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Tecido Epitelial (09/04) Fazem o revestimento das superfícies externas e internas dos órgãos. Funções: Proteção Absorção e excreção de íons e moléculas Percepção de estímulos Secreção de moléculas. Glândulas: estruturas especializadas. Células Epitelias Poliédricas Justapostas Pouca matriz extracelular Firmemente aderidas: junções intercelulares Apoiadas sobre tecido conjuntivo ▪ Lâmina própria: órgãos ocos. Possuem um polo basal (apoiadas na lâmina própria de tecido conjuntivo) e um polo apical que está em contato com a superfície livre. Ambos possuem canais iônicos e transportadores de proteínas e receptores. Esses canais servem para garantir um metabolismo celular. Superfície basolateral: superfície de contato entre as duas células. Lâmina Basal: Lâmina de moléculas que fica entre as células epiteliais e o tecido conjuntivo. Visível apenas no microscópio eletrônico. Composição: colágeno tipo IV, glicoproteínas e proteoglicanos. Prende as células epitelias ao tecido conjuntivo de sustentação. Funções: ▪ Adesão das células ao tecido conjuntivo de sustentação; ▪ Barreira de filtração seletiva de moléculas; ▪ Regulação da proliferação e diferenciação celular; ▪ Influencia no metabolismo celular; ▪ Organização das proteínas das membranas plasmáticas de células adjacentes; ▪ Interação entre as células → transdução de sinais. Membrana Basal: Lâmina Basal + Proteínas de Tecido Conjuntivo. Ou lâmina reticular quando as fibras do tecido conjuntivo que se ligam a lâmina basal são fibras reticulares de colágeno tipo III. Adesão intercelular: Caderinas (glicoproteínas transmembrana que estão nas membranas das células epiteliais e auxiliam nessa adesão intercelular). Estruturas de membrana basolateral: ▪ Interdigitações: dobras de membrana que se encaixam nas dobras de membrana da célula adjacente. ▪ Junções intercelulares: servem para impedir que passem moléculas entre as células. ▪ Junções de adesão: zônula de adesão, desmossomos e hemidesmossomos (servem para juntar uma célula a outra). ▪ Junções comunicantes: GAP. Servem para o intercambio de moléculas de uma célula para outra. Superfície apical – especializações (função: aumentar a superfície de contato): Microvilos: Projeções em forma de dedos; Presentes em células que exercem intensa absorção. ▪ Borda em escova: glicocálice + microvilos Os microvilos são formados por feixes de filamentos de actina e servem para aumentar a superfície absortiva. São encontrados no intestino delgado, túbulos proximais renais. Estereocílios: Prolongamentos longos e imóveis; Aumentam a área de absorção da célula; Mecanorreceptores sensoriais (células pilosas de orelha interna). Cílios: Prolongamento móveis; Movimento de fluídos ou partículas. Movem-se a custas de ATP. Presentes principalmente no epitélio respiratório. Flagelo: Longo prolongamento móvel; Encontrado apenas nos espermatozoides; Tipos de tecido epitelial: Epitélio de revestimento Epitélio glandular Epitélio de Revestimento: Células dispostas em folhetos; Classificados de acordo com: ▪ Número de camadas celulares; ▪ Morfologia celular. ↪ Número de camadas celulares: Simples: uma camada celular; Estratificado: mais de uma camada; Pseudoestratificado: aparenta ser formado por várias camadas de células, mas é formado apenas por uma. Todas as células estão apoiadas na lâmina basal, mas nem todas atingem a superfície livre do epitélio. ↪ Morfologia celular: Cúbico: células cuboides, núcleos arredondados. Exemplo: presente nos ductos excretores das glândulas. Colunar: células alongadas, núcleos elípticos. ▪ Simples: luz intestinal. ▪ Estratificado: conjuntiva do olho. Pavimentoso: células achatadas e núcleos alongados. ▪ Simples: endotélio e mesotélio. ▪ Estratificado: pele e esôfago. Transição: forma varia com o estado de distensão ou relaxamento do órgão. Epitélio estratificado. Exemplo: bexiga urinária, ureter e uretra inicial. ▪ Na bexiga: quando esta vazia as células mais externas do epitélio estão globosas (em abóboda), quando está cheia as células são mais achatadas. Isso permite que a bexiga acomode volume. Esse epitélio é chamado de urotélio. Epitélio Glandular: Constituídos por células epiteliais especializadas na atividade de secreção. Exemplos: Proteínas – Pâncreas, Lipídios – Adrenal e Glândulas Sebáceas, Complexos de carboidratos e proteínas – Glândulas Salivares, Proteínas, Lipídeos e Carboidratos – Glândulas Mamárias. O armazenamento dessa secreção acontece dentro dessa célula em pequenas vesículas que são envolvidas por uma membrana (grânulos de secreção). ↪ Tipos de glândulas: Unicelulares: células caliciformes. A própria célula já realiza a sua secreção. Multicelular: glândula exócrina ou glândula endócrina. Formada a partir do epitélio de revestimento e se organiza em uma forma glandular. EXÓCRINAS Possuem ductos excretores, porção secretora e células mioepiteliais (ficam ao redor das unidades secretoras de algumas glândulas; possuem actina para que a célula faça a contração). Classificação: Morfológica: tubulosa simples, tubulosa simples ramificada, tubulosa simples enovelada e tubulosa composta, alveolar ou ancinosa, alveolar composta e tubualveolar composta. Tipo de secreção: ácino seroso, ácino túbulo mucoso. Liberação da secreção: merócrina (secreção liberada por exocitose – pâncreas), holócrinas (secreção eliminada junto com toda a célula – glândulas sebáceas), apócrina (secreção descarregada com pequenas porções do citoplasma – glândula mamária). ENDÓCRINAS Classificação: Morfológica: folicular (tireoide) e cordonal (paratireoide). MISTAS Funções endócrinas + exócrinas Pâncreas Glândulas exócrinas ancinosa composta serosa: libera enzimas pancreáticas. Glândula endócrina cordonal (ilhotas de Langerhans): libera insulina e glucagon. Tecido Conjuntivo (11/04) Células → Tecidos → Órgãos → Sistemas Variedades de tecido conjuntivo: Tecido adiposo Tecido ósseo Tecido cartilaginoso Tecido conjuntivo (frouxo, reticular e denso). Células do tecido conjuntivo CÉLULAS RESIDENTES: presença constante. Fibrioblastos; Macrófagos; Mastócitos; Adipócitos; Células Mesenquimais. CÉLULAS TRANSITÓRIAS: presentes nos processos inflamatórios. Plasmócitos. FIBROBLASTOS Funções: Síntese de matriz extracelular (colágeno) e de fatores de crescimento. Renovação tecidual e cicatrização – processo de reparo tecidual (o próprio conjuntivo e todos os tecidos que não conseguem fazer a reparação sozinhos). Queloide: Depende da genética. Indivíduos da raça negra (mais propensos). Fármaco: corticoides – bloqueiam o efeito dos fibroblastos. Não vão curar, mas não vão permitir que piore. MACRÓFAGOS Origem: os mastócitos podem originar-se de: 1. Precursores da medula óssea. 2. Monócitos circulantes que se diferenciam em macrófagos no tecido conjuntivo. Em situações de emergência, os monócitos (células sanguíneas) passam para o tecido conjuntivo e se diferenciam em macrófagos. Os macrófagos são células fagocitárias. Possuem lisossomos, promovem lise dentro do macrófago para não prejudicar o tecido. Função: 1. Fagocitar bactérias e pequenas partículas; 2. Apresentação de antígenos; 3. Secreção de enzimas e mediadores químicos. PLASMÓCITO – célula transitória Origem: a célula precursora do plasmócito é o Linfócito B. Quando precisa-se dessas células no conjuntivo, os LB saem dos vasos sanguíneos e vão para o tecido conjuntivo se transformando em plasmócitos. Função: produção de anticorpos. Anticorpos:facilitam a fagacitose de partículas por macrófagos e neutrófilos. IgA, IgD, IgE, IgM e IgG. Resposta específica e mais rápida. Produção de anticorpos: 1. Bactérias entram no corpo; 2. Macrófago fagocita essas bactérias; 3. Apresenta um fragmento dessa bactéria para o LT. 4. O LT ativa o LB. 5. O LB ativado ou plasmócito produz anticorpos para esse antígeno. 6. Anticorpos de memória. Vacinas: pequena quantidade das bactérias atenuadas. O organismo produz anticorpos de memória. Dificuldade de produzir vacinas contra vírus: são muito mutagênicos. Reforços: quando a memória para aquele microrganismo não é tão eficaz. Soro: anticorpos prontos. Reações (choque anafilático) ao usar mais de uma vez o soro. MASTÓCITO Origem: medula óssea; Microscopia óptica: citoplasma com grânulos metacromáticos; Microscopia eletrônica: citoplasma com grânulos densos. Esses grânulos possuem uma substância chamada: histamina. A histamina promove vasodilatação (edema) e bronconstrição (dispneia). Conteúdo granular (fatores pré-formados): histamina, heparina, enzimas hidrolíticas, etc. Fatores neo-formados: leucotrienos, prostaglandinas e outros mediadores inflamatórios. Função: Defesa → promove a reação alérgica. O mastócito está presente em número elevado na superfície cutânea e mucosa, que são potenciais entradas de microrganismos. Primeira exposição ao alérgeno: 1. Organismo não reconhece como antígeno; 2. Macrófago fagocita esse elemento; 3. Apresenta fragmentos para o LT; 4. O LT apresenta para o LB; 5. LB se transforma em plasmócito; 6. Plasmócitos produzem anticorpos IgE. 7. IgE se fixam nas paredes dos mastócitos. Segunda exposição: 1. Ligação cruzada com os anticorpos; 2. Liberação dos grânulos citoplasmáticos contendo histamina; 3. Ocorre vasodilatação (edema) ou broncoconstrição. Fármacos: broncodilatadores ou vasodilatadores. Anti- histamínicos impedem que a histamina se ligue aos receptores celulares. Corticoides (muitos efeitos colaterais). Penicilina: capaz de promover reações alérgicas na primeira vez. Doenças autoimunes: imunossupressores (impede que os linfócitos atuem) e corticoides (bloqueiam o efeito dos mediadores químicos). CÉLULAS ADIPOSAS Origem: fibrioblastos e célula mesenquimal – originados do mesoderma (caráter embrionário que ainda não está diferenciada para um tipo celular específico). Função: armazenamento de energia (na forma de gordura neutra (basicamente triglicerídeos). Essas células não se proliferam. O que acontece quando ganhamos e perdemos peso? Essas células enchem de gordura ou se esvaziam de gordura (efeito sanfona). O número dessas células saõ determinados logo na infância. Lipo: retirada das células. Tecido adiposo unilocular e Tecido adiposo multilocular. Para manter calor apenas nos recém-nascidos. CÉLULAS MESENQUIMAIS Células com características embrionárias que persistem no tecido conjuntivo do adulto. Função: são células que podem dar origem a fibroblastos e lipoblastos. Matriz extracelular - Fibras As fibras da matriz extracelular podem ser: Todas as fibras são proteicas. 1. Colágenas: moléculas de tropocolágeno. São as mais abundantes. 2. Elásticas: elastina. 3. Reticulares: colágeno III. As colágenas estão em todos. Nunca possuem as 3 de uma vez. Matriz extracelular – Substância Fundamental Amorfa Estão entre as células. É um reservatório de água. Constitui uma barreira contra microrganismos. Formada por: glicosaminoglicanos, proteoglicanos e proteínas adesivas. Glicosaminoglicanos (ou mucopolissacarídeos): São polímeros lineares longos, não flexíveis e com cadeias não ramificadas. Têm como base unidades de dissacarídeos repetidas. Exemplos: Ácido hialurônico: encontrado na derme. Heparan Sulfato: encontrado em vasos sanguíneos. Condroitino 4 Sulfato: encontrado na cartilagem, vasos sanguíneos. Dermatan Sulfato: encontrada nas válvulas cardíacas, pele e vasos. Os glicosaminaglicanos sulfatados se encontram normalmente unidos a uma proteína centra para formar proteoglicanos. Proteoglicanos: São moléculas formadas por um eixo proteico, ao qual se ligam covalentemente cadeias laterais de glicosaminoglicanos (GAGs). Exemplos de proteoglicanos são o perlecam e o agrecan. Glicoproteínas adesivas: Função: interação das células adjacentes e adesão celular. Exemplo: fibronectina e laminina. Tipos de tecido conjuntivo Os tipos de tecido conjuntivo vão ser dados dependendo de quais elementos teciduais predominam neles. Frouxo: Equilíbrio entre células e substância fundamental amorfa. É encontrado nas da derme, hipoderme, membranas serosas das cavidades peritoneais e pleurais e nas glândulas. Denso: rico em fibras colágenas. Pode ser: Não modelado: possui fibras de colágenas com feixes sem orientação definidas. É menos flexível e mais resistente à tensão (derme profunda da pele). Modelado: possui fibras de colágeno com feixes com orientação definidas. As fibras colágenas exercem tração em resposta às forças num determinado sentido (tendões). Adiposo: predominam células adiposas ou adipócitos. 1. Unilocular: 1 gotícula de gordura ocupando o citoplasma. 2. Multilocular: várias gotículas de gordura no citoplasma. Marrom. Recém-nascidos. Elástico: predominam fibras elásticas. Ligamentos amarelos da coluna vertebral e ligamentos suspensor do pênis. Reticular: rico em fibras reticulares. Baço, linfonodos, medula óssea, nódulos linfáticos (gânglios). Mucoso: predomínio de substância amorfa. Encontrado no cordão umbilical e na polpa jovem de dentes. Funções do tecido conjuntivo: 1. Sustentação; 2. Nutrição (transporte); 3. Preenchimento; 4. Ligação; 5. Defesa; 6. Reparo; 7. Armazenamento (lipídeos) → reserva energética. Tecido Nervoso (11/04) Formam os órgãos que compõem o sistema nervoso central (SNC): encéfalo e medula espinal. Constitui os nervos e gânglios (aglomerados de neurônios) nervosos que formam o Sistema Nervoso Periférico (SNP). Não possui matriz extracelular, apenas células. Divisão do Sistema Nervoso SNC – Medula Epinal Cordão cilíndrico que parte da base do encéfalo e aloja-se dentro das perfurações das vértebras. Da medula espinal partem 31 pares de nervos raquidianos. Função da medula: Recebe as informações e as envia para o encéfalo e vice-versa. Responsável pelos atos reflexos (reflexo medular). Funções do Sistema Nervoso Controla, comanda, regula as funções do corpo humano. Motoras: contração. Viscerais (integradoras): coordenação das funções orgânicas. Endócrinas: secreção de hormônios. Cognitivas. Sensoriais. Adaptativas (ex.: sudorese). Células do Tecido Nervoso Neurônios: células responsáveis por receber e transmitir impulsos nervosos. Células da Glia ou Neuroglia: células que atuam na defesa, sustentação, revestimento dos neurônios, e nutrição dos neurônios. As células da glia trabalham em função dos neurônios. Pois, os neurônios estão totalmente isolados e não possuem contato com outras células (nem com vasos). NEURÔNIOS Responsáveis por receber e transmitir o impulso nervoso. 1. Corpo celular ou pericárdio: possui citoplasma, citoesqueleto e o núcleo. 2. Dendritos: prolongamentos numerosos. 3. Axônio (fibra nervosa): prolongamento único. 4. Telodendro ou terminal axonal. Dendritos + corpo celular: SNC (substância cinzenta). Axônio + telodendro: SNP (substância branca). DENDRITOS Sua membrana apresenta muitas moléculas de proteínas receptores → especializados na recepção de informações. Aumentam consideravelmente a superfície celular, tornando possível receber e integrar impulsostrazidos por numerosos terminais axônicos de outros neurônios (200 mil conexões). AXÔNIO Estrutura altamente especialidade na condução de informação entre o corpo celular e um ponto distante (até a sinapse). Constituem também uma condução física para o transporte de produtos. O transporte de materiais, proteínas e outras substâncias ocorre do corpo celular para o axônio (transporte anterógrado). Bainha de mielina: A mielina está presente na maioria dos neurônios. A bainha de mielina é um revestimento lipídico → isolante elétrico e facilita a transmissão do impulso nervoso. Em axônios mielinizados existem regiões de descontinuidade da bainha de mielina → nódulo de Ranvier. O sódio entra nessas regiões para que o impulso se transmita rapidamente. Exemplo: Alzheimer, adrenoleucodistrofia... Quase todos os axônios possuem mielina. Tipos morfológicos de neurônios Neurônios pseudomultipolar: neurônios sensoriais. São assim, pois o SNP não pode possuir corpos celulares. Os corpos celulares estão nos gânglios. Tipos funcionais de neurônios Neurônios receptores ou sensoriais (aferentes): recebem estímulos sensoriais e conduzem o impulso nervoso ao sistema nervoso central. Neurônios associativos ou interneurônios: estabelecem ligações entre os neurônios sensoriais e os neurônios motores. Neurônios motores ou efetores (eferentes): transmitem os impulsos motores (respostas ao estímulo). Células da Glia ou Neuroglia ASTRÓCITOS Sustentam mecanicamente os neurônios. Possuem pés vasculares. Função: transferem moléculas e íons do sangue para os neurônios. MICROGLIA Células fagocitárias (possuem a mesma função dos macrófagos). Participam na inflamação e reparo do SNC. OLIGODENDRÓCITOS Produzem as bainhas de mielina em fibras nervosas do SNC. Podem produzir mielina para mais de uma fibra. CÉLULAS EPENDIMÁRIAS OU EPENDIMÓCITOS Revestem os ventrículos do cérebro e o canal central da medula espinhal. Facilitam o movimento do líquido cefalorraquidiano. Impedem que o LCR entre em contato com os neurônios. Hidrocefalia dos ventrículos CÉLULAS DE SCHWANN Produzem a mielina para os axônios (fibras nervosas) no sistema nervoso periférico. ENCÉFALO E MEDULA ESTÃO REVESTIDOS PELAS MENINGES As meninges são três delicadas membranas de tecido conjuntivo que revestem e protegem o SNC. 1. Dura-máter: é a meninge mais externa, constituída por tecido conjuntivo denso. 2. Aracnóide: tem contato com LCR. 3. Pia-máter: é muito vascularizada e aderente ao tecido nervoso. Barreira Hematoencefálica Barreira funcional que permitem a passagem de apenas algumas moléculas (água, gases) e substâncias lipossolúveis. A glicose é transportada por proteínas de transporte incorporadas na membrana celular. A menor permeabilidade dos capilares sanguíneos, é decorrente das junções oclusivas (desmossomos) entre as células endoteliais. Ainda, as células endoteliais juntamente com astrócitos e micróglia formam uma rede intercativa denominada unidade neurovascular. É uma unidade de defesa. Alguns tipos de vírus atravessam essa barreira. Os axônios dos neurônios formam os nervos Nervos: SNP Fibras nervosas (axônio) Tecido conjuntivo: 1. Endoneuro 2. Perineuro 3. Epineuro Tipos de nervos: Nervos sensitivos: possuem apenas fibras aferentes. Nervos motores: possuem apenas fibras eferentes. Nervos mistos: possuem fibras aferentes e fibras eferentes, é o tipo de nervo mais comum. → Os nervos podem ser restaurados por procedimentos cirúrgicos ou uma restauração fisiológica. Gânglios Nervosos Estruturas formadas pela junção de vários corpos celulares de neurônios. Fazem parte do Sistema nervoso autônomo exclusivamente. Encontrados próximos à medula espinal, no trajeto dos nervos ou nas paredes dos órgãos. Sinapse Local especializado de contato entre duas células. Estrutura altamente especializada, que faz a transmissão de um impulso nervoso de um neurônio para outro ou de um neurônio para outra célula. Existem dois tipos de sinapses: sinapse química (a grande maioria) e sinapse elétrica. Impulso nervoso: é o que ocorre ao longo do neurônio que culmina na liberação de um neurotransmissor. Sinapse: local onde ocorre a passagem do impulso nervoso de uma célula para outro. Sinapse elétrica: A sinapse elétrica acontece entre os neurônios através de junções comunicantes (tipo gap) que permitem o livre transito de íons de uma membrana a outra. Acontece principalmente nos neurônios cerebrais. O potencial de ação passa de uma célula para outra muito mais rápido que na sinapse química. Sinapse química: O potencial de ação, ou impulso nervoso, é transmitido através de um mensageiro químico (neurotransmissor) que se liga a um receptor (proteína), na membrana pós-sináptica. O impulso é transmitido em uma única direção, podendo ser bloqueado. Constituição: 1. Membrana pré-sináptica 2. Fenda sináptica 3. Membrana pós-sináptica 4. Vesículas sinápticas (com mediadores químicos). Ex.: mediadores químicos – acetilcolina, adrenalina, serotonina e dopamina. Exemplo: liberação de serotonina. Ao longo do neurônio o sinal de despolarização é conduzido. No final do axônio os canais de cálcio são abertos; a entrada de cálcio na célula faz com que essas vesículas migrem até a membrana e liberem os neurotransmissores na fenda. Os neurotransmissores vão ser captados por receptores específicos (normalmente estão associados a canais de sódio). Os neurotransmissores podem ter 3 destinos ao serem liberados: 1. Destruído e vai para o líquido extracelular. 2. Destruído por ação enzimática. 3. Recaptado e guardado na vesícula. Fármacos: inibidores de receptação. Prozac ou fluoxetina. Crianças: dar leite para crianças (rico em gordura). As sinapses se formam nessa época.
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