Buscar

PCCT- IFAM 4

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

21
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS
CAMPUS- PRESIDENTE FIGUEIREDO
COORDENAÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM ADMINISTRAÇÃO
CLEIDIENE COSTA DA SILVA
FRANCIANY DO ROSÁRIO DOS SANTOS
MARÍLIA ALMEIDA DOS SANTOS FIGUEIRA
MEICIANNE DA SILVA COSTA
PROCESSO EMPREENDEDOR E AS QUATRO FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS: 	PLANEJAMENTO, 	ORGANIZAÇÃO, DIREÇÃO E CONTROLE.
 
 
 
 
 
 
 
PRESIDENTE FIGUEIREDO – AM 
2022
CLEIDIENE COSTA DA SILVA
FRANCIANY DO ROSÁRIO DOS SANTOS
MARÍLIA ALMEIDA DOS SANTOS FIGUEIRA
MEICIANNE DA SILVA COSTA
PROCESSO EMPREENDEDOR E AS QUATRO FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS: PLANEJAMENTO, 	ORGANIZAÇÃO, DIREÇÃO E CONTROLE.
Relatório Científico apresentado ao Curso Técnico Subsequente em Administração, ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, Campus Presidente Figueiredo, como requisito para obtenção de diploma de Técnico de Nível Médio, com habilitação em Administração.
Orientador: Prof. Jailson R. N. Guimarães 
 
PRESIDENTE FIGUEIREDO-AM 
2022
Dados do Pesquisador/discente:
Nome: Cleidiene Costa da Silva, Franciany do Rosário dos Santos, Marília Almeida dos Santos Figueira, Meicianne da Silva Costa.
Tema do Trabalho: Processo Empreendedor e As Quatro Funções Administrativas: Planejamento, Organização, Direção e Controle.
Curso: Administração 
Turma: IADM31 
Contatos: cleidienesilva349.83@gmail.com, francy2016rosa@gmail.com, maryalmeida267@gmail.com, meiciannysilva@gmail.com. 
 
Dados do Orientador/docente:
Nome: Jailson Raimundo Negreiros Guimarães 
Número SIAPE: 2350314 
LATTES: http://lattes.cnpq.br/1206473233310311
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO:
Esta pesquisa de Conclusão de Curso Técnico, apresenta o tema: Processo empreendedor e as quatro funções administrativas: planejamento, organização, direção e controle. Com o objetivo de demonstrar a importância do processo empreendedor dentro das funções administrativas: planejar, organizar, dirigir e controlar como uma ferramenta essencial para empreendedores. E ao se observar todo o cenário do empreendedorismo e tudo o que ele envolve, pode-se afirmar que está cada vez mais difícil empreender nos dias atuais. Assim surge a problemática da pesquisa: É viável um empreendedor levar em conta as quatro funções administrativas em seu empreendimento? Em razão do período pandêmico pelo qual passamos, para se alcançar um resultado, foi feito uma pesquisa de natureza (básica), quanto aos objetivos (descritiva e exploratória), com abordagem qualitativa e quanto aos procedimentos (bibliográficos), com base em levantamentos teóricos (livros, sites, artigos, etc.) que continham bases como: conceitos, processos e explicações sobre as quatro principais funções administrativas, que norteassem o desenrolar da pesquisa. Identificando separadamente cada processo, fase e as quatro funções administrativas. E de que forma, todos ele juntos podem auxiliar um empreendedor que visa obter sucesso no seu negócio. Portanto, vale ressaltar que é de suma importância e viável o empreendedor adotar as quatro principais funções administrativas para que este, possa ter competitividade no mercado, pensando não somente em um momento pandêmico e pós pandêmico, como também com as mudanças contínuas que o mercado empreendedor sofre.
Palavras-chaves: Processo. Empreendedor. Funções.
 	 
 	 
SUMÁRIO
 
1 INTRODUÇÃO 	6
2	EMPREENDEDORISMO E AS QUATRO FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS	7
2.1	CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO	7
2.2	EMPREENDEDOR	7
2.3	PROCESSO EMPREENDEDOR	8
2.4	FASES DO EMPREENDEDORISMO	9
2.5 	CONCEITOS SOBRE ADMINISTRAÇÃO	10
2.6	AS QUATRO FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO	13
2.6.1	Planejamento	13
2.6.2	Organização	15
2.6.3 	Direção 	16
2.6.4	Controle	17
3	CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
REFERÊNCIAS 	21
 
 	 
1 INTRODUÇÃO
BUSENITZ (2014), afirma que o empreendedorismo tem sido alvo de interesse abundante e crescente. Neste contexto, os aspectos associados a este fenômeno podem ser observados no âmbito da economia e do mercado de trabalho, além de serem cada vez mais pesquisados na academia, trazendo oportunidades tanto para o desenvolvimento econômicos e pesquisas.
As funções administrativas que se denominam planejar, organizar, dirigir e controlar, apesar de estudadas há muito tempo, são presentes atualmente nas empresas que acompanham as tendências do mercado e se preocupam em manter sua competitividade. A aplicação de tais funções, precisa estar atrelada a um processo de interdependência, na qual se inicia pelo planejamento onde se estabelecem os objetivos da empresa e por quais caminhos se chegará a eles, ou seja, é preciso estudar o mercado e tentar embasar as suas projeções o máximo possível.
Posteriormente, inicia-se a aplicação da função organizar que é como colocar em prática tudo aquilo que foi planejado, organizando os recursos da empresa. Ou seja, definir de que maneira o projeto será feito e distribuí-lo entre os departamentos e profissionais correspondentes. 
A função dirigir significa liderar, ou seja, a capacidade de mobilizar os recursos humanos para que os resultados desejados sejam alcançados. Porém para liderar, precisa-se, sobretudo, de muita inteligência emocional, que é a capacidade de perceber as emoções dos outros e comunicar as suas.
Feito o planejamento, a organização e delegação de tarefas aos colaboradores, precisa- se criar padrões de desempenho, ou seja, precisa aplicar a função administrativa controlar, que significa identificar se o que está sendo executado está de acordo com o que foi planejado. Uma vez identificado que não houve alcance do que foi inicialmente planejado, inicia-se novamente o ciclo começando pelo planejamento, objetivando assim a melhoria contínua. 
Diante do exposto, o Problema da pesquisa é: É viável um empreendedor levar em conta as quatro funções administrativas em seu empreendimento?
2	EMPREENDEDORISMO E AS QUATRO FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
2.1	CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO
Segundo Chiavenato (2012), o termo empreendedor, derivada da palavra francesa entrepreneur, foi usado pela primeira vez em 1725 pelo economista Richard Cantillom, que dizia ser entrepreneur é um indivíduo que assume riscos. O conceito empreendedor sofre mudanças de acordo com o atual mercado, Segundo Hoseliz (1951):
O nascimento e as alterações no conceito de empreendedor revelam, de certa maneira, as transformações da própria sociedade e sua evolução, de uma base de produção agrária para uma economia mercantil e, finalmente, para a sociedade industrial, que precedeu ao mundo contemporâneo, no qual impera a figura do empreendedor. Quando surge uma nova palavra ou quando uma velha palavra adquire um novo significado, significa que o desenvolvimento social gerou tal necessidade, de maneira a expressar uma nova realidade. O caso do empreendedor é emblemático. Conceitos e teorias sobre o empreendedor se alteraram com o tempo. Seus fundamentos teóricos surgiram, inicialmente, no contexto da economia e podem ser identificados, em primeiro lugar, na França e, em segundo lugar, na Inglaterra. Ao longo do tempo, a contribuição francesa foi se extinguindo, enquanto que as contribuições da língua inglesa adquiriram grande vitalidade. (HOSELIZ, 1951. p.234).
2.2	EMPREENDEDOR 
Dornelas (2008), diz que o empreendedor é “aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados” 
De acordo com Chiavenato (2012), em sua obra cita o espírito empreendedor possui três características marcantes, que são elas: 
 Necessidade de realização: Não se contentam com a posição atual, sempre em busca de dar o seu melhor em seu aperfeiçoamento. 
 Autoconfiança: sente-se seguro e confiante para resolver problemas e situações.
Disposição para assumir riscos: muitas vezes o empreendedor deixa empregos seguros, para iniciar ou tocar o seu próprio negócio.
2.3	PROCESSO EMPREENDEDOR
De acordo com Schumpter (1991), a função do empreendedor seria “fazer novas coisas ou de fazer as coisas que já vinham sendofeitas de novas maneiras”.
O processo empreendedor pode ser definido como um conjunto de funções, ações ou atividades que visem a criação de uma nova empresa. (DORNELAS, 2008). 
 
De acordo com Pereira (2006), é resultado de motivação e características marcantes nos jovens empreendedores:
Esses empreendedores são democráticos e estimulam os outros membros da equipe a terem boas ideias. São agradáveis com o time e estimulam os colegas a tirar vantagens dos próprios talentos. Você é assim se: Consegue estimular as pessoas a trabalharem juntas com eficiência. É capaz de convencer facilmente os outros do seu ponto de vista. É hábil para elevar a moral e a confiança das demais pessoas da equipe. Irradia otimismo entusiasmo para as pessoas que trabalham sob o seu comando. (PEREIRA, 2006. p.08).
Podemos compreender o processo do empreendedor por etapas.
Um empreendedor antes de tudo identifica e avalia oportunidades. O que isso quer dizer?
Implica em identificar as reais necessidades do mercado, as ações das concorrentes e avaliar qual melhor forma de atuar.
Um bom empreendedor precisa ter alguns requisitos como:
· Percepção
· Direção
· Dedicação
· Muito trabalho
Segundo Dornelas (2008), as fases do processo empreendedor são:
· Identificar e avaliar oportunidades
· Desenvolver o plano de negócios
· Determinar e captar os recursos necessários
· Gerenciar a empresa criada
· 
Mas não precisam ser executadas necessariamente nessa ordem. Porém, cada fase tem seu aprendizado e seu desafio. O cliente pode não aceitar o produto, um ótimo funcionário pede demissão no meio de um projeto, entre outras coisas que podem surgir.
Notícias e concursos (2020): “Problemas surgirão e precisam ser solucionados. E é aqui que o empreendedor precisa estar preparado, para qualquer eventualidade que aconteça, por isso é tão importante antes de tudo um plano de negócio e uma equipe bem preparada”.
2.4	FASES DO EMPREENDEDORISMO
Seguindo a mesma linha de raciocínio de Dornelas (2008), pode-se dizer que quando uma pessoa começa a planejar ter seu próprio negócio, muitas coisas precisam ser pensadas, e analisadas.
Primeiramente, ela tem o desejo de ter aquele negócio, então ela vai se preparar para começar a empreender. Sabemos também que para isso é necessário se capacitar, e contar com a ajuda de um plano de negócio e um consultor. Só a partir daí o futuro empreendedor irá começar a planejar.
E muitos fatores envolvem esse planejamento:
· Plano de ação e negócio
· Planejamento administrativo
· Planejamento financeiro
· Montagem da equipe
· Distribuição de tarefas
É claro que diante dessa fase do empreendedorismo, muitas pessoas, ficam com medo, algumas recuam. Esse medo é normal, porém não devem desistir jamais no primeiro obstáculo.
2.5	CONCEITOS SOBRE ADMINISTRAÇÃO
Fazendo uma retrospectiva, verifica-se o ato de administrar desde os primórdios, onde o homem utilizava inconscientemente a administração como forma de sobreviver. Nos períodos mais remotos da história da humanidade o homem se organizava em pequenas comunidades, dirigia seus grupos, planejava sua caça e ainda controlava sua comida para tempo de invernos rigorosos.
Segundo Albers (1971), é possível encontrar relatos fragmentados do que se pode chamar de princípios de administração, onde escritos dos primeiros historiadores, autoridades eclesiásticas e líderes militares e políticos relatam maneiras de administrar da antiguidade que ainda utilizamos.
Segundo Andrade (2009), administrar diz respeito ao desempenho da organização como um determinado contexto. Desempenho, por sua vez, está relacionado aos conceitos de eficácia, eficiência, efetividade e relevância. O administrador é uma pessoa fundamental para qualquer tipo de organização, seja governamental, industrial, comercial e de prestação de serviços. Administrador é uma pessoa fundamental para qualquer tipo de organização, seja governamental, industrial, comercial e de prestação de serviços. 
Conforme Loen (1973), administrar pode ser definido como planejamento, direção e controle das atividades de pessoas para alcançar ou superar objetivos. A administração pode ocorrer em qualquer nível de responsabilidade de uma organização qualquer sempre que um administrador está procurando obter resultados com as pessoas. 
De acordo com Chiavenato (1997), administração é fazer as coisas por intermédio das pessoas. Para Fayol (1987), administrar é a repartição das tarefas com os membros da organização com a intenção de alcançar os objetivos previamente traçados. 
Conforme se verifica, vários autores afirmam que administrar é a realização dos objetivos definidos utilizando-se as pessoas. A palavra administração vem do latim ad (direção para, tendência para) e minister (subordinação ou obediência) e significa aquele que realiza uma função abaixo do comando de outrem, isto é, aquele que presta um serviço a outro. 
No entanto, a palavra administração sofre uma radical transformação no seu significado original. A tarefa da administração é a de interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação organizacional por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de alcançar tais objetivos da maneira mais adequada à situação.
Chiavenato (1997, p.12), acrescenta que a administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos a fim de alcançar objetivos. De acordo com diversas bibliografias a administração é conceituada como sendo ciência, técnica e arte. 
Segundo Andrade (2009), a administração é uma ciência, pois lida com fenômenos complexos, sobre os quais o administrador tem pouco conhecimento. 
Por ser uma ciência inexata, o administrador toma decisões com base em informações incontroláveis, devido aos limites cognitivos de racionalidade e por serem os negócios altamente mutáveis e circunstanciais.
 
De acordo com Chiavenato (1997), no estudo da ciência administrativa não se cria as coisas nem os objetos; estes já estão dados na realidade. A ciência procura conhecê-los, explicá-los e predizer seu comportamento. A ciência significa conhecer, compreender e explicar a realidade. A ciência busca o conhecimento e a explicação. 
Conforme Andrade (2009), a administração como ciência recebeu e recebe influências de diferentes ciências como Filosofia, Sociologia, Psicologia e Economia. Por exemplo, a Sociologia como uma ciência que estuda as sociedades humanas e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições contribui para o administrador entender os processos de interações que podem se estabelecer nas mais variadas situações. Também o administrador, deve entender os fundamentos da Psicologia para compreender as manifestações comportamentais suscitadas pela interação de uma pessoa com outras dentro e fora das organizações. 
Os fundamentos da Economia ajudam o administrador a entender as relações que ocorrem com a produção e troca de mercadorias. A Filosofia oferece ao administrador uma imagem do pensamento humano – ou mesmo da realidade em que este se encontra inserido. A técnica, ao contrário, é uma complementação da ciência. 
 
Seu objetivo é a operação ou manipulação da realidade, isto é, sua transformação por intermédio de normas ou procedimentos executados sobre a realidade das coisas e objetos.
Conforme Chiavenato (1997), Ciência – Investiga e busca o conhecimento e compreensão, elabora teorias, leis e hipóteses e aplica o método científico com rigor. Técnica – Transforma e opera uma realidade, aplica normas e procedimentos com rigor e sobre a base de um programa objetivamente definido. 
De nada adianta os gestores possuírem os recursos favoráveis se não sabem o que fazer com eles, por isso é importante primeiramente entender o que é a administração para assim sobreviver e se manter num mercado cada vez mais competitivo. Verificando-se nos diversos conceitos de administração, observam-se operações básicas, que juntasresultam na integração dos resultados das empresas. 
2.6	AS QUATRO FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO
Henry Fayol (1987), apontou, em seu estudo, as principais funções da Administração (Planejamento, Organização, Direção e Controle). Qualquer que seja a organização privada, pública ou do terceiro setor, dos mais diversos tamanhos sejam elas, pequena, média ou grande, o administrador precisará desempenhar pelo menos essas funções. Estas funções estão inter-relacionadas, mas coordenadas independentemente para atingir os objetivos organizacionais.
Segundo Storner (1999, p. 4): “A Administração é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da organização e o uso de todos os outros recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos”.
Chiavenato (1993), com suas afirmações concorda com o conceito de Storner quando diz que a Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos afim de alcançar objetivos. Chiavenato (2000), complementa que “[...] a tarefa básica da Administração é a de fazer as coisas por meio de pessoas de maneira eficiente e eficaz”.
2.6.1	Planejamento
O planejamento é a primeira função administrativa onde o administrador define os planos e determina o que será feito para realizá-lo. Em uma organização planejar o que se deseja alcançar e identificar os processos é fundamental para o desenvolvimento da mesma, cabe ao administrador liderar seus membros afim de obter os resultados. 
Conforme Taylor (apud ANDRADE, 2009), o planejamento tem por objetivos aplicar os métodos científicos no desenvolvimento do trabalho, em vez da improvisação e escolha individual.
Conforme Chiavenato (1993), planejamento envolve a avaliação do futuro e aprovisionamento em função dele. Unidade, continuidade, flexibilidade, e apreciação são aspectos principais de um bom plano de ação. Baseando-se na ideia de Fayol (1987) planejamento é a previsão no mundo dos negócios, é calcular o futuro e preparar-se para agir.
Segundo Loen (1973), planejamento é a determinação do que precisa ser feito, quando e por quem, para cumprir a responsabilidade atribuída a alguém. Conforme Muniz (2007), planejamento é determinar antecipadamente o que se deve fazer e quais os objetivos que devem ser atingidos. É o processo de decidir o que fazer, como fazer, antes que se requeira uma ação. É um sistema de decisões e cada decisão afeta o resultado. 
Como observado em várias obras planejamento envolve toda a empresa, é a primeira função administrativa, definindo os objetivos para o futuro desempenho organizacional e decidindo sobre recursos e tarefas necessários para alcançá-los adequadamente. 
Com o planejamento, o administrador se orienta pelos objetivos visados e das ações necessárias para alcançá-los baseando-se em método, plano ou lógica. O planejamento produz planos que se baseiam em objetivos e nos melhores procedimentos para alcançá-los adequadamente. Assim, planejar envolve solução de problemas e tomadas de decisões quanto às alternativas para o futuro.
O planejamento é de suma importância, pois, a organização necessita coordenar suas atividades, considerando o futuro de modo integrado e de forma racional, abrangendo:
• Preparar-se para o inevitável;
•Ter opções frente ao indesejável;
• Controlar o controlável.
• Adotar procedimentos formalizados, padronizados e sistemáticos;
• Exercer o controle de todo o processo.
Pode-se dizer, por fim, que planejar é estabelecer um futuro desejado e definir meios para alcançá-lo, sendo um método para:
• Diagnosticar a situação atual;
• Definir a missão;
• Projetar uma visão de futuro;
• Definir objetivos estratégicos;
• Definir metas e respectivos planos de ação.
2.6.2	Organização 
O estudo da organização torna-se importante para a administração, pois são uma das formas de se atingir as metas da empresa. Organização é a forma de associação humana para a realização de um objetivo. Segundo Andrade (2009) organização compreende a distribuição do poder, das tarefas, e da prestação de contas.
A organização também expressa à distribuição otimizada dos recursos em uma empresa. De acordo com Chiavenato (1993) organização é parte do processo administrativo e significa estruturar e integrar os recursos e os órgãos incumbidos de sua administração e estabelecer relações entre eles e atribuições de cada um deles. 
Conforme relata Fayol (1987) organizar é dotar a empresa de tudo que é útil ao seu funcionamento: matérias-primas, utensílios, capitais e sociais.
Para Drucker (1975), organizar é analisar as atividades, decisões e relações necessárias, classificar o trabalho e escolher pessoas que administrarão tais unidades ou farão tais serviços. 
Oliveira (2010) organização é a ordenação e agrupamento de atividades, visando o alcance dos objetivos e resultados estabelecidos.
Em síntese a função organizar representa todos os meios que a empresa utiliza para pôr em prática o planejamento, a direção e o controle para então atingir seus objetivos e a estruturação da empresa, reunindo pessoas e equipamentos conforme o planejamento proposto. Esta função também abrange determinar os recursos e atividades necessárias para o alcance dos objetivos da organização, combinar esses recursos e atividades em grupos práticos, designar a responsabilidade de cada empregado responsável e delegar a esses indivíduos a autoridade necessária para realização dessas tarefas. Em ambas – administração privada e pública – contratar pessoas e alocar recursos financeiros para os projetos criados no planejamento são exemplos de atividades de organização.
2.6.3	Direção 
Após definir o planejamento e a organização verifica-se a direção onde se observa o direcionamento e o incentivo dos membros da organização para o alcance dos resultados esperados. Segundo Chiavenato (1994), direção se relaciona diretamente com a maneira pela qual o objetivo ou os objetivos devem ser alcançados com as atividades das pessoas que compõem a organização. 
A função de direção se preocupa com que as operações sejam executadas e os objetivos atingidos. A direção é uma função administrativa que se refere às relações interpessoais dos administradores com seus subordinados. 
“Para que o planejamento e a organização possam ser eficazes, eles precisam ser complementados pela orientação a ser dada às pessoas, através de uma adequada comunicação e habilidade de liderança e de motivação. Constitui uma das mais complexas funções da administração” (CHIAVENATO, 1994, p. 469).
A capacidade de direcionar, conforme ressalta Maximiano (2006a), é importante não apenas em estadistas, fundadores de nações ou dirigentes de religiões, mas também em treinadores de equipes esportivas, comandantes militares, regentes de orquestras, professores e todos os tipos de administradores de organizações. A administração é uma competência intelectual, mas também interpessoal.
A direção está diretamente ligada com o ato de liderar, e para Megginson et al. (1998), a liderança se baseia na capacidade de uma pessoa influenciar outras para agir de forma a atingir metas pessoais e organizacionais.
Na concepção de Maximiano (2006a, p. 277), a liderança é a realização de metas por meio da direção de colaboradores. A pessoa que comanda com sucesso seus colabora- dores para alcançar finalidades específicas é líder. Um grande líder tem essa capacidade dia após dia, ano após ano, em uma grande variedade de situações.
Então liderar se trata da capacidade de conseguir dos empregados que eles façam as coisas que você deseja que eles façam. Portanto, abrange não só a qualidade, o estilo e o poder do líder, mas também suas atividades relacionadas à comunicação, motivação e disciplina. Abordamos a autoridade formal como um dos mecanismos para organizar os recursos necessários à tomada de decisão relativa ao planejamento das empresas. Para integrar as pessoas às atividades, contudo, é preciso mais do que autoridade constituída legalmente pelo cargo; é preciso liderança.
2.6.4	Controle
A funçãoadministrativa de controle está intimamente ligada às outras funções administrativas, sendo que em certos casos torna-se necessário modificar o planejamento, a organização ou a direção para que muitos sistemas de controle possam ser mais eficazes, verifica-se que controlar é estabelecer a harmonia entre todos os atos de uma empresa, é a conferência se tudo ocorre de acordo com o programa adotado.
Conforme relatado por Chiavenato (1994), o controle propicia a mensuração e a avaliação dos resultados da ação empresarial obtida a partir do planejamento, da organização e da direção. É a avaliação dos resultados e consequências das outras funções. 
A essência do controle reside na verificação se a atividade controlada está ou não alcançando os objetivos ou resultados desejados. O controle consiste fundamentalmente em um processo que guia a atividade exercida para um fim previamente determinado. 
Chiavenato (1993, p. 459), sempre considerou que como processo, o controle apresenta fases que merecem uma explicação. E afirma que controlar é a quarta função administrativa relacionada com o monitoramento das atividades, a fim de manter a organização no caminho adequado para alcance dos objetivos e permitir as correções necessárias para atenuar os desvios. Além de afirmar que controlar é uma função administrativa que define padrões de desempenho, monitora-os e compara-os tomando ações corretivas para assegurar os objetivos desejados, pelas pessoas.
3	CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se com esta pesquisa, que é de suma importância que as funções administrativas sejam levadas em consideração no processo empreendedor, além de contribuir com os empreendedores no que tange ao conhecimento e aplicação das funções administrativas planejar, organizar, dirigir e controlar para que o empreendedor possa ter competitividade no mercado e dessa forma enfrentar esse período turbulento pelo qual todos passam que é a pandemia causada pelo Corona vírus. Levando em consideração as funções administrativas e sua importância, vale salientar que ambas desempenham sua relevância individualmente, mas contribuem entre si ao mesmo tempo, como: 
O Planejamento, que é onde o administrador define os planos e determina o que será feito para atingir o objetivo, é onde o empreendedor basicamente vai definir o que é preciso ser feito para que seu empreendimento tenha sucesso. 
 A organização é fundamental, pois é uma das formas que o empreendedor vai organizar a maneira e forma de como vai se atingir as metas de uma empresa. Em outras palavras, a organização é onde uma empresa se organiza para atingir o que se foi planejado. Quanto a direção, é onde se observa o direcionamento e o incentivo dos membros da organização para o alcance dos resultados esperados. A direção é tudo aquilo que pode ser executado para que os objetivos possam ser atingidos. E em relação ao controle, este é ligada as outras funções administrativas, sendo que em certos casos torna-se necessário modificar todos os supracitados acima, para que se tenha um resultado eficaz. 
Portanto essas funções tratam da preparação necessária para que a gestão e operação de uma empresa funcionem de maneira eficaz e organizada, auxiliando assim o empreendedor. Haja vista que o processo empreendedor consiste basicamente em organizar todas as etapas de organização quando se vai criar uma empresa ou negócio. Faz-se pensar que para que se tenha êxito, o empreendedor deve seguir todas as 4 funções administrativas, pois cada uma exerce uma medida que é primordial a ser adotada.
Portanto, em nossa opinião, com o aumento da concorrência, torna-se cada mais necessário o conhecimento e a aplicação correta das quatro funções administrativas explanadas no decorrer dessa pesquisa, uma vez que tais funções possibilitam traçar estratégias para que o empreendedor possa fazer um bom planejamento e controlar se suas ações estão de fato sortindo efeito. 
Mas para que se chegue em um resultado positivo e assertivo, faz-se necessário que seja seguido a sequência das etapas, iniciando pelo planejamento, organização, direção e controle. Visto que, o empreendedor deve ter já como base, uma estrutura do que deve ser feito, desde a criação e do desenvolvimento de um negócio antes mesmo de colocá-lo em prática. Uma vez seguida tal sequência é possível fazer ajustes para que o executado seja o mais aproximável do planejado.
O futuro empreendedor precisa ter em mente tudo que vai precisar ter para abrir sua futura empresa. Nada, jamais, deve ser feito às pressas. Deve se informar sobre toda burocracia e processos administrativos. Para não ter nenhum susto mais à frente. Portanto, podemos afirmar também que a aplicação dessas quatro funções é de fundamental importância, visto que é uma das principais bases para que os empreendedores possam manter-se firmes e competitivos no mercado. Esperamos que a nossa pesquisa, possa contribuir com o negócio de futuros empreendedores e também sirva como fundamentação teórica para acadêmicos que se interessem e realizem outras pesquisas sobre o tema por nós abordado.
REFERÊNCIAS
ALBERS, H. H. Princípios de administração. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos, 1971.
ANDRADE, R. B.;AMBONI,N. Teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Elservier, 2009.
BUSENITZ, l. Teorias e práticas de empreendedorismo. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos, 2014.
CERVO, Amado Luís; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica: para uso dos estudantes universitários.3. ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 4.ed. São Paulo: Makron Books, 1993.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de empresas: uma abordagem contingencial. 3.ed. São Paulo: Makron Books, 1994.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. 7º Ed. - São Paulo: Atlas, 1997.
CHIAVENATO, Idalberto. Dando asas ao espírito empreendedor. 4.ed. São Paulo: Manole, 2012.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 3. Ed. Rio de Janeiro, 2008.
DRUCKER, P. Administração: tarefas, responsabilidades e práticas. São Paulo: Pioneira, 1975.
FAYOL, Henri. Administração industrial e geral. São Paulo: Atlas S/A, 1987.
HOSELITZ, B. F. O início da história da teoria empresarial. Explorações na História Empresarial. 5ed. 1951.
LOEN, R. O. Administração eficaz. Rio de Janeiro: Zahar editores, 1973.
MAXIMIANO, A.C. Administração: edição compacta. São Paulo: Atlas, 2006.
MUNIZ, A, J. Teoria geral da administração: noções básicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
NOTÍCIAS CONCURSOS. Empreendedor e as fases do empreendedorismo. 	Disponível em: <https://noticiasconcursos.com.br/negocio>. Acesso em: 28 de jun. 2022.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, Organização e métodos: uma abordagem gerencial. 19 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
PEREIRA, José Flávio. Gestão empresarial I. Belo Horizonte, SEBRAE/MG 2006.
SCHUMPETER, J. A. Comentários sobre um plano para o estudo do empreendedorismo. RJ. 1991.
STORNER, James A.F. Administração. 5 ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1999.
1

Outros materiais