Tecidos Epiteliais

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angela eva @loucaporvet
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Tecidos epiteliais
 São divididos em 2 tipos básicos: aqueles que revestem superfícies internas e externas do corpo,
separando compartimentos - são os epitélios e revestimentos - e aqueles que fabricam um produto
de secreção - os epitélios glandulares.
Epitélios de Revestimento
 Estes epitélios não apresentam ME entre suas células. Esta só se faz presente em suas zonas de
contato com o tecido conjuntivo. É o caso da pele, onde o seu epitélio epidérmico repousa sobre o
tecido conjuntivo (derme). Os epitélios de revestimento são classificados de acordo com a quantidade
de camadas celulares que os compõe em: simples (1 camada: pavimentoso/ células prismáticas
ciliadas) e estratificado (mais de uma camada: pavimentoso/ transição). Estes, por sua vez, são
caracterizados pela forma das células encontradas em sua superfície.
Referências: Aulas de Função e disfunção -
Profº Maria Gabriela
Simples (1 camada)
Estratificado (mais
de uma camada)
SEGUNDO O Nº DE
CAMADAS
Pavimentoso; revestimento
interno vasos (endotélio) e
cavidade pericárdica e
peritonial (mesotélio).
Facilitar a circulação
sanguínea e a
movimentação das vísceras.
Células prismáticas ciliadas.
Proteção do sistema
respiratório.
FORMA CELULAR E
LOCALIZAÇÃO
FUNÇÃO
Pavimentoso; revestimento
da pele, boca e esôfago.
Proteção.
Proteção.
Transição; revestimento
interno da bexiga.
angela eva @loucaporvet
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Epitélio simples cuboide do ducto pancreático, pâncreas,
humano
Epitélio simples colunar, cólon, humano
Epitélio de transição (urotélio), bexiga, macaco
 Epitélio simples pavimentoso,
endotélio 
Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado,
esôfago, macaco
Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado
Epitélio pseudoestratificado, epidídimo, humano Epitélio simples pavimentoso, mesovário, humano
angela eva @loucaporvet
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 Todos os epitélios de revestimento repousam sobre tecido conjuntivo. As células epiteliais produzem
e depositam nesta interface uma série de substâncias relacionadas com a ME, que formam neste
local um tapete isolando parcialmente o epitélio do tecido conjuntivo. Esta estrutura recebeu o nome
de membrana basal e pode ser de espessura variável.
 Esta membrana, permite a passagem de alimento do tecido conjuntivo para as células epiteliais,
mas também funciona como barreira para a invasão de micróbios e células de tumores originárias do
epitélio. É, portanto, um componente importante dos epitélios a capacidade de células tumorais
atravessarem a membrana basal, é característica típica dos tumores malignos. 
Epitélios Glandulares
 São constituídos por células, que têm como principal função, elaborar e secretar substância de
natureza variada e de importância para o organismo. Estas células secretoras, de acordo com o
destino de seu produto de secreção, podem ser classificadas em exócrinas e endócrinas.
 São endócrinas as células cujos produtos de secreção vão diretamente para o sangue, e vão agir em
outras células, à distância estas substâncias são chamadas de hormônios.
 As células secretoras exócrinas lançam sua secreção para outras reações do corpo como a superfície
da pele, tubo digestivo, vias respiratórias, etc. a natureza química dos produtos de secreção endo e
exócrina é variável
Muco - exócrino
Proteína - exócrino
 Sais minerais - exócrino
Lipídeos (gordura) -
exócrino
Lipídeos (esteróides) -
endócrino
NATUREZA DA SECREÇÃO CÉLULA PRODUTORA FUNÇÃO
Células caliciformes do tubo
digestivo e glândulas.
Lubrificação no tubo digestivo
e proteção na traqueia.
Células exócrinas do
pâncreas e glândulas
salivares.
Digestão dos alimentos.
Células das glândulas
sudoríparas e lacrimais.
Termorregulação e
lubrificação dos olhos.
Células das glândulas
sebáceas.
Proteção da pele.
Produção dos hormônios
sexuais e da adrenal.
Células dos ovários,
testículos e cortical da
adrenal.
 Células secretoras isoladas: é o caso das células caliciformes exócrinas produtoras de muco no
intestino;
 Células formando uma camada contínua: em comum as células mucosas que revestem
internamente o estômago, protegendo a superfície deste órgão;
 As células epiteliais secretoras exócrinas se encontram no organismo dispostas de maneira diversa, a
saber:
1.
2.
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um sistema de ductos, que pode ser único formando as glândulas simples, ou ramificado
originando as glândulas compostas. São os ductos que transportam o produto de secrção para o
exterior da glândula;
uma porção secretora que pode ser constituída por um só tipo de célula secretora, como na
glândula salivar mandibular. Estas células glandulares e ductais podem se dispor formando tubos
alongados (glândula tubulosa, como as sudoríparas); ou de forma parecida com cachos de uva,
onde as uvas são a porção secretora e o restante, os ductos (glândula acinosa, como as
pancreáticas).
3. Células que se agregam e se associam a vasos de nervos e tecido conjuntivo formando as glândulas
exócrinas estes agregados podem ser pequenos, como nas glândulas sudoríparas, ou grandes como
nas glândulas salivares e pâncreas. 
 Todas a glândula exócrinas contêm:
 As células endócrinas também ocorrem como células isoladas de vários tipos, e frequentes
principalmente no tubo digestivo, vias respiratórias e urinárias.
 Secretam vários tipos de hormônios e recebem o nome de sistema endócrino difuso. Quando se
agregam, formam as glândulas endócrinas. De acordo com o modo como se agregam, são
chamadas de glândulas endócrinas cordonais e glândulas endócrinas foliculares ou vesiculares. Nas
glândulas endócrinas cordonais, as células se dispõem em cordões sólidos separados entre si por
capilares sanguíneos, intimamente associados as células secretoras. É o que se observa na adrenal e
na hipófise. Nas glândulas endócrinas foliculares, as células se agrupam formando vesículas,
constituídas por uma só camada de células, limitando um espaço onde a secreção se acumula. Por
existir este tipo de associação folicular na glândula endócrina Tireóide, as células secretoras se
dispõem envolvendo uma região central esférica e amorfa chamada de colóide, formando o folículo.
O colóide é um depósito de importantes hormônios produzidos por esta glândula.
Classificação de glândulas exócrinas de acordo com o ducto e unidade secretora.
angela eva @loucaporvet
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Referências: 
Aulas de CHE - Profª Dora Uemura
AARESTRUP, B.J. Histologia Essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
COMARCK, David H. Fundamentos de Histologia. 2ª ed. Guanabara Koogan, 2003.
JUNQUEIRA, Luiz C.; CARNEIRO, José. Histologia Básica - Texto & Atlas. 13ª edição. Guanabara Koogan, 2017.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica - Texto & Atlas. 13ª edição. Guanabara Koogan, 2008.
KIERSZENBAUM, B. L. Histologia e biologia celular: uma introdução à patologia. 2º Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
ROSS, M.H.; WOJCIECH, P. Histologia. Texto e Atlas. 7ª edição. Guanabara Koogan, 2017.
Figuras:
Figura - Epitélio simples pavimentoso, endotélio - ROSS; WOJCIECH, 2017 e AARESTRUP, 2012
 Figura - Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado, esôfago, macaco, H&E. FONTE: ROSS; WOJCIECH, 2017 e AARESTRUP, 2012.
Figura - Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. FONTE: ROSS; WOJCIECH, 2017 e AARESTRUP, 2012.
Figura - Epitélio pseudoestratificado, epidídimo, humano, H&E. FONTE: ROSS; WOJCIECH, 2017 e AARESTRUP, 2012.
Figura - Epitélio simples pavimentoso, mesovário, humano, H&E. FONTE: ROSS; WOJCIECH, 2017 e AARESTRUP, 2012
Figura - Epitélio simples cuboide do ducto pancreático, pâncreas, humano, H&E. FONTE: ROSS; WOJCIECH, 2017 e AARESTRUP, 2012
Figura - Epitélio simples colunar, cólon, humano, H&E. FONTE: ROSS; WOJCIECH, 2017 e AARESTRUP, 2012.
Figura - Epitélio de transição (urotélio), bexiga, macaco, H&E. Imagens extraídas de ROSS; WOJCIECH, 2017 e AARESTRUP, 2012.
Figura - Classificação de glândulas exócrinasde acordo com o ducto e unidade secretora. FONTE: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2008.