos e falas. A partir do 
seu armazenamento, durante os séculos, muitas informações chegaram 
até nós. Mais recentemente, o mundo transformou-se para o contexto 
digital, e a maioria dos dados se encontram on-line para serem consu-
midos, enquanto muitos outros são produzidos em escala exponencial.
A fim de conceber processos, metodologias e algoritmos, a ciência 
de dados envolve diversas disciplinas nos seus pormenores e tem ciclos 
de vida claros e definidos (AMARAL, 2016). O seu intuito é justamente 
identificar dados, armazená-los corretamente e realizar a devida análise 
— e o descarte do que é desnecessário.
É possível analisar dados estruturados e não estruturados, visando, 
sobretudo, à extração de conhecimento para uma tomada de decisão. 
Na era do big data, em que há um grande volume de dados, fazem-se 
necessários os devidos processos para a sua compreensão, uma vez que 
eles oferecem inúmeras possibilidades.
Neste capítulo, você vai estudar sobre as etapas do ciclo de vida de 
um processo em ciência de dados. Além disso, vai ver quais são as fases 
de coleta e armazenamento dos dados, e como analisar a sua recuperação 
e o seu descarte.
1 Etapas do ciclo de vida de um processo
Quando se observa o método científi co, vê-se que há uma segmentação de 
fases, para que a investigação tenha êxito. Logo, também no contexto da 
ciência de dados existe uma estruturação. Nesse sentido, o ciclo de vida de 
um processo em ciência de dados é composto pelos passos necessários para 
a extração do conhecimento daquele conjunto de dados.
Segundo Sant’Ana (2016), o ciclo de vida dos dados é composto por quatro 
fases: coleta, armazenamento, recuperação e descarte. Além disso, há 
alguns fatores que permeiam todas as fases, conforme a Figura 1: privacidade, 
integração, qualidade, direitos autorais, disseminação e preservação.
Figura 1. Ciclo de vida dos dados para ciência da informação.
Fonte: Adaptada de Sant’Ana (2016).
CVD 1
Contexto 1
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Contexto
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DescarteArmazenamento Armazenamento
BD1 BD
Co
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a
Recuperação Co
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a
Recuperação
A qualidade dos dados
A confi ança no contexto dos dados está intimamente ligada à sua qualidade. 
Em geral, é preciso verifi car se a fonte dos dados é segura e quem os produziu, 
a fi m de procurar pela veracidade inicial. No contexto do framework DAMA 
DMBoK, segundo Brackett et al. (2009), uma das suas áreas de conhecimento 
é o gerenciamento de qualidade dos dados. O seu objetivo é claro: uma vez que 
dados de qualidade ruim podem gerar decisões ruins, ele organiza processos 
para um programa de qualidade de dados.
Ciclo de vida de um processo de ciência de dados2
Nesse documento, também são propostas práticas como a definição de 
papéis. Por exemplo, sugere-se que haja um responsável que coleta e armazena 
os dados, que deve responder pela veracidade desses dados e pelo quanto eles 
representam a realidade.
Além disso, sugere-se a criação de métricas de qualidade de dados, de modo 
a planejar como mensurá-los e melhorá-los. Assim, tem-se um monitoramento 
contínuo da relação dos dados com o negócio, de maneira que se possa realizar 
ações e verificar se elas estão cumprindo as expectativas. Segundo Fagundes, 
Macedo e Freund (2018), no seu trabalho de revisão bibliográfica das pesquisas 
no campo da qualidade de dados, há ainda diversas lacunas e oportunidades 
para a melhoria nesse contexto.
O DAMA é uma organização sem fins lucrativos que produziu o DMBoK. Trata-se de 
um guia sobre gerenciamento de dados com o foco na gestão, na governança e na 
qualidade de dados e informação.
A privacidade
A privacidade vem à tona, no contexto dos dados, justamente pelo princípio 
da confi dencialidade em diversos espaços da vida pessoal, profi ssional e 
empresarial. Dados diversos têm sido coletados por pessoas físicas, empresas, 
instituições e governos, que sabem o quanto eles são valiosos e, com isso, 
podem extrair informações para os seus negócios.
Em nosso meio, observamos que os dados que fornecemos em nossas 
redes sociais, aplicativos bancários, entre outros, devem ser privados. Esse 
aspecto é tão sério que é possível abrir processos judiciais, caso ocorra algum 
vazamento, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados (BRASIL, 2018), que 
regula as atividades de tratamento de dados pessoais.
Segundo Brito e Machado (2017), há uma ligação entre a privacidade e a 
qualidade dos dados. Garantir a privacidade pode resultar em dados que não 
são verídicos, já que a fonte não pode ser explorada em todos os seus âmbi-
tos. Assim, pode-se perceber a complexidade envolvida no equilíbrio entre 
preservar a fonte e manter a qualidade e a utilização dos dados.
3Ciclo de vida de um processo de ciência de dados
Ainda em relação a essa questão, é necessário organizar a forma como 
será feito o armazenamento, para que ele não afete a privacidade. Assim, 
esse aspecto envolve diversos outros contextos — inclusive a filosofia e a 
sociologia — para compor a legalidade moral do armazenamento dos dados, 
bem como para qual fim serão utilizados.
Por exemplo, alguns serviços na internet pedem que os seus usuários 
informem os seus dados e, em troca, podem utilizar gratuitamente as diversas 
plataformas. No entanto, é importante refletir sobre até que ponto esse uso 
é de fato gratuito e se os dados não estariam sendo utilizados para alguma 
aplicação para a qual o usuário não deu o seu consentimento.
A disseminação
A internet tem se tornado cada vez mais uma fonte riquíssima de informações. 
As pessoas a utilizam para compras e vendas, para comunicação e divulgação, 
para ministrar cursos e dar dicas, entre diversas outras atividades. Assim, 
também avançamos para o contexto da disseminação dos dados.
A vantagem desse cenário, por exemplo, é que, quando uma empresa deseja 
criar um branding de marca e quer que a sua mensagem chegue a diversos 
usuários, ela pode se beneficiar da disseminação. A desvantagem é que, 
quando a segurança dos dados falha e eles são disponibilizados publicamente 
de forma indevida, vários atores querem consumir esse conteúdo — nem 
sempre de forma ética. 
De fato, um cenário positivo da disseminação massiva é a sua utilização 
para educar a população em diversas áreas, como a saúde, principalmente a 
respeito de cuidados específicos sobre os quais todos devem saber. Porém, 
quando fotos privadas de uma pessoa se disseminam sem autorização, por 
exemplo, esse cenário representa o lado negativo dessa disseminação.
Antigamente, as informações circulavam apenas em uma pequena vizi-
nhança. Santos e Andreoli (2015) observam que, nas relações interpessoais, 
ainda é comum o chamado “boca a boca”: alguém achou alguma notícia inte-
ressante ou comprou algo que julga ser vantajoso, então repassa a informação 
para a vizinhança ou para os meios nos quais circula.
No entanto, quando consideramos o contexto da internet, esse “boca a 
boca” pode se tornar viral, em proporções inimagináveis, ultrapassando as 
fronteiras de países: um simples vídeo, uma mensagem ou foto pode alcançar 
milhões de pessoas rapidamente. Portanto, a disseminação de informações 
na internet pode ser muito benéfica, quando bem utilizada, mas é importante 
considerar os problemas causadoscom o seu uso nocivo.
Ciclo de vida de um processo de ciência de dados4
Os direitos autorais
Outro aspecto importante está relacionado aos conteúdos que são protegidos 
por direitos autorais. Logo, podem ser consumidos somente pelos canais per-
mitidos ou autorizados pelo detentor dos direitos, ou outorgados formalmente 
a alguma entidade. O que comumente chamamos de pirataria é quando ocorre 
a violação dos direitos autorais de uma propriedade que é protegida.
Segundo Feres, Oliveira e Gonçalves (2017), de acordo com estudos con-
duzidos para a União Europeia, em geral, acredita-se que, para entender a 
pirataria, é preciso pensar em tudo aquilo que as indústrias produtoras, nos 
seus diversos âmbitos, desejam ver protegido. Feres, Oliveira e Gonçalves 
(2017) pontuam que o termo “pirataria” foi sendo construído ao longo da 
história e antecede o próprio conceito de propriedade intelectual.
Considere, por exemplo, a violação dos softwares licenciados, os quais a 
população mundial consumiu como pirataria. Em função do seu alto valor de 
aquisição desses sistemas operacionais e softwares específicos, muitas pessoas 
passaram a utilizá-los por meio desse tipo de violação.
Outro exemplo é o das músicas MP3, que foram massivamente baixadas, o que 
ocasionou uma mudança de mercado. Nesse formato, a entrega poderia ser feita 
de forma eficiente, mas não foi possível conter a violação de produtos privados. 
O autor Paiva (2016) observa que, no século XX, várias tecnologias causaram 
uma mudança drástica na indústria fonográfica, e o formato de música MP3 
foi o que mais causou impacto na distribuição musical. Mesmo com as taxas de 
transferência baixa na internet, o fluxo de consumo aumentou exponencialmente.
Os dados privados têm uma titularidade, e o seu uso deve ser observado 
— ao contrário dos dados públicos, que podem ser utilizados sem restrição, 
conforme o autor os coloca à disposição. No Brasil, a propriedade intelectual 
é regida pelas seguintes leis: Lei nº 9.279 de 14 de maio de 1996 (Lei de Pro-
priedade Industrial), Lei nº 9.609, de 19 de fevereiro de 1998 (Lei do Software) 
e Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 (Lei de Direitos Autorais).
A preservação
A fase de coleta dos dados refere-se ao processo de identifi car os dados neces-
sários para o problema, de forma que sejam armazenados e preservados para 
a sua análise posterior. Também devem ser armazenados os dados e metada-
dos possíveis, a fi m de colaborar com a preservação do conjunto de dados. 
Os metadados são informações sobre os dados. Por exemplo, em uma foto, da-
dos como dia e horário da foto são informações sobre a foto, ou seja, metadados.
5Ciclo de vida de um processo de ciência de dados
Segundo Sant’Ana (2016), a preservação dos dados coletados e armazenados 
pode exigir que algumas informações adicionais também sejam armazena-
das. Por exemplo, algumas características dos dispositivos que coletaram os 
dados poderiam ser utilizadas para dar um maior significado e auxílio no 
conhecimento sobre eles. Portanto, para a preservação dos dados, é necessário 
armazená-los devidamente. Eles devem ser descartados apenas com critérios 
rigorosos e, oportunamente, deve-se guardar dados sobre esses dados.
A integração
Durante a coleta, podem ser identifi cados diversos silos de dados, que podem 
ser integrados para que se possa ter mais conhecimento a respeito do problema 
estudado. Por exemplo, poderíamos buscar uma fonte de dados que contivesse 
dados das escolas municipais de determinada cidade, e gostaríamos de integrá-
-la com uma base sobre a condição fi nanceira das famílias que têm os seus 
fi lhos matriculados nessas escolas. 
Assim, a integração é um quadro comum no contexto dos dados, de modo 
a formar um quebra-cabeça que fará sentido na sua completude. Como um 
exemplo dessa integração, Santin et al. (2019) demonstram que, ao se fundir 
dados públicos de saúde e de transporte, pode-se descobrir insights que as 
bases isoladas não poderiam gerar.
Segundo Sant’Ana (2016), para que seja possível utilizar bem os dados, é 
necessário certo nível de integração entre entidades distintas, para uma melhor 
análise e conhecimento. Bases integradas podem compor um conhecimento 
que terá mais valor que as individualizadas.
Assim, a integração visa a compor um grau de informação distinta dos 
seus componentes separados. Além disso, visa à preservação dos dados, já 
que, unidas, as bases geram um conhecimento mais amplo a respeito de um 
contexto, ao mesmo tempo em que se mantém as suas bases originais com o 
devido significado.
2 A recuperação e o descarte dos dados
A recuperação e o descarte dos dados são tão importantes como os passos 
iniciais de coleta e armazenamento. Ao serem armazenados, os dados precisam 
ser recuperáveis, e é comum ver, durante as análises, que parte do conjunto 
pode ter problemas: campos vazios, dados errados, dados fora do desvio 
padrão, entre outros. Esses dados problemáticos, então, serão descartados. 
Ciclo de vida de um processo de ciência de dados6
O processo de extrair, transformar e carregar os dados, conhecido como ETL (Extract, 
Transform e Load), tem como princípio a ideia de integração de diversas bases. Pode-se 
buscar inúmeras fontes, organizá-las transformando os dados em paralelo a outras e, 
então, carregá-los para uma nova estrutura de armazenamento.
Assim, o armazenamento deve ser feito de forma que os arquivos ou dados 
sejam recuperáveis, isto é, sejam alocados em formatos que permitam a con-
sulta e a posterior análise. Organizar arquivos em formatos não suportáveis 
por linguagens de programação pode fazer daquela coleta um projeto inviável 
para o processo de dados.
O descarte dos dados se faz necessário para compreendê-los melhor — 
costuma-se chamar esse processo de limpeza. Existem várias técnicas e pro-
cedimentos que podem ser adotados para esse processo, mas é preciso sempre 
levar em consideração as legislações sobre o descarte, a necessidade de ter 
uma cópia de segurança de pelo menos parte dos dados, entre outros aspectos. 
Os sistemas de recuperação na web semântica 
Para que possam ser encontrados na internet, os dados armazenados precisam ter a 
semântica necessária. A partir disso, entra-se no contexto da web semântica. Santarém 
(2017, documento on-line) afirma: 
Com essa grande oferta de dados disponíveis é necessário um segundo 
passo, o desfrute desses datasets. É necessário transformar todo esse 
conjunto de informações em conhecimento útil e aplicável, de forma 
a mudar positivamente a vida das pessoas [...]. 
Nesse sentido, estruturas como o RDF (Resource Description Framework) organizam 
os dados em estruturas a serem armazenadas, de forma que a linguagem SPARQL 
possa recuperar essa informação.
7Ciclo de vida de um processo de ciência de dados
3 A análise exploratória em um conjunto de dados 
e as fases do ciclo de vida de ciência de dados 
A análise exploratória oferece um conhecimento inicial sobre os dados. A partir 
dela, é possível observar o resumo das características principais dos dados, 
para depois compreendê-los melhor. De forma geral, o seu intuito é analisar 
os dados antes mesmo de aplicar qualquer técnica estatística.
Nesse sentido, como demonstram Rodrigues e Dias (2017), a visualização 
dos dados consegue transmitir melhor a informação. Logo, faz-se necessário 
concebê-los de forma a auxiliar no ciclo de vida em ciência de dados. 
Para ilustrar as fases do ciclo de vida dos dados, imagine que precisa acessar os dados 
da empresa Airbnb para o estado do Rio de Janeiro, no Brasil.
Utilizando a linguagem Python 3 e o ambiente de desenvolvimento Google Cola-
boratory, você pode realizar a coleta de dados da seguinte forma:
Após a coleta, os dados serão armazenados em memória. Assim, você poderá recu-
perá-los e obter um conhecimento no dataset sobre a quantidade de colunas e linhas.
Ciclo de vida de um processo de ciência de dados8
Organize a retirada do sinal de dólar do campo price, para quepossa utilizá-lo.
Realize então a verificação de valores de aluguéis discrepantes (outliers) em relação 
aos valores do conjunto de dados, conforme mostra a Figura 2. Esses dados serão 
descartados.
Figura 2. Gráfico de valores altos no pico.
Com isso, você pôde conhecer a dimensão dos dados e outliers e, assim, iniciar os 
primeiros descartes por meio da análise exploratória. 
9Ciclo de vida de um processo de ciência de dados
AMARAL, F. Introdução à ciência de dados: mineração de dados e big data. Rio de 
Janeiro: Alta Books, 2016.
BRACKETT, M. (ed.). et al. The dama guide to the data management body of knowledge. 
[S. l.]: Technics Publications, 2009.
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BRITO, F. T.; MACHADO, J. C. Preservação de privacidade de dados: fundamentos, 
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FERES, M. V. C.; OLIVEIRA, J. V.; GONÇALVES, D. D. Robin Hood às avessas: software, 
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bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/revdireitogv/article/view/68899/66490. Acesso 
em: 29 abr. 2020.
PAIVA, J. E. R. Copyrights, MP3 and the New Recording Industry in Brazil. Sonora, n. 
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article/view/676. Acesso em: 29 abr. 2020.
RODRIGUES, A. A.; DIAS, G. A. Estudos sobre visualização de dados científicos no 
contexto da Data Science e do Big Data. Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e 
Biblioteconomia, v. 12, n. 1, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/
pbcib/article/view/34774. Acesso em: 29 abr. 2020.
SANT’ANA, R. C. G. Ciclo de vida dos dados: uma perspectiva a partir da ciência da 
informação. Informação & Informação, v. 21, n. 2, 2016. Disponível em: http://www.uel.
br/seer/index.php/informacao/article/download/27940/20124. Acesso em: 29 abr. 2020.
SANTARÉM SEGUNDO, J. E. Web semântica: introdução a recuperação de dados usando 
SPARQL. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 15., 2014. 
Anais […]. Belo Horizonte: UFMG, 2014. Disponível em: http://repositorios.questoese-
mrede.uff.br/repositorios/handle/123456789/3191?show=full. Acesso em: 29 abr. 2020.
Ciclo de vida de um processo de ciência de dados10
Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun-
cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a 
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de 
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade 
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
SANTIN, P. L. L. et al. Integração de dados públicos de saúde e transporte: caracterização 
para modelagem multicamadas. In: WORKSHOP DE COMPUTAÇÃO URBANA, 3., 2019. 
Anais [...]. Porto Alegre: SBC, 2019. Disponível em: https://ojs.sbc.org.br/index.php/
courb/article/view/7471. Acesso em: 29 abr. 2020.
SANTOS, A.; ANDREOLI, T. Marketing viral: um estudo de caso de três vídeos do banco 
Itaú que se tornaram virais de sucesso. Revista GeTeC, v. 4, n. 8, 2015. Disponível em: 
http://www.fucamp.edu.br/editora/index.php/getec/article/view/672. Acesso em: 
29 abr. 2020.
Leituras recomendadas
BRASIL. Lei n. 9.279, de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações relativos à pro-
priedade industrial. Brasília, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
Leis/L9279.htm. Acesso em: 29 abr. 2020.
BRASIL. Lei n. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação 
sobre direitos autorais e dá outras providências. Brasília, 1998. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm. Acesso em: 29 abr. 2020.
BRASIL. Lei n. 9.609, de 19 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre a proteção da propriedade 
intelectual de programa de computador, sua comercialização no País, e dá outras 
providências. Brasília, 1998. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
L9609.htm. Acesso em: 29 abr. 2020.
11Ciclo de vida de um processo de ciência de dados

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